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TJ-RS
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
DIREITO CONSTITUCIONAL
Prof. Ubirajara Martell
Exercícios
1. (2019 – FGV – DPE-RJ – FGV - 2019 - DPE-RJ - Técnico Médio de Defensoria Pública)
O Tribunal de Justiça do Estado divulgou edital para a promoção de cinco Juízes de Direito para
uma entrância mais elevada da carreira.
De acordo com a sistemática constitucional, essas promoções devem observar:
a) alternadamente, os critérios de antiguidade e merecimento;
b) apenas o critério de merecimento;
c) apenas o critério de antiguidade;
d) alternadamente, os critérios de antiguidade, merecimento e sorteio;
e) apenas o critério de sorteio.
2. (2019 – FGV – DPE-RJ – FGV - 2019 - DPE-RJ - Técnico Médio de Defensoria Pública)
Determinado Prefeito Municipal, insatisfeito com a atuação do Juiz de Direito da Comarca, que
já contava com dez anos de efetivo exercício na magistratura, solicitou ao Presidente do Tribunal
de Justiça que o “demitisse” por decisão administrativa. À luz da sistemática constitucional, o
referido pedido é incompatível com a garantia constitucional da:
a) inamovibilidade;
b) vitaliciedade;
c) irredutibilidade;
d) indisponibilidade;
e) inelegibilidade.
3. (2019 – FGV – TJ-CE – FGV - 2019 - TJ-CE - Técnico Judiciário - Área Técnico-Administrativa)
Maria, Juíza de Direito titular há muitos anos da Vara Única da Comarca Alfa, proferiu decisão
que desagradou os interesses de diversas pessoas poderosas, as quais propagaram que iriam
providenciar a sua retirada forçada da Comarca.
À luz da sistemática constitucional, em relação à remoção de Maria da Comarca Alfa, contra a
sua vontade, é correto afirmar que:
a) pode ser livremente efetivada, com base no princípio da eficiência;
b) só pode ocorrer por decisão judicial, após o processo ordinário regular;
c) pode ser efetivada apenas por decisão do Presidente do Tribunal de Justiça;
d) não pode ocorrer em hipótese alguma, considerando a garantia da inamovibilidade;
e) só pode ocorrer, por motivo de interesse público, pelo voto da maioria absoluta do
colegiado competente.
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4. João, Juiz de Direito, respondeu a processo disciplinar no âmbito do Tribunal de Justiça e
foi absolvido. Insatisfeito com a absolvição, Pedro, o representante, decidiu levar o caso ao
conhecimento do Conselho Nacional de Justiça.
À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que o Conselho Nacional de Justiça:
a) não pode reexaminar o caso, em razão da autonomia do Tribunal de Justiça;
b) somente poderia reexaminar o caso se a decisão tivesse sido desfavorável a João;
c) somente poderia reexaminar o caso a pedido do Ministério Público;
d) pode rever o caso até um ano após a decisão do Tribunal de Justiça;
e) pode reexaminar a absolvição de João a qualquer tempo.
6. (2018 – FGV – AL-RO – FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Processo Legislativo)
Após ampla apuração, constatou-se que João, Ministro de Estado, praticou crimes de
responsabilidade.
Considerando a sistemática constitucional, é correto afirmar que João será processado e
julgado pelo
a) Senado Federal, após autorização da Câmara dos Deputados.
b) Superior Tribunal de Justiça.
c) Supremo Tribunal Federal.
d) Congresso Nacional.
e) Senado Federal.
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10. (2018 – FGV – MPE-AL – FGV - 2018 - MPE-AL - Analista do Ministério Público - Área Jurídica)
Em processo disciplinar instaurado originariamente no âmbito do Conselho Nacional de Justiça,
em que um Juiz de Direito, com três anos de carreira, teria praticado infração penal de singular
gravidade contra a Administração Pública, o representante requereu que lhe fosse aplicada a
sanção de demissão. Considerando a sistemática constitucional, a narrativa acima apresenta
a) uma irregularidade, pois o Conselho Nacional de Justiça não pode adotar medidas
disciplinares em face de magistrados, mas apenas em relação aos servidores.
b) regularidade, porque o Conselho Nacional de Justiça pode conhecer originariamente a
representação e aplicar a sanção de demissão.
c) duas irregularidades, pois o Conselho Nacional de Justiça não pode conhecer
originariamente da representação, bem como aplicar a sanção de demissão.
d) uma irregularidade, pois o Conselho Nacional de Justiça pode conhecer originariamente da
representação, mas não aplicar a sanção de demissão.
e) uma irregularidade, pois o Conselho Nacional de Justiça pode aplicar a sanção de demissão,
mas não conhecer originariamente da representação.
11. (2018 – FGV – MPE-AL – FGV - 2018 - MPE-AL - Técnico do Ministério Público - Geral)
João, cidadão brasileiro, encaminhou representação ao Conselho Nacional de Justiça, por
entender que determinado Tribunal de Justiça realizara despesas públicas sem observar as
normas do Direito Financeiro.
