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ESTUDO DE VIABILIDADE PARA IMPLANTAÇÃO

CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA (FIC) EM


MÚSICO DE ORQUESTRA: VIOLÃO

CAMPUS CAMPOS CENTRO


2023
IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL

IFFLUMINENSE – Campus: Campos Centro

CNPJ: 10.779.511/0002-98

Endereço completo: Rua Dr. Siqueira, 273 - Parque Dom Bosco, Campos dos Goytacazes,
RJ. CEP: 28030-130

Fone/Fax de contato: (22) 2726-2800 / (22) 2726-2906

E-mail de contato: gabinete.camposcentro@iff.edu.br

Diretor Geral: Carlos Alberto Fernandes Henriques

Número do Processo:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA FLUMINENSE
CAMPUS CAMPOS GUARUS

REITOR
Jefferson Manhães Azevedo

PRÓ-REITOR DE ENSINO
Carlos Artur de Carvalho Arêas

PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO, CULTURA, ESPORTES E DIVERSIDADE


Cátia Cristina Brito Viana

DIRETOR GERAL DO CAMPUS CAMPOS GUARUS


Carlos Alberto Fernandes Henriques

DIRETOR DE EXTENSÃO
Alex Cabral Barbosa

COORDENADOR DO CURSO FIC EM MÚSICO DE ORQUESTRA: VIOLÃO


Victor Matos de Oliveira

COMISSÃO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO


DO CURSO

Alex Cabral Barbosa

Cristiano Matos de Oliveira

Glaucia Rose Guilherme Mendes Teixeira

Jonas Defante Terra

Marcelo Rauta

Pedro Henrique de Azevedo Cesário Silva

Victor Matos de Oliveira


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 5
2. CONDICIONANTES DE FUTURO E POTENCIALIDADES 7
2.1. EM NÍVEL LOCAL 7
2.2. EM NÍVEL REGIONAL 9
2.3. EM NÍVEL NACIONAL 14
3. ESTUDO DE DEMANDA 16
4. PÚBLICO-ALVO 18
5. DADOS ACADÊMICOS 19
6. DEMANDA DE SERVIDORES 23
7. DETALHAMENTO DA INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA 25
8. CONCLUSÃO 26
9. REFERÊNCIAS 27
1. INTRODUÇÃO

Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, criados por meio da Lei


11.892/2008, constituem um novo modelo de instituição, pluricurricular e multicampi,
especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de
ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas
pedagógicas. Presentes em todos os estados, contêm a reorganização da rede federal de
educação profissional, e visam responder de forma eficiente às demandas crescentes por
formação profissional e por difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos.

Segundo a lei de criação dos Institutos Federais, um dos objetivos principais de tais
instituições é contribuir com o desenvolvimento local e regional, fortalecendo as relações
dessas instituições com o território. O Instituto Federal Fluminense (IFF), neste contexto da
nova institucionalidade, em sintonia com a consolidação e o fortalecimento dos arranjos
produtivos locais, pretende ofertar cursos estimulando a pesquisa aplicada, a produção cultural,
o empreendedorismo e o cooperativismo, apoiando processos educativos que levem à geração
de trabalho e renda, especialmente a partir de processos de autogestão. Para que tais objetivos
sejam alcançados, torna-se, então, estritamente necessária a elaboração de documentos que
norteiam todas as funções e atividades no exercício da docência, as quais devem ser pensadas
a partir da articulação entre as bases legais e princípios norteadores explicitados pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – Lei nº 9.394/96 –, o conjunto de leis,
decretos, pareceres, referências e diretrizes curriculares para a Educação Profissional Técnica
de Nível Médio que normatizam a Educação Profissional no sistema de ensino brasileiro, e o
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IFFluminense e a Regulamentação Didático-
Pedagógica – documentos que traduzem as decisões e objetivos institucionais.

O grande desafio será, portanto, o de traduzir, institucionalmente, o objetivo de formar


profissionais que estejam aptos para o mercado de trabalho e que também sejam capazes de dar
continuidade aos estudos, uma vez que a nova realidade do mundo do trabalho, como
mencionado no Parecer do Conselho Nacional de Educação e da Câmara de Educação Básica

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nº 11/2012, passou a exigir da Educação Profissional o desenvolvimento de conhecimentos,
saberes e competências profissionais cada vez mais complexos.

Organizado na perspectiva de uma gestão estratégica e participativa, este projeto


representa a sistematização das diretrizes filosóficas e pedagógicas tecidas para a otimização
do processo educacional. Assim, sua construção coletiva reafirma o fortalecimento das
instâncias institucionais, bem como dos agentes sociais envolvidos no desenvolvimento das
atividades.

O Instituto Federal Fluminense escreve uma história de luta pela educação profissional
e tecnológica pública de qualidade, por meio do fortalecimento da gestão participativa e
democrática, e garante o seu papel de agente e de parceiro no desenvolvimento e
sustentabilidade local e regional. Coerentemente com essa trajetória, considera-se oportuna a
implantação do Curso de Formação Inicial e Continuada em Músico de Orquestra: Violão.

