Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FACULDADE GUANAMBI – FG
I SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR: “O semiárido em evolução: uma
perspectiva do Ensino Superior”
07, 08 e 09 de maio de 2015 Guanambi – Bahia - Brasil
1
Graduando (a) do curso de Biomedicina. Faculdade Guanambi – FG/CESG.E-mail:
biomedicinafg2013.2@gmail.com
2
Graduando (a) do curso de Psicologia. Faculdade Guanambi – FG/CESG. E-mail: psic2012fg@yahoo.com
como a utilização de meios que contribuam para avaliação aos sentimentos relacionados aos
procedimentos de adoecimento e internação.
A algum tempo atrás a depressão infantil não era reconhecida entre os profissionais da saudade,
pouco se sabe e se estudava a cerca desse assunto, os sintomas nas crianças eram plenamente
ignorados, trazendo um grande prejuízo para os dias de hoje, porque conhecer esse transtorno é de
extrema importância para o seu diagnóstico, já que muitos cometem o erro de um diagnóstico
descomedido.
O preparo por parte dos profissionais é um ponto importante para o tratamento da depressão, pois
nem sempre a crianças expressa que sente de forma verbal, deve se estar atento as formas não
verbais, porque elas vêm carregadas de significado, por exemplo na sua relação com o outro ou até
mesmo num simples desenho. Na vida acadêmica das crianças e adolescentes a depressão tem se
tornado um assunto muito discutindo tendo em vista que afeta diretamente em seu rendimento
acadêmico, por isso é importante analisar o ritmo em que a criança anda produzindo na escola,
observar se houve uma queda na sua atuação, pois além de um profissional bem preparado o seu
rendimento acadêmico torna-se essencial no diagnóstico da depressão.
As crianças e os adolescentes estão menos preparadas que os adultos para lidar com os conflitos
existências que as acometem, elas podem enfrentar os mesmos problemas que os adultos e têm
acesso às mesmas informações que eles, segundo Milani (2010) elas também podem vivenciar
intensos conflitos em decorrência de perdas, separações, frustrações, problemas familiares, o que
pode desencadear esse sofrimento psíquico. As crianças depressivas podem sofrer de quatro classes
principais de dificuldade, que estão relacionados ao pensamento, as emoções, processos
psicológicos e comportamento.
Segundo Assis et al. (2003) citado por Karla Carolina et al. (2010, p.450) “A
adolescência demonstra ser um período vulnerável à instalação da
sintomatologia depressiva, já que é marcada por mudança e transição que
afeta os aspectos físicos, sexuais, cognitivos e emocionais, caracterizando-se
como a fase da reorganização emocional (Assis, Avanci, Silva, Malaquias,
Santos, & Oliveira, 2003). Eles vivenciam situações novas, situações tais
que é difícil lidar, por virem carregadas de sentimentos de confusão, e humor
extremamente alterado, rebeldia e além disso, O adolescente não se
considera uma criança e nem um adulto, por esse aspecto ele passa por uma
desordem de sua personalidade.
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE GUANAMBI – CESG
FACULDADE GUANAMBI – FG
I SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR: “O semiárido em evolução: uma
perspectiva do Ensino Superior”
07, 08 e 09 de maio de 2015 Guanambi – Bahia - Brasil
As mudanças que a puberdade causa no corpo geralmente traz uma baixa autoestima, essas crianças
e que estão entrando na adolescência não desenvolveram maturidade cognitiva o suficiente para
processar as mudanças que ocorre, fazendo da escola e da família um papel importante para ajudá-
lo a lidar com toda essa alteração, inclusive a alto imagem depreciativa que ele tem de si mesmo,
por conta disso crianças de sobre peso apresentam casos maiores de depressão.
a alegria pode ser mais bem explicada pelo processo de autor regulação afetiva (CRUVINEL;
BORUCHOVITCH, 2011)
A esse respeito, em pesquisa desenvolvida no contexto paraibano por Ribeiro, Nascimento e
Coutinho (2010), os resultados corroboraram estudos anteriores ao demonstrarem que, na
adolescência, diversos fatores contribuem para o aparecimento dessa patologia. Os tais em crianças
e adultos são os mesmos, no DSM IV usa-se os mesmos critérios para avaliar a criança, um
adolescente ou um adulto, porem a falta de informação da família e da escola em si dificulta
literalmente esse diagnostico pois é difícil a aceitação quando se descobre casos de depressão nos
jovens. Como a maior parte do dia as crianças e os adolescentes se encontram na escola torna-se
necessário essa atenção dos profissionais em perceber se ela apresenta desinteresse escolar, ou um
grande sentimento de culpa ou até mesmo um sentimento de utilidade, nessa idade esse sentimento
depreciativo de si própria traz consigo pensamentos de morte. “Assim como na depressão do adulto,
a depressão infantil vem acompanhada de uma série de prejuízos nas diferentes áreas da vida da
criança, que certamente acarretam consequências negativas para o seu desenvolvimento. ”
(Cruvinel, M. & Boruchovitch, E. 2009, p. 88).