Sobre a competência de o Conselho Nacional de Justiça apreciar a representação, à luz da
sistemática constitucional assinale a afirmativa correta.
a) Ele é incompetente, pois só pode apreciar atos estritamente administrativos.
b) Ele é incompetente, pois a matéria é de competência do Tribunal de Contas.
c) Ele é incompetente, pois somente possui competência disciplinar.
d) Ele é competente, independente da atuação do Tribunal de Contas.
e) Ele é competente, salvo se já julgada pelo Tribunal de Contas.
12. (2018 – FGV – TJ-AL – FGV - 2018 - TJ-AL - Técnico Judiciário - Área Judiciária)
O Tribunal de Justiça do Estado Alfa proferiu acórdão, em sede de apelação, que, no entender
de uma das partes, seria frontalmente contrário à Constituição da República de 1988.
À luz da sistemática constitucional e sendo preenchidos os demais requisitos exigidos, é possível
a interposição de recurso extraordinário direcionado ao:
a) Superior Tribunal de Justiça;
b) Conselho Nacional de Justiça;
c) Supremo Tribunal Federal;
d) Tribunal Regional Federal;
e) Conselho Constitucional.
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13. (2018 – FGV – Câmara de Salvador - BA – FGV - 2018 - Câmara de Salvador - BA - Especialista
- Advogado Legislativo)
Maria ficou surpresa com o teor de sentença proferida pelo Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da
Comarca em um processo em que figurava como demandante, pois, além de manifestamente
contrária à prova dos autos, era absurda. Para piorar o seu estado de ânimo, foi informada por
uma amiga que o referido magistrado praticava diversas condutas eticamente reprováveis e
estava fazendo com que os processos demorassem muito para serem julgados.
Na medida em que Maria decidiu levar os fatos ao conhecimento do Conselho Nacional de
Justiça, é correto afirmar, à luz da sistemática constitucional, que este órgão:
a) apenas pode reformar a sentença caso constate que é contrária à prova dos autos e
absurda;
b) apenas pode adotar providências em relação às condutas eticamente reprováveis;
c) apenas pode reformar a sentença e adotar providências em relação à demora dos
processos;
d) pode reformar a sentença e adotar providências em relação às infrações éticas e à demora
dos processos;
e) não pode reformar a sentença, mas pode adotar providências em relação às infrações
éticas e à demora dos processos.
14. (2017 – FGV – TRT - 12ª Região - SC– Analista Judiciário – Área Judiciária)
Bernardo, servidor público municipal, ajuizou ação ordinária em face do Município Alfa,
perante a Justiça Estadual, pleiteando o recebimento de adicional noturno, vantagem essa
que era assegurada pela lei que instituíra o regime jurídico único dos servidores municipais
nos seguintes termos: “fica assegurada a percepção do adicional noturno, pelos servidores
públicos municipais, nos mesmos termos em que é assegurado aos trabalhadores em geral pela
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)”.
Ao ser citado, o Município Alfa arguiu a incompetência do juízo.
À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que a tese do Município está:
a) errada, já que a Justiça Estadual é competente para julgar toda e qualquer causa envolvendo
os Municípios, incluindo a ação proposta por Bernardo;
b) certa, pois a Justiça Estadual não é competente para julgar nenhuma causa envolvendo os
Municípios e os seus servidores, mas, sim, a Justiça do Trabalho;
c) errada, pois a Justiça Estadual deve julgar a ação ajuizada por Bernardo em razão do vínculo
estatutário que mantém com o Município, ainda que haja remissão à CLT;
d) certa, pois, apesar de a Justiça Estadual ser competente, regra geral, para julgar as causas
em que haja relação estatutária, no caso concreto há remissão à CLT;
e) errada, pois a Justiça Estadual é competente para julgar todas as ações propostas por
servidores ou empregados municipais, regidos por regime estatutário ou pela CLT.
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15. (2017 – FGV – TRT - 12ª Região - SC – Analista Judiciário - Área Administrativa)
Após amplos debates, um grupo de estudantes concluiu que o Conselho Nacional de Justiça
(CNJ) é órgão de controle externo do Poder Judiciário; somente é integrado por membros do
Poder Judiciário; e tem competência para rever os atos jurisdicionais praticados pelos órgãos
controlados.
À luz da sistemática constitucional, essa conclusão está:
a) totalmente incorreta, já que dissonante da ordem constitucional;
b) parcialmente incorreta, pois o CNJ também exerce o controle externo sobre outros órgãos;
c) parcialmente incorreta, já que o CNJ pode controlar atos jurisdicionais quando autorizado;
d) parcialmente incorreta, pois o CNJ também possui membros estranhos ao Judiciário;
e) totalmente correta, já que harmônica com a ordem constitucional.
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