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INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ - CAMPUS BELÉM

CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

KELVIN MATTOS

ROSEANE SOLEDADE

RAISSA BRANCO

SAYMO FURTADO

LABORATÓRIO DE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL


Relatório de Atividades Práticas: Medição de Resistência

Belém

2018
KELVIN MATTOS

ROSEANE SOLEDADE

RAISSA BRANCO

SAYMO FURTADO

LABORATÓRIO DE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL


Relatório de Atividades Práticas: Medição de Resistência

Relatório apresentado como requisito para obtenção de


nota na disciplina Instrumentação Industrial, do Curso de
Engenharia de Controle e Automação do Instituto
Federal do Pará, sob a orientação da Prof. Msc. Selma
Freire.

Belém

2018

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..............................................................................................04

2. DESENVOLVIMENTO..................................................................................05

2.1 Materiais e Métodos..........................................................................08

3. CONCLUSÃO...............................................................................................09

4. REFERENCIAS....................................................................................,........10

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1. INTRODUÇÃO

O presente relatório refere-se aos ensaios de Resistência Elétrica realizados


no período de 01/02/2018 utilizando a plataforma didática INSTRUMENTATION
MODULE TK-2941A. O principal objetivo desta prática foi exercitar as técnicas de
medição aprendidas na disciplina, bem como familiarizar os alunos com a operação
dos instrumentos de bancada. Dessa forma, foi possível compreender a relação
entre teoria e prática na Instrumentação além dos principais aspectos construtivos
dos equipamentos utilizados. As grandezas medidas durante o exercício foram: a)
Tensão, b) Corrente, c) Resistência, seguindo um roteiro previamente estabelecido
pela professora. Assim, foram realizados dois ensaios: 1) Fazer medidas de tensão
e de corrente utilizando três resistores (100Ω, 1kΩ, 10kΩ), com tensão constante de
5V. 2) Usar um resistor de 1kΩ e variar o valor da fonte de tensão (5V, 10V, 15V).

Entende-se que o trabalho é de grande relevância didática, pois fornece um


vislumbre de situações práticas com as quais o aluno provavelmente irá se deparar
durante sua atuação profissional. De fato, a Instrumentação é de extrema
importância na indústria, tendo em vista que qualquer processo, independente de
qual seja, necessita de monitoramento e controle de variáveis. Tal prática garante
segurança na operação, redução de custos e excelência na produtividade, fatores
indispensáveis para garantir a competitividade no setor.

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2. DESENVOLVIMENTO

ENSAIO N°1: Fazer medidas de tensão e corrente usando três resistores (100Ω,
1kΩ, 10kΩ), com tensão constante de 5V. Que circuito apresenta menor erro
em relação ao valor nominal?

Durante o primeiro ensaio, será mantido o mesmo esquema de ligações do


circuito, variando-se apenas os valores da resistência. Posteriormente, será alterada
a posição do voltímetro, e as medições serão novamente efetuadas.

Posição do Voltímetro 1

Figura 1
Posição do Voltímetro 2

Figura 2

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Utilizando a Lei de Ohm, V = RI, podemos obter os valores nominais de
corrente, dados a tensão e resistência fixa pré-estabelecidas.

5=100∙ I ⇒ I =50 mA

5=1k ∙ I ⇒ I =5 mA

5=10 k ∙ I ⇒ I =0.5 mA

Os valores de leitura efetuados no ensaio, relacionados à posição do


voltímetro, estão listados nas tabelas abaixo:

Posição do Voltímetro 1

Resistência (Ω) Corrente (A) Tensão (V)


100Ω 46.9mA 4.89V
1kΩ 4.03mA 5.01V
10kΩ 0.49mA 5.02V

Posição do Voltímetro 2

Resistência (Ω) Corrente (A) Tensão (V)


100Ω 40.0mA 5.02V
1kΩ 4.54mA 5.01V
10kΩ 0.50mA 5.02V

Assim, foi possível verificar que os valores medidos pelos instrumentos


apresentaram divergências mínimas em relação aos valores esperados pelos
cálculos utilizando a Lei de Ohm. Tal fato já era esperado, pois numa situação
envolvendo variáveis reais, existem fatores físicos que interferem no processo de
medição, como temperatura ambiente, oscilações na rede elétrica, perdas por efeito
Joule, correntes de Foucault, erros de paralaxe, etc. Todavia, os resultados obtidos
encontram-se dentro dos padrões aceitáveis para engenharia.

