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Limpeza de Aeroarrefecedores : Avaliação de Riscos

Éryka Souza Teles Nogueira

Ação 202368410

Trabalho de Projeto do Técnico/a de Segurança no Trabalho para a UFCD Metodologias


de avaliação de riscos profissionais

Formador: António Madeira


Data: Sines, 16 de janeiro de 2024.
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Índice

Introdução ........................................................................................................................ 2
1.Generalidades .................................................................................................................. 2
2. Caracterização das empresas e tarefa ............................................................................... 5
2.1 Empresa contratante ....................................................................................................... 5
2.2 Empresa Contratada........................................................................................................ 5
2.3 Caracterização da Tarefa ................................................................................................. 6
3 Avaliação de Riscos ........................................................................................................... 5
4. Conclusão ...................................................................................................................... 14

l
Introdução

1.Generalidades

A principal função de um Aeroarrefecedor é declinar o calor de um fluido que percorre uma


tubagem diretamente para o ar ambiente, ocorrendo assim uma transferência de energia térmica
entre o ar, em que o escoamento do mesmo é realizado á custa de Aeroventiladores e um produto
que circula nas tubagens que normalmente é um hidrocarboneto, como se pode observar nas
figuras 1 e 2.

Figura 2 ( Modelo térmico de um aeroarrefecedor)


Figura 1 (Objetivo de um aeroarrefecedor)

O produto que circula nas tubagens do Aeroarrefecedor é proveniente das colunas de destilação
do petróleo bruto. A principal vantagem de um Aeroarrefecedor é que não necessita de água
para o seu funcionamento, sendo necessário apenas ar para efetuar o arrefecimento da tubagem.
Apesar das fracas propriedades do ar, este está sempre disponível em grandes quantidades ao
longo de todo o ano, para além de não trazer problemas a nível ambiental, já que utilizando água
esta terá que sofrer tratamentos químicos antes de ser removida para além de se ter que gastar
recursos económicos na sua procura e aquisição, devido a estes fatores considera-se que o
Aeroarrefecedor seja um dispositivo de baixo custo ao nível da manutenção quando comparado
com um dispositivo em que o fluido de arrefecimento é a água . Os Aeroarrefecedores são
utilizados num largo número de diferentes indústrias e produtos, no entanto estes são geralmente
utilizados no arrefecimento de gases e líquidos quando a temperatura de saída requerida é maior
do que a temperatura ambiente.
Na figura 3 abaixo mostra como um aeroarrefecedor e dividido:

Figura 3 Divisão geral do aeroarrefecedor

PERMUTADOR - classificam-se de acordo com o arranjo do escoamento e o tipo construtivo, é


responsável por facilitar a transferência de calor entre o fluido que passa pelas tubagens e o ar
ambiente. Ele permite que o calor do fluido seja transferido para o ar de forma eficiente,
resfriando assim o fluido. Isso é importante para garantir o bom funcionamento e a durabilidade
do sistema em que o aeroarrefecedor está sendo utilizado.

VENTILADOR - Os ventiladores em um aeroarrefecedor têm a função de movimentar o ar


ambiente através do permutador de calor. Eles são responsáveis por criar o fluxo de ar
necessário para a transferência de calor entre o fluido e o ar. Os ventiladores ajudam a dissipar
o calor do fluido para o ambiente, garantindo assim o resfriamento adequado do fluido e o bom
funcionamento do sistema em que o aeroarrefecedor está sendo utilizado.

As pás começaram por ser de alumínio embora hoje em dia na grande maioria das utilizações
verifica-se que as pás são em compósito, geralmente de fibra de vidro. Normalmente as pás do
ventilador têm uma secção que permite uma distribuição uniforme do ar ao longo do comprimento
das mesmas. Os ventiladores podem ter ângulos de pás fixos ou ajustáveis. As pás podem medir
entre 3.5 / 4 metros.

