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Capitulo 6
Chelsey virou o rosto para ele. Ela não tinha mais certeza
de si mesma. Anos se passaram, mas ele ainda tinha o mesmo
efeito sobre ela.
—Chelsey... — Ele respirou o nome dela e começou a
acariciar os joelhos dela. Ela olhou para ele e percebeu que ele
estava olhando para ela com uma expressão alterada. Seus
olhos estavam vidrados, ele a queria.
—Eu não estava zombando de você. Ou da carta. Eu estava
feliz em encontrá-la, feliz em ver você de novo. — ele disse,
deixando seus dedos vagarem sobre seus joelhos e então suas
coxas. Ela mal podia respirar, suas palavras foram capturadas
em sua garganta. Instintivamente ela moveu as pernas,
separando-as enquanto as mãos dele subiam por suas coxas,
aceitando o convite.
Em sua mente, ela estava ciente do que estava fazendo,
repetindo as próprias ações de três anos atrás que lhe
causaram tanta dor. Mas ela não conseguia se controlar. Ela
estava sozinha com ele, e ele estava ajoelhado na frente dela:
Aron Keels, o amor de sua vida.
Suas mãos tinham chegado até a renda da calcinha, e ela
respirou profundamente quando, com um dos dedos, ele
acariciou a umidade crescente entre suas coxas.
—Você não tem ideia de quantas vezes eu pensei sobre
aquela noite? — disse ele, respirando irregularmente. Antes
que ela pudesse responder ele se lançou para frente e envolveu
seus lábios com os dela. Sua língua estava forçando seu
caminho para dentro, separando seus lábios, e ela envolveu
seus braços ao redor de seu pescoço. Ela podia sentir o cheiro
dele, tocá-lo, senti-lo... ele era exatamente como ela se
lembrava. Suas mãos ainda estavam entre as pernas dela,
acariciando seu sexo pulsante. Ela enfiou as mãos no tecido da
jaqueta dele e ele de repente se afastou dela.
—Chelsey. — Ele respirou o nome dela novamente, antes
de empurrá-la gentilmente para que suas costas encontrassem
o colchão flexível da cama. Em um movimento rápido ele tirou
a jaqueta, desabotoou a camisa e depois se arrastou em cima
dela. Ele estava sorrindo, mas ela não podia sorrir. Ela sabia o
que estava acontecendo, o que iria acontecer. Ela ia ficar triste
e com o coração partido. Mas agora, ela queria isso mais do que
tudo, pelo menos mais uma vez.
Ela colocou as pernas ao redor de sua cintura e o puxou
para mais perto. Ele estava usando as mãos para explorar seus
seios, apertando-os com delicadeza e depois subindo em
direção ao pescoço dela. Ele abaixou a cabeça novamente para
traçar a curva do pescoço dela com a língua, enquanto as mãos
desabotoavam o zíper do vestido dela.
Ela sentiu a fria corrente de ar contra sua pele quando seu
vestido desmoronou ao redor dela. Ele puxou o vestido para
baixo com os dentes e fez o mesmo com o sutiã. Seus seios
pularam e ela o ouviu respirar fundo.
—Eu senti falta deles. — disse ele com uma leve risada, e
então abaixou a cabeça novamente para levar o mamilo
esquerdo em sua boca. Ela podia sentir ele chupando enquanto
apertava o seio direito com a outra mão. Sua boca estava em
seu mamilo, devorando-o suavemente. Ela arqueou as costas,
seus quadris encontrando os dele para que ela pudesse sentir
seu pau duro e latejante contra sua coxa. Ela sentiu um choque
excitante percorrer sua espinha. Ela sabia como seria tê-lo
dentro dela. Ela cravou as unhas em seu peito nu e se apertou
contra ele. Ele gemeu.
Quando ele se afastou do mamilo, ela arqueou o pescoço
para trás, fechando os olhos com força. Ele estava amassando
seus seios com as mãos enquanto ela puxava sua camisa,
sentindo os músculos de seus braços.
—Aron... — O nome dele escapou de seus lábios e ela ficou
surpresa com isso. Mas isso só o desencadeou mais. Ele se
abaixou para puxar sua calcinha para baixo de suas pernas e,
em seguida, começou a desfazer suas próprias calças.
—Chelsey. Eu te quero tanto. — ele disse com voz rouca,
lutando para abaixar as calças. Ela se abaixou para ajudá-lo.
Assim que ele tirou as calças de suas pernas, ele agarrou sua
cintura com força, puxando-a para perto dele, para cima. Ele
não a preparou, simplesmente entrou dentro dela com um
empurrão forte.
