Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Esse texto foi produzido para uso da Igreja Presbiteriana Redenção e não
pode ser utilizado com nenhuma finalidade comercial. Todos os direitos
sobre o livro são reservados. Você não tem permissão para vender este
material, mas sinta-se livre para compartilhar com quem você quiser de
forma gratuita.
Sumário
Igreja e Discipulado
GF 1 4
O Evangelho é sobre Jesus Cristo
GF 2 7
A cruz diante dos nosso olhos
GF 3 10
A unidade do corpo
GF 4 13
O Samaritano é o meu próximo
GF 5 17
Alguém como nós
GF 6 20
Nem tudo me é lícito
GF 7 24
A verdade é o oposto das sombras
GF 8 28
Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?
GF 9 32
Vivendo em amor cruciforme
GF 10 35
Vamos pecar para que a graça aumente?
3
GF 1
O Evangelho é sobre Jesus Cristo
1 Coríntios 15:1-7
GF 2
A cruz diante dos nosso olhos
Gálatas 3.1
A carta aos Gálatas foi escrita por Paulo para corrigir distorções
teológicas na igreja da Galácia. O apóstolo estava preocupado com a
influência de ensinamentos que misturavam a salvação pela fé em Cristo
com a observância rigorosa da lei judaica.
Assim que retornou de sua primeira viagem missionária à região da
Galácia, o apóstolo Paulo recebeu notícias de que judaizantes estavam
pervertendo o evangelho e levantando suspeitas sobre a sua autoridade
nas igrejas recém fundadas.
Os crentes gálatas estavam sendo seduzidos por ensinamentos que
desviavam o foco da cruz de Cristo como o único meio de salvação. Eles
estavam sendo tentados a confiar em suas próprias obras e méritos,
negligenciando a simplicidade da fé em Jesus.
Paulo, com zelo, advertiu os gálatas da loucura de trocar o evangelho
da fé pelas obras da lei e pelo mérito humano e diz com todas as letras:
Cristo não foi exposto diante dos olhos de vocês como crucificado?
Para o apóstolo, a sua pregação, foi tão viva, que era como se os
gálatas tivessem estado no Gólgota, contemplando a crucificação do
Senhor com seus próprios olhos. A centralidade da cruz não pode ser
perdida, pois se houvesse alguma outra forma de salvar os pecadores,
a cruz teria sido uma atrocidade evitável. Mas se Deus sacrificou seu
próprio filho no madeiro, segue-se que não havia outra forma de expiar
os pecados. Se alguma coisa puder ser acrescentada ao sacrifício de
Cristo, então Cristo morreu em vão.
GF 3
A unidade do corpo
1 Coríntios 11:27-31
10
11
12
GF 4
O Samaritano é o meu próximo
13
14
15
16
GF 5
Alguém como nós
Hebreus 4:14-16
A carta aos Hebreus foi escrita para uma comunidade cristã composta
principalmente por judeus convertidos ao cristianismo. O autor destaca
a supremacia de Jesus Cristo sobre todas as coisas e apresenta um argu-
mento poderoso para encorajar os crentes a permanecerem firmes em
sua fé, mesmo enfrentando perseguições e desafios.
No Antigo Testamento, o sumo sacerdote era uma figura crucial
que mediava entre Deus e o povo, fazendo expiação pelos pecados por
meio do sacrifício de animais. O escritor aos Hebreus aponta que Jesus,
como sumo sacerdote, é ainda mais extraordinário, pois Ele não apenas
ofereceu a si mesmo como sacrifício, mas também Se identifica plena-
mente com a humanidade, tendo experimentado as mesmas tentações,
mas sem pecado.
Mas como tal coisa poderia acontecer? Se quisermos permanecer ao
lado da Escritura, precisamos afirmar duas coisas: 1) Jesus Cristo jamais
17
pecou - não deve haver dúvidas em relação a isso. 2) Jesus Cristo foi
genuinamente “tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas
sem pecado” (Hebreus 1.15) Cristo não apenas não tinha pecado empiri-
camente, mas também era logicamente impossível para ele pecar. Sendo
assim, ele foi genuinamente tentado, enquanto permanecia impecável.
Ainda nos resta lidar com o seguinte constrangimento: como o Cristo
impecável foi realmente tentado? Suas tentações foram peças fictícias
de caráter apenas ilustrativo e didático?