ACIONAMENTO/TRANSMISSÃO - Os ventiladores podem ser acionados por motores elétricos,


turbinas a vapor, motores de combustão ou motores hidráulicos. Na maioria das situações são
utilizados para acionamento os motores elétricos. Os motores hidráulicos são usados quando a
energia elétrica não está disponível, estes permitem ter uma velocidade variável, mas a sua
eficiência é baixa

ESTRUTURA - A saia é um dos principais componentes da estrutura, ela é feita de aço ao


carbono e tem como principal função não permitir que haja dispersão do caudal de ar entre o
ventilador e o permutador.

Existem diversos fatores que podem influenciar o rendimento dos Aeroarrefecedores,


principalmente ao nível dos subsistemas: permutador e Aeroventilador.

No que diz respeito ao permutador pode-se evidenciar fatores como: corrosão dos materiais,
sujidade e detritos, tipo de fluido do processo, etc.… que influenciam significativamente o
rendimento do Aeroarrefecedor.

No Aeroventilador podemos ter problemas mecânicos tanto no ventilador como na transmissão


e acionamento que podem causar uma perda de rendimento.

Figura 4 Polia desgastada Figura 5 Perda de alhetas Figura 6 Alhetas desgastas e comprimidas
2. Caracterização das empresas e tarefa

2.1 Empresa contratante

Ficha Técnica da Empresa contratante :

Endereço da Sede : Rua Tomas da Fonseca - Torre A LISBOA, PORTUGAL-NA 1600-2097

Endereço/Sines : Refinaria de Sines, Parque de sines , Estaleiro Petrogal Sines Daldas do mei
, Apartado 15 , 7520-952 Sines - Pt

+351 21 7242500

Setor :Energy

Sociedade incorporada: 1999

Indústria Oil & Gas | Colaboradores: 6,715

2.2 Empresa Contratada

A CleanCool Solutions, uma empresa especializada em limpeza industrial de Tanques - Produtos


diversos;Chaminés e flares ;Colunas de destilação ;Permutadores ;Aeroarrefecedores ;Reatores
(descarga, crivagem e carga de catalisadores, limpeza) e equipamentos diversos , situada em
Sines – Zil 2.

A nossa equipa altamente qualificada e os equipamentos avançados permitem-nos realizar a


limpeza eficiente e segura destes equipamentos essenciais para a indústria.
2.3 Caracterização da Tarefa

Neste projeto específico, fomos contratados para realizar a limpeza dos aeroarrefecedores na
Refinaria Galp Energia, SGPS, SA , nomeadamente na Fábrica 2 . A equipe neste caso é
constituído por 7 homens, iremos utilizar o método de jato de água de alta pressão (350 bar)
para remover eficazmente a sujidade acumulada nos equipamentos.

O processo de limpeza será realizado com o auxílio de andaimes, empilhador, camião grua e
grua, permitindo-nos alcançar todas as áreas dos aeroarrefecedores com segurança.
Utilizaremos ferramentas manuais, como chaves, para garantir a remoção completa da sujidade.

Uma parte importante do processo de limpeza será a descarga de água de lavagem pela linha
de fundo do dreno, garantindo que toda a sujidade removida seja devidamente eliminada. Isto
contribui para a eficiência do processo e evita qualquer contaminação ambiental.

O nosso objetivo principal é garantir que o arrefecimento final dos produtos, como a gasolina,
seja realizado de forma eficiente e segura. A limpeza regular e adequada dos aeroarrefecedores
é essencial para manter a qualidade dos produtos armazenados e evitar qualquer impacto
negativo na produção.
1

3 Avaliação de Riscos

TAREFA : Limpeza industrial dos aeroarrefecedores com Jato de água de alta pressão (350 bar) do equipamento com possível ultilização do andaime , descargas de água de lavagem feita pela linha de fundo do dreno ,
com recurso à ferramentas manuais (chaves) , empilhador, camião grua e grua. Simultaniedade/sobreposição de trabalhos , o trabalho será feito na Refinaria Galp Energia, SGPS, SA com uma equipa de 7 homens .O
objetivo e fazer a limpeza do arrefecimento final dos produtos para a armazenagem final.
Valoração do Risco Residual
Nível de Nível de
Tipo Risco

