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Apostila Ganesha Online PDF
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O Simbolismo de Ganesha
Cada elemento do corpo de Ganesha tem seu próprio valor e seu próprio significado:
• O fato de ele ter apenas uma única presa (a outra estando quebrada) indica a
habilidade de Ganesha de superar todas as formas de dualismo;
Gan
nesha e o rato
De acordo
a com
m uma inte erpretação,, o divino veículo
v de
Gane esha, o ra ato ou mushika rep presenta ssabedoria,
talen
nto e intteligência. Ele simboliza invvestigação
diminuta de um m assunto difícil. Umm rato vive uma vida
clanddestina noos esgotoss. Então ele é tam mbém um
símbbolo da ignnorância que
q é dominante nass trevas e
que teme a lu uz do con nhecimento o. Como veículo
v do
Senh hor Ganesha, o rato o nos ensina a esta ar sempre
alertta e ilumiinar nosso o eu interior com a luz do
conhhecimento.
Amb bos Ganessha e Musshika ama am Modakka, que é
tradiicionalmen
nte ofereccido para os doiss durante
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mônias de adoração o. O Mush hika é normalmente
repreesentado como
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do muito pequeno
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a Ganesha,
G eem contra aste para as repre esentaçõess dos veíículos dass outras
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nal na artee Maharash htriana rep
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como um rato muito gra ande, e Ganesha esta ando monttado nele ccomo se fo osse um
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Outrra interprettação diz que
q o rato o (Mushika ou Akhu)) representta o ego, a mente
com todos os seus dessejos, e o orgulho d da individuualidade. GGanesha, guiando
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(extrremamente e voraz por naturezza) é freq quentemen nte represe entado próóximo a
uma bandeja d de doces com
c seus olhos
o virad
dos em dirreção de G Ganesha, enquanto
ele segura
s um
m punhado o de comid da entre suas
s patass, como se esperando uma
ordem de Ganesha. Isto representa a mente que foi completamente subordinada à
faculdade superior do intelecto, a mente sob estrita supervisão, que olha
fixamente para Ganesha e não se aproxima da comida sem sua permissão.
A Imagem de Ganesha
Grandes orelhas: Ouça mais
Grande cabeça: Pense grande
Olhos pequenos: Concentre-se
Boca pequena: Fale menos
Machado: Corta fora todas as ligações acessórias
Mão em posição de bênção: Bênção e proteção para o
caminho espiritual supremo
Grande estômago: Digestão pacífica de todo o bem e mal
na vida
Corda: Colocar você mais próximo de sua maior vitória
Uma presa: Reter o bem, descartar o mal
Tromba: Grande eficiência e adaptação
Rato: Desejo. A menos que, sob controle, pode causar
frustração, você deve segurar o desejo e mantê-lo sob
controle e não permitir que ele controle sua vida.
Onde quer que a imagem de Ganesha apareça, sua energia é ancorada e emanada. Seja
na forma de um pingente, uma estátua, um chaveiro ou estampado em uma camiseta,
bolsa ou proteção de tela de um computador. Onde Ganesha está, não existe pobreza e
todos os males e obstáculos poderão ser removidos através de seu poder, pois é uma das
poucas religiões que traz a força de sua espiritualidade presentes em suas imagens.
Ganesha Dançarino
Os grandes rituais hindus são conhecidos como “Puja”, uma série de práticas ritualísticas
representadas pelos banhos realizados nas imagens em rios ou templos. Fazem parte
dessas práticas a oferta de alimentos como frutas, mel, leite, doces além do fogo, incenso,
velas, flores e o próprio banho com água, leite, mel, açafrão, entre outros elementos. São
sempre acompanhados de orações, mantras e cantos sagrados.
A maior parte dos deuses hindus valoriza ambientes limpos e prósperos. Ao adquiri uma
imagem, certifique-se de que estará posicionada em um local limpo e organizado, evitando
a bagunça e a sujeira.
As preces são entoadas como cânticos no idioma sânscrito e são denominadas “mantras”.
São oferecidas aos deuses para diversas finalidades. Também são dirigidos pra se obter
paz, elevação e poderes. São pronunciados através de um terço denominado Japamala.
Um dos mantras mais importante é a sílaba “OM”, o som sagrado do universo que dá
inicio a todo o processo de criação. Sinos também são utilizados em conjunto com o
mantra para reforçarem seu poder de acalmar e revelar a pureza da alma.
