Caderno de Ações para A Primeira Infância No Período Da Pandemia Do Coronavírus PCF

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CADERNO DE AÇÕES PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA NO PERÍODO DA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS

CADERNO DE AÇÕES
PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA
NO PERÍODO DA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS
Ministério da Cidadania
Secretaria Especial de Desenvolvimento Social – SEDS
Secretaria Nacional de Atenção à Primeira Infância – SNAPI
1ª EDIÇÃO
MINISTÉRIO DA CIDADANIA
BRASÍLIA-DF
2021
FICHA TÉCNICA
Presidente da República
Jair Messias Bolsonaro
Ministro da Cidadania
João Inácio Ribeiro Roma Neto
Secretário Executivo
Luiz Galvão
Secretário Especial de Desenvolvimento Social

Antônio José Barreto de Araújo
Secretária Nacional de Atenção à Primeira Infância

Luciana Siqueira Lira de Miranda
© 2021 Ministério da Cidadania.
Todos os direitos reservados. É permitida a

reprodução parcial ou total desta obra, desde
que citada a fonte e que não seja para venda ou
qualquer fim comercial.
1ª edição – 2021.
ELABORAÇÃO:
Secretaria Nacional de Atenção à Primeira Infância
PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E INFORMAÇÕES:

Secretaria Especial de Desenvolvimento Social
Esplanada dos Ministérios – Bloco A

CEP 70.050-902 – Brasília/DF
Telefones: 61 2031
Fale com o Ministério da Cidadania: 121
www.cidadania.gov.br
E-mail: criancafeliz@cidadania.gov.br
SUMÁRIO 4
05 → PROTEÇÃO ÀS FUTURAS GERAÇÕES

06 → APRESENTAÇÃO
07 → INTRODUÇÃO AO PROGRAMA CRIANÇA FELIZ
09 → A PRIMEIRA INFÂNCIA NA PANDEMIA
10 → O QUE MUDOU NAS REGRAS DO PROGRAMA CRIANÇA FELIZ

EM TEMPOS DE PANDEMIA DE COVID-19?
10 → REGRAS DO PROGRAMA CRIANÇA FELIZ
10 → NOVA PORTARIA nᵒ 366/2020
10 → A VISITA DOMICILIAR DO PROGRAMA CRIANÇA FELIZ/PRIMEIRA

INFÂNCIA NO SUAS EM CONTEXTO DE PANDEMIA
E ISOLAMENTO SOCIAL
14 → CONTEÚDO COMPLEMENTAR PARA

QUALIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO
PROGRAMA CRIANÇA FELIZ DURANTE A PANDEMIA
14 → MÓDULO I - ALIMENTAÇÃO
16 → MÓDULO II - PATERNIDADE POSITIVA
17 → INTERSETORIALIDADE: COMITÊ GESTOR
25 → MATERIAIS PARA WHATSAPP E SMS
47 → MATERIAIS COMPLEMENTARES
PROTEÇÃO ÀS 5
FUTURAS GERAÇÕES
Como braço social do governo do presidente Jair Bolsonaro, o Ministério da Cida-

dania tem um olhar constante e atento à primeira infância. É nosso dever trabalhar
arduamente para que nossas crianças estejam protegidas e possam atravessar os

primeiros anos de suas vidas em paz e com saúde.
Em outubro de 2021, celebraremos os cinco anos da criação do Criança Feliz,
um dos orgulhos de nossa pasta e reconhecido como o maior programa do mun-
do de visitação domiciliar para a primeira infância. No ano passado, o programa
superou a marca de 1 milhão de crianças e gestantes acompanhadas, com um to-
tal de 42 milhões de visitas realizadas em 2.928 municípios brasileiros, de 26 es-
tados da Federação, além do Distrito Federal.
A crise sanitária desencadeada pela pandemia do Covid-19 obrigou a Secreta-
ria Nacional de Atenção à Primeira Infância a adotar ações inovadoras para que a
formação dos profissionais e as visitas continuassem a ser feitas de forma remo-
ta. Cursos, palestras virtuais e material especial de consulta foram desenvolvidos
para acesso gratuito. As famílias, mesmo a distância, continuaram a ser ampara-
das pelo Criança Feliz.
O resultado desse esforço é descrito neste Caderno de Ações e comprova o
empenho da equipe da Secretaria Nacional de Atenção à Primeira Infância para
a manutenção do Criança Feliz durante a pandemia. Registro aqui meu agrade-
cimento a todos os que trabalharam para a criação do documento. A dedicação
de vocês comprova, mais uma vez, que o desenvolvimento integral de nossas
crianças é prioridade absoluta, como política de Estado, em busca de um país
mais digno e feliz.
JOÃO ROMA
Ministro da Cidadania
APRESENTAÇÃO 6
Durante a pandemia do coronavírus algumas mudanças foram necessárias em

nossa sociedade a fim de podermos garantir a saúde e segurança de todos. A par-
tir disso, o Departamento de Atenção à Primeira Infância (DAPI) da Secretaria Na-
cional de Atenção à Primeira Infância do Ministério da Cidadania, desenvolveu
orientações frente a essa nova realidade. para dar continuidade ao nosso Progra-

ma Criança Feliz e manter a qualidade dos processos, construímos uma seleção
de materiais, cursos e palestras online para serem acessados por meio virtual, de
forma gratuita, com informações confiáveis e de qualidade que ajudarão a me-
lhorar o trabalho no programa.
Enquanto esse cenário não passa, convido a todos a se aprofundarem sobre
temas relacionados à Primeira Infância e ao Programa Criança Feliz no contex-
to da pandemia. Para isso, foi criado este Caderno que tem como objetivo reu-
nir informações atuais e trazer para o seu conhecimento as ações criadas para o
atendimento de crianças, gestantes e familiares e para auxiliar as equipes do PCF.
Disponibilizamos também uma lista de recursos e links de acesso a sites e cursos
que possam ser úteis. E depois que tudo isso passar, estaremos mais fortes e mais
preparados(as) para ajudar a promover o desenvolvimento infantil e o fortaleci-
mento de vínculos aos beneficiários(as) do Programa Criança Feliz em todo Brasil.
LUCIANA SIQUEIRA LIRA

Secretária Nacional de Atenção à Primeira Infância
INTRODUÇÃO AO PROGRAMA 7
CRIANÇA FELIZ
O Programa Criança Feliz criado pelo Decreto nº 8.869, de 5 de outubro de 2016 e

consolidado pelo Decreto nº 9.579, de 22 de novembro de 2018 é um programa do
Governo Federal que, por meio do Ministério da Cidadania, atua no atendimento

