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República Democrática de São Tomé e Príncipe

Ministério da Educação Cultura e Ciência

=Liceu Nacional=

Educação Visual Oficinal


 Normas Gerais de Segurança, Saúde e Higiene no Trabalho

Discente: Sala: 14

Fabiúla Lopes N: 19

Feliciana Costa N:20

Gilnardo Gomes N:21

Guiomar Moreira N: 22

Ineias das Neves N: 23

Docente:
Conteúdo

Introdução.............................................................................................................3

A Literatura........................................................................................................3

 Literatura Africana em Língua Portuguesa.................................................3

 Literatura Colonial.......................................................................................3

 Desenvolvimento Da Poesia Africana........................................................4

 Movimento da Negritude.............................................................................5

Temas presentes nos textos da Negritude.......................................................6

O surgimento da Negritude no espaço africano de língua...............................7

Conclusão.............................................................................................................8

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Introdução

Neste trabalho falaremos um pouco sobre:

 Literatura Africana em Língua Portuguesa


 Literatura Colonial
 Movimentos da Negritude

Veremos os significados, o surgimento e também falaremos das pessoas que


fizeram parte destes movimentos.

A Literatura
É a arte de criar e compor texto, existem diversos tipos de produção, Literatura
como: Poesia, Prosa, Lit de ficção, Romance medida de literatura técnica,
portuguesa Popular de corde.

 Literatura Africana em Língua Portuguesa

A Literatura Africana de Expressão portuguesa nasce da aventura histórica dos


descobrimentos empreendida pelos portugueses no século XV. Dos nomes
mais importantes desta literatura dos Descobrimentos contra -se as de Gomes
Enes de Zurara, João Barros, Fernão Mendes Pinto, Camões, Entre outros…

Podemos ver que está Literatura Africana nada tem a ver, Porém, com a
Literatura Africana de Língua Portuguesa, servindo apenas para contextualizar
no passado os factos relacionado com o quadro cultural e politico que, séculos
depois, havia de surguir.

 Literatura Colonial
Está associada ao aparecimento de uma atividade Cultural regular em Africa, a
partir dos anos 40 do século XIX, motivada pelos seguintes factores: Criação e
desenvolvimento do ensino oficial; alargamento do ensino oficializado,
Liberdade de Expressão; instalação do prelo. Era, no entanto, escassa a
literatura produzida nesta época -a população negra das colónias Portuguesas
quase não lia jornais e muito menos literatura. O primeiro Livro impresso em
Africa dá-se apenas quatro anos após a instalação do prelo em Angola: trata-se

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de Espontaneidades da minha alma (1849), da autoria do angolano José Maria
Ferreira. Anterior a esta obra, conhece-se o poemeto do Cabo- Verdiana.

Essa literatura era publicada na sua maioria esmagadora por portugueses e os


temas ligavam-se á colonização e á sua visão do mundo -o foco narrativo e as
personagens eram de brancos, colonos ou viajantes, e, quando, integrava os
negros, estes eram avaliados superficialmente e como inferiores. É na decida
de 20 e 30 do século XX que se encontra o ponto maior desta literatura. Há um
naipe de escritores incapazes de apreender o homem Africano no seu contexto
real e na sua complexidade dos quais se destaca, no entanto, pela sua
qualidade de escrita e esforço de análise e intenção humanística, “João De
Lemos, na obra almas negras (1937).”

Literatura Africana de Expressão Portuguesa

Esta fase de meados da década de 40 ate a independência (meados da


década de 70), deriva do colonialismo, em relação ao qual se opõe.

Corresponde á época do despertar da consciência revolucionaria. A literatura


na perspectiva dos seus actores é sempre política, ou remete sempre para
esta, ainda que não explicitamente.

Tem como característica o regionalismo, afirma o combate no terreno da pátria


a contruir – se, o texto bi ou trilingue, procurando dificultar a literatura dos não
africanos. Contam – se, entre os melhores textos produzido neste contexto, os
de multuimati Barnabé João, Corsino Fortes, João Maria Vilanova, Luandino
Vieira Agostinho Neto etc…

Deste dois últimos, são, respectivamente, as obras da Vida Verdadeira de


Domingos Xavier e Sagrada Esperança, textos onde estão presentes marcas
visíveis da revolta política.

 Desenvolvimento Da Poesia Africana


No seu conjunto, evolução da moderna poesia africana de escrita portuguesa e
crioula comporta três fases especiais

1. Negritude
2. Particularização

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3. Via Armada

 Negritude

Movimento de afirmação da identidade e da defesa do património cultural,


valores e espírito de civilização negro africano. Aparece pela primeira vez
escrito por Aimér Césaire no livro de poemas Cahaiers d´un Retou ou Pays
Natal (1938).

Foi o santomense Francisco José Terreiro quem, com a obra da ilha do nome
santo, marca o ponto de partida da negritude em língua portuguesa. O poeta
procura ligar, primordialmente a sua condição de homem insular ao mundo dos
oprimidos e revalorizava o património cultural negro – africano.

