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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO

EDITORA
CENTRO EDUCACIONAL SEM FRONTEIRAS

R454

Revista mais educação [recurso eletrônico] / [Editora chefe] Fabíola


Larissa Tavares – Vol. 2, n. 5 (jul. 2019) -. São Caetano do Sul:
Editora Centro Educacional Sem Fronteiras, 2019

1014 p.: il. color

Mensal
Modo de acesso: <https://www.revistamaiseducacao.com/sumario-
V2-N5-2019>
ISSN:2595-9611 (on-line)

1.Educação 2. Pedagogia I Tavares, Fabíola Larissa, ed. II. Título

CDU: 37
CDD: 370

Gustavo Moura – Bibliotecário CRB-8/9587

www.revistamaiseducacao.com
E-mail: artigo@revistamaiseducacao.com

Rua Manoel Coelho, nº 600, 3º andar sala 302 – Centro São Caetano do Sul – SP CEP: 09510-111 Tel.: (11) 95075-4417

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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO

EDITORIAL CONSELHO EDITORIAL


Alex Rodolfo Carneiro
As temáticas reunidas nesta edição demostram as inquietações
Fabíola Larissa Tavares
docentes, revelando-nos suas preocupações com a construção de
Fatima Ramalho Lefone
saberes instituídos e instituintes no cotidiano escolar.
Mariana Siqueira Silva
Nesta perspectiva, observamos fortemente a compreensão de
Rodrigo da Silva Gomes
Educação em seu amplo sentido de ensino em suas especificidades e a
Patrícia Regina de Moraes Barillari
multiplicidade didática, metodológica e pedagógica que reveste ser
“Professor”.
EDITORA-CHEFE
Transformar, ressignificar, construir, reconstruir e inovar são
Fabíola Larissa Tavares
termos utilizados ao longo dos textos, e, nos traduzem a marca não
linear das intenções docentes, de suas exceptivas e do sentido e
REVISÃO E NORMALIZAÇÃO
significado coletivo que a Educação é presente em suas trajetórias.
DE TEXTOS
Substituir paradigmas, estanques, emergir diante novas
demandas é transgredir no sentido de conceber a aprendizagem como Fatima Ramalho Lefone
desenvolvimento emancipatório e protagonista que contribui com o Rodrigo da Silva Gomes
alcance da autonomia intelectual dos sujeitos.
PROGRAMAÇÃO VISUAL E
As tessituras apresentadas nesta edição são um convite a
DIAGRAMAÇÃO
valorização dos saberes docentes, tangenciando suas reflexões e suas
práticas, além de possibilitar a ampla divulgação de seus trabalhos com Cíntia Aparecida da Silva Gomes
o respeito e a dignidade que merecem.
PROJETO GRÁFICO
Prof.ª Fatima Ramalho Lefone Mônica Magalnik
Mestre em Educação pela Universidade Metodista de São Paulo – UMESP.
Avaliadora Institucional MEC/ INEP. Licenciatura em Pedagogia. Atuação como COPYRIGTH
Diretora de Escola na Prefeitura Municipal de São Paulo (1990-2015). Atuação
no Ensino Superior. REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
Autora do Livro “Gestão Escolar: Sentido, Significado e Presença”. Editora Centro Educacional Sem
Fronteiras (julho, 2019) - SP

Publicação Mensal e
multidisciplinar vinculada a
Editora Centro Educacional Sem
Fronteiras.

