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ÍNDICE

1º Encontro – A Comunidade Cristã é Igreja, Casa e Lar 02


2º Encontro - Iniciação à Vida Cristã e Animação Bíblica da Vida e da 06
Pastoral
3º Encontro - Liturgia e Espiritualidade 10
4º Encontro - Serviço à Vida Plena 14

5º Encontro - Estado Permanente de Missão 18

Anexo 1 – Orientações para assembleias comunitárias 22


Da preparação da Comunidade 22
Celebração da Assembleia 23
Anexo 2 – Das competências do Conselho 24
Dos membros 24
Das competências dos membros da coordenação 25
Das reuniões do conselho 26
Anexo 3 - Momento de posse do Conselho Comunitário de Pastoral 27
Anexo 4 - Cantos 29
A COMUNIDADE CRISTÃ É IGREJA, CASA E LAR.

“Eles eram perseverantes no ensinamento dos apóstolos,


na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações”.
(At 2, 42)

AMBIENTE
Preparar o Ambiente com a Bíblia, flores, vela e uma mesa com toalha para colocar
a Maquete da Casa com os pilares.

1 - ACOLHIDA
Palavra de boas-vindas feita pelo animador.

2 - INVOCAÇÃO À SANTÍSSIMA TRINDADE


Na graça de Deus que nos reúne num só corpo, como comunidade de fé,
invoquemos a Santíssima Trindade, rezando:
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém!
(Cantada ou recitada)

3 - CANTO
Eu sou feliz é na comunidade/ Na comunidade, eu sou feliz.
1. A nossa comunidade/ Se reúne todo dia/ E a nossa comunidade/ Se transforma
em alegria.
2. Nós cantamos um bendito/ Depois um pelo-sinal/ Uma lê o evangelho/ E todos
vamos comentar.
3. A Igreja de Jesus/ É uma comunidade/ Onde todos nós vivemos/ Na maior
fraternidade
4. Onde há comunidade/ Lá não há miséria, não/ Pois aquele que tem mais/ Vai partir
com seu irmão.
5. E assim todos unidos/ Pobre, rico, homem, mulher/ Como uma só família/ Isto é o
que Deus quer.
6. É Jesus quem nos convida/ Pra fazer a conversão/ Ao seu reino de amor/ Vamos
todos à Missão!

POVO DE DEUS QUE SE ORGANIZA EM COMUNIDADES ECLESIAIS MISSIONÁRIAS ................................................ 2


4 - MOTIVAÇÃO
Onde há Igreja, há comunidade. A comunidade eclesial é o espaço principal onde
vivemos e convivemos como irmãos. A comunidade pode ser uma família, um grupo
que se reúne em torno da Palavra de Deus, uma comunidade que possui conselho
e capela, uma comunidade que se reúne sob as árvores, um grupo de vizinhos que
se reúne para rezar... O importante é que cada comunidade seja fiel à Palavra de
Deus e seja capaz de caminhar junto com as outras comunidades, com a Paróquia,
com a Diocese. Como deve ser uma comunidade organizada, sinodal, acolhedora e
fiel à Missão? Nos Atos dos Apóstolos, Lucas propõe um modelo de QUATRO
PILARES ou pontos básicos quando cita os primeiros cristãos: “Eles eram
perseverantes no ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do
pão e nas orações”. (At 2, 42) Assim como os primeiros cristãos, nossas
comunidades precisam ser uma Igreja com rosto de CASA, com jeito de LAR, lugar
de acolhida, de relações, de cultivo, de protagonismo, onde todos se sintam bem, se
fortaleçam para viver a missão que Deus nos confiou.

5 - O TEMA DO DIA EM NOSSA REALIDADE


Leitor 1: As novas Diretrizes para a Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE)
colocam no centro de seu objetivo as COMUNIDADES ECLESIAIS MISSIONÁRIAS.
Esse objetivo deve ser seguido por cada um de nós, enquanto Diocese de Itapipoca,
enquanto Paróquia, enquanto comunidade. Leiamos juntos o Objetivo Geral da ação
evangelizadora de nossa Igreja:

EVANGELIZAR no Brasil cada vez mais urbano, pelo anúncio da Palavra


de Deus, formando discípulos e discípulas de Jesus Cristo, em
COMUNIDADES ECLESIAIS MISSIONÁRIAS, à luz da evangélica opção
preferencial pelos pobres, cuidando da Casa Comum e testemunhando o Reino
de Deus rumo à plenitude.

Leitor 2: Ao definir as Comunidades Eclesiais Missionárias (CEM), as DGAE


apresentam a experiência fundante da Igreja primitiva, utilizando a imagem da CASA
de família como um lugar privilegiado para o encontro e o diálogo com Jesus Cristo.
A imagem da casa, portanto, é o modelo para nossa atual ação evangelizadora.
“Enquanto casa, as comunidades que queremos são espaço do encontro, da ternura
e da solidariedade, o lugar da família e têm suas portas abertas”. (DGAE, n. 129)

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TODOS: Queremos ser Comunidade-Casa: espaço do encontro, lugar da
ternura, lugar das famílias, lugar de portas sempre abertas.
Leitor 1: A casa foi um dos lugares privilegiados para o encontro e o diálogo de
Jesus e seus seguidores com as pessoas. Nas casas Ele curava e perdoava os
pecados (Mc 2, 1-1-12), partilhava a mesa com publicanos e pecadores (Mc 2, 18-
22), refletia sobre assuntos importantes como o jejum (Mc 2, 18-22), orientava sobre
o comportamento na comunidade (Mc 9, 33ss; 10, 10) e a importância de se ouvir a
Palavra de Deus (Mt 13, 17.43).

TODOS: Queremos ser Comunidade-Casa: espaço do encontro, lugar da


ternura, lugar das famílias, lugar de portas sempre abertas.

Leitor 2: As CEM, enquanto casas são sustentadas por 4 pilares: Pilar da Palavra,
Pilar do Pão, Pilar da Caridade e Pilar da Ação Missionária. Todas as atividades
desenvolvidas em nossa Diocese de Itapipoca, animadas por este espírito dos
pilares, devem convergir para a formação e estruturação das CEM. É a partir dos
pilares que escolhemos, em Assembleia Diocesana, os encaminhamentos práticos
de nossa ação evangelizadora. Repitamos, juntos, os pilares que sustentam a
Comunidade-Casa:
TODOS: Queremos ser Comunidade-Casa, sustentada pela Palavra, pelo Pão,
pela Caridade e pela Ação Missionária.

Leitor 1: A Comunidade-Casa é uma resposta efetiva frente aos desafios


apresentados por uma cultura cada vez mais urbana, cética, individualista, que são
características da mudança de época que vivemos atualmente. Nas diversas
realidades eclesiais da Diocese de Itapipoca, esses sinais são fortemente sentidos
e seus ecos questionam diretamente nossa ação pastoral. Por isso nossa Diocese
tem muito carinho e cuidado com a organização e acompanhamento das
comunidades.
TODOS: Queremos ser Comunidade-Casa, sustentada pela Palavra, pelo Pão,
pela Caridade e pela Ação Missionária.
Leitor 2: A comunidade, casa de portas abertas, desarma as pessoas e as capacita
a viver a cultura do encontro, da proximidade, da contemplação, da compaixão e da
escuta, criando uma relação sadia com todos e com a criação divina, fazendo-nos
viver em solidariedade e compromisso ativo e transformador.
TODOS: Queremos ser Comunidade-Casa: espaço do encontro, lugar da
ternura, lugar das famílias, lugar de portas sempre abertas.

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6 - DINÂMICA
“Montagem da maquete da Casa”.

