Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DIMENSÕES DA INOVAÇÃO
PERCEBIDAS PELOS CLIENTES:
ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA
DO RAMO MOVELEIRO
Roberto Birch Goncalves (UCS)
rbgoncal@ucs.br
Guilherme Bergmann Borges Vieira (UCS)
gbvieira@cpovo.net
Rodrigo Copat (UCS)
rcopat@brturbo.com.br
1. Introdução
O ambiente organizacional moderno caracteriza-se por alta competitividade, elevada turbulência e
pela ocorrência de mudanças rápidas e descontínuas no macroambiente das empresas. A
necessidade de inovação na economia contemporânea já é consenso entre todos os atores
envolvidos no processo: empresas, parceiros estratégicos, governo, clientes e universidades. O
comportamento inovador tornou-se um dos maiores diferenciais das economias, com impactos
no seu nível de desenvolvimento, índice de crescimento e dinamicidade. Destaca-se, assim,
como um dos grandes responsáveis pelos ganhos de competitividade de países e empresas
(FDC, 2009).
Nesse cenário, é cada vez mais significativa a participação das micro e pequenas empresas
(MPEs), empresas essas que tem contribuído para a retomada do crescimento brasileiro.
Mesmo possuindo tecnologia obsoleta, carência de investimentos em pesquisa e
desenvolvimento (P&D), falta de agilidade na difusão de sistemas de gestão da qualidade e da
inovação, tais empresas são as que mais crescem no país (IBGE, 2005).
Embora tendo dificuldade até mesmo para avaliar a viabilidade técnico-econômica de uma
idéia inovadora, no Brasil, o universo das MPEs representa 5,5 milhões de estabelecimentos
industriais, comerciais e prestadores de serviço, os quais respondem por 20% do Produto
Interno Bruto (PIB), 12% das exportações, 43% da renda total e geram 60% dos empregos; ou
seja, 60 milhões de brasileiros têm ocupação remunerada nas empresas de micro e pequeno
porte (SEBRAE, 2007).
Dado esse contexto, o presente trabalho teve por objetivo identificar a importância das
dimensões da inovação pela ótica dos clientes (indústrias, lojas de móveis ou revendas de
ferragens) de uma empresa fornecedora de acessórios do ramo moveleiro, localizada na serra
gaúcha. Objetivou-se, também, no que tange à inovação, identificar quais as dimensões da
mesma, sejam elas de tipo, extensão ou grau de novidade, são mais importantes para os
clientes.
2. Inovação
O desenvolvimento tecnológico e a inovação são cruciais para o crescimento da produtividade
e do emprego. No entanto, o conceito de inovação ainda não é universalmente aceito e cada
autor apresenta uma definição distinta e uma justificativa para tal definição.
Para Hesselbein et al. (2002 apud BARBIERI; ÁLVARES, 2004, p. 17), “inovação é a
mudança que cria uma nova dimensão do desempenho”. Já Drucker (2003) diferencia
inovação de invenção e descoberta, justamente por não se caracterizar apenas por aquisição de
conhecimento, mas por um novo desempenho econômico em uma empresa. O autor afirma
também que inovação é a ferramenta por meio da qual o empreendedor gera nova riqueza,
seja produzindo novos recursos, seja encontrando novas aplicações para recursos conhecidos.
Conforme a Lei de Inovação, publicada em 02 de Dezembro de 2004, a inovação pode ser
entendida como a introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou
social, que resulte em novos produtos, processos ou serviços (BRASIL, 2004). Já para Kim e
Mauborgne (2005) inovar é oferecer saltos no valor para os compradores e para as próprias
empresas que, assim, desbravam novos espaços de mercado. Para a OCDE (2004), uma
inovação tecnológica de produto é a implantação/comercialização de um produto com
características de desempenho aprimoradas, de modo a fornecer objetivamente ao consumidor
serviços novos ou aprimorados.
2
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
3
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
4
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
dos empregos, ou seja, 60 milhões de brasileiros têm ocupação remunerada nas empresas de
micro e pequeno porte (SEBRAE, 2007). No segmento de serviços prestados às famílias,
como alimentação, atividades recreativas e culturais, serviços pessoais, atividades de ensino e
alojamento, as MPEs contribuem com 22% do total de pessoas ocupadas no setor (IBGE,
2010).
