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ÁFRICA: RIQUEZAS

E INFLUÊNCIA

Objetivo:

O seguinte projeto tem como objetivo desmistificar alguns dos estereótipos acerca das pessoas
negras e seu local de descendência. Ressaltando, especialmente, a riqueza e influência das
sociedades africanas antes da chegada dos europeus e inicio da colonização e exploração.

Metodologia:

O método utilizado será, principalmente, a colaboração dos alunos das turmas do 6º ao 9º, pois
eles serão o porta-voz do projeto. A culminância do projeto será uma feira de ciência realizada
no pátio da escola, onde alguns alunos terão como responsabilidade informar a comunidade
sobre os antigos impérios existentes; o processo de abolição da escravatura no Brasil e o
protagonismo negro na ciência e atualidade. Os alunos serão escolhidos em reunião com os
professores de acordo com o desempenho em atividades e desenvoltura ao falar em público.

Ficará, também, a critério do professor responsável pela turma atribuir notas ao projeto
desenvolvido, visto que ele pode ser de interesse das seguintes matérias: História (Narrativa),
Geografia (Questões geográficas e culinária), Arte (Construção de cenário) e Português
(Literatura e Atualidade).
Culminância:

A culminância será no dia Vinte Três de novembro de Dois Mil e Vinte Três (23/11/2023).

Idealizadores: Equipe Escola Municipal Catalunha.

Roteiro, dividido por turmas:

Para a turma do 6º:

De acordo com a grade curricular, será utilizado a seguinte habilidade: EF06HI13PE.

Civilização Egípcia:

Em um local previamente separado e ornamentado com objetos que relembre o antigo império
egípcio, os alunos ficarão responsáveis por informar os visitantes a respeito desse império:
localização, riquezas, cultura e mitologia. Em contrapartida, outros dois alunos –
respectivamente um homem e uma mulher – estarão caracterizados como faraós: Ramsés e
Cleópatra.

Texto de apoio:

A civilização egípcia foi uma das civilizações mais importantes durante a Idade Antiga e durou 3
mil anos, onde governaram mais de 350 faraós, entre eles: Ramsés e Cleópatra. Embora
morassem na região norte, próximo ao deserto do Saara, o Egito é conhecido, principalmente,
por suas habilidades em agricultura.

Não podemos esquecer, no entanto, da arquitetura egípcia. Temos até hoje exemplos das
habilidades desse povo: as pirâmides, esfinges erguem-se altas e imponente, atiçando a
curiosidade daqueles que a veem.

O poema abaixo pode ser recitado pelos dois alunos caracterizados:

Ó Antigo Egito, tua grandiosidade nos inspira,


Tua arte, arquitetura e religiosidade nos fascinam.
Em cada vestígio que a história ainda respira, trazes à vida um mundo que jamais se extingue.
Que teu legado permaneça como uma estrela guia,
Iluminando as mentes curiosas que desbravam teus mistérios.

PROFESSORES RESPONSÁVEIS: Elizangela, Tuane e Eduardo.


Para a turma do 7º:

De acordo com a grade curricular, será utilizado a seguinte habilidade: EF07HI17PE

Reinos Africanos: As lógicas internas das sociedades africanas e culinária.

Em um local previamente separado e ornamentado com objetos que remetam a África e suas
riquezas, os alunos ficarão responsáveis por informar a comunidade a respeito das outras
civilizações existentes na África, ressaltando a riqueza presente no reino de Mali e seu décimo
Imperador: Mansa Musa. Para dar profundidade ao projeto, um aluno – respectivamente um
homem – estará caracterizado como Mansa.

Além disso, os alunos do sétimo ano falarão sobre a culinária africana, com demonstrações reais.

Texto de apoio:

O continente africano é o terceiro maior continente do mundo, injusto colocá-lo como um país
de fome e miséria quando, séculos atrás antes da ambição do homem consumir as
engrenagens do mundo, era conhecido por sua riqueza em abundância. Ouro, marfim, minerais
preciosos davam a granel.

O homem mais rico do mundo esteve lá, alto e imponente, ostentando belezas naturais. Mansa
Musa é seu nome. Décimo imperador do reino de Mali durante o século XIV (14), sua riqueza
até hoje não pode ser contada.