 A equipe de animação dos encontros deve previamente preparar, de preferência


com materiais recicláveis, uma maquete de uma casa. As peças devem ser
montadas neste momento do encontro.
 A maquete deve deixar visível a representação da casa da forma proposta pelas
Diretrizes Gerais: todos devem perceber o telhado, que representa as
Comunidades Eclesiais Missionárias, e os quatro pilares, que sustentam essas
comunidades.
 Se possível, a maquete pode conter uma porta aberta, que será útil para refletir
sobre a Comunidade-Casa enquanto espaço de acolhida e enquanto espaço de
saída para a missão.
 Depois que a maquete estiver montada, o animador do encontro, por meio de
perguntas e explicações, explora os conceitos e os simbolismos para que todas
compreendam porque a Casa representa a comunidade cristã. A maquete estará
presente nos demais encontros.

7 - CANTO DE ACOLHIDA À PALAVRA


Escolher canto apropriado...

8 - PALAVRA DE DEUS
Ler na Bíblia: Atos 2, 42-47 (A comunidade dos primeiros cristãos)

9 - REFLEXÃO
 A partir da imagem da casa e do texto bíblico que acabamos de ouvir, como a
nossa comunidade pode se fortalecer?
 A vida comunitária é essencialmente proximidade e partilha: da vida, da Palavra,
do Pão, de gestos de caridade que nos realizam na missão. Durante esse
período crítico de pandemia, como nossa comunidade viveu isso? O que o
isolamento nos ensinou?
 A realidade urbana, fragmentada, carregada de luz e de sombras, mas também
cheia de potencialidades, é definida muito mais do que um lugar social
geográfico, mas como uma mentalidade e cultura. “Nesta realidade a Igreja é
convidada a ser presença como casa, como comunidade eclesial missionária”.
O que precisamos fazer para nos tornarmos Comunidade-Casa?

10 - PRECES DA COMUNIDADE - Espontâneas

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11 - PAI-NOSSO E AVE-MARIA
O animador conduz as orações...

12 - AVISOS
Marcar a data e o local do próximo encontro

13 - BÊNÇAO E CANTO FINAL


Escolher canto apropriado...

1º Pilar: PALAVRA
Iniciação à Vida Cristã e Animação Bíblica da Vida e da Pastoral

“Eles eram perseverantes no ensinamento dos apóstolos”.


(At 2,42)

AMBIENTE
Preparar o Ambiente com a Bíblia, a maquete da casa, flores, vela e duas faixas com
as frases: “Iniciação à Vida Cristã” e “Animação Bíblica da Vida e da Pastoral”.

1 ACOLHIDA
Palavra de boas-vindas feita pelo animador.

2 INVOCAÇÃO À SANTÍSSIMA TRINDADE


Na graça de Deus que nos reúne num só corpo, como comunidade de fé,
invoquemos a Santíssima Trindade, rezando:
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém!
(Cantada ou recitada)

3 CANTO
Escolher canto apropriado...

4 MOTIVAÇÃO
De acordo com o livro dos Atos dos Apóstolos, os primeiros discípulos “eram
perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos” (At 2,42). As novas diretrizes
de nossa Igreja nos alertam para que cada discípulo missionário tenha o máximo

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cuidado para que nessa CASA, que é a comunidade eclesial, as ações estejam
alicerçadas na Palavra de Deus. Por esse motivo, é preciso despertar o interesse
pela Palavra e a perseverança em sua leitura.
Hoje teremos a oportunidade de refletir e celebrar o PILAR DA PALAVRA. O Pilar
da Palavra envolve, sustenta e anima o processo da Iniciação à Vida Cristã e a
Animação Bíblica da Vida e da Pastoral. A INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ nos convida
a lançar um novo olhar sobre a formação catequética e a prática dos sacramentos,
buscando que as pessoas realmente se iniciem de fato à vida cristã e não busquem
os sacramentos na Igreja de modo mecânico ou mercantil, sem compromisso com a
vivência comunitária. A ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL aponta a
necessidade de formação bíblica, de contato direto com a Palavra, por meio da
leitura orante, para que ela seja de fato o elemento motivador da missão, das ações
pastorais, da vivência comunitária e da vida pessoal de cada cristão.

5 O TEMA DO DIA EM NOSSA REALIDADE


Leitor 1: É com muita alegria que iniciamos a reflexão sobre a Igreja /casa/lar. É
interessante ver como as DGAE e as orientações da Diocese de Itapipoca lembram
o modo de Jesus evangelizar. Por isso, à luz dos Atos dos Apóstolos, identificam os
quatro PILARES de sustentação de nossa vida em Comunidades. Vamos proclamá-
los juntos:
TODOS: PALAVRA, PÃO, CARIDADE, AÇÃO MISSIONÁRIA.
Leitor 2: Hoje teremos a oportunidade de refletir e celebrar o PILAR DA PALAVRA.
O Pilar da Palavra é que dá sustentação ao processo da Iniciação à Vida Cristã e à
Animação Bíblica da Vida e da Pastoral. Para iniciar alguém na fé cristã é necessário
um encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, seu Evangelho e sua proposta
de Reino de Deus. O lugar privilegiado para este encontro é a celebração da Palavra
de Deus, os círculos bíblicos, os grupos de reflexão e a leitura popular e orante da
Bíblia.
TODOS: Para fortalecer o Pilar da PALAVRA, queremos ser perseverantes no
ensinamento dos apóstolos.
Leitor 1: “A Iniciação à Vida Cristã não se esgota na preparação para os
sacramentos. Nossas comunidades precisam ser preparadas para favorecer o
encontro com Jesus Cristo. Para isso, a centralidade da Palavra é fundamental”.
(Cartilha de Estudos das DGAE, p.26)
TODOS: Para fortalecer o Pilar da PALAVRA, queremos ser perseverantes no
ensinamento dos apóstolos.
Leitor 2: “O contato intensivo, vivencial e Pastoral orante com a Palavra de Deus
confere à reunião da comunidade um caráter de formação discipular. O importante

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é o encontro com a Palavra que muda a vida e dá sentido ao ser e agir de quem é
cristão, corrigindo posturas e aderindo ao modo de ser, de pensar e de agir de Jesus
Cristo. O Evangelho passa a ser o critério decisivo para o discernimento em vista da
vivência cristã.” (DGAE, 92)
TODOS: Para fortalecer o Pilar da PALAVRA, queremos ser perseverantes no
ensinamento dos apóstolos.
Leitor 1: Para vivermos bem o Pilar da PALAVRA em comunidade, precisamos:
assumir o caminho de iniciação à vida cristã; revisar o dinamismo das comunidades
eclesiais missionárias, incentivar iniciativas ecumênicas de encontros fraternos e de
formação bíblica; universalizar o acesso à Sagrada Escritura.
TODOS: Para fortalecer o Pilar da PALAVRA, queremos ser perseverantes no
ensinamento dos apóstolos.
Leitor 2: Para vivermos bem o Pilar da PALAVRA em comunidade, precisamos
ainda: priorizar pequenas comunidades eclesiais, assumir a leitura orante e a leitura
popular da Palavra como os métodos por excelência, implantar centros de estudo
sobre a Palavra de Deus; utilizar o potencial das redes sociais para anunciar e
estudar a Palavra.
TODOS: Para fortalecer o Pilar da PALAVRA, queremos ser perseverantes no
ensinamento dos apóstolos.

6 DINÂMICA
“Palavra que transforma”

 OBJETIVO: Fazer o grupo refletir de que forma assimilamos a Palavra de Deus


em nossas vidas e em nossa comunidade.
 MATERIAL: uma bolinha de isopor, um giz, um vidrinho de remédio vazio, uma
esponja e uma vasilha transparente com água.
 DESENVOLVIMENTO: Explicar que a água é a Palavra de Deus e os objetos
somos nós. Dê um objeto para cada pessoa. Colocar 1º a bolinha de isopor na
água. Refletir: o isopor não afunda e nem absorve a água. Como nós absorvemos
a Palavra de Deus? Somos também impermeáveis? Mergulhar o giz na água.
Refletir: o giz retém a água só para si, sem repartir. E nós? Encher de água o
vidrinho de remédio. Despejar toda a água que ele se encheu. Refletir: o vidrinho
tinha água só para passar para os outros, mas sem guardar nada para si mesmo.
E nós? Mergulhar a esponja e espremer a água. Refletir: a esponja absorve bem
a água e mesmo espremendo ela continua molhada.

