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Plano de Ensino

1 Código e nome da disciplina

ARA1156 SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA EM ENFERMAGEM

2 Carga horária semestral

80

3 Carga horária semanal

1 hora­aula teórica presencial + 2 horas­aulas práticas presenciais + 1 hora­aula digital

4 Perfil docente

O docente deve ser graduado em Enfermagem e possuir Pós­Graduação Lato Sensu, embora seja
desejável a Pós­Graduação Stricto Sensu (Mestrado e/ou Doutorado) na área do curso ou áreas afins.

É desejável que o docente possua experiência na área da enfermagem na atenção hospitalar, além de
conhecimentos teóricos e práticos habilidades de comunicação em ambiente acadêmico, capacidade
de interação e fluência digital para utilizar ferramentas necessárias ao desenvolvimento do processo de
ensino­aprendizagem (SGC, SAVA, BdQ e SIA). Importante, também, o conhecimento do Projeto
Pedagógico do Curso de Enfermagem.

É necessário que o docente domine as metodologias ativas inerentes à educação por competências e
ferramentas digitais que tornam a sala de aula mais interativa. A articulação entre teoria e prática deve
ser o eixo direcionador das estratégias em sala de aula. Além disto, é imprescindível que o docente
estimule o autoconhecimento e autoaprendizagem entre seus alunos com vistas a formar profissionais
capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática.

5 Ementa

Sistematização da assistência de enfermagem na promoção de medidas de conforto ao cliente


acamado. Sistematização da assistência de enfermagem nos cuidados com a pele. Sistematização da
assistência de enfermagem de clientes com problemas respiratórios. Sistematização da assistência de
enfermagem em cuidados com sondas e drenos. Sistematização da assistência de enfermagem na
realização de exames complementares. Sistematização da assistência de enfermagem nos cuidados
durante o processo de morte

6 Objetivos

1. Discutir fundamentos teóricos para a prática da enfermagem, baseando­se nos preceitos éticos e
legais da profissão, para angariar conhecimentos requeridos para o exercício da prática profissional;

2. Desenvolver habilidades teóricas e práticas para a realização de procedimentos de enfermagem,


1. Discutir fundamentos teóricos para a prática da enfermagem, baseando­se nos preceitos éticos e
legais da profissão, para angariar conhecimentos requeridos para o exercício da prática profissional;

2. Desenvolver habilidades teóricas e práticas para a realização de procedimentos de enfermagem,


com base nas necessidades humanas básicas e evidências científicas, para garantir a qualidade do
cuidado de enfermagem;

3. Aplicar a semiologia e semiotécnica de enfermagem, baseando­se nas necessidades biopsicossociais


apresentadas pelo cliente, para a formação técnico­científica que confira qualidade à assistência de
enfermagem;

4. Desenvolver habilidades relacionais e interpessoais, baseando­se em situações de morte, para


instrumentalizar os cuidados de enfermagem durante o processo de morte.

7 Procedimentos de ensino­aprendizagem

A disciplina adotará o modelo de sala de aula invertida, com vistas a estimular a discussão entre os
discentes para a construção do conhecimento e das competências a serem desenvolvidas pela
disciplina.

Os encontros se dividirão em dois momentos: o teórico, que acontecerá em sala de aula e o prático,
que acontecerá no Laboratório de Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem. Em ambos os
momentos, o processo ensino­aprendizagem deverá destacar o aluno como protagonista de seu
aprendizado, e se iniciará com a exposição de uma situação problema (podendo ser intermediada por
dinâmicas, jogos, vídeos, entre outros), seguido pela utilização de metodologias ativas de ensino­
aprendizagem como: Aprendizagem baseado em problemas, interpretação técnico­científica de artigos,
uso de ferramentas digitais (Kahoot, Socrative, Mentimeter, MindMeister), para as aulas teóricas. Para
as aulas práticas, poderão ser realizadas discussões de casos clínicos e simulações realísticas.

Ao final da aula, tanto teórica quanto prática, será aplicada uma atividade verificadora da
aprendizagem que poderá ocorrer por meio da Sala de Aula Virtual de Aprendizagem, contemplando
atividades como: fóruns, exercícios em google forms e em ferramentas digitais.

O modelo de aprendizagem prevê ainda a realização da Atividade Autônoma Aura ­ AAA: duas
questões elaboradas para avaliar se os objetivos estabelecidos, em cada plano de aula, foram
alcançados pelos alunos, cuja resolução permite aferir o aprendizado discutido na aula.