Os artigos assinados são de


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Conselho Editorial

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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO

127 A IMPORTÂNCIA DO PROFESSOR NO INCENTIVO


SUMÁRIO À LEITURA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
Renata Candido Lopes
08 A ARTE DE ENSINAR NO ENSINO SUPERIOR
Juleni de Fátima Rodrigues 141 A IMPORTÂNCIA DO PSICOPEDAGOGO NA
FORMAÇÃO DE PROFESSORES
19 A CONTRIBUIÇÃO DA MUSICALIZAÇÃO NO Ana Paula Baldez Sousa Parise
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
153 A INCLUSÃO DO ALUNO COM DISLEXIA NO
Célia Regina de Almeida CONTEXTO ESCOLAR
Juçara Aparecida Apolinario da Luz Coghi
32 A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOPEDAGOGIA ESCOLAR
Kely Cristina de Lima Reis 175 A INCLUSÃO DOS DEFICIENTES INTELECTUAIS NO
ENSINO REGULAR
40 A CRIANÇA COMO PROTAGONISTA NA Rosemeire Aparecida Furlan
EDUCAÇÃO INFANTIL
Kelly Carvalho Andrade 184 A INFLUÊNCIA DO AMBIENTE ESCOLAR NA
SAÚDE DOS PROFESSORES
Juliana de Campos Vetritti
46 A DISLEXIA E O PROCESSO EDUCACIONAL
Ana Célia dos Anjos Oliveira
203 A INFLUÊNCIA DO FUTSAL NA AGILIDADE E
VELOCIDADE DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO
55 A EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL: REFLEXÕES Yuri Gonçalves Lisita
SOBRE A INTEGRAÇÃO DO CUIDAR E EDUCAR
Janete Oliveira da Silva 210 A LUDICIDADE COMO FERRAMENTA INCLUSIVA
DO ALUNO AUTISTA: A INCLUSÃO DE FATO E DE
67 A IMPORTÂNCIA DA BRINQUEDOTECA E DA DIREITO
ESCOLA NO AMBIENTE HOSPITALAR Márcia Messias da Silva Souza
Denice Santos dos Anjos
221 A MATEMÁTICA E O COTIDIANO: APRENDENDO
COM SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS
77 A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA
ALFABETIZAÇÃO DO ALUNO Alexandre Matias Russo
Valéria Oliveira Braz
232 A MUSICALIZAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO DA
90 A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL NO
CRIANÇA PEQUENA
PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS DO
PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Carla Pereira da Silva
Patricia Fujii de Matos
242 A NEUROPSICOPEDAGOGIA NO PROCESSO DE
ENSINO E APRENDIZAGEM DA CRIANÇA COM
105 A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO
TDAH NA EDUCAÇÃO INFANTIL
INFANTIL
Sirlainy Melo de Freitas Lins
Tieta Geovana Rodrigues Batista

249 A PRÁTICA PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO ATUAL


112 A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DA ARTE PARA
NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
ALUNOS INCLUSIVOS
Maria Ires Brito da Silva
Elaine Cristina Negreiros da Silva

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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO

