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GERAÇÃO DE MÍDIAS E

URNAS ELETRÔNICAS

EJESC | 2020

antes de imprimir
pense na natureza
SOBRE O CURSO

Modalidade A distância.

Pré-requisitos Leitura das Resoluções TSE 23.602/2019, 23.603/2019 e 23.611/2019.

Desenvolver noções básicas sobre as mídias utilizadas nas Eleições


2020, bem como as etapas e procedimentos que envolvem sua
geração, além de analisar o conjunto de atividades com a urna
Objetivos
eletrônica, apresentando as etapas críticas na sua utilização,
possibilitando a ambientação dos novos servidores e oferecendo aos
veteranos a oportunidade de revisar o assunto.

A geração de mídias
As urnas eletrônicas
Conteúdo
As contingências
Segurança e Auditorias

Público-alvo Servidores e colaboradores da Justiça Eleitoral de Santa Catarina.

Carga Horária 25h

Fórum de Notícias: usado exclusivamente pela equipe de tutores.


Nele estarão todos os comunicados importantes sobre a instrução e os
temas a ela relacionados.
Interação/
Fórum de Dúvidas: para debater e solucionar dúvidas sobre o
comunicação
conteúdo.
Mural interativo: usado por todos os participantes do curso para
troca de ideias e confraternização entre colegas.

Siga a sequência em que os conteúdos são apresentados.


Acesse o curso diariamente.
Recomendações Participe dos fóruns.
ao aluno Leia todo o conteúdo do curso.
Entre em contato com os tutores em caso de dúvida.
Realize a avaliação do curso após concluir todas as aulas.

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Os seguintes ícones serão utilizados ao longo do curso e sempre
mostrarão:

Outras informações sobre o assunto, como material


complementar e recursos audiovisuais.

Recursos Visuais
Informações complementares às apresentadas no texto .

Informação importante!

Orientação do conteudista.

Avaliação de aprendizagem: será realizada através da média das


notas das avaliações parciais disponíveis ao longo do curso.
Avaliação de reação: ao final do curso, os participantes deverão
Avaliação
preencher o formulário Breve de avaliação do evento que será usado
como subsídio pela Escola Judiciária Eleitoral para identificar o nível de
satisfação em relação ao conteúdo e aos objetos de aprendizagem.

Serão fornecidos pela Escola Judiciária Eleitoral do TRESC aos alunos


que obtiverem aproveitamento igual ou superior a 70% na soma das
Certificação
avaliações parciais da aprendizagem e acessarem 75% dos conteúdos
do curso.

Seção de Voto Informatizado - Coordenadoria de Eleições

Produção de João Sebastião de Andrade


Conteúdo Milton Baís Barboza Júnior
Nei Perin

Assistência de Educação a Distância - EJESC


Design
Instrucional e Cláudia Regina Damasceno Luciano
Gráfico Juliana Tavares Martins

Referências

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

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BRASIL. Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997 e alterações. Estabelece normas para as
eleições.

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Resolução nº 23.602, de 12 de dezembro de 2019. Dispõe


sobre os modelos de lacres para urnas, etiquetas de segurança e envelopes com lacres de
segurança e seu uso nas Eleições 2020.

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Resolução nº 23.611, de 19 de dezembro de 2019. Dispõe


sobre os atos gerais do processo eleitoral para as Eleições 2020.

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Resolução nº 23.603, de 12 de dezembro de 2019. Dispõe


sobre a os procedimentos de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação.

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INTRODUÇÃO

A geração de mídias para as Eleições 2020 está disciplinada nos artigos 61 a 65, e 75 da Resolução
TSE nº. 23.611/2019, que dispõe sobre os atos gerais do processo eleitoral.

As mídias utilizadas nas urnas e na totalização das eleições são geradas pelo sistema Gerenciador
de Dados, Aplicativos e Interface da Urna Eletrônica (GEDAI-UE), que também é responsável por
receber e transmitir as correspondências.

A geração de mídias é um procedimento que requer audiência pública, para a qual serão
convocados - por edital publicado no Diário da Justiça Eletrônico - os partidos e coligações, o
Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil.

Neste curso, aprenderemos sobre o processo de


geração de mídias. Vamos começar?

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A GERAÇÃO DE MÍDIAS E OS SISTEMAS ELEITORAIS

A partir das Eleições 2012, os sistemas eleitorais passaram a ser configuráveis para qualquer tipo de
eleição, seja ela Geral ou Municipal, ordinária ou suplementar ou ainda, consulta popular.

Para entender melhor como funciona este novo modelo, precisamos entender alguns conceitos-
chave. São eles:

O PROCESSO ELEITORAL, A ELEIÇÃO E O PLEITO

Processo eleitoral: é o conjunto de uma ou mais


eleições, que poderão ser realizadas em uma ou duas
datas.

Eleição: é o evento onde um conjunto de eleitores


elegerá candidatos a um ou mais cargos; ou no caso
de consultas populares, escolherá uma entre diversas
proposições.

Pleito: é uma data de votação que está


necessariamente vinculada a uma eleição.

Vamos deixar mais claros estes conceitos, analisando a figura abaixo?

Ela mostra o Processo Eleitoral 2020 e um hipotético Processo Eleitoral 2022, com um plebiscito
além da Eleição Geral. Observe que uma eleição é composta por um ou mais pleitos, todos eles
pertencentes a um mesmo processo eleitoral. Cada urna eletrônica recebe a carga de somente um
processo eleitoral, embora possa haver uma ou mais eleições vinculadas a ele.

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E VOCÊ SABE COMO É CRIADO O PROCESSO ELEITORAL?

O sistema que cria o Processo Eleitoral é o Configurador de Eleições (CFE).

Veja no infográfico abaixo como o processo ocorre:

Até 2018, o CFE criava o processo eleitoral e notificava


os sistemas ELO, ODIN e Totalização.

A partir deste ano, o CFE passou a notificar o sistema


SIMON, o qual processará e validará todos os pacotes
antes dos demais sistemas.

SISTEMA SIMON (NOVIDADE)

O SIMON (Sistema de Monitoramento de Integrações Eleitorais) é um sistema que consome as


notificações e processa os arquivos trocados entre os Sistemas Eleitorais com o objetivo de
monitorar as integrações, conforme esclarece o Manual Básico Monitor de Importações - SIMON -
SEINT/CSELE/STI/TSE.

O sistema acompanha e valida as informações geradas para indicar, de forma antecipada, possíveis
problemas durante as eleições.

AS NOTIFICAÇÕES ENVOLVENDO O GEDAI-UE

A troca de informações entre os sistemas é feita através de pacotes de dados. Sempre que um
pacote é enviado de um sistema para outro, é gerada uma notificação. Da mesma forma, quando
um sistema recebe um pacote, também é gerada notificação.

As notificações existem para garantir que os dados destinados a cada sistema sejam efetivamente
recebidos e são quase sempre automáticas. A opção "Notificar pacotes importados" do menu
"Importar e atualizar" do GEDAI-UE, por exemplo, existe apenas para corrigir eventual falha de
notificação automática.

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BANCO DE DADOS DAS ELEIÇÕES

O banco de dados das eleições centraliza as informações que serão importadas para o GEDAI e
para o SISTOT:

INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS ELEITORAIS

Entenda a integração entre os sistemas na imagem abaixo (passe o mouse por cima para visualizar
em tamanho maior).

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AS FASES DOS SISTEMAS ELEITORAIS

Os sistemas eleitorais e os aplicativos das urnas podem ser executados em 3 fases distintas:

oficial

simulado

treinamento

OFICIAL

O funcionamento efetivo dos sistemas eleitorais, com dados reais, ocorre na fase "Oficial". A
oficialização dos sistemas demanda senhas que são disponibilizadas pelo TSE ao Juiz de cada ZE.

Alguns sistemas são oficializados em audiência pública.

Os aplicativos de urna em fase Oficial apresentam


restrições de data e horário para garantir a segurança
do processo eleitoral.

Por exemplo: após sua configuração, quando a urna é


ligada antes das 7h do dia da eleição, apresenta
mensagem de que somente funcionará naquela data e
horário.

SIMULADO

Os sistemas eleitorais na fase "Simulado" se comportam como na versão oficial, mas possuem
dados fictícios de candidatos. Existem para que se possa testar o funcionamento dos sistemas sem
o uso de dados oficiais.

As urnas de simulado comportam-se como as oficiais, respeitando data e hora.

TREINAMENTO

Destinados a treinar eleitores, mesários, técnicos de urna e escrutinadores na urna eletrônica, os


aplicativos de treinamento possuem dados fictícios padronizados.

Nesta fase, diferentemente das urnas que operam na fase simulado ou oficial, não há restrições de
horários. As urnas preparadas para treinamento executam os seguintes aplicativos, ativados por
mídias específicas:

Treinamento de Eleitores

Tem como foco a familiarização do eleitor com as funcionalidades da urna e a sequência


de cargos para votação em cada eleição.

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Treinamento de Mesários

Tem como objetivo a apresentação de todas as etapas em que o mesário atuará no


processo de votação:

zerésima e início da votação;

habilitação dos eleitores, votação e situações excepcionais;

encerramento, impressão de BUs e retirada da mídia de resultado.

Há treinamento de mesários para diferentes tipos de seções: com e sem biometria; com e
sem áudio.

Treinamentos de contingência, Recuperador de Dados (RED) e Sistema de


Apuração (SA)

Concebido para capacitação dos técnicos de urna para as atividades de contingência antes,
durante e após a votação, além de membros da Junta Eleitoral, que operarão o SA nos
casos de votação por cédulas ou havendo necessidade de gerar mídia de resultado a partir
de BU impresso.

NOVIDADE!

Até as eleições 2018, na versão treinamento das


contingências, havia somente o sistema SA.

A partir das eleições 2020, as urnas de treinamento


utilizarão mídia de votação (flash de votação – FV), o
que possibilitará os treinamentos nos demais tipos de
contingências.

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MÍDIAS

O GEDAI contém os arquivos com dados e programas para o funcionamento da urna eletrônica, os
quais são transferidos para as urnas através das mídias geradas por esse sistema.

Portanto, mídia é o meio físico utilizado para armazenamento e transporte de dados e aplicativos
da urna.

A urna utiliza as mídias:

flash card (ou cartão de memória); e

memória de resultado (MR).

As Resoluções TSE para as Eleições 2020 adotaram a


nomenclatura "mídia de carga" e "mídia de votação"
para os flash cards. Sendo assim, as nomenclaturas
abaixo são variações para o mesmo tipo de dispositivo:

Flash de carga = FC = Mídia de carga = MC

Flash de votação = FV = Mídia de Votação = MV

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FLASH CARD

É um cartão de memória para armazenamento de informações. Os seguintes modelos de flash card


serão utilizados nas Eleições 2020:

Independente do modelo e da cor, os flash cards recebem denominações de acordo com sua
finalidade:

nomenclatura dos flash cards

flash interno (FI)

Está instalado no interior da urna e só pode ser retirado pela assistência técnica (jamais
pelo TAVI).

Além de dados, sistemas e aplicativos, armazena o log da urna, que é o arquivo que registra
todos os procedimentos e operações realizados durante seu funcionamento.

flash de carga (FC)

A mídia de carga contém os arquivos com sistemas, aplicativos e demais dados necessários ao
funcionamento das urnas, como:

candidatos, partidos e coligações;


município, zonas, seções e agregações;
eleitores;
sistema operacional e aplicativos que serão instalados na urna.

Esses dados e aplicativos são transferidos do FC para o flash interno (FI), instalando-os na
urna.

Cada FC contém os dados de um conjunto de seções de um determinado


município/zona.

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flash de votação (FV)

A mídia de votação é uma segunda fonte de armazenamento de informações na urna,


utilizado como garantia de preservação dos dados em caso de falha no FI.

Antes de ser inserido na urna, o flash de votação contém apenas as fotos dos candidatos.
Após a preparação da urna, o FV conterá os dados da seção para qual a urna foi configurada.

Deve ser gerado um FV para cada seção da ZE, além de uma quantidade extra para configurar
as urnas de contingência.

Nas eleições municipais, o FV é específico por município porque contém os


dados (fotos) de candidatos; nas eleições gerais, os FVs são os mesmos para
todos os municípios do Estado.

flash de contingência

É uma mídia de votação utilizada em caso de defeito no FV instalado na urna.

flash de treinamento

Utilizada para as urnas de:

apresentação para os eleitores (familiarização do eleitor com a urna e a sequência de


cargos para a votação em cada eleição);
treinamento de mesários;
treinamento de escrutinadores para utilização do Sistema de Apuração (SA).

flash de VVfoto

A mídia de VVfoto é utilizada no procedimento de conferência de dados e fotos dos


candidatos na urna. Nas eleições de 2020, cada cartório eleitoral será responsável por esse
procedimento.

Não é gerado no GEDAI-UE, mas sim em um aplicativo específico.

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MEMÓRIA OU MÍDIA DE RESULTADO (MR)

Trata-se de um pen drive customizado pela Justiça Eleitoral para utilização na urna eletrônica.

A denominação de cada MR, assim como dos flash cards, depende de sua finalidade:

MR de Votação;

MR Vazia - sem dados gravados;

MR para Ajuste de Data e Hora - ADH;

MR dos Aplicativos:

a. Autoteste - ATUE;

b. Verificação Pré e Pós-Eleição - VPP;

c. Recuperador de Dados – RED;

d. Sistema de Apuração – SA;

MR do Sistema de Teste Exaustivo - STE;

MRs de Treinamento (Eleitores, Mesários, Mesários com e sem Biometria, Mesários de


Justificativa, Sistema de Apuração);

MR para Verificação de Fotos dos Candidatos - VVFoto (gerada pelo Sistema de Registro de
Candidaturas - CAND); e

MR AVPART para verificação de autenticidade e integridade dos programas da urna


eletrônica.

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Até as eleições 2014 havia uma MR para cada
finalidade.

A partir das Eleições 2016, os aplicativos RED, SA, VPP


e ATUE são gerados em uma única MR, que é chamada
MR Múltipla.

NOVIDADE!

A partir das Eleiçõs 2020, além do RED, VPP, SA e


ATUE, será possível a inclusão do STE na MR Múltipla.

Aguarde a orientação do TRE sobre os aplicativos que


devem constar na MR Múltipla.

Confira abaixo os diferentes tipos de MR:

tipos de mídias (aplicativos) urna local

mídias geradas no GEDAI-UE


VOTA - votação
Coletar e totalizar votos dos eleitores,
votação seção eleitoral - MRV
registrar justificativas de ausência à
(mesa receptora de
votação, imprimir resultados e gerar
votos)
dados para totalização, cadastro de
eleitores, além de logs e estatísticas.
VAZIA
Gravar dados solicitados pelos
votação procedimento de
aplicativos RED, SA, VPP e VVFoto.
contingência verificação de dados e
VVfoto fotos de candidatos
auditoria de
preparação das urnas
auditoria nas urnas
junta eleitoral

ADH - ajuste de data e hora


Ajustar o relógio interno de urna
preparada para as eleições, antes da votação depósito de urnas
emissão da zerésima. contingência cartório eleitoral
local de votação

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tipos de mídias (aplicativos) urna local
mídias geradas no GEDAI-UE
ATUE - autoteste
Verificar o correto funcionamento de
urna já configurada, antes do início da votação depósito de urnas
contingência cartório eleitoral
votação.
local de votação

VPP - verificação pré e pós-eleição


Verificar a integridade dos aplicativos e
dados das urnas, antes ou após as votação audiência de
eleições. contingência preparação das urnas
auditoria nas urnas

RED - recuperador de dados


Recuperar resultados de votação, totais
votação junta eleitoral
ou parciais, ou encerrar a votação.
contingência

SA - sistema de apuração
Apurar os votos das seções onde
votação junta eleitoral
ocorreu votação por cédulas ou gerar
MR com resultados de votação a partir contingência
de BU impresso.

STE - sistema de testes exaustivos


Testar os componentes físicos das urnas,
buscando identificar eventuais qualquer urna depósito de urnas
problemas. recebeu carga cartório eleitoral

mídias geradas no PADA-UE:


TREINA - treinamento
Apresentar a votação eletrônica para
treinamento treinamentos de
eleitores ou permitir o treinamento
eleitores, mesários ou
prático de mesários e escrutinadores.
escrutinadores

mídias geradas no FLASH BACKUP RESTORE:


VVFOTO - verificação de fotos dos candidatos
Gerada pelo sistema de candidaturas,
contém os dados dos candidatos que verificação de Nas eleições gerais:
serão utilizados nas urnas e é utilizada dados de TSE (cargo: presidente)

para verificação pelos partidos e candidatos TRE (demais cargos)


candidatos. Após a verificação, a MR Nas municipais:
retorna ao CAND para registro das cartórios eleitorais
informações validadas.

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tipos de mídias (aplicativos) urna local
mídias geradas de outros modos:
AVPART - verificação de autenticidade e integridade
Gerada no TSE após a audiência de
Assinatura Digital e Lacração dos votação audiência de
Sistemas Eleitorais, é destinada à preparação das urnas
verificação da equivalência entre os seção eleitoral, no dia
programas instalados nas urnas da eleição
eletrônicas e os sistemas eleitorais
lacrados.

Você deve ter percebido que nem todas as mídias são geradas no Gedai. Adotamos essa divisão
apenas para facilitar esse primeiro contato com o assunto, mas não se preocupe: as diferentes
formas de geração serão tratadas nos próximos módulos.

E VOCÊ SABE O QUE FICA ARMAZENADO NAS MRS?

Cada tipo de MR ativa um ou mais aplicativos na urna.

Como funciona? A UE identifica o tipo de mídia e aciona o aplicativo correspondente.

Por exemplo, a MR de votação está vazia; e a UE que foi preparada como MRV (mesa receptora de
votos), ao verificar que a MR está vazia, acionará o aplicativo correspondente.

Como mencionado, a MR de votação não possui arquivos, mas outras sim, e a UE ao identificá-los
acionará o respectivo programa.

Além do arquivo que identifica o aplicativo a ativar, alguns tipos de MR possuem arquivos
complementares (código para acesso para RED e VPP, tabelas de seções e de candidatos para o SA,
etc.).

Durante o encerramento, a urna armazenará na MR DE VOTAÇÃO os seguintes arquivos:

Registro Digital do Voto (.rdv)

Imagem de BU (.imgbu)

Eleitores faltosos e justificativas (.jufa)

Assinatura (.vscmr)

Hashes (.hash)

Log da urna (.logjez)

Boletim de Urna (.bu)

Digitais dos eleitores habilitados biometricamente (.wsqbio)

Digitais dos eleitores habilitados manualmente, pelo ano de nascimento (.wsqman)

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Digitais dos mesários para habilitações manuais (.wsqmes)

Boletim de Urna originário de SA (.busa)

Assinatura de SA (.vscsa)

Imagem de BU de SA (.imgbusa)

Log da urna de SA (.logsa)

A partir das Eleições 2016, a MR de votação, ao final da


eleição, também passou a armazenar o arquivo que
contém as imagens das biometrias.

EQUIPAMENTOS DE AUXÍLIO

Desde as Eleições 2012, utilizamos drives externos para gravação e leitura


dos cartões de memória (flash cards). O drive fica conectado a uma porta
USB do computador. Nele são inseridos os cartões de memória (flash
cards) e é por meio desse dispositivo que o GEDAI-UE faz a geração dos
flash cards.

Também são disponibilizados aos cartórios extensores USB, que facilitam


a geração das MRs. Ao contrário dos drives de flash card, o uso dos
extensores USB é facultativo.

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SISTEMA GEDAI
INTRODUÇÃO

Como estudamos na unidade anterior, há diversos tipos de mídias, conforme a finalidade de seus
aplicativos na urna. Mas como elas são geradas?

A geração das mídias oficiais para a eleição ocorre no GEDAI-UE Oficial durante a audiência
pública de geração de mídias. Contudo, outras mídias serão necessárias nos preparativos para a
eleição, mesmo antes da oficialização do GEDAI, como por exemplo: as mídias de treinamento, STE
e VVfoto.

Inicialmente, falaremos sobre o GEDAI: sua instalação, acesso, oficialização e geração das mídias
oficiais. No último módulo desta unidade, trataremos da geração das mídias em outros sistemas.

Para melhor compreensão, veja uma síntese dos sistemas e das mídias geradas por eles:

sistema de geração mídia MR


GEDAI OFICIAL
carga votação
votação vazia
contingência ajuste de data e hora - ADH
sistema de teste exaustivo - STE
(gerada no GEDAI independente da fase)

MR múltipla:
autoteste - ATUE
verificação pré-pós - VPP
recuperador de dados - RED
sistema de apuração - SA

GEDAI SIMULADO
mesmas mídias do mesmas MRs do GEDAI oficial, mas
GEDAI oficial, mas na versão simulado
na versão simulado

PADA-UE
treinamento treinamento

FLASH BACKUP
RESTORE VVFoto

SISTEMA CAND
VVFoto

Mídia gerada pelo TSE


AVPART

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AS FASES DOS SISTEMAS ELEITORAIS

Os sistemas eleitorais operam em três fases distintas: Oficial, Simulado e Treinamento.

As mídias dessas fases são geradas exclusivamente pelo GEDAI-UE e correspondem à fase do
sistema em que foram geradas:

mídias geradas no GEDAI-UE Oficial serão as mídias oficiais da eleição;

aquelas geradas pelo GEDAI-UE Simulado serão mídias de Simulado; e

mídias de treinamento serão geradas pelo GEDAI-UE Treinamento.

NOVIDADE!

A partir das eleições 2020, as mídias de treinamento


serão geradas pelo sistema GEDAI de Treinamento.

O Pada-UE (Parametrizador de Dados de Treinamento


da Urna Eletrônica) define os parâmetros da eleição de
treinamento (cargos, eleitores, etc.); esses dados são
exportados para um banco de dados próprio e depois
importados pelo GEDAI de Treinamento.

Após a configuração do GEDAI de Treinamento e


importação dos dados, é possível realizar a geração das
mídias para treinamento.

INSTALAÇÃO E ACESSO

O GEDAI-UE somente pode ser instalado em computadores com SIS - Subsistema de Instalação e
Segurança da Justiça Eleitoral. A instalação é feita pelo cartório, eventualmente em conjunto com
outros sistemas eleitorais, conforme orientações em roteiro detalhado disponibilizado pela Central
de Serviços de TI.