7 CANTO DE ACOLHIDA À PALAVRA - Escolher canto apropriado...

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8 PALAVRA DE DEUS
Ler na Bíblia: Mt 13, 18-23 (Jesus explica a Parábola do Semeador).

9 REFLEXÃO
 A partir da dinâmica apresentada e da Parábola que acabamos que ouvir, como
a nossa comunidade pode acolher melhor a Palavra de Deus?
 No processo de escuta do Sínodo sobre a Sinodalidade, nossa Diocese ouviu o
povo de Deus e constatou que uma das dificuldades encontradas é o
desconhecimento, por parte de muitos batizados, da Palavra de Deus, o que leva
muitas pessoas a questionarem a Bíblia e a Igreja a partir de suas próprias
ideologias e opiniões, instaurando polêmicas e travando o diálogo. Como a
nossa comunidade pode conhecer melhor a Palavra de Deus?
 Os bispos do Brasil estiveram reunidos virtualmente, em abril de 2021, na 58ª
Assembleia Geral da CNBB. O tema central foi: “Casas da Palavra – Animação
bíblica da vida e da pastoral nas comunidades eclesiais missionárias”. Nossos
pastores sabem da importância da animação bíblica. Como a nossa
comunidade pode se tornar verdadeira casa da Palavra?
 Para fortalecer o Pilar da Palavra, nossa Diocese, reunida em assembleia,
assumiu os seguintes compromissos para o Plano Diocesano:
I. Elaborar e implantar um projeto de Iniciação à Vida Cristã (IVC) na Diocese;
II. Criar uma Escola de Formação Diocesana para atender as Foranias;
III. Fortalecer ou criar uma Equipe de Formação nas Paróquias e Foranias;
IV. Instituir um dia específico para o Estudo Bíblico em todas as comunidades.
Como podemos fortalecer o Plano Diocesano a partir de nossa
comunidade?

10 PRECES DA COMUNIDADE – Espontâneas

11 PAI-NOSSO E AVE-MARIA
O animador conduz as orações...

12 AVISOS
Marcar a data e o local do próximo encontro

13 CANTO FINAL
Escolher canto apropriado...

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2º Pilar: PÃO
Liturgia e Espiritualidade
“Eles eram perseverantes (...) na fração do pão e nas orações”.
(At 2,42)

AMBIENTE
Preparar o Ambiente com a Bíblia, flores, vela, um pão e duas faixas com as
palavras: “Liturgia” e “Espiritualidade”.

1 ACOLHIDA
Palavra de boas-vindas feita pelo animador.

2 INVOCAÇÃO À SANTÍSSIMA TRINDADE


Na graça de Deus que nos reúne num só corpo, como comunidade de fé,
invoquemos a Santíssima Trindade, rezando:
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém!
(Cantada ou recitada)

3 CANTO
Escolher canto apropriado...

4 MOTIVAÇÃO
Conforme o livro dos Atos dos Apóstolos, os primeiros discípulos “eram
perseverantes (...) na fração do pão e nas orações” (At 2,42). A “fração do pão” é a
Liturgia, a Eucaristia; as “orações” são a nossa Espiritualidade. Hoje teremos a
oportunidade de refletir e celebrar o PILAR DO PÂO. A Comunidade-Casa, como
família ao redor da mesa, partilha e se nutre do mesmo Pão. O Pilar do PÃO envolve,
sustenta e anima a LITURGIA (a celebração do Mistério de Deus, presença amorosa
a acompanhar a vida) e a ESPIRITUALIDADE (o cultivo do Espírito de Deus a animar
a nossa vida). Uma Comunidade Eclesial Missionária (CEM) que se apoia bem no
Pilar do Pão é uma comunidade que possui vivência eucarística, que prepara bem a
liturgia, que organiza as celebrações e momentos de oração, que dá grande
importância à piedade popular e ao culto aos santos e santas mais presentes na vida
do povo.

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5 O TEMA DO DIA EM NOSSA REALIDADE
Leitor 1: “A liturgia é o coração da comunidade, lugar decisivo neste encontro
pessoal e comunitário com o Senhor. Ela remete ao Mistério e, a partir deste, ao
compromisso fraterno e missionário” (DGAE, 160). Portanto, quem se alimenta do
Pão se prepara para a missão, para a caridade, o encontro e o serviço.
TODOS: Para fortalecer o Pilar do PÃO, queremos ser perseverantes na fração
do pão e nas orações.
Leitor 2: Os membros do povo de Deus celebram a vida na ação litúrgica e iluminam
sua vida com a liturgia da comunidade. Nesta, a comunidade cristã é renovada,
fortalecida, amadurecida e harmonizada. Portanto, celebração e vida formam uma
unidade, enquanto ambas são expressões inseparáveis do único culto ao Pai “em
espírito e verdade” (Jo 4,23; Rm 12,1).
TODOS: Para fortalecer o Pilar do PÃO, queremos ser perseverantes na fração
do pão e nas orações.
Leitor 1: “A Celebração Eucarística expressa a comunhão entre os membros da
comunidade e é o CENTRO de sua vida. Por ser uma comunidade de fé, a vida de
oração é fundamental. Ela tem como fonte a Palavra e o modelo de vida orante é o
próprio Jesus. Nesse sentido, não podemos nos esquecer do fato de que a
comunidade é uma escola de oração”. (Cartilha de Estudos das DGAE, p.21)
TODOS: Para fortalecer o Pilar do PÃO, queremos ser perseverantes na fração
do pão e nas orações.
Leitor 2: “A vida de oração supera o ativismo e a prática de uma pastoral sem alma.
O verdadeiro serviço e a verdadeira compaixão são frutos da graça de Deus que nos
move para a vivência do verdadeiro amor e nos leva ao verdadeiro serviço aos
nossos irmãos e irmãs”. (Cartilha de Estudos das DGAE, p.21). Quando reduzimos
tudo ao fazer, nos contentamos apenas com reuniões, planejamentos e eventos.
TODOS: Para fortalecer o Pilar do PÃO, queremos ser perseverantes na fração
do pão e nas orações.
Leitor 1: “A liturgia também deve levar a comunidade a ser misericordiosa, uma
comunidade que acolhe os pecadores e pecadoras e se coloca ao seu lado,
caminhando com eles em uma trilha de conversão e superação do mal, com
paciência, compaixão, ternura e força de vontade”. (Cartilha de Estudos das DGAE,
p.21)
TODOS: Para fortalecer o Pilar do PÃO, queremos ser perseverantes na fração
do pão e nas orações.
Leitor 2: As CEMs, para fortalecer o Pilar do PÂO, precisam resgatar a centralidade
do domingo como Dia do Senhor; incentivar a piedade popular como caminho de

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aprofundamento da fé; valorizar e preparar bem os cantos litúrgicos, o espaço
sagrado, as pregações e homilias; respeitar o ano litúrgico nas suas especificidades.
TODOS: Para fortalecer o Pilar do PÃO, queremos ser perseverantes na fração
do pão e nas orações.