 Particularização

Sucedida pelo alargamento e ultrapassagem da negritude. Nesta fase os


poetas precisam os contornos nacionais e incidem mas profundamente no real
social.

A literatura vai ajudando a desenvolver a consciência nacional, quando dá


conta das mudanças no interior da sociedade colonizadas, esboçando a
estrutura dos movimentos políticos.

 Via Armada

Quando os povos da Angola, da Guiné e da Moçambique, retornam a iniciativa


histórica e modela o dever nacional.

 Movimento da Negritude

A negritude tem a sua origem nos movimentos culturais protagonizados por


negros brancos e mestiços que, desde as décadas de 10, 20 e 30 vinham
lutando por um renascimento negro (busca e renovação das raízes culturais
africanas, crioulas e populares) principalmente em tês países das Américas:
Haiti, Cuba e Estados Unidos Da América, e também um pouco espalhado por
todo lado.

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A ideia de Renascimento, Indigenismo e Negrismo surge coimo consequência
das luzes e do romantismo que levaram a abolição da escravatura e finalmente
a possibilidade de, após a Revolução Francesa, os povos supostamente
podem assumir a liberdade e a igualdade.

O termo Negritude esta intimamente associado ao trabalho revindicado do


grupo de estudante reivindicativo do grupo de estudantes africanos
organizados em Paris, nos princípios da década de 30, de que se destacam os
principais responsáveis e dinamizadores os mais que citados, e então jovens
entre 19 aos 23 anos de idade, Léupold Sédar Senghor (1906), senegalês,
Aimér Césaire (1913) e martinicano, e Léon Damas (1912), ganês. Estes
actores da negritude legaram – nos numa obra literária da máxima importância,
mas foi Senghor que com a presidência do seu país (Senegal) e uma larga
aceitação ocidental (política literária e académica) contribuiu decisivamente
para divulgação da negritude.

É a Senghor que são atribuídas as primeiras tentativas de definição do conceito


“Negritude”: “o património cultural, os valores e sobre tudo o espirito de
civilização negro – africana” ou, com variante: “os conjuntos dos valores
culturais no mundo negro”.

Ideologicamente e socialmente a Negritude constitui – se como o processo de


busca de identidade, de conduta desalienatória e de defesa do património do
humanismo dos povos negros. Recusou a assimilação com modelos externo da
história negro – africana, embora consciente dos contributos aculturativos,
sobre tudo nas cidades.

A Negritude pretendia a criação de um estilo próprio no desejo de demarcar os


modelos e motivos históricos das literaturas ocidentais. Nega –se, dessa forma,
nãoi o valor dfa estruturas propiás (ou quaisquer outros), mas as sua
dominação sobre as culturas africanas, pelo poder imperial e colonial.

Temas presentes nos textos da Negritude

A África, o negro (a raça a cor negra) e a mãe- negra (mãe – áfrica ou mãe
terra) ocupam nos textos um lugar de destaques, é umas representações

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humanísticas e humana de povos até então destituídos de história, cultura e
mesmo sentimento (na literatura colonial).

Valorizavam – se os modo de vida ancestrais, como o culto dos antepassados,


o animismo, as relações sociais e familiares no mundo rural e natural, etc. E
aclamam – se os triunfadores e mestres negro da diásporas bem como do
continente africano: Louis Armstrong (músico de jazz norte-americano), Chaka
(chefe guerreiro zulu), Toussaint Louverture (revolucionário haitiano
oitocentista), entre outros.

O surgimento da Negritude no espaço africano de língua

Só surge a afirmação poética do “ser negro” na língua portuguesa pela


publicação, em 1942, de Ilha de Nome Santo, por Francisco José Tenreiro. Em
1950, nasce em Luanda o Movimento dos Novos Intelectuais de Angola, que
no ano seguinte publica a revista Mensagem (da qual se publicaram dois
números). 88 Depois, 1953 é a data de publicação e, Lisboa do Primeiro
Caderno de Poesia Negra de Expansão Portuguesa, organizado por Francisco
José Tenreiro e Mário de Andrade – que no ano anterior haviam fundado, com
Agostinho Neto e Amílcar Cabral, o Centro de Estudos Africanos.

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Conclusão
Com este trabalho vimos que: a literatura Africana em Língua Portuguesa
nasceu através de vozes que uniram pelo mesmo ideal, eles Transmitiram as
atrocidade sofridas pelo seu povo, o seu sonho de Liberdade e de Luta pela
independência. A partir do ano 1849 as coisas Mudam.

A área de literaturas africanas da Língua Portuguesa concentra no estudo das


literaturas nacionais do Países Africanos da Língua Portuguesa. Teve uma
Importância muito grande na construção cultural e histórico das escolas
colonias Portuguesas na Africa.

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