Após a instalação do GEDAI-UE, os chefes de cartório já estarão com acesso ao sistema.

Caso seja necessário o acesso por outro colaborador, e verificando-se que esse usuário não possui
o acesso, deverá ser registrado um chamado na Central de Serviços de TI, via sistema ou por e-
mail, com a informação do nome do usuário e o título eleitoral.

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Conforme a figura abaixo, o GEDAI-UE (1) estará disponível para o usuário no SisDesktop -
Gerenciador de Aplicações Seguras (2) , Sistemas Eleitorais (3), na aba Simulado(4) .

Logo após a instalação do sistema, apenas o GEDAI-UE Simulado estará funcional. Na fase
Simulado, o GEDAI-UE pode ser utilizado para testes e treinamentos, além dos simulados nacionais.

A versão oficial apenas poderá ser acessada após a oficialização do sistema, o que ocorre durante
audiência pública de geração das mídias oficiais da eleição, prevista com antecedência e
publicada em edital.

Após a oficialização do GEDAI-UE, as versões Simulado e Treinamento continuam funcionais,


permitindo ao cartório gerar mídias de simulado e treinamento.

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GERAÇÃO DE MÍDIAS OFICIAIS PARA ELEIÇÃO
PREPARAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE GERAÇÃO DE MÍDIAS

Para gerar as mídias oficiais da eleição, será necessário oficializar o sistema, o que ocorrerá
somente durante a audiência pública de geração das mídias.

A geração de mídias é um procedimento que requer audiência pública, para a qual serão
convocados - por edital publicado no Diário da Justiça Eletrônico - os partidos e coligações, o
Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil.

Veja no infográfico abaixo um resumo destes procedimentos:

Em agosto: Até 2 dias antes: Até 1 dia antes: No dia da


audiência:

estabelecer publicar edital imprimir roteiro coletar assinaturas


cronograma separar materiais na lista de presença
de audiências necessários oficializar o GEDAI
organizar mídias e importar o processo
definir quantidades eleitoral, configurar
organizar lacres e e importar dados
adesivos gerar mídias
fazer minuta da ata lavrar ata
imprimir lista de
presença

Fique de olho:

O roteiro da audiência de geração de mídias será


disponibilizado aos Cartórios Eleitorais em momento
oportuno.

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GERAÇÃO DE MÍDIAS OFICIAIS PARA ELEIÇÃO
OFICIALIZAÇÃO DO GEDAI

Como visto na Unidade 1, os sistemas


eleitorais podem ser executados em fase
Simulado e em fase Oficial.

A oficialização de todos os sistemas do SIS


inicia-se pelo login com o usuário
"oficial" e a respectiva senha, que é
disponibilizada aos cartórios pela Central
de Serviços.

Após o login, o SIS exibirá a lista de


sistemas disponíveis para oficialização.

O GEDAI-UE estará identificado por seu


"nome completo" - Gerenciador de Dados,
Aplicativos e Interface com a Urna
Eletrônica.

Selecionado o sistema, clique no botão


"Avançar".

O SIS solicitará a senha de oficialização


específica para o GEDAI-UE, além de um
código de identificação do pleito ou turno
("Id Pleito").

As senhas para oficialização dos sistemas


eleitorais serão encaminhadas ao Juiz da
ZE antes das respectivas audiências.

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CONFIGURAÇÃO E IMPORTAÇÃO

Uma vez oficializado o GEDAI-UE, é necessário importar dados e configurar o ambiente antes
de gerar as mídias.

Os passos para configuração do ambiente são:

importar o processo eleitoral e suas respectivas tabelas;

configurar o ambiente, selecionando os municípios/zonas para os


quais serão geradas mídias;

importar os pacotes de dados necessários à geração das mídias


(eleitores, candidatos, seções).

Assista ao vídeo Configuração do GEDAI para o


detalhamento desses passos.

Concluída a importação dos pacotes, o GEDAI-UE está pronto para gerar as mídias.

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ALTERAÇÃO DAS CONFIGURAÇÕES

Após a configuração do sistema, pode ser necessário incluir ou excluir municípios/zonas, seja por
equívoco na configuração inicial ou por necessidade de auxiliar uma ZE próxima com problemas de
equipamento.

Para incluir outros municípios e zonas, basta acessar novamente a opção "Configurar
município/zona", selecionar os itens desejados e movê-los da lista de "disponíveis" para a lista de
"configurados". Após, deve-se importar os respectivos pacotes de dados em "Importar e atualizar".

Havendo necessidade de excluir algum município/zona, deve-se selecioná-lo da lista de


"configurados" e movê-lo de volta para "disponíveis".

Quando a alteração da configuração envolver a exclusão de municípios/zonas, ao acionar o


botão "Salvar" o sistema alertará que o procedimento apagará os dados dos municípios/zonas
excluídos. Caso o usuário confirme a alteração, será solicitada contrassenha.

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A contrassenha é um código de 8 caracteres
(letras e números).

A contrassenha deve ser solicitada à Central de


Serviços, que, a partir dos "Dados para
contrassenha" (1) informados pelo usuário, gerará
o código que deverá ser preenchido no campo
"Senha de autorização" (2).

Para fornecer a contrassenha, a Central de


Serviços solicitará uma justificativa, a qual será
avaliada e dependerá de autorização do gestor do
sistema.

No caso do GEDAI-UE, o setor responsável no


TRESC é a SVI (Seção de Voto Informatizado, da
Coordenadoria de Eleições).

Também é solicitada contrassenha para a opção


"Reinicializar dados" do menu "Configuração e
gerenciamento", utilizada para limpar o sistema,
permitindo importar pacotes de dados atualizados.

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GERAÇÃO DE MÍDIAS OFICIAIS PARA ELEIÇÃO
GERAÇÃO DOS CARTÕES DE MEMÓRIA E DAS MÍDIAS DE RESULTADO

Durante a audiência, serão geradas as seguintes mídias oficiais:

mídia de carga (flash de carga - FC);

mídia de votação (flash de votação - FV);

MR de votação;

MR vazia;

MRs especiais.

GERAÇÃO DA MÍDIA DE CARGA (FLASH DE CARGA - FC)

Entre as mídias, a geração das mídias de carga é a que demanda maior atenção, tanto pelo volume
de dados que serão gravados nos flash cards, como pela definição de quais seções estarão em cada
FC.

Antes de iniciar a geração, o cartório deve estabelecer uma estratégia de preparação de urnas,
levando em conta o número de técnicos, de bancadas, etc. A partir dessa estratégia, será definida a
quantidade média ideal de seções por mídia de carga e, consequentemente, quantos FCs serão
gerados para cada município. O TRE encaminhará orientações para auxiliar os cartórios nessa
definição.

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Da geração da mídia de carga, destacamos:

em "Tipo de geração e ordem das seções na carga", deve-se selecionar sempre a 1ª opção
(por município, zona e seção), para melhor organização da preparação das urnas;

para garantir a integridade das mídias de carga, deixe sempre marcada a opção "Formatação
Completa" (a mídia de carga contém os sistemas e aplicativos para a urna, além dos dados
de eleitores e candidatos);

definido o município, a seleção (quantidade) de seções que cada mídia de carga conterá
será escolhida pelo cartório, conforme orientações do TRE;

durante a geração da mídia de carga, o sistema exibe quais seções estão sendo nela
gravadas - recomenda-se conferir mais uma vez esses dados, aproveitando que a
formatação e a gravação dos dados demora mais de 2 minutos;

fique atento a eventuais mensagens de erro na geração e, na dúvida, repita a geração da


mídia de carga.

E como regerar mídias?

O GEDAI-UE exibe apenas os municípios e seções que ainda não foram gerados.

Para selecionar novamente itens gerados anteriormente, deve-se marcar a opção "Regerar seções",
que aparece na primeira tela da geração de mídia de carga.

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GERAÇÃO DA MÍDIA DE VOTAÇÃO (FLASH DE VOTAÇÃO - FV)

A geração dos FVs é um processo simples.

Para realizá-la, basta conectar o leitor de cartões flash à unidade USB do micro, selecionar a opção
de “Gerar flash de votação”, escolher o município e clicar no botão “Gerar”.

O programa começará a gerar o flash de votação. O usuário deverá apenas acompanhar as


informações da tela para realizar a tarefa de geração, podendo gerar um ou mais FVs.

Por padrão, o sistema gera as mídias conforme o usuário for realizando as trocas e seguirá o
seguinte ciclo:

identificação da mídia;

formatação do flash e cópia dos dados;

informação do fim da geração e solicitação de retirada da mídia;

mensagem: "aguardando inserção de novo flash card";

para sair do ciclo de geração múltipla, clique no botão "Cancelar".

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GERAÇÃO DA MÍDIA DE CONTINGÊNCIA (FLASH DE CONTINGÊNCIA)

O flash de contingência é um flash de votação (reserva), que poderá ser usado para substituir um
FV que apresentar defeito durante a votação.

Por isso, ele é gerado no GEDAI-UE Oficial, seguindo os mesmos procedimentos do flash de
votação. Assim, concluída a geração de FVs para todas as seções, os flash cards restantes serão as
mídias de contingência, a serem geradas como FV e identificadas com a etiqueta de flash de
votação.

GERAÇÃO DE MÍDIAS DE RESULTADO - MRS

A geração de MRs está disponível no GEDAI-UE através do menu "Gerar mídia de resultado":

As MRs deverão ser previamente formatadas pelos


cartórios.

Deste modo, na audiência, não há necessidade de


marcar a opção “Formatação completa”.

MRs de votação e vazias

Para geração dessas mídias, basta inserir a MR na unidade USB, selecionar a opção respectiva no
quadro "Tipo de mídia a ser gerada" e clicar no botão "Gerar".
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O sistema na mesma tela gera MRs de votação e MRs vazias.

Como ocorreu na geração das flashs de votação, a geração é contínua, bastando que se efetue a
troca das MRs.

Observe que:

Está desmarcada a opção de formatação completa.

Não há opção de gerar múltiplas MRs, pois essa é


a geração padrão do GEDAI-UE.

MRs VPP, RED, SA e Autoteste

Para gerar MRs de Verificação de Eleição (VPP), Recuperador de Dados (RED), Sistema de Apuração
(SA) e Autoteste, deve-se informar um código que será solicitado ao usuário para ativação dos
aplicativos na urna.

O código padrão é a sequência numérica 123456. A orientação do TRESC é manter esse código.

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Observe abaixo a tela de geração da MR que contém o RED, o VPP, o SA e o ATUE, com os campos
para digitação e confirmação do código de ativação.

Na tela de geração da MR haverá:

o RED, o VPP, o SA e o ATUE, com os campos para


digitação e confirmação do código de ativação.

Lembre-se:

Há a possibilidade de inclusão do STE na MR Múltipla.

E QUANTAS MÍDIAS GERAR?

A quantidade de mídias de carga a gerar depende da logística de preparação de urnas adotada


pelo cartório. Definidas as seções que farão parte de cada mídia de carga, o próprio GEDAI-UE
indicará quando todas as mídias de carga forem geradas, pois as seções já geradas não estarão
mais disponíveis para seleção.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 33


A geração de mídia de votação (FVs) e MRs, por sua vez, exige maior cuidado no planejamento,
que deve ocorrer antes do início da audiência de geração de mídias, conforme os critérios abaixo:

FVs: seções efetivas + flash cards de contingência;

MRs de votação: seções efetivas + reserva (substituição defeitos e preparação urnas


contingência);

O TRE informará as quantidades a serem geradas de MRs especiais (VPP, RED, SA e ADH), MRs
vazias (formatadas, sem dados) e mídias reserva (FVs e MRs de votação).

Todas as mídias (flash cards ou MRs) devem ser


identificadas logo após sua geração.

Para facilitar o trabalho, antes da audiência de geração,


devem ser organizadas as mídias e as etiquetas de
identificação encaminhadas pelo TRESC às ZEs.

Uma boa prática durante a audiência de geração é


anotar no verso da cartela de lacres o número da
seção. Não esqueça de anotá-lo também no verso do
lacre de reposição.

Deste modo, o número da seção estará associado ao


número do jogo de lacres.

Na audiência de preparação das urnas, esse jogo de


lacres numerado deverá ser colado na urna da seção
que foi identificada no verso da cartela. Assim,
associamos a numeração do jogo de lacres a uma
seção específica.

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CONSULTAS E RELATÓRIOS DO GEDAI
RELATÓRIOS

O GEDAI-UE disponibiliza o menu Consultas e Relatórios, conforme imagem abaixo.

Algumas consultas e relatórios só estarão disponíveis após a realização de determinadas etapas do


processo eleitoral (por exemplo, a tabela de correspondência só existirá após a preparação das
urnas e a recepção das mídias de carga no sistema).

Em "Log da Aplicação", não há opção de impressão. Nas demais, está disponível o botão
"Relatório", que gera arquivo em PDF com os dados da consulta e seus respectivos parâmetros.

A consulta ao log da aplicação apresenta opção de exportar seus dados para arquivo,
procedimento que será solicitado pelo TRE a todos os cartórios após a eleições.

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PROCESSO ELEITORAL E PARÂMETROS DA URNA

No item “Processo eleitoral”, haverá a descrição do processo: eleição, respectivos códigos de


identificação, cargos, turnos, datas, dentre outros...

Já no tópico “Parâmetros de urna”, serão elencados os parâmetros com os quais a urna funcionará,
por exemplo: data e hora para impressão da zerésima e sua quantidade de vias, data e hora para
início e fim da votação, quantidade de vias de BU obrigatórias e adicionais, códigos, etc.

VISUALIZAÇÃO DE CANDIDATOS, SEÇÕES E ELEITORES

O GEDAI-UE disponibiliza a visualização e impressão dos dados dos eleitores e candidatos, com os
seguintes objetivos:

permitir o acesso aos dados de eleitores e candidatos quando o CAND e o ELO não estão
disponíveis*;

dar transparência à importação dos referidos dados, permitindo sua eventual conferência;

fornecer informações para testes e simulados, em que são necessários os números de


inscrição para habilitar os eleitores e informações dos candidatos para registrar os votos nas
urnas.

Lembre-se:

O GEDAI-UE somente terá dados oficiais a partir de sua


oficialização, na audiência de geração de mídias.

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CANDIDATOS

A imagem abaixo exibe a tela de consulta aos candidatos em eleições municipais. Com a opção
“Mostrar detalhes” marcada, o sistema mostrará a(s) foto(s) do(s) candidato(s).

SEÇÕES E ELEITORES

Essa opção permite visualizar e imprimir:

o resumo das seções, agregações de um município ou ZE e as quantidades de eleitores por


turno;

a relação das seções de um município/zona;

a lista dos eleitores de uma seção.

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Veja na tela abaixo que, ao selecionar só o município, o sistema informa um resumo das seções e
eventuais agregações.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 38


Após a escolha de uma ZE específica (sinal de > ao lado do município), o sistema exibe as seções
do município/ZE com os respectivos locais, tipo do local, eleitorado e eventuais seções agregadas.
Veja exemplo abaixo:

Sempre que são exibidas listas com itens aninhados:

o ícone > ("maior que"): expande a exibição de subitens

o ícone v ("circunflexo invertido"): oculta subitens expandidos

Ao selecionar uma seção específica, o sistema exibe a relação dos seus eleitores.

Ainda, observe na imagem:

O sistema relaciona apenas as seções efetivas, indicando eventuais agregações.

Para visualizar as seções agregadas, é necessário expandir (>) a principal. Ao selecionar a


seção principal na lista geral, é exibido o conjunto dos eleitores com a agregação.

Para visualizá-los sem a agregação, selecione a seção principal ou agregada específica, na


lista expandida.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 39


Além de seção, sequência na folha de votação, título e nome do eleitor, a consulta exibe
colunas adicionais, que estarão marcadas com um " " quando existirem no cadastro:

registro de que o eleitor optou por votar em trânsito em outro município e estará
impedido de votar na seção de origem, no 1º e/ou 2º turno ("Imp.T1" e "Imp.T2");

indicação do eleitor com aúdio ativado;

dados biométricos já coletados ("foto" e "digital").

MÍDIAS GERADAS (MR ADH, CARGA E VOTAÇÃO)

A opção "Mídias de resultado de ADH geradas" apresentará quantas MRs ADH foram geradas e
qual foi o respectivo usuário (nº do título) que as gerou. A informação de quem fez a geração (nº
do título), também constará no arquivo que foi gravado na MR.

As consultas "Mídias de carga..." e "Mídias de votação geradas" podem ser úteis para dirimir
dúvidas. Toda mídia de carga ou votação possui um número identificador ("Id FC"), ficando
registrado no GEDAI-UE a geração de cada mídia.

Veja abaixo que, ao selecionar apenas o município, são exibidas as quantidades de mídias de
carga geradas para cada ZE.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 40


Selecionado-se o município e então a ZE, são mostrados os detalhes das mídias de carga geradas.
Veja um exemplo:

Na geração da MR ADH, o sistema identifica qual usuário realizou a geração; e, ainda, essa
informação constará na MR.

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GERAÇÃO DE OUTRAS MÍDIAS ELEITORAIS

Como estudamos anteriormente, algumas mídias não são geradas durante a audiência de geração
de mídias oficiais para eleição, e por isso, são geradas por outros meios que não no sistema GEDAI-
UE Oficial.

Vamos aprender como gerar essas outras mídias?

GERAÇÃO DE MÍDIAS DE TREINAMENTO

Como já aprendemos no tópico "As fases dos sistemas eleitorais", a eleição de treinamento é criada
no sistema PADA-UE e as mídias geradas no GEDAI-UE treinamento.

GERAÇÃO DE MÍDIAS DO SISTEMA DE TESTE EXAUSTIVO (STE)

O STE tem o objetivo de identificar defeitos nas urnas, para que sofram manutenção a tempo de
sua utilização nas eleições. A mídia STE é inserida na urna e ativa uma série de testes: alguns são
automáticos e outros dependem da interação do operador.

Pode ser executado em qualquer urna que tenha recebido carga (treinamento, simulado ou oficial),
desde que não exista aplicativo em execução (por exemplo, votação não encerrada).
SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 42
Novidade!

A partir das eleições 2020, o GEDAI passou a ter a


opção de gerar a mídia do STE. Assim, ela pode ser
gerada no GEDAI, independente da fase desse sistema.

GERAÇÃO DO FLASH DO VVFOTO

A verificação de dados e fotos dos candidatos na urna eletrônica é feita por meio de um cartão de
memória (flash card), o qual chamamos de mídia do VVFOTO.

O cartório fará a geração dessa mídia a partir de um arquivo disponibilizado pelo TSE e que será
encaminhado pelo TRE aos cartórios por meio do aplicativo Flash Backup Restore (FBR), disponível
no SisDesktop, Sistemas Eleitorais, aba "Sem Fase":

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 43


Para gerar a mídia do VVFoto, insira um flash card no drive, execute o FBR e selecione a opção
"Restaurar backup de flash":

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 44


Selecione o arquivo a restaurar:

A restauração iniciará automaticamente.

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MAPA MENTAL
GERAÇÃO DE MÍDIAS

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INTRODUÇÃO

A implantação da urna eletrônica no Brasil acabou com uma série de fraudes que existiam na
votação por cédulas, principalmente por eliminar o escrutínio manual dos votos, que atualmente só
ocorre em situações excepcionais.

Aqueles que já atuaram em outras eleições sabem – e os recém-chegados à Justiça Eleitoral


observarão – que a taxa de eficiência das urnas é alta, ou seja, temos um percentual baixo de
problemas com urnas durante a votação e os procedimentos para solução desses são eficazes em
praticamente todos os casos.

Contudo, é necessário ter em mente que a eficiência da votação eletrônica também é decorrente
da execução de uma série de procedimentos, que ocorrem em diferentes etapas oficiais do
processo eleitoral. No que diz respeito às urnas, as operações são realizadas pela equipe do
cartório e pelos técnicos de urna terceirizados, sob a supervisão e responsabilidade da chefia de
cartório. Não são procedimentos complexos, mas demandam cuidados, atenção e controle.

A partir desta unidade, estudaremos a urna eletrônica, encerrando o ciclo de preparação das urnas
para a eleição.

Vamos começar?

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COMPONENTES E ASPECTOS DA URNA ELETRÔNICA

A urna é um computador desenvolvido para coletar os votos da seção eleitoral de forma segura. É
composta por dois módulos: o terminal do eleitor e o microterminal, interligados por um cabo
de conexão.

microterminal ou
terminal do mesário

terminal do eleitor

TERMINAL DO ELEITOR

O Terminal do Eleitor (TE) é responsável pelo processamento de dados, digitação dos votos,
supervisão e controle dos processos de início e encerramento da votação. Seus componentes são:

tela de cristal líquido


Orienta o eleitor durante o ciclo
de votação.
Permite a supervisão do início e
do encerramento da votação.
teclado
Todas as teclas são identificadas
também por Código Braille.

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Vamos conhecer os componentes da parte traseira do terminal do eleitor?

leds indicadores botão liga/desliga


bornes bateria externa potenciômetro (regula
luminosidade da tela do TE)
cabo de alimentação cabo de conexão ao MT

drive da MR bateria interna


drive de flash card número do patrimônio
módulo impressor portas USB
saída de áudio
(conector do fone)

Saiba, ainda, o significado de cada um dos leds:

rede AC bateria em nível crítico


bateria externa bateria total

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MICROTERMINAL OU TERMINAL DO MESÁRIO

O Microterminal (MT) é instalado próximo ao Presidente de Mesa e é utilizado para habilitar os


eleitores ao voto, monitorar o ciclo de cada votação e receber justificativas.

leitor biométrico

display de cristal líquido


Orienta o mesário durante a votação.
leds
São indicadores do funcionamento da urna.
Permitem o monitoramento da votação.
O led de segurança permanece verde enquanto a
urna está operando em fase oficial.
Urna alimentada por bateria interna.
Indica que o eleitor está votando.
Indica que a urna está liberada para votação
(não há eleitor usando o TE).
teclado

display de indicação do nível de bateria

leitor de smart cards


Ainda não utilizado.

MODELOS DE URNAS

Todos os modelos de urnas que já foram utilizadas pela Justiça Eleitoral Brasileira, com as suas
respectivas especificações técnicas, estão disponíveis na página do TRESC.

