Você está na página 1de 8

"O longa-metragem nacional "Na Quebrada" revela histórias reais de

jovens da periferia de São Paulo, os quais, inseridos em um cenário de


violência e pobreza, encontram no cinema uma nova perspectiva de vida.
Na narrativa, evidencia-se o papel transformador da cultura por intermédio
do Instituto Criar, que promove o desenvolvimento pessoal, social e
profissional dos alunos por meio da sétima arte. Apresentando-se como um
retrato social, tal obra, contudo, ainda representa a história de parte
minoritária da população, haja vista o deficitário e excludente acesso ao
cinema no Brasil, sobretudo às classes menos favorecidas. Assim, para que
haja uma reversão do quadro, faz-se necessário analisar as causas
corporativas e educacionais que contribuem para a continuidade da
problemática em território nacional.

A democratização do acesso ao cinema no Brasil


O mundo conheceu novos equipamentos ao longo do processo
de industrialização, com destaque para os descobrimentos da
Terceira Revolução Industrial, que possibilitou a expansão dos
meios de comunicação e controle de dados em inúmeros
países. Entretanto, as ferramentas recém descobertas foram
utilizadas de forma inadequada, como por exemplo, durante a
Era Vargas. Com efeito, a má utilização dessas tecnologias
contribui com a manipulação comportamental dos usuários
que se desenvolve devido não só à falta de informação popular
como também à negligência governamental.

"Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet"


Durante o século XIX, a vinda da Família Real ao Brasil trouxe
consigo a modernização do país, com a construção das
escolas e universidades. Também, na época, foi inaugurada a
primeira escola voltada para a inclusão social de surdos. Não
se vê, entretanto, na sociedade atual, tal valorização
educacional relacionada à comunidade surda, posto que os
embates que impedem sua evolução tornam-se cada vez
mais evidentes. Desse modo, os entraves para a educação de
deficientes auditivos denotam um país desestruturado e uma
sociedade desinformada sobre sua composição bilíngue.
Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil
Em meados do século passado, o escritor austríaco Stefan
Zweig mudou-se para o Brasil devido à perseguição nazista
na Europa. Bem recebido e impressionado com o potencial
da nova casa, Zweig escreveu um livro cujo título é até
hoje repetido: “Brasil, país do futuro”. Entretanto, quando
se observa a deficiência das medidas na luta contra a
intolerância religiosa no Brasil, percebe-se que a profecia
não saiu do papel. Nesse sentido, é preciso entender suas
verdadeiras causas para solucionar esse problema.

Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil

Você também pode gostar