à gestantes, crianças de até trinta e seis meses e suas famílias, incluídas no Ca-
dastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, crianças de até setenta
e dois meses, e suas famílias beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada
(BPC) e crianças de até seis anos afastadas do convívio familiar em razão da apli-
cação de medida de proteção. Esse atendimento tem como premissa o caráter
intersetorial e a finalidade de promover o desenvolvimento integral das crianças,
considerando suas famílias e seu contexto de vida, o estabelecimento de víncu-
los familiares, o apoio às gestantes e a preparação para o nascimento do bebê e
o fortalecimento da parentalidade.
Em 2020, o PCF, como é conhecido por todos(as), superou a marca de mais de
1 milhão de crianças e gestantes acompanhadas, totalizando 42 milhões de visi-
tas. E atualmente, está presente em 2.928 municípios nos 26 estados e no Distri-
to Federal, sendo considerado o maior programa de visitação domiciliar para a
primeira infância do mundo.
O programa se fundamenta em dois pilares que fortalecem as ações de orien-
tação aos cuidados parentais às famílias beneficiárias, quais sejam: a interseto-
rialidade e as visitas domiciliares. A intersetorialidade, que visa aliar esforços de
diversas áreas como Educação, Saúde, Cultura, Direitos Humanos e Justiça, traz
à tona a busca pelo atendimento e visão integral da criança em todas as dimen-
sões cognitiva, afetiva/emocional, física/motora e social a fim de juntarmos for-
ças para enfrentar os desafios vigentes. E as visitas domiciliares, onde visitadores
chegam até as famílias visando acompanhar crianças e seus cuidadores no exer-
cício da parentalidade, fortalecimento de vínculos para o desempenho na fun-
ção de cuidado, proteção e educação da criança e gestantes no apoio e cuidados
perinatais.. Todo esse trabalho acontece a partir de profissionais que atuam nas
esferas federal, por meio da Secretaria Nacional de Atenção à Primeira Infân-
cia–SNAPI e o Departamento de Atenção à Primeira Infância–DAPI; estadual, por
meio de coordenadores e multiplicadores; e municipal por meio de superviso-
res e visitadores que estão alocados nos Centros de Referência de Assistência So-
cial–CRAS, cada um com funções específicas, mas juntos, para alcançarmos os
objetivos propostos pelo PCF.
Contudo, nesse tempo em que estamos vivenciando a pandemia do Corona-
Vírus (COVID-19), onde o isolamento social é necessário, nos reorganizamos com
ações inovadoras para continuarmos os atendimentos, utilizando diversas estraté-
gias e ferramentas tecnológicas para formação e visitas de forma remota. Estamos
firmes no propósito de superação dos desafios, garantindo às crianças, gestan-
tes e suas famílias o suporte necessário para continuarmos alcançando cada vez
mais nosso objetivo no apoio, acompanhamento e fortalecimento de famílias, 8
acreditando que tudo isso irá passar e, quando isso acontecer, vamos retomar as
atividades presenciais, em especial as visitas domiciliares (nos locais onde ain-
da não é possível), garantindo a todas as crianças um desenvolvimento integral.

A PRIMEIRA INFÂNCIA 9
NA PANDEMIA
Ao abordarmos a temática da Primeira Infância na pandemia precisamos, primei-

ramente, pensar sobre que crianças e que infâncias são essas dentro de um con-
texto em que foi necessário o isolamento social em um país tão diversificado e com

desigualdades sociais tão evidentes. Inicialmente, pontuamos que são inúmeras
e diversas crianças, cada uma em um contexto diferente, com histórias, vivências
e experiências singulares, com níveis sociais e econômicos diversos e cada uma
com suas necessidades e especificidades únicas. Também pontuamos que são di-
versas infâncias, que não se detém meramente à uma faixa etária, mas que abar-
ca também os diversos contextos e realidades ao qual as crianças estão inseridas
em cada região brasileira. Tendo essas duas premissas, passamos a pensar que es-
sas inúmeras crianças, com as diversas infâncias foram inseridas, juntamente com
seus pais e/ou familiares em um contexto onde ficaram, muitas delas, impedidas
de frequentar escolas, igrejas, parques, familiares, amigos e ambientes coletivos,
abertos. Este fato, trouxe inúmeras consequências e implicações que influenciaram
e ainda influenciam no desenvolvimento integral das crianças já que os aspectos
sociais, psicológicos e físicos foram comprometidos com a pandemia.
Ao pensarmos nas crianças que estavam em creches e pré-escolas, percebemos
que estas foram prejudicadas pelo impedimento do convívio social com seus pares
e educadores, assim como, dos processos de ensino-aprendizagem nos contex-
tos educacionais. Mas, quando pensamos nas crianças pobres, que não frequen-
tavam instituições educativas, esse quadro se torna ainda pior, pois as mesmas
já estavam desprovidas de infraestrutura básica e pouco, ou nenhum estímulo
para suas aprendizagens e desenvolvimento. Sem falar de tantos outros aspec-
tos implicados nessa realidade.
Diante dessa realidade, paramos para pensar sobre a primeira infância, que é
o momento mais importante do desenvolvimento humano , onde as habilidades
sociais, emocionais e motoras estão sendo desenvolvidas. Com essa perspectiva,
entendemos que as políticas públicas de atendimento à esse público não podem
ser omissas ou tímidas diante do desafio que temos em continuarmos garantin-
do que as crianças possam crescer, aprender e se desenvolver plena e integral-
mente. Por isso, não medimos esforços para continuarmos atendendo as crianças
do Programa Criança Feliz, mesmo em meio à pandemia e ao isolamento social.
Nossa meta e foco é fazer a diferença na vida de cada uma das crianças e famílias
atendidas pelo PCF e suas famílias, em cada contexto brasileiro em que nossos
visitadores podem chegar, seja presencialmente, seguindo todos os protocolos
de segurança, ou de forma remota. Assim, alcançamos o objetivo de minimizar,
no que é possível, os impactos do isolamento social que as crianças estão viven-
ciando, cada uma em seu contexto familiar, social, econômico e cultural, manten-
do a qualidade das proposições de vivências e experiências com e entre crianças
e seus adultos de referência na educação e cuidados familiares.
O QUE MUDOU NAS REGRAS DO 10
PROGRAMA CRIANÇA FELIZ EM TEMPOS

DE PANDEMIA DE COVID-19?
REGRAS DO PROGRAMA CRIANÇA FELIZ

O que está de acordo com as portarias n°2496/2018 e n° 956/2018
→ Multiplicadores, supervisores e visitadores deverão ser capacitados em
formação de 40h (https://www.gov.br/cidadania/pt-br/acoes-e-progra-
mas/crianca-feliz/publicacoes-1/MANUALDOVISITADORVERSOFINAL.pdf)
antes de se iniciar as visitas domiciliares;

→ A Etapa de Execução Fase 1 equivale a três meses após a Etapa de Implantação;
→ Municípios na Etapa de Execução Fase 1 que não apresentarem beneficiá-
rio acompanhados terão seus repasses bloqueados;
→ Municípios na Etapa de Execução Fase 2 que não alcançarem 30% de be-
neficiários acompanhados terão seus repasses bloqueados.
NOVA PORTARIA: PORTARIA Nº 366/2020

As regras são temporárias e estarão vigentes por 120 dias (até o dia 20/08/2020).
1. Ficam adiadas todas as capacitações promovidas pelo Ministério da Cida-
dania, estados, Distrito Federal e municípios.
2. Observar as recomendações das Portarias/MC n° 337/2020 e Portaria/SNAS
n° 54/2020 para auxiliar na tomada de decisão.
3. Profissionais que não cursaram o Guia para Visita Domiciliar deverão obri-
gatoriamente realizar a formação no Curso Básico do Programa Criança Fe-
liz (http://ead.cidadania.gov.br/ead/).
4. Não serão aplicados bloqueios nos repasses aos municípios na Etapa de
Execução Fase 1 que não tenham beneficiários acompanhados e municí-
pios na Etapa de Execução Fase 2 que não alcançarem 30% de beneficiá-
rios acompanhados.
5. Municípios que fizeram adesão entre setembro de 2019 e fevereiro de 2020
tiveram a Etapa de Execução Fase 1 estendida de 3 meses para 6 meses.
A VISITA DOMICILIAR DO PROGRAMA CRIANÇA FELIZ/

PRIMEIRA INFÂNCIA NO SUAS EM CONTEXTO
DE PANDEMIA E ISOLAMENTO SOCIAL
Novas portarias (https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-366-de-22-de-abril-
-de-2020-253544103) que impactam o Programa Criança Feliz, frente à pandemia
PORTARIA CONJUNTA MC N° 01, DE 27 DE ABRIL DE 2020
Aprova recomendações gerais aos gestores, supervisores e visitadores

dos estados, municípios e Distrito Federal quanto à execução do Progra-
ma Criança Feliz/Primeira Infância no SUAS.
11
PORTARIA MC N° 54, DE 01 DE ABRIL DE 2020
Recomendações gerais aos gestores e trabalhadores do Sistema Único

de Assistência Social (SUAS) dos Estados, Municípios e do Distrito Fede-
ral com o objetivo de garantir a continuidade da oferta de serviços e ati-
vidades essenciais da Assistência Social, com medidas e condições que
garantam a segurança e a saúde dos usuários e profissionais do SUAS.
PORTARIA MC N° 337, DE 24 DE MARÇO DE 2020