Conheça uma diferença básica entre os modelos:

urnas 2006, 2009 e 2010


Até o modelo de 2010, as urnas possuem a chave liga/desliga.
As chaves ficam acopladas ao cabo que conecta o TE ao MT para evitar extravio.

urnas 2011 e seguintes


A partir de 2011, há um botão liga/desliga no lugar da chave.

Em Santa Catarina, nas Eleições 2020, serão utilizados


cinco modelos de urnas eletrônicas: UE2009, UE2010,
UE2011, UE2013 e UE2015.

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Atenção:

Nestas eleições, não serão utilizadas urnas


eletrônicas para as Mesas Receptoras de
Justificativa - MRJs.

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PROCEDIMENTOS E CUIDADOS
POSICIONAMENTO DAS MÍDIAS

Veja como inserir corretamente as mídias na unidade de flash card:

As flash cards devem ser inseridas com o lado que informa modelo e Concluída a preparação da
capacidade voltado para cima, empurrando-se a mídia até que fique urna, feche e parafuse a
perfeitamente encaixada na unidade. tampa do drive.

E na unidade da mídia de resultado:

Insira a MR, observando o formato de encaixe, e empurre até que ela


se conecte à porta USB existente no interior do drive. A tampa do
drive de MR não é parafusada, devendo apenas ser encaixada.

Atenção:

Nunca retire ou insira a flash card na urna se ela


estiver ligada.

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EMBALAGEM E DESEMBALAGEM DAS URNAS

O correto manuseio, embalagem e desembalagem das urnas são aspectos importantes para sua
preservação. Observe com atenção as orientações abaixo.

Para desembalar a urna:

A mesa ou a bancada onde a urna será colocada devem estar desocupadas. Coloque a embalagem
da urna próximo ao local onde ela será instalada, e proceda conforme mostram as imagens.

Desencaixe as duas abas Coloque o microterminal e Segure o conjunto pelas


que prendem a tampa e todos os cabos sobre o laterais com as duas mãos,
abra a embalagem. terminal do eleitor, com levante-o e coloque sobre
cuidado para não arranhar a mesa.
nenhuma peça.

Para embalar:

Desligue a urna na chave/botão e aguarde 15 segundos até que a tela se apague. Retire a urna da
tomada, enrole os cabos de alimentação e de conexão, e prenda-os com os velcros que estão
presos aos fios. Depois, siga os passos abaixo.

Coloque o microterminal e A organização correta da Feche a caixa e encaixe as


todos os cabos sobre o urna deve ficar como abas de fixação. Caso a
terminal do eleitor, com consta na imagem acima. tampa não feche, verifique
cuidado para não arranhar, se as peças foram
e guarde-os na embalagem. colocadas corretamente e
se os cabos estão enrolados
de forma adequada.

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TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO

Veremos agora os procedimentos adequados para transporte das urnas e seu armazenamento.

A urna deve ser transportada dentro de sua caixa. Utilize as aberturas laterais para carregá-la. Além
disso, deve-se transportar uma caixa de cada vez.

O limite para empilhamento das urnas em seu local de armazenamento é de 8 caixas, conforme
recomendação do TRESC. Além disso, deve-se observar também o padrão de organização das
caixas, como exemplificado:

Observe que, em cada nível, o


padrão de organização
rotaciona.
Além disso, o lado da caixa que
contém o envelope plástico de
identificação deve ficar voltado
para fora.

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ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO E SITUAÇÕES ESPECIAIS

conferência e limpeza
Após o trânsito em julgado das Nas ZEs, as urnas também
das urnas
eleições, as urnas ficam passam por manutenção
armazenadas em depósito, antes de serem configuradas execução do STE -
onde rotineiramente passam para as eleições. aplicativo usado para
por testes e manutenção. Os responsáveis por esses verificar defeitos nas
No ano eleitoral, entre julho e procedimentos são os urnas
agosto, o TRE remete as urnas técnicos de urna e servidores. verificação do módulo
impressor
para as zonas eleitorais.
verificação da bateria

Vamos conhecer a seguir, as principais atividades de verificação e manutenção das urnas.

SISTEMA DE TESTES EXAUSTIVOS

O STE pode ser ativado em qualquer urna que tenha recebido carga em qualquer fase:
Treinamento, Simulado ou Oficial, desde que não exista aplicativo em execução, como por exemplo,
Treinamento de Mesário não encerrado.

Como já aprendemos, sua MR é criada copiando-se os arquivos para uma MR vazia.

O aplicativo realiza um conjunto de testes automáticos na urna, chamado de ciclo. São realizados
vários ciclos até um tempo limite. Assim como as MRs especiais, o STE exige código para ativar o
sistema. Conheça o menu de opções do STE:

As opções de resultados só ficam disponíveis após a conclusão dos testes.

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A seguir, observe a tela de execução dos testes:

Acionando a tecla [BRANCO] durante a execução do STE, são exibidos os resultados parciais do
teste em curso:

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Fique de olho:

O passo a passo de operação do STE será


disponibilizado em momento oportuno.

MÓDULO DE IMPRESSÃO

A impressora da urna fica contida num módulo que pode ser desacoplado do terminal do eleitor
para troca da bobina de papel ou eventual manutenção. Lembre-se de que ela fica localizada ao
lado do drive de mídia de resultado e acima da unidade de flash card.

Observe como proceder à troca de bobina da impressora:

1. Afrouxe o parafuso que 2. Puxe o módulo pelas 3. Remova o parafuso-


fixa o módulo de impressão laterais até que ele saia da borboleta, girando-o no
(não precisa retirá-lo). urna. sentido anti-horário.

4. Cuidadosamente, puxe a 5. Retire a bobina, girando a 6. Recoloque a bobina.


tampa lateral até que ela engrenagem no sentido Note que o seu encaixe
seja retirada. anti-horário. deve formar o número 9.

7. Coloque o papel na 8. Gire a engrenagem no 9. Se o papel não aparecer


entrada da impressora. sentido horário até que o na saída, levante a guilhoti-
papel apareça na saída. na e gire a engrenagem de
novo.
SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 58
10. Feche a tampa lateral e 11. Recoloque o módulo na 12. Aperte o parafuso.
gire o parafuso-borboleta no urna, pressionando-o
sentido horário, mas não firmemente.
aperte demais, pois pode
atolar o papel.

Atenção:

Não há mais necessidade de desligar a urna para


trocar ou ajustar a bobina!

ATOLAMENTO DE PAPEL

Ocorrendo atolamento de papel durante a impressão, siga os passos abaixo:

1. afrouxe o parafuso e proceda à retirada e abertura do módulo impressor;

2. retire a bobina, levantando a guilhotina para facilitar a remoção do papel;

3. corte a parte amassada do papel;

4. certifique se não há fragmentos de papel no interior da impressora;

5. recoloque a bobina, encaixe o papel na posição correta e baixe a guilhotina;

6. feche a tampa do módulo de impressão, tomando o cuidado de não apertar demais o


parafuso-borboleta;

7. reconecte o módulo impressor ao TE, encaixando-o, e fixe o parafuso, sem apertar demais.

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CARGA DA BATERIA INTERNA

Os procedimentos abaixo deverão ser seguidos para carregar a bateria interna das urnas, quando
solicitado pela Seção de Administração de Urnas (SAU).

1. retire a urna da caixa;

2. conecte o cabo de alimentação da urna na rede elétrica;

3. certifique-se de que o led “REDE AC” está ligado;

4. caso o led “BAT. TOTAL” esteja aceso, a bateria já está


totalmente carregada (interrompa o processo). Caso contrário,
deixe a urna ligada à rede elétrica por até 6 horas;

5. após carregar a bateria, retire o cabo de alimentação da tomada


e guarde a urna na caixa.

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MAPA MENTAL
URNA ELETRÔNICA

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A PREPARAÇÃO DAS URNAS

A preparação (ou “carga”) das urnas para as eleições é o procedimento técnico no qual programas
e dados são inseridos nas urnas, utilizando-se mídias geradas pelo sistema GEDAI-UE. Quando a
urna é carregada com dados oficiais, nela são inseridos todos os aplicativos responsáveis pelas
operações que ocorrerão antes, durante e após a votação, além dos dados relativos ao pleito.

Os procedimentos de preparação das urnas para as Eleições 2020 estão disciplinados na Res. TSE
23.611/2019, arts. 66 a 81.

Assim como a geração das mídias, a preparação das urnas é realizada em audiência pública, da qual
será lavrada ata. A audiência terá a participação do Juiz Eleitoral e convocação por edital dos
representantes do Ministério Público, da OAB e dos partidos/coligações com, no mínimo, 2 dias de
antecedência. Deve-se considerar que o local da audiência deverá atender a requisitos básicos:
espaço, bancadas, alimentação de energia elétrica, relógio, etc.

O planejamento do TRE para as Eleições 2020, especificará o período de configuração das urnas,
sendo a data da audiência de carga definida pelo Cartório dentro do período pré-estabelecido pelo
TRE.

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Confira abaixo o fluxograma da audiência da preparação das urnas e lacração:

Até 2 dias antes: Com antecedência: No dia da audiência: Após a audiência:

publicar imprimir roteiro coletar assinaturas na transmitir


edital imprimir papeletas de lista de presença tabela de cor-
identificação reunir a equipe e respondência
imprimir relatório instruir sobre os
"protocolo de procedimentos
configuração de urnas" distribuir materiais nas
separar materiais mesas
manter mídias e lacres realizar carga,
organizados autoteste, lacração e
preparar o local conferência das UEs
produzir impressos realizar VPP
para organização do embalar urnas e
trabalho organizar
definir atribuições de gerar novas mídias, se
cada membro da necessário
equipe separar urnas com
planejar as etapas da defeito
audiência guardar mídias nos
fazer minuta da ata envelopes
imprimir lista de preparar urnas de lona
presença lavrar ata

A preparação das urnas para a eleição requer muita atenção e cuidado: nenhum procedimento
pode deixar de ser feito, para que todas as seções estejam aptas a receber seus eleitores no dia da
votação.

Para ambientar-se, ligue o som e assista ao vídeo sobre a preparação das urnas.

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ETAPAS DE PREPARAÇÃO DAS URNAS

A preparação das urnas envolve várias etapas, mas as mais importantes são: a primeira, que realiza
procedimentos com a mídia de carga e a segunda, que conclui a preparação com a inserção do
flash e da MR de votação, seguida da realização do autoteste. Após estas fases iniciais, deve-se
efetuar a lacração das urnas, seguido do procedimento de conferência. Ao final, devem-se
transmitir as correspondências.

Embora estudemos cada uma destas etapas separadamente, elas ocorrem de forma concomitante
durante a audiência.

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Observe na figura a seguir que o flash de carga contém várias seções. Deste modo, um único
flash de carga é utilizado para a carga das urnas de várias seções, ao passo que há um flash de
votação e uma mídia de resultado para cada urna.

Então, vamos conhecer os procedimentos de cada uma destas etapas?

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PRIMEIRA ETAPA - CARGA DA URNA

É por meio do flash de carga (FC) que todos os dados e aplicativos necessários são inseridos na
urna no momento da carga. Relacionamos a seguir os procedimentos da primeira etapa da carga:

1. Organize as urnas na 2. Ligue as urnas na 3. Coloque as papeletas de identificação da


bancada com a frente tomada. seção nas urnas (viradas para o lado de trás
voltada para o operador. da urna) e nas caixas respectivas.

4. Abra os compartimentos 5. Com a urna desligada, 6. Aparecerá a tela de informação da data


das mídias e verifique se insira o FC no drive. e hora. Aperte [CONFIRMA] para
estão vazios. Ligue a urna e aguarde a prosseguir. Após, informe a data e hora
inicialização. atuais e tecle [CONFIRMA].

7. O aplicativo de carga sugere o número da seção a ser carregada, seguindo esta ordem:
1º) as urnas de seção; e 2º) as de contingência.
Então: Após a carga de todas as seções de votação contidas no FC, o sistema sugerirá a carga das
urnas de contingência.

8. Concluída a carga, é emitido o extrato de carga, que 9. Confira se o extrato de carga está bem
contém todas as informações da carga. impresso e se corresponde aos dados da
urna. Se estiver, tecle [CONFIRMA].

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 66


10. O responsável pela 11. Ao aparecer a 12. Aguarde que a tela se apague, desligue
carga assina o extrato. mensagem de a urna e retire o flash de carga.
Após o autoteste, ele será desligamento na urna,
colado no formulário. tecle [CONFIRMA].

NOVIDADE!

Na tela com as informações da seção a ser carregada


na urna, haverá a opção [BRANCO] Imprimir seções.

Sendo assim, o usuário poderá verificar quantas e quais


seções estão armazenadas na mídia de carga.

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NOVA CARGA EM URNA JÁ CONFIGURADA ANTERIORMENTE

Quando a carga for iniciada em urna que já foi configurada, logo após a mensagem de verificação
da data e hora do sistema (passo 7) será exibido um alerta nos seguintes termos:

Esta urna já recebeu uma carga da seção [nr. seção] às [horário] do dia
[data]. Reimprimir extrato da última carga realizada nesta urna?

Teclando [CONFIRMA], imprime-se novamente o extrato de carga.

Para realizar uma nova carga na urna, deve-se teclar [CORRIGE] e dar continuidade à carga da
urna.

CARGA DE SEÇÃO JÁ CONFIGURADA ANTERIORMENTE

Quando uma seção é configurada em alguma urna, a correspondência fica gravada no FC. Caso
seja iniciada nova carga da mesma seção, após a digitação da data e hora (passo 7) será exibida
mensagem de alerta:

A seção [nr. seção] selecionada já foi carregada na urna [nr. urna] às


[horário] horas do dia [data]. Confirma a intenção de carregá-la
novamente?

Neste caso, existem 3 opções, dependendo da tecla acionada:

[CONFIRMA] - prosseguir com a carga;

[CORRIGE] - retornar à tela anterior para informar outro número de seção ou urna;

[BRANCO] - reimprimir o extrato de carga da seção mencionada no alerta.

REIMPRESSÃO DO EXTRATO DE CARGA

Deve-se tomar todo o cuidado para não extraviar extratos de carga.

Contudo, havendo necessidade de reimpressão, deve-se realizar o procedimento descrito no tópico


anterior (carga de seção já configurada anteriormente), ou seja, deve-se inserir na urna o FC
utilizado na carga da seção cujo extrato se deseja imprimir e, quando solicitado, teclar [BRANCO]
para reimprimir o extrato de carga.

Lembre-se!

Qualquer operação de carga de urnas somente pode


ocorrer em audiência.

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SEGUNDA ETAPA - INSERÇÃO DAS MÍDIAS DE VOTAÇÃO E AUTOTESTE

Na etapa anterior: ajustamos o relógio, definimos a seção e foram transferidos para a urna os
programas e dados oficiais.

Contudo, a urna ainda não está pronta para a eleição.

É necessário:

inserir as mídias que ficarão na urna para a eleição (o flash de votação – ou FV – e a MR de


Votação);

realizar o autoteste (teste dos componentes da urna); e

aguardar a reinicialização do sistema para verificar se a configuração ocorreu com sucesso.

Vamos ver como esses procedimentos são realizados?

1. Distribua os FVs e as MRs correspon- 2. Com a urna desligada, 3. O autoteste inicia de


dentes às seções. Mas, antes de inseri-los, insira o FV e a MR. forma automática e o
confira se o município, a zona e a seção Ligue a urna e aguarde a operador deve interagir
são iguais aos da urna. inicialização. quando a urna solicitar.

O áudio é a emissão de sons pela urna para auxiliar o voto


dos deficientes visuais. Para testar o áudio, bem como
utilizá-lo no dia da eleição, é necessário conectar o fone de
ouvido no terminal do eleitor.
O teste de áudio deve ser realizado em todas as urnas ,
pois o mesário pode ativá-lo para eleitor sem a deficiência
visual anotada no Cadastro Eleitoral. Entenda como funciona:
4. O autoteste inicia pelos testes com
>seção com eleitor registrado como deficiente visual no
o terminal do eleitor, na ordem acima
cadastro: ao digitar o título desse eleitor, a urna alerta o
indicada.
mesário para que conecte o fone de ouvido na urna.
>seção com eleitor deficiente visual sem registro no cadastro:
antes de digitar o título, o mesário digita o código
“888888888888” para ativar o áudio, e conecta o fone.

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5. Após o teste do terminal do eleitor, 6. Nas urnas das seções com biometria e em todas as
iniciam-se os testes com o microterminal. urnas de contingência, são realizados os testes de
biometria.

7. Por último, é realizado o teste na 8. Ocorrendo sucesso em todos os testes, é emitido o


impressora. relatório “Comprovante de carga”. Assine-o e guarde no
envelope plástico, abaixo da papeleta da seção.

9. A urna automaticamente reinicializa. 10. Após a reinicialização, cole o “Extrato de carga“ (não
A partir deste momento, o FV e a MR confunda com o comprovante de carga!) no Formulário
permanecerão na urna até o dia da que será anexado à Ata da audiência.
eleição, e apenas serão retirados em A urna deverá ser lacrada (tema do nosso próximo
caso de defeito na urna. tópico).

As mídias que apresentarem defeito durante a carga ou teste de


votação, após tentativa frustrada de regeração (art. 71), deverão ser
separadas e preservadas para posterior remessa ao TRE, conforme
instruções.

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PREPARAÇÃO DAS URNAS DE CONTINGÊNCIA

As urnas de contingência são utilizadas para substituírem urnas oficiais que apresentarem defeito
durante o processo de votação.

Durante a carga, elas recebem apenas os sistemas e aplicativos da urna, não possuindo dados de
eleitores, candidatos ou mesmo do pleito. Podem substituir urnas de seção tanto no 1º quanto no
2º turno.

Para configurar urna de contingência, caso todas as seções do FC já tenham sido carregadas, será
automaticamente sugerido esse tipo de carga.

Caso contrário, no momento que o sistema sugerir a carga de determinada seção, deve-se teclar
[CORRIGE] e informar o código "0".

Para a segunda etapa da carga dessas urnas, será necessário providenciar flash card e MR (de
votação ou formatados) para realização do autoteste.

Assim que este for concluído, o sistema exibirá o alerta: urna de contingência testada. Desligue
a urna e retire o flash externo e a memória de resultado, conforme instruções na tela da
urna. Um mesmo conjunto de flash card e MR de votação poderá ser utilizado para a realização do
autoteste de várias urnas de contingência.

As urnas de Contingência também possuem


correspondência, e seus extratos de carga também
deverão ser anexados à ata da audiência de
configuração das urnas.

NOVIDADES NO AUTOTESTE

TESTES REPROVADOS OU NÃO REALIZADOS

Até as eleições 2018, se durante o autoteste algum teste não fosse realizado ou viesse a ser
reprovado, seria necessário refazer todo o autoteste.

A partir de agora, se durante o autoteste algum teste não for realizado ou venha a ser reprovado, o
programa facultará ao operador duas opções:

BRANCO para repetir apenas o(s) teste(s) pendente(s); ou

CORRIGE para recomeçar e refazer todo o autoeste.

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MAIS OPÇÕES NA TELA INICIAL DA URNA

Foi acrescida à tela inicial a opção “[BRANCO] mais informações”.

Clicando nessa opção, o operador terá acesso às seguintes informações que poderão ser
impressas:

[1] – Estado da urna

[2] – Lista de eleitores (apenas o número da inscrição eleitoral)

[3] – Versões de pacotes

[4] – Parâmetros de urna

OBRIGATORIEDADE DO VPP E DO AVPART

É obrigatório que, durante a preparação das urnas, seja realizada a demonstração de votação
em pelo menos uma urna por MUNICÍPIO da Zona Eleitoral, bem como a impressão do
relatório do resumo digital, utilizando-se o aplicativo VPP (Verificação Pré e Pós Eleição).

As urnas submetidas à demonstração deverão ser novamente lacradas, sendo dispensada nova
carga (Res. TSE nº 23.611/2019, art. 70 § 3º).

E ainda, no local de preparação das urnas, com a utilização do programa desenvolvido pelo
Tribunal Superior Eleitoral - AVPART - será feita a verificação da integridade e autenticidade dos
programas da urna eletrônica (Res. TSE. nº 23-603/2019, art. 36, §3º).

Esses temas serão detalhados mais adiante neste curso.

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TERCEIRA ETAPA - LACRAÇÃO

As urnas configuradas deverão ser lacradas. Os lacres serão assinados pelo juiz eleitoral, bem como
pelas autoridades e partidos presentes, vedado o uso de chancela (Res. TSE 23.611/2019, §1º do
art. 68).

Lembre-se:

O lacre de reposição será assinado na seção eleitoral


pelo presidente da mesa receptora após o
encerramento da votação (Resolução 23.611/2019, art.
89, IX).

Cada jogo (ou “cartela”) de lacres possui um número, que se repete em cada lacre, devendo-se
utilizar em cada urna os lacres de um mesmo jogo. Junto ao extrato de carga que será anexado à
ata da audiência, deverá ser colada a etiqueta de numeração do jogo de lacres utilizado na urna.

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Observe o modo correto de colocação dos lacres na urna:

Para conhecer os lacres, etiquetas e envelopes de segurança das Eleições 2020, acesse em nosso
material complementar os Anexos da Res. TSE 23.602/2019, que dispõe sobre os modelos de
lacres.

O §4º do art. 68 da Res. TSE 23.611/2019 determina que os lacres


assinados e não utilizados deverão ser destruídos, preservando-se
as etiquetas de numeração.

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Concluída a preparação das urnas, o flash de carga deve ser lido pelo GEDAI para
recebimento e transmissão da Tabela de Correspondência.

CONFERÊNCIA

Ao final da preparação das urnas há algumas conferências que não podem faltar. Confira!

1.Confira os dados da tela da urna, conforme indicado, inclusive no caso de urna de contingência. Em
especial, confira o resumo de correspondência com o extrato de carga.

2. Confira a presença dos acessórios: 3. Confira se todos os lacres da urna estão


colocados adequadamente (ver na etapa anterior)
fone de ouvido nas urnas que possuem
e assinados:
escrito (AUD) na papeleta;
chave da urna presa ao cabo nas urnas 5 lacres no terminal do eleitor;
2009 e 2010. Os demais modelos não 3 lacres no terminal do mesário.
utilizam chave, mas sim botão.