Não existe casa que não encontre a prosperidade se conter uma imagem do Deus
Ganesha próximo a porta de entrada. Além de ser o grande removedor de obstáculos é
também o deus da riqueza e fortuna. Além de lhe ajudar nos desafios do dia a dia, lhe
traz a consciência tudo o que deve ser transformado para que você adquira a tão sonhada
prosperidade em seu lar.
Imagens em cobre, bronze ou barro trazem um material puro por natureza e podem ser
consagradas recebendo um banho de água e leite. Já as imagens em resina ou gesso
devem ser adornadas com elementos ou colares feitos com fibras naturais como é o caso
de sementes e pedras. Uma boa dica é a utilização de um terço hindu conhecido como
Japamala feito com as sementes sagradas da índia, conhecidas como “Rudrakshas”.
Colares de flores são sempre bem vindos em homenagem aos deuses. Flores como
margaridas, girassóis, frésias, jasmim, rosas e gérberas representam a essência pura da
Terra. Para confeccioná-los basta envolver as flores, sem os cabos, por um fio de nylon
criando um círculo, unindo uma extremidade a outra. Ofereça aos deuses sempre como
agradecimento aos pedidos que desejar realizar.
Oferecer o sentimento de amor a Krishna é uma dádiva suprema para seus seguidores. É
o deus do conhecimento e do amor, manifestando tal sentimento à vida de quem lhe
oferta seus mais puros sentimentos.
Shiva em sua forma dançarino é denominado de Shiva Nataraja. Tem o grande poder de
dissipar o mal e trazer compreensão sobre os fatos que interferem em nossa paz e
harmonia. Ter uma estátua desse deus em frente à porta de entrada da casa traz força
para combater o mal e os inimigos. Pode acompanhar Ganesha já que é seu próprio pai.
Juntos representam a remoção das dificuldades e a busca da consciência plena de que a
prosperidade não faltará no lar.
Tudo o que é ofertado aos deuses hindus deve ser consumido. O que não pode ser
ingerido, como restos de velas, incensos, óleos e flores, devem ser depositados em um
saco plástico separado de todo o lixo, para depois ser introduzido junto a este. Não se
mistura o que é sagrado com o lixo e nem se deteriora a natureza jogando em rios ou
praças.
Conectando-se com Ganesha
Como com todas as divindades hindus, uma boa maneira de formar um elo é aproveitar
uma das muitas imagens vívidas do deus. O ideal seria um cartão-postal ou uma estátua.
Se puder agrinaldar a estátua, melhor.
Também vale a pena entoar, em voz alta ou mentalmente, o mantra da divindade a fim de
acessar sua essência.
Ganesha possui 108 formas de expressar sua energia. Entre elas estão:
Nome Significado
Começando com um alfabeto
Akhurath Aquele que tem como seu cocheiro Mouse
Alampata Eterno Senhor
Amit Senhor Incomparável
Anantachidrupamayam Infinito e Consciência personificado
Avaneesh Senhor de todo o Mundo
Avighna Removedor de Obstáculos
Começando com Alfabeto B
Balaganapati Amado e Criança Louvável
Bhalchandra -Senhor da Lua Crescente
Bhima Enorme e Gigante
Bhupati Senhor dos Deuses
Bhuvanpati Deus dos Deuses
Buddhinath Deus da Sabedoria
Buddhipriya Conhecimento
Buddhividhata Deus do Conhecimento
Começando com Alfabeto C
Chaturbhuj Aquele que tem quatro braços
Começando com Alfabeto D
Devadeva Senhor de todos os senhores
Devantakanashakarin Destruidor dos males
Devavrata Aquele que aceita todas as penitências
Devendrashika Protetor de Todos os Deuses
Dharmik Aquele que dá Caridade
Dhoomravarna Tons Senhor Fumaça
Durja Invencível Senhor
Dvaimatura Aquele que tem duas mães
Começando com Alfabeto E
Ekaakshara Ele da sílaba
Ekadanta Senhor Único
Ekadrishta Senhor Único
Eshanputra Filho de Shiva
Começando com Alfabeto G
Gadadhara Aquele que tem o Mace como arma
Gajakarna Aquele que tem os olhos como um elefante
Gajanana -Diante Senhor Elefante
Gajananeti -Diante Senhor Elefante
Gajavakra Tromba do elefante
Gajavaktra Aquele que tem boca, como um elefante
