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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de

Goiás – IFG, Campus Itumbiara.


Cursos Superiores Engenharia

Prática 3
Assunto: Parametrização Local de Instrumentos

Disciplina:
Instrumentação Industrial

Prof. Dr. Bruno Gabriel Gustavo Leonardo Zambolini Vicente

Samara Keury Souza


Bruno Renan

ITUMBIARA – GO
Maio de 2023
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de
Goiás – IFG, Campus Itumbiara.
Cursos Superiores Engenharia

1 – Objetivos

O principal objetivo deste trabalho é promover o aprendizado prático e teórico sobre a


parametrização de instrumentos industriais, com foco nos instrumentos VTT10 e VPT10, e
fornecer aos participantes conhecimentos relevantes para a compreensão e aplicação da
automação em processos industriais.

2 – Introdução

O presente trabalho tem como objetivo apresentar os procedimentos experimentais


realizados na aula prática três, que envolveram a parametrização de dois instrumentos
industriais: o VTT10 e o VPT10. O VTT10 e o VPT10 são dispositivos utilizados para monitorar
e controlar variáveis importantes em processos industriais, tais como temperatura e pressão.
No caso do VTT10, a parametrização envolveu a configuração de parâmetros como o
endereço de rede e os valores pré-configurados para as funções LCD1 e LCD2.
No VPT10, a parametrização foi realizada utilizando a árvore de programação. Foram
configurados parâmetros como o monitoramento das grandezas P_VAL e TEMP. Também
foram realizadas medições da temperatura externa e interna, bem como da pressão do
instrumento.
Portanto, Com base nos procedimentos experimentais realizados e nas medições
obtidas, este trabalho proporcionou o aprendizado sobre a obtenção e o controle de variáveis
como pressão e temperatura nos instrumentos VTT10 e VPT10.

3 – Procedimentos Experimentais:

Na aula prática três, foram realizadas duas parametrizações em instrumentos específicos,


que são:
 VTT10;

 VPT10.

VTT10, esse é o primeiro instrumento a ser parametrizado. A Figura 2 apresenta o


VTT10, enquanto a Figura 4 mostra a chave magnética utilizada durante o processo de
parametrização do VTT10.
VPT10, esse é o segundo instrumento a ser parametrizado. A Figura 3 apresenta o
VPT10, e na figura 4, é possível observar a chave magnética utilizada para a parametrização
tanto do VTT10 quanto do VPT10.
Além disso, na Figura 1, temos uma representação da Bancada Exsto XC707, que é o
ambiente em que as parametrizações foram realizadas.
Por fim, na Figura 5, é ilustrado o uso de um ferro de solda no VTT10, com o objetivo
de obter a temperatura desejada durante a parametrização desse instrumento.
Essas informações fornecem uma visão mais clara sobre as parametrizações
realizadas, os instrumentos utilizados e os recursos empregados durante a aula prática.

Figura 1 – Bancada exsto XC707.

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Fonte: Elaborado pelos autores.


Figura 2 – Imagem ilustrativa do VTT10.

Fonte: Retirado de [2].

Figura 3 – Imagem ilustrativa do VPT10.

Fonte: Retirado de [1].

Figura 4 – Chave magnética usada na parametrização do VTT10 e o VPT10.

Fonte: Elaborado pelos autores.


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Figura 5 – Imagem do ferro de solda, em cima do sensor.

Fonte: Elaborado pelos autores.

4 – Resultados e Discussão:

Na Figura 6, é demonstrada a forma de parametrização do VTT10 e do VPT10. Para


realizar essa parametrização, é necessário inserir a chave magnética no orifício Zero (Z),
conforme ilustrado na Figura 6. O Z é responsável por navegar entre as diferentes funções da
árvore de configuração, enquanto o S permite acessar ou atuar na função selecionada.
Uma vez que a chave magnética é inserida, um ícone será exibido, indicando que o
equipamento reconheceu a chave. Em seguida, é importante manter a chave no lugar até que
a mensagem "LOCAL ADJST" seja exibida e, então, removê-la por 3 segundos. Após esse
intervalo, insira novamente a chave no orifício Z. Dessa forma, o usuário poderá navegar pelos
parâmetros da árvore de programação, conforme demonstrado na Figura 7.
Ao manter a chave magnética inserida da maneira indicada na Figura 4, o usuário terá
acesso total à árvore de programação do instrumento. É por meio dessa árvore de
programação que a parametrização do VTT10 e do VPT10 é ajustada.

Figura 6– Imagem ilustrativa dos ícones Z e S.

Fonte: Retirado de [2].

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Figura 7– Imagem ilustrativa da arvore da programação.

Fonte: Retirado de [1].

4.1 – Parametrização do VTT10

Utilizando a Figura 4, foram utilizados os seguintes valores pré-configurados para


acessar a Figura 2. Sendo assim, a parametrização do VTT10 foi realizada seguindo os
seguintes passos:

 ADDR: 00000;

 LCD1: AI-1;

 LCD2: AI-2.