4. Confira se as papeletas de identificação da 5. Desligue a urna e aguarde a tela apagar.


seção correspondem à urna que está sendo Após, guarde a urna na sua respectiva caixa.
embalada.

A conferência é uma das atividades de maior


importância, pois qualquer erro poderá acarretar
problemas no dia da eleição.

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GUARDA DOS FLASH CARDS E LACRES

Nos termos da Res. TSE 23.611/2019, art. 68, incisos IV, V e §§ 3º e 4º, ao final da preparação das
urnas, devem-se acondicionar em envelopes lacrados:

mídias de carga: acondicionadas em envelopes lacrados POR MUNICÍPIO;

mídias de contingência: são acondicionados individualmente, ou seja, cada flash de


contingência deve ficar em um envelope azul diferente, que somente será aberto durante
audiência em que ocorra nova carga ou para eventuais procedimentos de contingência
durante a eleição; e

lacres restantes, desde que não assinados: podem ser acondicionados em envelopes
comuns.

Os lacres assinados e não utilizados deverão ser destruídos, preservadas as etiquetas de numeração
de cada jogo (anexar à ata da audiência).

Lembre-se de lacrar os envelopes com os FCs somente


após recebê-los no GEDAI e transmitir as
correspondências.

ATA DA AUDIÊNCIA DE CARGA DAS URNAS

O art. 73 da Res. TSE 23.611/2019 instrui sobre a ata circunstanciada que deve ser lavrada durante
o procedimento de carga, especificando os dados que nela devem ser incluídos.

Durante a configuração das urnas, os extratos de


carga devem ser entregues ao responsável pela
organização desses documentos, anexados à ata e
guardados em local adequado para eventuais
verificações da tabela de correspondência.

Deve-se tomar todo o cuidado para não extraviar


os lacres, assim como as etiquetas de numeração
dos jogos de lacres.

GUIA RÁPIDO E ROTEIRO DA AUDIÊNCIA

O TRESC disponibilizará oportunamente os seguintes documentos, que auxiliarão as atividades de


preparação das urnas:

Guia Rápido 6 - Configuração e Preparação de Urnas - folheto com instruções passo a


passo para a carga das urnas e outros procedimentos relacionados à configuração das
urnas eletrônicas;

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Roteiro para Audiência de Preparação das Urnas - orientação detalhada sobre a
organização da audiência, sua realização e procedimentos posteriores.

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MAPA MENTAL
PREPARAÇÃO DE URNAS

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TABELA DE CORRESPONDÊNCIAS
O QUE É CORRESPONDÊNCIA?

Correspondência é associação entre a urna - identificada pelo seu número interno - com a seção
para a qual foi preparada, ou sua atribuição como urna de contingência.

Essa informação é verificada para validação dos arquivos de resultado da votação, nos sistemas de
totalização das eleições.

A correspondência é um código de 24 algarismos, gerado a partir das seguintes informações:

Município;

Zona eleitoral;

Seção eleitoral;

Código de identificação UE;

Código de identificação MC;

Data/hora da carga.

O código de correspondência é gerado no momento da preparação de cada urna, ficando gravado


na mídia de carga e impresso no extrato e no comprovante de carga.

Os 6 últimos caracteres do código são chamados de


Resumo da Correspondência.

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E A TABELA DE CORRESPONDÊNCIAS?

Os dados das correspondências deverão ser tornados públicos pela Tabela de


Correspondências, que deve ser disponibilizada pelo TSE na internet até a véspera da votação
(Res. TSE 23.611/2019, Art. 81).

A imagem a seguir exemplifica um extrato de carga, onde podem ser observados o código -
identificado como "código de identificação da carga" - e o resumo da correspondência.

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LEITURA E TRANSMISSÃO DAS CORRESPONDÊNCIAS

Após a preparação das urnas, as mídias de carga serão lidas e suas correspondências transmitidas à
base de dados dos sistemas eleitorais. A imagem a seguir reproduz o menu "Correspondências" do
GEDAI-UE.

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Concluída a transmissão, as correspondências poderão ser visualizadas por outros sistemas
eleitorais. Segue exemplo de consulta à tabela de correspondências no SISTOT. Observe a coluna Id
carga:

E VOCÊ SABE POR QUE A TABELA DE CORRESPONDÊNCIAS É IMPORTANTE?

Em cada carga é gerado um código de correspondência, que vincula a urna à seção nela
configurada, além de registrar data, hora e identificar a mídia de carga, além de outras
informações.

Após o recebimento do flash de carga no GEDAI e a transmissão dos dados, as correspondências


estarão disponíveis para os sistemas eleitorais, podendo ser consultadas no sistema SISTOT.

Na tabela de correspondências, ficam armazenadas as correspondências esperadas.

No dia da eleição, o BU transmitido para totalização informa ao SISTOT o código de


correspondência da urna em que foi gerado. O sistema procede da seguinte forma:

primeiramente testa se a correspondência contida no BU é a mesma esperada para a seção


e, caso afirmativo, o BU pode ser totalizado;

caso contrário, verifica se a correspondência do BU é de urna de contingência registrada na


tabela de correspondências e, se assim for, o BU também pode ser totalizado;

não sendo atendida nenhuma das condições acima, o BU não poderá ser totalizado e cai em
pendência.

Observe que não apenas as correspondências de seção devem estar atualizadas, mas também as
das urnas de contingência, pois, quando utilizadas para substituir urna defeituosa, geram BU para
totalização.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 82


Por essas razões, é necessário tratar com muita atenção as novas cargas, garantindo que:

a correspondência esperada para cada seção seja equivalente à urna que seguirá para a
seção;

todas as urnas de contingência tenham suas correspondências recebidas e transmitidas.

SITUAÇÃO DAS CORRESPONDÊNCIAS

NOVAS CORRESPONDÊNCIAS

Em datas posteriores à audiência de configuração, poderão ocorrer novas cargas, nas Audiências de
Verificação das Urnas.

Nessas audiências, quando for identificado defeito grave em urna configurada, a seção receberá
carga em outra urna. As urnas defeituosas que passaram por manutenção também poderão
receber carga de urna de contingência.

As mídias de carga que forem utilizadas nas audiências de verificação deverão ser lidas no GEDAI e
as novas cargas recebidas e transmitidas, para atualização da tabela de correspondências.

Quando uma mídia de carga é recebida mais de uma vez no GEDAI, somente as novas cargas
deverão ser selecionadas, recebidas e transmitidas. Os extratos de carga servirão para auxiliar na
seleção das novas cargas.

Assista à simulação "Novas Correspondências".

CORRESPONDÊNCIAS SOBREPOSTAS

Os sistemas da urna registram todos os eventos desde sua primeira carga oficial.

Assim, caso alguma urna receba várias cargas, todas elas serão registradas em seu arquivo de log e,
mais importante, as respectivas correspondências serão gravadas na mídia de carga quando se
realizar nova carga.

Como as cargas são realizadas uma depois da outra, a urna "sabe" qual é sua última carga, ou seja,
sua correspondência Atual.

As cargas realizadas antes da atual são marcadas pelo sistema da urna como correspondência
Sobreposta.

De forma análoga, caso determinada seção receba duas cargas diferentes com a mesma mídia de
carga, ambas ficarão nela registradas.

O aplicativo de carga marcará a última como Atual e aquela realizada anteriormente como
Sobreposta.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 83


As correspondências sobrepostas ficam registradas no GEDAI e são transmitidas para o banco de
dados das eleições, mas não constam da tabela de correspondências. Elas estarão disponíveis
apenas na consulta ao histórico de correspondências de alguma urna ou seção.

Vamos estudar alguns exemplos?

Exemplo 1 - sobreposição no FC

1. A seção 1 é carregada na 2. Mas a urna apresenta 3. A seção 1 é configurada,


urna “A”. defeito no autoteste, sendo então, na urna “B”.
enviada para manutenção.

Exemplo 2 - sobreposição na urna

1. A urna “A” do exemplo 2. E na audiência de confe-


anterior foi reparada após a rência, recebe nova carga
manutenção. como urna de contingência.

CORRESPONDÊNCIA ATUAL E ANTERIOR

Nos exemplos anteriores, os sistemas da urna garantem o registro correto da situação de cada
correspondência, identificando claramente qual é a Atual. Contudo, devido à perda de dados de
alguma mídia de carga ou à falta de controle, podem ocorrer situações em que exista mais de um
FC contendo diferentes correspondências "atuais" para a mesma seção ou urna.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 84


Nesses casos, como o sistema definirá qual correspondência vale?

O GEDAI marcará como Atual a última


correspondência recebida, mesmo que sua data e
hora sejam mais antigas.

A correspondência recebida anteriormente terá sua


situação alterada de Atual para Anterior.

Vejamos um exemplo:

1. A urna “C” recebeu 2. Mas na audiência 3. Deve-se efetuar 4. O cartório gera um


carga da seção 2 e sua de verificação, a urna carga em nova urna, novo FC e configura
correspondência foi apresenta defeito. mas o FC não é novamente a seção 2,
recebida e transmitida. localizado ou não agora na urna “D”.
funciona.

COMO TRANSMITIR AS CORRESPONDÊNCIAS?

Além de gerar as mídias, o GEDAI é o sistema responsável por receber a mídia de carga e transmitir
as correspondências para o banco de dados da eleição. O menu Correspondências do GEDAI
oferece as seguintes opções:

Receber mídia de carga;

Receber extrato de carga;

Definir correspondências atuais;

Transmitir correspondências;

Importar correspondências; e

Exportar correspondências.

RECEBER MÍDIAS DE CARGA E TRANSMITIR CORRESPONDÊNCIAS

Após configuradas todas as urnas na audiência de carga, as correspondências contidas nas mídias
de carga devem ser recebidas no GEDAI e transmitidas.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 85


Todas as mídias de carga devem ser recebidas, bem como devem-se transmitir todas as
correspondências recebidas. Elas farão parte da Tabela de Correspondências, que poderá ser
consultada no SISTOT.

Após a audiência das urnas, os FCs serão lacrados em


envelope azul, mas isso só deve ser realizado após o
recebimento das correspondências no GEDAI.

Assista à simulação "Recebendo e Transmitindo


Correspondências" para saber como realizar os
procedimentos no GEDAI.

RECEBER EXTRATO DE CARGA

Para os casos de perda das informações contidas em uma mídia de carga devido a defeito físico, o
sistema permite a inserção dos dados contidos no Extrato de Carga.

Lembre-se: para que constem na tabela de


correspondências, as correspondências recebidas nessa
opção também necessitam ser transmitidas.

NOVIDADE!

O extrato de carga será lido por um leitor de QRcode,


eliminando a necessidade da digitação dos dados.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 86


Por se tratar de uma situação de rara ocorrência, as instruções detalhadas da operação serão
repassadas ao cartório que necessitar desse recurso de contingência no sistema GEDAI.

ALTERAR CORRESPONDÊNCIA NO GEDAI - DEFINIR CORRESPONDÊNCIAS ATUAIS

Se a mídia de carga com a última carga para determinada seção foi recebida por último no GEDAI
está tudo perfeito.

Contudo, havendo falha no controle, é possível que se receba por último no GEDAI outra mídia de
carga, contendo correspondência que não reflete a última carga da seção. Se isso acontecer, a
correspondência incorreta ficará marcada no sistema como Atual e, quando transmitida, fará com
que a tabela de correspondências fique inconsistente para essa seção.

Quando um erro desse tipo for identificado, deverá ser corrigido no GEDAI utilizando-se a opção
Definir correspondências atuais.

CONFERÊNCIA DAS CORRESPONDÊNCIAS CADASTRADAS

Aprendemos como cadastrar correspondências e já sabemos o que é correspondência Atual e


Anterior.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 87


Vamos observar os cuidados necessários e os alertas que o GEDAI disponibiliza:

Após digitar os dados do extrato de carga e clicar no botão Incluir, o sistema retorna à tela que
exibe todas as correspondências no município-zona. Nesse momento, deve-se localizar na lista de
correspondências a seção ou urna cujos dados foram digitados.

Caso o GEDAI verifique em seus registros que já existe correspondência Atual para a seção ou urna
que foi cadastrada, ambas as correspondências (a que foi digitada e a que já constava no sistema)
aparecerão destacadas em azul.

Nessa situação, faça as verificações necessárias antes de clicar no botão Salvar.

FORMAS DE CONTROLE DAS CORRESPONDÊNCIAS

Algumas atitudes colaboram na prevenção de erros na tabela de correspondências:

Não gere mais de um FC para o mesmo conjunto de seções, exceto para substituir FC
danificado.

Mantenha rígido controle dos FCs na audiência de carga das urnas, para que nenhum se
extravie.

Receba os FCs no GEDAI logo após a carga das urnas, evitando extravio ou esquecimento.

Não se esqueça de receber novamente no GEDAI os FCs usados em novas cargas.

Caso algum FC perca os dados de carga, verifique no GEDAI quais correspondências já


foram recebidas e providencie, com a leitura do QRcode, o cadastramento das demais. Como
já foi dito, por se tratar de uma situação de rara ocorrência, as instruções detalhadas da
operação serão repassadas ao cartório que necessitar desse recurso de contingência no
sistema GEDAI. Portanto, o cartório deve entrar em contato com a SVI se for o caso.

Lembre-se sempre de transmitir as correspondências recebidas.

Confira no sistema SISTOT se existem correspondências esperadas para todas as urnas das
seções de votação e para urnas de contingência configuradas na audiência de carga.

Após transmitir dados de novas cargas, verifique se estas aparecem no SISTOT, conferindo
todos os dados dessas novas correspondências.

Evite dar carga de contingência utilizando muitos FCs diferentes, ou prepare (apenas por
questão de controle) as urnas de contingência somente com UM FC do respectivo município.

Devem ser guardados todos os extratos das cargas que concluíram a primeira etapa (quando
a correspondência é gravada no FC). Nos casos em que a preparação da urna não se
concluiu por defeito no Autoteste ou equívoco do operador, deve-se anotar resumidamente
o problema no verso do extrato de carga, o qual deve ser arquivado junto com os demais
(anexados às atas da audiência).

Percebendo que houve descontrole nas novas cargas ou na geração de FCs, realize nova
conferência das correspondências com o SISTOT a partir dos extratos de carga ou das
informações nas telas das urnas na audiência de verificação final.
SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 88
E como saber qual correspondência vale?

As fontes para elucidar eventuais dúvidas ou inconsistências na tabela de correspondências são:

1. os extratos de carga anexados às atas das audiências de carga ou de verificação;

2. a consulta de correspondências esperadas no SISTOT;

3. a opção de consulta/relatório Correspondências, do GEDAI;

4. as próprias urnas configuradas que, quando ligadas, exibem o resumo da correspondência.

Lembre-se:

As urnas com carga Oficial somente podem ser ligadas


em audiência.

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AUDIÊNCIA DE CONFERÊNCIA DAS URNAS

Este capítulo trata das atividades para conferir a correta preparação das urnas e detectar eventuais
defeitos, a fim de corrigi-los em tempo hábil. A conferência das urnas e o ajuste de seu relógio
interno são disciplinados pela Res. TSE 23.611/2019, arts. 77 a 79.

Como vimos na aula sobre a Preparação das Urnas, nas audiências de configuração, além da carga
e autoteste das urnas, estas são lacradas e identificadas com o número da seção para a qual foram
preparadas, ou ainda como urna de contingência.

Como a preparação das urnas envolve diferentes etapas e a participação de várias pessoas, em
especial nas ZEs com muitas seções, é um processo sujeito a erros. Além disso, urnas que não
apresentaram problemas durante o autoteste poderão acusar alguma falha entre o dia em que
foram preparadas e o dia da eleição. Para identificar eventuais erros operacionais ou defeitos nas
urnas em tempo hábil para solucioná-los, o TRESC realiza a conferência Visual.

Para realizar as conferências é necessário ligar as urnas que receberam carga Oficial. Por essa razão,
serão convocados os representantes do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil, dos
partidos políticos e das coligações, com antecedência mínima de 1 dia, além de registrar em ata as
ocorrências e as atividades realizadas durante as conferências.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 90


Veja o fluxograma da audiência de conferência das urnas:

Até 1 dia antes: Com antecedência: No dia da audiência: Após a audiência:

publicar imprimir roteiro coletar assinaturas na transmitir tabela


edital separar materiais - lista de presença de correspon-
lembrar de levar o reunir a equipe e dência, se
relatório de "extrato instruir sobre os houve nova
de carga" procedimentos carga
organizar mídias e realizar conferência e organizar
lacres corrigir problemas cabinas de
preparar o local dar nova carga e gerar votação
produzir impressos novas mídias, se
para organização do necessário
trabalho ajustar data e hora, se
definir atribuições de necessário
cada membro da embalar urnas e
equipe organizar (por ordem
planejar as etapas da de seção ou por rota)
audiência separar urnas com
fazer minuta da ata defeito
imprimir lista de guardar mídias nos
presença envelopes
lavrar ata

AUDIÊNCIA DE CONFERÊNCIA VISUAL DAS URNAS

O Planejamento do TRESC prevê a realização da Conferência Visual das Urnas, que será coordenada
em cada ZE por servidores do TRESC denominados Auditores de Configuração (AC) e realizada em
conjunto com os técnicos de urna e servidores do cartório.

Cada cartório marcará dia e hora para a realização dessa audiência, conforme período pré-
estabelecido no planejamento.

A conferência resume-se a retirar as urnas das caixas e ligá-las, verificando o estado físico do
equipamento, funcionamento dos sistemas, relógio interno, correspondência, lacração e papeletas
de identificação. O Cartório deverá disponibilizar ao AC o ambiente e os recursos humanos e
materiais necessários para realização da conferência.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 91


NOVAS CARGAS NA AUDIÊNCIA DE CONFERÊNCIA VISUAL

Durante a conferência, as seções cujas urnas apresentarem defeito deverão ser configuradas (nova
carga) em urnas de contingência. As urnas que não receberam carga na audiência de preparação e
sofrerem manutenção poderão ser configuradas, durante a conferência visual, como urnas de
contingência.

As novas cargas deverão ser relacionadas na ata da audiência e terão seus extratos de carga
anexados à ata e suas correspondências recebidas no GEDAI e transmitidas ao TRE.

PROBLEMAS COM O RELÓGIO DA URNA

As restrições no horário de funcionamento das urnas - que só permitem a votação iniciar a partir
das 8h e encerrar a partir das 17h do dia da eleição - são fundamentais para a segurança da
votação eletrônica. Por isso, além de ser necessário informar com precisão a data e hora na
primeira etapa da carga, os relógios das urnas devem funcionar corretamente, para que, no dia da
eleição, a urna esteja pronta para a votação.

Além da possibilidade de erro na digitação da data e hora durante a carga, eventualmente, pode
ocorrer o travamento do relógio de algumas urnas, que não atualizam o horário quando estão
desligadas. Os erros de relógio serão tratados de duas formas possíveis: Ajuste de Data e Hora
(ADH) ou nova carga da seção em outra urna.

Ajuste de Data e Hora

O aplicativo para ajuste de data e hora permite corrigir o relógio interno da urna sem comprometer
a carga oficial para a eleição. A MR de ADH é gerada no GEDAI-UE durante a audiência de geração
de mídias. As instruções para a realização do procedimento de ajuste serão encaminhadas aos
cartórios no momento oportuno.

Deverão constar na ata da audiência de conferência visual as urnas em que for realizado o ajuste
de data e hora (Res. TSE 23.611/2019, art. 78), além daquelas que receberem nova carga.

REGISTRO DAS OCORRÊNCIAS

Todos os problemas verificados na audiência serão registrados em formulário BREVE para avaliação
e controle do TRESC, além de registro histórico. O BREVE da Conferência Visual será preenchido
pelos auditores de configuração.

Conforme aprendemos na aula sobre


Correspondências, sempre que for realizada carga em
uma urna, o FC deve ser lido no GEDAI para receber e
transmitir a tabela de correspondência ao TRESC.

Com a execução desse procedimento, mantém-se a


integridade da Tabela de Correspondências.

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SEGUNDO TURNO

Conforme a Constituição da República Federativa do Brasil em seus artigos arts. 29, II in fine e 77,
haverá segundo turno nos municípios com mais de 200 mil eleitores. Deste modo, em Santa
Catarina, há possibilidade de 2º Turno nos municípios de Blumenau, Florianópolis e Joinville.

Os arts. 75 e 76 da Res. TSE 23.611/2019 instruem sobre a geração de mídias e a carga das urnas
para o 2º Turno.

As mídias para o 2º turno somente podem ser geradas


após o GEDAI transitar para o 2º Turno e receber
os pacotes com os dados do novo pleito.

PREPARAÇÃO DAS URNAS PARA O 2º TURNO

Você sabia que o aplicativo para o 2º Turno já se encontra instalado na urna desde a carga, que
ocorreu antes do 1º Turno? A função da “MR de Votação - 2º Turno” é ativar este aplicativo e
informar os cargos em disputa e os candidatos que concorrerão ao pleito do 2º Turno.

AUDIÊNCIA DE CARGA DAS URNAS

Para a preparação das urnas para o 2º Turno, deverá ser convocada audiência de carga das urnas,
nos mesmos termos da audiência anterior ao 1º Turno.

Concluída a votação de 1º Turno, as urnas permanecerão com os lacres


intactos até a carga de 2º Turno.

Somente na audiência de preparação das urnas para o 2º Turno, o lacre


do compartimento da memória de resultado de votação será rompido,
para inserção da nova mídia específica.

URNAS QUE ENCERRARAM NORMALMENTE

Nas urnas de seção que encerraram normalmente no 1º Turno e não sofreram procedimentos
de contingência após a votação, a preparação para o 2º Turno segue os seguintes passos:

1. Rompa o lacre do drive da 2. Com a urna desligada, insira 3. Após, ligue a urna e realize o
mídia de resultado. Os demais a mídia do 2º turno. Observe autoteste, interagindo quando
lacres devem permanecer que o flash de votação do 1º for solicitado.
intactos. turno permanece na urna.

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4. Lacre a unidade da mídia de 5. Cole a etiqueta de 6. Confira os dados da tela da
resultado com o lacre do 2° numeração do lacre no urna, os acessórios, os lacres e
turno. formulário que será anexado à as papeletas de identificação.
ata da audiência. Após, desligue a urna e guarde.

Este é o procedimento padrão! Perceba que o flash de


votação do primeiro turno permanece na urna a ser
utilizada também no segundo turno.

