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INTRODUÇÃO

A presença de contaminantes do solo em determinada área requer tratamentos específicos


que são complexos e variam de acordo com o agente poluidor

A poluição do solo causa uma série de malefícios para o meio ambiente na medida em
que afeta o desenvolvimento da fauna, da flora e pode até contaminar águas subterrâneas
e águas superficiais usadas para abastecimento de cidades. E devido a este alto potencial
destrutivo, é necessário que empresas e população adotem uma postura ecologicamente
correta para que este cenário não se torne uma realidade. No entanto, a contaminação do
solo é algo recorrente tanto no ambiente urbano como no rural.

A poluição do solo, é a alteração química, física ou biológica causadas por resíduos


sólidos, ou líquidos. Essas substâncias deterioram a terra ao ponto de torná-la inútil,
podendo levar problemas à saúde.

O solo é repleto de vida, especialmente em sua camada inicial que possui cerca de 15
centímetros. Nela, encontram-se bactérias, fungos e outros organismos decompositores
responsáveis pelo equilíbrio na cadeia trófica.

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OBJECTIVO GERAL

Estudar os principais contaminante os solos e métodos de remediar os mesmo com


objetivo de manter um solo saudável para a população e para a agricultura.

OBJETIVO ESPECÍFICOS

à Apresentar as causas da contaminação nos solos;


à Abordar sobre a Pesticida e Herbicidas;
à Tratar a influencia dos solos na saúde humana;
à Enunciar os efeitos da contaminação no ecossistema;
à Apontar as forma de mitigação;
à Apresentar as opções de limpeza.

PROBLEMÁTICA

A constante ação humana no meio ambiente provoca vários desequilíbrios ambientais,


seja afetando os cursos hídricos, o ar atmosférico ou degradando os solos, interferindo
diretamente nas relações ecológicas da fauna e flora, nessa senda podemos chegar a
seguinte pergunta:

Quais são os métodos que devemos usar para reduzir os impactos provocados pelos
contaminantes nos solos e as formas de prevenção?

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Vários padrões nacionais para concentrações de contaminantes específicos incluem os
Objetivos de Remediação Preliminar da Região 9 da EPA dos Estados Unidos (U.S.
PRGs), as Concentrações Baseadas em Risco da Região 3 da EPA dos Estados Unidos
(U.S. EPA RBCs) e a Diretriz do Conselho Nacional de Proteção Ambiental da
Austrália sobre Níveis de Investigação em Solo e Água Subterrânea.

República Popular da China

O imenso e sustentado crescimento da República Popular da China desde a década de


1970 teve um preço para a terra, com o aumento da poluição do solo. O Ministério da
Ecologia e Meio Ambiente acredita que a poluição é uma ameaça ao meio ambiente, à
segurança alimentar e à agricultura sustentável. De acordo com uma amostragem
científica, 150 milhões de mu (100.000 quilômetros quadrados) de terras cultiváveis da
China foram poluídas, com água contaminada sendo usada para irrigar mais 32,5
milhões de mu (21.670 quilômetros quadrados) e outros 2 milhões de mu (1.300
quilômetros quadrados) cobertos ou destruídos por resíduos sólidos. No total, a área
representa um décimo das terras cultiváveis da China e está principalmente em áreas
economicamente desenvolvidas. Estima-se que 12 milhões de toneladas de grãos sejam
contaminadas por metais pesados todos os anos, causando perdas diretas de 20 bilhões
de yuans (US$ 2,57 bilhões). Uma pesquisa recente mostra que 19% dos solos agrícolas
estão contaminados com metais pesados e metalóides. E a taxa desses metais pesados
no solo aumentou drasticamente.

União Europeia
De acordo com os dados recebidos dos Estados-Membros, na União Europeia o número
de potenciais sítios contaminados estimados é superior a 2,5 milhões e os sítios
contaminados identificados em torno de 342 mil. Os resíduos municipais e industriais
contribuem mais para a contaminação do solo (38%), seguido pelo setor
industrial/comercial (34%). Óleo mineral e metais pesados são os principais
contaminantes, contribuindo com cerca de 60% para a contaminação do solo. Em
termos de orçamento, estima-se que a gestão de sítios contaminados custe cerca de 6
bilhões de euros (€) por ano.

