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de Sinais
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hist ór
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Brasile
Tudo começou a partir
do segundo império...
O imperador, Dom Pedro II faz um
convite ao francês Ernest Huet, que
trouxe a Língua de Sinais Francesa
(LSF), implantando assim, a Língua
Nacional de Sinais.

Alguns relatos apontam que o imperador tinha um neto surdo e gostaria


que fossem desenvolvido métodos para que essa pessoa estudasse.
Porém, outros relatos apontam que não era seu neto, mas sim um parente próximo.
Em 1855 Huet apresenta
seu projeto...
Em seus estudos percebeu que era
grande a quantidade de Surdos no
Brasil, então seu projeto era
criar uma escola para Surdos. Dom
Pedro aceitou a proposta e em
1857 no Rio de Janeiro, foi
fundado o IISM - Imperial
Instituto dos Surdos-Mudos.

Carta de Ernest Huet para Dom Pedro II


solicitando abertura de uma escola para surdos
O Imperial Instituto dos
Surdos-Mudos
Inicialmente o IISM atendia
apenas crianças surdas do sexo
masculino.
E você sabia que esse instituto
ainda existe? Isso mesmo,
atualmente o IISM chama-se INES -
Instituto Nacional de Educação de
Surdos
Livro de sinais em Libras dos anos de 1875.
O congresso de Milão
de 1880
O congresso de Milão foi uma conferência
internacional voltada aos interesses da
educação de Surdos, sendo a grande
maioria dos participantes deste congresso
ouvintes.

Apenas dois de doze participantes da


conferência falaram a respeito da língua
de sinais ser a melhor forma de educar o
surdo e sua inserção na sociedade.
I Superioridade da articulação; o método oral o melhor na educação de pessoas
surdas.
II O uso simultâneo dos sinais e da oralidade prejudica a leitura labial e a
articulação das pessoas surdas.

a do d o C on g resso III Era dever do governo assegurar que as pessoas surdas fossem educadas.
O result e s qu e
es ol u çõ
foram oito r ac i a do IV Ensino puramente oral, a melhor maneira de ensinar as pessoas surdas. Um
s up re m
garantiam a método usando a associação da fala com palavras escritas.
oralismo:
V Era dever dos professores do sistema oral desenvolver e publicar os materiais
necessários.

VI Já que os surdos não perdiam a habilidade de leitura labial e da fala, deviam


comunicar-se usando apenas a fala.

VII Recomenda a idade dos oito a dez anos como a melhor época para que as
crianças surdas comecem sua vida escolar. A educação dessas crianças devia
durar de sete a oito anos, e as classes teriam até dez alunos.

VIII eliminar pouco a pouco o ensino por meio das línguas de sinais e implementando
o método oral
Estima-se que já na primeira
década após o Congresso de
Milão o ensino das línguas
de sinais já estava quase
completamente erradicado das
escolas.
Apenas 100 anos depois iniciou-se o
árduo processo de rejeição das
resoluções do Congresso de Milão e a
reestruturação da educação das pessoas
surdas. Somente em julho de 2010, no
21º Congresso Internacional de Educação
de Surdos (sediado em Vancouver,
Canadá) houve uma votação formal e
todas as oito resoluções do Congresso
de Milão foram rejeitadas.

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