As tentações de Jesus foram completamente genuínas e nunca
devem ser tidas apenas como um exemplo. A vida de perfeita santidade
de Jesus e sua resistência inabalável diante das tentações não foram
alcançadas por sua impecabilidade intrínseca, mas pelo esforço e desen-
volvimento de sua vontade humana na direção e capacitação do Espírito
Santo de Deus. Jesus resistiu às tentações e foi “obediente até a morte
de cruz” (Filipenses 2.8), não por recorrer à sua natureza divina, mas
por meio da utilização dos recursos que lhe foram dados em sua huma-
nidade plena: meditação na Palavra, jejum e oração. Não é uma coinci-
dência suas tentações terem ocorrido logo após o seu batismo, onde ele
foi repleto do Espírito e logo após o mesmo Espírito tê-lo conduzido ao
deserto e o sustentado durante 40 dias de jejum e oração.
Na verdade, as tentações de Cristo foram muito piores do que as
nossas. Jesus perseverou até o fim na luta contra todas as tentações,
sentindo todo o poder de atração e convencimento das palavras de
Satanás, de uma forma que nós, que resistimos apenas por um mísero
intervalo de tempo, não podemos compreender. A intensidade das suas
tentações foi, assim, aumentada em muito maior medida do que os seres
humanos caídos já puderam enfrentar. Como afirmou John Murray: “sua
santidade impecável intensificou a angústia da tentação. Quanto mais
santa a pessoa, mais excruciante é o encontro com a atração oposta”
18
19
GF 6
Nem tudo me é lícito
1Co 6.12-14
20
21
22
23
GF 7
A verdade é o oposto das sombras
MÚSICA DE ABERTURA:
PRA TE ADORAR (EM ESPÍRITO, EM VERDADE)
João 4.21-24
24
25
26
27
GF 8
Quem é este que até o vento e o mar lhe
obedecem?
Marcos 4.35-41
28
29
30
31
GF 9
Vivendo em amor cruciforme
Filipenses 2:5-11
32
33
34
GF 10
Vamos pecar para que a graça
aumente?
Romanos 6.1-8
35
36
Como pode alguém estar morto, reviver e não ser diferente? Como
alguém que está na escravidão pode ser libertado e não ser transfor-
mado? A maior mudança pela qual passamos na vida acontece quando
nascemos de novo. Mudamos da morte espiritual para a vida espiritual,
da escravidão para a liberdade.
Pauloestá pedindoqueconsideremosoque aconteceu. Nós morremos
com Cristo; fomos ressuscitados pelo poder de sua ressurreição. Num
certo sentido, há uma estranha combinação entre o imperativo e o indi-
cativo. Uma vez que esse é o nosso modo de ser, então devemos nos
comportar dessa maneira. Devemos viver como pessoas que têm uma
nova vida, pois, se somos regenerados temos uma nova vida e se somos
justificados, somos novas criaturas. Agora que Deus nos resgatou da
morte, ele espera que vivamos para ele o resto de nossos dias.
37
38
Bibliografia Complementar:
BALCH, D. L.; STAMBAUGH, J. E. O Novo Testamento em seu ambiente social. São Paulo:
Paulus, 2008.
BLOMBERG, Craig. Introdução aos Evangelhos. São Paulo: Vida Nova, 2009.
BLOMBERG, Craig. Introdução de Atos a Apocalipse. São Paulo: Vida Nova, 2019.
BRUCE, F.F. Israel and the nations. Illinois: InterVarsity Press, 1997
BRUCE, F.F. Paulo, o apóstolo da graça. São Paulo: Shedd Publicações, 2003.
CARSON, D.A; MOO, D.J; MORRIS, Leon. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Vida
Nova. 1997.
ESLER, Philip Francis. The Social and Political Motivations of Lucan Theology. Cambridge
University Press, 1989.
GOODMAN, Martin. Rome and Jerusalem: The Clash of Ancient Civilizations. Oxford:
Vintage, 2008.
GREEN, Joel B. The world of the New Testament. Grand Rapids: Baker, 2013.
HORSLEY, R.A; HANSON, J.S. Bandidos, profetas e messias. São Paulo: Paulus, 1997.
SCHURER, Emil. HIstória do Povo judeu no tempo de Jesus Cristo vol. 1,2,3 e 4. São Paulo:
Ebenezer, 2023.
39
SORDI, Marta. The Christians and the Roman Empire. London: Routledge, 1994
SUETÔNIO. A vida dos doze Césares. Brasília: Edições do Senado Federal, 2012.
WITHERINGTON III, Ben. História e histórias do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova,
2005.
WITHERINGTON III, Ben. New testament history: a narrative account. Grand Rapids: Pater-
noster press, 2001.
WRIGHT, N.T. O novo testamento e o povo de Deus. Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2022.
WRIGHT, N.T. Paulo, uma biografia. Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2018.
40