Reino Unido
Orientações genéricas comumente usadas no Reino Unido são os Valores de Diretriz de
Solo publicados pelo Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais
(DEFRA) e pela Agência de Meio Ambiente. Estes são valores de triagem que
demonstram o nível mínimo aceitável de uma substância. Acima disso, não pode haver
garantias em termos de risco significativo de danos à saúde humana. Estes foram
derivados utilizando o Modelo de Avaliação de Exposição a Terrenos Contaminados
(CLEA UK). Certos parâmetros de entrada, como Valores de Critérios de Saúde, idade
e uso do solo, são inseridos no CLEA UK para obter uma saída probabilística.[31]

As orientações do Comitê Interdepartamental para Reaproveitamento de Terrenos


Contaminados (ICRCL)[32] foram formalmente retiradas pelo DEFRA, para uso como
documento prescritivo para determinar a necessidade potencial de remediação ou
avaliação posterior.

O modelo CLEA publicado pela DEFRA e pela Agência de Meio Ambiente (EA) em
março de 2002 estabelece um marco para a avaliação apropriada de riscos à saúde
humana decorrentes de terrenos contaminados, conforme exigido pela Parte IIA da Lei
de Proteção Ambiental de 1990. Como parte desta estrutura, Valores de Diretriz de Solo

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(SGVs) genéricos foram atualmente derivados para dez contaminantes para serem
usados como "valores de intervenção". Estes valores não devem ser considerados como
alvos de remediação, mas valores acima dos quais uma avaliação mais detalhada deve
ser considerada; consulte os padrões holandeses.

Três conjuntos de SGVs CLEA foram produzidos para três diferentes usos do solo, a
saber

• residencial (com e sem captação de plantas);


• alocações;
• comercial/industrial.
Pretende-se que os SGVs substituam os antigos valores ICRCL. Os SGVs CLEA
referem-se à avaliação de riscos crônicos (de longo prazo) à saúde humana e não se
aplicam à proteção de trabalhadores em construção, ou outros receptores potenciais,
como águas subterrâneas, edifícios, plantas ou outros ecossistemas. Os SGVs CLEA
não são diretamente aplicáveis a um local completamente coberto por endurecimento,
pois não há rota direta de exposição a solos contaminados.

Até o momento, os primeiros dez dos cinquenta e cinco SGVs contaminantes foram
publicados, para os seguintes: arsênio, cádmio, crômio, chumbo, mercúrio inorgânico,
níquel, selênio, etilbenzeno, fenol e tolueno. Os SGVs provisórios para benzeno,
naftaleno e xileno foram produzidos, mas sua publicação está suspensa. Dados
toxicológicos (Tox) foram publicados para cada um desses contaminantes, bem como
para benzo[a]pireno, benzeno, dioxinas, furanos e PCBs semelhantes à dioxina,
naftaleno, cloreto de vinilo, 1,1,2,2,2 tetracloroetano e 1,1,1,2 tetracloroetano, 1,1,1
tricloroetano, tetracloroetileno, tetracloreto de carbono, 1,2-dicloroetano, tricloroetileno
e xileno. Os SGVs para etilbenzeno, fenol e tolueno dependem do teor de matéria
orgânica do solo (SOM) (que pode ser calculado a partir do teor de carbono orgânico
total (COT)). Como triagem inicial, os SGVs para 1% SOM são considerados
apropriados.

Canadá
Em fevereiro de 2021, havia um total de mais de 2.500 sítios contaminados
no Canadá. Um dos sítios contaminados mais infames está localizado perto de um local
de fundição de níquel-cobre em Sudbury, Ontário. Um estudo que investigou a poluição
por metais pesados na vizinhança da fundição revelou que níveis elevados de níquel e
cobre foram encontrados no solo; valores chegando a 5.104 ppm de Ni e 2.892 ppm de
Cu dentro de um raio de 1,1 km da localização da fundição. Outros metais também
foram encontrados no solo; esses metais incluem ferro, cobalto e prata. Além disso, ao
examinar a vegetação diferente ao redor da fundição, ficou evidente que ela também
havia sido afetada; os resultados mostram que as plantas continham níquel, cobre e
alumínio como resultado da contaminação do solo.

