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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

GABRIEL NOVAES DE OLIVEIRA

ATIVIDADE

FEIRA DE SANTANA-BA
2023
Identifique dois elementos que diferenciam as relações econômicas entre estados membros de
uma federação e estados autônomos.:
Autonomia fiscal: Estados membros de uma federação geralmente têm autonomia
fiscal limitada. Isso significa que eles têm controle sobre uma parte dos impostos
arrecadados, mas a maior parte da receita fiscal é compartilhada ou controlada pelo
governo federal ou central. Os estados membros podem ter a capacidade de definir as
taxas de alguns impostos, mas as políticas fiscais gerais e a distribuição de recursos
financeiros muitas vezes são determinadas em nível federal. Isso pode resultar em
uma maior dependência dos estados membros em relação ao governo federal para
financiamento.
Política monetária e cambial: Estados membros de uma federação geralmente
compartilham uma moeda comum e uma política monetária unificada, que é definida
pelo governo federal ou central. Isso significa que eles não têm controle independente
sobre a criação de moeda, as taxas de juros e a política cambial. Essa uniformidade
monetária é frequentemente implementada para garantir a estabilidade econômica em
toda a federação, evitando flutuações desordenadas nas moedas estaduais.

Identifique similaridades e diferenças entre as visões clássica e neoclássica acerca do comércio


internacional, incluindo pressupostos e conclusões.

Teoria do Valor-Trabalho: A teoria clássica, exemplificada por Adam Smith e David


Ricardo, baseia-se na teoria do valor-trabalho, que afirma que o valor de uma
mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho necessário para produzi-la.
Vantagens Comparativas: A teoria clássica introduziu o conceito de vantagens
comparativas, que sugere que os países devem se especializar na produção de bens
em que têm uma vantagem comparativa (menor custo de oportunidade) e, em
seguida, trocar esses bens no comércio internacional.
Utilidade e Preferências Individuais: A teoria neoclássica se afasta da teoria do valor-
trabalho e se baseia na utilidade, argumentando que os consumidores e as empresas
buscam maximizar sua utilidade ou lucro
Concorrência: A visão neoclássica frequentemente assume a existência de
concorrência perfeita nos mercados, enquanto a visão clássica não se preocupa tanto
com as características específicas dos mercados.

Diferencie a visão de Adam Smith da visão de Ricardo sobre o comércio exterior. Justifique.
Smith defendia a vantagem absoluta, alegando que países deveriam se especializar
na produção de bens onde fossem mais eficientes. Ricardo, por sua vez, introduziu a
vantagem comparativa, argumentando que o comércio era benéfico mesmo quando
um país não tinha vantagem absoluta. Ele também rejeitou a teoria do valor-trabalho
de Smith, adotando a teoria do valor subjetivo. Essas diferenças refletem os contextos
históricos, abordagens analíticas e desenvolvimentos teóricos de suas épocas. A visão
de Ricardo, com a vantagem comparativa e a teoria do valor subjetivo, é mais influente
na economia moderna.
Para Ricardo, qual é a relação entre comércio exterior e produtividade?
A relação entre comércio exterior e produtividade, de acordo com a teoria de Ricardo,
é que o comércio internacional permite que os países melhorem sua produtividade por
meio da especialização e da alocação eficiente de recursos. Isso resulta em um
aumento da produção global e, potencialmente, em um padrão de vida mais alto para
os países que participam do comércio internacional.

De que forma a lei dos rendimentos decrescentes interfere nas conclusões do modelo
neoclássico de comércio internacional sobre a especialização? Justifique
Através da Variação de Custos de Produção: os custos de produção variam de acordo
com a quantidade produzida. Isso significa que um país pode encontrar vantagens em
diferentes pontos da curva de rendimentos decrescentes, e a escolha de
especialização pode depender das flutuações nas condições de mercado e nas
demandas internas e externas.
A lei dos rendimentos decrescentes destaca que a especialização extrema em um
único setor pode não ser a estratégia mais eficaz a longo prazo para um país. Em vez
disso, a diversificação e a adaptação à variação dos custos de produção podem ser
estratégias mais viáveis e realistas

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