NOVAS CARGAS DURANTE A AUDIÊNCIA DE 2º TURNO

Durante a preparação das urnas para o 2º turno, algumas UEs poderão apresentar problemas e,
deverão ser substituídas. Para isso, deve-se realizar nova carga da seção em urna de contingência
não utilizada no 1º turno, executando os seguintes procedimentos:

1. Na preparação de urnas do 2. Então, em uma urna de 3. Insira um FV de contingência


2º turno, a urna da seção 1 contingência não usada no 1º e a MR do 2º turno. Realize
apresentou defeito. turno, efetue a carga da seção 1, autoteste e prossiga com os
utilizando o FC do 1º turno. passos do tópico anterior.

Lembre-se!

Identifique o flash de contingência com os dados da


seção!

OUTRAS INFORMAÇÕES

FUNCIONAMENTO DOS APLICATIVOS DE URNA

Guardadas as especificidades dos cargos em disputa, todos os procedimentos com os aplicativos de


urna no 2º Turno são idênticos aos do 1º Turno antes, durante e depois da votação, sejam esses
procedimentos normais ou de contingência.

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A única diferença significativa é no Sistema de Apuração (SA), pois a legislação prevê somente para
os cargos do Poder Executivo a possibilidade de 2º turno.

URNAS DE CONTINGÊNCIA

As urnas de contingências não utilizadas no 1º Turno já estão prontas para o 2º Turno, mas
deverão ser ligadas na audiência, para verificação de seu correto funcionamento, bem como de
data e hora.

Caso seja necessário configurar novas urnas de contingência, deve-se seguir os mesmos
procedimentos da audiência de carga, utilizando no autoteste qualquer MR e FV, que deverão ser
retirados ao final, antes da lacração da urna. Deve-se usar o jogo de lacres de 1º turno.

URNAS ONDE FOI ATIVADO O SA NO 1º TURNO

As urnas de seção onde foi ativado o SA no 1º turno e o sistema foi encerrado normalmente serão
preparadas para o 2º turno seguindo-se o procedimento padrão.

Urnas de contingência utilizadas para ativação do SA no 1º turno não poderão ser utilizadas para
substituição de urna nem receberão novas cargas, pois possuem dados de apuração de seções com
o SA no 1º turno.

ROTEIRO DA AUDIÊNCIA

O TRESC disponibilizará, em momento oportuno, o roteiro detalhado sobre a audiência de


preparação das urnas para o 2º Turno, contendo orientações sobre a organização, realização e
procedimentos posteriores.

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MAPA MENTAL
SEGUNDO TURNO

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INTRODUÇÃO

Agora que finalizamos a preparação e a conferência das urnas, vamos conhecer os procedimentos
do dia das eleições. Nesse dia, o fluxo normal de uso das urnas eletrônicas é este:

Mas e se ocorrer algum problema durante este fluxo? Para resolver quaisquer problemas relativos
às urnas eletrônicas, devemos utilizar os procedimentos de contingência, previstos na Resolução
TSE 23.611/2019, em seus arts. 107 a 114.

E O QUE SÃO PROCEDIMENTOS DE CONTINGÊNCIA? VOCÊ SABE?

Procedimento de contingência é o conjunto de ações que deverá ser adotado no caso de falha
no funcionamento da urna, com o objetivo de restabelecer o processo de votação eletrônica.

Os problemas com as urnas eletrônicas podem ocorrer a qualquer tempo, mas em alguns
momentos eles são mais previsíveis.

Vamos conhecê-los?

ao ligar a urna;

ao emitir a zerésima (a partir das 7h);

no início da votação (a partir das 8h);

ao encerrar a votação (a partir das 17h).

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CONTINGÊNCIAS ANTES E DURANTE A VOTAÇÃO

Como vimos, há alguns momentos em que os erros das urnas eletrônicas são mais previsíveis.

Nesta unidade, analisaremos os problemas e soluções para os erros que ocorrem antes do início
da votação e durante o ciclo de votação. Este período de tempo está destacado na imagem abaixo:

Neste período, os erros mais comuns são:

falta de energia elétrica;

horário errado no relógio da urna;

falha na impressão da zerézima;

falha na urna.

Vamos estudar cada um destes erros e como solucioná-los?

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FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA
PROBLEMA

Em caso de falta de energia elétrica, o led de bateria do microterminal permanece piscando em


vermelho.

Quando a bateria entra em nível crítico, a urna suspende a votação e o led passa a piscar mais
rápido. Depois a urna apaga.

SOLUÇÃO

Verifique se a falta de energia ocorre apenas na seção ou se o problema está no local de votação:

Seção eleitoral Local de votação

1. problemas com a tomada? 1. problemas com o disjuntor?

2. problemas com o disjuntor? 2. necessário utilizar a bateria externa?

3. pode-se utilizar uma extensão?

4. necessário utilizar a bateria externa?

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Caso seja necessário utilizar a bateria externa, veja como conectá-la:

1. Se a bateria estiver em 2. Abra a tampa dos 3. Conecte os cabos aos bornes da urna,
nível crítico, desligue a bornes da bateria externa, seguindo a convenção de cores: negativo
urna e aguarde a tela com cuidado para não no preto e positivo no vermelho.
apagar. Se não estiver em romper o fio de nylon. Depois, conecte os cabos à bateria,
nível crítico, não precisa seguindo a mesma convenção de cores.
desligá-la.

4. A instalação deve ficar 5. Se a urna estiver 6. A bateria permanecerá conectada à urna


conforme mostra a figura. desligada, religue-a. enquanto ela estiver em funcionamento.
Para retirá-la, por questões de segurança,
primeiro desconecte os cabos da bateria e
jamais encoste um cabo no outro.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 100


HORÁRIO ERRADO NO RELÓGIO DA URNA
PROBLEMA

É um problema que raramente ocorre: o relógio da urna está incorreto (atrasado ou adiantado),
como na figura acima.

Há duas formas para solucioná-lo:

1. Mídia ADH: a utilização da mídia de ajuste de data e hora só pode ocorrer antes da
emissão da zerésima;

2. Troca da urna: pode ser aplicada a qualquer momento.

O uso de qual solução será adotada, depende do momento e da orientação do TRE.

SOLUÇÃO 1: MÍDIA DE ADH

OPERADOR: TÉCNICO DE URNA

1. Desligue a urna. 2. Rompa o lacre da 3. Insira a mídia de 4. Ligue a urna, altere a


tampa do drive e ajuste de data e hora data e o horário, e
retire a MR. (ADH). confirme.

5. Desligue a urna. 6. Retire a mídia ADH, e recoloque a mídia de 7. Ligue a urna e


resultado de votação original. verifique se a data e o
horário estão corretos.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 101


Se o problema estiver solucionado, siga os passos 8 e 9:

8. Feche a tampa do drive da MR e lacre-a com o 9. Registre a solução nas duas vias do formulário
lacre de reposição. O lacre de reposição deve ser de ocorrência. Entregue uma ao Presidente de
assinado pelo Presidente de Mesa e, caso Mesa para ser anexada à ata, e guarde a outra.
queiram, demais mesários e fiscais presentes
podem assinar.

Se o problema NÃO estiver solucionado ou se já foi emitida a zerésima, tente a solução


abaixo:

SOLUÇÃO 2: TROCA DE URNA

OPERADOR: TÉCNICO DE URNA

1. Em ambas as urnas, rompa os lacres dos drives 2. Com as urnas desligadas, retire as mídias da
das mídias (os demais lacres devem permanecer urna original (defeituosa) e coloque-as na urna de
intactos). Abra as tampas dos compartimentos. contingência.

3. Ligue a urna de contingência e aguarde o 4. Verifique se a data e o horário estão corretos.


reinício. Após, digite o código 111111111111 e
aperte [CONFIRMA].

Se o problema estiver solucionado, siga os passos 5 a 8:

5. Nas duas urnas, feche e lacre as tampas dos 6. Na urna de contingência e em sua caixa:
drives das mídias com os lacres de reposição. Os coloque as papeletas em branco preenchidas com
lacres de reposição devem ser assinados pelo os dados da seção.
Presidente de Mesa, e, caso queiram, os demais
mesários e fiscais presentes podem assinar.
SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 102
7. Na urna defeituosa e em sua caixa: escreva 8. Registre a solução nas duas vias do formulário
“defeito” nas papeletas de identificação e um de ocorrência. Entregue uma ao Presidente de
resumo do defeito (não escreva diretamente na Mesa para ser anexada à ata, e guarde a outra.
caixa). Essa urna deve ser levada à Central de
Suporte ou ao local indicado pelo Chefe de
Cartório.

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FALHA NA IMPRESSÃO DA ZERÉSIMA
PROBLEMA

Durante a impressão da zerésima, do boletim de urna - BU, ou do boletim de justificativa -BJ,


podem ocorrer um dos problemas listados acima, sendo necessário o desatolamento do papel ou a
troca da bobina no módulo impressor.

SOLUÇÃO

OPERADOR: TÉCNICO DE URNA

1. Afrouxe o parafuso que 2. Puxe o módulo pelas 3. Remova o parafuso-


fixa o módulo de impressão laterais até que ele saia da borboleta, girando-o no
(não precisa retirá-lo). urna. sentido anti-horário.

4. Cuidadosamente, puxe a 5. Retire a bobina, girando 6. Recoloque a bobina.


tampa lateral até que ela seja a engrenagem no sentido Note que o seu encaixe
retirada. anti-horário. deve formar o número 9.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 104


7. Coloque o papel na 8. Gire a engrenagem no 9. Se o papel não aparecer
entrada da impressora. sentido horário até que o na saída, levante a guilhoti-
papel apareça na saída. na e gire a engrenagem de
novo.

10. Feche a tampa lateral e 11. Recoloque o módulo na 12. Aperte o parafuso.
gire o parafuso-borboleta urna, pressionando-o
no sentido horário, mas firmemente.
não aperte demais, pois
pode atolar o papel.

Atenção:

Não há mais necessidade de desligar a urna para


trocar ou ajustar a bobina!

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 105


FALHA NA URNA
PROBLEMA

Durante a votação podem ocorrer problemas no funcionamento da urna eletrônica como por
exemplo: a urna liga e desliga, trava, emite som intermitente, o flash externo não é detectado, entre
outros. Para solucioná-los, devem-se adotar as soluções constantes no art. 107 da Res. TSE
23.611/2019.

A primeira tentativa de solução desses problemas pode ser feita pelo próprio mesário (desligar e
ligar a urna); as demais serão realizadas pelo técnico de urna.

A ordem das soluções detalhadas nos próximos capítulos segue a enumeração feita no artigo
citado, entretanto, diante do problema, deve-se analisar a situação e adotar, em qualquer ordem, o
procedimento mais adequado, podendo-se inclusive realizar mais de uma tentativa.

É proibido realizar manutenção de urna eletrônica


na seção eleitoral no dia da votação, salvo:

ajuste ou troca de bateria e de módulo impressor;


e
os procedimentos de contingência descritos no
art. 107 da Res. TSE 23.611/2019.

E se os procedimentos de contingência não derem


certo, seria possível preparar uma urna no dia da
eleição?

A Resolução TSE 23.611/2019 permite a preparação


de urnas no dia da eleição nos seguintes casos:

urnas de contingência: a qualquer momento


(art. 108);
urnas de seção: somente no início da votação,
desde que: a falha ocorra antes da conclusão do
voto do segundo eleitor enquanto o primeiro
eleitor ainda estiver aguardando; essa falha
impeça a continuidade da votação eletrônica; e as
contingências não tenham surtido efeito (art. 109).

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SOLUÇÃO 1 - DESLIGAR E RELIGAR A URNA
OPERADOR: PRESIDENTE DE MESA

1. Desligue a urna. 2. Espere que a tela apague (em 3. Aguarde 3 minutos com a
15 segundos aproximadamente). urna desligada.

4. Ligue a urna novamente e 5. Se a falha ocorreu durante a 6. Se o problema não for


aguarde o reinício. votação, digite o código de resolvido, o Presidente de Mesa,
reinício com 12 dígitos: se havia eleitor votando, pede
111111111111, e [CONFIRMA]. que ele aguarde; e liga para a
central de suporte .

FUNCIONAMENTO DA CENTRAL DE SUPORTE


A. O caso é registrado no B. O atendente lembra ao C. Uma via do Formulário é
Formulário de Registro de Presidente que se havia algum arquivada na Central de Suporte
Ocorrências em 3 vias. eleitor votando, ele deve e duas vias são entregues ao
aguardar a resolução do técnico de urna para que se
problema na seção. dirija à seção eleitoral.

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SOLUÇÃO 2 - AJUSTAR O FLASH DE VOTAÇÃO
OPERADOR: TÉCNICO DE URNA

1. Desligue a urna. 2. Rompa o lacre da tampa do 3. Recoloque o flash de votação


drive e retire o flash de votação. no drive.

4. Ligue a urna novamente e 5. Digite o código de reinício: 6. Aguarde a votação de alguns


aguarde o reinício. 111111111111, e [CONFIRMA]. eleitores para verificar se o
problema foi resolvido.

Se o problema estiver solucionado, siga os passos 7 e 8:

7. Feche a tampa do drive do flash de votação e 8. Registre a solução nas duas vias do formulário
lacre-o com o lacre de reposição. O lacre de de ocorrência. Entregue uma ao Presidente de
reposição deve ser assinado pelo Presidente de Mesa para ser anexada à ata, e guarde a outra.
Mesa e, caso queiram, os demais mesários e
fiscais presentes podem assinar.

Se o problema NÃO estiver solucionado, tente a próxima solução.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 108


SOLUÇÃO 3 - TROCAR DE URNA
OPERADOR: TÉCNICO DE URNA

1. Em ambas as urnas, rompa os lacres dos drives 2. Com as urnas desligadas, retire as mídias da
das mídias. Os demais lacres devem permanecer urna original (defeituosa) e coloque-as na urna de
intactos. Abra as tampas dos compartimentos. contingência.

3. Ligue a urna de contingência e aguarde o 4. Aguarde a votação de alguns eleitores para


reinício. Após, digite o código 111111111111 e verificar se o problema foi resolvido.
aperte [CONFIRMA].

Se o problema estiver solucionado, siga os passos 5 a 8:

5. Nas duas urnas, feche e lacre as tampas dos 6. Na urna de contingência e em sua caixa:
drives das mídias com os lacres de reposição. Os coloque as papeletas em branco preenchidas com
lacres de reposição devem ser assinados pelo os dados da seção.
Presidente de Mesa, e, caso queiram, os demais
mesários e fiscais presentes podem assinar.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 109


7. Na urna defeituosa e em sua caixa: escreva 8. Registre a solução nas duas vias do formulário
“defeito” nas papeletas de identificação e um de ocorrência. Entregue uma ao Presidente de
resumo do defeito (não escreva diretamente na Mesa para ser anexada à ata, e guarde a outra.
caixa). Essa urna deve ser levada à Central de
Suporte ou ao local indicado pelo Chefe de
Cartório.

Se o problema NÃO estiver solucionado, tente a próxima solução.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 110


SOLUÇÃO 4 - FLASH DE CONTINGÊNCIA
OPERADOR: TÉCNICO DE URNA

1. Rompa o envelope contendo o flash de votação de contingência e o insira na urna original, que
deve estar desligada. Insira também a mídia de resultado original da seção (se anteriormente foi
efetuada tentativa de troca de urna, a mídia deve ser retirada da urna de contingência e colocada de
volta na urna original). Observe que o flash de contingência deve ser inserido sempre na urna
original da seção. Jamais na urna de contingência!

2. Ligue a urna original da seção e aguarde o 3. Aguarde a votação de alguns eleitores para
reinício. Após, digite o código 111111111111 e verificar se o problema foi resolvido.
aperte [CONFIRMA].

Se o problema estiver solucionado, siga os passos 4 a 7:

4. Nas duas urnas, feche e lacre as tampas dos 5. Coloque o FV defeituoso (original) em um novo
drives das mídias com os lacres de reposição (a envelope, lacre-o, preencha os dados e entregue
urna de contingência deverá estar sem mídias). Os o recibo ao Presidente de Mesa.
lacres de reposição devem ser assinados pelo O flash com defeito não poderá ser
Presidente de Mesa e, caso queiram, os demais reutilizado. Ele deve ser levados à Central de
mesários e fiscais presentes podem assinar. Suporte ou ao local indicado pelo Chefe de
Cartório.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 111


6. Na urna de contingência e em sua caixa anote 7. Registre a solução nas duas vias do formulário
nas papeletas: “troca de urna sem sucesso”. de ocorrência. Entregue uma ao Presidente de
Essa urna não poderá ser reutilizada para Mesa para ser anexada à ata, e guarde a outra.
outra contingência. Ela deve ser levada à
Central de Suporte ou ao local indicado pelo
Chefe de Cartório.

Se o problema NÃO estiver solucionado, a votação seguirá por cédulas, conforme previsão do
art. 110 da Resolução TSE 23.611/2019.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 112


SOLUÇÃO 5 - VOTAÇÃO MANUAL
OPERADOR: CARTÓRIO ELEITORAL

1. O técnico de urna deve imediatamente contatar a Central de Suporte ou o Cartório Eleitoral para
comunicar o insucesso das contingências anteriores. Ele não pode optar pelo início da votação por
cédulas, pois é uma medida excepcional. Quando o Juiz Eleitoral determinar a adoção da votação por
cédulas, é que serão adotadas as providências a seguir.

2. Na urna original: desligue e 3. Lacre os drives das 4. Na urna defeituosa e em sua


retire o flash de contingência mídias. Lembre-se de caixa: escreva “defeito” nas
se ele estiver dentro da urna. coletar as assinaturas nos papeletas de identificação e um
Recoloque as mídias originais lacres de reposição. resumo do defeito. Deixe essa
da seção. urna na seção: o Presidente a
entregará à Junta Eleitoral após
o término da votação.

5. Na urna de contingência: 6. Lacre os drives das 7. Na urna de contingência e


retire todas as mídias que mídias na urna de em sua caixa: anote nas
estiverem nela, ou seja, ela contingência. Lembre-se papeletas “troca de urna sem
deve estar vazia quando for de coletar as assinaturas sucesso”. Essa urna não
lacrada. nos lacres de reposição. poderá ser reutilizada para
outra contingência. Leve-a à
Central de Suporte ou ao local
indicado pelo Chefe de
Cartório.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 113


8. Coloque o flash de 9. Registre a solução nas
contingência em um novo duas vias do formulário de
envelope, lacre-o e preencha ocorrência. Entregue uma
os dados. Esse flash não ao Presidente de Mesa
poderá ser reutilizado. Ele para ser anexada à ata, e
deve ser levado à Central de guarde a outra.
Suporte ou ao local indicado
pelo Chefe.

PARA A VOTAÇÃO MANUAL, O CARTÓRIO ENTREGARÁ AO PRESIDENTE DE MESA:

Uma vez iniciada a votação por cédulas, não se poderá


retornar ao processo eletrônico de votação na mesma
seção eleitoral (Resolução TSE 23.611/2019, art. 112).

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 114


CASOS ESPECIAIS

Os temas a seguir estão estritamente ligados às atividades dos mesário e, eventualmente, podem
gerar a necessidade de algum suporte.

FONE DE OUVIDO - VOLUME ALTO OU BAIXO DO ÁUDIO NO TERMINAL DO ELEITOR

Em reunião entre TSE e entidades representativas de pessoas com deficiência visual, houve a
manifestação destes que o eleitor com dificuldade visual, ao estar no terminal do eleitor para votar,
sente a falta de uma orientação sonora da urna.

Sendo assim, após a habilitação do eleitor que necessita de áudio, a urna primeiro emitirá um
áudio com informações iniciais sobre a votação. O mesmo conteúdo do áudio constará na tela da
urna.

O volume do áudio poderá ser controlado, pressionando-se as teclas 3 (aumentar) ou 9 (diminuir),


conforme a tela abaixo:

URNA EXIBE CANDIDATO DIFERENTE - SITUAÇÕES POSSÍVEIS

Normalmente, quando um eleitor de boa fé diz ao mesário que digitou o número do seu
candidato e apareceram os dados de outro, na maioria das vezes há um PRÉ-JULGAMENTO
no sentido de que houve o seguinte erro do eleitor: digitou rápido demais, não esperou carregar a
foto, teclou CONFIRMA e nem esperou para ver quem era o candidato escolhido.

Mas há hipóteses em que a urna exiba dados de um candidato diferente do que o eleitor de boa
fé pensava que deveria aparecer.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 115


Dentre todas as possibilidades, ressaltamos:

Erro envolvendo a urna eletrônica

1. Potenciômetro da urna mal regulado

Apesar de pouco provável, é minimante possível que uma urna esteja com o ajuste do
potenciômetro mal regulado (excessivamente claro), de forma que um eleitor possa ter
confirmado seu voto sem que tenha enxergado na tela da urna os dados de seu candidato.

Erros envolvendo o eleitor

2. Eleitor digita muito rápido

Já comentado no início deste tópico.

3. Eleitor digita número errado

Muito parecida com a possibilidade anterior, mas nesse caso o eleitor digitou, de fato, um
número diferente do que gostaria de ter digitado (por nervosismo ou por não saber operar a
urna), mas, em vez de teclar CORRIGE, acabou teclando CONFIRMA, dando para o seu voto
um destino diferente do que o da sua vontade.

4. Eleitor digita número do candidato de outra UF

O número do candidato está correto, porém, ele concorre por outra UF. Nesse caso, duas
situações distintas podem ocorrer:

se na UF da urna, coincidentemente, também existe um candidato com o mesmo número, a


urna exibirá os dados desse último (ou seja, mostrará os dados de um candidato que não é
aquele em que o eleitor deseja votar); ou
se na UF da urna não existir nenhum candidato com o número digitado, a urna exibirá a
informação de que o voto será considerado nulo.

5. Erro na escolha na lista de votação

É possível que o eleitor se confunda com a lista de candidatos afixada na seção eleitoral e
acabe dando seu voto a um candidato distinto do que gostaria.

6. Erro na escolha dos cargos

Situação bastante comum em várias eleições, trata-se do caso em que o eleitor está, por
exemplo, na tela do voto para Governador, mas acha que está votando para Presidente.
Como ambos os cargos têm a mesma quantidade de dígitos (dois), é bem possível que essa
confusão (que vem de uma culpa do eleitor por faltar atenção à tela da urna) faça com que
o eleitor acabe não votando no candidato de sua preferência.

