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CURSO DE ENGENHARIA MECATRÔNICA

EDUARDO COSTA - 16155902


GABRIEL MERGH OLIVEIRA - 16157302
THIAGO CAMPOS MOREIRA - 2019002999

RELATÓRIO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL


PRÁTICA 4

JUIZ DE FORA
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................3

2. MATERIAIS E MÉTODOS ...............................................................................................................4

3. PROCESSO INICIAL .......................................................................................................................4

4. MONTAGEM EM LADDER .............................................................................................................5

5. MONTAGEM EM FDB .....................................................................................................................6

6. MONTAGEM FÍSICA EM LABORATÓRIO .....................................................................................6

7. CONCLUSÃO ..................................................................................................................................7

8. REFERÊNCIAS ...............................................................................................................................7
1. Introdução

No contexto da automação e controle de sistemas, as operações lógicas básicas, tais como AND
(E), OR (OU) e outras, desempenham um papel fundamental. Essas operações são utilizadas para
combinar ou condicionar sinais elétricos, permitindo o desenvolvimento de sistemas de controle lógico.
Além disso, conceitos como contatos de selo e intertravamento, juntamente com temporizadores,
são recursos essenciais na programação de controladores lógicos programáveis (CLPs).

O desafio da prática 4 contém um acréscimo de um componente chamado temporizador. Os


temporizadores desempenham um papel fundamental na automação industrial e em sistemas de
controle. Eles são usados para criar atrasos programados, controlar o tempo de ativação ou
desativação de dispositivos e executar ações com base em intervalos de tempo.

Existem dois tipos principais de temporizadores utilizados na automação:

a) Temporizador de retardo na energização (TON - Timer On Delay): Esse temporizador é acionado


quando a entrada é ativada (energizada) e, após um atraso programado, ativa a saída. A saída
permanece ativa enquanto a entrada estiver energizada. É como um temporizador de contagem
regressiva; ele inicia a contagem quando a entrada é ativada e ativa a saída após o período de
atraso.

b) Temporizador de retardo na desenergizarão (TOF - Timer Off Delay): Esse temporizador é


acionado quando a entrada é ativada (energizada) e, após um atraso programado, desativa a saída.
A saída permanece ativa até que a entrada seja desativada, e então o temporizador começa a
contagem. Após o período de atraso, a saída é desativada.

Além disso, os temporizadores podem ser configurados em seu tempo de atraso, sua condição
entrada e a de saída. São vitais para coordenar sequências de eventos em sistemas de automação e
garantir que as operações ocorram no momento certo. Eles são usados em combinação com outras
funções lógicas, como contatos de relé, para criar lógica de controle complexa. Em sistemas de
automação, a precisão dos temporizadores é fundamental para garantir a segurança, a eficiência e a
confiabilidade das operações.

O desafio envolve o desenvolvimento de um sistema de sinalização que orienta o tráfego de


veículos em uma única via pública de mão única, pede-se para utilizar operações lógicas básicas (AND,
OR, etc.), contatos de selo e intertravamento e/ou temporizadores, utilizando a linguagem LADDER.
Segue algumas instruções:

• A entrada I1 é uma botoeira não retentiva que coloca o sistema em modo operacional (liga
o sistema);
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• A entrada I2 é uma botoeira não retentiva que coloca o sistema em modo alerta (desliga o sistema,
mantendo a luz amarela piscante, sendo 2 segundos acesa e 2 segundos apagada);
• A saída Q1 é uma luz verde que permanece acesa por 8 segundos em modo operacional;
• A saída Q2 é uma luz amarela que permanece acesa por 2 segundos em modo operacional;
• A saída Q3 é uma luz vermelha que permanece acesa por 10 segundos em modo operacional;
• A sequência de acendimento em modo operacional é verde – amarelo – vermelho – verde.

O programa deve seguir a sequência de acendimento em modo operacional: verde-amarelo -


vermelho - verde, replicando o funcionamento típico de um semáforo de tráfego.
Nas próximas seções, detalharemos como esses conceitos são aplicados na linguagem LADDER para
criar um programa que atenda a essas especificações.

2. Materiais e Métodos
• Bancada com alimentação;
• Motor CA;
• Cabos jacaré;
• Botão sem retenção;
• Relés;
• CLP;
• Luzes de sinalização;
• Lâmpadas;
• Câmera.

O método utilizado para a montagem física foi através da visualização do diagrama elétrico de
acionamento das luzes para as indicações da sinalização do semáforo com o auxílio dos
temporizadores e lógica de funcionamento dele. Para a utilização do Controlador Lógico Programável
(CLP), foi utilizado o software Zélio Soft 2.

3. Processo Inicial
Nesse circuito, cujo esquema básico é mostrado na Figura 1, o processo é iniciado com as bobinas
do motor ligadas em estrela (ou Y), visando minimizar a corrente de partida, e, após um intervalo de
tempo pré-ajustado no relé, a ligação das bobinas é convertida para um esquema em triângulo (ou ),
sendo esta configuração mantida até o fim da operação do motor.
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Figura 1 –Esquema básico de partida estrela-triângulo para motores de indução trifásicos.

Fonte 1 - Carvalho, 2006.

4. Montagem em Ladder

Figura 2 - Montagem em Ladder: Semáforo - Mestre

Fonte 2 - Próprio acervo


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Figura 3 - Montagem em Ladder: Semáforo - Escravo

Fonte 3 - Próprio acervo

5. Montagem Física em Laboratório


Segue o link para visualização do vídeo e o efeito da simulação testada em bancada, confirmando o
propósito da prática realizada em laboratório:

https://drive.google.com/file/d/1dIszzgw7dO5F5vu-jhc7DNrQwK35cOI1/view?usp=drive_link

6. Conclusão
Podemos concluir que o exercício executou com êxito o que foram pedidos durante as questões e
que durante a explicação, foi introduzido o conceito e teoria dos Temporizadores, onde o temporizador
funciona como um sistema que, preestabelecido por uma configuração prévia, irá ligar ou desligar um
circuito de energia e ainda foram testados e simulados os circuitos feitos em linguagem LADDER.
O adotou-se o sistema de se utilizar uma lógica “mestre-escravo” onde a configuração de saída
(luzes semafóricas) do segundo CLP depende das saídas Q1, Q2, Q3 e Q4 do primeiro, e a
configuração de entrada deve ser definida pela dependência que o segundo terá do primeiro, por isso
através da sinalização é possível visualizar todas as etapas sendo concluídas.
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7. Referências

• https://www.decorlux.com.br/saiba-mais-sobre-
temporizadores/#:~:text=Em%20outras%20palavras%2C%20um%20temporizador,de
sligar%20um%20circuito%20de%20energia.

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