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PROCEDIMENTO OPERACIONAL

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Trator Transbordo P.O
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OBJETIVO.
Estabelecer e divulgar os procedimentos a serem adotados nas operações com trator de
transbordo na colheita de cana picada, visando fixação de padrões, redução de avarias no
equipamento, melhor eficiência e segurança no trabalho.

INÍCIO DA JORNADA DE TRABALHO

1º passo: Conversar com o parceiro sobre as condições do


equipamento e do trabalho, em seguida, verificar as observações
escritas pelo companheiro de equipe sobre as ocorrências do turno;
2º passo: Digitar as informações no Solinftec.

3º passo: Prover-se de todos os equipamentos de segurança


indispensáveis à função (EPI – Equipamento de proteção individual)
que são recomendados pelo departamento de segurança do trabalho
da respectiva unidade e segundo a Norma Regulamentadora número
6 (NR - 6), cabe ao colaborador:

Paragrafo retirado da NR 6.

6.7 Responsabilidades do trabalhador. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de
2010)

6.7.1. Cabe ao empregado quanto ao EPI:

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;

c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,

d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

4º Passo: Aplicar o check list de inspeção e, informar ao superior imediato sobre as condições do
equipamento.

Partida do equipamento

A chave de ignição é um interruptor de dois estágios, sendo que na segunda


posição aciona-se o motor de partida. O primeiro estágio serve para ligar o circuito
de ignição. Quando o motor de arranque for acionado e o motor de combustão não
entrar em funcionamento, observar os seguintes pontos:

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• Não insistir na partida por períodos contínuos superiores a 10 segundos para não danificar o
motor de partida e a bateria;
• Entre uma tentativa e outra, aguardar cerca de 15 segundos;
OBS: Verificar se os interruptores de faróis e acessórios (ar condicionado, ventilador e chave de luz) estão
desligados, caso estejam ligados, desligar.

Lubrificação do motor e pressão de óleo: Aguardar 30 segundos em marcha lenta para que o
motor seja lubrificado, após, acelerar a rotação para 1500 RPM.

Desligar o equipamento: Manter o motor funcionando em marcha lenta por 3 minuto antes de
desliga-lo, para que o motor estabilize a temperatura, evitando danos ao turbo compressor e
possíveis empenamentos do cabeçote.

OBS: O motor não deve ficar por mais de 3 minutos em marcha lenta condições do equipamento.

ATOS OPERACIONAIS

1. Segurança: Antes de movimentar o equipamento testar o funcionamento dos sistemas de freio


(serviço e estacionário) e o sistema elétrico “luzes” do trator e transbordo;

2. Parada de equipamento: Na ocorrência de parada do equipamento, de qualquer natureza como,


defeitos, mudança de área, abastecimento, encalhe, etc., comunicar o superior imediato;
Obs.: Comunicar assim que o equipamento estiver disponível;

3. Sistema de distribuição dos transbordos: Poderá ocorrer de duas formas a serem


determinadas pelo superior imediato, dependendo das condições da lavoura:

1º Fila única: Os transbordos vazios aguardarão em local pré-determinado e atenderão ao


chamado das colhedoras, via solinftec;
2º Escala por colhedora: O superior imediato determinará quais transbordos atenderão a
cada colhedora;

4. Entrada na palhada: entrar na terceira linha na colhedora que não possui prolongador no
elevador e na quarta linha quando o elevador possuir prolongador no elevador, sempre verificar o
sentido da colhedora para a correta entrada na palhada, observando condições do terreno,
obstáculos, movimentação de pessoas e fluxo de veículos;

5. Condução até a colhedora: deslocar até o local da colheita utilizando marcha e rotação
adequada de acordo com o tipo do terreno, sem exceder a velocidade máx. de 20 km/h;

6. Proteger a soqueira de cana: trafegar na palhada com os pneus nas entrelinhas;

7. Utilização da embreagem: usar todo o curso do pedal de embreagem ao trocar de marcha,


tirando o pé lentamente de forma a suavizar a operação e proteger o sistema de transmissão. Uso
do pedal de embreagem será feito nas seguintes condições: Ao iniciar o movimento com o trator
carregado, na aproximação para descarga, onde exige maior precisão;

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8. Chegada ao lado da colhedora: atentar-se e combinar com o operador da colhedora a


velocidade de trabalho, observando sempre o operador da colhedora e obedecendo aos sinais
sonoros (buzina), atentando-se sempre em locais de declividade onde a colhedora depende do
transbordo ao seu lado;

9. Saída do lado da colhedora: aguardar o operador da colhedora tirar o elevador de cima do


transbordo e autorizar sua saída, trafegar no sentido das entre linhas de cana, evitando o corte de
sulcos e pisoteio;

10. Saída da lavoura: toda saída da lavoura deve levar em conta o sentido da sulcação, não é
permitido o corte nas pontas dos sulcos, salvo em pontos aprovados pelo líder;

11. Manobras: executar evitando ao máximo o pisoteio e passar mais de uma vez no mesmo ponto.

12. Retorno da manobra: Aguardar o término da manobra e o correto posicionamento da colhedora,


emparelhar e aguardar o posicionamento do elevador sobre o transbordo para o reinício da colheita;