6 DINÂMICA
“Dinâmica do pão partilhado”

 OBJETIVO: Fazer o grupo refletir sobre o simbolismo do pão, da mesa, da


refeição partilhada. O pão nutre e fortalece a Comunidade-Casa.
 MATERIAL: Mesa, toalha, alimentos trazidos pelos participantes para serem
partilhados.
 DESENVOLVIMENTO: Previamente, a equipe de animação do encontro
combina com os participantes como será o lanche partilhado. Pode ser café,
caldo, chá ou suco com biscoitos ou pão. A comunidade decide o que for mais
adequado. Este momento da dinâmica consiste apenas em se montar a mesa
com os alimentos, deixando-a em um local de destaque. O lanche é partilhado e
servido no final do encontro, depois que todos se alimentaram da Palavra de
Deus. Diante da mesa montada com os alimentos trazidos pelos participantes, o
animador do encontro, por meio de perguntas e explicações puxa a reflexão
sobre a importância da refeição para os que habitam a casa. A Comunidade-
Casa também se alimenta. Comer o pão com alguém é fazer-se amigo,
companheiro. A palavra "companheiro" significa comer o pão com alguém (cum
pane). Quem come o pão regularmente com alguém faz com ele boa amizade.
Torna-se íntimo. Pão que não é cortado, mofa, apodrece. Pão que não se doa,
não se reparte, fica duro. A falta de pão significa a falta de tudo, fome total! Não
ter pão significa estar às portas da miséria e da morte (Am 4,6). O pão é fonte de
força.

7 CANTO DE ACOLHIDA À PALAVRA


Escolher canto apropriado...

8 PALAVRA DE DEUS
Ler na Bíblia: Mc 14, 22-26 (Na última ceia, Jesus se faz Pão).

9 REFLEXÃO

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 A dinâmica apresentada nos fez refletir sobre a importância do pão para nutrir
a família. No Evangelho que ouvimos, Jesus institui a Eucaristia e se faz
alimento. O alimento espiritual dá vida e fortalece a comunidade. Por que a
liturgia e a espiritualidade são alimento para a Comunidade-Casa?
 No processo de escuta do Sínodo sobre a Sinodalidade, nossa Diocese ouviu
o povo de Deus e constatou que uma das dificuldades encontradas é o fato de
que muitas pessoas ainda não compreendem a liturgia, nem o significado dos
momentos específicos das cerimônias e celebrações litúrgicas; a importância
e o significado dos Sacramentos ainda são desconhecidos por muitos. Como
nossa comunidade pode compreender e viver melhor a liturgia?
 No Pilar do Pão, nossa Diocese, reunida em assembleia, assumiu os
seguintes compromissos para o Plano Diocesano:
I. Avaliar a realidade dos Ministros Extraordinários da Palavra (MEPs), com
possibilidade de abertura de novas turmas;
II. Oferecer formação específica para as pessoas que realizam a
Celebração da Palavra e que não são MEPs;
III. Instituir a Escola Diocesana de Liturgia.
Como podemos fortalecer o Plano Diocesano a partir de nossa
comunidade?

10 PRECES DA COMUNIDADE – Espontâneas

11 PAI-NOSSO E AVE-MARIA
O animador conduz as orações...

12 AVISOS
Marcar a data e o local do próximo encontro

13 REFEIÇÃO PARTILHADA

Neste momento, ao redor da mesa, a comunidade faz a partilha dos alimentos


trazidos.

14 BÊNÇÃO E CANTO FINAL


Escolher canto apropriado...

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3º Pilar: CARIDADE
Serviço à Vida Plena
“Eles eram perseverantes (...) na comunhão fraterna”. (At 2,42)

AMBIENTE
Preparar o Ambiente com a Bíblia, flores, vela e uma faixa com a frase: “Serviço à
Vida Plena”.

1 ACOLHIDA
Palavra de boas-vindas feita pelo animador.

2 INVOCAÇÃO À SANTÍSSIMA TRINDADE


Na graça de Deus que nos reúne num só corpo, como comunidade de fé,
invoquemos a Santíssima Trindade, rezando:
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém!
(Cantada ou recitada)

3 CANTO
Escolher canto apropriado...

4 MOTIVAÇÃO
Segundo o livro dos Atos dos Apóstolos, os primeiros discípulos “eram
perseverantes (...) na comunhão fraterna” (At 2,42). A “comunhão fraterna” é a
CARIDADE, vivida radicalmente pelas primeiras comunidades cristãs. Hoje teremos
a oportunidade de refletir e celebrar o PILAR DA CARIDADE, que representa o
Serviço à Vida Plena para Todos. O Pilar da Caridade envolve, sustenta o
compromisso com a vida através da solidariedade, da promoção humana e do
compromisso com a política que visa o Bem Viver de todos, entre todos e com a
natureza. Cresce, de forma assustadora, o número de necessitados de escuta, de
acolhida, de abrigo, de comida, de misericórdia; o que é inquietante. Toda esta
realidade precisa desestabilizar, provocar e mover o cristão. A Comunidade-Casa,
atenta ao Pilar da Caridade, pode ser considerada coerente com a fé quando
mantém os olhos e ouvidos atentos aos clamores da humanidade e da criação.

POVO DE DEUS QUE SE ORGANIZA EM COMUNIDADES ECLESIAIS MISSIONÁRIAS ................................................ 14


5 O TEMA DO DIA EM NOSSA REALIDADE
Leitor 1: Papa Francisco afirma: “Saber chorar com os outros: isso é santidade”
(Gaudete et Exsultate, n. 76). Quando São Paulo fala sobre chorar “com os que
choram” (Rm 12,15) não pode ser mera força de expressão. Trata-se da defesa da
vida como um todo: nas questões sociais, ecológicas, culturais - dos que estão em
situação de rua, encarcerados, migrantes, idosos, excluídos, marginalizados,
explorados, em todos os níveis e ambientes.
TODOS: Para fortalecer o Pilar da CARIDADE, queremos ser perseverantes na
comunhão fraterna.
Leitor 2: “O Deus da Vida exige que nossas comunidades defendam a vida desde a
fecundação até o seu fim natural, e que não desprezem o cuidado para com os
direitos humanos e as políticas públicas, busquem a solidariedade universal e
coloquem todas as pessoas sob nosso olhar pastoral”. (Cartilha de Estudos das
DGAE, p.28)
TODOS: Para fortalecer o Pilar da CARIDADE, queremos ser perseverantes na
comunhão fraterna.
Leitor 1: “A oração não pode estar separada da prática da caridade. Como o Bom
Samaritano, precisamos olhar o sofrimento das pessoas e corrermos ao seu
encontro para fazer o bem. Precisamos ver as várias faces da pobreza e a crise
ambiental, inspirando-nos em Jesus, que passou a vida fazendo o bem.
TODOS: Para fortalecer o Pilar da CARIDADE, queremos ser perseverantes na
comunhão fraterna.
Leitor 2: As questões sociais, a defesa da vida e os desafios ecológicos da atual
cultura urbana globalizada têm que ser enfrentados pelas nossas comunidades
numa postura de serviço, diálogo, respeito à dignidade da pessoa humana, defesa
dos excluídos e marginalizados, compaixão, busca da justiça e do bem comum e
cuidado com o meio ambiente. Para isso, precisamos conhecer a Doutrina Social da
Igreja.
TODOS: Para fortalecer o Pilar da CARIDADE, queremos ser perseverantes na
comunhão fraterna.
Leitor 1: Como citado nas Diretrizes, “Somente contemplando o mundo com os
olhos de Deus, é possível perceber e acolher o grito que emerge das várias faces
da pobreza e da agonia da criação” (Laudato Si, n. 53 apud DGAE, n. 102). Só se
pode vencer a (cultura da) violência com a (cultura da) paz - esta é missão primária
do cristão e da sua comunidade.
TODOS: Para fortalecer o Pilar da CARIDADE, queremos ser perseverantes na
comunhão fraterna.

POVO DE DEUS QUE SE ORGANIZA EM COMUNIDADES ECLESIAIS MISSIONÁRIAS ................................................ 15


Leitor 2: As Comunidades Eclesiais Missionárias devem ser instrumentos de
Caridade para com a criação, nossa Casa-Comum; com os pobres, os doentes, os
perseguidos e marginalizados; na defesa da vida e nos desafios ecológicos; no
respeito à dignidade da pessoa humana; na busca da justiça e do bem comum; na
solidariedade com quem sofre as consequências do desemprego e do trabalho
precário; na atuação política; com os migrantes e refugiados; com os povos
indígenas, quilombolas e pescadores.
TODOS: Para fortalecer o Pilar da CARIDADE, queremos ser perseverantes na
comunhão fraterna.