Ganadhakshya Senhor dos Ganas Todos (Deuses)
Ganadhyakshina Líder de todos os corpos celestes
Ganapati Senhor dos Ganas Todos (Deuses)
Gaurisuta O Filho de Gauri (Parvati)
Gunina Aquele que é o Mestre de todas as virtudes
Começando com Alfabeto H
Haridra Aquele que é dourado colorido
Heramba Amado Filho da Mãe
Começando com Alfabeto K
Kapila Cor marrom-amarelada
Kaveesha Mestre dos Poetas
Krti Senhor da Música
Kripalu Senhor Misericordioso
Krishapingaksha Olhos Marrom-amarelados
Kshamakaram O Lugar do Perdão
Kshipra Aquele que é fácil de apaziguar
Começando com Alfabeto L
Lambakarna Orelhudo Senhor Grande
Lambodara O Senhor Inchado Enorme
Começando com Alfabeto M
Mahābalā Forte Senhor Enormemente
Mahaganapati Senhor Onipotente e Supremo
Maheshwaram Senhor do Universo
Mangalamurti Todas Senhor Auspiciosos
Manomay Vencedor dos Corações
Mrityuanjaya Conquistador da Morte
Mundakarama Morada da Felicidade
Muktidaya Doador da eterna felicidade
Musikvahana Aquele que tem rato como cocheiro
Começando com Alfabeto N
Nadapratithishta Quem aprecia e ama música
Namasthetu Vencedor de todos os males e vícios e pecados
Nandana Filho de Shiva
Nideeshwaram Doador de riquezas e tesouros
Começando com O Alfabeto
Omkara Aquele que tem a forma de OM
Começando com Alfabeto P
Pitambara Aquele que tem corpo pintado-Amarelo
Pramoda Senhor de todas as Moradas
Prathameshwara Primeiro entre todos os
Purush A Personalidade Onipotente
Começando com R Alfabeto
Rakta Aquele que tem-pintado corpo vermelho
Rudrapriya Amado do Senhor Shiva
Começando com Alfabeto S
Sarvadevatman Receptador de todas as ofertas Celestial
Sarvasiddhanta Doador de Perícias e Sabedoria
Sarvatman Protetor do universo
Shambhavi O Filho de Parvati
Shashivarnam Aquele que tem uma lua como complemento
Shoorpakarna Orelhudo Senhor Grande
Shuban Todas Senhor Auspiciosos
Shubhagunakanan Aquele que é o Mestre de todas as virtudes
Shweta Aquele que é tão pura como a cor branca
Siddhidhata Doador de Sucesso e Realizações
Siddhipriya Doador de Desejos e Bençãos
Siddhivinayaka Doador de Sucesso
Skandapurvaja Irmão mais velho do Senhor Skanda (Kartikeia)
Sumukha Face auspiciosa
Sureshwaram Senhor de todos os senhores
Swaroop Amante da beleza
Começando com Alfabeto T
Tarun Eterno
Começando com Alfabeto U
Uddanda Curador dos males e vícios
Umaputra O Filho de Uma Deusa (Parvati)
Começando com Alfabeto V
Vakratunda Curvo Senhor Tronco
Varaganapati Doador de Bençãos
Varaprada Grandiosos com os desejos e Bençãos
Varadavinayaka Doador de Sucesso
Veeraganapati Heróico Senhor
Vidyavaridhi Deus da Sabedoria
Vighnahara Removedor de Obstáculos
Vignaharta Demolidor de Obstáculos
Vighnaraja Senhor de Todos os Obstáculos
Vighnarajendra Senhor de todos os obstáculos
Vighnavinashanaya Destruidor de todos os obstáculos e impedimentos
Vigneshwara Senhor de todos os obstáculos
Vikat Enorme e Gigante
Vinayaka Senhor de Tudo
Vishwamukha Mestre do Universo
Vishwaraja Rei do Mundo
Começando com Alfabeto Y
Yagnakaya Receptor de todos os sacrifícios e oferendas sagradas
Yashaskaram Doador de fama e fortuna
Yashvasin Amado e sempre Senhor Popular
Yogadhipa O Senhor da Meditação
Mantras
Sua criação está descrita nos VEDAS, uma espécie de compilação de quatro textos ou
livros, escritos em sânscrito por volta de 1500 a.C. e que formam a base da literatura e
das escrituras sagradas do hinduísmo. Cada livro aponta o mantra como o núcleo
transformador e essencial para a evolução do físico e da espiritualidade. São divididos em:
Embora suas mais antigas referências sejam indianas, várias culturas também se
beneficiaram, ao longo da história, da prática de cantos devocionais e mantras. Podemos
também destacar os judeus, mulçumanos, católicos e beneditinos, como praticantes da
sabedoria e da prática da vocalização como forma de se elevar o espírito e colocar o
homem em um contato mais próximo de sua divindade.