260 A RELEVÂNCIA DO BRINCAR NA CONSTRUÇÃO 380 AUTORREGULAÇÃO COM A TÉCNICA


DA APRENDIZAGEM NEUROFEEDBACK
Celma Macedo Mariza Aparecida Ribeiro

270 A SUPERVISÃO EDUCACIONAL FRENTE AO IDB 388 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NOS ANOS
COMO ÍNDICE DE AVALIAÇÃO EXTERNA PARA INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
ALUNOS DO 5º ANO DA PRIMEIRA FASE DO Maria José Madeira da Silva Cruz
ENSINO FUNDAMENTAL NAS ESCOLAS
MUNICIPAIS DA CIDADE DE PORTO NACIONAL 398 BREVE ESTUDO SOBRE A PSICOPEDAGOGIA
TOCANTINS
INSTITUCIONAL E O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO
Ilma Pereira Rodrigues FRENTE ÀS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
Hanna Martiniano Almeida
280 A VISÃO INFANTILIZADA SOBRE O ADULTO NA
ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA 405 BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO
Léia Aparecida Vinha Vilhalba INFANTIL
Monica Martins Camargo
291 AÇÃO INTEGRADA: CIÊNCIAS HUMANAS –
GEOGRAFIA E HISTÓRIA NA FORMAÇÃO DE 418 CONSCIÊNCIA AMBIENTAL: REÚSO DO PAPEL EM
PROFESSORES LOCAIS E ALFABETIZADORES NO SALA DE AULA
ESTADO DO TOCANTINS Renata Catarina Silva Tenca
Alessandra Escobar
Aldizia Carneiro de Araujo 428 CONTEXTUALIZANDO A INCLUSÃO X EXCLUSÃO
NA ESCOLA
299 ACESSIBILIDADE À EDUCAÇÃO INCLUSIVA Larissa Carvalho dos Santos de Oliveira
Gisleine Mendonça de Aguiar
438 CONTEXTUALIZANDO DEFICIÊNCIA E A INCLUSÃO
307 ANÁLISE COMPARATIVA DA EVOLUÇÃO DE CRIANÇAS SURDAS NO ENSINO
FUNCIONAL DOCENTE DAS REDES ESTADUAL FUNDAMENTAL I
PAULISTA, MUNICIPAL DE SÃO PAULO E Maria Eliete de Souza Lima
MUNICIPAL DE GUARULHOS
Marcus Vinicius de Melo Oliveira 452 CONTEXTUALIZANDO O BULLYING NA ESCOLA
PÚBLICA
321 ARTE E EDUCAÇÃO Nicole Fernandes Barcelo Barreto
Maximina Aparecida Freitas de Souza
465 CUIDAR E EDUCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
336 ARTE, MEMÓRIA CULTURAL E EXPERIÊNCIA Patricia de Oliveira Jorge
NARRATIVA DO IDOSO
Alex Sandro Tomazini 479 DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)
Michely Felix Silva
348 AS CONTRIBUIÇÕES DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
486 DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES
João Souza Filho DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Raquel Helem Lopes
358 AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NOS
ANOS INICIAIS
500 DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO ENSINO
Francisdalva Barbosa Lima
DE FÍSICA
Ellen Yoshie Sudo Lutif Gunji
370 AS VANTAGENS DO ESPAÇO LÚDICO NA ESCOLA:
CANTOS DE INTERESSE DIVERSIFICADOS
Daniela das Graças da Silva Cabo Avelino

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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO

509 DISLEXIA: POSSIBILIDADES E DESAFIOS PARA 665 HISTÓRIA DA MATEMÁTICA: ENSINO E


PSICOPEDAGOGIA APRENDIZAGEM DE EQUAÇÕES QUADRÁTICAS
Alessandra Fabiana Coimbra Carvalho Latorraca Jeam Clemente da Rocha

519 EDUCAÇÃO AMBIENTAL: COMO TRABALHAR A 673 HORTA ESCOLAR


RECICLAGEM COM ALUNOS A PARTIR DA Vania Imperial
EDUCAÇÃO INFANTIL
Celina Damasceno Oliveira
683 INCLUSÃO: EXIGÊNCIA LEGAL E DIREITO DO
EDUCANDO
535 EDUCAÇÃO INCLUSIVA: PENSAR A DIFERENÇA Elaine Caroline de Freitas
Elaine Pinaffi
692 INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO: O COMPUTADOR
554 EDUCAÇÃO INFANTIL NA ATUALIDADE COMO FERRAMENTA DE ENSINO E
Josilene Bezerra da Silva APRENDIZAGEM
Adilson José Deniz Campos
563 EDUCAÇÃO INFANTIL: PERSPECTIVAS E
AVANÇOS 700 INTERDISCIPLINARIDADE,
Elaine Barbagallo Gomes de Souza TRANSDISCIPLINARIDADE E PENSAMENTO
COMPLEXO
Sandra Regina da Silva Santos
580 EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE
Cibele Borges Ferreira
706 JOGOS E BRINCADEIRAS
Carmelita Oliveira Itacaramby
588 ENSINO DE CIÊNCIAS: POSSIBILIDADES E
DESAFIOS NA INOVAÇÃO DE PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 717 LITERATURA INFANTIL COMO MEDIADORA NO
Marcia Soares de Sousa PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Paula Tatiane Ferreira de Souza
603 ESCOLA: LUGAR PRIVILEGIADO PARA AS ARTES
Aline dos Santos Nunes 726 LIVRO: O GÊNIO DO CRIME, DE JOÃO CARLOS
MARINHO: A PONTE ENTRE A LEITURA E A
ESCRITA DE NOTÍCIAS NO ENSINO
612 ESCOLA INCLUSIVA NO CONTEXTO DO AUTISTA FUNDAMENTAL II
Karina Gomes Alves Cardoso Silvina Fátima Ramos Ribeiro