Índia
Em março de 2009, a questão do envenenamento por urânio em Punjab atraiu a
cobertura da imprensa. Alegou-se que foi causada por lagoas de cinzas volantes de
usinas térmicas, que supostamente levam a graves defeitos congênitos em crianças nos
distritos de Faridkot e Bhatinda de Punjab. Os noticiários afirmaram que os níveis de
urânio eram mais de 60 vezes o limite máximo de segurança. Em 2012, o governo da
Índia confirmou que a água subterrânea no cinturão de Malwa de Punjab tem urânio que
é 50% superior aos limites de traço estabelecidos pela Organização Mundial da

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Saúde (OMS) das Nações Unidas. Estudos científicos, baseados em mais de 1.000
amostras de vários pontos de amostragem, não conseguiram rastrear a fonte até as
cinzas volantes e quaisquer fontes de usinas térmicas ou da indústria, como inicialmente
alegado. O estudo também revelou que a concentração de urânio na água subterrânea do
distrito de Malwa não é 60 vezes maior que os limites da OMS, mas apenas 50% maior
que o limite da OMS em 3 locais. Essa concentração mais alta encontrada nas amostras
foi menor do que aquelas encontradas naturalmente nas águas subterrâneas atualmente
utilizadas para fins humanos em outros lugares, como a Finlândia. Pesquisas estão em
andamento para identificar fontes naturais ou outras fontes de urânio.

A constante ação humana no meio ambiente provoca vários desequilíbrios ambientais,


seja afetando os cursos hídricos, o ar atmosférico ou degradando os solos, interferindo
diretamente nas relações ecológicas da fauna e flora.

Altamente degradável, o solo é um meio bastante afetado pela pressão antrópica. Sua
poluição afeta particularmente o nível superficial da crosta terrestre, camada da biosfera
que abriga considerável biodiversidade.
Esse meio, diferente do que pensamos, não é inerte e tampouco sustenta apenas as
relações humanas. No extrato superficial do solo habitam espécies de macro e
microorganismos importantes à manutenção do equilíbrio biológico no planeta:
bactérias, fungos, nematódeos, artrópodes, anelídeos, moluscos e pequenos vertebrados,
aliados à vegetação, dão vida e sustentação a esse substrato.

No entanto, exposta aos mais variados tipos de impactos, prejudicam as formas viventes
e o seu “pleno” desenvolvimento regular.

A poluição do solo, dependendo da magnitude, pode causar malefícios irreparáveis


tanto à natureza, que responde lentamente aos processos de reparação, quanto à frágil
estrutura corpórea do homem.

Sendo o homem o agente causador, a origem poluidora dos solos pode ser urbana ou
rural, refletindo os danos característicos em cada meio de ocupação humana.

Em áreas urbanas o principal problema é a enorme quantidade de lixo lançado sobre a


superfície aliada à falta de tratamento.

Detritos domésticos, hospitalares, industriais, dentre outras substância, como produtos


químicos derivados do petróleo e chumbo, são despejados na natureza sem o mínimo
controle ambiental e sanitário. Além de acumular no ambiente, dependendo da
degradabilidade do dejeto, pode interferir organicamente nos níveis tróficos ecológicos.

Nas áreas rurais, a contaminação do solo, ocorre exclusivamente pelo uso inadequado e
abusivo de agrotóxicos e fertilizantes. O DDT, inseticida largamente utilizado nas
lavouras para eliminar insetos, atualmente proibido em vários países, é uma substância
com alta capacidade de retenção no solo e nos tecidos e órgãos dos animais.

Essa substância desencadeia sérios danos à saúde de animais e dos seres humanos, pode
causar problemas dermatológicos, hepáticos e até o desenvolvimento de um câncer.

Dessa forma, diante de toda a problemática que envolve a gestão de resíduos urbanos e
utilização de defensivos agrícolas, merece esse assunto maior atenção governamental na

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aplicação e implementação constitucional em defesa da preservação ambiental, bem
como a responsabilidade social da população.

CAUSA DA CONTAMINAÇÃO DOS SOLOS


A poluição do solo pode ser causada pelos seguintes (listagem não exaustiva):

• Microplásticos
• Derramamento de petróleo
• Mineração e atividades de outras indústrias pesadas
• Derramamentos acidentais que podem ocorrer durante atividades, etc.
• Corrosão de tanques de armazenamento subterrâneos (incluindo encanamento usado
para transporte dos conteúdos)
• Chuva ácida
• Agricultura intensiva
• Agroquímicos, como pesticidas, herbicidas e fertilizantes
• Petroquímicos
• Acidentes industriais
• Resíduos rodoviários
• Atividades de construção civil
• Tintas à base de chumbo
• Drenagem de águas superficiais contaminadas para o solo
• Munições, agentes químicos e outros agentes de guerra
• Descarte de resíduos
o Despejo de petróleo e combustíveis
o Resíduos nucleares
o Despejo direto de resíduos industriais no solo
o Descarte de esgoto
o Aterros sanitários e despejo ilegal
o Cinzas volantes
o Lixo eletrônico
o Resíduos contaminados por rochas contendo grandes quantidades de elementos
tóxicos
o Resíduos contaminados com Chumbo devido a gases de exaustão de
veículos, Cádmio, e Zinco vindo do desgaste de pneus.
o Poluentes atmosféricos vindos da incineração de matérias-primas fósseis
Os químicos mais comumente envolvidos são hidrocarbonetos de petróleo, solventes,
pesticidas, chumbo e outros metais pesados.