Devemos também ter em mente que todas as palavras representam uma espécie de
mantra, pois seus efeitos são dotados de extraordinária força e poder. As palavras são
capazes de criar tanto uma atmosfera positiva quanto negativa, inclusive influenciando o
que está a nossa volta e os ambientes. Percebendo a intensidade das emoções, somos
capazes também de percebermos seus efeitos em nossa trajetória pela vida, determinando
também a lei de atração, de ação e reação (Karma) existente no universo. Dessa forma, a
prática de mantras pode ser compreendida como a manifestação de uma determinada
vibração física na forma de um som, gerando e produzindo vários efeitos energéticos em
nosso corpo físico e nos demais corpos sutis.
Os mantras devem ser sempre repetidos dentro de uma seqüência rítmica. A obtenção de
seus benefícios máximos, vem através da plena concentração nos sons vocalizados, na
participação, na devoção do ato e na prática com sentimentos. Geralmente são praticados
em combinação com os pranayamas (práticas de respiração) e Yantras (símbolos e
imagens sagradas representadas por divindades).
O ideal é que a prática do mantra seja executada juntamente com sua intenção, pois
dessa forma, criamos um aumento dos benefícios físicos e espirituais, fortalecendo e
direcionando seus efeitos energéticos.
Ao praticar um mantra, devemos ter em mente o seu propósito, atentar a nossa postura e
a respiração correta, além de nos entregarmos completamente, através de nossos
sentimentos, ao ato de vocalizar os sons, presenciando completamente o momento
presente.
O Japamala é um terço hindu para orações e para a prática do mantra. Poderá ser
utilizado para a contagem e para a recepção de todo poder espiritual emanado. São
criados em materiais naturais como a madeira, sementes e cristais. São feitos em números
múltiplos de nove ao máximo de 108 contas. Esse número representa uma parte
importante citada nos VEDAS, pois descreve a existência de 108 canais astrais principais
que percorrem do físico aos corpos sutis, transmitindo a energia como alimento para esses
canais. O número também simboliza a integração do homem com o universo, pois
exemplifica o uno ou espírito (1), que se integra ao todo (0) e que é infinito (8).
Trabalhe somente com o som ambiente ou através de Cds que contenham os mantras a
serem trabalhados. Nesse caso, o mantra deve ser tocado juntamente com a sua
participação na vocalização das sílabas cantadas.
O melhor período para a prática dos mantras é após as 4:00 h da manhã. É a partir deste
momento que a atmosfera terrena está plena de Prana (energia Vital). Se não for possível
é válida a realização em qualquer outro horário, que a fuga ao desejo de se praticar os
mantras. O período noturno, após as 18:00 h também se torna mais silencioso e,
portanto, mais propício a quietude, se estendendo até as 22:00 h. Para os orientais, a
prática deve ser realiza pela manhã ao levantarmos e, à noite, antes de dormir. Em
Sânscrito, o SANDHYA representa o período em que o dia e a noite se encontram, ou seja,
duas horas antes do amanhecer e duas horas antes do por do sol, período este, em que
as vibrações energéticas espirituais estão com grande intensidade na Terra.
Procure não consumir alimentos pesados ou de difícil digestão antes da prática. A ingestão
de água é essencial para que a fluidez energética ocorra durante o ato. Evite também, se
possível, a ingestão de carnes e bebidas alcoólicas antes de realizar a prática dos mantras,
pois diminuem a sensibilização dos campos energéticos e, no caso do álcool, a dificuldade
também na concentração e nas práticas respiratórias.
Sistemas de respiração
O exercício proposto na sequência serve para a preparação do corpo para a prática dos
mantras:
Realizar por três vezes consecutivas em cada etapa inspirando, retendo e expirando o ar:
Nariz/Nariz: Relaxamento
Nariz/Boca: Reequilíbrio da energia, harmonia
Boca/Nariz: Direcionando a energia
Boca/Boca: Aceleração
Os 16 principais Mantras para Ganesha
Este é um mantra especial para abertura de caminhos junto ao Senhor Ganesha. Este
mantra é usado quando oramos ao Senhor Ganesha para que se integre à nós através do
conhecimento supremo e paz. Sempre se pode usá-lo antes de iniciar qualquer novo
empreendimento, para que o sucesso venha, sem qualquer aborrecimento.