Apesar dos indicadores positivos, o índice de mortalidade dos empreendimentos brasileiros é
alto: 22% das empresas encerram suas atividades com até dois anos de funcionamento. Se
consideradas as empresas com até quatro anos de existência, os índices sobem para 59,9%
(SEBRAE, 2007).
Uma pesquisa realizada pelo SEBRAE no período de 2003-2005 com 14.181 empresas
constituídas nos anos de 2003, 2004 e 2005, distribuídas nas 26 Unidades da Federação e no
Distrito Federal, relaciona as principais causas para o fechamento prematuro das empresas:
comportamento empreendedor pouco desenvolvido (atitudes empreendedoras insuficientes);
deficiências no planejamento antes da abertura das empresas; deficiência na gestão após a
abertura do negócio; políticas insuficientes de apoio ao setor; conjuntura econômica
deprimida e problemas particulares, dentre outras de menor relevância (SEBRAE, 2007).
Em contrapartida, as causas para o sucesso dessas organizações estão intimamente ligadas à
capacidade dessas empresas inovarem no processo de gestão e no uso de novas tecnologias.
Nesse sentido, alguns autores, como Gonçalves e Gomes (1993), Nicolsky (2010) e
Schumpeter (1934, apud TEIXEIRA; ROCHA, 1994) incrementam a discussão, adicionando
o fator da inovação como diferencial para a sustentabilidade das organizações. A inovação
para as empresas destina-se a dar mais competitividade a uma tecnologia, ou descoberta
tecnológica de um produto ou processo, ampliando a participação da empresa no mercado e,
assim, agregando valor econômico e lucratividade (NICOLSKY, 2008).
No Brasil, raras são as empresas (menos de 1,7% do total das quase 4,5 milhões existentes)
que inovam permanentemente e conseguem manter acesa a chama da criatividade entre seus
colaboradores. Algumas iniciativas isoladas, aliadas à expectativa de retorno no curto prazo,
ainda imperam no ambiente da maioria das organizações, o que coloca o país em posição
desfavorável nos rankings de competitividade. Quando comparados com os de outros países,
os números brasileiros são ainda mais lamentáveis. Em 2006, os gastos do setor privado em
pesquisa, desenvolvimento e inovação representavam apenas 0,51% do Produto Interno Bruto,
muito pouco se comparado com os percentuais de países inovadores como Coréia do Sul
(2,49%); Finlândia (2,46%); Canadá (1,03%) e China 1,01% (FDC, 2009).
4. A Inovação na Micro e Pequenas Empresas
Estudos realizados pelo Núcleo de Competitividade da Fundação Dom Cabral reforçam que a
única variável competitiva capaz de explicar, de modo consistente, o crescimento de uma
economia é sua capacidade de promover a inovação, não apenas tecnológica, mas também de
produtos, processos, modelos de gestão e negócios (FDC, 2009). Uma pesquisa de inovação
tecnológica realizada pelo IBGE, confirma: as empresas brasileiras carecem de estruturas
organizacionais voltadas para a inovação, visão de futuro e expectativas de longo prazo
(IBGE, 2005).
Os empresários das micro, pequenas e médias empresas associam a inovação menos com a
elaboração diferenciada de produtos e serviços e mais com o fato de contar com um modelo
de negócio inovador - é o que mostra a pesquisa Deloitte (2007) sobre as pequenas e médias
empresas que mais cresceram no Brasil. Segundo a Deloitte, os empresários associam a
inovação à capacidade de expansão de seus negócios dentro e fora dos próprios mercados de
5
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
atuação, sendo que dois terços dos entrevistados afirmaram que a inovação foi capaz de tornar
seus negócios mais rentáveis. Na avaliação sobre a dinâmica do mercado, a inovação é
entendida como um fator decisivo especialmente para se diferenciar da concorrência. Mais de
80% dos entrevistados afirmaram que inovar é importante para crescer mais rápido do que a
concorrência. Segundo o IBGE (2005), em 43,5% das pequenas empresas as vendas de
produtos novos (inovadores) tem participação no faturamento acima de 40%.
Para Morais, Mattos e Gastal (2006), o investimento em inovação é essencial quando se busca
competitividade. No tocante ao conhecimento científico e tecnológico, esse investimento deve
ser contínuo. Complementando, Kotler (1994) diz que a inovação contínua do produto é a
única maneira de evitar a obsolescência da linha de produtos da empresa. Inovar é entendido
pelas pequenas e médias empresas como parte da estratégia de negócios e, por conta disso,
exige investimentos constantes (DELOITTE, 2008).