Esse mesmo problema ocorre quando o eleitor tem a sua cola ou santinho com a ordem de
votação trocada.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 116


7. Eleitor pensa que a foto aparece depois de teclar CONFIRMA

Caso típico de erro de operação, quando um eleitor mal informado acredita que a urna só
exibirá a foto do candidato depois que o eleitor teclar CONFIRMA, quando, na verdade, o
que acontece é exatamente o contrário, fazendo com que o eleitor perca a chance de
verificar se estava votando, de fato, no candidato de sua preferência.

8. Fakenews

As eleições de 2018 foram marcadas por diversas notícias falsas, geralmente propagadas
pelas redes sociais. Algumas dessas notícias falsas foram criadas propositalmente, com o
intuito de prejudicar um candidato, um partido específico ou até mesmo para tentar
manchar a imagem da Justiça Eleitoral, de forma a fazer com que se perdesse a credibilidade
nesse órgão. Já outras notícias falsas foram distorcidas, de forma que uma parte até era
verdadeira, mas outra não, ou seja, a notícia, como um todo, era falsa.

O resultado disso são eleitores fazendo alegações absurdas sobre “fatos” que, na verdade,
nunca existiram, como, por exemplo, que uma determinada urna mostrava a foto de um
candidato adversário mesmo quando o eleitor digitava o número do candidato em quem, de
fato, gostaria de votar.

Erros envolvendo o candidato

9. Candidato fez campanha com número errado

Pode parecer absurdo, mas isso já aconteceu. O candidato foi registrado com o número “X”,
mas fez campanha pedindo que os eleitores votassem nele pelo número “Y”. Nesse caso,
duas situações distintas podem ocorrer:

se o número “Y”, coincidentemente, for de um candidato adversário, o voto será computado


para o candidato “Y”, lembrando que a urna exibirá os dados desse último (ou seja, mostrará
os dados de um candidato que não é aquele em que o eleitor deseja votar); ou
se não existir nenhum candidato com o número “Y”, a urna exibirá a informação de que o
voto será considerado nulo.

10. Erro de verificação no VVFoto

Neste caso, algum erro não foi detectado na verificação de dados dos candidatos, de modo
que tais inconsistências foram levadas até a urna, não sendo mais possível repará-las para
essa eleição.

11. Candidato indeferido / substituído

Nesse caso, é possível que algum candidato tenha sido indeferido ou substituído por outro,
mas o eleitor não ficou sabendo de tal fato, acabando por votar nesse candidato sem saber
que seu voto não será destinado ao candidato que ele gostaria que fosse. Muito importante
neste caso identificar o INAPTO.

Mas o que é o candidato inapto? É aquele caso cujo voto não conta nem mesmo para
legenda. Para melhor entendimento, precisamos voltar às eleições de 2008.
SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 117
Constarão nas urnas eletrônicas os números de todos os candidatos que pediram registro de
candidaturas, mesmo aqueles que deixaram de concorrer por qualquer motivo antes da
carga das urnas, tais como falecimento, renúncia ou mesmo indeferimento do pedido
de registro com trânsito em julgado.

Vejamos qual a consequência prática desta mudança, usando um exemplo para facilitar.

Até a eleição de 2006, se alguém pedia registro de candidaturas com o número hipotético
91111 e tinha seu pedido de registro negado ou desistia da candidatura antes da carga das
urnas, ficando com status INAPTO; este número não constava nas tabelas da urna, o que
implicava computar os votos consignados neste número para a legenda 91.

Entretanto, caso o candidato 91111 tivesse sido carregado na urna e tivesse seu pedido de
registro negado entre a carga da urna e a eleição, sua situação no dia da eleição também
era INAPTO; porém, no momento em que o responsável pela totalização informava esta
situação para o sistema de gerenciamento da totalização, os votos consignados para o
número 91111 na urna eram transformados em votos nulos.

Ora, em ambos os casos a situação do candidato 91111 no dia da eleição era INAPTO,
porém o que determinava a destinação do voto dado no número 91111 na urna era a data
de carga:

se o 91111 constava na urna, o voto era nulo;

se não constava, o voto seria computado para a legenda.

Desde a eleição de 2008 isto não acontece mais, pois quando o eleitor escolhe o número
de um candidato que estava INAPTO no momento da carga da urna, é mostrado que
aquele número corresponde a um candidato sem registro (não aparecerão nome e foto) e
que o voto será computado como NULO.

Atualmente, a Resolução TSE 23.611/2019, art. 158, trata da questão do inapto.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 118


CONTINGÊNCIAS APÓS A VOTAÇÃO

Conforme dispõe o art. 150 da Res. TSE n. 23.611/2019, compete à Junta Eleitoral:

“III- expedir os boletins de urna na impossibilidade de sua emissão normal


nas seções eleitorais, com emprego dos sistemas de votação, de
recuperação de dados ou de apuração”

E quais são exatamente estes problemas?

Os problemas que podem ocorrer após a votação podem ser divididos em:

problemas de impressão dos BUs e BJs: resolvidos com a recolocação ou a troca da


bobina de papel no módulo impressor; e

problemas relacionados ao encerramendo da seção: resolvidos por meio dos aplicativos


RED e SA.

O Recuperador de Dados - RED resolve eventuais


falhas no encerramento, de impressões, e de gravação
de dados na mídia de resultado - MR.

Já o Sistema de Apuração - SA é utilizado quando


há votação manual ou quando somente existe o BU
impresso.

Vamos conhecê-los?

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 119


FALHA NA IMPRESSÃO DOS BOLETINS DE URNA OU DE JUSTIFICATIVA
PROBLEMA

Durante a impressão da zerésima, do boletim de urna - BU, ou do boletim de justificativa - BJ,


podem ocorrer um dos problemas listados acima, sendo necessário o desatolamento do papel ou a
troca da bobina no módulo impressor.

SOLUÇÃO

OPERADOR: TÉCNICO DE URNA

1. Afrouxe o parafuso que 2. Puxe o módulo pelas 3. Remova o parafuso-


fixa o módulo de impressão laterais até que ele saia da borboleta, girando-o no
(não precisa retirá-lo). urna. sentido anti-horário.

4. Cuidadosamente, puxe a 5. Retire a bobina, girando 6. Recoloque a bobina.


tampa lateral até que ela seja a engrenagem no sentido Note que o seu encaixe
retirada. anti-horário. deve formar o número 9.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 120


7. Coloque o papel na 8. Gire a engrenagem no 9. Se o papel não aparecer
entrada da impressora. sentido horário até que o na saída, levante a guilhoti-
papel apareça na saída. na e gire a engrenagem de
novo.

10. Feche a tampa lateral e 11. Recoloque o módulo na 12. Aperte o parafuso.
gire o parafuso-borboleta urna, pressionando-o
no sentido horário, mas firmemente.
não aperte demais, pois
pode atolar o papel.

Atenção:

Não há mais necessidade de desligar a urna para


trocar ou ajustar a bobina!

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 121


O RECUPERADOR DE DADOS - RED

O RED é um aplicativo cuja ativação é realizada por uma mídia gerada no GEDAI-UE. A sua função
consiste em extrair da urna eletrônica os dados referentes à votação.

O RED somente pode ser utilizado após as 17h e quando houver falha num dos seguintes
procedimentos:

encerramento da votação (considera-se encerrada a urna com a gravação da MR);

geração de resultados finais;

impressão dos BUs, BJs e BIMs (boletim de identificação de mesários);

gravação dos dados na MR de votação.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 122


Antes de iniciar qualquer procedimento de recuperação de dados é importante que você:

Atenção!

Em qualquer situação, deve-se tomar cuidado pois os


dados recuperados serão diferentes em cada caso.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 123


REVISANDO AS OPÇÕES DO RED

1 - Urna ENCERRADA - Recuperar dados para totalização

Utiliza-se o RED apenas para gerar a MR com os resultados para a totalização e imprimir os BUS e
BJs.

2 - Urna NÃO ENCERRADA - Encerrar BU para totalizador

O RED realiza o encerramento da votação e gera os resultados finais para a totalização.

Em uma urna de seção, esta opção SOMENTE pode ser


utilizada se NÃO HOUVE VOTAÇÃO POR CÉDULAS,
pois o encerramento pelo RED é irreversível!

O uso indevido desta opção impede que o RED gere


BUs parciais e todos os votos deverão ser computados
via SA.

3 - Urna NÃO ENCERRADA - Recuperar BU para Sistema de Apuração

Esta opção do RED permite a recuperação dos votos digitais de uma seção que teve votação mista,
ou seja, parte dos votos está na Urna Eletrônica e parte dos votos foi depositado em cédulas em
uma urna de lona.

Os dados gerados do BU pelo RED serão parciais, pois não representam a totalidade dos votos
daquela seção.

RECUPERANDO OS DADOS VIA URNA DE CONTINGÊNCIA

Você sabia que se a urna onde o RED estiver sendo utilizado apresentar defeito, a recuperação
pode ser realizada em uma urna de contingência? Veja como:

1. Na urna da seção, estava 2. Então, o RED e o FV da 3. Após, o RED é executado na


sendo executado o RED, mas a seção são inseridos na urna de urna de contingência e seus
urna apresentou defeito. contingência, e a recuperação dados serão enviados para
segue os mesmos passos da totalização.
realizada na urna da seção.

Atenção:

A mesma urna de contingência pode ser utilizada para


recuperar dados de mais de uma seção eleitoral.
SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 124
IMPRESSÃO DE 1 (UMA) VIA DO BU - SEM O RED

Caso o problema seja somente a falta de uma via do boletim de urna, a solução é muito simples:
ligue a urna e ela possibilitará a impressão de uma via.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 125


O SISTEMA DE APURAÇÃO - SA

O Sistema de Apuração (SA) é um sistema de apoio aos trabalhos da Justiça Eleitoral. Ele permite
que sejam apuradas em urnas eletrônicas, as cédulas em papel utilizadas em seções eleitorais nas
quais o processo de votação ocorreu parcial ou totalmente por cédulas.

Os procedimentos do SA estão disciplinados na Resolução TSE n. 23.611/2019 nos arts. 162 a 173,
185 e 186.

VOCÊ CONHECE A COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIAS DE UMA JUNTA ELEITORAL?

De acordo com o art. 146 da resolução mencionada, cada Zona Eleitoral terá pelo menos uma
junta eleitoral composta por um Juiz de Direito - que será o Presidente - e por dois ou quatro
cidadãos que atuarão como Membros Titulares.

Ao Presidente da Junta será facultado nomear (art. 148) até dois escrutinadores ou auxiliares e, se
necessário, desdobrar a Junta em Turmas Apuradoras (art. 38, §2º do Código eleitoral). Ele
designará os responsáveis (Membros) pela operação do Sistema de Apuração (art. 150, Parágrafo
único, Res. TSE n. 23.611/2019), os quais terão as seguintes competências (elencadas nos arts. 153 e
162 a 167 da Res. TSE n. 23.611/2019):

1. Separar os diferentes tipos de cédulas.

2. Proceder à contagem das cédulas, sem abri-las, numerando-as


sequencialmente com caneta vermelha.

3. Digitar a quantidade total de cédulas na UE.

4. Iniciar a apuração no sistema eletrônico, sendo uma cédula por vez.

5. Desdobrar a cédula, ler o voto e registrar as expressões “em branco”


ou “nulo”, se for o caso, colhendo-se a rubrica do secretário.

6. Digitar no SA o número do candidato ou da legenda referente ao


voto do eleitor.

7. Não havendo mais cédulas, gravar a MR com os dados da seção.

8. Colher, nas vias impressas do BU, as assinaturas do Presidente e dos


demais componentes da Junta Eleitoral, dos fiscais presentes e do
representante do MP.

9. Entregar as vias do BU e a respectiva mídia gerada pela urna ao


secretário-geral da Junta.

Cada partido político ou coligação poderá credenciar, perante as juntas eleitorais, até três fiscais,
que se revezarão na fiscalização dos trabalhos de apuração (Código Eleitoral, art. 161, caput).

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 126


ATIVANDO O SISTEMA DE APURAÇÃO

O Sistema de apuração somente poderá ser ativado a


partir das 17 horas do dia da eleição!

Além disso, o SA somente poderá ser ativado em:

uma urna de votação finalizada corretamente; ou

em urna de contingência não utilizada: neste


caso, será necessário inserir na urna um flash de
contingência não utilizado.

Para ativar o sistema, deve-se inserir na urna a MR que contém o SA, ligar a urna e, quando
solicitado, digitar o código definido no GEDAI. Será necessário romper o lacre da unidade de MR; e
caso se utilize uma urna de contingência, deve ser rompido o lacre da unidade de flash card
também.

Iniciado o sistema, automaticamente é verificada a existência de alguma seção apurada. Se:

há seção apurada: o sistema imprime a lista das seções anteriormente apuradas.

não há seção apurada: após pressionar a tecla [CONFIRMA], o sistema imprimirá a


Zerésima da Apuração.

A Zerésima de Apuração informa que não há dados de seções


apuradas pelo SA na urna.

Com exceção do código de ativação do sistema, que é


digitado no terminal do eleitor, toda a operação do SA
é feita exclusivamente no teclado do microterminal.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 127


VAMOS CONHECER CADA OPÇÃO DO MENU?

Desde as eleições de 2016, uma mesma MR pode ativar várias aplicações (o RED, o VPP, o SA e o
ATUE). Desse modo, ao inserir a MR das aplicações, a tela abaixo será mostrada. Vamos pressionar
o número correspondente ao SA:

MENU PRINCIPAL

Após a impressão da Zerésima, a tela da urna exibirá o menu principal do SA:

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 128


MENU APURAR SEÇÃO

Neste menu, encontram-se todas as opções que gerarão os resultados para totalização:

[1] - Votação mista (ler MR + cédulas): neste caso, há cédulas a apurar e uma MR com
Bu parcial

A urna apresentou problemas durante a votação e os procedimentos de contingência não


o resolveram. A votação continuou manual e há dados a serem recuperados.

Na junta eleitoral, os dados parciais, ou seja, a votação gravada na urna até o momento da
falha, será recuperada , com o uso do RED.

Estes dados oriundos da urna defeituosa, gerarão uma MR com a votação parcial.
Utilizando-se o sistema de apuração esses votos serão somados com os votos da votação
manual.

[2]. Votação mista (digitar BU + cédulas): há cédulas e um BU impresso com dados


parciais.

Esta é uma situação semelhante ao caso anterior, mas a MR está com defeito. Deste modo
existe a opção de digitar o BU que tem a votação parcial.

[3]. Votação totalmente manual: há apenas cédulas a apurar, ou seja, só houve votação
manual na seção.

Atenção!

Certifique-se que NÃO houve votação na urna


eletrônica da seção!

[4]. Votação totalmente eletrônica (digitar BU): a urna e a MR não estão à disposição
da Junta Eleitoral ou estão com defeito; há apenas o BU impresso.

A solução é digitá-lo no sistema de apuração para gerar uma MR com o resultado da


seção.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 129


Ciclo de apuração das cédulas

A apuração das cédulas está prevista em quase todas as opções do Menu Apurar Seção. A
exceção é a opção Votação totalmente eletrônica.

O sistema realizará, primeiro, a apuração das cédulas dos cargos majoritários e, em seguida, a dos
proporcionais.

Durante cada ciclo de apuração, majoritário e proporcional, o sistema apresentará o número de


cédulas a apurar - informação digitada anteriormente pelo operador - e o número da cédula que
está sendo apurada.

O processo de apuração consiste na digitação dos votos para cada cargo constante na cédula.

As opções de voto são:

Voto em candidato número do candidato

Voto de legenda número do partido na eleição proporcional

Voto em branco 00

número que não corresponda a nenhum


Voto nulo
partido concorrente ao cargo.

Após digitar o voto para o primeiro cargo da cédula, tecla-se [CONFIRMA] para seguir ao próximo
cargo, e assim por diante.

Registrado o voto para o último cargo da cédula, a urna realiza pausa para conferência final da
cédula pelos fiscais e solicita nova confirmação, para que os votos sejam contabilizados no sistema.

O SA passa à apuração da próxima cédula e assim por diante, até apurar a última - conforme o
total de cédulas informado antes da apuração.

Concluída a apuração da última cédula majoritária, o sistema automaticamente informa que todas
as cédulas foram apuradas e aguarda que seja pressionada a tecla [CONFIRMA].

Pressionada a tecla [CONFIRMA], o SA irá para o menu Encerramento.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 130


MENU ENCERRAMENTO

Neste menu, encontram-se as funcionalidades de encerramento do SA. Vamos conhecê-las:

[1] - Encerrar apuração: permite encerrar a apuração majoritária e iniciar a


apuração das cédulas proporcionais.

O ciclo deve ser repetido na apuração proporcional e, depois de confirmada a


apuração de todas as cédulas proporcionais, o SA vai novamente ao menu
Encerramento, agora para que sejam apurados os cargos proporcionais.

Caso esteja tudo correto, basta selecionar a opção Encerrar a apuração, que
executará os procedimentos finais - impressão do BU, solicitação de MR para gravar
resultados, etc.

Se houver algum erro, podem-se utilizar as opções Corrigir o sincronismo ou


Reiniciar a contagem.

[3] - Corrigir o sincronismo: opção utilizada quando, durante o ciclo de


apuração, for observada divergência entre o número sequencial da cédula em
apuração e aquele apresentado pelo sistema (Res. TSE 23.611/2019, art. 168).

Ao escolher esta opção, o sistema possibilita Imprimir o espelho de cédulas


digitadas, para comparação com o conteúdo das cédulas em papel.

O espelho relaciona as cédulas na ordem inversa da digitação - da última à


primeira.

O sistema também exibirá as cédulas em ordem inversa - da última para a primeira


digitada, para conferência com a cédula em papel de mesmo número sequencial.

Caso ambas não possuam os mesmos dados, a cédula digitada deverá ser excluída,
repetindo-se o processo até que os dados da cédula exibida pelo sistema sejam
idênticos à cédula em papel com mesmo sequencial. Nesse momento o
escrutinador retornará à apuração a partir dessa cédula.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 131


[4] - Reiniciar a contagem: opção utilizada quando a correção do sincronismo
torna-se mais trabalhosa do que o reinício da apuração.

Nesses casos, a critério da Junta Eleitoral, pode-se usar a opção Reiniciar contagem,
onde todos os votos já registrados serão apagados, retornando-se à apuração a
partir da primeira cédula.

Somente é possível reiniciar contagem para o ciclo de


apuração em curso.

Caso esteja sendo feita a apuração das cédulas


proporcionais, não é possível reinicializar a contagem
das cédulas majoritárias, cujo ciclo de apuração já
encerrou.

Para casos em que é necessário retornar ao ciclo


anterior, deverá ser utilizada a opção Cancelar a
apuração.

MENU OUTRAS OPÇÕES

Neste menu, encontram-se outras funcionalidades do SA. Vamos conhecê-las:

[1] - Regerar mídia de resultado: permite gravar nova MR com os resultados de seção
apurada ou com BU digitado na urna.

[2] - Reimprimir BU: para emitir cópias extras do BU de seções apuradas ou com BU
digitado na urna.

[3] - Imprimir espelho de cédula: utilizada para auxiliar na correção do sincronismo.


Imprime os espelhos da apuração majoritária e/ou proporcional.

[4] - Listar seções apuradas: exibe na tela as seções apuradas ou com BU digitado na
urna. Para imprimir a lista, basta teclar [CONFIRMA].

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CÓDIGO VERIFICADOR

No BU há um código verificador. Serve para validar a digitação dos dados do BU e são a garantia
de que as informações digitadas no SA correspondem ao BU impresso.

Ocorrendo erro na digitação do código ou de alguma outra informação do BU, o sistema permite a
impressão do resumo do BU (parte do BU a que se refere o código verificador) para conferência.

Após a terceira tentativa errada de digitação do código, o sistema permitirá o cancelamento de


toda a apuração e voltará ao menu principal.

Nos quadros-resumo dos cargos proporcionais, o total de votos de cada partido é calculado
automaticamente a partir da digitação dos dados do partido. Eventual erro na validação do quadro-
resumo pode indicar que foi esquecido algum partido com votos para aquele cargo.

PROCEDIMENTOS FINAIS

A urna onde foi ativado o SA deverá permanecer ligada, sob responsabilidade da turma apuradora
e à vista dos fiscais, até que se confirme o processamento de todos os BUs nela gerados pelo
sistema de totalização.

Após o encerramento do sistema, devem-se repor na urna os lacres rompidos, utilizando-se lacres
de reposição.

É recomendação expressa que o SA seja ativado em urna de seção que tenha sido encerrada com
sucesso, a qual será preparada normalmente para o 2º turno.

Todos os relatórios (BUs e zerésimas) gerados pelo SA


deverão ser assinados pela Junta e Turma apuradoras e
pelos fiscais presentes.

A MR com resultado final será encaminhada para


totalização e a MR com resultado parcial será
encaminhada à Secretaria Geral da Junta Eleitoral, junto
com os BUs e zerésimas.

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SINTETIZANDO O QUE APRENDEMOS ATÉ AQUI...

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SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 135
MAPA MENTAL
CONTINGÊNCIAS

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 136


MECANISMOS DE SEGURANÇA

A votação com a urna eletrônica foi um grande avanço para a lisura do processo eleitoral e a
rapidez na apresentação dos resultados. Em contrapartida, tratando-se de um conjunto de sistemas
computacionais, torna-se imperativo garantir a segurança dos dados. Aliada à necessidade
intrínseca de estabelecer procedimentos seguros, existe a demanda da sociedade de verificação da
integridade dos sistemas eleitorais.

Trataremos nesta aula da segurança dos sistemas e dados utilizados na eleição com votação
eletrônica, bem como dos procedimentos e etapas de verificação da autenticidade e integridade
destes.

Para compreender as auditorias, é importante familiarizar-se com os mecanismos de segurança


utilizados nos sistemas eleitorais e na urna eletrônica. Por isso, iniciaremos nossos estudos
aprendendo sobre o hash, a assinatura digital e o QR Code.

Recomendamos também a leitura do art. 1º da Res. TSE 23.603/2019, o qual traz a definição de
vários termos que serão mencionados nesta etapa do curso.