Este é um dos mantras mais poderosos de Ganesha. Quando as coisas não estão ao seu
favor, ou quando a mente estiver negativa, se sentindo deprimido ou desanimado, a
atenção de Ganesha será invocada por este mantra para endireitar seus caminhos. O
HUM simboliza a expulsão de todas as vibrações negativas. Este mantra é usado muitas
vezes para se reduzir a violência e as influências energéticas negativas. Além disso, este
mantra também pode ser usado para curar qualquer problema de coluna, como a
curvatura da coluna vertebral ou membros curvas. Praticar em 108 repetições.
Existem vários mantras binjas ou sementes. São eles os responsáveis pela construção dos
demais mantras e não possuem uma tradução literária, são apenas vibrações que quando
emanadas, criam o perfeito fluxo das energias por nossos centros energéticos,
denominados Chakras. Efetua uma limpeza e purificação profunda em nossa energia. Seu
significado representa: Por tuas bênçãos, ó Senhor; Ofereço meu ego como uma
oferenda.”
Este mantra possui vários significados e em termos simples, invoca a beleza dalama, do
espírito e também física. Ao meditar sobre este mantra, alcançamos a elevação do
espírito, a docilidade e a beleza em todos os sentidos. Junto com isso, a sensação da paz,
do equilíbrio e da serenidade, através do amor incondicional por você e por tudo que
compreende sua vida. Invoca o puro poder do amor!
Ekadanta refere-se a presa quebrada na imagem de Ganesha, o que significa que o Deus
quebrou a dualidade e direcionou seus instintos atrvés do poder da mente e da pureza do
coração. Quem tem que a unidade da mente e sincera devoção alcança tudo o que, de
mais puro, desejar.
Aum Namah Kapilaya
Kapila significa vermelho em sânscrito, que é a cor que representa a força de Ganesha.
Ativa o poder, a criação e a vitalidade. Traz a cura como realização durante a prática deste
mantra, através da visualização da cor. Também gera a abundância e auxilia na obtenção
de pedidos e desejos, principalmente pedidos de cura para doenças ou enfermidades.
Este mantra nos direciona em nossa espiritualidade nos colocando em conexão com todos
os poderes do universo. O Aum representa a consciência e quando praticamos este
mantra, colocamos a mente ativada em contato com o inconsciente coletivo e todas as
manifestações positivas do Cosmo.
Aum Namah Vikataya
Este mantra invoca o Senhor Ganesha para remover todos os obstáculos em sua vida e
em suas obras. Pela meditação constante junto a prática deste mantra, somos capazes de
entender e superar todos os obstáculos criados. Ao praticá-lo, podemos desbloquear as
energias estagnadas e liberarmos nosso caminho para a paz e a prosperidade.
Vinayaka é o nome de Ganesha em sua idade de ouro, ou seja, na maturidade. Então, por
realizar este mantra, você também encontrará o amadurecimento necessário para crescer
e se fortalecer, pois sua vida também alcançará a mesma idade de ouro. Em seu
escritório, em seu trabalho, você será aquele que controla e governa seus
caminhos. Vinayaka significa algo sob controle, significa que também somos donos da
força e do poder para removermos nossos próprios obstáculos, dominando nossas ações
Para que ajam de maneira vitoriosa.
Este mantra é muito importante, pois através dele você conseguirá enviar as boas
vibração e a cura para todos aqueles que ama e participam de sua vida. Sua prática
realiza a cura em grupos, sendo muito utilizado para trabalhos com a família ou práticas
em conjunto a outras pessoas. Traz a revitalização física, mental, emocional e espiritual.
Ganesha poderá ser trabalhado juntamente com o auxílio da energia de outros deuses de
grande importância. Entre eles destacamos:
Shiva, o Destruidor
As Cobras que Shiva usa como colares e braceletes simbolizam os seus triunfos sobre a
morte, a sua imortalidade.