O presente documento constitui o projeto pedagógico do Curso de Formação Inicial e


Continuada (FIC) em Músico de Orquestra: Violão, na modalidade presencial. Consubstancia-
se em uma proposta curricular baseada nos fundamentos filosóficos da prática educativa
progressista e transformadora, nas bases legais da educação profissional e tecnológica
brasileira, explicitadas na LDB nº 9.394/96 e atualizada pela Lei nº 11.741/08, e demais
resoluções que normatizam a Educação Profissional brasileira, mais especificamente a que se
refere à formação inicial e continuada ou qualificação profissional.

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2. CONDICIONANTES DE FUTURO E POTENCIALIDADES

O ensino da prática instrumental em conjunto proporcionada pelo Curso de Formação


Inicial e Continuada de Músico de Orquestra: Violão propicia dentro da esfera de uma educação
ampla e irrestrita dos saberes e construção da cidadania plena, ferramenta legitimidade pela
literatura como característica de uma educação emancipatória. Neste tópico serão apresentadas
as potencialidades que motivaram a oferta deste curso. Tais potencialidades podem ser
categorizadas em três níveis: local, regional e nacional, a serem apresentadas nos subtópicos
seguintes.

2.1. EM NÍVEL LOCAL

O IFFluminense campus Campos Centro tem como um de seus princípios fundamentais


participar, efetivamente, do desenvolvimento da região na qual está instalado. Dessa forma,
com o intuito de atender às necessidades locais, foi realizado um levantamento das demandas
da organização social e econômica. A escolha do curso de Formação Inicial e Continuada em
Músico de Orquestra: Violão se justifica pelo fato de qualificar o profissional para atuar em
uma variedade de setores, como escolas, ambientes religiosos, organizações não
governamentais (ONGs), empresas privadas ou públicas, associações, entre outras áreas que
estão acessíveis e representam uma ótima perspectiva de emprego. Em diálogo constante com
o Plano Municipal de Educação de Campos dos Goytacazes que destaca o registrou, nos últimos
anos, de “um considerável crescimento quanto à oferta de cursos de nível superior, cursos
técnicos em nível médio e cursos de qualificação de curta duração, por instituições públicas e
privadas”.

Entre os tópicos do mesmo Plano Municipal de Educação, o curso de Formação Inicial


e Continuada em Músicos de Orquestra: Violão, almeja-se a formação de profissionais capazes
de:

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• Realizar parcerias intersecretarias, objetivando articular o desenvolvimento de ações
socioculturais nas comunidades camponesas;
• Garantam a organização das propostas pedagógicas de formas que as instituições
educacionais possibilitem aos alunos oportunidades de acesso a conhecimentos,
garantindo a conquista do desenvolvimento pleno, cognitivo, físico e emocional,
preparação para o trabalho e para o exercício da cidadania plena;
• Realizem parcerias intersecretarias visando articular o desenvolvimento de ações
socioculturais nas comunidades urbanas, camponesas e quilombolas;
• Criem e ou/ampliem o espaço físico adequado com recursos para os profissionais de
educação física, artes e animadores culturais de modo que possam atender à diversidade
de projetos e oficinas próprias ao desenvolvimento das atividades socioculturais (artes
plásticas, literatura, teatro, música, fotografia, dança, cultura popular e variadas
atividades físicas).

A área de oferta foi debatida levando em consideração os estudos de demanda local por
meio da primeira estratégia do objetivo específico “Capacitar” do Plano Municipal de Cultura
de Campos dos Goytacazes, instituído pela Lei N° 9.065, de 31 de maio de 2021.

Junta-se a essa necessidade municipal, a demanda apresentada nas Diretrizes e


Estratégias contidas no Plano Estadual de Cultura do Rio de Janeiro (Lei Nº 7035, de 07 de
julho de 2015), em especial a Estratégia 3.1.1, vinculada à Diretriz 3.1 (Promover o
aprofundamento do diálogo entre Cultura e Educação) pertencente ao Eixo Temático 3 (Cultura,
Educação e Juventude), que trata da integração das políticas de cultura e de educação, através
de planejamento e ações em conjunto, visando a contribuir para a melhoria do processo
educacional e a formação do indivíduo.

Em consonância com as legislações vigentes nas esferas municipal e estadual, o Plano


Institucional de Cultura do Instituto Federal Fluminense (Resolução IFFluminense N.º 9, de 16
de março de 2018), apresenta como estratégia a criação de cursos de Formação Inicial e
Continuada (FIC) no eixo tecnológico Produção Cultural e Design, priorizando o formato

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multicampi, vinculada à Meta 3 da Diretriz 1 (Democratização do Ensino de Arte e Cultura)
pertencente ao Eixo Temático 1 (Cultura, Arte e Educação).