Avaliação Classificação Avaliação Classificação


Descrição do Perigo Descrição do Risco Gravidade Medidas Preventivas Gravidade
P G do Risco P G do Risco
(PxG) (PxG)
Manter a zona de trabalho limpa, sinalizada, delimitada e organizada.
Atenção aos desníveis no pavimento;
Proceder à sinalização de materiais e\ou equipamentos que na impossibilidade de
serem retirados, possam provocar quedas ao mesmo nível;
Queda de pessoas ao Risco
C II Nível 2 Risco ligeiro Garantir iluminção adequada; B II Nível 1
mesmo nível. reduzido
Manter os caminhos/acessos livres e desimpedidos;
Todo material sobrante deve ser retirado da frente de trabalho e devidamente
Deslocação pedonal arrumado.
junto ao Atenção a condições climatéricas adversas (nevoeiro, chuva, gelo, vento).
equipamento (
Acesso pedonal) Garantir a iluminação adequada para que o trabalho seja efetuado em segurança.
Mecânico

Sinalizar zonas de passagem perigosa, condicionando o acesso ao local;


Subir e descer corretamente as escaas, sempre de frente para as mesmas.
Queda de pessoas a Ultilização dos EPI corretos ( Use calçado adequado às necessidades e à função)
C III Nível 3 Risco médio B III Nível 2 Risco ligeiro
nível diferente. Certifique que os acessos a subida em boas condições de utilização;
Sinalização correta
Formar e informar aos trabalhadores sobre os riscos inerentes á tarefa

Deslocação e
posicionamneto do Respeitar e utilizar caminhos destinados para passagem de pessoas e para as
camião e unidade de Atropelamento ou I acessibilidades; I
B Nível 3 Risco médio A Nível 2 Risco ligeiro
alta pressão para choques de veículos V Manter uma distância de segurança relativamente a obstáculos, viaturas e V
realização de estruturas.
trabalhos
Forma e informar aos trabalhadores os riscos da tarefa.As máquinas,
equipamentos e acessóriosdevem ser previamente selecionados, verificados e
testados em estaleiro antes de serem colocados em serviço na frente de obra.
Antes de iniciar os trabalhos realizar inspeção visual a todos os componentes que
fazem parte da unidade de alta pressão.Garantir que os trabalhadores envolvidos
na tarefa estejam informados Os trabalhadores têm que ter Formação adequada
Operador Especializado em Alta Pressão comprovável no seu Dossier Técnico de
Projecção de Competências;As ferramentas, máquinas e acessórios têm de ter todos os
fragmentos, partículas, D III Nível 4 Risco Elevado requisitos de segurança, isto é, estar em boas condições de funcionamento e B III Nível 3 Risco médio
fluídos, etc certificadas;Manter uma distância de segurança significativa entre o operador que
está a lavar com a pistol e os restantes, evitando assim a possibilidade de contacto
com o jato de água de alta pressão.Ultilizar os EPi necessários ( Botas com
proteção mecânica S5 antiderrapantes e anti estáticas com proteção do
metatarso, calcanhar, peito do pé, biqueira da sola, com rsistência à pressão do
jato de água o (proteção ao jato de água de alta pressão); todas em klevarAvental
Lavagem e e manguitos também de klevar por cima do fato de trabalho ignifugo e anti-
desobstruções a alta estático e PVC;Capacete com viseira fechada e óculos)
pressão eventuais
cortes por exposição
Mecânico

ao jato de água
pressão Selecionar as mangueiras tendo em consideração que a sua pressão de trabalho
tem que ser superior à pressão máxima do sistema devido a possíveis picos de
pressão (golpes de aríete) no arranque e inversão;
Antes de utilizar a pistola de alta pressão o Operador de Alta Pressão tem que
verificar o bom estado de conservação e funcionamento dos dispositivos de
Segurança e a sua operacionalidade. Manípulo e gatilho\comando de segurança
contra acionamento involuntário;
O gatilho da pistola de Alta Pressão ou pedal NUNCA podem estar presos na
Contacto com posição de funcionamento;
equipamentos/ objectos O equipamento tem que possuir um dos seguintes dispositivos de emergência:
C III Nível 3 Risco médio B III Nível 2 Risco ligeiro
cortantes ou perfurante pedal, pistola com sistema de comando homem-morto junto ao operador;
( Jato 350 bar) No caso de gatilho ou pedal, garantir a utilização de pistola com sistema de corte
de pressão operado diretamente pelo Operador de Alta Pressão;
No caso de comando, garantir que o mesmo está junto do trabalhador que
executa a tarefa;
Garantir que todos os colaboradores tem informação e formação de como
proceder o trabalho .