Qualquer atividade que leve a outras formas de degradação do


solo (erosão, compactação, etc.) pode indiretamente agravar os efeitos da poluição, na
medida em que a remediação do solo se torna mais lenta.

A deposição histórica de cinzas de carvão usadas para aquecimento residencial,


comercial e industrial, bem como para processos industriais, como fundição de minério,
era uma fonte comum de contaminação em áreas industrializadas antes de 1960.
O carvãoconcentra naturalmente chumbo e zinco durante sua formação, bem como
outros metais pesados em menor grau. Quando o carvão é queimado, a maioria desses
metais fica concentrada nas cinzas (a principal exceção é o mercúrio). Cinzas volantes
e escórias de carvão podem conter chumbo suficiente para serem qualificadas como

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"resíduos perigosos característicos", definidos nos EUA como contendo mais de 5 mg/L
de chumbo extraível usando o procedimento TCLP. Além do chumbo, as cinzas de
carvão normalmente contêm concentrações variáveis, mas significativas,
de hidrocarbonetos aromáticos polinucleares (HAPs; por exemplo, benzo(a)antraceno,
benzo(b)fluoranteno, benzo(k)fluoranteno, benzo(a)pireno, indeno(cd) pireno,
fenantreno, antraceno e outros). Esses HAPs são conhecidos
como carcinógenos humanos e suas concentrações aceitáveis no solo são normalmente
em torno de 1 mg/kg. Cinzas e escórias de carvão podem ser reconhecidas pela presença
de grãos esbranquiçados no solo, solo cinza heterogêneo ou (escória de carvão) grãos
borbulhantes e vesiculares do tamanho de seixos.

O lodo de esgoto tratado, conhecido na indústria como biossólido, tornou-se


controverso como "fertilizante". Por ser subproduto do tratamento de esgoto,
geralmente contém mais contaminantes, como organismos, pesticidas e metais pesados,
do que outros tipos de solo.

PESTICIDAS E HERBICIDAS
Um pesticida é uma substância usada para matar uma praga. Um pesticida pode ser uma
substância química, um agente biológico (como um vírus ou uma bactéria), um
antimicrobiano, um desinfetante ou um dispositivo utilizado contra qualquer praga.
Pragas incluem insetos, patógenos de plantas, ervas daninhas, moluscos, pássaros,
mamíferos, peixes, nematóides (lombrigas) e micróbios que competem com os humanos
por comida, destroem propriedades, espalham ou são vetores de doenças, ou causam
incômodo. Embora existam benefícios no uso de pesticidas, também existem
desvantagens, como a potencial toxicidade para humanos e outros organismos.

Herbicidas são usados para matar ervas daninhas, especialmente em calçadas e


ferrovias. Eles são semelhantes às auxinas e a maioria é biodegradável pelas bactérias
do solo. Porém, um grupo derivado do trinitrotolueno (2:4 D e 2:4:5 T) contém a
impureza dioxina, que é muito tóxica e causa fatalidade mesmo em baixas
concentrações. Outro herbicida é o Paraquat. É altamente tóxico, mas degrada-se
rapidamente no solo devido à ação de bactérias e não mata a fauna do solo.

Os inseticidas são usados para livrar as fazendas de pragas que danificam as colheitas.
Os insetos danificam não só as culturas em pé, mas também as armazenadas e, nos
trópicos, calcula-se que um terço da produção total se perde durante o armazenamento
de alimentos. Tal como acontece com os fungicidas, os primeiros inseticidas utilizados
no século XIX eram inorgânicos, por exemplo, Paris Green e outros compostos
de arsênico. A nicotina também tem sido usada desde 1690.

AGENTES DE GUERRA
O descarte de munições e a falta de cuidado na fabricação de munições causada pela
urgência da produção podem contaminar o solo por longos períodos. Há pouca
evidência publicada sobre este tipo de contaminação, em grande parte devido às
restrições impostas pelos governos de muitos países à publicação de material
relacionado com o esforço de guerra. No entanto, o gás mostarda armazenado durante a
Segunda Guerra Mundial contaminou alguns locais durante até 50 anos e os testes
do antraz como potencial arma biológica contaminaram toda a ilha de Gruinard.