O poema pode ser recitado pelo aluno caracterizado:

África, sinto-te aqui no meu coração.


África é para ti minha dedicação.
África és a magia que inunda minha vida.
Minha poesia se abre para o teu olhar.
O inimigo pode roubar todas as grandezas e riquezas da África.
Mas o inimigo jamais poderá roubar a beleza do meu sonho africano.

PROFESSORES RESPONSÁVEIS: Maríllia, Kamilla e João Leno.


Para a turma do 8º:

De acordo com a grade curricular, será utilizado a seguinte habilidade: EF08HI20PE

O processo abolicionista no Brasil, a capoeira como arte marcial e a religião africana.

Em um local previamente separado e ornamentado com objetos que remetam ao período


imperial do Brasil, os alunos ficarão responsáveis por informar a comunidade a respeito do
processo de abolição da escravatura no Brasil, ressaltando a capoeira como uma arte marcial e
as diferentes religiões de matrizes africanas. Para dar profundidade ao projeto, três alunos –
respectivamente homens – estarão caracterizados como Lucas Dantas, Manuel Faustino, Luiz
Gonzaga e João de Deus (protagonistas da Guerra dos Farrapos).

Além disso, os alunos terão como objetivo demonstrar como a capoeira era utilizado durantes
essas revoltas populares e as diferentes manifestações religiosas de origem africana.

Texto de Apoio para os alunos caracterizados:

- É chegada o tempo da revolução. Do berço das civilizações fomos tirados, forçados a trabalho
escravo, mas não sabem vocês que eu – Lucas Dantas – não sou descendente de escravo, mas
de reis e rainhas.

- É chegada o tempo da revolução e eu, Manuel Faustino, chamo vocês para as ruas, imprimir
panfletos e lutar pelos nossos direitos. O ardor da guerra nos será recompensado, se não agora:
séculos depois.

- Animai-vos povo baiense que está para chegar o tempo feliz da nossa Liberdade: o tempo em
que todos seremos irmãos, o tempo em que todos seremos iguais.”

PROFESSORES RESPONSÁVEIS: Ismael, Ana Maria e Mônica.

Para a turma do 9º:

De acordo com a grade curricular, será utilizado a seguinte habilidade: EF09HI45PE

Texto de apoio para abertura do projeto:

O projeto de hoje é inteiramente composto por alunos da Escola (Municipal Catalunha) em


comemoração ao dia da consciência negra. Se trata de uma linha do tempo, trechos e poemas
sobre a grandiosidade dos antigos reinos africanos. Procuramos aqui, desmistificar alguns
mitos a respeito de nossa origem.

(EF09HI45PE) Identificar e discutir as diversidades identitárias e seus significados históricos no


início do século XXI, combatendo qualquer forma de preconceito e violência.

Em um local previamente separado e ornamentado, os alunos ficarão responsáveis por informar


a comunidade a respeito dos mitos criados durante o período colonial no Brasil acerca da
população negra e o apagamento do protagonismo negro em diversas áreas sociais.
Para essa turma, ficará responsável o trabalho de informar o protagonismo negro em áreas
como: atualidade, literatura, ciência ou, até mesmo, celebridade e personagens.

Os alunos poderão escrever sobre suas vivências e experiências em primeira pessoa para dar
profundidade ao projeto. Outros alunos poderão vir caracterizados como personalidades negra,
como Machado de Assis, Djavan, entre outros.

Texto de apoio:

A comunidade negra é conhecida por estereótipos que não fazem jus ao seu nome. Enquanto
rotulam como preguiçosos, sem inteligência, fazem questão de apagar invenções e criações
negras. Esse processo é conhecido como embranquecimento o qual Machado de Assis,
renomado escritor brasileiro, sofreu juntamente com outras personalidades.

O Jazz que você ouve, o rap ou funk. As tranças que utilizam, são traços dessa cultura. Nunca
foram descendentes de escravos, mas de reis e rainha, donos de impérios com belezas
inestimadas. E que hoje lutam para ocupar diferentes espaços; medicina, ciência e etc.

“Faremos o que quisermos, ditarei o meu destino, pois o tempo de escravidão acabou e para a
senzala eu não volto.”

PROFESSORES RESPONSÁVEIS: Selma, Eliene e Itamar.

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