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CENTRO EDUCACIONAL SEM FRONTEIRAS
R454
Mensal
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V2-N5-2019>
ISSN:2595-9611 (on-line)
CDU: 37
CDD: 370
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E-mail: artigo@revistamaiseducacao.com
Rua Manoel Coelho, nº 600, 3º andar sala 302 – Centro São Caetano do Sul – SP CEP: 09510-111 Tel.: (11) 95075-4417
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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
Publicação Mensal e
multidisciplinar vinculada a
Editora Centro Educacional Sem
Fronteiras.
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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
270 A SUPERVISÃO EDUCACIONAL FRENTE AO IDB 388 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NOS ANOS
COMO ÍNDICE DE AVALIAÇÃO EXTERNA PARA INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
ALUNOS DO 5º ANO DA PRIMEIRA FASE DO Maria José Madeira da Silva Cruz
ENSINO FUNDAMENTAL NAS ESCOLAS
MUNICIPAIS DA CIDADE DE PORTO NACIONAL 398 BREVE ESTUDO SOBRE A PSICOPEDAGOGIA
TOCANTINS
INSTITUCIONAL E O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO
Ilma Pereira Rodrigues FRENTE ÀS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
Hanna Martiniano Almeida
280 A VISÃO INFANTILIZADA SOBRE O ADULTO NA
ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA 405 BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO
Léia Aparecida Vinha Vilhalba INFANTIL
Monica Martins Camargo
291 AÇÃO INTEGRADA: CIÊNCIAS HUMANAS –
GEOGRAFIA E HISTÓRIA NA FORMAÇÃO DE 418 CONSCIÊNCIA AMBIENTAL: REÚSO DO PAPEL EM
PROFESSORES LOCAIS E ALFABETIZADORES NO SALA DE AULA
ESTADO DO TOCANTINS Renata Catarina Silva Tenca
Alessandra Escobar
Aldizia Carneiro de Araujo 428 CONTEXTUALIZANDO A INCLUSÃO X EXCLUSÃO
NA ESCOLA
299 ACESSIBILIDADE À EDUCAÇÃO INCLUSIVA Larissa Carvalho dos Santos de Oliveira
Gisleine Mendonça de Aguiar
438 CONTEXTUALIZANDO DEFICIÊNCIA E A INCLUSÃO
307 ANÁLISE COMPARATIVA DA EVOLUÇÃO DE CRIANÇAS SURDAS NO ENSINO
FUNCIONAL DOCENTE DAS REDES ESTADUAL FUNDAMENTAL I
PAULISTA, MUNICIPAL DE SÃO PAULO E Maria Eliete de Souza Lima
MUNICIPAL DE GUARULHOS
Marcus Vinicius de Melo Oliveira 452 CONTEXTUALIZANDO O BULLYING NA ESCOLA
PÚBLICA
321 ARTE E EDUCAÇÃO Nicole Fernandes Barcelo Barreto
Maximina Aparecida Freitas de Souza
465 CUIDAR E EDUCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
336 ARTE, MEMÓRIA CULTURAL E EXPERIÊNCIA Patricia de Oliveira Jorge
NARRATIVA DO IDOSO
Alex Sandro Tomazini 479 DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)
Michely Felix Silva
348 AS CONTRIBUIÇÕES DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
486 DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES
João Souza Filho DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Raquel Helem Lopes
358 AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NOS
ANOS INICIAIS
500 DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO ENSINO
Francisdalva Barbosa Lima
DE FÍSICA
Ellen Yoshie Sudo Lutif Gunji
370 AS VANTAGENS DO ESPAÇO LÚDICO NA ESCOLA:
CANTOS DE INTERESSE DIVERSIFICADOS
Daniela das Graças da Silva Cabo Avelino
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634 FORMAÇÃO DISCENTE: EDUCAÇÃO FORMAL, 742 MASLOW NA SALA DE AULA: TEORIA DAS
NÃO FORMAL E INFORMAL NECESSIDADES
Karen Alessandra Pereira Delorenzi Eveli Costa de Deus Fernandes
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762 O AMBIENTE ALFABETIZADOR E AS PRÁTICAS DE 886 O RESGATE DAS BRINCADEIRAS ANTIGAS E SUAS
LETRAMENTO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM CONTRIBUIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO
E ENSINO INFANTIL
Luciana de Almeida Rodrigues Rizoneide Maria Dias
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RESUMO: O presente artigo tem como tema principal a formação discente por meio dos três tipos
de educação Formal, Informal e Não formal, sendo seu objeto de pesquisa a influência desses
tipos de educação na formação acadêmica do aluno, para isso a pesquisa será realizada por
intermediário da análise de textos relacionados ao tema. Atualmente percebe-se, uma demanda
crescente por educação devido à falta de cumprimento das obrigações por parte do Estado,
surgem assim com propostas curriculares alternativas, novas formas de educação que se
apresentam com uma metodologia diferente da oferecida nas instituições de ensino formais. De
acordo com o MEC, a educação formal é aquela que ocorre nos sistemas de ensino tradicionais; a
não formal corresponde às iniciativas organizadas de aprendizagem que acontecem fora dos
sistemas de ensino; enquanto a informal e a incidental são aquelas que ocorrem ao longo da vida.