Dispõe acerca de medidas para o enfrentamento da emergência de saú-
de pública de importância internacional decorrente do coronavírus, CO-
VID-19, no âmbito do SUAS.
COMO GARANTIR A OFERTA REGULAR E ESSENCIAL DO

PROGRAMA CRIANÇA FELIZ?
As equipes do Programa Criança Feliz/Primeira Infância no SUAS são
imprescindíveis para que a política de Assistência Social chegue a quem dela ne-
cessitar, devendo receber todo o suporte necessário à realização das atividades
prestadas a partir dos equipamentos socioassistenciais.
O apoio prestado pelos visitadores às famílias, visando a garantia dos direitos,
o fortalecimento de vínculos e a promoção do desenvolvimento infantil, torna-se
ainda mais importante nesse período.
PARA GARANTIR O ACOMPANHAMENTO É PRECISO

PROMOVER E REALIZAR A VISITA DOMICILIAR
PRESENCIAL?
SIM ✓ NÃO ✕
➊ As autoridades locais
➊ As autoridades locais entendem e
entendem e definem que
definem que é viável;
não é viável;
➋ Neste caso, é preciso tomar ➋ Então é preciso garantir

medidas que garantam a segurança e o acompanhamento
saúde dos profissionais e das famílias remoto das famílias/
- uso de EPI, distanciamento de pelo beneficiários.
menos um metro e meio entre as
pessoas, utilização de espaços mais
arejados para o atendimento à família, O que é considerado
entre outras medidas recomendadas acompanhamento
pelas autoridades sanitárias locais. remoto?
↓
12
O QUE É PRECISO PARA A ATIVIDADE SER
CONSIDERADA ACOMPANHAMENTO REMOTO?
→ Seguir a metodologia específica → Garantir que seja uma ação pla-

(observar, perguntar, escutar, elo- nejada e sistemática. Realizar o
giar, orientar e etc.), as diretrizes, os Plano de Visita Domiciliar, com
pilares e os objetivos do Programa. planejamento individual e perso-
nalizado e o monitoramento das
→ Considerar a família, suas poten-
atividades propostas.
cialidades, necessidades e contex-
to de vida. → Valorizar o protagonismo e a auto-
nomia da família na proteção e no

→ Promover o fortalecimento de vín-
cuidado com a criança.
culos e o desenvolvimento infantil
integral e integrado, considerando → Garantir um tempo de duração que
a faixa etária. atenda os objetivos propostos.
QUAIS SÃO ALGUNS RECURSOS POSSÍVEIS PARA

ACOMPANHAR AS FAMÍLIAS?
FAMÍLIAS COM ACESSO

→ Ligações telefônicas
A TELEFONE E/OU
CELULAR CONVENCIONAL → Mensagens de texto–SMS
→ WhatsApp
FAMÍLIAS COM ACESSO A
→ E-mail
SMARTPHONE E INTERNET
→ Videochamada (Zoom, Teams e etc.)
FAMÍLIAS SEM ACESSO → Correspondência Física–entrega

A FERRAMENTAS via correio de cartas com orienta-
TECNOLÓGICAS ções, atividades e materiais.
OUTRAS ATIVIDADES COLETIVAS IMPORTANTE

→ Materiais audiovisuais disseminados em:
→ Carros de som;
→ Rádios comunitárias;
→ Programas de TV;
→ Redes Sociais (Instagram, Facebook, Twitter etc);
→ Articulação com os agentes comunitários de saúde;
→ Atuação emergencial com plantões para atendimento nos CRAS.
Estas ações e outras que configuram-se como coletivas, não são

ATENÇÃO
consideradas acompanhamento remoto, considerando que não

atendem a metodologia do Programa Criança Feliz que prevê,
dentre outros, planejamento sistemática, individual e personalizado,
considerando a família, contexto de vida, faixa etária e suas
! características do desenvolvimento infantil.
COMO SERÁ EFETUADO O REPASSE E COMO PODEMOS 13
USAR OS RECURSOS DO PROGRAMA CRIANÇA FELIZ?
→ COMO SERÁ O REPASSE?

Continuará relacionado à composição da equipe (parcela fixa) e na realização
das visitas (parcela variável), que podem ser presenciais ou remotas, ambas
registradas no Sistema eletrônico do Programa Criança Feliz–Sistema e-PCF
(Portaria conjunta n° 01/2020). Os municípios nas Etapas de Execução Fases I
e II que não conseguirem realizar o acompanhamento mínimo de visitas ante-
riormente exigido no art. 13, § 2o, incisos II e III (portaria n° 2496/2018), NÃO
terão os repasses bloqueados.

→ PRECISO MANTER MINHA EQUIPE CONTRATADA?
Sim! Continua valendo o inciso I do art. 13, § 2o da portaria n° 2496/2018. Os
municípios das Etapas de Execução Fases I e II que não tiverem supervisores
e visitadores no Sistema eletrônico do Programa Criança Feliz–Sistema e-PCF
terão seus repasses bloqueados.
→ POSSO COMPRAR EPIs?

(Portaria Conjunta no 1/2020, itens 5.1 e 5.2)
Com certeza! Pode comprar para a equipe do PCF máscaras, luvas, álcool gel e
outros instrumentos de proteção individual que são fundamentais para evitar a
disseminação do coronavírus. Além disso, está aberta a adesão para o repasse
emergencial de recursos federais para a execução de ações socioassistenciais
nos estados, municípios e Distrito Federal, por meio do link:
https://aplicacoes.mds.gov.br/snas/termo-aceite/index.php?termo=emergen-
cia_covid_19
→ E AS FERRAMENTAS REMOTAS? POSSO PAGAR POR ELAS?

(Instrução Operacional FNAS n° 01/2017 e Portaria no 2.601/2018)
Sim. Você pode utilizar o recurso para o pagamento de despesas relacionadas
ao PCF, como fatura telefônica, internet, aluguel, etc. E também podem ser
adquiridos materiais permanentes que estejam relacionados aos objetivos e
finalidade do PCF.
→ POSSO COMPRAR BRINQUEDOS PARA AS FAMÍLIAS?

(Instrução Operacional FNAS n° 01/2017)
NÃO! O Programa Criança Feliz não prevê distribuição/doação de bens e mate-
riais diretamente às famílias, incluindo brinquedos. É importante lembrarmos
que a metodologia do PCF tem como foco o brincar, não o brinquedo, para auxi-
liar no fortalecimento dos vínculos familiares e no desenvolvimento da criança.
CONTEÚDO COMPLEMENTAR 14
PARA QUALIFICAÇÃO
DOS PROFISSIONAIS DO
PROGRAMA CRIANÇA FELIZ

Enquanto esse cenário de pandemia continua, vamos juntos estudar um pouco
sobre temas relacionados à Primeira Infância e ao Programa Criança Feliz. E de-
pois que tudo isso passar, estaremos mais fortes e mais preparados(as) para aju-
dar a promover o desenvolvimento infantil e o fortalecimento de vínculos aos
beneficiários(as) do PCF, em nossos Estados e Municípios.
Para isso, foi desenvolvido uma série de cursos, palestras materiais e
apoios visando o contexto de pandemia.
MÓDULO I
ALIMENTAÇÃO
Neste primeiro módulo traremos um pouco sobre a importância da alimenta-
ção, principalmente durante a infância, e para isto vamos sugerir alguns materiais.
Vamos iniciar com uma web palestra que foi construída e está disponível na
plataforma de educação do Ministério da Saúde. Em seguida iremos conhecer os
cursos da Série Ideias na Mesa que estão disponíveis no site de EAD do Ministério
da Cidadania.
IDEIAS NA MESA – EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL: UMA ES-

CURSO
TRATÉGIA PARA A PROMOÇÃO DO DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO

ADEQUADA NOS SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS
Este curso integra o conjunto de iniciativas de desenvolvimento de capa-

cidades da rede Ideias na Mesa e tem como objetivo estimular o desenvol-
vimento e a implementação de ações de Educação Alimentar e Nutricional
na rede de proteção social básica do SUAS.
Carga horária: 20h