8 Temas de aprendizagem

1. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DE MEDIDAS


DE CONFORTO AO CLIENTE ACAMADO
1.1 CUIDADO DE ENFERMAGEM NA MOBILIDADE E LOCOMOÇÃO DE CLIENTES COM
DISTÚRBIOS LOCOMOTORES
1.2 POSIÇÕES DE CONFORTO
1.3 MUDANÇA DE DECÚBITO E APLICAÇÃO DE ESCALA DE BRADEN
1.4 MEDIDAS DE CONTENÇÃO NO LEITO

2. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS COM A PELE


2.1 PROCESSO DE PREVENÇÃO E CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS
2.2 SEMIOTÉCNICA DA REALIZAÇÃO DO CURATIVO
2.3 APLICAÇÃO DE CALOR E FRIO
2.4 SEMIOTÉCNICA DA APLICAÇÃO DE BANDAGEM

3. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DE CLIENTES COM


PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS
3.1 OXIGENOTERAPIA
3.2 NEBULIZAÇÃO E DRENAGEM POSTURAL
3. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DE CLIENTES COM
PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS
3.1 OXIGENOTERAPIA
3.2 NEBULIZAÇÃO E DRENAGEM POSTURAL
3.3 ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS

4. SONDAS, DRENOS E CATETERES (CRÉDITO DIGITAL)


4.1 TIPOS DE SONDAS E OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM
4.2 TIPOS DRENOS E SUAS APLICABILIDADES, BEM COMO OS CUIDADOS DE
ENFERMAGEM
4.3 TIPOS DE CATETERES VENOSOS E OS CUIDADOS NA IMPLANTAÇÃO E
MANIPULAÇÃO

5. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA REALIZAÇÃO DE EXAMES


COMPLEMENTARES
5.1 PREPARO DO CLIENTE PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES COMPLEMENTARES
5.2 COLETA DE MATERIAL PARA EXAMES COMPLEMENTARES
5.3 INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS COMPLEMENTARES

6. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS DURANTE O


PROCESSO DE MORTE
6.1 RECONHECIMENTO DOS SINAIS DA MORTE
6.2 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PÓS­MORTE PARA A FAMÍLIA QUE VIVENCIA O
LUTO
6.3 CUIDADOS COM O CORPO PÓS­MORTE

9 Procedimentos de avaliação

Os procedimentos de avaliação contemplarão competências desenvolvidas durante a disciplina nos


âmbitos presencial e digital.

Indicações para procedimentos e critérios de avaliação:

As avaliações serão presenciais e digitais, alinhadas à carga­horária da disciplina, divididas da seguinte


forma:

Avaliação 1 (AV1), Avaliação 2 (AV2), Avalição Digital (AVD) e Avaliação 3 (AV3):

AV1 ­ Contemplará os temas abordados na disciplina até a sua realização e será assim composta:

­ Prova individual com valor total de 7 (sete) pontos;


­ Atividades acadêmicas avaliativas com valor total de 3 (três) pontos. A pontuação referente às
atividades acadêmicas será relacionada ao desenvolvimento de prova prática individual.

A soma de todos os instrumentos que possam vir a compor o grau final da AV1 não poderá ultrapassar
o grau máximo de 10 (dez) pontos.

AV2 ­ Contemplará todos os temas abordados pela disciplina e será composta por uma prova teórica
no formato PNI ­ Prova Nacional Integrada, que poderá ter os seguintes formatos:

­ PNI de 0 a 5,0. A nota correspondente às demais atividades acadêmicas avaliativas devem somar 5
(cinco) pontos, relacionando­se ao desenvolvimento de prova prática individual.

AVD ­ Avaliação digital do(s) tema(s) / tópico(s) vinculado(s) ao crédito digital no valor total de 10
(dez) pontos ou AVDs ­ Avaliação digital do(s) tema(s) / tópico(s) vinculado(s) ao crédito digital no
valor total de 10 (dez) pontos.

AV3 ­ Contemplará todos os temas abordados pela disciplina. Será composta por uma prova no
valor total de 10 (dez) pontos.

AV3 ­ Contemplará todos os temas abordados pela disciplina. Será composta por uma prova no
formato PNI ­ Prova Nacional Integrada, com total de 10 pontos, substituirá a AV1 ou AV2 e não
poderá ser utilizada como prova substituta para a AVD.

Para aprovação na disciplina, o aluno deverá:


­ atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética entre os graus das
avaliações presenciais e digitais, sendo consideradas a nota da AVD ou AVDs e apenas as duas maiores
notas entre as três etapas de avaliação presencial (AV1, AV2 e AV3). A média aritmética obtida será o
grau final do aluno na disciplina;
­ obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações presenciais;
­ frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.

10 Bibliografia básica

CHEREGATTI, A.; JERÔNIMO, R. Enfermagem: Técnicas e procedimentos. São Paulo: Rideel,


2011.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/174243

MUSSI, M.N. et al. Técnicas Fundamentais de Enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2017.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/168104

QUIRONGA, C.C.C. et al. Enfermagem II. São Caetano do Sul: Difusão, 2019.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/177973

11 Bibliografia complementar

CHEREGATTI, A.; JERÔNIMO, R. Técnicas de Enfermagem. São Paulo: Rideel, 2009.


Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/182402

GEOVANINI, T. Tratado de feridas e curativos: enfoque multiprofissional. São Paulo: Rideel,


2014.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/182398

PETENUSSO, M.; KRIEGER, D. Manual de saúde para manuseio de sondas, drenos e cateteres.
São Paulo: Yendis, 2016.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/159481

SILVA, A.L.; SHIMIZU, H.E. Estomias intestinais: da origem à readaptação. São Caetano do Sul:
Difusão, 2012.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/162935

SILVA, R.C.L.; FIGUEIREDO, N.M.A.; MEIRELLES, I.B. Feridas: fundamentos e atualizações em


enfermagem. São Caetano do Sul: Yendis, 2012.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/159277

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