O campus, portanto, optou por um curso que facilite a procura e a adesão dos
trabalhadores e estudantes, além de atender aos arranjos produtivos locais. Segundo a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), um quarto dos brasileiros entre 18 e 29 anos não
conseguiu nem mesmo completar o ensino fundamental. São quase 9 milhões de jovens sem
escolaridade básica.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em seu artigo 39, apregoa
que “a educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência
e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva”.

Observa-se aqui que a integração da educação profissional com o processo produtivo,


com a produção de conhecimentos e com o desenvolvimento científico-tecnológico é, antes de
tudo, um princípio a ser seguido, uma vez que já está previsto na lei que rege a educação
nacional.

2.2. EM NÍVEL REGIONAL

Foi desenvolvida uma pesquisa abrangendo a região Norte Fluminense, cujos dados
resultantes revelam que a região se destaca pelo registro de empregos formais na área de
comércio e serviços.

Tabela 01: Número total de empregos formais por setor no Estado do Rio de Janeiro, Norte
Fluminense e Municípios, 2014

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Total Indústria Construçã Comérci Serviços Agropecuária
o Civil o

ERJ 4.641.380 583.239 301.354 891.489 2.840.367 24.931

Norte Fluminense 311.934 63.130 33.441 54.726 156.030 4.607

Campos dos Goytacazes 103.218 11.385 7.907 27.729 53.537 2.660

Carapebus 2.053 16 0 238 1.749 50

Cardoso Moreira 1.705 133 87 232 1.065 188

Conceição de Macabu 2.764 215 7 555 1.846 141

Macaé 147.840 45.308 17.948 15.888 68.209 487

Total Indústri Serviço


a Construçã Comércio s Agropecuária
o Civil

Quissamã
3.720 206 72 467 2.716 205

Rio das Ostras


31.150 3.830 4.044 6.632 16.551 93

São Fidélis 5.643 446 588 1.242 3.047 320

São Francisco de Itabapoana 3.426 157 112 855 1.950 352

São João da Barra 10.415 1.380 2.676 888 5.360 111

Fonte: IETS, com base nos dados da RAIS/MTPS (2014) (SEBRAE, 2016).

Notas: a. Considerando apenas vínculos ativos. b. De acordo com o Sebrae (2010), para fins de
pesquisa, uma empresa do setor industrial é considerada MICRO quando possui até 19

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funcionários; PEQUENA, de 20 a 99; MÉDIA, de 100 a 499; e GRANDE, de 500 ou mais
empregados. Essa classificação é válida também para a construção civil. Já para os setores de
comércio e de serviços, a categorização é de MICRO para estabelecimentos de até nove
trabalhadores; PEQUENO, entre dez e 49; MÉDIO, de 50 a 99; e GRANDE PORTE, para 100
ou mais assalariados.

A tabela 01 apresenta dados sobre os números de registros formais de emprego nos cinco setores
econômicos: Indústria, Construção Civil, Comércio, Serviços e Agropecuária. Os dados
mostram que a distribuição dos empregos formais do Estado do Rio de Janeiro e do Norte
Fluminense revela que mais da metade dos empregos formais são do setor de serviços e,
também, em todos os municípios da região (SEBRAE, 2016).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2019), o cenário nacional para o


conjunto das atividades do setor cultural, em termos de pessoal ocupado, em 2017, 65,6% estava
nos Serviços. Em menor percentual, estavam as atividades de Comércio, com 24,7%, e as
industriais, com 9,7%. Ademais, nas atividades do setor cultural, destacaram-se, em 2017, nos
Serviços, as seguintes atividades: Informação e comunicação, com 43,3% de participação; e
Atividades profissionais, científicas e técnicas, com 10,6% em relação ao total (Gráfico 1).

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Gráfico 1 - Distribuição percentual do pessoal ocupado total nas atividades de serviços do
setor cultural, por segmentos - Brasil - 2017

Fonte: IBGE, Cadastro Central de Empresas 2017.

Nota: As atividades econômicas estão agregadas pelas seções da CNAE 2.0: Indústria, seções
B-F; Comércio, seção G; e Serviços, seções H-S e U. Para informações mais detalhadas,
consultar a publicação Estatísticas do cadastro central de empresas 2016 (2018, p. 41).

Considerando os salários e outras remunerações pagas, no ano de 2017, os serviços na


cultura foram responsáveis por 63,3% do número de organizações, 65,6% do pessoal ocupado
total (66,1% para os assalariados) e pelo pagamento de 76,2% dos salários das atividades
culturais. O Comércio registrou participação de 32,3% em relação ao número de organizações,

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contudo a participação do pessoal ocupado foi menor (24,7% para o total e 22,5% para os
assalariados), tendo participação de 13,8% nos salários pagos.