Link para acesso: http://www.mds.gov.br/ead/ava/enrol/index.
php?id=668 (pensei em atualizar pro link geral: http://ead.cidadania.
gov.br/ead/ )
15
IDEIAS NA MESA – EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL:
CURSO
UMA ESTRATÉGIA PARA A PROMOÇÃO DO DIREITO HUMANO

À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA
Este curso integra o conjunto de iniciativas de desenvolvimento de capa-

cidades da rede Ideias na Mesa e tem como objetivo apresentar aos pro-
fissionais que atuam com as famílias do Programa Bolsa Família, e a todos
os interessados no tema, o papel da promoção do Direito Humano à Ali-
mentação Adequada por meio de ações de Educação Alimentar e Nutricio-
nal (EAN).
Carga horária: 20h

Link para acesso: http://ead.cidadania.gov.br/ead/
IDEIAS NA MESA – METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS

CURSO
Este curso integra o conjunto de iniciativas de desenvolvimento de capaci-

dades da rede Ideias na Mesa e tem como objetivo estimular o uso de me-
todologias participativas em ações de Educação Alimentar e Nutricional
(EAN). O curso é composto por dois módulos. Cada módulo é acompanha-
do de uma biblioteca virtual onde você pode baixar o conteúdo das publi-
cações disponíveis.
Carga horária: 20h

IDEIAS NA MESA – JOGOS NA MESA

CURSO
De forma simples e direta o curso irá oferecer uma metodologia para profis-
sionais que atuam em diferentes áreas, assim como docentes e estudantes
que desejam utilizar jogos como recurso de ensino, aprendizagem, orienta-
ção e prática de conhecimentos sobre alimentação adequada e saudável.
Carga horária: 20h

APRENDENDO A TER BONS HÁBITOS ALIMENTARES NA INFÂNCIA

WEB PALESTRA
Esta web palestra fornece informações quanto aos aspectos relacionados

aos bons hábitos alimentares na infância. Ela está dividida em duas partes.
Carga horária: 4h
Link para acesso: https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/cur-
so.php?id=190
Este módulo foi desenvolvido pelo Departamento de Atenção à Primeira Infân- 16
cia, da Secretaria Nacional de Atenção à Primeira Infância - SNAPI do Ministério
da Cidadania com materiais disponibilizados por:
→ Ambiente Virtual de Aprendizagem do Sistema Único de Saúde – AVASUS
– Ministério da Saúde
→ Portal Capacitação Cidadania – Ministério da Cidadania
MÓDULO II
PATERNIDADE POSITIVA
Neste segundo módulo, conversaremos sobre a paternidade positiva, um tema

que tem muita importância quando tratamos do desenvolvimento das crianças.
Para iniciarmos nossa conversa, estamos sugerindo alguns cursos que estão dis-
poníveis na plataforma de educação do Ministério da Saúde. Para finalizar, reco-
mendamos a leitura de um manual que pode ser acessado de forma gratuita na
internet e convidamos a assistir um documentário que discute esse mesmo tema
e está disponível no Youtube.
PAI PRESENTE: CUIDADO E COMPROMISSO

CURSO
Este curso foi pensado para abordar o tema Paternidade Positiva e conver-
sar sobre a crescente demanda de pais e ou futuros pais e como se envol-
ver em todo o processo de planejamento reprodutivo, Pré-natal, Parto e
Pós-parto de sua parceira e nos cuidados no desenvolvimento da criança.
Carga horária: 12h

so.php?id=282
PROMOÇÃO DO ENVOLVIMENTO DOS HOMENS

CURSO
NA PATERNIDADE E NO CUIDADO
Este curso foi construído para discutir questões relacionadas ao exercício

da paternidade e do cuidado, aborda temas como masculinidades e vio-
lência. Apesar de ser voltado para a área da saúde, o curso traz discussões
interessantes para profissionais das mais variadas áreas de atuação, per-
mitindo que você possa entrar em contato com alguns conceitos e debates
que contribuirão para sua prática nos serviços públicos.
Carga horária: 60h

so.php?id=77
17
O SILÊNCIO DOS HOMENS
DOCUMENTÁRIO
Este documentário aborda a questão da masculinidade e traz a discussão

de como a paternidade positiva é importante para a construção de uma re-
lação que promova o fortalecimento de vínculos entre os cuidadores ho-
mens e suas crianças.
Carga horária: 1h
Link para acesso: https://www.youtube.com/watch?v=NRom49UVXCE
Este módulo foi desenvolvido pelo Departamento de Atenção à Primeira Infân-

cia da Secretaria Nacional de Atenção à Primeira Infância do Ministério da Cida-
dania com os materiais disponibilizados por:
→ Ambiente Virtual de Aprendizagem do Sistema Único de Saúde – AVASUS

– Ministério da Saúde
→ Canal do youtube do Portal Papo de Homem
→ IPREDE e UNICEF
MÓDULO III
INTERSETORIALIDADE: COMITÊ GESTOR
Neste módulo propomos um olhar sobre um dos pilares do Programa Criança
Feliz–PCF, a intersetorialidade. Neste contexto de isolamento social, como po-
demos pensar em estratégias de aproximação às famílias, visando o atendimen-
to integral e integrado às crianças na primeira infância? Como nos articularmos
nos territórios diante desse cenário? Vamos tratar sobre o caráter intersetorial do
Programa, o papel do Comitê Gestor e apresentar algumas ferramentas tecnoló-
gicas para contribuir na continuidade das ações do PCF.
Lembramos que os conteúdos aqui expostos são apenas sugestões do DAPI,
não sendo obrigatórios e não substituem as formações iniciais (Guia para Visita
Domiciliar GVD e Cuidados para o Desenvolvimento da Criança CDC), porém for-
talecem as ações e colaboram para a qualificação dos profissionais do PCF.
Objetivo: articular intersetorialmente, por meio do Comitê Gestor, organizan-
do conteúdos e metodologias existentes e/ou desenhar novas propostas metodo-
lógicas de atuação local do PCF considerando a situação de afastamento social
em decorrência da pandemia do coronavírus (COVID-19) para fortalecer a rede
de serviços no território.
Este momento complexo, exige ações das diferentes políticas públicas para
atender as famílias nos territórios, para tanto, o diálogo e articulação entre os
setores envolvidos neste atendimento se faz necessário para otimização de re-
cursos, atividades e, principalmente, compartilhamento de informações técnicas
que favoreçam a efetivação segura e qualificada das mesmas.
COMO FORTALECER O CARÁTER 18
INTERSETORIAL DO PROGRAMA?
→ A intersetorialidade é um dos pilares para a efetivação das políticas pú-
blicas focadas na promoção do desenvolvimento integral na primeira in-
fância. A criação do Comitê Gestor é ação necessária para o alcance dos
objetivos propostos.
→ No processo de planejamento torna-se necessário identificar quem são
os profissionais envolvidos na elaboração, execução, acompanhamento e
avaliação das etapas do Plano. Desta forma, entra em ação uma instância
importantíssima na implantação, implementação e avaliação das ações
do Programa no município: o Comitê Gestor.
→ Como subsídio ao planejamento das atividades do Comitê Gestor, a Por-

taria Interministerial nº 1, de 4 de abril de 2018, estabelece diretrizes, ob-
jetivos e competências para a promoção e a articulação intersetorial nas
áreas específicas da Assistência Social, Saúde, Educação, Cultura e Direi-
tos Humanos e as competências comuns a estas áreas. A normativa pro-
põe um modelo de atuação integrado que viabiliza a política de primeira
infância, favorecendo a qualidade e a eficiência das políticas públicas, oti-
mizando recursos e evitando a sobreposição de ações.
→ O papel do Comitê Gestor deve ser também de articulador das políti-
cas e ações multissetoriais para que, de forma conjunta, responda às
demandas identificadas durante as visitas às famílias acompanhadas
pelo Programa.
O QUE É COMITÊ GESTOR?