HASH OU RESUMO DIGITAL

O que é hash ou resumo digital?

Qualquer arquivo digital, seja um programa ou arquivo de dados, é um conjunto de caracteres


(letras, números, sinais etc.). Assim, é possível aplicar uma função matemática sobre qualquer
arquivo que resulte num outro conjunto de caracteres que “resume” o conteúdo desse arquivo. O
hash é esse resumo digital.

Para que tenha utilidade, a função que calcula (ou gera) o hash deve dificultar ao máximo que dois
arquivos diferentes tenham o mesmo resumo digital. Mais importante ainda: a função deve garantir
que arquivos semelhantes tenham hashes claramente distintos, permitindo a rápida verificação de
arquivos alterados.

Observe no exemplo a seguir como a alteração de um único caractere (de "T" para "t") gerou um
hash completamente diferente:

Conjunto de caracteres Resumo digital ou hash

Tribunal Superior Eleitoral e257615a7878372838516c2e9896e7b086a7794d=

tribunal Superior Eleitoral 94adf51b8f1b53546b06b17ad11bffa9e1b94323=

Deste modo, os resumos digitais gerados na cerimônia de lacração dos sistemas serão usados para
verificar a integridade e autenticidade dos sistemas oficiais da eleição instalados em qualquer
urna ou computador da Justiça Eleitoral.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 137


ASSINATURA DIGITAL

A assinatura digital é uma forma garantir a autoria (análoga à assinatura de punho) e o conteúdo
de um arquivo digital. Para implementá-la, utiliza-se a combinação de uma função de hash com um
mecanismo de criptografia com chave assimétrica (vide os conceitos no material complementar
Cartilha de Segurança para Internet).

Uma vez assinado um arquivo, é impossível que outra pessoa assine o mesmo arquivo fazendo-se
passar pelo signatário original. Assim, se o TSE e as entidades anteriormente citadas assinarem
digitalmente um arquivo, qualquer tentativa de alteração no arquivo assinado será detectada na
conferência da assinatura digital.

Para mais informações sobre assinatura digital, acesse


a Cartilha de Segurança para Internet do CERT.br,
disponível no material complementar.

NA PRÁTICA, O QUE É CONFERIDO?

Os aplicativos de verificação exibirão ou imprimirão os hashes dos arquivos dos sistemas eleitorais,
que deverão ser conferidos visualmente com os hashes publicados no site do TSE. Como cada
sistema é composto por uma série de arquivos, serão vários os resumos digitais a conferir.

Ficou interessado nessa conferência?

Consulte os resumos digitais dos sistemas das últimas


eleições no material complementar.

QR CODE

O uso do QR Code nos boletins de urna iniciou nas eleições 2016. Mas, afinal, o que é isso?

O QR Code nada mais é do que um tipo de


código de barras em 2D, que pode ser
“escaneado” (lido) pela maioria dos aparelhos
celulares que têm câmera fotográfica e que
vai facilitar o acesso de qualquer cidadão às
informações contidas nos Boletins de Urna
(BU).

Como os dados do boletim são codificados, com a identificação numérica de candidatos, partidos e
municípios, um aplicativo da Justiça Eleitoral será desenvolvido para permitir a decodificação,
facilitando o entendimento das informações.

COMO A URNA SE DEFENDE DE HACKERS


Fonte: SEVIN/TSE

A urna utiliza o que há de mais moderno em assinatura digital e criptografia para proteger o seu
software, assim como os dados de eleitores, candidatos e os votos nela registrados.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 138


Tudo começa na Cerimônia de Lacração, realizada no TSE, quando o software da urna recebe
assinaturas digitais que o protegem de qualquer tipo de modificação. Todas as urnas possuem um
dispositivo chamado “hardware de segurança” que valida as assinaturas do software que foram
geradas na Lacração. Isso garante que somente o software feito pelo TSE e assinado na Cerimônia
pode ser utilizado pelas urnas. Quando o “hardware de segurança” valida corretamente o software
oficial que será usado na eleição, a luz de segurança do terminal do mesário fica com a cor verde.
Quando o software não é autêntico, essa luz fica piscando e nenhum software é executado.

Todos os dados de eleitores, candidatos e de configuração da eleição são assinados digitalmente.


Com isso, um atacante não consegue fazer qualquer tipo de modificação desses dados, seja nos
computadores da Justiça Eleitoral, nas mídias ou na urna diretamente. Dados mais sensíveis, como
a biometria do eleitor, são protegidas por criptografia e só podem ser abertos de forma segura na
urna.

Os votos na urna são gravados de forma embaralhada, criptografados e sem qualquer associação
com os eleitores. Com isso, não é possível que um hacker abra uma urna para saber como cada
eleitor votou.

O boletim de urna, assim como outros resultados produzidos pela urna, também é protegido por
assinatura digital. O “hardware de segurança” assina todos os arquivos gravados na memória de
resultado, o que impede a modificação dos resultados e permite ter a certeza sobre qual urna
produziu os arquivos.

MECANISMOS DE SEGURANÇA NA FABRICAÇÃO DA URNA

A segurança da urna eletrônica começa já na sua produção. A empresa vencedora da licitação


produzirá as urnas conforme especificações técnicas determinadas pelo TSE.

Por questões de segurança, as urnas saem de fábrica sem a capacidade de executar o software
desenvolvido pelo TSE, e também sem a capacidade de uso de todas as teclas do terminal do
eleitor.

Elas só começam a funcionar quando a Justiça Eleitoral as recebe em seus locais de


armazenamento. Nestes locais, as urnas passam por um processo de certificação, e só a partir
disso elas começam a funcionar.

Para melhor compreensão do processo fabril, leia o texto abaixo (adaptado), produzido pela
SEGELE/COTEL/STI do TSE.

FABRICAÇÃO

Ocorre no ambiente fabril da empresa vencedora da licitação para fabricação das urnas eletrônicas.
Nessa fábrica, técnicos da Justiça Eleitoral acompanham todo o processo de produção para garantir
que todos os requisitos de qualidade e segurança sejam atendidos. Após a fabricação, esses
técnicos realizam auditorias antes que as urnas eletrônicas sejam enviadas para os locais de
recebimento (TREs).

CERTIFICAÇÃO

Processo de implantação dos chamados "certificados digitais" emitidos pela Autoridade


Certificadora (AC) da Justiça Eleitoral (é um ente confiável para certificar um determinado processo
digital). A AC da Justiça Eleitoral foi criada usando equipamentos e políticas de segurança similares
aos utilizados por autoridades subordinadas ao ICP Brasil.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 139


Esses certificados são gerados para cada urna eletrônica a partir de requisições que foram geradas
em sua fabricação e enviadas à Autoridade Certificadora. Em urnas não certificadas não é possível
executar os sistemas eleitorais. Tal processo ocorre após o aceite nos locais de recebimento das
urnas após fabricação ou após manutenção (caso a placa-mãe da urna tenha sido substituída).

AUTENTICAÇÃO

Processo de validação dos certificados digitais instalados, no qual é verificado se realmente os


certificados foram emitidos pela Justiça Eleitoral ( é como se fosse um "cartório de registro"
carimbando e assinando um documento após conferência da assinatura de um cidadão que ali tem
sua "firma" reconhecida).

ATUALIZAÇÕES DE FIRMWARE

A partir da urna modelo 2015, em cada urna eletrônica, há quatro dispositivos eletrônicos
embarcados de segurança que, entre outras funcionalidades:

asseguram-se que os certificados digitais estão corretamente armazenados;

possibilitam a assinatura digital de dados e softwares (bem como sua respectiva verificação);

cifram (ou seja, codificam) as comunicações entre a placa-mãe da urna e seus periféricos
mais críticos - teclado do eleitor, terminal do mesário e impressora (nas urnas anteriores ao
modelo 2015 não há essa tecnologia para a impressora).

Em cada um desses dispositivos há processadores e memórias nas quais estão gravados uma
espécie de software (programa de computador) chamado firmware, que implementa essas
funcionalidades (Curiosidade: sabe onde a gente encontra firmwares? Praticamente em tudo que é
eletrodoméstico com certa tecnologia, como fornos de microondas, aparelhos televisores,
tocadores de DVD, dentre outros). O firmware é o básico do funcionamento de um equipamento (é
por causa do firmware que, por exemplo, um forno de microondas possui a função de contagem
regressiva do tempo de cozimento. Legal, né?).

Cada urna eletrônica recebida após sua fabricação possui uma versão inicial de firmware. Em caso
de necessidade, esse firmware pode ser alterado por meio de um processo conhecido como
"atualização de firmware". Essas atualizações são disponibilizadas como novas versões de firmware,
assinadas digitalmente pelo Tribunal Superior Eleitoral, de forma que uma atualização só seja aceita
pela urna eletrônica caso a verificação da assinatura digital seja bem sucedida, afinal de contas,
para Justiça Eleitoral, todo cuidado é pouco quando o assunto é segurança.

GERAÇÃO DA CHAVE DE KERNEL

Procedimento de geração de uma "chave de criptografia" (como se fosse um idioma que só é


conhecido pela urna eletrônica e pelos programas desenvolvidos pelo TSE) usada para decifração
do kernel do Linux da Urna Eletrônica (UENUX).

"Leigamente" falando, vamos entender o kernel como se fosse a versão mais básica de um sistema
operacional (do mesmo jeito que usamos o sistema operacional "Windows" nos computadores do
Cartório Eleitoral, a urna eletrônica também usa um sistema operacional, chamado "UENUX", que
foi desenvolvido pelo TSE e teve como base o Linux (concorrente do Windows). Assim como a
certificação, tal procedimento é requisito para que as urnas eletrônicas executem os sistemas
eleitorais.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 140


OUTRAS CONSIDERAÇÕES DE SEGURANÇA

1. Há componentes das urnas eletrônicas fabricados fora do Brasil que, por segurança,
possuem uma versão de firmware por nós conhecida e que é verificada durante a fabricação,
antes de ser atualizada pela versão inicial que será recebida pelos tribunais regionais.

2. As urnas eletrônicas fabricadas são separadas em lotes. Esses lotes só são enviados para os
regionais caso sejam aprovados na auditoria realizada pelos técnicos da Justiça Eleitoral. As
urnas eletrônicas dos primeiros lotes são todas auditadas e, a partir do momento em que há
uma estabilidade na aceitação desses lotes, passa-se a fazer auditoria por amostragem.

3. Cada urna eletrônica gera, usando o MSD (ou MSE), seis pares de "chaves assimétricas"
(combinações de códigos de segurança conhecidos pelo TSE e pelos programas da urna
eletrônica) que ficam protegidas na memória desse dispositivo. Apenas as chamadas "chaves
públicas" são enviadas nas requisições dos respectivos certificados digitais. Já as "chaves
privadas" nunca saem dos dispositivos de segurança de cada urna eletrônica (afinal,
ninguém vai colocar uma senha num cofre e sair por aí divulgando a senha pra todo mundo,
não é mesmo?). Por fim, nos dispositivos mais críticos, é aplicada, ainda, uma grossa camada
de resina de epoxi que evidencia eventuais tentativas de acesso físico (ou seja, segurança
lógica - de sistemas - e física - tangente, concreta, a olho nu).

MSD = Main Security Device (tradução: Dispositvo Principal de Segurança) - em urnas UE2015 e
anteriores

MSE = Módulo de Segurança Embarcado - na futura urna UE2020

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 141


APLICATIVOS E PROGRAMAS DE VERIFICAÇÃO DOS SISTEMAS

Trataremos agora dos aplicativos utilizados para verificação da integridade dos sistemas, tanto na
urna eletrônica quanto nos computadores da Justiça Eleitoral.

Durante a Cerimônia de Geração de Mídias, as entidades fiscalizadoras poderão verificar a


integridade e autenticidade do Gerenciador de Dados, Aplicativos e Interface com a Urna Eletrônica
(GEDAI-UE), do Subsistema de Instalação e Segurança (SIS) e do HotSwapFlash (HSF) (art. 35).

Para isso, poderá ser usado programa de verificação fornecido pelo TSE ou programa desenvolvido
pela entidade fiscalizadora.

A verificação da integridade e autenticidade dos programas da urna eletrônica será realizada nos
locais de preparação das urnas mediante a utilização (art. 36, §3º) do(s):

I - Programa de verificação de autenticidade dos programas da urna (AVPART),


desenvolvido pelo TSE;

II - Programa de Verificação Pré/Pós-Eleição (VPP) da urna eletrônica, desenvolvido pelo


TSE; e

III - Programas de verificação de integridade e autenticidade dos sistemas eleitorais,


desenvolvidos pelas entidades fiscalizadoras.

Todos os procedimentos de verificação e auditoria


devem ocorrer à vista das autoridades e fiscais
presentes, sempre operados por técnicos da Justiça
Eleitoral, conforme designação do Juiz Eleitoral ou do
TRE.

AVPART – PROGRAMA DE VERIFICAÇÃO DE AUTENTICIDADE DOS PROGRAMAS DA


URNA (ART. 37)

O AVPART permitirá a emissão do hash dos programas instalados nas urnas e a validação das
assinaturas digitais dos arquivos da urna eletrônica.

O procedimento de verificação com o AVPART é realizado na audiência de carga e na seção


eleitoral, no dia da votação, antes da emissão da zerésima. Sobre o tema, estudaremos ao final
desta unidade.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 142


VPP - VERIFICADOR PRÉ E PÓS-ELEIÇÃO (ART.38)

A Justiça Eleitoral disponibiliza o VPP para:

I - conferência visual dos dados de candidatos e partidos;

II - emissão do hash dos programas instalados durante a carga das urnas eletrônicas; e

III - demonstração do processo de votação, a fim de aferir o correto funcionamento do


equipamento.

Como os demais aplicativos da urna, o VPP é instalado durante a carga e ativado pela MR de
mesmo nome, gerada no GEDAI.

Além da impressão dos hashes para conferência, o VPP disponibiliza outras opções, que variam de
acordo com o momento em que o aplicativo estiver sendo executado e conforme o tipo de urna
(seção ou contingência) onde está sendo executado.

Nas Eleições 2020, o procedimento deverá ser


executado, em cada zona eleitoral, em pelo menos
uma urna por MUNICíPIO durante a Audiência de
Preparação das Urnas (Res. TSE 23.611/2019, art. 70).

OPÇÕES, MOMENTOS E TIPOS DE URNA DO VPP

Além da impressão dos hash para conferência, o VPP disponibiliza outras opções, que variam:

De acordo com o momento em que o aplicativo estiver sendo executado:

antes do 1º turno - apenas verificação pré-eleição;


entre os dois turnos - verificação pós-eleição do 1º turno e pré-eleição do 2º turno;
após o 2º turno - apenas verificação pós-eleição.

Lembre-se!

O VPP não pode ser executado durante a votação ou


durante a execução de outro aplicativo na urna

em função do tipo de urna em que está sendo executado - seção ou contingência. Atente
para o fato que uma urna configurada como contingência que substituir urna de votação
se comportará como a urna que foi substituída.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 143


Veja abaixo as opções apresentadas em cada momento e para cada tipo de urna:

Urna de contingência
Momento Urna de votação (seção)
(não usada)

[1] Hashes
[2] Visualizar Candidatos
[3] Visualizar consultas
Apenas verificação Pré populares2 [1] Hashes
[4] Iniciar modo de [5] Log
urna configurada1 para o 1º demonstração de Votação [7] Dados de eleitores e
turno, antes da emissão da [5] Log candidatos
zerésima [6] Resultados [9] Sair
[7] Dados de eleitores e
candidatos
[9] Sair

[1] Hashes
[2] Visualizar Candidatos
[3] Visualizar consultas
Verificação Pré e Pós populares2 [1] Hashes
[4] Iniciar modo de [5] Log
urna após o 1º turno, preparada [7] Dados de eleitores e
demonstração de Votação
para o 2º turno, antes da candidatos
[5] Log
emissão da zerésima [9] Sair
[6] Resultados
[7] Dados de eleitores e
candidatos
[9] Sair

[1] Hashes
[2] Visualizar Candidatos
[3] Visualizar consultas
Apenas verificação Pós populares2 [1] Hashes
[4] Iniciar modo de [5] Log
urna após o 2º turno ou
demonstração de votação [7] Dados de eleitores e
urna após o 1º turno antes de [5] Log candidatos
ser preparada para o 2º turno [6] Resultados [9] Sair
[7] Dados dos eleitores e
candidatos
[9] Sair

1
Considera-se a urna configurada somente após a conclusão do autoteste, o reinício e a exibição
da tela com os dados da seção ou identificação da urna como contingência.
2
Por não haver consultas populares nas Eleições 2020, a opção [3] Visualizar consultas
populares será exibida, mas não estará disponível.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 144


As urnas de contingência recebem somente carga de
1º turno. Uma vez utilizadas em substituição, passam a
se comportar como a urna de seção que substituíram.

VAMOS CONHECER O QUE CADA OPÇÃO DO VPP FAZ?

Imprimir Hashes

Permite imprimir ou salvar em MR os resumos digitais dos arquivos contidos no flash interno (FI) e
no flash de votação (no relatório, chamado de FE - flash externo) da urna. Em urnas de
contingência, só serão impressos os hashes do FI, pois essas urnas não têm mídia no drive de flash
card.

Existem na urna:

arquivos estáticos: executáveis, bibliotecas de aplicações e do sistema operacional, dentre


outros; e

arquivos dinâmicos.

Na internet, são publicados apenas os hashes dos arquivos estáticos.

Ao escolher uma das opções (Imprimir arquivos estáticos ou Imprimir arquivos dinâmicos), o
relatório listará primeiramente os arquivos da FI, seguidos dos arquivos do FE (este não possui
arquivos estáticos publicados na internet).

Será feita a conferência dos arquivos estáticos do FI, pois apenas estes possuem hash publicado
na internet.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 145


Visualizar Candidatos

Permite que sejam conferidos os dados dos candidatos. A audiência de preparação das urnas, onde
a verificação pré-eleição é obrigatória, é a última oportunidade antes da eleição para verificar se os
dados dos candidatos estão corretos na urna.

Os dados dos candidatos podem ser exibidos por partido, por cargo ou por número de candidato
específico. Se a urna já tiver sido preparada para 2º turno, haverá um submenu para que seja
escolhido o turno desejado.

Iniciar modo de demonstração de votação

Opção que só pode ser executada no período pré-eleição, em urna configurada para votação,
antes da emissão da Zerésima. Essa opção é utilizada durante a Audiência de Preparação das Urnas,
em pelo menos uma urna por município.

É importante ressaltar que a MR com o resultado dessa votação não é válida para totalização e,
além disso, o BU impresso vem com a informação: BU Impresso pelo VPP.

As urnas eletrônicas deverão ser lacradas depois de realizadas todas as verificações.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 146


Log

O log da urna contém o registro de todos os eventos que nela ocorreram, desde a sua carga. Esta
opção do VPP permite visualizar o log na tela da urna ou gravá-lo em uma MR.

Imagem do “log” na tela da urna:

Imagem dos dados contidos no arquivo Log da urna gravada na MR (seção sem biometria):

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 147


Resultados

Permite reimprimir ou gravar resultados da votação - verificação pós-eleição, apresentando as


seguintes opções:

gravar MR;

imprimir BU;

imprimir Boletim de Justificativa;

imprimir registro digital do voto.

Registro Digital do Voto (RDV)

É o arquivo onde ficará gravado aleatoriamente cada


voto, separado por cargo (Res. TSE 23.603/2019, art. 1º,
X).

Visualize um exemplo do relatório no material


complementar.

Dados de eleitores e candidatos

Permite a impressão dos nomes dos arquivos relacionados com os dados de eleitores e de
candidatos.

Na urna de contingência, constará a informação que a urna não possui esses dados.

VERIFICAÇÃO DA ASSINATURA PELAS ENTIDADES E INSTITUIÇÕES CREDENCIADAS

Na cerimônia de assinatura digital, serão compilados e lacrados, se houver, os programas das


entidades e instituições credenciadas a serem utilizados na assinatura digital dos sistemas e na
respectiva verificação.

Os representantes das entidades fiscalizadoras, caso tenham interesse, poderão fazer uso de
programa próprio, conforme disposto nos arts. 12 a 17.

Os programas necessitam estar em conformidade com especificações técnicas, devendo ser


apresentados em prazo hábil para análise e homologação da Secretaria de Tecnologia da
Informação do TSE.

Detectada qualquer falha de segurança ou problema no funcionamento dos programas de


verificação, a Secretaria de Tecnologia da Informação informará o fato para que a entidade
fiscalizadora, em até 5 (cinco) dias contados da data do recebimento do laudo, providencie o
ajuste, submetendo-os a novos testes. (art. 15)

Caso cumpram os requisitos necessários, os programas serão compilados e assinados digitalmente


na cerimônia de lacração, juntamente com os sistemas eleitorais, para que sua autenticidade
também possa ser conferida.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 148


Após os procedimentos de compilação e assinatura digital, serão calculados os resumos digitais
(hash) de todos os programas-fonte, programas executáveis, arquivos fixos dos sistemas, arquivos
de assinatura digital e chaves públicas. (art. 23)

Não será permitida a gravação, na urna ou nos computadores da Justiça Eleitoral, de nenhum tipo
de dado ou função pelos programas de verificação apresentados pelas entidades fiscalizadoras.
(art. 17)

Os programas apresentados pelas entidades fiscalizadoras poderão utilizar a impressora da urna


para emitir relatórios, desde que não comprometam a capacidade de papel disponível. (art. 17,
Parágrafo único).

Compete exclusivamente às entidades fiscalizadoras que apresentaram programa próprio de


verificação a sua respectiva distribuição (art. 16).

VAP E VAD - VERIFICADORES DE AUTENTICIDADE E DE ASSINATURA DIGITAL

Para verificação da autenticidade e assinatura digital dos sistemas eleitorais, bem como dos
programas de verificação desenvolvidos por entidades ou partidos, o TSE disponibiliza os
aplicativos:

VAP (Verificador de Autenticidade dos Programas)

Verifica a integridade dos sistemas instalados em microcomputadores, realizando o cálculo


do hash dos arquivos dos sistemas eleitorais neles instalados.

VAD (Verificador da Assinatura Digital)

Verifica a autenticidade das assinaturas digitais dos sistemas eleitorais no computador ou de


programas desenvolvidos por entidades externas à Justiça Eleitoral, armazenados em mídias
(CD/DVD, pen drive, etc.).