SAÚDE HUMANA

Exposição Ao Solo Contaminado

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O solo contaminado ou poluído afeta diretamente a saúde humana através do contato
direto com ele mesmo ou através da inalação de seus contaminantes que se vaporizam.
Ameaças potencialmente maiores são representadas pela infiltração de contaminação do
solo em aquíferos subterrâneos usados para consumo humano, às vezes em áreas
aparentemente distantes de qualquer fonte aparente de contaminação acima do solo.
Através desse fenômeno, metais tóxicos também podem se acumular e subir na cadeia
alimentar através de plantas que residem em solos que contêm altas concentrações
dessas substâncias. Isso tende a resultar no desenvolvimento de doenças relacionadas à
poluição.

Vias De Exposição
A maioria das exposições é acidental e pode ocorrer através de:

• Ingestão direta de poeira ou solo;


• Ingestão de alimentos ou vegetais cultivados em solo contaminado ou com
alimentos em contato com contaminantes;
• Contato da pele com poeira ou solo;
• Vapores do solo;
• Inalação de nuvens de poeira ao trabalhar em solos ou em ambientes com vento;
Apesar do exposto, alguns estudos estimam que 90% da exposição ocorre através da
ingestão de alimentos contaminados.

Consequências
As consequências para a saúde da exposição à contaminação do solo variam muito
dependendo do tipo de poluente, da via de ataque e da vulnerabilidade da população
exposta. Os pesquisadores sugerem que pesticidas e metais pesados no solo podem
prejudicar a saúde cardiovascular, assim como causar inflamação e alterações no relógio
interno do corpo.

A exposição crônica ao cromo, chumbo e outros metais, petróleo, solventes e muitas


formulações de pesticidas e herbicidas pode ser cancerígena, podendo causar distúrbios
congênitos ou causar outras condições crônicas de saúde. Concentrações industriais ou
artificiais de substâncias naturais, como nitrato e amônia associadas ao esterco de gado
proveniente de operações agrícolas, também foram identificadas como perigos para a
saúde no solo e nas águas subterrâneas.

A exposição crônica ao benzeno em concentrações suficientes é conhecida por estar


associada a uma maior incidência de leucemia. Mercúrio e ciclodienos são conhecidos
por induzir maiores incidências de danos nos rins e algumas doenças irreversíveis.
PCBs e ciclodienos estão ligados à toxicidade
hepática. Organofosforados e carbonatos podem causar uma cadeia de respostas que
levam ao bloqueio neuromuscular. Muitos solventes clorados induzem alterações no
fígado, alterações nos rins e depressão do sistema nervoso central. Existe um espectro
inteiro de outros efeitos à saúde, como dor de cabeça, náusea, fadiga, irritação nos olhos
e erupção cutânea para os produtos químicos citados acima e outros. Em doses
suficientes, um grande número de contaminantes do solo pode causar morte por
exposição através do contato direto, inalação ou ingestão de contaminantes na água
subterrânea contaminada através do solo.

Avaliação De Risco

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O Governo Escocês encarregou o Institute of Occupational Medicine de realizar uma
revisão dos métodos para avaliar o risco à saúde humana decorrente de terrenos
contaminados. O objetivo geral do projeto é elaborar orientações que sejam úteis às
Autoridades Locais escocesas na avaliação de se os locais representam uma
possibilidade significativa de danos significativos (SPOSH) à saúde humana. Prevê-se
que o resultado do projeto seja um documento curto que forneça orientações de alto
nível sobre avaliação de risco à saúde, com referência às orientações e metodologias
publicadas existentes que foram identificadas como sendo particularmente relevantes e
úteis. O projeto examinará como as diretrizes políticas foram desenvolvidas para
determinar a aceitabilidade dos riscos à saúde humana e proporá uma abordagem para
avaliar o que constitui risco inaceitável de acordo com os critérios para SPOSH
definidos na legislação e nas Orientações Estatutárias Escocesas.

EFEITOS NO ECOSSISTEMA

Como esperado, contaminantes do solo podem ter consequências prejudiciais


significativas para os ecossistemas. Existem mudanças radicais na química do solo que
podem surgir a partir da presença de muitos produtos químicos perigosos, mesmo em
baixa concentração da espécie contaminante. Essas mudanças podem se manifestar na
alteração do metabolismo de microrganismos endêmicos e artrópodes residentes em um
determinado ambiente de solo. O resultado pode ser a erradicação virtual de parte da
cadeia alimentar primária, o que, por sua vez, pode ter consequências graves para
espécies predadoras ou consumidoras. Mesmo que o efeito químico nas formas de vida
inferiores seja pequeno, os níveis mais baixos da pirâmide alimentar podem ingerir
produtos químicos estranhos, que normalmente se tornam mais concentrados a cada
nível de consumo da cadeia alimentar. Muitos desses efeitos são agora bem conhecidos,
como a concentração de materiais DDT persistentes para consumidores de aves,
levando ao enfraquecimento das cascas de ovos, aumento da mortalidade de filhotes e
potencial extinção de espécies.