Ela sentiu seu pênis deslizar para dentro, onde ela queria
senti-lo, e gemeu alto. Ela fechou os olhos novamente quando
ele deslizou para fora lentamente. Ela podia sentir-se latejando,
e ela o queria de volta dentro dela. Ele obedeceu, empurrando-
se novamente, desta vez com mais força. Quando ela gemeu, ele
acelerou o ritmo, empurrando e puxando repetidamente em
um movimento rápido. Seus olhos estavam focados em seus
seios, enquanto suas mãos seguravam-na com força. Ele estava
gemendo junto com ela quando ele empurrava e puxava para
fora.
Ela podia ver seu pescoço ficando mais vermelho a cada
segundo, seus olhos estavam vidrados, ele estava prestes a
saltar sobre a borda.
—Chelsey. Eu senti sua falta. — ele gritou antes do seu
corpo começar a tremer, e ela pôde sentir ele se esvaziando
dentro dela. Ela soltou também, permitindo que seus dedos se
enrolassem e seu pescoço se esticasse para trás. Ela sentiu seu
corpo vibrar contra ele, com ele ainda dentro dela. Eles se
abraçaram enquanto seus corpos os envolviam. Suas grandes
mãos estavam espalhadas atrás dela, apertando-a com força.
Ela se sentia pequena em seus braços, protegida e segura.
Durou vários segundos, e então ela pôde sentir seu
batimento cardíaco diminuindo. O aperto em sua bunda
permaneceu forte, até que ela finalmente permitiu que ela
arqueasse para trás de modo que sua cabeça gentilmente
tocasse o colchão. O resto de seu corpo ainda estava em suas
mãos, assim como seu coração estava.
Capitulo 7
—Eu sabia que você não iria querer ela. Por que você iria?
Você tinha sua carreira e estrelato para olhar para frente. —
ela disse, e então virou o rosto para longe dele. A imagem de
Ruby nos braços de Aron foi o suficiente para deixar os joelhos
dela fracos. Ela não queria perder o controle de seus sentidos.
—Eu não iria querer a minha filha? Minha filha com você?
Você foi a garota que eu sonhei todas as noites nos últimos três
anos. Eu nem sabia que tínhamos um filho juntos. — disse ele,
dando alguns passos em direção a ela. Ruby ainda estava em
seus braços, brincando com os lóbulos das orelhas. Chelsey
olhou para ele novamente, as lágrimas ameaçando sair. Ela não
sabia como responder a ele.
—Eu não queria voltar para casa porque não queria ser
lembrado de você. Todos os outros relacionamentos que tive,
eu arruinei, porque eu não conseguia tirar você da minha
mente. Porque eu nunca te dei uma chance, nunca nos dei uma
chance. — A voz de Aron estava quebrando agora. As emoções
de descobrir que ele era pai, que ele era há dois anos, o haviam
ultrapassado. Os lábios de Chelsey estremeceram. Ela ficou
parada, permitindo que ele se aproximasse dela.
—É por isso que você nunca foi a Nova York? — Ele
perguntou, e ela assentiu.
—Você tem feito isso sozinha? Presa aqui nesta cidade?
Vivendo neste lugar? — perguntou ele, olhando para o pequeno
apartamento dela, para os pontos úmidos no teto. Chelsey
desviou o olhar, envergonhada. Ela não sabia o que dizer para
ele. Ela queria que ele parasse de se sentir culpado.
—Eu não sabia mais o que fazer ou como cuidar de Ruby.
Minha mãe não queria nada comigo. Eu não tinha dinheiro. Pelo
menos aqui eu tinha um emprego de meio período no salão. Em
Nova York, tudo que eu tinha era uma oferta de estágio. Eu não
podia colocar meu bebê recém-nascido nisso. — As palavras
saíram dela. Suas mãos tremiam.
—Ruby. O nome da minha filha é Ruby. — disse Aron,
como se estivesse atordoado. —Você não precisa se explicar
para mim, Chelsey. Tudo vai mudar agora. — disse ele, dando
os últimos passos para fechar o espaço entre seus corpos.
—Temos uma filha juntos. Você e eu. É como se eu
estivesse procurando por algo todos esses anos... e eu tinha a
vida perfeita esperando por mim, bem aqui, em casa. — ele
disse, acariciando gentilmente as costas de Ruby. Com a outra
mão ele agarrou a mão de Chelsey e a puxou para ele. Ela
mordeu o lábio e sorriu. Ele ia beijá-la. Ele ia realizar todos os
seus sonhos.