Estes aplicativos deverão ser instalados em computadores com a última versão do SIS e com a lista
de certificados públicos mais recente da Justiça Eleitoral. Estarão disponíveis aos usuários
habilitados para cada aplicativo com o nível de acesso "operador" no SisDesktop, Sistemas
Eleitorais, aba "Sem Fase".

Os sistemas que podem ser verificados pelo VAP são:

Subsistema de Instalação e Segurança (SIS);

Gerenciador de Dados,

Aplicativos e Interface da Urna Eletrônica - GEDAI-UE;

Hotswap-flash;

Transportador;

Solução JE-Connect.

As instruções para operação do VAP e do VAD serão encaminhadas oportunamente.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 149


A verificação dos Sistemas de Gerenciamento da totalização, Receptor de Arquivos da Urna o
InfoArquivos e o Transportador Web (art. 40, § 1º Res. 23.603/2019) será realizada exclusivamente
no TSE por serem aplicações web, ou seja, que “rodam” (ou “são executadas”) num computador
servidor, que, no caso, está localizado no TSE.

MOMENTOS DE VERIFICAÇÃO E PROCEDIMENTOS

Apresentamos nos tópicos acima os aplicativos para verificação da autenticidade e integridade dos
sistemas eleitorais instalados em urnas ou microcomputadores. A tabela a seguir busca resumir
quais aplicativos são utilizados em cada situação de verificação.

Ambiente de verificação Programas de partidos e entidades Aplicativos da Justiça Eleitoral

Mídia compatível com drive de MR,


Urna eletrônica VPP e AVPART
validada pelo VAD

Microcomputador Mídia validada pelo VAD VAP

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 150


FISCALIZAÇÃO E AUDITORIAS DOS SISTEMAS ELETRÔNICOS DE VOTAÇÃO

A Resolução TSE n. 23.603/2019 dispõe sobre sobre os procedimentos de fiscalização e auditoria


do sistema eletrônico de votação e elenca em seu art. 5º as entidades fiscalizadoras legitimadas a
participar das etapas do processo de fiscalização:

I - Partidos políticos e coligações;

II - Ordem dos Advogados do Brasil;

III - Ministério Público;

IV - Congresso Nacional;

V - Supremo Tribunal Federal;

VI - Controladoria-Geral da União;

VII - Polícia Federal;

VIII - Sociedade Brasileira de Computação;

IX - Conselho Federal de Engenharia e Agronomia;

X - Conselho Nacional de Justiça;

XI - Conselho Nacional do Ministério Público;

XII - Tribunal de Contas da União;

XIII - Forças Armadas;

XIV - Entidades privadas brasileiras, sem fins lucrativos, com notória atuação em
fiscalização e transparência da gestão pública, credenciadas junto ao Tribunal Superior
Eleitoral; e

XV - Departamentos de tecnologia da informação de universidades credenciadas junto ao


Tribunal Superior Eleitoral.

Em relação às eleições anteriores, observa-se que o TSE


ampliou o rol de entidades fiscalizadoras.

A fiscalização dos sistemas eleitorais ocorrerá de acordo com os seguintes momentos (art. 4º):

I - Durante o desenvolvimento, compilação e assinatura digital, bem como lacração dos


sistemas eleitorais;

II - Durante as cerimônias destinadas à geração de mídias e preparação das urnas


eletrônicas;

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 151


III - Durante a cerimônia destinada à verificação da integridade e autenticidade dos
sistemas eleitorais instalados no Tribunal Superior Eleitoral;

IV - Na audiência destinada à verificação dos sistemas destinados à transmissão


de boletins de urna;

V - Durante os procedimentos preparatórios para realização de auditoria de funcionamento


das urnas eletrônicas em condições normais de uso e no dia da votação;

VI - Durante a auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas em condições


normais de uso;

VII - Durante a auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas, no dia da


votação, por meio da verificação dos sistemas;

VIII - Após os procedimentos de totalização das eleições.

Em resumo, essa fiscalização refere-se ao desenvolvimento de todos os sistemas eletrônicos


envolvidos na votação, bem como ao funcionamento da urna eletrônica, nas diversas etapas
preparatórias para as eleições.

Inicialmente, ocorre a fiscalização no desenvolvimentos dos sistemas utilizados nas urnas e


computadores da Justiça Eleitoral (inciso I).

Para os cartórios eleitorais, os momentos de sua responsabilidade imediata nos quais poderão ser
verificados os resumos digitais (hash) e a assinatura digital dos sistemas eleitorais estão
relacionados nos incisos II, IV, VI, VII e VIII (em destaque), e serão o tema da próxima aula.

FISCALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS SISTEMAS

Em um primeiro momento, ocorre a fiscalização do desenvolvimento dos sistemas utilizados nas


urnas e computadores da Justiça Eleitoral (art. 4º, inciso I, da Res. TSE n. 23.603/2019).

Para garantir a legitimidade do processo eleitoral, o artigo 66 da Lei nº 9.504 de 30/09/1997


permite que TODOS os programas de computador de propriedade do Tribunal Superior Eleitoral,
desenvolvidos por ele ou sob sua encomenda, utilizados nas urnas eletrônicas para os processos de
votação, apuração e totalização, poderão ter suas fases de especificação e de desenvolvimento
acompanhadas por técnicos indicados pelas entidades fiscalizadoras.

Nesse processo de fiscalização, destacamos as seguintes etapas:

A partir de 6 meses antes do 1º turno das eleições: as entidades fiscalizadoras terão


acesso antecipado e poderão acompanhar a especificação e desenvolvimento dos sistemas
eleitorais realizado pela equipe técnica do TSE (Resolução TSE n. 23.603/2019, art. 8º).

Cerimônia de assinatura digital e de lacração dos sistemas: a versão final dos sistemas
é apresentada nesta cerimônia. Os representantes do TSE e das entidades anteriormente
elencadas que demonstrarem interesse poderão assinar digitalmente os programas
(Resolução TSE n. 23.603/2019, art. 18 e seguintes).

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 152


Geração dos resumos digitais (ou hash): após a assinatura digital (ou "lacração"), serão
calculados resumos digitais de todos os programas-fonte, programas executáveis, arquivos
fixos dos sistemas, arquivos de assinatura digital e chaves públicas (Resolução TSE n.
23.603/2019, art. 23).

Entrega das cópias dos resumos digitais: aos representantes das entidades acima
referidas (presentes na cerimônia) e publicados na página da internet do TSE.

Para entender o que ocorre na cerimônia de lacração dos sistemas eleitorais e assinatura digital,
veja um resumo:

TESTES PÚBLICOS DE SEGURANÇA (TPS)

Além das auditorias, ocorre também o Teste Público de Segurança, com o objetivo de fortalecer a
confiabilidade, a transparência e a segurança da captação e da apuração dos votos e propiciar
melhorias no processo eleitoral.

A Resolução TSE 23.603/2019 assim define o Teste Público de Segurança (TPS): evento permanente
do calendário da Justiça Eleitoral, que visa aprimorar os sistemas eleitorais, mediante a participação
e colaboração de especialistas, na busca por problemas ou fragilidades que, uma vez identificadas,
serão resolvidas antes da realização das eleições.

Por meio do TPS, o TSE oportuniza a especialistas acesso direto ao código-fonte dos programas
eleitorais; após isso, eles produzem planos de ataque ao sistema para tentar quebrar as barreiras de
segurança do sistema de votação. Portanto, nesses testes o sistema brasileiro de votação é
colocado à prova.

O 1º teste de segurança ocorreu em 2009, sendo que a segunda edição foi realizada em 2012.

Em 2015, o TSE editou a Resolução nº 23.444/2015, que dispõe sobre a realização periódica do
Teste Público de Segurança – TPS nos sistemas eleitorais que especifica. Após isso, foram realizados
testes de segurança em 2016, 2017 e 2019.
SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 153
Mais informações sobre os testes de votação estão disponíveis na cartilha do TSE e no material,
também produzido pelo TSE, “Sistema Eletrônico de Votação – Perguntas maios frequentes”,
ambos disponíveis no material complementar deste curso.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 154


AUDITORIAS E VERIFICAÇÕES

Para os cartórios eleitorais, os momentos de sua responsabilidade imediata nos quais poderão ser
verificados os resumos digitais (hash) e a assinatura digital dos sistemas eleitorais são:

durante a geração de mídias;

durante a carga das urnas;

nas auditorias de funcionamento das urnas eletrônicas;

na verificação dos sistemas Transportador e JE-Connect; e

após a eleição.

DURANTE A GERAÇÃO DE MÍDIAS (ART. 35)

Sistemas que poderão ser verificados:

Sistema Gerenciador de Dados, Aplicativos e Interface com a Urna Eletrônica - GEDAI-UE.

Subsistema de Instalação e Segurança (SIS);

HotSwapFlash (HSF).

DURANTE A CARGA DAS URNAS (ART. 36)

Poderão ser verificados todos os sistemas instalados nas urnas.

A verificação por amostragem poderá ser realizada em até 3% (três por cento) das urnas
preparadas para cada zona eleitoral, observado o mínimo de 1 (uma) urna por município,
escolhidas pelos representantes das entidades fiscalizadoras, aleatoriamente entre as urnas de
votação e as de contingência (art. 36, §1º).

As verificações são feitas pelos aplicativos (já explicados neste curso) desenvolvidos pelo TSE: VPP e
AVPART. Além desses, é possível a utilização de programas de verificação de integridade e
autenticidade dos sistemas eleitorais, desenvolvidos pelas entidades fiscalizadoras (art. 36, §3º,III).

NAS AUDITORIAS DE FUNCIONAMENTO DAS URNAS ELETRÔNICAS (ART. 51)

Os TREs realizarão por meio de amostragem, no dia da votação dois tipos de auditoria:

I – Funcionamento das urnas eletrônicas sob condições normais de uso, anteriormente


chamada de “Votação Paralela”; e

II – Verificação de autenticidade e integridade dos sistemas instalados nas urnas.

Para a organização dos trabalhos, cada TRE comporá uma comissão (art. 53). A comissão, no dia
anterior ao da eleição, entre as 9h e as 12h, promoverá o sorteio das seções eleitorais que serão
submetidas às auditorias.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 155


AUDITORIA DE FUNCIONAMENTO DAS URNAS ELETRÔNICAS EM CONDIÇÕES NORMAIS
DE USO (VOTAÇÃO PARALELA)

Forma de auditoria criada em 2002, sob o nome de votação paralela, sendo seu nome atual
“Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas”, é uma forma de auditar o correto
funcionamento da urna eletrônica de forma simples, verificando o efetivo funcionamento, no dia da
eleição, de algumas urnas escolhidas aleatoriamente.

Os procedimentos para as Eleições 2020 estão regulamentados pela Res. TSE 23.603/2019, arts. 51
a 71. Segundo o art. 51, inciso I, da Res. TSE n. 23.603/2019:

"I - em ambiente controlado, a auditoria de funcionamento das urnas


eletrônicas sob condições normais de uso, nos termos do capítulo V desta
Resolução, em cada unidade da Federação, em um só local público e com
expressiva circulação de pessoas, designado pelo Tribunal Regional
Eleitoral, no mesmo dia e horário da votação oficial, em ambos os turnos."

O evento é realizado sobre uma amostra das urnas preparadas para as eleições em cada TRE,
sendo conduzido pela Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica.

Na véspera da eleição, todas as urnas de cada unidade


da federação já estão configuradas e organizadas para
distribuição aos locais de votação. Na manhã desse dia,
são sorteadas urnas conforme as quantidades
estabelecidas no art. 56, dependendo do total de seções
da UF (foto do sorteio ao lado). Essas urnas serão
recolhidas e transportadas para a sede do respectivo TRE.

Também na véspera, para cada seção sorteada, serão


confeccionadas cédulas preenchidas com votos para os
diversos candidatos, simulando várias possibilidades de
votação, que serão guardadas em urnas de lona lacradas.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 156


No dia da eleição, para cada seção, a comissão de auditoria retirará as cédulas da urna de lona e,
uma a uma, apresentará a cédula ao público e efetuará o registro de seus votos na urna e em um
sistema de controle. Concluída a votação, os votos totalizados no boletim de urna serão conferidos
com aqueles registrados no sistema de controle, para comprovar que a urna contabiliza
corretamente os votos (foto abaixo).

Procedimentos nas ZEs

Os cartórios deverão estar de plantão na manhã da véspera da eleição, durante o sorteio da


votação paralela, pois a comissão deverá promover o sorteio das seções eleitorais entre as 9 e as
12h desse dia (art. 55).

Em caso de sorteio de alguma de suas seções, o cartório deverá:

1. localizar e separar imediatamente a respectiva urna, que será recolhida pelo TRE, conforme
orientações da comissão;

2. contatar os partidos, comunicando-os do sorteio e da necessidade de configurar uma nova


urna para a seção sorteada, procedimento que deverá ser acompanhado pelo Juiz, além das
autoridades e entidades que tiverem interesse; e

3. concluída a configuração da nova urna, ler o flash de carga no GEDAI para receber e
transmitir a nova correspondência da seção sorteada.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 157


Fluxo de procedimentos - votação paralela

AUDITORIA DE FUNCIONAMENTO DAS URNAS ELETRÔNICAS NO DIA DA VOTAÇÃO POR


MEIO DA VERIFICAÇÃO DOS SISTEMAS

Os procedimentos estão descritos na Resolução TSE 23.603/2019, arts. 51, II e 72 a 77. Segundo o
art. 51, inciso II, da referida Resolução:

II - a verificação de autenticidade e integridade dos sistemas instalados nas


urnas, nos termos do capítulo VI desta Resolução, em cada unidade da
Federação, nas seções eleitorais sorteadas de acordo com o disposto na
seção III deste capítulo.

O sorteio das urnas é feito em conjunto com as urnas sorteadas para a auditoria anteriormente
comentada.

A comissão eleitoral informará o juiz eleitoral sobre a urna sorteada. O juiz convocará os partidos
políticos, representantes da OAB e do MP para que compareçam ao local de votação às 7h do dia
da eleição.

Além disso, também será comunicado o presidente da seção eleitoral sobre a auditoria que será
realizada na urna da respectiva seção eleitoral.

Na seção eleitoral, será feita a verificação das assinaturas e dos resumos digitais pelo programa do
TSE (AVPART) ou pelo programa de verificação apresentado pelo interessado, ou ambos. Desta
forma, comprova-se a autenticidade e integridade dos programas da urna.
SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 158
Fluxo de procedimentos - funcionamento das urnas no dia da votação

NA VERIFICAÇÃO DOS SISTEMAS TRANSPORTADOR E JE CONNECT (ART. 42)

As entidades fiscalizadoras poderão solicitar audiência destinada à verificação da integridade e


autenticidade dos sistemas Transportador e JE-Connect, instalados nos microcomputadores.

Sistema Transportador: é o responsável pela leitura


das mídias de resultado, que contêm os arquivos de
urna, e pela transmissão desses arquivos lidos para o
banco das eleições.

JE-Connect: é o aplicativo para receber e transmitir


arquivos de BU de forma segura, utilizando redes de
comunicação ou mesmo computadores de parceiros da
Justiça Eleitoral.

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 159


DA ENTREGA DE DADOS, ARQUIVOS E RELATÓRIOS

Durante a preparação das eleições e após, é normal que os partidos políticos solicitem à Justiça
Eleitoral dados dos sistemas eleitorais para que possam exercer a sua fiscalização.

Essas solicitações podem ocorrer em momentos diversos, como explicados a seguir.

SOLICITAÇÕES AO TRE

Antes da eleição (art.44)

Após a conclusão dos trabalhos de preparação das urnas eletrônicas, as entidades


fiscalizadoras poderão solicitar, em até 100 (cem) dias corridos, contados a partir do dia do
primeiro turno das eleições:

I - os arquivos de log do Gerenciador de Dados, Aplicativos e Interface com a Urna


Eletrônica (GEDAI-UE); e

II - os arquivos de dados alimentadores do Sistema de Gerenciamento da


Totalização, referentes a candidatos, partidos políticos, coligações, municípios,
zonas e seções.

Após as eleições (Art. 45)

Concluídos os trabalhos de totalização, as entidades fiscalizadoras poderão solicitar, em até


100 (cem) dias corridos, contados a partir do dia do primeiro turno das eleições, os
seguintes relatórios e cópias dos arquivos de sistemas:

I - arquivos de log do Transportador, do Receptor de Arquivos de Urna e do banco


de dados da totalização;

II - arquivos de imagens dos boletins de urna;

III - arquivos de Registro Digital do Voto (RDV);

IV - arquivos de log das urnas;

V - relatório de boletins de urna que estiveram em pendência, sua motivação e


respectiva decisão;

VI - relatório de urnas substituídas;

VII - arquivos de dados de votação por seção; e

VIII - relatório com dados sobre o comparecimento e a abstenção em cada seção


eleitoral.

VERIFICAÇÕES EXTRAORDINÁRIAS DOS SISTEMAS ELEITORAIS APÓS AS ELEIÇÕES


(ART.49)

As entidades fiscalizadoras poderão solicitar verificação extraordinária após o pleito, desde que
sejam relatados fatos e apresentados indícios e circunstâncias que a justifique, sob pena de
indeferimento liminar.
SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 160
O prazo final para o pedido de verificação posterior ao pleito se encerra em 5 (cinco) dias
antecedentes à data-limite estabelecida no Calendário Eleitoral para manutenção dos lacres das
urnas e de liberação para desinstalação dos sistemas. (Res. TSE n º 23.603/2019, art. 49, § 1º).

RESUMO DOS SISTEMAS VERIFICADOS E APLICATIVOS UTILIZADOS EM CADA FASE,


MOMENTO E LOCAL
Sistemas que podem ser Aplicativos para
Fase / momento Local
verificados verificação

Instalados em
Antes da eleição equipamentos da Justiça
Eleitoral: VAP
Audiência de Geração de Cartório
Verificador de
Mídias Eleitoral SIS partido/entidade
(art.35) GEDAI
HotSwapFlash (HSF)

Antes da eleição
VPP
Local de
Audiência de Preparação AVPART
preparação Urnas
das Urnas Verificador de
das urnas
partido/entidade
(art. 36)

Antevéspera do dia das


eleições, não podendo VAP
exceder às 17h do dia da Cartório Transportador VAD
eleição Eleitoral JE-Connect Verificador de
partido/entidade
(art. 42)

SIS VAP
Após as eleições GEDAI VAD
Cartório HotSwapFlash (HSF) VPP
(art. 50, I cc arts. 35, 42)
Eleitoral Urnas AVPART
(art. 50, II cc art. 36) Transportador Verificador de
JE-Connect partido/entidade

Gerenciamento da
Totalização VAP
Após as eleições Receptor de arquivos VAD
TSE
(art. 50, III cc art. 40) de urna (REC-BU) Verificador de
InfoArquivos partido/entidade
Transportador WEB

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 161


FISCALIZAÇÃO DA TOTALIZAÇÃO

Este tema está disciplinado no art. 206 da Res. TSE 23.611/2019.

Desde as Eleições 2008 o TSE publica na internet o BU de cada seção eleitoral.

Para estas eleições assim disciplinou o TSE:

Art. 206. Em até 3 (três) dias após o encerramento da totalização, o


Tribunal Superior Eleitoral disponibilizará em sua página na internet opção
de visualização dos boletins de urna recebidos para a totalização, assim
como as tabelas de correspondências efetivadas, dando ampla divulgação
nos meios de comunicação.

Sendo assim, qualquer pessoa com acesso a internet poderá visualizar o resultado de qualquer
seção eleitoral.

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MAPA MENTAL
SEGURANÇA E AUDITORIAS

SVI / EJESC / Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 163


CONCLUINDO

Esmerados colegas, chegamos ao fim do curso EaD de "Geração de Mídias e Urnas Eletrônicas -
2020" e esperamos que todos tenham aproveitado ao máximo cada nova informação passada,
além de poder relembrar tantas outras no que diz respeito ao uso dos sistemas e procedimentos
abordados neste curso.

Gostaríamos de aproveitar esse momento para destacar alguns pontos que consideramos
importantes, basicamente por serem novidade nessas Eleições 2020:

1. A resolução do TSE passa a chamar os cartões de memória (flash cards) como mídias: mídia
de carga e mídia de votação.

2. Caso algum teste apresente defeito durante o procedimento de preparação da urnas, será
facultado ao cartório refazer somente o teste não aprovado.

3. Criação do PADA-UE e do GEDAI Treinamento.

4. Criação do sistema SIMON.

5. Durante o autoteste do terminal do eleitor (no procedimento de carga), a urna solicitará que
as teclas sejam testadas em ordem aleatória e não mais em sequência.

6. Em SC, na eleição passada, as MRs foram deixadas nos cartórios, sendo assim esta é a
primeira eleição em que os cartórios já possuem as referidas mídias em seu estoque.

7. Inclusão de nova obrigatoriedade na audiência de preparação de urnas: uso do AVPART.

8. Leitura do extrato de carga com uso de leitor de QRCode.

9. MRJ: não haverá urnas eletrônicas exclusivamente para o recebimento de justificativas. Na


seção eleitoral, continuará normalmente a recepção de justificativas.

10. Na urna, antes da votação, a urna emitirá áudio com orientações para o eleitor que necessita
deste recurso.

11. No VPP, não há mais "forçar início da votação" (agora será "demonstração da votação")
sendo dispensada nova carga.

12. Por conta da pandemia da COVID-19 e exiguidade dos prazos, o TRESC fará uma audiência
de conferência, de modo a minimizar o contato entre os servidores, técnicos de urna e
estagiários dos cartórios com os auditores de configuração.

13. Possibilidade de geração da mídia do STE pelo GEDAI.

14. Possibilidade de gerar a MR Múltipla com mais uma opção (STE).

15. Sistemas Preparação e Gerenciamento viraram um só, o SISTOT.

16. Urnas de treinamento utilizarão mídias de votação, o que possibilitará treinamento em


contingências.

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No mais, colocamo-nos à inteira disposição de todos por meio dos canais de comunicação da
Justiça Eleitoral (e-mail, telefone e Pidgin).

Um abraço, bom trabalho e uma ótima eleição.

João Sebastião, Milton Baís e Nei Perin - Tutores de conteúdo.

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