6 DINÂMICA
“Diferentes utilidades de uma vela”

1. Pedir que os participantes observem com atenção o que será encenado na


frente do grupo.
2. Alguém acenderá uma vela grande e a colocará sobre a mesa.
3. Uma das pessoas acenderá nessa vela grande uma vela pequena. Em
seguida, jogará a vela pequena no chão.
4. Uma outra pessoa irá até a vela grande, nela também acenderá uma vela
pequena e, logo depois, a esconderá num lugar qualquer da sala.
5. Do mesmo modo, um terceiro participante acenderá sua vela e, em seguida,
a cobrirá com um copo (apagando-a por falta de ar).
6. Um grupo de quatro pessoas irá depois até a mesa, cada um com uma vela
na mão. Uma pessoa do grupo acenderá sua vela na vela maior e, em seguida
dará de sua luz para os outros. Todos erguerão então, com as mãos juntas,
suas velas acesas.
7. Pedir que os participantes digam o que sentiram e entenderam dessa
encenação.

7 CANTO DE ACOLHIDA À PALAVRA - Escolher canto apropriado...

8 PALAVRA DE DEUS
Ler na Bíblia: Atos 4, 32-35 (Os primeiros cristãos e a partilha comunitária).

9 REFLEXÃO
 No processo de escuta do Sínodo sobre a Sinodalidade, nossa Diocese ouviu o
povo de Deus e constatou que uma das dificuldades encontradas é o fato de que

POVO DE DEUS QUE SE ORGANIZA EM COMUNIDADES ECLESIAIS MISSIONÁRIAS ................................................ 16


estão afastadas da Igreja muitas pessoas em diversas situações de
vulnerabilidade social: encarcerados, moradores de rua, doentes, dependentes
químicos, prostituídos, deficientes, LGBTQIA+, idosos, marginalizados,
discriminados, as vítimas de todos os tipos de violência, todos aqueles que estão
inseridos nas periferias sociais e existenciais, cujas vulnerabilidades foram
agravadas pela Pandemia. Como a nossa comunidade deve agir em relação
a essas pessoas?
 No Pilar da Caridade, nossa Diocese, reunida em assembleia, assumiu os
seguintes compromissos para o Plano Diocesano:
I. Criação da Cáritas Paroquial em todas as Paróquias;
II. Reforçar ou criar nas Paróquias o Fundo de Participação das Comunidades e
outras iniciativas de sustentabilidade.
Como podemos fortalecer o Plano Diocesano a partir de nossa
comunidade?

10 PRECES DA COMUNIDADE - Espontâneas...

11 PAI-NOSSO E AVE-MARIA
O animador conduz as orações...

12 AVISOS
Marcar a data e o local do próximo encontro

13 BÊNÇÃO E CANTO FINAL


Escolher canto apropriado...

POVO DE DEUS QUE SE ORGANIZA EM COMUNIDADES ECLESIAIS MISSIONÁRIAS ................................................ 17


4º Pilar: MISSÃO
Estado Permanente de Missão
“Passando adiante, anunciava o Evangelho a todas as
cidades”. (At 8,40)

AMBIENTE
Preparar o Ambiente com a Bíblia, flores, vela e uma faixa com a frase: “Estado
Permanente de Missão”.

1 ACOLHIDA
Palavra de boas-vindas feita pelo animador.

2 INVOCAÇÃO À SANTÍSSIMA TRINDADE


Na graça de Deus que nos reúne num só corpo, como comunidade de fé,
invoquemos a Santíssima Trindade, rezando:
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém!
(Cantada ou recitada)

3 CANTO - Escolher canto apropriado...

4 MOTIVAÇÃO
Inspiradas no livro dos Atos dos Apóstolos – “Passando adiante, anunciava o
Evangelho a todas as cidades” (Atos 8,40) –, as novas DGAE dão ênfase à ação
itinerante dos discípulos, com visitas constantes a diversos lugares, com destaque
para as cidades, a realidade urbana. Essa ação itinerante de anúncio do Evangelho
constitui o PILAR DA MISSÃO. Hoje vamos refletir sobre Comunidades que
sustentam a Missão. A missão não é uma atividade a mais da Igreja, não se trata de
algo secundário nem acessório, mas constitui a própria essência da Igreja . Só
podemos nos imaginar comunidade de fé se vamos ao encontro do outro, no seu
lugar concreto, anunciando o próprio Senhor com sua presença amorosa. Cada
cristão da Comunidade Eclesial Missionária é convidado a comprometer-se
missionariamente, “como tarefa diária”, em “levar o Evangelho às pessoas com
quem se encontra, tanto aos mais íntimos como aos desconhecidos”, de modo

POVO DE DEUS QUE SE ORGANIZA EM COMUNIDADES ECLESIAIS MISSIONÁRIAS ................................................ 18


informal, “durante uma conversa”, “espontaneamente, em qualquer lugar”, “de modo
respeitoso e amável”.

5 O TEMA DO DIA EM NOSSA REALIDADE


Leitor 1: Evangelizar constitui a missão da Igreja, sua identidade e sua própria razão
de ser. O Senhor Jesus dá aos seus discípulos o mandato: “Ide, pois, fazer discípulos
entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”
(Mt 28,19).
TODOS: Queremos fortalecer o Pilar da Missão, anunciando o Evangelho a
todos os lugares.
Leitor 2: “A missão é intrínseca à fé cristã, pois conhecer Jesus é o melhor presente
que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em
nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria”.
(Documento de Aparecida, n. 29 apud DGAE, 115).
TODOS: Queremos fortalecer o Pilar da Missão, anunciando o Evangelho a
todos os lugares.
Leitor 1: “Precisamos perceber que, “se alguma coisa nos deve santamente
inquietar e preocupar a nossa consciência, é que haja tantos irmãos nossos que
vivem sem a força, a luz e a consolação da amizade com Jesus Cristo, sem uma
comunidade de fé que os acolha, sem um horizonte de sentido e de vida”. (Evangelii
Gaudium, n. 49 apud DGAE, 115).
TODOS: Queremos fortalecer o Pilar da Missão, anunciando o Evangelho a
todos os lugares.
Leitor 2: As Comunidades Eclesiais Missionárias devem realizar encontros
missionários nos quais o primeiro momento é o diálogo; o segundo é a
apresentação da Palavra, concluindo-se com uma breve oração que se relaciona
com as preocupações que marcam a vida das pessoas.
TODOS: Queremos fortalecer o Pilar da Missão, anunciando o Evangelho a
todos os lugares.
Leitor 1: Por meio do estado permanente de missão, a Comunidade Eclesial
Missionária mostra ao mundo o coração aberto da Igreja, que é mãe e que reúne na
fraternidade os seus filhos e filhas para que acolham a Palavra, celebrem os
sacramentos, vivam na caridade e anunciem ao mundo a pessoa e a mensagem de
Jesus Cristo.
TODOS: Queremos fortalecer o Pilar da Missão, anunciando o Evangelho a
todos os lugares.

POVO DE DEUS QUE SE ORGANIZA EM COMUNIDADES ECLESIAIS MISSIONÁRIAS ................................................ 19


Leitor 2: Um mundo cada vez mais urbano, embora possa assustar, é na verdade,
uma porta para o Evangelho. As Comunidades Eclesiais Missionárias precisam ter
um olhar propositivo sobre essa realidade, inserindo-se nos novos areópagos,
ocupando todos os espaços e lançando mão de todos os meios disponíveis,
principalmente através da cultura midiática e da internet.
TODOS: Queremos fortalecer o Pilar da Missão, anunciando o Evangelho a
todos os lugares.