O Comitê Gestor é uma instância de planejamento, tomada de decisão e acom-
panhamento do programa e deve estar presente em cada esfera federativa. Tem
grande importância para assegurar o caráter intersetorial do Criança Feliz e a
conjugação de esforços das diferentes políticas públicas. Os trabalhos do Comi-
tê Gestor devem ser apoiados e subsidiados, em cada esfera, por um Grupo Téc-
nico, também intersetorial (seguindo a composição do Comitê Gestor, mas sem
se restringir a ela), que executará as decisões tomadas no âmbito do Comitê Ges-
tor. É fundamental que esta instância mantenha articulação, em cada esfera, com
a coordenação do programa, com os coordenadores do Programa Bolsa Família
e do Cadastro Único, com o Comitê Gestor do Programa Bolsa Família e com os
conselhos, de direitos e das políticas setoriais, dentre outros.
COMO O COMITÊ ATUA?

→ O Comitê Gestor Municipal deverá ser criado por meio de Decreto. Na sua
composição deverá haver, no mínimo, um representante titular e um repre-
sentante suplente de cada Secretaria que compõem a intersetorialidade
do Programa Criança Feliz (Assistência Social, Saúde, Educação, Cultura,
Direitos Humanos e outras).
→ Mas, como instituir o Comitê Gestor? E quais são as suas atribuições? O Co-
mitê Gestor do PCF tem o objetivo de fortalecer as ações planejadas nos
territórios, visando ao atendimento integral e integrado às famílias acom-
panhadas pelo Programa Criança Feliz.
→ Sugere-se que os representantes das políticas setoriais conheçam o terri- 19
tório de atuação das equipes municipais, sendo, portanto, agentes públi-
cos com poder deliberativo e de articulação das políticas sociais existentes.
IMPORTANTE
O Comitê Gestor deve realizar reuniões periodicamente. Nelas, deverão

ser feitos os encaminhamentos necessários para o atendimento das
demandas das famílias e das crianças na primeira infância.

COMO SE REUNIR NESTE MOMENTO
DE AFASTAMENTO SOCIAL?
É possível estar perto tecnicamente mesmo estando longe fisicamente. Para
tanto, é importante utilizar as ferramentas tecnológicas que estão à disposição
sem custos para os profissionais ou para o setor público.
FERRAMENTAS PARA COMUNICAÇÃO A DISTÂNCIA:

→ Microsoft Teams: é uma plataforma unificada de comunicação e colabo-
ração que combina bate-papo, videoconferências, armazenamento de ar-
quivos e integração de aplicativos no local de trabalho.
→ Zoom: é um serviço de videoconferência baseado em nuvem que você
pode usar para se encontrar virtualmente com outras pessoas–seja por ví-
deo ou somente áudio ou ambos, durante a realização de bate-papos ao
vivo–e permite gravar essas sessões para visualização posterior.
→ Google Hangout: é uma plataforma de comunicação, desenvolvida pela
Google, que inclui mensagens instantâneas, chat de vídeo, SMS e VOIP.
→ Skype: é um aplicativo que permite realizar chamadas de vídeo e de voz,
enviar mensagens através do chat, bem como compartilhar arquivos.
→ WhatsApp: é um aplicativo de envio de mensagens instantâneas, imagens,
vídeos, documentos em PDF e chamadas de voz, além de fazer ligações
grátis por meio de uma conexão com a internet.
REFERENCIAL UTILIZADO
PARA O MÓDULO III
→ Manual de Gestão Municipal do Programa Criança Feliz

https://www.gov.br/cidadania/pt-br/acoes-e-programas/crianca-feliz/
publicacoes-1/Manual_Gestor_PCF_1012.pdf
→ Manual de Apoio–Visitas Domiciliares às Gestantes

https://www.gov.br/cidadania/pt-br/noticias-e-conteudos/publica-
coes-1/desenvolvimento-social/Manual_Gestantes_Digital.pdf
→ “A intersetorialidade na Visita Domiciliar”

http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/crianca_feliz/A_inter-
setorialidade_na_visita_domiciliar_2.pdf
20
REFERENCIAL COMPLEMENTAR
→ “Educação e Proteção de crianças e adolescentes–Comunidade

escolar, família e profissionais da educação e proteção da criança e do
adolescente”.
Conteúdo: o guia é destinado à comunidade escolar (professores, diretores
e profissionais da educação), família (mães, pais, responsáveis, tias, tios,
primas, primos, avós, irmãs e irmãos mais velhos) e assistentes sociais e de-
mais profissionais da proteção da criança e do adolescente.
https://media.campanha.org.br/acervo/documentos/COVID-19_Guia1_
FINAL.pdf
→ “Educação e Proteção de crianças e adolescentes–Tomadores de

decisão do poder público em todas as esferas federativas”.
Conteúdo: foi produzido para orientar tomadores de decisão do poder
público e apresentar possibilidades de financiamento, garantia de direitos,
suspensão das aulas e ao Ensino a Distância.
https://media.campanha.org.br/acervo/documentos/COVID-19_Guia2_
FINAL.pdf
→ Guia para orientar ações intersetoriais na primeira infância.

Conteúdo: Guia que se propõe a orientar os profissionais a se articularem
em rede no território, unindo pessoas, ações e serviços para garantir uma
atenção integral e integrada na primeira infância.
https://www.fmcsv.org.br/pt-BR/biblioteca/guia-orientar-acoes-interse-
toriais-primeira-infancia/
→ “Políticas Públicas Intersetoriais”

Conteúdo: As políticas públicas e intersetoriais estão cada vez mais presen-
tes nas dinâmicas governamentais e sociais como um todo. Para debater
o assunto, a UnBTV promoveu uma edição do programa Diálogos com a
pesquisadora Urânia Flores e a professora Doriana Daroit, ambas do Centro
de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM).
https://youtu.be/-CaptGhEbXA
→ Novo coronavírus e as populações vulneráveis.

Conteúdo: Conexão Fiocruz Brasília
https://www.youtube.com/watch?v=FToLrSAEMCk
Este módulo foi desenvolvido pelo Departamento de Atenção à Primeira Infância

da Secretaria Nacional de Atenção à Primeira Infância do Ministério da Cidadania
com materiais disponíveis em:
→ Portal eletrônico do Ministério da Cidadania.
→ Portal eletrônico do Ministério da Saúde
→ www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br
MÓDULO IV 21
INTERSETORIALIDADE: PLANO DE AÇÃO

No módulo anterior abordamos a importância e o papel do Comitê Gestor para a
implementação de políticas públicas intersetoriais. Agora vamos relembrar e/ou
apreender sobre as orientações técnicas importantes no planejamento das visi-
tas domiciliares às famílias com e sem acesso à internet.
Ademais, ressaltamos que se o município já possui um Comitê Gestor, é possí-
vel revisitá-lo e adequá-lo para atender as demandas da melhor maneira no con-
texto da pandemia do Covid-19.
OBJETIVO:

Destacar a importância do planejamento para oferta qualificada e atendimento
continuado às famílias e crianças acompanhadas pelo Programa Criança Feliz.
POR QUE PLANEJAR?

O ato de planejar está em nosso cotidiano, como algo inerente às atividades que
vamos desempenhar. Atualmente, diante do cenário de emergência de saúde
pública, o planejamento é imprescindível para o alcance dos objetivos, visto que
estamos nos adaptando a uma nova realidade social. Diante disto, podemos di-
zer que é através do planejamento que podemos identificar o quê e como fazer,
definir um período de execução, somar esforços e recursos dentro do território
para assegurar a qualidade das ações desenvolvidas.
O QUE É O PLANO DE AÇÃO?

É um instrumento utilizado para definir as ações a serem realizadas, estabelecer
metas e seus responsáveis, indicar recursos necessários para execução das tare-
fas, bem como o tempo previsto para o cumprimento das atividades, podendo
ser utilizado como subsídio na superação dos desafios durante diversos ciclos
da política.
COMO ELABORAR UM PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICO?

