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Raiam Santos, escritor e empresário, em sua obra “Imigrante Ilegal”

retrata suas vivencias no país do México, e enfatiza os problemas causados


pela falta de logística e infraestrutura no país, acarretando problemas urbanos
e sociais. Analogamente, fora da obra, o Brasil possui uma infraestrutura de
logística e transporte ineficiente e inibe o acesso a classes inferiores. Diante
disso, adquire caráter elitista, que apenas os ricos possuem acesso a um
transporte de qualidade, contribuindo para desigualdade social e exclusão do
restante da população. Desse modo, entende-se a negligencia estatal e não
eficiência da legislação como causas desse desafio.
Em primeiro lugar, cabe destacar o desrespeito do Estado as próprias
normas do judiciário. Sob essa ótica ocorre o descumprimento do artigo 37 da
constituição brasileira de 1988, que o Estado tem o dever discricional de
promover políticas públicas, e quando não são executadas caracterizam o
crime de omissão do poder público, essa realidade ocorre pelos investimentos
inadequados em infraestrutura de logística e transporte. Colocando em risco a
população carente e inviabilizando direitos da sociedade.
Ademais, sobre esse assunto vale ressaltar a importância de um Estado
ativo na resolução de problemas sociais. Dessa forma, para o filósofo polonês
Zygmmunt Bauman, uma instituição de forma a ignorar sua posição original, é
considerada em um estado de “zumbi”. Sob essa ótica, o Estado brasileiro é
análogo a esse conceito, visto que, no que tange a democratização e acesso a
logística de transporte, ele é ausente. Corroborando para que a desigualdade
social aumente e não garantindo o bem-estar social do país.
Portanto, é necessário propor uma forma de melhorar a infraestrutura de
logística e transporte do Brasil. Para tanto, o Governo Federal o qual tem o
dever de garantir o bem-estar social do país, deve por meio de verbas federais
investir no modal aeroviário e ferroviário do país, de forma a sobrecarregar
menos as rodovias e garantir o bem-estar social. Desse modo, o Brasil poderá
ser reconhecido como uma nação livre, e de fato isonômica.

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