6 DINÂMICA
“Varinhas que não se quebram”

1. Preparar previamente um feixe de varinhas mais ou menos da mesma


espessura e tamanho.
2. Pedir que um dos participantes pegue uma delas e a quebre (o que fará
facilmente).
3. Pedir que esse mesmo participante quebre ao mesmo tempo cinco varinhas,
todas juntas num só feixe (será mais difícil).
4. Solicitar, por fim, que esse participante quebre todas as varinhas de uma só
vez; se não conseguir, poderá chamar um ou mais companheiros para ajudá-
lo.
5. Pedir que os participantes falem sobre o que observaram, sentiram ou
concluíram.
6. Terminar com uma reflexão sobre a importância de estarmos unidos em
comunidade para não “quebrarmos facilmente”. Qual a nossa missão como
cristão e como comunidade?

7 CANTO DE ACOLHIDA À PALAVRA - Escolher canto apropriado...

8 PALAVRA DE DEUS
Ler na Bíblia: Mt 28, 16-20 (Jesus envia os discípulos em missão).

9 REFLEXÃO

 No processo de escuta do Sínodo sobre a Sinodalidade, nossa Diocese ouviu o


povo de Deus e constatou várias experiências positivas de missão, como o
incentivo à missão permanente e a participação dos batizados na missão da
Igreja por meio das Semanas Missionárias Diocesanas, coordenadas pelo

POVO DE DEUS QUE SE ORGANIZA EM COMUNIDADES ECLESIAIS MISSIONÁRIAS ................................................ 20


COMIDI e COMIPAS, em que são realizadas formações com a participação do
clero, dos religiosos, religiosas e dos leigos, os quais partilham suas
espiritualidades e místicas, compartilham seus dons nas comunidades,
realizando as celebrações e visitas. Como a nossa comunidade pode
organizar a sua ação missionária?
 No Pilar da Missão, nossa Diocese, reunida em assembleia, assumiu os
seguintes compromissos para o Plano Diocesano;
I. Avaliar e atualizar o Projeto Missionário da Diocese;
II. Criar um regimento para a missão Ad Gentes;
III. Criar ou implementar o COMIPA em cada Paróquia;
IV. Fazer um cronograma permanente de acompanhamento missionário.
Como podemos fortalecer o Plano Diocesano a partir de nossa
comunidade?

10 PRECES DA COMUNIDADE - Espontâneas...

11 PAI-NOSSO E AVE-MARIA
O animador conduz as orações...

12 AVISOS
Marcar a data e o local do próximo encontro.

13 CANTO FINAL
Escolher canto apropriado...

POVO DE DEUS QUE SE ORGANIZA EM COMUNIDADES ECLESIAIS MISSIONÁRIAS ................................................ 21


ANEXO 1- ORIENTAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DAS ASSEMBLEIAS
COMUNITÁRIAS DE PASTORAL

1. DA PREPARAÇÃO DA COMUNIDADE
1.1. O Pároco, aproveitando as lideranças já existentes na Comunidade, constituirá
uma comissão provisória, que coordenará os trabalhos de preparação para a
realização da Assembleia Comunitária de Pastoral;
1.2. A Comissão Provisória de preparação, que coordenará os trabalhos de
preparação para a Assembleia Comunitária de Pastoral será composta de no
mínimo 03(três) e no máximo 04 (quatro) membros que coordenarão e
elaborarão o trabalho de secretaria (Atas, relatórios e outros) das reuniões
preparatórias e da Assembleia eletiva do Conselho Comunitário de Pastoral.
1.3. Marcar a data da Assembleia na Comunidade com as lideranças atuais e de
acordo com o Pároco e o Conselho Paroquial de Pastoral.
1.4. Dois meses antes da realização da Assembleia, organizar o estudo dos
roteiros de toda a Comunidade, em grupos de Pastorais, Movimentos e/ou de
famílias vizinhas, marcando uma data que correspondam ao questionário dos
roteiros. Juntamente com os roteiros, será pedido aos grupos que apresentem
para serem escolhidos como coordenador (a), tesoureiro (a) e secretário (a)
da Comunidade.
1.5. Cuidar para apontar nomes de pessoas residentes na Comunidade,
engajadas, comprometidas e que estejam dispostas a servir a Comunidade.
1.6. Após a listagem dos nomes, o Coordenador da Comissão Provisória deverá
perguntar a cada um dos indicados se aceita participar do Conselho
Comunitário de Pastoral.
1.7. Constituir uma Equipe de Secretaria e de Organização que recolha, sintetize
as respostas dos grupos que estudaram os roteiros e façam a lista dos nomes
sugeridos para coordenador (a), tesoureiro (a), e secretário (a) da Comunidade
por ordem dos mais indicados.
1.8. A Equipe de Secretaria e Organização fará uma síntese de todas as
necessidades e propostas apresentadas pelos grupos da Comunidade e da
lista dos nomes mais indicados.

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1.9. Cada grupo de Pastoral ou Movimento atuante na Comunidade escolherá seu
representante para compor o Conselho Comunitário de Pastoral. Terá também
um representante no Conselho, os grupos organizados de pessoas ou famílias
que se reúnem regularmente para oração e reflexão, como, por ex., os
Círculos Bíblicos.
1.10. A Equipe de Secretaria e Organização preparará toda a programação e
dinâmica da Assembleia, distribuindo tarefas e formando novas equipes que
irão cuidar da estrutura e infraestrutura do ambiente (espiritualidade,
decoração, acolhimento, alimentação, sonorização, secretaria,
confraternização, recursos financeiros, etc.).

2. DA CELEBRAÇÃO DA ASSEMBLEIA
2.1. Dos participantes da Assembleia.
2.1.1. Todas as pessoas do grupo maiores de 15 anos que participaram dos cinco
encontros, terão direito a voz e voto.
2.1.2. Poderão participar da Assembleia convidados de outras entidades ou
organizações existentes e atuantes na Comunidade, sem direito a voto.
2.2. Oração Inicial – A Assembleia deve começar com a Oração inicial.
2.3. Um membro da Equipe de Secretaria e Organização chama os componentes
da Mesa da Presidência da Assembleia: o presidente, o Pároco e/ou Vigário
Paroquial ou seu representante, o (a) secretário (a) escolhido (a) para esta
ocasião e o coordenador (a) da Equipe de Secretaria e Organização.
2.4. Abertura da Assembleia pelo Pároco, Vigário Paroquial ou um representante
indicado pelo Pároco.
2.5. Apresentação da Equipe escrutinadora para aprovação da Assembleia.
2.6. Apresentação da síntese dos trabalhos dos grupos quanto aos estudos dos
roteiros.
2.7. Tempo de discursão da síntese (30 minutos).
2.8. Dentre os problemas apresentados, fazer uma votação sobre os três
principais, com as devidas propostas, a serem assumidas e encaminhadas pela
comunidade.

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2.9. Dentre os nomes apresentados para coordenador (a), tesoureiro (a) e
secretário (a) promover a votação secreta, primeiro, do (a) coordenador (a),
depois do (a) tesoureiro (a), por fim, do (a) secretário (a). Na votação do
Coordenador, o segundo mais votado será o Coordenador Adjunto.
2.10. Perguntar aos eleitos se aceitam a eleição e proclamá-los.
2.11. Apresentar os nomes dos representantes dos grupos das Pastorais e
Movimentos que irão compor o Conselho Comunitário de Pastoral.
2.12. Apresentar para, aclamação da Assembleia, todos os membros do Conselho
Comunitário de Pastoral, que irão encaminhar as decisões da Assembleia.
2.13. O Conselho será apresentado e empossado pelo Pároco, Vigário paroquial ou
um representante indicado pelo pároco, no ato ou em outra ocasião a ser
combinada.
2.14. Celebração de encerramento (Eucaristia ou Celebração da Palavra).
2.15. Confraternização.
Observações:
1). O Conselho eleito e empossado programará a data de suas reuniões mensais.
2). Tudo será registrado em Ata, redigida pelo (a) secretário (a) e oportunamente lida
e assinada pelos participantes.