Segundo Santa Rita (2010), a adoção de produtos e serviços de alta tecnologia possui uma
grande importância no cenário econômico mundial, não só pela temática da inovação, mas
também pela discussão da correlação da gestão mercadológica e a categoria de produtos e
serviços inovadores. Por esse prisma, as contribuições, à luz da teoria e da escala adotada,
trazem implicações que delineiam a competitividade no processo de desenvolvimento de
novos produtos e serviços. Para Facó, Duarte e Csillag (2009), as empresas inovadoras
possuem uma taxa média de crescimento da receita superior à média geral.
A Figura 2 expressa, na visão dos entrevistados pela Deloitte (2007), por que a inovação é
importante nas micro, pequenas e médias empresas. Os valores apresentados são expressos
em percentuais.
6
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
223 lojas de acessórios para móveis, distribuídas por todos os estados do Brasil, totalizando
836 empresas. Buscou-se, dessa forma, obter uma visão de todos os clientes da empresa, não
apenas os clientes do mercado regional. A população descrita anteriormente está composta
por micro, pequenas, médias e grandes empresas, sendo que o maior percentual está
concentrado entre micro e pequenas empresas.
A coleta de dados foi feita mediante a aplicação de um questionário desenvolvido para avaliar
a percepção das empresas respondentes quanto ao conceito de fornecedores inovadores e às
dimensões da inovação mais significativas. O questionário foi respondido pelo profissional
responsável pelo desenvolvimento de produtos em cada empresa ou, caso esse cargo não
existisse, pelo responsável por compras.
5.2 Objetivo da Pesquisa
O estudo objetivou identificar quais dimensões da inovação são mais importantes para os
envolvidos em desenvolvimento de produto (ou para o responsável por compras), no intuito
de identificar possibilidades de melhoria no sentido de atender (ou superar) as expectativa dos
clientes existentes através da inovação. Nesse sentido, o objetivo geral do presente estudo foi
“identificar as dimensões da inovação mais significativas para os clientes da “empresa α”,
pertencente ao setor moveleiro”.
5.3 Técnicas e Procedimentos Adotados
A pesquisa foi dividida em duas etapas. A primeira, de caráter exploratório, tratou-se de uma
revisão bibliográfica, a qual teve como finalidade analisar trabalhos relacionados e
desenvolver o instrumento de pesquisa (questionário). Já a segunda etapa tratou-se de uma
pesquisa do tipo survey que, de acordo com Malhotra (2001), caracteriza-se por um
questionário com perguntas relacionadas ao comportamento, intenções, atitudes, percepções,
motivações e características da amostra. O referido questionário foi aplicado aos responsáveis
pelo desenvolvimento de produto ou, em sua ausência, para os compradores das empresas. O
desenvolvimento do questionário baseou-se na revisão da literatura, onde foram identificadas
as principais dimensões da inovação.
Dawnson (2007) afirma que, na construção de um questionário, as palavras a serem usadas
devem sem bem pensadas, evitando o máximo possível o uso de jargões e termos técnicos,
pois isso pode deixar o significado ambíguo. Assim, buscou-se deixar as questões bem
esclarecidas, com algumas definições e conceitos antes da pergunta propriamente dita. Dessa
forma, as questões foram elaboradas de forma a tornar clara a informação, evitando que
pudessem ocorrer interpretações indesejadas, comprometendo o resultado da pesquisa.
Conforme Muñoz (2003), para evitar que o entrevistado oculte o que pensa, as questões
devem ser formuladas de forma indireta. Nesse sentido, as questões foram formuladas com o
objetivo de questionar o entrevistado de como a empresa em que ele trabalhava se
posicionava perante determinada situação e não como ele se posicionaria perante determinada
situação.