O Filete de água que se vê jorrar de seus cabelos é o rio Ganges. Conta à lenda que o
Ganges era um rio muito revolto que corria na morada dos deuses. Os homens pediram
para que o rio corresse também na terra. Porém, o impacto da queda d'água seria muito
violento. Para resolver o problema, Shiva permitiu que o rio escorresse suavemente para a
terra pelos seus longos cabelos.
Realizar nove vezes o mantra principal de Ganesha e nove vezes o mantra de Shiva.
Muito usado em comércios e empresas, pois Lakshmi com Ganesha trazem o fluxo das
vendas e dos clientes.
Realizar nove vezes o mantra principal de Ganesha e nove vezes o mantra de Lakshime.
Narasimha, o Homem-Leão
Narasimha, a quarta encarnação de Vishnu é
metade homem e metade leão. Um porteiro de
Vishnu deixou-o enraivecido e, por isso, foi
condenado a viver o resto de sua vida como um
demônio. Brahma, entretanto, concedeu-lhe um
benefício especial, ou seja, ele não seria ferido por
qualquer arma, homem ou animal, durante o dia ou
durante a noite, a céu aberto ou abrigado. Ele
tornou-se tão cheio de si que começou a dificultar a
vida dos deuses. Vishnu resolveu interferir. Na
forma de um homem com cabeça de leão (nem
animal, nem homem), escondeu-se atrás de um dos
pilares à entrada da morada do demônio
Hiranyakasipu, agarrou-o ao crepúsculo (nem dia,
nem noite) na soleira da casa (nem fora, nem
dentro) e malhou-o com suas garras (desarmado).
O Senhor Ganesha é depois de Prahlada Maharaja,
um grande devoto de Narasimha como descrito no
Sri Brahma Samhita. Ali é descrito que Ganesha tem
os pés de lótus de Sri Narasimha sob sua cabeça e isto faz com que ele destrua todos os
obstáculos no serviço devocional.
Realizar nove vezes o mantra principal de Ganesha e nove vezes o mantra de Narasimha.
Yantra de Ganesha
Ganesha também pode ser ativado através da mandala ou Yantra que representa, através
das formas, símbolos e cores, sua força e seu poder:
Práticas Ritualísticas
Puja
Puja é o ato de mostrar a reverencia a um deus, a
um espírito, ou a um outro aspecto das invocações,
das orações, das canções, e dos rituais divinos. Uma
parte essencial do puja para o devoto Hindu é estar
fazendo uma conexão espiritual com o divino. Esse
contato é facilitado mais freqüentemente através de
um objeto: um elemento da natureza, de uma
escultura, de uma embarcação, de uma pintura, ou
de uma cópia.
Durante o puja uma imagem ou o outro símbolo dá acesso ao deus como meios de
acender-se ao divino. Este ícone não é a própria deidade; pelo contrário, acredita-se ser
preenchido com a energia cósmica da deidade. É um ponto focal para honrar e comunicar-
se com o deus. Para o devoto Hindu, o mérito artístico do ícone é importante, mas é
secundário a seu índice espiritual. Os objetos são criados como os receptáculos para a
energia espiritual que permitem que o devoto experimente uma comunicação direta com
seus deuses.
A conduta dos pujas Hindus em santuários é realizada geralmente em três ambientes
diferentes: nos templos, nas casas, e em espaços públicos ao ar livre. É inigualmente
comum para algumas das deidades serem adoradas em qualquer um dos três tipos de
santuário.
Os Hindus acreditam que se não existir um cuidado apropriado junto às imagens de um
templo, a deidade abandonará este templo. Com isso, os sacerdotes realizam o cuidado do
templo e atendem as necessidades dos deuses. Os sacerdotes executam o puja no nascer
do Sol, no meio-dia, no por do sol, e na meia-noite. Para um seguidor, entretanto, visitar
um templo diariamente não é uma obrigação e muitos Hindus devotos adoram as
divindades em seu próprio lar. O aspecto essencial do puja não é uma adoração conjunta,
mas aquilo que cada individuo oferece a deidade. A adoração no lar ocorre geralmente
diariamente.
Como parte do puja diário, a presença das deidades é honrada lavando cada escultura
com água e outras substâncias sagradas, vestindo-a e a adornando com as flores e pasta
vermelha, uma tintura especial. Durante a adoração, cada devoto dá aos deuses mais
oferendas de flores e frutas.