ANEXO 2 - DAS COMPETÊNCIAS DO CONSELHO COMUNITÁRIO DE


PASTORAL
Refletir, deliberar, articular juntamente com o Pároco ou Vigário paroquial, a
caminhada da Comunidade, em comunhão com a Paróquia e/ou Área Pastoral e a
Diocese, fazendo acontecer às propostas do Plano Diocesano de Pastoral (PDP) e
planejamento paroquial.

DOS MEMBROS DO CONSELHO COMUNITÁRIO DE PASTORAL


 O Conselho deverá ser formado por uma equipe de coordenação e administração
composta, de um (a) coordenador (a), e coordenador (a) adjunto, um (a)
secretário (a) e um (a) secretário (a) adjunto, e um (a) tesoureiro (a) e um
tesoureiro (a) adjunto eleitos em uma Assembleia Geral da Comunidade e um
representante eleito por cada grupo de pastoral ou movimento atuantes na

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Comunidade e de outros grupos (Círculos Bíblicos, grupo de oração, novenas,
etc.).
 O mandato de cada conselheiro terá duração de 03 anos.
 O Conselho deverá constituir ministérios e serviços que dinamizem a vida da
Comunidade.

DAS COMPETÊNCIAS DOS MEMBROS DA COORDENAÇÃO E


ADMINISTRAÇÃO.

COORDENADOR (A):
 Animar, incentivar e coordenar o trabalho do Conselho Comunitário de Pastoral
zelando pelo seu bom funcionamento.
 Convocar e presidir reuniões do Conselho Comunitário de Pastoral.
 Convocar com o Pároco ou Vigário a Assembleia da Comunidade.
 Prestar contas e informações a qualquer autoridade superior sempre que isto for
necessário.
 Coordenar junto com o Conselho as atividades da Comunidade.
 Estabelecer e concretizar a unidade da Comunidade com a pastoral paroquial,
regional e diocesana, representando-a nos encontros de articulação paroquial.
 Participar da reunião de outros grupos sempre que possível.

COORDENADOR (A) ADJUNTO:


 Colaborar com o coordenador (a) e o substituir quando necessário.
 Ocupar o cargo, em caso de vacância.

SECRETÁRIO (A)
 Redigir e ler a Ata de cada reunião.
 Secretariar todas as reuniões do Conselho Comunitário e da Assembleia da
Comunidade.
 Elaborar relatórios e outros documentos.
 Conservar em dia o arquivo da Comunidade.
 Cuidar da comunicação: escrever a memória da Comunidade anotando os
principais acontecimentos.

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SECRETÁRIO (A) ADJUNTO:
 Colaborar com o secretário (a) no serviço e o substituir quando necessário.
 Ocupar o cargo, em caso de vacância.

TESOUREIRO (A)
 Coordenar a equipe de finanças da Comunidade.
 Fazer pagamentos mediante nota fiscal ou recibos; pagar despesas aprovadas
pelo CCP e de interesse da Comunidade.
 Fazer balanços e balancetes dos movimentos financeiros da Comunidade.
 Remeter mensalmente ao Conselho Paroquial cópia de balancetes e balanços.
 Prestar contas mensalmente à Comunidade.

TESOUREIRO (A) ADJUNTO:


 Colaborar com o Tesoureiro (a) no serviço e substituir quando necessário.
 Ocupar o cargo, em caso de vacância.

Obs: Em caso de vacância, com a mesma função antes do término do mandato, a


Comunidade deverá eleger um novo membro para aquela função.

DAS REUNIÕES DO CONSELHO COMUNITÁRIO DE PASTORAL


 O Conselho Comunitário de Pastoral deverá se reunir uma vez por mês e na
última reunião do ano fará uma avaliação da caminhada do ano.
 A pauta da reunião deve ser devidamente preparada pela equipe de
coordenação devendo seguir o seguinte modelo:
1. Oração (que pode ser preparada em forma de rodízio pelos grupos da
Comunidade);
2. Leitura da Ata da reunião anterior;
3. Avaliação da caminhada do ano da Comunidade do mês anterior;
4. Notícias da Paróquia e/ou Área Pastoral da Diocese;
5. Prestação de contas pela equipe de finanças;
6. Planejamento das atividades do mês seguinte;
7. Encaminhamentos (distribuição de tarefas);
8. Oração final.

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DAS FINANÇAS DA COMUNIDADE
 Constituir-se-ão fontes de renda da Comunidade: o dízimo, as festas de
padroeiro, promoções, doações e coletas.
 A Equipe de Finanças do Conselho deverá seguir as Normas da Diocese e os
critérios estabelecidos pela Paróquia e/ou Área Pastoral.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E CASOS OMISSOS


 Em caso de vacância, a Comunidade deverá eleger um novo membro para a
mesma função até o término do mandato.
 Afasta-se de suas funções mediante comunicação pelo coordenador (a), o
conselheiro que: faltar sem justificação a 03 reuniões consecutivas, faltar por
qualquer motivo a 04 reuniões consecutivas.
 Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Conselho das
Comunidades juntamente com o Pároco ou Vigário.

ANEXO 3 - MOMENTO DE POSSE DO CONSELHO COMUNITÁRIO DE


PASTORAL

Em um momento especial: Missa ou Celebração da Palavra, os membros do


Conselho são chamados pelo nome e são apresentados ao Padre, Vigário Paroquial,
ou um representante do Pároco e a comunidade. Juntos pronunciam o seu
compromisso eclesial e em seguida são empossados e recebem a bênção do
presidente da celebração e por ele são enviados.

COMPROMISSO ECLESIAL

Eu, tendo sido escolhido para membro do Conselho Comunitário de Pastoral da


Capela... Declaro que recebo de boa vontade este encargo, procurando, com a graça
de Deus, cumprir todos os deveres inerentes ao mesmo.
Prometo reverência e obediência ao Santo Padre o Papa, ao nosso Bispo
Diocesano, e aos Padres da Paróquia.

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Empenhar-me-ei para estudar os documentos da Igreja, especialmente o Regimento
das Comunidades Paroquiais, as Diretrizes Pastorais dos Sacramentos e o Plano de
Pastoral Diocesano.
Prometo trabalhar pelo bem de nossa comunidade, para que seja verdadeiramente
uma Comunidade de Fé, de Culto e de Caridade.
Assim me ajudem Deus e estes Santos Evangelhos que toco com minhas mãos.

BÊNÇÃO

Dignai-vos, Senhor, confirmar em seu propósito, com a vossa bênção estes


vossos filhos e filhas que assumem a coordenação desta Comunidade como
membros do Conselho Comunitário de Pastoral, para que possam cumprir com
fidelidade a sua missão trabalhando pelo bem da Comunidade, tendo em vista o
Reino de Deus.

Por Cristo, nosso Senhor.


T. Amém.
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.
T. Amém.

POVO DE DEUS QUE SE ORGANIZA EM COMUNIDADES ECLESIAIS MISSIONÁRIAS ................................................ 28


Bom é poder estar aqui / Amando, adorando e exaltando.
A Santíssima Trindade que estará / Aqui pra fazer santo lugar.

Em nome do Pai, em nome do Filho, / Em nome do Espírito Santo. Amém.


Louvemos e adoremos ao nosso Deus Trino.

Em nome do Pai, em nome do Filho, / Em nome do Espírito Santo. Amém.


Podes ficar Senhor neste lugar.

2. POVO NOVO
Quando o espirito de Deus soprou / O mundo inteiro se iluminou
A esperança na terra brotou / E o povo novo deu-se as mãos e caminhou
Lutar e crer, vencer a dor, louvar ao criador! / Justiça e paz hão de reinar e viva
o amor!
Quando Jesus a terra visitou, a boa nova da Justiça anunciou: O cego viu, o surdo
escutou E os oprimidos das correntes libertou
Nosso poder está na união, o mundo novo vem De Deus e dos irmãos vamos lutando
contra a Divisão e preparando a festa da libertação!
Cidade e campo se transformarão, jovens Unidos na esperança gritarão. A força
nova É o poder do amor, nossa fraqueza é força Em Deus libertador!