619 FATORES QUE IMPACTAM NO 734 LÚDICO COMO RECURSO DIDÁTICO NO


DESENVOLVIMENTO FETAL DOS BEBÊS: ANÁLISE PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL
MULTIVARIADA E REGRESSÃO MÚLTIPLA E SOCIAL NA INFÂNCIA
Alex Sandro Pires de Lima Ana Maria Alves Pereira

634 FORMAÇÃO DISCENTE: EDUCAÇÃO FORMAL, 742 MASLOW NA SALA DE AULA: TEORIA DAS
NÃO FORMAL E INFORMAL NECESSIDADES
Karen Alessandra Pereira Delorenzi Eveli Costa de Deus Fernandes

640 GESTÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO DEMOCRÁTICA 751 NEUROEDUCAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES


Aurea da Silva Lira PARA A EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA
Larissa Cordeiro da Silva
652 GESTÃO ESCOLAR, CULTURA E SOCIEDADE
Gisele Aprile Nascimento

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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO

762 O AMBIENTE ALFABETIZADOR E AS PRÁTICAS DE 886 O RESGATE DAS BRINCADEIRAS ANTIGAS E SUAS
LETRAMENTO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM CONTRIBUIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO
E ENSINO INFANTIL
Luciana de Almeida Rodrigues Rizoneide Maria Dias

772 O COORDENADOR PEDAGÓGICO FRENTE AS 896 O TRABALHO DO PSICOPEDAGOGO NA DISLEXIA


INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS NO CONTEXTO Daniele da Silva
ESCOLAR
Eduardo Fidelis de Souza
908 O TRABALHO DO SUPERVISOR ESCOLAR JUNTO
AO CORPO DOCENTE
782 O CORPO E MOVIMENTO COMO EIXO CENTRAL Patrícia Romanelli Guimarães de Carvalho
DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Carla Felix Andrade Setani
921 PEDAGOGIA CRÍTICA : A CONSTRUÇÃO SOCIAL
DO CONHECIMENTO
791 O CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO INFANTIL NA REDE Lilian Dumas Reis
MUNICIPAL SÃO PAULO
Samanta Evelyn de Melo Amarellinho
939 PROCESSO DE APRENDIZAGEM EM INDIVÍDUOS
PORTADORES DA SÍNDROME X FRÁGIL
797 O DESENHO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E SUA Taciane Pereira Quadrado Lopes
CONSTRUÇÃO SOCIAL
Camila Nunes Santos
946 REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO E O PERFIL DAS
LIDERANÇAS ESCOLARES
809 O DIÁLOGO ENTRE ESCOLA E FAMÍLIA Tatiane Jeronymo Mangolim
Fatima Edenilza Aparecido
956 RELAÇÕES INTERPESSOAIS :PERSPECTIVAS NO
825 O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA NAS COTIDIANO ESCOLAR
ESCOLAS DA REDE PÚBLICA DO ESTADO DE Kátia de Cássia Monteiro
ALAGOAS
Mary Hellen Silva de Melo
968 TDAH - TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E
HIPERATIVIDADE: DESAFIOS EM SALA DE AULA
834 O ENSINO DAS ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO Jocilei Santos Barreto
ESPECIAL: POSSIBILIDADES E DESAFIOS NO
ENSINO PARA ALUNOS CEGOS E COM BAIXA
VISÃO 981 TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM
Lusia Lusilene de Oliveira Santos Gisele Patrícia Oliveira