Os dados consultados sobre o Norte Fluminense destacam o peso da Educação na


economia regional, particularmente em Campos dos Goytacazes e, mais recentemente, em
Macaé, com destaque para a formação e qualificação profissional, em níveis fundamental,
médio e superior. Lembrando que o peso da educação, elenca de forma substancial sua
importância para a evolução de uma sociedade, com impactos positivos na qualidade de vida
como um todo.

Cabe destacar neste tópico também a perspectiva histórica da importância das bandas
de música no município de Campos dos Goytacazes, assim como em outros municípios do
Norte Fluminense. Hoje, algumas sociedades musicais centenárias ainda atuam no município:
Lira de Apolo, Lira Guarani, Lira Conspiradora, Sociedade Musical Euterpe Sebastianense,
Lira Santo Amaro, Sociedade Musical Nossa Senhora das Dores e a Banda Nossa Senhora da
Penha. As quatro últimas estão nos distritos. As tradicionais sociedades musicais irromperam
na modernidade com um importante legado musical, autênticos repositórios de repertórios de
grande valor para a cultura musical brasileira.

Embora o Município conte com o sistema de cultura e com o conselho municipal de


cultura, constata-se a ausência de políticas culturais específicas para as liras por parte do
poder público municipal que abranjam as necessidades desses grupos centenários.
As iniciativas para reforma e/ou restauração das sedes partem da comunidade local
(professores e estudantes do curso de Arquitetura do Instituto Federal Fluminense) e
das liras que estabelecem, entre si, parcerias para ajuda mútua, demonstrando sentimento de
pertencimento e solidariedade. Entre outras formas de participação entre elas estão: doações
de materiais, cadeiras, móveis, empréstimo de instrumentos musicais e professores que
auxiliam outras liras no ensino de música para iniciantes. Essa forma de educação social do
âmbito do saber prático colabora para a mudança socioeducativa do Município, oportunizando
respostas às demandas de educação musical nas bandas mais carentes nesse sentido, pela falta

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de professores de música (GOMES, TEIXEIRA, 2019). Desta forma, o curso de Formação
Inicial e Continuada em Músico de Orquestra: Violão do Instituto Federal Fluminense Campos
Centro atende uma demanda de profissionais na área latente no município de Campos dos
Goytacazes.

2.3. EM NÍVEL NACIONAL

Segundo a quinta edição do Sistema de Informações e Indicadores Culturais (SIIC), com


período de referência 2009-2020, quanto à escolaridade, no setor cultural, 32,2% dos
assalariados tinham nível superior em 2019; no Cadastro Central de Empresas (Cempre -
IBGE), 23,1%. É interessante observar que o Estado do Rio de Janeiro é o de maior
porcentagem de empresas envolvidas no setor cultural do cadastro com 8% na participação das
unidades locais do setor cultural no total do CEMPRE - acima da média nacional:

Fonte: IBGE, Cadastro Central de Empresas 2017.

Quando se analisa por domínios culturais, verifica-se os assalariados em Educação e


capacitação eles representaram 41,5% do total nacional. Entre as Unidades da Federação, no
ano de 2020, São Paulo (7,5%), Rio de Janeiro (7,0%) e Rio Grande do Norte (6,7%)
apresentaram o maior percentual de pessoas trabalhando no setor cultural.

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O rendimento médio mensal do trabalho principal da população de 14 anos ou mais de
idade, ocupada em atividades culturais, foi estimado em R$ 2.564, em 2014,e em R$ 2 .392,
em 2019, o que representa uma redução de 6,7% (levando em conta a inflação). Esses valores
estiveram acima dos rendimentos recebidos pela população ocupada no total das atividades
produtivas, R$ 2.352, em 2014, e R$ 2.285, em 2019 (redução de 2,8%). Em 2020, esses
rendimentos foram para R$ 2.478 (aumento de 3,6%) no setor cultural e R$ 2.372 (aumento de
3,8%) em todos os setores, também reflexo da transição de pessoas em trabalhos informais para
a desocupação. Tal movimento levou ao aumento do rendimento médio para os que
permaneceram ocupados.

Uma parcela pequena da população tem mais de um trabalho, ou seja, tem pelo menos
um trabalho principal e um secundário (2,5 milhões de pessoas em 2020). Dito isso, o número
de pessoas cujo trabalho secundário estava dentro do setor cultural era de 157 mil pessoas, o
que representava 6,2% dos trabalhos secundários, uma proporção maior do que no trabalho
principal, que, conforme informado anteriormente, apresentou percentual de 5,6% para a
cultura.

Fonte: IBGE, Cadastro Central de Empresas 2017.

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3. ESTUDO DE DEMANDA

Em uma análise que compõe a estatística setorial, observa-se que o segundo setor que
possui a maior parte das empresas pertence ao de serviços em todos os municípios. Dessa forma,
após estudo mais aprofundado, torna-se agregador destacar que a formação inicial e continuada
é concebida como uma oferta educativa, específica da educação profissional e tecnológica,
visando a favorecer a qualificação, a requalificação e o desenvolvimento profissional de
trabalhadores nos mais variados níveis de escolaridade e de formação.