Os efeitos ocorrem em terras agrícolas que apresentam certos tipos de contaminação do


solo. Os contaminantes normalmente alteram o metabolismo das plantas, geralmente
causando uma redução na produção agrícola. Isso tem um efeito secundário na
conservação do solo, pois as plantações debilitadas não podem proteger o solo da Terra
da erosão. Alguns desses contaminantes químicos têm longas meias-vidas e, em outros
casos, produtos químicos derivados são formados a partir da decomposição de
contaminantes do solo primários.

Potenciais Efeitos De Contaminantes Nas Funções Do Solo


Metais pesados e outros contaminantes do solo podem afetar adversamente a atividade,
composição de espécies e abundância de microrganismos do solo, ameaçando assim
funções do solo, como o ciclo bioquímico de carbono e nitrogênio. No entanto, os
contaminantes do solo também podem se tornar menos biodisponíveis com o tempo, e
microrganismos e ecossistemas podem se adaptar às condições alteradas. As
propriedades do solo, como pH, teor de matéria orgânica e textura, são muito
importantes e modificam a mobilidade, biodisponibilidade e toxicidade de poluentes em
solos contaminados. A mesma quantidade de contaminante pode ser tóxica em um solo,
mas totalmente inofensiva em outro solo. Isso enfatiza a necessidade de avaliação de
riscos e medidas específicas para o solo.

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PRINCIPAIS TIPOS DE POLUIÇÃO DO SOLO

• Detritos da vida urbana - Em quantidade é a principal fonte causadora da poluição dos


solos. É responsável pela produção exacerbada de lixo nas grandes cidades.
• Depósitos ilegais de despejos industriais - É fato conhecido que as indústrias fazem
uso desse recurso e descartam indevidamente metais pesados, produtos químicos de alto
risco, além de dejetos sólidos.
• Agrotóxicos e adubação incorreta - Nas áreas rurais, por sua vez, os principais vilões
são a utilização indiscriminada de defensivos agrícolas, bem como a adubação incorreta
ou excessiva.

O solo é o habitar de diversas espécies de animais e abriga uma ampla variedade de


plantas e alimentos que consumimos. Além disso, a sua “saúde” afeta diretamente a
qualidade das águas subterrâneas, muito utilizadas para abastecimento da população.
Mesmo com toda esta importância para a vida humana, a própria sociedade e as
empresas são responsáveis por ações que poluem o solo. Alguns dos principais
contaminantes do solo são: metais pesados, medicamentos, fertilizantes, componentes
químicos, óleos, solventes, entre outros. Eles entram em contato com o solo por meio
do:

– Uso de fertilizantes e defensivos agrícolas:


A utilização descontrolada de fertilizantes pode contaminar o solo e causar uma
sobrecarga de nutrientes, o que acaba por alterar a composição natural do solo. Além
disso, eles também podem ser fontes de metais pesados que elevam a toxicidade do
solo. Como consequência, as plantações podem ser prejudicadas e os poluentes podem
ser levados pela água da chuva até os lençóis freáticos, contaminando também os corpos
hídricos. Os defensivos agrícolas como herbicidas e inseticidas são muito usados no
combate a insetos e pragas. Entretanto, eles podem contaminar os alimentos, o solo e até
torná-lo infértil;

– Descarte incorreto de resíduos sólidos:


A falta de uma gestão eficiente dos resíduos sólidos faz com que as substâncias nocivas
presentes no lixo doméstico, industrial e rural entrem em contato com a natureza. Cabe
destacar que o lançamento de esgoto sem tratamento no meio ambiente é um dos
principais problemas brasileiros;

– Desastres ambientais:
Casos de rompimento de barragens e acidentes em usinas nucleares, por exemplo, têm
consequências gravíssimas porque lançam na natureza elementos altamente nocivos
como material radioativo e metais pesados. O solo pode ficar contaminado por muitos
anos e as pessoas que entram em contato com este tipo de poluente podem desenvolver
câncer ou até ir a óbito.