853 O PAPEL DA EDUCAÇÃO NA ALIMENTAÇÃO 999 DESCOBRINDO A SURDOCEGUEIRA: EDUCAÇÃO E


SAUDÁVEL E QUALIDADE DE VIDA COMUNICAÇÃO
Ana Claudia da Silva Liberato Francisca Maria dos Santos Nunes

861 O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO NA INSTITUIÇÃO 1008 ARTE NO COTIDIANO ESCOLAR E SUA


ESCOLAR FRENTE AS DIFICULDADES DE IMPORTÂNCIA NO PROCESSO DE
APRENDIZAGEM APRENDIZAGEM
Michele Zarelli Lucas Jocileide da Silva Navarro

870 PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO


NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Milene Paula da Silva

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FORMAÇÃO DISCENTE: EDUCAÇÃO FORMAL,


NÃO FORMAL E INFORMAL
Karen Alessandra Pereira Delorenzi 1

RESUMO: O presente artigo tem como tema principal a formação discente por meio dos três tipos
de educação Formal, Informal e Não formal, sendo seu objeto de pesquisa a influência desses
tipos de educação na formação acadêmica do aluno, para isso a pesquisa será realizada por
intermediário da análise de textos relacionados ao tema. Atualmente percebe-se, uma demanda
crescente por educação devido à falta de cumprimento das obrigações por parte do Estado,
surgem assim com propostas curriculares alternativas, novas formas de educação que se
apresentam com uma metodologia diferente da oferecida nas instituições de ensino formais. De
acordo com o MEC, a educação formal é aquela que ocorre nos sistemas de ensino tradicionais; a
não formal corresponde às iniciativas organizadas de aprendizagem que acontecem fora dos
sistemas de ensino; enquanto a informal e a incidental são aquelas que ocorrem ao longo da vida.

Palavras-Chave: Discente; Formação; Educação Formal e Informal.

1Professora de Educação Infantil na Rede Municipal de São Paulo.


Graduação: Licenciatura em Pedagogia; Especialização em Psicopedagogia.
E-mail:karen.delorenzi@yahoo.com.br

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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO

INTRODUÇÃO toda troca de saberes se constitui como uma


prática educativa e pode se desenvolver nos
As mudanças advindas do uso das mais variados ambientes sociais.
Tecnologias de Informação e Comunicação, Todos os tipos de educação podem ser
sobretudo da internet, têm colocado novos considerados essenciais para a formação do
desafios à educação formal no que se refere ao indivíduo, desde a educação recebida na escola,
ambiente, ao currículo e a aprendizagem. até aquela feita pela igreja ou pelo vizinho.
A educação é o principal elemento que A partir desta explicação o principal objetivo
auxilia a moldar e transformar e em alguns deste artigo é estudar a atual estrutura da
casos manter a sociedade como está, para que educação, entendendo a contribuição de cada
isso ocorra são necessárias ações e processos uma delas (formal, informal e não formal) na
educativos. construção do conhecimento discente.
recai sobre a Educação uma demanda
diversa: atualização, especialização,
1 A EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA
reciclagem, aperfeiçoamento entre outras e
tais demandas acabam pousando tanto na SOCIAL
educação não-formal, quanto na formal e A educação como prática social difere de
informal (GOHN, 1999, p.62). cultura para cultura e está a serviço das
É preciso compreendê-la como atividade necessidades de um determinado povo.
humana e social, intrinseca-mente ligada a Segundo Gadotti (2005), a educação é um
história das lutas da humanidade para a dos direitos fundamentais para que os seres
superação das capaci-dades biológicas e a humanos tenham acesso ao conjunto de bens e
criação de um mundo social que possa estender serviços disponíveis na sociedade democrática,
a sobre-vivência humana de forma a satisfazer é por isso que a legislação em diversos países
as necessidades universais básicas de comida, contém artigos que garantem a educação.
abrigo, saúde, segurança, de criação e A educação é um direito social, portanto, o
invenção, e de produção. Estado deve oferecer educação de qualidade
Ciência, técnica e tecnologia são processos para que o aluno realmente aprenda e não
extremamente entrelaçados e relacionados. Na apenas oferecer apenas a vaga. Nesse contexto,
educação escolar brasileira costumam, o papel da escola é mostrar à criança e ao jovem
historicamente, ser abordados de forma que ele pode desenvolver todo seu potencial
fragmentada, ora valorizando-se a ciência, ora mediado pelos educadores. Para atender essa
a técnica; talvez agora o eixo da tecnologia demanda a Lei de Diretrizes e Bases, propõe
possa intermediá-los. que “A educação abrange os processos
Para Brandão (2004), a educação não se formativos que se desenvolvem na vida
caracteriza apenas por práticas de ensino familiar, na convivência humana, no trabalho,
institucionalizadas como aquelas existentes nas nas instituições de ensino e pesquisa, nos
escolas, mas considera que a educação abrange movimentos sociais e organizações da
todos os processos de formação dos indivíduos,

