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Herói do poema:
Análise Temática:
Ele é também “plantador de naus a haver” (v.2), remetendo para o seu cognome
“O Lavrador” e para o seu caráter visionário, pois é aqui que temos o primeiro
indício de que
D.Dinis é o herói que ignora a sua própria missão, que, sem saber, planta a
madeira que servirá para construir as naus. Ao mandar plantar o pinhal de Leiria,
D. Dinis antecipa o futuro, mesmo que não o saiba.
Sendo que o que vai acontecer é um mistério, ele só “ouve um silêncio múrmuro
consigo: / É o rumor dos pinhais” (vv. 3 e 4), isto significa que ele pressente um
futuro que nascerá dos pinhais que plantou que darão origem a um grande
Império.
São esses pinhais que “como um trigo / De Império, ondulam sem se poder ver”
(vv. 4 e 5). Aqui o poeta utiliza uma comparação para comparar os pinhais a
campos de trigo à espera de serem colhidos para fazer pão e esse pão são as
naus que farão nascer os Descobrimentos. Conseguimos perceber ainda melhor
esta comparação devido à utilização do verbo “ondulam” que se associa ao
termo “ondas”, associado ao mar onde estes Descobrimentos irão acontecer.
A segunda parte relaciona-se com a pátria e ao que esta enfrentará com os
Descobrimentos.
O último verso do poema “É a voz da terra ansiando pelo mar.” (v.10) é uma
conclusão que mostra que os portugueses vão deixar o seu passado (a terra) e
ir de encontro ao seu futuro (o mar).
Mensagem e Lusíadas: