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“Muitas informações passadas aos alunos vêm de estímulos visuais. Por isso, prover
espaços com iluminação coerente é fundamental para a qualidade do ensino”, destaca
o engenheiro Plínio Godoy, sócio-diretor da Lienco - Lighting Solutions. Mas um
projeto de qualidade não é sinônimo de instalar lâmpadas fortes indiscriminadamente.
Escolas têm variados ambientes, como auditórios, laboratórios, salas de estudo,
quadras, praças de alimentação e áreas de convívio social. Como a gama de
particularidades é grande, o projetista.
“A economia de energia é um fator importante nos estabelecimentos de ensino”,
lembra, ainda, Godoy. Ele complementa: “Para isso, a utilização de controles digitais
pode ser uma ótima solução, reduzindo muito o consumo, adequando a iluminação
aos momentos distintos de utilização dos espaços e considerando também o uso da
iluminação natural como parte dos recursos disponíveis”.
Muitas informações passadas aos alunos vêm de estímulos visuais. Por isso, prover
espaços com iluminação coerente é fundamental para a qualidade do ensino.
AMBIENTES
As salas de aula são os ambientes que representam os maiores desafios. “São distintas
as atividades realizadas nesse espaço, da projeção de vídeos até lições que usam a
lousa, passando por exercícios criativos ou provas”, fala o especialista. Como as
possibilidades são muitas, o ideal é que seja projetado um sistema de iluminação
ajustável, com controle digital para que possa se adequar às diferentes exigências. Por
outro lado, laboratórios de informática ou química, que sempre abrigarão tarefas
semelhantes, podem ter a iluminação mais simples e fixa.
A cor da luz e o posicionamento das lâmpadas são variáveis que fazem parte da
equação, já que erros nessas características interferem na capacidade de percepção de
formas e cores. “Esse tipo de problema é bastante comum em espaços não estudada
adequadamente”, completa.
Levar em consideração a idade dos alunos também é importante. Salas para crianças
podem contar com elementos lúdicos de iluminação, como cores e projeções. Uma
opção válida é pensar em sistemas capazes de serem controlados pelos professores.
“Os mais jovens dispõem de recursos específicos de interação com o meio, e os
docentes podem aproveitar essa característica. Por exemplo, alterando a tonalidade
da luz para azul nos momentos de relaxamento ou para uma cor amena para os
períodos de contação de histórias”, sugere o engenheiro.
Por outro lado, nas universidades, a máxima produtividade deve ser buscada,
independentemente do momento do dia. É comum os alunos estudarem de manhã,
antes do trabalho, ou à noite, após o expediente. A alternativa são sistemas de
iluminação programados para minimizar os efeitos do sono matutino, do pós-horário
do almoço e do período noturno. É importante basear a automação no Ciclo
Circadiano, que designa o período de 24 horas do ciclo biológico de quase todos os
seres vivos, sendo influenciado pela variação de luz e de temperatura, entre outros
fatores.
MATERIAIS
NORMA TÉCNICA
ILUMINAÇÃO NATURAL