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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO

sociedade civil e nas manifestações culturais.” A educação formal ocorre na escola e tem a
(BRASIL, 1996) participação de professores e alunos. Ela possui
A educação tem de estar a serviço do métodos próprios, estabelecendo diferentes
desenvolvimento integral, pessoal e de regras e possui tempo limitado. Além disso,
aprimoramento das capacidades de agir, de torna a formação específica obrigatória para os
pensar e atuar no mundo, assim como auxiliar professores.
na construção da identidade e da autonomia. Percebe-se, portanto, que a educação formal
Para alcançar esse objetivo, surgem três tipos se dá em instituições regulamentadas por leis,
de educação, são elas: a educação formal, não- segue um currículo, possui professor com
formal e informal. formação na área de atuação, é planejada
intencionalmente e visa à aprendizagem
1.1 EDUCAÇÃO FORMAL efetiva, que é avaliada segundo critérios
normativos para que o discente receba
A educação formal tem objetivos claros
certificação e possa continuar os estudos até os
e específicos e é representada principalmente
níveis mais elevados.
pelas universidades e escolas. Ela é formulada a
partir de uma diretriz educacional centralizada
como o currículo, estruturas hierárquicas e 1.2 EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
burocráticas, determinadas em âmbito A educação não formal acontece, devido ao
nacional, com órgãos fiscalizadores dos relacionamento do indivíduo com o ambiente
ministérios da educação. Ghon propõe que a em que vive. Não está relacionada à educação
educação formal acontece em “[..] território ensinada pela família ou escola. Ghanem; Trilla
das escolas, são instituições regulamentadas propõe:
por lei, certificadoras, organizadas segundo um tipo de educação que não provém da
diretrizes nacionais.” (GHON, 2006, p. 26) família, não consiste na influência, tão difusa
A educação formal, institucionalizada possui quanto poderosa, que se dá no relacionamento
conteúdos pré-estabelecidos ensinados por direto do indivíduo com “o mundo”, nem é
professores em ambientes que têm normas e aquela que se recebe do sistema escolar
padrões de comportamento definidos propriamente dito (GHANEM; TRILLA, 2008, p.
previamente. Ghon salienta ainda que: 16).
entre outros objetivos destacam-se os Em decorrência aos fatores sociais,
relativos ao ensino e aprendizagem de econômicos e tecnológicos, como: o aumento
conteúdos historicamente sistematizados, da demanda da educação, pois setores
normatizados por leis, dentre os quais tradicionalmente excluídos, como os adultos,
destacam-se o de formar o indivíduo como um os idosos, as mulheres e as minorias étnicas,
cidadão ativo, desenvolver habilidades e passam a fazer parte do quadro de alunos,
competências várias, desenvolver a fazendo com que a educação não formal se
criatividade, percepção, motricidade etc. expanda.
(GHON, 2006, p. 26).