Samai – É uma lamparina de óleo amplamente adornada com flores numa tigela; as
lamparinas possuem vários canais onde são colocados os pavios feitos de algodão, e que
são embebidos em ghi, manteiga clarificada. Há um suporte para sustentar a lamparina
com a finalidade de evitar que pingue. Os tipos de samai diferem de região para região.
Dip-lakshmi, ou a lâmpada da deusa está associada com a prosperidade.
Aarti - É arranjado numa bandeja de metal circular, com cinco lâmpadas de ghi,
chamadas de nirañjanas, dispostas ao redor e untadas com ghi ou óleo. Quando acesas
estas lâmpadas são usadas em movimentos circulares, da esquerda para a direita, diante
da deidade enquanto são realizados sons ou cantos devocionais. Aarti é um ato de
veneração e amor. Eles são feitos para as crianças nos dias dos seus aniversários, para
um casal recém casado, ou como sinal de boas vindas para os convidados, e para os
membros da família em ocasiões especiais.
Achamani – É uma pequena colher utilizada para banhar os ícones. Há uma pequena
tigela ligada ao seu cabo, usualmente no formato de um capelo de serpentes.
Ghanta – É uma sineta feita de metal, cobre ou prata, e é usada durante os rituais, ou
enquanto é cantado os aartis (adoração à deidade). Os sinos são considerados sagrados
na cultura indiana. Eles são de vários desenhos e estilos, e de diferentes metais, incluindo
os de cinco metais, chamados de pañchaloha. Encontram-se muitos sinos na Índia, nos
templos e igrejas antigos, e eles tocam pela manhã e ao anoitecer, para celebrar um elo
entre o homem e a divindade.
Sinos e sinetas de vários tamanhos e formatos são usados na adoração. O toque das
sinetas num templo ou igreja é para chamar as pessoas para a oração e rendição à
divindade.
Kalash – É um pote cheio com um côco e adornado com folhas de manga, sendo uma
representação popular Deus.
Tamhan – É um prato de metal para receber a água que é utilizada durante os rituais,
como parte dos ritos de adoração.
Shankh – É uma grande concha que é adorada como um símbolo de Vishnu. Ela é
assoprada em rituais para acalmar Deus. Seu som simboliza o divino poder de destruir o
mal.
Prashada – Comida preparada e oferecida para Deus. Ela é chamada de Pacca Khana e
não pode conter cebolas ou alho. Na grande maioria dos templos Hindus e nas casas a
alimentação e estritamente vegetariana. Flores e incenso são amplamente utilizados para
enfeitar os rituais.
Enfeites de adoração são usados para criar uma atmosfera de beleza e serenidade.
Pancamrita – (cinco néctares) é usado nos rituais de banho das deidades, sendo feito de
uma mistura em partes iguais de água, leite, iogurte, açúcar, mel e ghi. Frutas frescas e
secas, ou alimentos cozidos, são oferecidos para Deus, sendo conhecidos com o nome de
Naivedya e quando são distribuídos aos devotos são chamados de Prashada (restos do
Senhor). A água sagrada é distribuída como puja, é chamada de tirth.
Phull – Cada deidade tem a sua flor favorita. Nos rituais, as flores são escolhidas pelos
suas cores, flagrância e beleza. As folhas de várias árvores e plantas, as quais são
consideradas sagradas, são utilizadas. Guirlandas são feitas em inumeráveis desenhos e
feitios, decorando as portas das casas ou dos templos nos dias de festival.
Outros materiais de puja – pós coloridos como o kumkum (cúrcuma vermelho forte),
haldi (turmeric), sindur (ocre), abir e gulal são utilizados para untar as deidades. Arroz
sagrado ou akshata, é feito pela mistura de arroz, kumkum e um pouco de água. Cocos,
folhas de betel e nozes são oferecidas, tanto para Deus como para honrar convidados em
festivais de adoração. Rañgoli é predeterminadamente desenhado num padrão de cores e
desenhos para pujas específicos, e sua arte segue princípios matemáticos complexos.
Agradeça ao deus com todo o amor em seu coração. Deixe a vela e o incenso queimarem
até o final. No dia seguinte você poderá consumir todas as frutas, o mel ou o leite, porém
deve lembra-se de agradecer pela remoção dos obstáculos antes de ingeri-los. Acenda um
incenso de coco durante nove dias e ofereça ao grande removedor de obstáculos para
reforçar e fortalecer seus pedidos.
Luz e Amor,
Namastê,
“Pois o mesmo deus que está em mim saúda o deus que está em você!”
Luiz Netto