– Processos produtivos industriais:


Em processos produtivos de indústrias, postos de gasolina e alguns comércios que lidam
com substâncias químicas, podem ocorrer vazamentos e infiltração para o solo,
especialmente se tratarem-se de processos mais antigos ou que estejam relacionados a
estruturas subterrâneas, permitindo a infiltração de substâncias químicas, as quais
podem, inclusive, migrar para locais externos aos empreendimentos. O solo pode ficar

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contaminado por muitos anos e as pessoas que entram em contato com este tipo de
poluente podem desenvolver câncer ou até ir a óbito. É importante lembrar que pode
também ocorrer migração para águas subterrâneas e córregos/rios.

Entre as maiores consequências da presença de contaminantes do solo no meio


ambiente estão: a redução da fertilidade do solo, erosão, desertificação, diminuição da
vegetação, liberação de gases poluentes, contaminação de alimentos e a disseminação
de doenças entre a população.

Contaminantes do solo: tratamentos possíveis para mitigar danos

Os tipos de tratamento de recuperação de uma área contaminada variam de acordo com


os contaminantes do solo presentes na área. Por isso, na hora de tratar de um local
contaminado o primeiro passo deve ser a realização de uma investigação preliminar.
Esse estudo inicial é abrangente e inclui um histórico da área atingida, a identificação
dos contaminantes do solo, o grau de contaminação e uma análise de risco. A partir
deste diagnóstico, é possível determinar que técnicas de remediação deverão ser
utilizadas neste território. Alguns exemplos são:

> Lavagem do solo: é adequada para áreas muito contaminadas e em solos compostos
por argilas. Aqui a parte do solo afetada é removida e lavada com surfactantes ou
químicos em ambientes apropriados. Posteriormente, esta porção é reposta no seu lugar
de origem;

> Solidificação: técnica bem complexa. É baseada na cimentação do solo para diminuir
a velocidade de sua contaminação ou até interrompê-la. O cimento usado é
diferenciado, pois deve se solidificar no momento exato que alcançar a poluição, para
assim não acabar solidificando o solo não contaminado;

> Biorremediação: reduz a presença de contaminantes do solo por meio da atuação de


microrganismos, como fungos e bactérias;

> Fitorremediação: recupera o solo contaminado através da extração, degradação ou


imobilização dos contaminantes. Aqui são usadas espécies vegetais.

> Remoção: apesar de não se constituir como uma forma de tratamento, mas somente
de transferência do solo contaminado para um aterro apropriado ou para fornos de
cimenteiras (caso o solo não contenha certos tipos de contaminantes), a medida é muitas
vezes empregada para solos de tratamento complexo ou inviável por outras maneiras.

OPÇÕES DE LIMPEZA

A limpeza ou remediação ambiental é analisada por cientistas ambientais que utilizam


medições de campo de produtos químicos do solo e também aplicam modelos de
computador (SIG em Contaminação Ambiental) para analisar o transporte e o destino de

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produtos químicos do solo. Várias tecnologias foram desenvolvidas para remediação de
solo e sedimentos contaminados com óleo.

Existem várias estratégias principais para remediação:

• Escave o solo e leve-o para um local de descarte longe de vias de acesso prontas
para contato humano ou com ecossistemas sensíveis. Essa técnica também se aplica
à dragagem de lodos de baías contendo toxinas.
• Aeração de solos no local contaminado (com risco associado de criação de poluição
atmosférica)
• Remediação térmica pela introdução de calor para elevar as temperaturas do subsolo
suficientemente altas para volatilizar os contaminantes químicos do solo para
extração de vapor. As tecnologias incluem ISTD, aquecimento por resistência
elétrica (ERH) e ET-DSP.
• Biorremediação, envolvendo digestão microbiana de certos produtos químicos
orgânicos. As técnicas utilizadas na biorremediação incluem cultivo de terras,
bioestimulação e bioaumento da biota do solo com microrganismos disponíveis
comercialmente.
• Extração de água subterrânea ou vapor do solo com um sistema eletromecânico
ativo, com subsequente remoção dos contaminantes do extrato.
• Confinamento dos contaminantes do solo (como por cobertura ou pavimentação no
local).
• Fitorremediação, ou o uso de plantas (como salgueiros) para extrair metais pesados.
• Micorremediação, ou o uso de fungos para metabolizar contaminantes e acumular
metais pesados.
• Remediação de sedimentos contaminados com óleo com microbolhas de ar
autocolapsantes.
• Lixiviação de surfactante
• Evaporação solar interfacial para extrair íons de metais pesados do solo úmido.