Definir caminhos .
Ultilização de A área de trabalho deve ser devidamente e previamente limpa e desobstruída das
Queda ao mesmo nível C III Nível 3 Risco Médio áreas de circulação, sendo todo material sobrante retirado da frente de trabalho e B III Nível 2 Risco ligeiro
andaimes
devidamente guardado
Garantir iluminação eficiente no local de trabalho.
Formar e informar os trabalhadores os riscos da atividade . Uso Obrigatório de
Queda de objetos D II Nível 3 Risco Médio francalete a partir da cota zero.Utilizar recipientes adequados para o transporte de C II Nível 2 Risco ligeiro
ferramentas de forma a evitar a queda das mesmas. Obrigatório deixar o andaime
(acesso) desobstruído. Os rodapés devem estar sempre montados e fixos. Não
atirar nem receber peças.Proibido mandar objetos em queda livre.Manter a área
de trabalho limpa e organizada.

Garantir que o andaime se encontra aprovado com Etiqueta VERDE antes de subir.
Mecânico

I Proibido alterar/ retirar peças de andaime. I


Colapso do andaime B Nível 3 Risco Médio Se encontrar anomalias na estrutura do andaime, retirar de imediato a placa e A Nível 2 Risco ligeiro
V V
informar o Técnico de Segurança.
O andaime não é um suporte ou base de sustentação para outros equipamentos.
As bases reguláveis dos prumos devem assentar sobre apoios sólidos e estávies;
Em caso de condições atmosféricas desfavoráveis (vento forte;chuva) suspender
todos os trabalhos
Após essas condições o andaime terá de ser reinspeccionado.

Garantir que o andaime se encontra aprovado pelas especificações da GALP


(Etiqueta verde).
Não e permitida a alteração de andaimes, os mesmos em caso de necessidade,
Queda de pessoas em I deverão ser alterados pela empresa de montagem de andaimes. I
C Nível 4 Risco Elevado B Nível 3 Risco médio
altura V Garantir a iluminação adequada para que o trabalho seja efetuado em segurança. V
Não transpor os guarda – corpos;
Ao subir respeitar sempre a regra dos três apoio.
Qualquer anomalia verificada suspender imediatamente os trabalhos e comunicar
à chefia e técnico de segurança.

Garantir que todas as pessoas da área envolvente saibam dos trabalhos a realizar.
Físicos

Sobreposição de
Área Envolvente C III Nível 3 Risco médio Garantir que não existe trabalho incompatíveis no mesmo local de trabalho, nem C II Nível 2 Risco ligeiro
trabalhos
sobreposição de trabalho. Sinalizar e vedar zona de trabalho
Observar a Área de Trabalho e identificar as superfícies com temperaturas
Contacto com extremas; se possivel sinalizadas Risco muito
Superficies quentes B III Nível 2 Risco ligeiro Manter uma distância de Segurança dos equipamentos e linhas com temperatura; A III Nível 1
componentes quentes reduzido
Sempre ultilizar equipamento de proteção disponibilizado pela empresa.
É proibida a utilização de vapor de serviço sem a Autorização expressa pelo
Operador da Unidade.
Realizar pausas regulares e garantir a rotatividade do colaborador;Formar e
informar os trabalhadores ; Utilização de protetores auriculares
Exposição a níveis de tampões/abafadores
Ruído C III Nível 3 Risco médio C II Nível 2 Risco ligeiro
Ruído >= 87 dB(A)

Deslocação e Evitar movimentos repetitivos;


