Do ponto de vista genético, a evolução é “qualquer alteração das frequências alélicas
da população, visando torná-la mais adaptada”. No caso da evolução das plantas, estas foram modificadas de modo a tornarem-se mais adaptadas para o Homem, sendo os principais fatores genéticos envolvidos no processo de evolução das plantas a mutação, a hibridação interespecífica, a poliploidia e a seleção artificial.
É importante salientar que a chamada revolução verde permitiu aumentar de forma
muito significativa a produção alimentar a nível mundial, levando a uma diminuição de preços, o que permitiu o acesso generalizado aos alimentos. No entanto, existem outros problemas derivados deste aumento de produção, tais como a diminuição da diversidade genética, a erosão dos solos, a salinização, bem como o uso de fertilizantes químicos e pesticidas.
Para minimizar estes efeitos foram introduzidos os procedimentos in vitro, iniciando-
se assim a micropropagação. Para tal é necessário um explante, um pedaço da planta que se pretende propagar onde existem células dos meristemas vegetais. A partir do explante é possível obter o crescimento de uma nova planta. Deste modo, o explante, Figura 3, deve ser desinfetado de modo a evitar contaminações bacterianas ou fúngicas. De seguida, este deve ser colocado num meio estéril e rico em substâncias que garantam o seu desenvolvimento, nomeadamente, a sacarose, os sais minerais e as hormonas vegetais.