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Ghon ressalta a importância do trabalho das são transmitidos por meio da prática pautados
ONGs no que diz respeito ao trabalho em experiências passadas e repletas de emoção
educativo: e sentimentos. Ghon(2006), propõe que:
Preconiza-se o trabalho das ONGs no âmbito a educação informal tem seus espaços
educativo comunitário e intrafamiliar, na área educativos demarcados por referências de
da educação fundamental junto a nacionalidade, localidade, idade, sexo, religião,
comunidades, assim como programas de etnia etc. A casa onde se mora, a rua, o bairro,
educação para o trabalho, principalmente em o condomínio, o clube que se frequenta, a igreja
entidades que promovem programas sobre ou o local de culto a que se vincula sua crença
tecnologias apropriadas, autogestão, formas religiosa, o local onde se nasceu, etc. (GHON,
alternativas para a exploração correta dos 2006, p. 29).
recursos naturais do meio ambiente, de modo O caráter não intencional e não
a preservá-lo da devastação. Destaca-se a institucionalizado da educação informal não
importância das ONGs como agências que diminui a importância de sua influência no meio
possuem Know-how em metodologias, social, pois está associado aos hábitos e
estratégias e programas de ação, tendo se capacidades que o homem tem de pensar e agir
constituído ao longo das últimas décadas como sobre esse meio.
estimuladoras do trabalho voluntário e de Ghanem e Trilla salientam que estamos
revalorização das culturas locais, de forma a diante da educação informal quando:
resgatar o conhecimento existente entre o processo educacional ocorre
comunidades atendidas e não ignorá-lo (GOHN, indiferenciada e subordinadamente a outros
2008, p. 94). processos sociais, quando aquele está
Percebe-se, portanto, que por meio da indissociavelmente mesclado a outras
educação não formal, os indivíduos se tornam realidades culturais, quando não emerge como
cidadãos do mundo e vão o construindo, pois é algo diferente e predominante no curso geral
aprendida no cotidiano, com o outros, por meio da ação em que o processo se verifica, quando
da experiência e em espaços de ação coletivos é imanente a outros propósitos, quando carece
fora da escola, um processo educativo, que de um contorno nítido, quando se dá de
surge como resultado dos interesses e maneira difusa (GHANEM; TRILLA, 2008, p. 37).
necessidades do grupo. Percebe-se, portanto, que a educação
informal é aquela aprendida em diferentes
1.3 EDUCAÇÃO INFORMAL centros sociais durante o processo de
socialização produzidas nas relações entre
A educação informal tem por finalidade
famílias ou conhecidos. Nela vêm embutidos
socializar o indivíduo, determinar o
valores, regras e normas de uma determinada
comportamento e desenvolver hábitos e
atitudes de acordo com o grupo social que cultura. Nesse caso, os professores são os
pertence desde o nascimento. Possui como membros da família em geral, os amigos do
características a não organização, a não clube, da escola, da igreja.
sistematização dos conhecimentos, pois estes

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O aluno constrói conceitos e símbolos de maneira cooperativa e solidaria fora e dentro da
sala de aula, porém dentro desse espaço a construção ocorre de maneira proposital e organizada.
Desde um simples jogo de tabuleiro, pequenas situações cotidianas ou até enfrentar os desafios
de um negócio próprio, toda experiência agregada se torna repertório para a construção da
aprendizagem e futuras vivências.

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REFERÊNCIAS
BRANDÃO, Carlos da Fonseca. Estrutura e funcionamento do ensino. São Paulo: Avercamp,
2004.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 2007.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de diretrizes e bases da Educação.

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 1998.

GADOTTI, Moacir. A questão da educação formal/não formal. Institut International Des Droits
de L’Enfant (Ide) Droit à l’éducation: solution à tous les problèmes ou problème sans solution?
Sion (Suisse), 2005.

GHANEM, Elie; TRILLA, Jaume. Educação formal e não formal. São Paulo: Summus Editorial,
2008.

GOHN, Maria da Glória. Educação não formal, participação da sociedade civil e estruturas
colegiadas nas escolas. Ensaio: avaliação de políticas públicas. Educ., Rio de Janeiro, v.14,
n.50, p. 27-38, jan./mar. 2006.

GOHN, Maria da Glória. Educação não formal e cultura política. São Paulo: Cortez, 2008.

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