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Eletrotécnica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP)
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Obter uma correta reprodução das cores dos objetos e ambientes iluminados. A
impressão da cor de um objeto depende da composição espectral da luz que o
ilumina, de suas refletâncias espectrais e do sentido da visão humana. Portanto a
cor não é exatamente uma propriedade fixa e permanente em um objeto, mas o
que se enxerga como cor é o fluxo luminoso refletido pelo mesmo.
TARIFA DE ENERGIA
Deve-se verificar, junto ao usuário, qual a classe tarifária a que está submetida a
instalação, para que os possíveis ganhos com a redução do consumo possam ser
avaliados. É recomendável obter uma cópia das contas de energia do local nos
últimos 12 meses e, se possível, avaliar a participação do sistema de iluminação no
total.
Deve-se estimar a refletância das paredes, teto e piso, para subsidiar cálculos
futuros. É importante a adoção de cores claras, que aumentam o rendimento do
sistema, diminuindo a variância entre iluminâncias mínimas, médias e máximas;
Link: https://www.youtube.com/watch?v=0bOuorWXLTY#action=share
O nível de iluminância atual deverá ser mapeado de forma simples, com o objetivo
de se ter uma noção do nível médio. Este valor será o ponto de partida para os
estudos de alternativas de revitalização. Recomenda-se medir o nível de
iluminância sobre as mesas de trabalho, abrangendo todo o ambiente por
amostragem.
A NBR 5413 e a norma brasileira que define os níveis mínimos para a iluminação
de interiores. De acordo com essa norma, os níveis de iluminação são divididos em
conformidade com a classe de tarefa desenvolvida no ambiente. O quadro
apresenta os níveis mínimos previstos na norma:
A citada norma já fez alguns exercícios e classificou algumas atividades comerciais como
barbearias, bibliotecas, cinemas, escolas, anfiteatros, farmácias, etc. Nas páginas 3 a 13 da
norma, você encontrará os níveis de luminancia para as diversas atividades.
Onde:
Ø: fluxo luminoso total a ser emitido pelas lâmpadas, em lumens.
S: área do recinto, em m2.
E: iluminamento médio requerido pelo ambiente a ser iluminado, em Luiz.
u: fator de utilização.
d: fator de depreciação do serviço da iluminação ou de perdas.
Onde:
C – Comprimento do ambiente
L – Largura do Ambiente
h – Altura do pé direito (pé direito do
ambiente – altura do plano de trabalho –
altura de suspensão da luminária)
Onde:
N = Quantidade de luminárias
E = Iluminância (lux)
C = Comprimento do ambiente (m)
L = Largura do ambiente (m)
n = Quantidade de lâmpadas por luminária
f = Fluxo luminoso da lâmpada (lm) - ver tabela no catálogo do fabricante
u = Fator de utilização
d = Fator de perdas luminosas
O valor calculado para N pode não ser um número inteiro, recomenda-se, quando isto acontecer, arredondá-lo de
forma a obter uma distribuição de luminárias o mais uniforme possível.
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Distribuição das luminárias
O espaçamento que deve existir entre as luminárias depende de sua altura útil, que
por sua vez pode conduzir a uma distribuição adequada de luz. A distância máxima
entre os centros das luminárias deve ser de 1 a 1,5 m da sua altura útil. O
espaçamento da luminária à parede deve corresponder à metade deste valor.
Onde:
Pt: potência total instalada;
n: numero de conjuntos lâmpada + acessórios.
Wtotal: potência consumida pelo conjunto lâmpada + acessórios.
Onde:
D = Potência total Instalada em watt para cada metro quadrado de área
E = Iluminância média obtida no ambiente iluminado
A = Área do ambiente Iluminado