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sociedade civil e nas manifestações culturais.” A educação formal ocorre na escola e tem a
(BRASIL, 1996) participação de professores e alunos. Ela possui
A educação tem de estar a serviço do métodos próprios, estabelecendo diferentes
desenvolvimento integral, pessoal e de regras e possui tempo limitado. Além disso,
aprimoramento das capacidades de agir, de torna a formação específica obrigatória para os
pensar e atuar no mundo, assim como auxiliar professores.
na construção da identidade e da autonomia. Percebe-se, portanto, que a educação formal
Para alcançar esse objetivo, surgem três tipos se dá em instituições regulamentadas por leis,
de educação, são elas: a educação formal, não- segue um currículo, possui professor com
formal e informal. formação na área de atuação, é planejada
intencionalmente e visa à aprendizagem
1.1 EDUCAÇÃO FORMAL efetiva, que é avaliada segundo critérios
normativos para que o discente receba
A educação formal tem objetivos claros
certificação e possa continuar os estudos até os
e específicos e é representada principalmente
níveis mais elevados.
pelas universidades e escolas. Ela é formulada a
partir de uma diretriz educacional centralizada
como o currículo, estruturas hierárquicas e 1.2 EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
burocráticas, determinadas em âmbito A educação não formal acontece, devido ao
nacional, com órgãos fiscalizadores dos relacionamento do indivíduo com o ambiente
ministérios da educação. Ghon propõe que a em que vive. Não está relacionada à educação
educação formal acontece em “[..] território ensinada pela família ou escola. Ghanem; Trilla
das escolas, são instituições regulamentadas propõe:
por lei, certificadoras, organizadas segundo um tipo de educação que não provém da
diretrizes nacionais.” (GHON, 2006, p. 26) família, não consiste na influência, tão difusa
A educação formal, institucionalizada possui quanto poderosa, que se dá no relacionamento
conteúdos pré-estabelecidos ensinados por direto do indivíduo com “o mundo”, nem é
professores em ambientes que têm normas e aquela que se recebe do sistema escolar
padrões de comportamento definidos propriamente dito (GHANEM; TRILLA, 2008, p.
previamente. Ghon salienta ainda que: 16).
entre outros objetivos destacam-se os Em decorrência aos fatores sociais,
relativos ao ensino e aprendizagem de econômicos e tecnológicos, como: o aumento
conteúdos historicamente sistematizados, da demanda da educação, pois setores
normatizados por leis, dentre os quais tradicionalmente excluídos, como os adultos,
destacam-se o de formar o indivíduo como um os idosos, as mulheres e as minorias étnicas,
cidadão ativo, desenvolver habilidades e passam a fazer parte do quadro de alunos,
competências várias, desenvolver a fazendo com que a educação não formal se
criatividade, percepção, motricidade etc. expanda.
(GHON, 2006, p. 26).