Verificando os dados do ensaio pode-se constatar que, em média, ambos os


circuitos apresentam o mesmo erro em relação ao valor nominal.

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ENSAIO N° 2: Usar um resistor de 1kΩ e variar o valor da fonte de tensão (5V,
10V, 15V). Explicar as diferenças que ocorrem nas medições. A fonte de tensão
tem influência no real estado da medição?

Para este ensaio, utilizaremos os mesmos esquemas de ligação da Figura 1


e Figura 2. Entretanto, neste caso manteremos um valor fixo de resistência, e
iremos mudar os valores da tensão de alimentação do circuito.

Utilizando a Lei de Ohm, V = RI, podemos obter os valores nominais de


corrente, dados a tensão e resistência fixa pré-estabelecidas.

5=1k ∙ I ⇒ I =5 mA

10=1k ∙ I ⇒ I =10 mA

15=1k ∙ I ⇒ I =15 mA

Os valores de leitura efetuados no ensaio, relacionados à posição do


voltímetro, estão listados nas tabelas abaixo:

Posição do Voltímetro 1

Resistência (Ω) Corrente (A) Tensão (V)


1kΩ 4.40mA 5.04V
1kΩ 9.04mA 10.01V
1kΩ 13.85mA 14.99V

Posição do Voltímetro 2

Resistência (Ω) Corrente (A) Tensão (V)


1kΩ 4.53mA 5.03V
1kΩ 9.20mA 10.05V
1kΩ 13.91mA 15.04V

Como verificado, pudemos observar novamente que os valores de leitura


apresentaram divergências mínimas em relação aos valores nominais. Tal fato
advém da mesma origem do ensaio anterior: as perdas oriundas por correntes de
Foucault, efeito Joule, etc. Todas oriundas do fato de estarmos lidando com um
sistema físico real, com toda a complexidade intrínseca relacionada ao mesmo.

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A fonte de tensão exerce influência no real estado da medição, pois as
oscilações na fonte influenciam os valores de corrente que circulam pelo circuito.

2.1 MATERIAIS E MÉTODOS

Os instrumentos utilizados neste ensaio foram:

1) Plataforma didática INSTRUMENTATION MODULE TK-2941A

Figura 3

2) Multímetro digital MINIPA ET-2110

Figura 4
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3)Fonte DC DAWER DS-3002D

Figura 5

O método utilizado foi a obtenção dos valores nominais utilizando a lei de


Ohm, seguido da comparação dos mesmos com os valores coletados nos
instrumentos de medição.

3. CONCLUSÃO

Os ensaios realizados foram essenciais para a prática dos conteúdos teóricos


que foram vistos em sala de aula. Além disso, é preciso considerar que a variação
dos valores nominais encontrados em relação aos valores medidos, é algo intrínseco
ao processo de medição. É natural haver divergência de valores, pois os processos
físicos do mundo real estão sujeitos a interferências externas, o que difere das
situações ideais previstas nos cálculos. Dessa forma, o trabalho proporcionou aos
alunos a oportunidade de vivenciar uma situação que possivelmente será
encontrada no mercado de trabalho. Além disso, puderam ser colocadas em prática
outras habilidades, como trabalho em equipe e capacidade de resolver problemas.

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REFERENCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10719


PRÓPRIO AUTOR. Imagem1, 2, 3, 4, 5.
BEGA, Alberto Egídio. Instrumentação Industrial. 3ª Ed. Editora Interciência, São Paulo
2008.

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