Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
o estado depressivo da mãe pode repercutir negativamente nas primeiras interações com
o bebê e, consequentemente, no desenvolvimento da criança. Como mostram essas
investigações, as interações que se estabelecem entre bebês e mães deprimidas
caracterizam-se por um menor nível de atividade e sincronia do que aquelas
estabelecidas na ausência dos sintomas da depressão materna. Mães deprimidas tendem
a ser menos responsivas ao interagirem com seus bebês que, por sua vez, tendem a
apresentar mais afeto negativo e menos afeto positivo do que bebês de mães não-
deprimidas.
quanto mais a mãe se sente amparada afetiva e materialmente pelo ambiente social,
mais ela é capaz de organizar a atividade da criança e prover regras e estímulos de
acordo com a necessidade individual e da faixa etária.
o apoio social percebido pela mãe, além de apresentar correlação positiva com a
estruturação materna e com a responsividade do bebê, funciona como fator protetor para
sintomas depressivos.
FONSECA, Vera Regina J. R. M.; SILVA, Gabriela Andrade da; OTTA, Emma.
Relação entre depressão pós-parto e disponibilidade emocional materna. Cad. Saúde
Pública, Rio de Janeiro , v. 26, n. 4, p. 738-746, Apr. 2010 .
suporte social, de acordo com Antunes & Fontaine10, refere-se ao suporte emocional ou
prático dado pela família e/ou amigos na forma de afeto, companhia, assistência e
informação, ou seja, tudo o que faz o indivíduo sentir-se amado, estimado, cuidado,
valorizado e seguro. Antunes C, Fontaine AM. Percepção de apoio social na
adolescência: análise fatorial confirmatória da escala Social Support Appraisals.
Paideia. 2005;15(32):355-66.
relação entre a percepção de falta de suporte social durante a gravidez e a ocorrência de
depressão no período pós-parto. KONRADT, Caroline Elizabeth et al . Depressão pós-
parto e percepção de suporte social durante a gestação.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul, Porto Alegre , v. 33, n. 2, p. 76-79, 2011
**dificuldade encontrada por pais e mães em lidar, de forma autônoma, com questões
relacionadas à educação desses filhos. Muitos se queixavam da perda de autoridade
sobre os adolescentes, que já não obedeciam às suas solicitações, ou mesmo
determinações
a relação parento-filial era percebida por um viés adversarial, com pais e filhos
ocupando posições antagônicas**