O próximo passo consistiu em configurar o ADDR para o valor 77. O endereço 77


permite a configuração do instrumento em uma rede específica.
Em seguida, foi utilizado um ferro de solda, cuja imagem pode ser visualizada na Figura
5. Como resultado, a temperatura do instrumento aumentou consideravelmente, ultrapassando
os 400 graus, assim como a temperatura do próprio ferro de solda.
Por fim, as configurações iniciais foram restauradas, desfazendo as modificações
realizadas nos passos anteriores.

4.2 – Parametrização do do VPT10

A parametrização do VPT10 foi realizada principalmente utilizando a árvore de


programação, conforme ilustrado na Figura 7. A árvore de programação é uma estrutura em
forma de árvore que contém um menu com todos os recursos de software disponíveis.
A parametrização do VTT10 foi conduzida seguindo os seguintes passos, com base na
Figura 4, para acessar a Figura 3, utilizando os valores pré-configurados a seguir:

 ADDR: 00000;

 LCD1: AI-1;

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 LCD2: AI-2.

Configurando o instrumento para monitorar P_VAL e TEMP:

 Acessar MONIT: utilizar a chave em "s" para selecionar a linha superior como
"2";

 Utilizar a chave em "Z" → linha superior "trd", linha inferior "MON_2";

 Utilizar a chave em "S" → ajustar a linha superior até atingir "trd";

 Utilizar a chave em "Z" → ajustar a linha inferior para "TEMP". A chave em "S"
fará a linha inferior variar, mas não permita que alcance "PLIN";

Aguardar o instrumento retornar ao modo de monitoramento. MONIT 2 já está


configurado, agora é necessário dar o comando para exibir o valor, que será feito a seguir;
Acessar LCD: utilizar a chave em "S" para alterar a linha superior para "2", enquanto a
linha inferior permanece como "SWTCH".
O VPT10 possui duas temperaturas: interna e externa, considerando que a temperatura
externa varia. Além disso, a pressão do VPT10 também foi medida. Por fim, as configurações
iniciais foram restauradas, revertendo as modificações feitas nos passos anteriores.

4.3– IP de proteção do VPT10 e VTT10

O transmissor VTT10 e o VPT10 foram projetados para instalação em campo, portanto,


suporta exposição a intempéries, tendo bom desempenho com variações de temperatura,
umidade e vibração. Sua carcaça tem grau de proteção IP67, sendo imune à entrada de água
em seu circuito eletrônico e borneira, desde que o prensa, cabo ou o eletroduto da conexão
elétrica esteja corretamente montado e vedado com selante não endurecível. As tampas
também devem estar bem fechadas para evitar a entrada de umidade, já que as roscas da
carcaça não são protegidas por pintura.

5 – Conclusões

O presente trabalho teve como objetivo promover o aprendizado prático e teórico


sobre a parametrização de instrumentos industriais, com foco nos dispositivos VTT10 e VPT10,
fornecendo aos participantes conhecimentos relevantes para a compreensão e aplicação da
automação em processos industriais.
Durante as parametrizações realizadas na aula prática, foram explorados os
procedimentos para configurar os parâmetros desses instrumentos, como o endereço de rede,
os valores pré-configurados para funções específicas e a utilização da árvore de programação.
No caso do VTT10, foram realizadas medições de temperatura utilizando um ferro de solda
para obter a temperatura desejada. Já no VPT10, foi configurado o monitoramento de
grandezas como pressão e temperatura externa e interna.
É importante ressaltar que tanto o VTT10 quanto o VPT10 possuem um grau de
proteção IP67, tornando-os adequados para uso em ambientes industriais, com capacidade de
suportar variações de temperatura, umidade e vibração.
Dessa forma, com base nos procedimentos experimentais realizados e nas medições
obtidas, este trabalho proporcionou o aprendizado sobre a obtenção e o controle de variáveis
como pressão e temperatura nos instrumentos VTT10 e VPT10. Esses conhecimentos são
fundamentais para a aplicação da automação e para o monitoramento eficiente de processos
industriais, contribuindo para a otimização da produção, a segurança operacional e a tomada
de decisões assertivas.

6 – referências

[1] VICENTE, B.G.G.Z. VPT10-P Transmissor de Pressão Profibus Pa. Instituto Federal de
Goiás. Itumbiara, 2023.
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[2] VICENTE, B.G.G.Z. VTT10-FP Transmissor de Pressão Profibus Pa. Instituto Federal de
Goiás. Itumbiara, 2023.

[3] Vivace Instruments. (Ano). Manual do instrumento VTT10-FH [Manual de instruções].


Recuperado de https://www.vivaceinstruments.com.br/public/img/produtos/arquivos/manual-
vtt10-fh-pt_g3JdZpX6W9JU3wCrjk7eM5lYG.pdf. Acessado em: 1 de maio de 2023.

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