Ergonómico

posicionamneto do Efetuar pausas de trabalho e rotatividade do colaborador ou aumento dos


camião e unidade de Sobre-esforços/ elementos que compõem a Equipa;
D II Nível 3 Risco médio C II Nível 2 Risco ligeiro
alta pressão para Sobrecargas Analisar e organizar o local de trabalho antes de iniciar a tarefa;
realização de Fazer uso dos apoios para descer e aceder à Cabine do Camião e Unidade de Alta
trabalhos Pressão, nunca saltar da Cabine para o chão;

Controlo do tempo de exposição dos trabalhadores;


Produtos Quimicos Realizar pausas regulares e garantir a rotatividade da equipa;
Quimicos

(Contato com Medição da atmosfera em continuo.


Exposição a agentes
resíduos C III Nível 3 Risco Médio Ultilizar Epi correto (fato de proteção quimica Tyvec ou PVC Ignífugo e anti- B III Nível 2 Risco ligeiro
químicos – tóxicos
provenientes da estático por cima do fato de trabalho; Luvas de proteção quimica de canhão
lavagem) comprido;
Capacete com viseira;Óculos panorâmicos de proteção;Máscara com filtro ABEK)

Usar sempre equipamentos com classificação ATEX podem operar em Áreas ATEX
(Explosivas ou Potencialmente Explosivas);
Obrigatória ligação do cabo terra das Unidades de Alta Pressão, máquinas e
equipamentos, antes do início do trabalho;
Dispor tapa chamas nos veículos, equipamentos, máquinas e geradores
Utilização de automotores;
Incêndio

equipamentos I Apenas são permitidas ferramentas ADF (Antideflagrante), PVC, Bronze, Alumínio I
Explosões B Nível 3 Risco médio em Áreas Classificadas ATEX; A Nível 2 Risco ligeiro
elétricos, extensões, V V
projectores, quadros As mangueiras têm um tempo de vida que é substancialmente encurtado
dependendo do seu uso , é necessário estar em conformidade.
Verificar a compatibilidade do fluido com a mangueira e com os terminais, assim
como a sua temperatura;
As mangueiras têm que aguentar pressões negativas relativas;
Garantir que as mangueiras a uso têm isolamento elétrico, para o efeito têm que
estar explicitamente marcada como não-condutiva;
Colocar nas máquinas e equipamentos extintores de pó químico em conformidade.
Monitorizar continuamente a atmosfera com Detetor de gás .
Formar e informar os trabalhadores sobre os possíveis riscos do trabalho em caso Risco
Incêndio (Combinações) B III Nível 2 Risco ligeiro A III Nível 1
.Existência de extintor no local de trabalho como meio de combate a reduzido
incêndio.Respeitar as condicionantes que constam na Autorização de
trabalho.Deve ser realizada a medição da atmosfera com detetor de gás antes do
inicio do trabalho, e em continuo (1 detetor multigás porTrabalhador)Cumprir as
regras de utilização da máquina;
Formar e informar aos trabalhadores sobre os riscos das tarefas.
Equipamentos eletricos inspecionados pelo departamento de eletricidade da Galp
e respetiva colocação da etiqueta válida ( 3 meses)
Garantir o bom estado de conservação das instalações elétricas, tomadas
I ,extensões e fichas de conexão de máquinas/ferramentas. I
Eletrização/Eletrocussão B Nível 3 Risco médio A Nível 2 Risco ligeiro
V V
Incêndio

Utilização de Utilizar Equipamentos\Máquinas, em conformidade com o DL 50\2005 e Diretiva