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Ghon ressalta a importância do trabalho das são transmitidos por meio da prática pautados
ONGs no que diz respeito ao trabalho em experiências passadas e repletas de emoção
educativo: e sentimentos. Ghon(2006), propõe que:
Preconiza-se o trabalho das ONGs no âmbito a educação informal tem seus espaços
educativo comunitário e intrafamiliar, na área educativos demarcados por referências de
da educação fundamental junto a nacionalidade, localidade, idade, sexo, religião,
comunidades, assim como programas de etnia etc. A casa onde se mora, a rua, o bairro,
educação para o trabalho, principalmente em o condomínio, o clube que se frequenta, a igreja
entidades que promovem programas sobre ou o local de culto a que se vincula sua crença
tecnologias apropriadas, autogestão, formas religiosa, o local onde se nasceu, etc. (GHON,
alternativas para a exploração correta dos 2006, p. 29).
recursos naturais do meio ambiente, de modo O caráter não intencional e não
a preservá-lo da devastação. Destaca-se a institucionalizado da educação informal não
importância das ONGs como agências que diminui a importância de sua influência no meio
possuem Know-how em metodologias, social, pois está associado aos hábitos e
estratégias e programas de ação, tendo se capacidades que o homem tem de pensar e agir
constituído ao longo das últimas décadas como sobre esse meio.
estimuladoras do trabalho voluntário e de Ghanem e Trilla salientam que estamos
revalorização das culturas locais, de forma a diante da educação informal quando:
resgatar o conhecimento existente entre o processo educacional ocorre
comunidades atendidas e não ignorá-lo (GOHN, indiferenciada e subordinadamente a outros
2008, p. 94). processos sociais, quando aquele está
Percebe-se, portanto, que por meio da indissociavelmente mesclado a outras
educação não formal, os indivíduos se tornam realidades culturais, quando não emerge como
cidadãos do mundo e vão o construindo, pois é algo diferente e predominante no curso geral
aprendida no cotidiano, com o outros, por meio da ação em que o processo se verifica, quando
da experiência e em espaços de ação coletivos é imanente a outros propósitos, quando carece
fora da escola, um processo educativo, que de um contorno nítido, quando se dá de
surge como resultado dos interesses e maneira difusa (GHANEM; TRILLA, 2008, p. 37).
necessidades do grupo. Percebe-se, portanto, que a educação
informal é aquela aprendida em diferentes
1.3 EDUCAÇÃO INFORMAL centros sociais durante o processo de
socialização produzidas nas relações entre
A educação informal tem por finalidade
famílias ou conhecidos. Nela vêm embutidos
socializar o indivíduo, determinar o
valores, regras e normas de uma determinada
comportamento e desenvolver hábitos e
atitudes de acordo com o grupo social que cultura. Nesse caso, os professores são os
pertence desde o nascimento. Possui como membros da família em geral, os amigos do
características a não organização, a não clube, da escola, da igreja.
sistematização dos conhecimentos, pois estes
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O aluno constrói conceitos e símbolos de maneira cooperativa e solidaria fora e dentro da
sala de aula, porém dentro desse espaço a construção ocorre de maneira proposital e organizada.
Desde um simples jogo de tabuleiro, pequenas situações cotidianas ou até enfrentar os desafios
de um negócio próprio, toda experiência agregada se torna repertório para a construção da
aprendizagem e futuras vivências.
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REFERÊNCIAS
BRANDÃO, Carlos da Fonseca. Estrutura e funcionamento do ensino. São Paulo: Avercamp,
2004.
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 1998.
GADOTTI, Moacir. A questão da educação formal/não formal. Institut International Des Droits
de L’Enfant (Ide) Droit à l’éducation: solution à tous les problèmes ou problème sans solution?
Sion (Suisse), 2005.
GHANEM, Elie; TRILLA, Jaume. Educação formal e não formal. São Paulo: Summus Editorial,
2008.
GOHN, Maria da Glória. Educação não formal, participação da sociedade civil e estruturas
colegiadas nas escolas. Ensaio: avaliação de políticas públicas. Educ., Rio de Janeiro, v.14,
n.50, p. 27-38, jan./mar. 2006.
GOHN, Maria da Glória. Educação não formal e cultura política. São Paulo: Cortez, 2008.
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