Acredita-se que desta forma preenche-se uma lacuna para o público-alvo das cidades de
Campos dos Goytacazes e região que nos últimos anos foram privados do acesso ao Ensino
Instrumental pelo fechamento de instituições tradicionais com o Orfeão Santa Cecília e a
diminuição das atividades do Centro de Cultura de Campos e da Lira de Apolo.

O ensino-aprendizagem intrínseco às aulas instrumentais permitirá, juntamente com os


estudantes, a exploração de diversos repertórios eruditos, desde o Classicismo até a
contemporaneidade, abrangendo também adaptações de obras populares de diversos ritmos
latino-americanos, tais como o baião e o choro. Espera-se também a abertura de um leque de
compositores contemplados, desde obras consagradas até inéditas, possibilitando uma vitrine
também para novos compositores e o contato de toda a comunidade escolar com uma janela de
democratização cultural que reforça o IFFluminense campus Campos Centro como um polo
difusor do conhecimento musical, artístico e pedagógico.

O Curso presencial de Formação Inicial e Continuada em Músico de Orquestra: Violão


tem como objetivo geral a formação de músicos qualificados, conscientes do seu papel social e
cultural. Busca-se potencializar as habilidades musicais, críticas e criativas, visando a criação
de um perfil profissional capaz de promover uma nova cultura musical nos diversos contextos
e espaços de atuação. O curso visa a preparar profissionais capacitados para a performance
instrumental e, de maneira mais específica, possui os seguintes propósitos:

• Desenvolver artisticamente o/a estudante no instrumento musical proposto – Violão;

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• Proporcionar acesso ao mundo do trabalho musical considerando todas as
transformações históricas, compreendendo-as e as ressignificando;
• Fornecer conhecimentos para interpretação de obras musicais dos mais diferentes
gêneros e épocas, respeitando suas crenças, conceitos e estilos;
• Capacitar o profissional músico para atuação em diferentes formações musicais: Solista,
Duos, trios, quartetos, orquestras, bandas etc;
• Capacitar o profissional músico para atuação em diferentes áreas e eventos: concertos,
recitais, festas, programas de rádio e tv, gravação em estúdios, produção musical e
cultural, Arranjo, intérpretes e/ou instrumentistas;
• Possibilitar atuação como monitores/oficineiros/instrutores em projetos sociais,
Organizações não governamentais (Ong’s), igrejas, casas de cultura, associações e
cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC); e,
• Apropriar o/a estudante da linguagem e do fazer musical de forma consciente e criativa.

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4. PÚBLICO-ALVO

O Curso de Formação Inicial e Continuada de Músico de Orquestra: Violão na


modalidade presencial, é destinado a estudantes e/ou trabalhadores que possuam, no mínimo,
ensino fundamental I (1º ao 5º ano) completo, e com idade mínima de 12 (doze) anos, que
buscam o aprendizado e o aperfeiçoamento na área da música e da cultura. Tem como objetivo
geral formar músicos para o exercício profissional com excelência, conscientes do seu papel
social e cultural, potencializando suas capacidades técnicas musicais, críticas e criativas
contemplando um novo perfil profissional, capazes de desenvolver a uma nova cultura musical
em diversos contextos e espaços de atuação. Empregando na área da música profissionais
capacitados para atividades de performance instrumental no violão, solo ou em conjunto.

Desta forma se mostra aberto para estudantes do Ensino Fundamental II (séries finais)
ou Ensino Médio, oriundos preferencialmente de escolas públicas, que desejem iniciar a sua
formação musical como etapa anterior à Licenciatura em Música, graduação presente no
campus vizinho, Campos Guarus. Além disso, mostra uma oportunidade de qualificação e
formação continuada para Músicos Práticos já atuantes no Mercado Musical que almejam um
arcabouço teórico institucionalizado dentro de uma práxis normativa da tradição do ensino
reflexivo e prático e Licenciandos em Música que desejem aprofundar a sua formação
instrumental.

Como pré-requisito, o FIC em Músico de Orquestra: Violão estabelece o Ensino


Fundamental I Completo, tal qual as diretrizes estabelecidas pelo Guia dos Cursos FIC do
Pronatec, código de curso 273089 que estabelece a Escolaridade Mínima do Ensino
Fundamental II (6o ao 9o) - Incompleto.