13. Deslocamento até o ponto do Malhador: Deslocar-se até o pátio com velocidade e marcha
compatíveis com o terreno numa velocidade máxima de 20 Km/h, evitar troca de marchas frequentes,
evitar o trânsito sobre a lavoura, observar o fluxo e sentido de equipamentos. ATENÇÃO, este
procedimento deve ser seguido com o transbordo carregado e vazio;

14. Chegada ao pátio: Ao chegar ao pátio, aguardar na fila para a descarga, aproximar da
composição com velocidade e distância segura, observar o nivelamento do terreno, informar o
superior imediato em caso de desnível excessivo;

15. Sequência de descarregamento: Encostar o mais próximo possível (sem atritar) paralelamente
a composição, obedecer aos sinais do motorista, acionar o freio estacionário, iniciar a operação de
levante do caixote com RPM entre 1350 a 1500, usar rotação do motor de até 1100 RPM para baixar
o caixote;

16. Sentido de transbordamento: Não é permitido dar marcha ré, manter sentido único para
transbordamento.

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• Cuidar para no fechamento da carga, obedecer aos sinais do motorista para não derrubar
cana fora da carroceria, caso caia cana no chão é obrigação do motorista e do tratorista a limpeza
de imediato;

17. Após o descarregamento: Atentar-se para não acorrer choques entre o caixote e a carroceria,
iniciar o deslocamento do trator com o caixote totalmente abaixado e com velocidade segura, atender
as sinalizações do motorista a fim de evitar choques entre o transbordo e a cabine;

18. Limpeza do equipamento: Desligar o motor e acionar o freio estacionário, retirar a palha das
grades do radiador, eixo tandem e engate dos transbordos, manter limpas as faixas refletivas e
lanternas;
Obs.: A limpeza entre o caixote e o chassi será realizada com uso de gancho ou espátula, ou
manualmente se houver dispositivo de segurança, sempre com transbordo vazio;

RECOMENDAÇÕES OPERACIONAIS

1. Todas as manutenções e regulagens devem ser realizadas, em local plano, com o equipamento
desligado, freios estacionários aplicados, calçado e utilizando todos os EPI recomendados;

2. Durante o deslocamento entre áreas utilizar pisca alerta, faróis acesos e velocidade compatível
de acordo com a estrada. Deslocar o trator sempre com tração dianteira desligada;

3. Em manobras e estacionamento, evitar o pisoteio na lavoura;

4. Atentar-se para o funcionamento de todos os componentes do painel, de instrumentos e de


comandos;

5. Atentar-se às possíveis falhas de funcionamento e ruídos estranhos que possam surgir durante
a operação, em caso de anormalidade, informar o superior imediato e informar ao controle de tráfego
a parada do equipamento.

6. Local de aclive ou declive: Não frear bruscamente, para evitar danos, mecânicos, nos pneus
do trator e transbordo. Selecionar a marcha adequada antes do início de subida ou descida,
reduzindo o risco de acidente;

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7. Evitar pisoteio na lavoura: Conduzir o equipamento sempre na entre linha, manobrar o


equipamento dentro do talhão apenas como último recurso, não cortar sulcos, evitar patinação em
terreno escorregadio, solicitando o auxílio do reboque, preservando a soqueira e os carreadores
durante a ação de colheita;

8. Ação do operador : permanecer o maior tempo possível junto ao equipamento e no tempo vago
aplicar o checklist e limpar o equipamento;

9. Manutenção: acompanhar, auxiliar e facilitar todas as atividades de manutenção realizadas


pelas equipes de comboio, mecânicos e eletricistas;

10. Eficiência: cuidar para operar de forma a conseguir o ideal de produtividade sem forçar o
equipamento;

11. Proibido: fumar no interior da cabine; transportar pessoas dentro ou fora do equipamento
(carona), exceto para treinamento ou acompanhamento de manutenção;

12. Segurança: utilizar o cinto de segurança sempre que o equipamento estiver em movimento. Para
a realização de todos os procedimentos externos, desligar, aplicar freio estacionário e descer do
equipamento e, fechar a porta. Não estacionar embaixo de redes elétricas;

13. Prevenção de incêndio: controlar todos os vazamentos de óleo (hidráulico e Diesel) e acúmulo
de palhas para evitar incêndio;

14. Transporte e mudança de local: durante o deslocamento entre áreas utilizar, pisca alerta, faróis
acesos, velocidade compatível com as condições da estrada. Ao deslocar-se em comboios manter a
distância mínima entre os equipamentos de 3 vezes o seu tamanho. Desligar a tração dianteira
quando não acoplado ao transbordo;

15. Paradas da frente: evitar a aglomeração de máquinas e equipamentos, mantendo uma distância
mínima de 2 metros entre os mesmos, em local plano, freio estacionário acionado. Sempre estacionar
a margem do carreador, permitindo o acesso ao bocal de abastecimento de Diesel e transito de
outros equipamentos;

16. Apontamento: é necessário realizar os apontamentos dos códigos corretos no computador de


bordo (solinftec) e no boletim diário;

FINAL DA JORNADA DE TRABALHO

1º passo: Manter a conservação e limpeza do equipamento;


2º passo: Comunicar o superior imediato sobre as ocorrências durante sua jornada de trabalho, para
que possam ser resolvidas.
3º passo: Encerrar o turno no Solinftec.
4º passo: Trocar o turno:
Transmitir verbalmente e informar por escrito, as condições do equipamento e da operação ao
parceiro que irá iniciar a jornada de trabalho.

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