→ Identificar o público que será atendido;
→ Definir as estratégias para execução do Programa Criança Feliz;
→ Descrever as principais atividades que serão desenvolvidas para o alcan-
ce das metas estabelecidas;
→ Definir os responsáveis para execução das atividades;
→ Estabelecer processo de acompanhamento e avaliação das etapas elaboradas.
IMPORTANTE
O planejamento das equipes para o enfrentamento da emergência

de saúde pública decorrente do coronavírus (Covid 19) deve ter uma
perspectiva intersetorial e intrasetorial, atentando para as orientações
técnicas registradas nas normativas do Programa Criança Feliz.
PLANEJAMENTO E ORIENTAÇÕES TÉCNICAS 22
Para visitas domiciliares é importante considerar no planejamento as recomen-
dações previstas na Portaria MDS nº 2496, de 17 de setembro de 2018, e abordadas
nos módulos Guia para Visita Domiciliar(GVD) e Cuidados para o Desenvolvimen-
to da Criança (CDC):
→ Periodicidade e duração (45 minutos);

→ Plano de Visita Individualizado;
→ Contexto da família e território;
→ Idade e habilidade da criança;
A Portaria MC nº 366, de 22 de abril de 2020, destaca em seu art. 4º que as me-

didas de enfrentamento da emergência em saúde pública de importância nacio-
nal serão válidas por um período de 120 dias. Portanto, as equipes estaduais e
municipais devem planejar a adaptabilidade, renovação e novas estratégias de
efetivação de suas ações neste momento.
Além disso, a Portaria Conjunta SNPDH/SNAS nº 01, de 27 de abril de 2020, nas
recomendações para realização do acompanhamento das famílias participantes
do Programa reforçam que na realização das visitas, que forem presenciais, se-
jam adotados os protocolos (utilização de EPIs, distanciamento de pelo menos
um metro entre as pessoas, lugares arejados e limpeza das mãos).
COMO REALIZAR O ACOMPANHAMENTO

DURANTE O AFASTAMENTO SOCIAL?
FAMÍLIAS COM ACESSO A INTERNET

As mídias sociais estão se mostrando uma importante aliada neste momento de
afastamento social. Um levantamento realizado pela Secretaria Nacional de Aten-
ção à Primeira Infância - SNAPI, através do Departamento de Atenção a Primeira
Infância (DAPI), junto às equipes do PCF, em Estados e municípios, demonstrou
as principais atividades desenvolvidas, seguindo as orientações da Portaria Con-
junta SNPDH/SNAS nº 01, de 27 de abril de 2020.
VISITAS DOMICILIARES VIRTUAIS ÀS FAMÍLIAS,

ETAPA ➊
DE ACORDO COM A PERIODICIDADE.
→ Realização da visita através de ligações por aplicativos de mensagens

(WhatsApp, Messenger), observando o tempo de duração da visita, o
Plano de Visita elaborado previamente de acordo com a idade e ha-
bilidade da criança e os objetivos definidos com a família;
→ Observação da interação entre cuidador e criança no desenvolvi-
mento das brincadeiras e/ou atividades comunicativas sugeridas a
partir do contexto da família e interesse da criança.
23
ACOMPANHAMENTO DAS FAMÍLIAS APÓS A REALIZAÇÃO DA VISITA DO-
ETAPA ➋
MICILIAR REMOTA.
→ Envio e recebimento de informações para e das famílias sobre a ati-

vidade realizada durante a semana, além de outras informações so-
bre cuidados preventivos a COVID 19.
MONITORAMENTO DAS FAMÍLIAS

ETAPA ➌
→ Análise e registro das informações da família no Plano de visita ou

documento similar.
FAMÍLIAS SEM INTERNET

Apesar dos avanços tecnológicos e do acesso diário de muitas pessoas às ferra-
mentas virtuais de comunicação, temos, neste país de dimensões continentais,
inúmeras famílias sem acesso à internet ou telefones modernos que permitam
contato remoto por áudio e vídeo.
VISITAS DOMICILIARES PRESENCIAIS ÀS FAMÍLIAS,

ETAPA ➊
DE ACORDO COM A PERIODICIDADE.
→ Realização da visita domiciliar presencial usando máscaras, luvas e

respeitando a distância recomendada pelas autoridades de saúde.
Priorizar o desenvolvimento da visita em local aberto como quintais,
varandas, cômodos com janelas e portas abertas.
→ Observação da interação entre cuidador e criança no desenvolvi-
mento das brincadeiras e/ou atividades comunicativas sugeridas a
partir do contexto da família e interesse da criança, de acordo com
o tempo de duração da visita. O Plano de Visita elaborado previa-
mente a partir da idade e habilidade da criança e os objetivos defi-
nidos com a família;
VISITA DOMICILIAR SEMIPRESENCIAL.

ETAPA ➋
→ Entrega de brincadeira e/ou atividade comunicativa da semana ao

cuidador, elaborada a partir do Plano de Visita preenchido previa-
mente onde se observou a idade e habilidade da criança e objetivos
definidos com a família.
24
ACOMPANHAMENTO DAS FAMÍLIAS APÓS A REALIZAÇÃO DA VISITA DO-
ETAPA ➌
MICILIAR SEMIPRESENCIAL.
→ Ligação telefônica para envio e recebimento de informações para e

das famílias sobre a atividade realizada durante a semana, além de
outras informações sobre cuidados preventivos a COVID 19.
MONITORAMENTO DAS FAMÍLIAS.

ETAPA ➍
→ Análise e registro das informações da família no Plano de visita ou

documento similar.
As estratégias de atendimento às famílias podem ocorrer das mais variadas for-

mas, de acordo com a realidade local, mas sempre respeitando os momentos
da visita e a particularidade de cada família! O Plano de visita é um instrumen-
to fundamental para organização das ações direcionadas às famílias. Propomos
a todos que aprofundem o conhecimento sobre as questões específicas de cada
família atendida e converse sempre com seu Supervisor(a) para apoiá-lo(a) nas
atividades realizadas.
REFERENCIAL UTILIZADO
PARA O MÓDULO IV
→ Manual de Gestão Municipal do Programa Criança Feliz

https://www.gov.br/cidadania/pt-br/acoes-e-programas/crianca-feliz/
publicacoes-1/Manual_Gestor_PCF_1012.pdf
→ “Guia para Visita Domiciliar”

Disponível na sala de multiplicadores e Supervisores do Programa Crian-
ça Feliz http://ead.cidadania.gov.br/ead/
Este módulo foi desenvolvido pelo Departamento de Atenção à Primeira Infância

da Secretaria Nacional de Atenção à Primeira Infância do Ministério da Cidadania
com materiais disponíveis em:
→ Portal eletrônico do Ministério da Cidadania.
MATERIAIS PARA 25
WHATSAPP E SMS
Durante o período de pandemia do coronavírus, foram produzidos materiais em

imagens, textos, áudios e vídeos para serem enviados por WhatsApp às famílias,
como forma de complementar o trabalho feito aos participantes do Programa

Criança Feliz. Para aquelas famílias que não têm pacote de internet móvel, foram
desenvolvidos textos simples que podem ser mandados por SMS.
Quanto aos temas, abordaremos desde questões de saúde até dicas de jogos
e brincadeiras, passando por informações sobre acesso a serviços públicos e va-
cinação. No início, daremos ênfase a aspectos ligados ao momento de isolamen-
to social, mas também abordaremos temas diversos, sempre mostrando como a
interação e o cuidado responsivo da mãe, pai ou cuidador são importantes para
o desenvolvimento integral da criança.
Esperamos com este auxílio dar um apoio ainda maior para que você continue
realizando este importante trabalho em prol do futuro das crianças brasileiras.
COMO USAR O MATERIAL

→ Quando não puder realizar uma visita domiciliar
Se, por qualquer motivo, você não puder fazer determinada visita, use nossos
conteúdos para manter um contato virtual frequente com as famílias. Selecio-
ne os conteúdos que têm a ver com a necessidade de cada uma.
→ Durante as visitas domiciliares