A criança necessita estar em um ambiente propicio para ela, uma família acolhedora que lhe traga
uma qualidade de vida, um meio social favorável para se torne quase nulas as chances de se ter um
transtorno depressivo, nesse mesmo caminha a psicologia positiva tras a tona a questão do lazer,
associada a isso se uni a educação física fazendo mais uma vez a escola o centro importante para o
jovem, com um meio que vá protege-lo.
Destacamos na discussão sobre os impactos sociais das experiências com o lazer, destacando que
grande parte da satisfação adquirida vem dos relacionamentos dos quais ele é dinamizador. Segundo
Souza, Silveira e Rocha:
No presente texto, disserta-se sobre dois fenômenos bastante caros ao
movimento da Psicologia Positiva: o lazer e a amizade. Pretende-se focalizar
a infância como um contexto privilegiado de desenvolvimento da amizade e
também de oportunidades de lazer para a criança. Acima de tudo, será dado
destaque à relação entre esses dois temas e sua contribuição para a saúde, a
educação e o desenvolvimento infantil. Palavras-chave: infância; lazer.
(2013).
Essa área nova do lazer pode contribuir muito para os estudos relacionados a depressão visando o
desenvolvimento da criança no lazer, e no ensino, pois a tradicional subárea do desenvolvimento
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE GUANAMBI – CESG
FACULDADE GUANAMBI – FG
I SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR: “O semiárido em evolução: uma
perspectiva do Ensino Superior”
07, 08 e 09 de maio de 2015 Guanambi – Bahia - Brasil
Referencial teórico
“A partir de 1975, o Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA (NIMH) reconheceu a depressão
infantil como uma patologia e, com o passar das décadas, maior foi o número de pesquisas a este
respeito (Bahls, 2002).”
“Segundo Calderaro e Carvalho (2005), citado por (Laura Poll et al. 2013, p. 96) a dificuldade no
diagnóstico reside nas comorbidades as quais, por vezes, mascaram os sintomas e interferem no
diagnóstico da depressão infantil.”
De acordo com Méndez (2005 apud por Álvares, A. 2013. p 155) :
Um dos achados mais consistentes em estudos realizados com a
população infantil é que o predomínio da depressão infantil aumenta
com a idade e que essa prevalência de depressão na infância
centraliza-se em torno de 2% e durante a adolescência vai aumentando
progressivamente até atingir números próximos aos da vida adulta.
“O sistema educacional é um aliado importante para a solidificação de ações que promovam a saúde
e a quebra de paradigmas, principalmente os relacionados a preconceitos e tabus.” (SILVEIRA.R;
SILVIA.N; LIMA.C; 2010, 461)”
“No senso comum, a adolescência é concebida como uma fase intermediária para a idade adulta.
Além disso, ela está associada à violência, ao uso de drogas, à instabilidade emocional, entre outros
problemas” (SANTOS; ACIOLI NETO; SOUZA, 2011).
“No discurso da família, verificou-se que os pais das crianças depressivas não tinham idéia e
percepção claras sobre a depressão infantil.” (Cruvinel, M. & Boruchovitch, E.2009, 90).
“É importante uma detecção precoce de sintomas depressivos em crianças e adolescentes, pois com
essa verificação, pode-se evitar que se desenvolvam quadros graves, com prejuízos no convívio
social e também nos ambientes escolar e familiar” (Wathier,Dell’Aglio, & Bandeira, 2008).
“A avaliação da qualidade de vida na infância, ainda em fase de aperfeiçoamento, vai requerer uma
abordagem que envolva a percepção da criança sobre seus estados e experiências, a percepção dos
principais cuidadores (seus pais), podendo-se inquirir também seus educadores, e a percepção dos
profissionais de saúde que dela tratam”. (SOUZA. ET AL,2013)
Segundo (NETO et al,2011),Esse transtorno de humor tem sido caracterizado por sintomas como
irritabilidade, reclamações somáticas, reclusão do convívio social e humor diminuído, o que levou a
reconhecê-lo como uma doença distinta daquela que ocorre no adulto.
“As pessoas deprimidas, em geral, relatam sentir-se cansadas e apresentam falta de interesse e
dificuldade para realizar várias atividades, o que pode gerar baixa taxa de respostas” (campos
2011).