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ARQUIDIOCESE DE LUANDA

SEMINÁRIO ARQUIEPISCOPAL DO SAGRADO


CORAÇÃO DE JESUS
CURSO SUPERIOR DE FILOSOFIA

O UBUNTUÍSMO

CONGREGAÇÃO: PSDP

TURMA: ÚNICA O DOCENTE

I ANO DE FILOSOFIA ___________________

Msc. KIAVANDA FÉLIX

LUANDA//JANEIRO//2024
MEMBROS DO GRUPO

1. ADÃO FARIA
2. ANTERO BULICA
3. ANTÓNIO KALUNDUNGU
4. AURÉLIO NDUMBALA
5. BENEDITO NGULI
6. DOMINGOS CHICO
7. FLORIANO VIEGAS
8. JORGE BUMBA
9. JORGE HUAMBO
10.JORGE PIEDADE
11. JOSÉ QUINTINO
12.OSVALDO MUFIA
13.PEDRO SOQUETE
14.RAÚL ZACARIAS
15.VENÂNCIO MARICANO
16.ZACARIAS DOMINGOS
Índice
AGRADECIMENTO .................................................................................... 4

DEDICATÓRIA ........................................................................................... 5

PENSAMENTO ............................................................................................ 6

INTRODUÇÃO ............................................................................................ 7

Ubuntuismo ................................................................................................... 8
Apectos Religioso ...................................................................................................... 8
Aspecto Político ........................................................................................................ 8
UBUNTU: ÉTICA VIRADA A VIDA SOCIAL .................................................................. 9
Aspecto económico .................................................................................................. 9
CONCLUSÃO .............................................................................................. 9
AGRADECIMENTO
Agradecemos primeiramente a Deus pelo dom da vocação;

Aos nossos pais que apoiam a nossa formação académica;

Ao nosso digníssimo professor Mestre Kiavanda Félix, que nos acompanha neste
estudo filosófico, mormente Filosofia Africana;

Aos nossos referentes da Casa de Formação que nos acompanham incansavelmente


neste percurso;

Á direcção de estudo do seminário.

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DEDICATÓRIA
À Direcção do Seminário Arquidiocesano de Luanda;

Ao Magnifico Professor MESTRE KIAVANDA FÉLIX

Aos caros colegas da Academia de Filosofia;

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PENSAMENTO

Filosofar é desengatar-se de estruturas pré-estabelecidas


``Pe. FLAVIANO BENGUELA, MS´´

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INTRODUÇÃO
Falar de ubuntu é falar de relação, generosidade e solidariedade. O facto é que
todos precisam estar em harmonia, o Ser humano, o Divino e a natureza então
vive-se uma certa irmandade. É a relação do eu consigo mesmo, do eu com o
outro, do eu com a natureza, e do eu com o absolutamente Outro (Deus) que
é o elemento chave da ética bantu, pois a felicidade de um depende da
felicidade do outro, tendo a certeza que um só estará bem se os outros, se a
natureza e se o absolutamente Outro estão bem e felizes.

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Ubuntuismo
Ubuntu é uma noção existente na lingua Zulu e xhoza- linguas bantu do grupo
ngúni, falada pelos povos da África Subsariana. Na África do Sul, a noção de
ubuntu ligou-se também à história da luta contra o apartheid e inspirou Nelson
Mandela na promoção de uma política de reconciliação nacional. Muitos anos
antes, quando Mandela criou a liga da juventude da ANC, em 1944 a noção já
estava presente na filosofia de John Mbiti e no manisfesto do movimento: “ao
contrário do homem branco o africano quer o universo como um todo
orgânico que tende a harmonia e no qual as partes individuais existem somente
como aspectos da unidade universal”.

Ubuntu é a raiz da filosofia africana. A existência do africano no universo é


inseparavelmente encarada sobre ubuntu. Semelhantemente, a árvore do
conhecimento africano deriva de ubuntu com o qual é conectado
indivisivelmente. Ubuntu é então como uma fonte fluindo ontologia e
epistemologia africana. Se estas últimas forem as bases da filosofia africana,
então, a filosofia africana pode ser estabelecida em e através de ubuntu.

Apectos Religioso
Louw (1998) sugere que o conceito do ubuntu define um indivíduo em termos
de seus relacionamentos com os outros, e enfatiza a importância como um
conceito religioso acentado na máxima Zulu umuntu ngumuntu ngabantu (uma
pessoa é uma através de outras pessoas), que aparentemente parece não ter
conotação religiosa à sociedade ocidental. No contexto africano, isso sugere
que o individuo se caracteriza pela humanidade com seus semelhantes e através
da veneração aos seus ancestrais. Assim, aqueles que compartilham do princípio
do ubuntu no decorrer de suas vidas continuarão em união com os vivos após
a sua morte.

Aspecto Político
Ubuntu é visto como um dos princípios fundamentais da nova República da
África do Sul e está intimamente ligado à ideia de renascença africana. No
Zimbabwe, ubuntu tem sido usado como forma de resistência à opressão
existente no país. Na esfera politica o conceito de ubuntu é utilizado para
enfatizar a necessidade da união e do concenso nas tomadas de decisões,
assumindo-se uma ética humanista.

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UBUNTU: ÉTICA VIRADA A VIDA SOCIAL
Pe. Raúl Altuna considera a essencia da moral bantu como sendo uma moral da
sociedade e do comportamento, razão pela qual pode ser denominada como
uma ética dinâmica e coletiva porque a ética africana define o que um
individuo é para a comunidade e não somente pelo que faz. Uma das essências
da ética africana especialmente da ética africana bantu, que permeia o território
da áfrica do sul, resumi-se na frase: “eu só existo porque nós existimos”.

Aspecto económico
Ubuntuismo no sentido económico é um conceito que se baseia na filosofia
africana do ubuntu, que preza pelo bem estar colectivo, solidariedade e
compartilhamento. No contexto económico, isso pode se refletir em práticas de
coopeeração, responsabilidade social e distribuição equitativa de recursos. O
ubuntuismo económico valoriza a interdependência e a importância de cuidar
do próximo, buscando assim promover um desenvolvimento mais inclusivo e
sustentável.

CONCLUSÃO
Depois de escalpelar o tema sobre o ubuntu, concluímos que o ubuntuismo
inspira além dfas fronteiras africanas indica uam forma de tratar o semelhante
como melhor caminho para a humanidade. A existência do africano no
universo inseparavelmente encarado sobre ubuntu. Este conceito pode ser
discutido como referencial afrocêntrico e como potencialidade na educação das
relações ético-raciais. Também é interessante explorar como essa filosofia pode
nos ajudar nos desafios actuais.

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