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5. DADOS ACADÊMICOS

Considerando a RESOLUÇÃO Nº 44/2022 - CONSUP/IFFLU, DE 17 DE AGOSTO


DE 2022, que em seu art. 7 º traz a importância da nomenclatura dos cursos FIC estar alinhada
ao perfil do egresso, em conformidade com o disposto na Classificação Brasileira de Ocupações
(CBO), visto que a inserção das profissões na CBO tem resultado em maior visibilidade,
reconhecimento e inclusão social tanto para a categoria ocupacional quanto para a funcional,
destaca-se que o curso aqui proposto em Músico de Orquestra: Violão, com carga horária de
240 horas/aula, com início previsto para o semestre 2024/1, a profissão Músico de Orquestra:
Violão se articula a diferentes cadastros do documento: 2627-10: Músicos Intérpretes; 2626-
15: Instrutor de Banda e Instrutor de Música. Segundo a descrição sumária: Interpretam músicas
por meio de instrumentos ou voz, em público ou em estúdios de gravação e para tanto
aperfeiçoam e atualizam as qualidades técnicas de execução e interpretação, pesquisam e criam
propostas no campo musical. Para tanto, elaboram projetos e executam atividades educativas,
culturais e recreativas; promovem atividades lúdicas, estimulantes à participação; atendem
clientes, criam atividades musicais e coordenam setores culturais; administram equipamentos e
materiais para a performance musical. Várias prefeituras do Estado do Rio de Janeiro e do
Espírito Santo ofereceram processos seletivos para a vaga de Instrutor Musical. Além disso,
ambientes religiosos e escolas particulares oferecem grande demanda na área.

Dentre as atuações e ocupações definidas pelo Catálogo Brasileiro de Ocupações, para


o Músico de Orquestra: Violão destaca-se o perfil profissional que compreende harmonia, ritmo
e melodia, interpretando repertórios com técnica musical adequada para a prática coletiva de
instrumentos musicais para bandas, orquestra e conjuntos de música popular em geral. Como
músicos intérpretes: “dedicam-se à música erudita e popular e costumam exercer suas
atividades organizando-se em grupos sob formato de duos, trios, quartetos, bandas, coros,
orquestras e também individualmente, em carreiras solo. Podem combinar essas duas
modalidades ou se especializar em uma delas. A maioria trabalha como autônomo para
empresas e instituições diversas, públicas ou privadas, apresentando seu trabalho nos mais
variados ambientes e para os mais diversos públicos, apenas uma pequena parcela é empregada,
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geralmente em corpos musicais estáveis, vinculados à esfera pública estadual e municipal ou a
universidades. Seus horários de trabalho costumam ser irregulares e, em algumas das suas
atividades, alguns profissionais podem permanecer em posições desconfortáveis por longos
períodos, trabalhar sob pressão e ruído intenso. Para o exercício da atividade de Músico, deve
o profissional ser inscrito na Ordem dos Músicos do Brasil, conforme Lei nº 3. 857/60, artigo
16.

Dentre as funções presentes no CBO, temos:

• executar música para um público;


• criar propostas de trabalho musical;
• comunicar-se;
• executar músicas para gravação;
• pesquisar no campo musical;
• aperfeiçoar e atualizar as qualidades técnicas de execução e interpretação;
• demonstrar competências pessoais;

Dentre as principais atribuições presentes na CBO, temos:

• atentar para as condições exigidas para a execução (som, luz, acústica, local);
• executar música para ser gravada com a presença de público;
• participar da elaboração de políticas culturais;
• pesquisar culturas musicais;
• interagir com a equipe musical;
• observar a atuação de outros músicos e cantores;
• divulgar o trabalho através de serviços especializados ou por conta própria;
• demonstrar concentração;
• apurar percepção musical;
• estudar diferentes estilos musicais;
• ensaiar música para gravação;

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• realizar passagem de som;
• pesquisar linguagens musicais;
• acompanhar a legislação sobre o campo musical;
• elaborar roteiros musicais;
• interagir com o público;
• observar a plateia para adequar o roteiro musical;
• procurar conhecer as características do público alvo;
• zelar pela manutenção dos instrumentos;
• contribuir para o aprimoramento do conhecimento musical na sociedade;
• ministrar aulas de música;
• ensaiar música;
• pesquisar tecnologias aplicadas à música;
• interagir com organizadores de eventos;
• participar de atividades de interesse de classe;
• atentar para as condições do instrumento/voz;
• dominar o vocabulário e sinais musicais;
• executar música para gravar no estúdio;
• pesquisar repertórios musicais;
• interpretar a obra musical em função do estilo e texto;
• manter sintonia com as características do evento;
• preparar-se física e psicologicamente para a prática musical;
• pesquisar estilos musicais;
• estudar repertório;
• preparar-se esteticamente para o espetáculo;
• interagir com a equipe artística;
• pesquisar técnicas de execução;
• estudar língua estrangeira;
• dominar várias técnicas e linguagens musicais para executar no estúdio;
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• testar o som;
• utilizar tecnologias para execução musical;
• trabalhar em equipe;
• discutir questões de salubridade e segurança do trabalho;
• preparar-se física e mentalmente para a apresentação;
• buscar o domínio do instrumento que executa;
• prestar consultoria na área musical;
• seguir orientação da direção musical;
• estudar música;
• manter-se atualizado sobre os direitos e deveres inerentes à ocupação;
• desenvolver leitura a primeira vista;
• atualizar-se sobre as possibilidades do mercado de trabalho;
• experimentar ideias musicais;
• concentrar-se para a apresentação;
• interagir com a equipe técnica;
• manter sintonia com os membros do conjunto musical;
• praticar canto;
• estar preparado para executar o repertório a ser gravado;
• saber as condições para a gravação: ao vivo, em estúdio de gravação, de rádio, tv etc;
• cantar representando;
• sugerir alterações na gravação;
• selecionar repertório de acordo com evento;

