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AULA 2

INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO


1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas
desconsiderado para a contagem de linhas.
• 4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.

TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Instituído há 15 anos pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Mundial de Conscientização do Autismo,
lembrado todo dia 2 de abril, tem o objetivo de difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a
discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas pelo transtorno.
Dados do estudo estadunidense Autism and Developmental Disabilities Monitoring (ADDM) estimam que uma a cada
44 crianças na faixa etária de oito anos possui algum grau de autismo. Segundo o portal brasileiro Canal Autismo, ao trazer esta
proporção para a população brasileira, o número chega a 4,8 milhões.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é considerado comportamental e afeta partes do desenvolvimento
psicomotor e social. Os sinais do autismo podem ser observados desde o início da infância, e muitos envolvem dificuldades de
coordenação motora, comunicação e interação social, até mesmo no seio familiar. Os portadores deste transtorno são suscetíveis
a conviver com outros problemas emocionais e comportamentais, como ansiedade, Transtorno de Déficit de Atenção e
Hiperatividade (TDAH) e até a Síndrome do Pânico.
Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br. Acesso em: 3 fev. 2024.

TEXTO II

Disponível em: https://www.gov.br. Acesso em: 3 fev. 2024.


TEXTO III
Apesar de legislação avançada, alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ainda enfrentam obstáculos
como dificuldades de matrícula, preconceito de colegas, professores sem formação adequada e falta de uma perspectiva mais
inclusiva por parte dos gestores. E proposta de nova política nacional de educação especial pode levar ao aumento da segregação.
A cada mês de janeiro, por todo o Brasil, pais e mães se movimentam intensamente pela rede escolar de suas cidades,
em busca dos melhores estabelecimentos, públicos ou privados, onde possam matricular seus rebentos para o ano que se inicia.
Porém, infelizmente, ainda é comum que os pais de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) enfrentem dificuldades
em encontrar escolas que ofereçam as condições necessárias para atender seus filhos de forma satisfatória. E às vezes até mesmo
conseguir fazer a matrícula pode se revelar um processo demorado e doloroso, ou mesmo impossível. Só em janeiro deste ano,
jornais e TVs de lugares tão variados quanto Juiz de Fora (MG), Aracaju (SE), Curitiba (PR) e Ananindeua (PA) noticiaram a
saga de famílias de crianças com TEA em busca de uma vaga na rede escolar.
Disponível em: https://www.fc.unesp.br. Acesso em: 3 fev. 2024.

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema ‘‘Barreiras para a inclusão social
de pessoas com Transtorno de Espectro Autista no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

PROVÁVEIS REPERTÓRIOS PARA O TEMA


Citação

“A inclusão acontece
quando se aprende com as
diferenças e não com as
igualdades.” — Paulo Freire –
Patrono da educação brasileira.

Filme
The Good Doctor, um jovem
cirurgião diagnosticado com savantismo, um
distúrbio psíquico raro, é recrutado para
trabalhar na ala pediátrica de um hospital de
prestígio e muito agitado todos os dias. Apesar
do seu incrível conhecimento na área da
medicina, esse médico não consegue se
relacionar com o mundo à sua volta por se
autista e sofre bastante preconceito por alguns
colegas de trabalho e, principalmente, por
pacientes.

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ATUALIDADES
Podcast “O Assunto” – Natuza Nery – Jornalista brasileira

O Assunto #1.001: Autismo e o desafio da inclusão


Cada vez mais pessoas vêm identificando que
determinados comportamentos e experiências estão relacionadas a
uma condição mais ampla, o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Um levantamento realizado nos Estados Unidos demonstra o salto
no número de diagnósticos: há 20 anos, havia 1 caso de autismo a
cada 150 crianças; agora, identifica-se 1 caso a cada 36 crianças. No
Brasil, o contingente identificado no TEA já passa de 2 milhões.
Por Natuza Nery, g1

LEGISLAÇÃO

Estatuto da Pessoa com Deficiência


A Lei 13.146/2015, também conhecida como Estatuto
da Pessoa com Deficiência, em seu artigo 90, descreve como
crime o ato de abandonar pessoa com deficiência em hospitais,
casas de saúde ou locais semelhantes. A pena prevista é de 6
meses a 3 anos de reclusão e multa.

Lei nº 14.626, de 19/06/2023


A Lei nº 14.626, de 19/06/2023, sancionada pelo atual
vice-presidente da república, garante o atendimento prioritários em
diversos estabelecimentos às pessoas com TEA, com mobilidade
reduzida ou doadores de sangue, bem como reserva de assento em
veículos de empresas públicas de transporte e de concessionárias
de transporte coletivo.

ATUALIDADES
O abril azul foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas, ONU, como uma forma de
conscientizar as pessoas sobre o autismo, assim como dar visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista
(TEA). Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, uma em cada 160 crianças no mundo tem TEA.

PROVÁVEIS ARGUMENTOS PARA A TEMÁTICA


1. Mentalidade social preconceituosa como obstáculo para a inclusão do autista.
2. Desinformação populacional acerca dos direitos previstos aos autistas.
3. Desconhecimento social sobre os possíveis estereótipos de uma pessoa autista.
4. Dificuldades de inclusão nos ambientes escolares por conta da ausência de profissionais capacitados e de espaços adaptados
aos autistas.
5. Falta de engajamento social e de sensibilidade a respeito das campanhas relacionadas aos autistas.
PROVÁVEIS CONSEQUÊNCIAS PARA O TEMA
1. Exclusão social do autista.
2. Propagação do bullying com pessoas autistas.
3. Problemas relacionados ao desenvolvimento intelectual e físico da pessoa autista.
4. Intolerância à pessoa com espectro autista.
5. Dificuldades em adentrar no mercado de trabalho e nas instituições de ensino.

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