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SOLUCÕES

O solo pode sofrer com a contaminação de diversos agentes como agrotóxicos, metais
pesados, combustíveis, chorume, rejeitos de atividades mineradoras, entre outros. Por
isso, após diagnosticada a contaminação é fundamental fazer a remediação desse solo
que está contaminado. Entenda a importância desse tipo de procedimento nesse
conteúdo da AmbScience.

Quando há suspeitas de que o solo está contaminado, o primeiro passo é realizar uma
investigação a fim de descobrir que substâncias nocivas ao meio ambiente e à saúde
estão presentes. Essa etapa é chamada de Avaliação Preliminar, que realizará um
levantamento dos contaminantes que podem estar presentes com base nos usos da área,
substâncias já utilizadas e vai definir os locais com maior probabilidade de estarem
contaminados. A fase seguinte é a da Investigação (Confirmatória e, se necessário,
Detalhada). Aqui se comprova se o solo realmente está contaminado e é feita a
verificação do grau e tipo de contaminações, além da compreensão das características
deste solo e como influenciam o comportamento dos contaminantes. A terceira etapa é a
Avaliação de Risco, que tem como referência todos os dados coletados anteriormente
frente à utilização que se dá à área ou que se pretende dar. Por último, vem a fase de
Intervenção, que definirá o projeto de remediação de solo, se necessário. Todos os
procedimentos devem ser seguidos para recuperar a área degradada e deixá-la apta para
para moradia, comércio e/ou agricultura.

As técnicas de remediação de solo contaminado

Há variadas técnicas de remediação do solo contaminado. Alguns exemplos são:


biorremediação, escavação, oxidação química in-situ, remoção e destinação do solo,
extração de vapores do solo, tecnologias térmicas, solidificação, atenuação natural, etc.
Essas técnicas de remediação ainda podem ser classificadas de acordo com o local de
implementação. Por exemplo, o termo “in situ” se refere a técnicas feitas exatamente no
local contaminado e “ex situ” quando é retirado o solo contaminado do local.

Algumas dessas técnicas citadas se baseiam na remoção do solo contaminado, mais


adequada para áreas onde a contaminação não é profunda e não se move facilmente. Ela
demanda pouco emprego de tecnologia e pode ser mais barata em alguns casos. No
entanto, é preciso ter muito cuidado no transporte e descarte dos resíduos, que devem
ser encaminhados para os locais corretos, além de ser vista como uma transferência de
passivos ambientais, a depender do tratamento de destino.

Quando os contaminantes estão presentes em camadas mais profundas do solo, são


indicadas técnicas de escoramento ou de escavação por perfuração de grande diâmetro
que possibilita a remoção desta contaminação.

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ANEXO

A poluição ameaça a fauna e a flora de uma região, podendo provocar até mesmo a extinção
de espécies.

Indústrias são responsáveis por lançar na atmosfera uma grande quantidade de poluentes.

Os lixões são responsáveis por causar a poluição do solo, além de provocar grande mal
cheiro e atrair vetores de doenças

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Alterações no solo causadas pela mineração

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CONCLUSÃO
A poluição do solo é a ocorrência de poluição deste acima de certos níveis, causando a
deterioração ou perda de uma ou mais das funções do solo. Consiste na presença indevida
no solo de elementos químicos estranhos, como os resíduos sólidos ou afluentes
líquidos produzidos pelo homem, que prejudicam as formas de vida e seu
desenvolvimento regular.

É tipicamente causada por atividade industrial, agrotóxicos ou descarte irregular


de resíduo sólido. Os tipos de poluentes mais comuns são derivados
de petróleo, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (como naftaleno
e benzo(a)pireno), solventes, pesticidas, chumbo e outros metais pesados. A
contaminação é correlacionada com o grau de industrialização e intensidade da
substância química. A preocupação em relação à contaminação do solo surge
primariamente relacionada a riscos à saúde, provenientes do contato direto com o solo
contaminado, vapor dos contaminantes, ou por contaminação secundária através de
recursos hídricos contaminados pelo contato com o solo. O mapeamento e consequente
despoluição do solo contaminado demandam tempo e alocação de recursos financeiros,
requerem especialistas em geologia, hidrologia, química, modelagem computacional,
etc., além de estudo da história da química industrial.

Poluição do solo pode ocorrer, por exemplo, devido ao acúmulo de lixo no ambiente, às
atividades agrícolas e ao despejo de esgoto diretamente no solo. A poluição do solo pode
ser responsável, por exemplo, por afetar a composição natural do solo, dificultando o
crescimento de espécies vegetais.

16
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↑ Facing up to "invisible pollution"

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