22
6. DEMANDA DE SERVIDORES

O núcleo docente estruturante do curso, designado em Portaria REIT/IFFLU N° 53, de


06 de fevereiro de 2023, apresenta um currículo de alta qualificação e que indica viabilidade na
consecução do curso, tendo em vista o atendimento às exigências legais. Considerando a
disponibilidade de carga horária dos servidores necessários para a execução da proposta do
curso, segue o quadro com as divisões das disciplinas e os servidores responsáveis por ministrá-
las.

Componente Curricular Servidores que ministrarão Regime de Trabalho


as disciplinas

Percepção e Apreciação Marcelo Rauta Professor EBTT


Sonora I (1699430)
(Dedicação Exclusiva)

Percepção e Apreciação Marcelo Rauta Professor EBTT


Sonora II (1699430)
(Dedicação Exclusiva)

Fundamentos da Linguagem Marcelo Rauta Professor EBTT


Musical I (1699430)
(Dedicação Exclusiva)

Fundamentos da Linguagem Marcelo Rauta Professor EBTT


Musical II (1699430)
(Dedicação Exclusiva)

Instrumento Musical I: Victor Matos de Oliveira Professor EBTT


Violão (2165969)
(Dedicação Exclusiva)

Instrumento Musical II: Victor Matos de Oliveira Professor EBTT


Violão (2165969)
(Dedicação Exclusiva)

Prática de Conjunto I: Victor Matos de Oliveira Professor EBTT


Orquestra de Violões (2165969)
(Dedicação Exclusiva)

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Prática de Conjunto II: Victor Matos de Oliveira Professor EBTT
Orquestra de Violões (2165969)
(Dedicação Exclusiva)

24
7. DETALHAMENTO DA INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA

O IFFluminense campus Campos Centro disponibilizará apoio administrativo,


acadêmico, técnico, infraestrutura física e tecnológica durante a realização do curso. As aulas
e atividades regulares do curso serão desenvolvidas no Bloco C – CENCAM, nas salas: C-
201 (Sala da Orquestra: Laboratório de Instrumentos); C-202 (Sala de Música: Laboratório
Musical); C-205 (Sala de Música: Laboratório Musical) e C-008 (Sala da Banda).

Há necessidade também do uso, eventualmente, da Multimídia, localizada no bloco


A, para as gravações de materiais pedagógicos do curso de Formação Inicial e Continuada
em Músico de Orquestra: Violão e do uso esporádico dos auditórios disponíveis no campus
para eventuais recitais e apresentações do curso.

Não será necessária a aquisição de materiais, instrumentos, construção de


infraestrutura ou contratação. Destacamos que a infraestrutura disponível no campus já
atende aos requisitos para o pleno funcionamento do curso proposto.

25
8. CONCLUSÃO

Com base em toda a exposição e considerando que os cursos de Formação Inicial e


Continuada (FIC) têm como finalidade a inserção produtiva e exitosa de trabalhadores,
independentemente do nível de escolaridade, no mundo do conhecimento e do trabalho em
atendimento às demandas dos setores produtivos, em consonância com a realidade local,
regional e nacional, além de despertar nos cidadãos o interesse para o reingresso na escola em
cursos e programas que promovam a elevação de escolaridade, a comissão visualiza como
viável a oferta do curso de Músico de Orquestra: Violão no IFFluminense campus Campos
Centro.

A sociedade em geral, que vive nessa região, certamente se beneficiaria desses


conhecimentos. De acordo com o exposto no estudo de viabilidade, a Orquestra de Violões do
IFFluminense, as escolas públicas da região com bandas inativas, as sociedades filarmônicas
centenárias, os egressos da Licenciatura em Música do campus Campos Guarus, os futuros
ingressantes, os profissionais da cena musical regional, os empresários locais, o comércio, o
setor de serviços e a população de Campos dos Goytacazes/RJ e Região Norte Fluminense, do
estado do Rio de Janeiro, bem como as cidades próximas seriam beneficiadas com profissionais
formados em Músico de Orquestra: Violão.

