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INTRODUÇÃO
A presente pesquisa, intitulada "Visão Ecolinguística das Práticas Avaliativas
Inclusivas nos Anos Iniciais: Desafios e Possibilidades para uma Educação
Equitativa," visa compreender a complexa interação entre linguagem, ambiente
e inclusão no contexto educacional. O objetivo central é analisar de que forma
esses elementos se entrelaçam e impactam a equidade no processo de ensino-
aprendizagem.
A base teórica desta investigação fundamenta-se em autores como Couto
(2009; 2016), Fiorin (2013), Soares (2016), Demo, Hoffmann, Hadji, Luckesi,
além da legislação brasileira. O embasamento teórico abrange a ecolinguística,
a evolução da concepção de linguagem ao longo da história e as perspectivas
contemporâneas sobre avaliação, inclusão e equidade.
A ecolinguística, como perspectiva inovadora, redefine a linguagem como
componente integral de ecossistemas mais amplos. Destaca-se a visão
interdisciplinar que incorpora elementos naturais, sociais e mentais em seu
conceito abrangente de ecossistema linguístico (Couto, 2009). Essa
abordagem transcende as fronteiras tradicionais da linguística, considerando a
linguagem como intrinsecamente ligada ao meio ambiente e à sociedade.
O objetivo principal desta pesquisa é compreender como a visão ecolinguística
pode informar e aprimorar práticas avaliativas inclusivas nos anos iniciais do
Ensino Fundamental, buscando contribuir para uma educação mais equitativa e
consciente. A relevância desta investigação reside na necessidade de
aprofundar a compreensão sobre a interação dinâmica entre linguagem,
ambiente escolar e inclusão. Em um cenário educacional diversificado, a visão
ecolinguística pode oferecer insights valiosos para aprimorar as práticas
pedagógicas, garantindo que sejam sensíveis à diversidade linguística,
ambiental e cultural dos estudantes.
A metodologia adotada abrange revisão bibliográfica, análise documental,
observação não participante, criação de grupos focais e análise qualitativa de
dados. Essa abordagem metodológica visa proporcionar uma compreensão
holística das práticas avaliativas inclusivas nos anos iniciais, ancorada em uma
fundamentação teórica sólida.
Ao final desta pesquisa, espera-se contribuir para o campo da educação ao
oferecer uma perspectiva ecolinguística que enriqueça as práticas avaliativas
nos anos iniciais. A compreensão aprofundada dessas interações pode orientar
educadores, gestores e formuladores de políticas na promoção de uma
educação mais equitativa e inclusiva.