Imprima as imagens que achar apropriadas e leve para mostrar às famílias. As-
sim você reforça a mensagem que passará pessoalmente.
→ Depois das visitas domiciliares

Se você deu uma dica ou ensinou algo durante a visita, aproveite nosso mate-
rial para reforçar a importância do tema. Envie alguns dias depois da visita um
conteúdo que tenha relação com o assunto abordado em casa.
→ No CRAS
O Centro de Referência de Assistência Social é um local de grande visitação.
Se houver um mural disponível, pendure as mensagens que achar mais ade-
quadas ao público da região.
→ Por meio de emissoras de rádio ou carros de som

Se você tem contato com emissoras de rádio (comunitárias, públicas ou co-
merciais), veja se elas têm interesse em divulgar nossos áudios. Outra opção
é pedir a difusão por carros de som de sua região.
Aproveitamos a oportunidade para disponibilizar neste documento os mate- 26
riais que reforçam as orientações e os cuidados para atendimento às crianças e
suas famílias nos territórios.
ACESSO AOS SERVIÇOS PÚBLICOS

→ IMAGENS PARA WHATSAPP

↑ Para quem enviar? ↑ Para quem enviar?
Mães, pais e cuidadores com bebês de 0 a 3 anos. Mães, pais e cuidadores com bebês de 0 a 3 anos.

← Para quem enviar?

Gestantes.
Texto para acompanhar a imagem:

O pré-natal deve começar o mais cedo possível, antes do ter-
ceiro mês de gravidez, e incluir, no mínimo, sete consultas.
Não deixe de fazer os exames e tomar as vacinas.
É importante para a sua saúde e a do seu nenê.
→ MENSAGENS DE TEXTO PARA SMS OU WHATSAPP 27
Você sabia que a gestante tem

Essa dica vai para as futuras mamães:
direitos exclusivos? Pré-natal, licença-
você sabia que você pode ter direito ao
maternidade, direitos trabalhistas...
salário-maternidade?
Nas próximas semanas, vamos falar
Informe-se pelo telefone 135.
mais sobre isso!

Gestantes Gestantes

Anote na agenda do celular os fones
Você tem direito ao auxílio emergencial
dos serviços de assistência: Denúncias
do coronavírus? Ligue de graça para 111
de maus-tratos: 100. Caixa/Auxílio
para mais informações. E não deixe de
Emergencial: 111. INSS: 135. Saúde 136.
usar a máscara e lavar sempre as mãos.
Samu: 192.

Anote aí na sua agenda: 136. É o telefone Recado importante! Pelo disque 100,
do Ministério da Saúde, para informações você pode denunciar casos de crianças
sobre o SUS, sobre coronavírus e outras agredidas ou maltratadas. Não fique
doenças. A ligação é gratuita. calado. A ligação é gratuita.

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Mães, pais e cuidadores com bebês de 0 a 6 meses.

O leite materno é TUDO que o bebê precisa até 6 meses de
idade.
Depois dos 6 meses, continue a dar o peito, e comece com
outros
tipos de alimentos.
Procure um lugar tranquilo para amamentar (caso possível) e
aproveite esse momento para um carinho especial no seu fi-
lho.
Olhe para o bebê e converse com ele enquanto amamenta.
28
↑ Para quem enviar?

Mães, pais e cuidadores com bebês de 0 a 3 anos.
→ MENSAGENS DE TEXTO PARA SMS OU WHATSAPP
O leite materno tem tudo que o seu bebê

precisa até o sexto mês de vida. Quando
recebe só leite materno, a criança não
precisa consumir chá, sucos ou água.

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS CONVERSAR PARA DESENVOLVER 29

Mães, pais e cuidadores com bebês de 6 meses a 3 anos.

Aproveite a hora da comida para conversar e brincar com seu
filho.
Esse é um momento em que vocês estão bem próximos. Ensi-
ne a ele o nome dos alimentos e dos objetos, cante, brinque...
Ele aprende e se diverte ao mesmo tempo.


Banho é sempre relaxante e gostoso.
Aproveite que seu filho está curtindo aquele momento para
brincar com ele.
Cante, brinque com bolas ou outros objetos plásticos, e com
o próprio corpo do bebê.
Brincadeiras simples – por exemplo, perguntar “onde está o
dedão do bebê?” – vão deixá-lo alegre a agitado.


A hora de trocar de roupa é uma oportunidade para os adultos
brincarem e se comunicarem com as crianças. Ensine o nome
das peças de roupa, cante ou mova com carinho os braços e
pernas do bebê.
Além dos pais, mães e cuidadores, você pode chamar outros
familiares para ajudar nessa tarefa. Assim o bebê vai se
acostumando com mais gente também.
Mesmo os bebês pequenos gostam de

Uma relação de carinho se constrói desde
carinho e estímulo. Se seu filho tem
cedo. A partir do 6º mês da gravidez, os
menos de 6 meses, converse, fale e faça
bebês já ouvem as vozes da mãe e do pai.
gestos imitando o jeito dele. Vai ser
Que tal cantar ou conversar com eles?
divertido!

Gestantes Mães, pais e cuidadores com bebês com 3 a 6 meses.
Se seu bebê já tem mais de 9 meses,

Falar com seu filho desde cedo ajuda no
comece a mostrar para ele o nome das
desenvolvimento dele. Chame o bebê
coisas e das pessoas. Também ensine
pelo nome e veja como ele responde! É
a fazer tchau com a mãozinha. Ele vai
uma graça!
adorar!

Mães, pais e cuidadores com bebês com 6 a 9 meses. Mães, pais e cuidadores com bebês de 9 a 12 meses.
Brincar não tem idade. Se seu filho tem 1 Se seu filho tem mais de 2 anos, tente
ano ou mais, brinque com ele de empilhar novas brincadeiras. Que tal explicar o
potes de cozinha ou guardar e tirar nome das coisas e contar os objetos? Isso
objetos de caixas. É fácil e eles adoram. ajuda no aprendizado e desenvolvimento.

Desde bem pequenas as crianças Que nenê não gosta de uma brincadeira
gostam de se comunicar. Uma boa dica no banho? Papais e mamães podem
é aproveitar o momento da alimentação aproveitar esse momento para cantar,
para conversar com elas. Isso ajuda a brincar e passar muito carinho para o
aprender a falar bebê.

Ler para o bebê antes de dormir acalma

Tem um importante educador que dizia
e baixa a agitação, possibilitando
que “um livro é um brinquedo feito com
um adormecer mais tranquilo. É um
letras”. É isso mesmo! Brinque de ler para
momento de carinho e aconchego. Crie
seu bebê, não importa a idade.
esse hábito!

Mães, pais e cuidadores com bebês de 0 a 3 anos. Mães, pais e cuidadores com bebês de 0 a 3 meses.
31
O bebê ouve tudo a sua volta. Por isso, ler Leia e cante sempre para seu bebê. Além
e cantar para ele é importante. Imite sons, de divertidos, esses momentos ajudam
faça vozes, aponte figuras no livro. Ele no desenvolvimento da fala, da atenção e
presta atenção e se desenvolve. ainda reforçam o vínculo entre vocês.

Mães, pais e cuidadores com bebês de 3 a 6 meses. Mães, pais e cuidadores com bebês de 6 a 9 meses.
Conversar com seu filho ajuda no Quando o bebê tem mais de 1 ano,
desenvolvimento dele. Não precisa ler um ler para ele é ainda mais divertido.

livro. Conte histórias da sua comunidade Faça perguntas sobre a história. Imite
ou da sua família. É ainda mais sons. Deixe-o virar o livro. Quanto mais
interessante. interação, melhor!

Mães, pais e cuidadores com bebês de 9 a 12 meses. Mães, pais e cuidadores com bebês de 1 a 2 anos.
Se seu filho tem 2 anos ou mais, leia

sempre a história favorita dele. Crianças
adoram que a gente repita. Conhecendo o
livro, elas participam ainda mais!

