Você está na página 1de 1

NÓVOA. A.

Os Professores na Virada do Milênio: do excesso dos discursos à pobreza das


práticas. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 25, n. 1, p. 11-20, jan./jun. 1999
“O empo bre ci men to das práti cas asso ci a ti vas tem conse qüên ci as mui to nega ti vas
para a pro fis são docen te. É urgen te, por isso, descobrir novos senti dos para a idéia de cole
cti vo
pro fis si o nal. É preci so inscre ver roti nas de funci o na men to, modos de deci são e práti
cas peda gó gi cas que apelem à co-responsabilização e à parti lha entre cole gas. É funda men
tal encon trar espa ços de deba te, de plani fi ca ção e de aná li se, que acentu em a troca e a
cola bo ra ção en tre os profes so res.” (NÓVOA, 1999, p. 16)
“Os profes so res têm de redes co brir uma identi da de cole cti va, que lhes per mi ta cumprir
o seu papel na forma ção das cri an ças e dos jovens. Os tempos de hoje são mais comple xos
do que os tempos passa dos. E mais difí ce is. Mas gran de parte das crenças funda do ras da
profissão docen te conti nua actual. A come çar por esse senti men to de que nos compe te cui
dar das cri an ças e do seu futu ro. Para que isso seja possí vel, é funda men tal que os profes
so res ocupem um espa ço mais dinâ mi co (e menos de fen si vo) nas mudan ças em curso”
(NÓVOA, 1999, p. 18)
O refor ço de práti cas pe da gó gi cas inova do ras, constru í das pelos pro fes so res a partir
de uma refle xão sobre a expe riên cia, pare ce ser a única saí da possí vel (NÓVOA, 1999, p.
18)
“É útil mencionar a importância de uma análise colectiva das práticas pedagógicas que pode
sugerir momentos de partilha e de produção colegial da profissão. Num certo sentido, trata-se
de inscrever a dimensão coletiva no habitus profissional dos professores

Você também pode gostar