equipamentos Máquinas DL 103\2008;
elétricos, As extensões, gambiarras , distribuidores de energia (quadros, Pimenteiros), etc..
extensões, em bom estado de conservação e certificados pela Área Elétrica da Galp Refinaria
projectores, de Sines;
quadros Equipamentos elétricos ATEX;
Verificar de os cabos estão protegidos de arestas vivas ou passiveis de se
Incêndio (de origem danificarem com abrasão, de passagem de pessoas e de viaturas; Risco
B III Nível 2 Risco ligeiro Os projectores têm que ter as proteções físicas da lâmpada em acrílico ou vidro e A III Nível 1
eléctrica) reduzido
proteção contra embates;
Proteger as extensões e cabos elétricos na zona de passagem de
veículos/maquinas e arestas vivas;
As ferramentas/equipamentos elétricos não poderão ser desligados e
transportados pelo cabo. Ferramentas/equipamentos elétricos deverão ser
armazenados e utilizados em locais secos;
Verificar o bom funcionamento das máquinas, sempre que se verifique alguma
avaria a mesma deve ser comunicada de imediato ao chefe de equipa;
Obrigatório efetuar a ligação a terra eficiente das máquinas e equipamentos.
Mecânico
Formar e informar aos trabalhadores sobre os riscos das tarefas.
Equipamentos eletricos inspecionados pelo departamento de eletricidade da Galp
e respetiva colocação da etiqueta válida ( 3 meses)
I Garantir o bom estado de conservação das instalações elétricas, tomadas I
Eletrização/Eletrocussão B Nível 3 Risco médio A Nível 2 Risco ligeiro
V ,extensões e fichas de conexão de máquinas/ferramentas. V

Verificação inicial do equipamentoSempre verificar o selo de aprovação (3


meses)Garantir o bom estado dos equipamentos , tomadas , extensões ,
Elétricos

Contatos indiretos
projetores e etcOs quadros elétricos precisam ter proteção diferencial com Risco
com componentes em B III Nível 2 Risco ligeiro A III Nível 1
sensibilidade e temporização adequada à proteção das pessoas .Garantir que os reduzido
tensão
equipamentos elétricos e extensões não tenha interferência de máquinas ou
viaturas , sob o risco de serem danificadas .Formação e informação dos
trabalhadores sobre os riscos associados a tarefa.
Riscos gerais e relação a
Psicossocias

fatores de riscos A empresa precisa garantir que controla as competências humanas e


Risco muito
Fatores humanos psicossocias (relação B II Nível 1 Risco reduzido comportamentais dos colaboradores , prezando sempre pelo bem estar dos A II Nível 1
reduzido
hierarquica mesmos.
/organizacionais)
1

A avaliação de risco foi realizada dos trabalhos da empreitada. As tarefas desenvolvidas foram
alvos da avaliação e risco de forma a estimar-se o risco a que os trabalhadores estão sujeitos e
quais as medidas de prevenção que deverão ser implementadas.

Dada a dificuldade real de quantificar a probabilidade e as consequências de cada risco foi


selecionado o método prático da Matriz (Gravidade, Probabilidade e Consequência), em que o
Risco é igual ao produto da Probabilidade pelas Consequências.

A metodologia utilizada para se proceder à avaliação de riscos baseia-se essencialmente em:

- Caracterizar as atividades de trabalho, identificando os recursos utilizados nomeadamente


equipamentos, equipa (pessoal) e materiais, dando-se especial atenção aquelas com riscos
especiais para a segurança e saúde dos trabalhadores, descritas no artigo 7.º do Decreto-Lei n.º
273/2003, de 29 de outubro;

- Identificar todos os perigos significativos relacionados com as atividades de trabalho:

• Identificar os riscos associados aos perigos e descrever as técnicas de prevenção


adotadas;
• Identificar os requisitos legais e outros requisitos aplicáveis a cada perigo e risco
associado, sendo estes considerados na estimativa das consequências dos riscos e no
plano de ação para controlo dos mesmos;
• Proceder à avaliação de riscos, ou seja, fazer uma estimativa do nível de risco associado
a cada perigo, assumindo que os controlos planeados ou existentes estão a postos,
tendo em consideração a eficácia dos controlos e as consequências de suas falhas.