O questionário foi composto por 15 questões. As cinco primeiras questões serviram
simplesmente para coletar informações gerais como razão social, localização da empresa,
número de funcionários e cargo do entrevistado. As demais questões, elaboradas com base
nos objetivos da pesquisa, foram formuladas buscando ilustrar o tema inovação. A questão 6
buscou avaliar a importância dada pela empresa em relação a um fornecedor inovador. Já as
questões 7 a 10 buscaram avaliar a importância dada pelas empresas entrevistadas quanto ao
tipo de inovação (produto, processo, marketing ou organizacional). As questões 11 e 12
buscaram avaliar a importância dada à extensão da inovação (radical ou incremental). Nas
7
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
últimas três questões buscou-se verificar a importância dada pelas empresas entrevistadas ao
grau de novidade, que pode ser na organização, no mercado ou no mundo. Para as questões 6
a 15 (relacionadas com os objetivos da pesquisa) foi utilizada uma escala do tipo likert de
cinco (5) pontos, sendo o menor ponto da escala o número um (1), que significa “não
importante” e o maior ponto o número cinco (5), que significa “extremamente importante”.
A Figura 3 apresenta o questionário utilizado na pesquisa.
8
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
9
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
10
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
7. Considerações Finais
A inovação tem se tornado uma das formas de obter competitividade e sustentabilidade nas
empresas da atualidade. Considerando o objetivo de definir quais as dimensões da inovação
são mais significativas, o presente estudo mostrou que, de uma forma geral, todas as
dimensões são importantes. Entretanto, a extensão da inovação mostrou-se mais significativa
que as demais (grau de novidade e tipo da inovação). No entanto, é imperioso que se leve em
consideração o tamanho da amostra, insuficiente para conclusões mais definitivas.
Quanto ao tipo de inovação, obteve-se a seguinte classificação quanto ao nível de importância
(do mais importante para o menos importante): produto, processo, organizacional e
marketing. Já para a classificação quanto à extensão da inovação, a percepção dos
entrevistados classificou a inovação radical como a mais importante, ficando em segundo
lugar a extensão incremental. Em relação ao grau de novidade, pela percepção dos
entrevistados da amostra da pesquisa, foi classificado como mais importante a organizacional,
ficando em segundo lugar a inovação para o mercado e, em terceiro, a inovação para o
mundo.
Em função dos resultados da pesquisa, recomenda-se à “empresa α” que invista em inovação
de uma forma geral. Se a empresa em questão quiser se tornar mais competitiva como
fornecedora no seu mercado, deverá buscar ferramentas para inovar, principalmente nas
dimensões que foram mais bem pontuadas pela amostra de seus clientes.
Salienta-se, porém, que em uma população de 836 clientes, apenas 30 responderam ao
questionário de inovação, o que representa somente 3,59% da população, um número bastante
pequeno para que se possa tirar conclusões mais realistas e definitivas. Outro ponto que deve
ser levado em consideração e que pode, de alguma forma, alterar o resultado da pesquisa é a
questão do entendimento do conceito de inovação e das dimensões da inovação por cada um
dos entrevistados que responderam as questões da pesquisa. Nesse sentido, pode-se questionar
se o embasamento dos respondentes era suficiente para avaliar corretamente a importância das
diferentes dimensões da inovação. Portanto, fica como sugestão para trabalhos futuros a
aplicação desta pesquisa em outras empresas, seja no mesmo segmento de mercado ou em
outros, para validar os resultados e avaliar os graus de importância dados às dimensões da
inovação por empresas do mercado moveleiro e de outros mercados.
Referências
BARBIERI, J.C.; ÁLVARES, A. C. T. Inovações nas organizações empresariais. In.: BARBIERI, J.C. (org.).
Organizações inovadoras: estudos e casos brasileiros. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004.
BRASIL. Lei da Inovação. Brasília, 2004. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 jul. 2010.
DELOITTE. As pequenas e medias empresas que mais crescem no Brasil: Uma pesquisa sobre visões e práticas
que aceleram o ritmo de expansão dos negócios. 2007. Disponível em: <http://www.deloitte.com/assets/Dcom-
Brazil/Local%20Assets/Documents>. Acesso em: 19 ago. 2010.
DELOITTE. As pequenas e medias empresas que mais crescem no Brasil: Uma pesquisa sobre as rotas e
estratégias que levam à expansão dos negócios. 2008. Disponível em: <http://www.deloitte.com/assets/Dcom-
Brazil/Local%20Assets/Documents/>. Acesso em: 19 ago. 2010.
DRUCKER, P. F. Inovação e o espírito empreendedor: prática e princípios. São Paulo: Pioneira Thomson,
2003.
FLECK, D. Desafios do crescimento corporativo e suas conseqüências para a perenidade da empresa. Economia
& Conjuntura, Rio de Janeiro, v. 3, n. 39, p. 26-31, abr. 2003.
11
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
12