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9. REFERÊNCIAS

BRASIL. Decreto nº 5.154 de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39


a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, e dá outras providências. Diário Oficial da União.
______ . Decreto nº 5.154. 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os
Artigos 39 a 41 da Lei n º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, e dá outras providências.
______. Decreto nº 5.840. 13 de julho de 2006. Institui, no âmbito federal, o Programa
Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na modalidade de
Educação de Jovens e Adultos - PROEJA, e dá outras providências.
______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Diário Oficial da União.
______. Lei nº 11.741, de 16 de julho de 2008. Altera dispositivos da Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de nível
médio, da educação de jovens e adultos e da educação profissional e tecnológica.
_____ . Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia, e dá outras providências.
_____ . Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº.
16/1999. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico.
_____ . Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº.
11/2000 e Resolução CNE/CEB nº. 1/2000. Diretrizes Curriculares para a Educação de
Jovens e Adultos.
_____ . Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº.
39/2004. Aplicação do Decreto nº 5.154/2004 na Educação Profissional Técnica de nível
médio e no Ensino Médio.
_____ . Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB nº.
01/2005. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de
Educação para o Ensino Médio e para a Educação Profissional Técnica de nível médio às
disposições do Decreto nº 5.154/2004.
_____ . Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº.
11/2012. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível
Médio.

27
CAMPOS DOS GOYTACAZES. Lei n° 9.065, de 31 de maio de 2021. Institui o Plano
Municipal de Cultura de Campos dos Goytacazes e dá outras providências. Disponível em:
https://leismunicipais.com.br/a/rj/c/campos-dos-goytacazes/lei-ordinaria/2021/907/9065/le i-
ordinaria-n-9065-2021-institui-o-plano-municipal-de-cultura-de-campos-dos-goytacazes-e-
da-outras-providencias . Acesso em: 27 jun. 2023.
GOMES, K. B., & TEIXEIRA, S. (2019). Tradição e modernidade: as bandas civis em
Campos dos Goytacazes. Revista Brasileira De História &Amp; Ciências Sociais, 11(21),
231–252. Recuperado de https://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10829
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Sistema de
Informações e Indicadores Culturais 2007-2018. Rio de Janeiro: IBGE, 2019.
INSTITUTO FEDERAL FLUMINENSE. Conselho Superior do Instituto Federal de Ciência
e Tecnologia do Fluminense. Resolução nº 09, de 16 de março de 2018. APROVAR , ad
referendum, o Plano de Cultura do Instituto Federal Fluminense, conforme o anexo a esta
Resolução. Disponível em: https://cdd.iff.edu.br/documentos/resolucoes/2018/resolucao-4.
Acesso em: 27 jun. 2023.
INSTITUTO FEDERAL FLUMINENSE. Conselho Superior do Instituto Federal de Ciência
e Tecnologia do Fluminense. Resolução nº 43, de 21 de dezembro de 2018. Dispõe a
aprovação do Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI - do Instituto Federal Fluminense
2018-2022. Disponível em:
https://cdd.iff.edu.br/documentos/resolucoes/2018/resolucao-34. Acesso em: 27 jun. 2023.
INSTITUTO FEDERAL FLUMINENSE. Conselho Superior do Instituto Federal de Ciência
e Tecnologia do Fluminense. Resolução nº 31, de 08 de junho de 2022. Atualizar as Diretrizes
Gerais para a Educação a Distância no Instituto Federal Fluminense (Revoga a Resolução nº
8/2018 - CONSUP/IFFLU, de 16 de março de 2018). Disponível em:
https://cdd.iff.edu.br/documentos/resolucoes/2022/resolucao-30. Acesso em: 27 jun. 2023.
INSTITUTO FEDERAL FLUMINENSE. Conselho Superior do Instituto Federal de Ciência
e Tecnologia do Fluminense. Resolução nº 44, de 17 de agosto de 2022. Aprova o
Regulamento para a Elaboração e Oferta dos Cursos de Formação Inicial e Continuada - FIC -
no Instituto Federal Fluminense. (Revoga a Resolução nº 33, de 11 de março de 2016).
Disponível em: https://cdd.iff.edu.br/documentos/resolucoes/2022/resolucao-42. Acesso em:
27 jun. 2023.
INSTITUTO FEDERAL FLUMINENSE. Portaria nº 529, de 23 de junho de 2023. Designa
os servidores, abaixo relacionados, para integrar a Comissão para elaboração do Projeto
Pedagógico de Curso e realização do Curso de Formação Inicial e Continuada em Recreador
Cultural ofertado pelo Campus Campos Centro do Instituto Federal Fluminense. Disponível
em: https://cdd.iff.edu.br/documentos/portarias/reitoria/gabinete/2023/junho/portaria-93.
Acesso em: 27 jun. 2023.

28
RIO DE JANEIRO (Estado). Lei nº 7.035, de 7 de julho de 2015. Institui o Sistema Estadual
de Cultura do Estado do Rio de Janeiro. Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro, 2015.
SEBRAE NACIONAL 2016. Painel regional: Costa Verde. Observatório Sebrae /RJ. Rio de
Janeiro: SEBRAE/RJ, 2016.

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