Categoria da Frequência/Probabilidade

Descrição de frequência de um acontecimento ou de determinadas


Categoria Denominação condições de trabalho que possam conduzir a acidente, mal-estar, doença
ou redução da capacidade de trabalho

Conceptualmente possível, mas extremamente improvável de ocorrer


Extremamente
A durante o total de horas trabalhadas por um individuo num determinado
remota
posto de trabalho ou a vida útil da instalação / edifício / equipamento
Não esperado ocorrer durante o total de horas trabalhadas por um
B Remota indivíduo num determinado posto de trabalho ou a vida útil da instalação /
edifício / equipamento

Esperado ocorrer ate uma vez ou num curto período de tempo associado a
uma situação extraordinária durante o total de horas trabalhadas por um
C Improvável
indivíduo num determinado posto de trabalho ou a vida útil da instalação /
edifício / equipamento

Esperado ocorrer mais do que uma vez ou em curtos períodos de tempo


D Provável
que se repetem durante o total de horas trabalhadas.

Esperado ocorrer várias vezes ou em longos períodos de tempo durante o


E Frequente total de horas trabalhadas por um individuo num determinado posto de
trabalho ou a vida útil da instalação / edifício / equipamento

Critérios de seleção de Frequência /Probabilidade

Categoria da Gravidade

Categoria Denominação Descrição da gravidade de um acontecimento ou das


consequências de determinadas condições de trabalho

I Desprezível Sem ocorrência de lesões ou danos de funcionários e/ou de


terceiros; possível ocorrência de mau estar, de perca de
capacidade de concentração e consequente redução da
qualidade de trabalho.

II Marginal Possível ocorrência de lesões ou dano sem incapacidade


temporária de funcionários e/ou de terceiros; o máximo que
pode ocorrer são casos de primeiros socorros ou tratamento
médico menor

III Critica Possível ocorrência de lesões ou danos com incapacidade


temporária em funcionários e/ou terceiros

IV Catastrófica Possível ocorrência de mortes ou lesões com incapacidade


permanente

Tabela 3 - Critérios de seleção do nível de Gravidade


Categoria da Probabilidade
Probabilidade

A B C D E

I 1 1 1 2 3
Gravidade

II 1 1 2 3 4

III 1 2 3 4 5

IV 2 3 4 5 5
Tabela 4 - Gravidade e probabilidade

Em que:
• Nível 1 – Risco muito reduzido – Atuação não prioritária.
• Nível 2 – Risco ligeiro – Intervenção a médio prazo.
• Nível 3 – Risco médio – Intervenção a curto prazo.
• Nível 4 – Risco elevado – Atuação urgente.
• Nível 5 – Risco muito elevado – Atuação muito urgente, medidas imediatas.
4. Conclusão

O presente trabalho teve como objetivo a aplicação da metodologia de avaliação de riscos -


MARAT - para análise e valoração dos fatores de risco presentes nas atividades de limpeza de
aeroarrefecedores. Considera-se que o objetivo proposto foi cumprido no decorrer da elaboração
do trabalho. O método MARAT orientou sobre as situações de risco mais significativas na limpeza
de aeroarrefecedores.

No desenvolvimento do caso de estudo, analisou-se todas as características inerentes às


atividades de limpeza de aeroarrefecedores. Com a avaliação de riscos, pretendeu-se conhecer
em que medida as situações em análise têm níveis de risco aceitáveis ou se outras medidas de
controle devem ser aplicadas para controlar e reduzir o risco. Verificou-se que os principais riscos
presentes nas atividades de limpeza de aeroarrefecedores classificam-se como riscos médio,
devido a fatores como a altura em que os trabalhos são realizados, o contato com substâncias
químicas, riscos de explosão e incêndio visto que o trabalho é feito zona ATEX. Desta forma, foi
possível definir medidas preventivas e corretivas para eliminação ou redução dos fatores de
risco. Sem uma avaliação de riscos eficaz, não serão tomadas medidas preventivas apropriadas.

Conclui-se, portanto, que as atividades de limpeza de aeroarrefecedores apresentam riscos


significativos que devem ser tidos em conta na execução dessas tarefas. A utilização da
metodologia MARAT permitiu identificar os principais riscos envolvidos e definir medidas
preventivas adequadas para a mitigação desses riscos ,assegurando assim a saúde e segurança
dos trabalhadores como é especificado no Artigo 15 da Lei 102/2009 , de 10 de setembro ,
usando os princípios gerais da prevenção.

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