Deus chama a gente pra um momento novo / De caminhar junto com o Seu povo / É
hora de transformar o que não dá mais / Sozinho, isolado, ninguém é capaz

Não é possível crer que tudo é fácil / Há muita força que produz a morte Gerando
dor, tristeza e desolação / É necessário unir o cordão

Por isso vem entra na roda com a gente também / Você é muito importante

A força que hoje faz brotar a vida / Habita em nós pela sua graça
É ele quem nos convida pra trabalhar / O amor repartir e as forças juntar

POVO DE DEUS QUE SE ORGANIZA EM COMUNIDADES ECLESIAIS MISSIONÁRIAS ................................................ 29


Eu sou feliz é na comunidade / Na comunidade, eu sou feliz
Eu sou feliz é na comunidade / Na comunidade, eu sou feliz

A nossa comunidade / Se reúne todo dia / E a nossa comunidade / Se transforma


em alegria
Nós cantamos um bendito / Depois um pelo-sinal / Uma lê o evangelho / E todos
vamos comentar
A Igreja de Jesus / É uma comunidade / Onde todos nós vivemos
Na maior fraternidade
Onde há comunidade / Lá não há miséria, não / Pois aquele que tem mais / Vai partir
com seu irmão
E assim todos unidos / Pobre, rico, homem, mulher /Como uma só família / Isto é o
que Deus quer
É Jesus quem nos convida / Pra fazer a conversão / Ao seu reino de amor / Vamos
todos à Missão!

5. DEUS ESTÁ AQUI


Deus está aqui /Tão certo como o ar que eu respiro
Tão certo como o amanhã que se levanta
Tão certo como eu te falo e podes me ouvir

Deus está aqui, aleluia! / Tão certo como o ar que eu respiro


Tão certo como o amanhã que se levanta
Tão certo como eu te falo e podes me ouvir

6. DEIXE-ME SER JOVEM – José Luiz Rizzieri


Deixa-me ser jovem não me impeça de lutar.
Pois a vida nos convida, a uma missão realizar.

Deixa-me ser jovem, ser livre pra sonhar.


Não reprima não reprove o meu jeito de amar.
Fazer também a história e não ser ignorado.
Preservar os meus valores e não ser massificado.

POVO DE DEUS QUE SE ORGANIZA EM COMUNIDADES ECLESIAIS MISSIONÁRIAS ................................................ 30


Muitos jovens sem saber esbanjaram sua idade.
Alterados se entregaram aos dragões da sociedade.
Não me sinto revoltado, mas quero me explicar.
De tanto ser explorado eu me pus a protestar.

Não nasci para servir como peça de engrenagem.


Nem ser coisa que se vende ou se compra por vantagem.
Quero ser considerado como ser filho de Deus.
Realizar os meus anseios cada vez sendo mais eu.

7. O PROFETA
Antes que te formasses dentro do seio de tua mãe;
Antes que tu nascesses te conhecia, te consagrei.
Para ser meu profeta entre as nações eu te escolhi.
Onde te envio irás, o que te mando proclamarás.
Tenho que gritar, tenho que arriscar / Ai de mim se não o faço.
Como escapar de ti? Como calar? Se tua voz me queima dentro?
Tenho que andar, tenho que lutar? / Ai de mim se não o faço
Como escapar de ti? Como calar? / Se tua voz me queima dentro?
Não temas arriscar-te porque contigo eu estarei.
Não temas anunciar-me, por tua boca eu falarei.
Hoje te dou meu povo para arrancar e demolir;
Para edificares, destruirás e plantarás.

Refrão

Deixa os teus irmãos, deixa teu pai e tua mãe.


Deixa, enfim, teu lar, porque a terra gritando está.
Nada tragas contigo, porque a teu lado eu estarei.
É hora de lutar, porque meu povo sofrendo está.

8.MISSÃO DE TODOS NÓS – Zé Vicente


O Deus que me criou, me quis, me consagrou / Para anunciar o
Seu amor
Eu sou como a chuva em terra seca / Eu sou como a chuva em terra seca
Pra saciar, fazer brotar / Eu vivo pra amar e pra servir
Pra saciar, fazer brotar / Eu vivo pra amar e pra servir

POVO DE DEUS QUE SE ORGANIZA EM COMUNIDADES ECLESIAIS MISSIONÁRIAS ................................................ 31


É missão de todos nós / Deus chama, eu quero ouvir a Sua voz

Eu sou como a flor por sobre o muro / Eu sou como a flor por sobre o muro
Eu tenho mel, sabor do céu / Eu vivo pra amar e pra servir
Eu tenho mel, sabor do céu / Eu vivo pra amar e pra servir

REFRÃOS MEDITATIVOS
1. O nosso olhar se dirige ao Cristo, os nossos olhos repousam em Jesus
2. Seja bendito quem chega, seja bendito quem chega, trazendo paz, trazendo paz,
trazendo a paz do Senhor.
3. Tu és fonte de vida, tu és fogo, tu és amor. Vem, Espírito Santo, vem, Espírito
Santo.
4. Ó luz do Senhor, que vem sobre a terra; inunda meu ser, permanece em nós.
5. Nossos olhos ganharão nova luz com a tua presença, Jesus.
6. O sol nasceu, é um novo dia, bendito seja Deus, quanta alegria.
7. Abre a janela meu bem! Vem ver o dia que vem! Deixa o sol entrar, e o vento falar
que eu te quero bem.
8. Banhados em Cristo Somos uma nova criatura As coisas antigas já se passaram
Somos nascidos de novo Aleluia, aleluia, aleluia!
9. Onde reina o amor, fraterno amor, onde reina o amor, Deus aí está.

ACLAMAÇÕES E ENTRADA DA PALAVRA

1. Louvor a vós, ó Cristo Rei da eterna glória!


O homem não vive somente de pão, Mas de toda palavra da boca de Deus.

2. Tua palavra é lâmpada para os meus pés, Senhor


Lâmpada para os meus pés, Senhor / Luz para o meu caminho(2x)

3. Toda bíblia é comunicação / De um Deus amor, de um Deus irmão


É feliz quem crê na revelação / Quem tem Deus no coração

POVO DE DEUS QUE SE ORGANIZA EM COMUNIDADES ECLESIAIS MISSIONÁRIAS ................................................ 32


4. A Palavra de Deus já chegou, / Nova luz clareou para o povo. (2x)
Quando a Bíblia Sagrada se abriu, / Todo pobre já viu mundo novo. (2x)
1 – Quem andava espalhado se juntou, / quem vivia como cego enxergou. / Por
todo canto já nasceu comunidade / e no caminho da verdade muita gente já entrou.
2 – Quem vivia explorado protestou, / quem calava só por medo já gritou. / Por
todo canto os pequenos vão se unindo, / a liberdade vai surgindo e todo velho
renovou.
3 – A semente da Palavra se espalhou, / caiu no campo coração-de-lavrador, /
pela favela a semente germinou / e na colheita vai ter festa, meu Senhor! (2x)

Aleluia, aleluia, aleluia!

5. Eu vim para escutar


Tua palavra, Tua palavra / Tua palavra de amor

- Eu gosto de escutar...
- Eu quero entender melhor...
- O mundo ainda vai viver...

6. Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça


E tudo mais vos será acrescentado, aleluia, aleluia

Nem só de pão o Homem viverá, mas de toda palavra


Que procede da boca de Deus aleluia, aleluia

Se vos perseguem por causa de mim, não esqueçais o porque


Não é o servo maior que o senhor, aleluia, aleluia

POVO DE DEUS QUE SE ORGANIZA EM COMUNIDADES ECLESIAIS MISSIONÁRIAS ................................................ 33


EQUIPE DE REDAÇÃO

Redação e Digitação
Equipe de Formação

Revisão
Pe. José Arnoldo de Lima Sales
Pe. José Oscar Honório
Paulo Sampaio Teixeira

Capa e Diagramação
Edson Narciso Morais Cruz

Impressão

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