CUIDADO RESPONSIVO
O bebê se comunica pelo choro ou

Por volta dos 3 meses, o bebê já emite
movimentando o corpo. Falar e interagir
sons com a garganta e sorri quando
com ele é bom para seu desenvolvimento.
alguém sorri para ele. Seu nenê precisa de
Sorria, faça carinho, olhe nos olhinhos
colo e carinho. Brinque e fale com ele.
dele.

Mães, pais e cuidadores com bebês com 0 a 3 meses. Mães, pais e cuidadores com bebês com 3 a 6 meses.
32
O bebê começa a pegar tudo o que está Seu bebê já aponta pedindo o que quer
perto dele e se diverte jogando as coisas e repete algumas palavras do seu jeito.
no chão para ver como elas caem. Calma, Diga o nome das coisas que ele aponta e
é assim que ele aprende e se desenvolve. procure sempre conversar com ele.

Mães, pais e cuidadores com bebês com 6 a 9 meses. Mães, pais e cuidadores com bebês com 9 a 12 meses.
Seu filho já fala frases completas e

A criança fala pequenas frases e começa
conversa com as pessoas. Ouça o que
a andar. Quanto mais é estimulada a se

ele diz e dê parabéns pelas coisas bem
movimentar, falar e descobrir as coisas,
feitas. Cuidado e amor ajudam no
maior será o seu desenvolvimento.
desenvolvimento.

JOGOS E BRINCADEIRAS


Para essa brincadeira, você só vai precisar de um espelho.
Coloque o bebê no colo em frente ao espelho, de um jeito que
ele se veja bem. Quando ele estiver prestando atenção, levan-
te a sua mãozinha e diga “olha o bebê está mexendo a mão”.
Depois repita a brincadeira mostrando outras partes do corpo.
Você também pode usar uma meia para distrair o nenê, de
preferência que não seja de lã, para não soltar fiapo. Calce a
meia na mão, como se fosse uma luva, e mexa os dedos. Ele
vai se divertir observando você movimentar a mão.
Além de divertidas, essas brincadeiras vão aproximar ainda
mais vocês dois e ajudar no desenvolvimento do seu filho.
Experimente.


Bebês adoram descobrir coisas novas. Se seu filho tem mais
de 3 meses, brinque com ele apresentando brinquedos colo-
ridos de diferentes tipos. Podem ser também pequenos ob-
jetos da casa, como potes.
Fale o nome dos objetos, balance e passe para a mãozinha
dele. Ele vai se divertir percebendo os tamanhos, cores e tex-
turas diferentes
33


Tudo que você vai precisar são caixas e tampas.
Sente o seu bebê no chão e deixe as tampas e caixas perto
dele. Mostre como ele pode tampar e destampar as caixas.
Depois, deixe que ele tampe e destampe as caixas sozinho.
A brincadeira pode parecer simples, mas ajuda no desenvolvi-
mento do seu bebê, além de aproximar mais ainda vocês dois.


Quando seu filho começa a engatinhar, aparecem novas pos-
sibilidades de brincadeiras.
Que tal fazer um túnel com uma caixa de papelão? Tire a tam-
pa e o fundo da caixa. Posicione o bebê de um lado da caixa.
Você fica do outro lado. Mostre um brinquedo e peça para ele
vir pegar. Ele vai achar divertido atravessar por dentro do tú-
nel até conseguir alcançar! É uma brincadeira que ajuda no
desenvolvimento dele e aproxima ainda mais vocês.


Para essa atividade, você só vai precisar de uma caixa de pa-
pelão vazia e uma bolinha.
Abra as pontas da caixa de papelão, para que a bolinha pos-
sa entrar e sair dela. Seu bebê vai adorar ver que a bolinha
entra por um lado e sai pelo outro.
Essa brincadeira tão simples estimula a coordenação moto-
ra e ajuda no desenvolvimento do seu filho.


Se o seu bebê já tem mais de 9 meses, leve-o para ter conta-
to com a natureza. Pode se o seu quintal mesmo, nessa épo-
ca de pandemia.
Deixe-o engatinhar durante um tempo, mas fique ao lado dele.
Fale o nome das coisas que ele vai encontrando, como flores,
pedras, árvores, insetos. Sopre as folhas para elas balançarem.
Para o bebê, tudo é uma descoberta. Isso vai estimulá-lo e
deixá-lo mais contente! Também fará com que ele comece se
interessar mais pela natureza.
34


Não importa se você mora no interior ou no litoral – sempre
há um lugar com areia por perto, não é?
Pegue pequenos potes plásticos e brinque com seu filho com
areia, pedrinhas, galhinhos. Tudo isso ajuda a desenvolver a
criatividade e a coordenação motora dele.
Se sair de casa, não esqueça de usar a máscara. E lembre-se
também de colocá-la nas crianças com mais de 2 anos, além
de lavar bem as mãos e evitar aglomerações.


Se seu filho já está começando a andar, aproveite um dia de
tempo bom e saia com ele para dar uma volta em espaços di-
ferentes. Ele vai adorar sentir a diferença de cada piso: terra,
grama, cimento, pequenas poças d’água.
Aproveite e vá dizendo o nome das coisas que ele pisa e vê. E
segure pela mão caso ele ainda não consiga andar sozinho.
Nessa época de pandemia, não esqueça que você e crianças
com mais de 2 anos devem usar máscara para sair de casa,
lavar bem as mãos e evitar aglomerações.
35

Mães, pais e cuidadores com bebês de 1 a 3 anos. Mães, pais e cuidadores com bebês de 1,5 a 3 anos.
36

Faça 1 versão caseira do famoso jogo

de juntar peças. A diversão é encaixar a
tampa no pote plástico. Dica da equipe do
Criança Feliz de Juazeiro do Norte (CE).

PATERNIDADE POSITIVA 37

Gestantes.

Nem sempre isso é fácil. Estimule que ele ponha a mão na
sua barriga, sinta o bebê mexer, converse com o filho ainda
na gestação. Também leve o pai para as consultas de pré-
-natal. Ele vai gostar de participar e ter um acompanhante
durante as consultas é um direito seu.


Gestantes, mães, pais e cuidadores com bebês de 0 a 3 anos.

Envolver os homens no cuidado com os filhos é importante
para as crianças. Na gestação, ir as consultas de pré-natal, fa-
zer carinho na barriga, cantar ou conversar com o bebê aju-
dam a criar o vínculo do futuro papai com o filho. No dia a
dia, o homem pode participar das atividades do Criança Fe-
liz, dividir tarefas e aproveitar momentos como a hora de tro-
car a fralda, dar banho ou colocar para dormir para interagir
com os pequenos.
Dica de Luciane Pujol, psicóloga que compõe o Grupo Técnico
Estadual do PIM/PCF (RS), e de Eric Paulino Rocha, secretário
de Assistência Social de Potengi (CE). O município de Poten-
gi criou uma ação intitulada Superpai, um dia exclusivo para
que o pai execute as ações do programa.
CUIDADOS NO PUERPÉRIO 38


Quando o recém-nascido chega em casa, é natural que boa
parte da atenção da casa se dirija a ele. Mas é importante fi-
car atento também à saúde da mãe.
- Faça as consultas pós-parto na sua unidade de saúde.
- Procure imediatamente ajuda se sentir febre, dor, sangra-

mento ou corrimento incomum.
- Alimente-se bem, tome bastante líquido e descanse bas-
tante, para poder produzir leite e cuidar do bebê.
- Não fume nem consuma bebidas alcoólicas.
- Envolva outras pessoas no cuidado do nenê, como pai,
avós ou outros parentes.


Nos primeiros dias de vida do bebê, toda a família passa a
ter uma nova rotina. E é importante que cada um participe
dos cuidados com o pequeno.
É tanta mudança que é normal que algumas mães se sintam
desanimadas, irritadas ou tristes. Em geral, isso passa em
poucos dias. Mas, se piorar, e se você chorar com facilidade
ou tiver dificuldade para cuidar do bebê, procure ajuda mé-
dica. Pode ser depressão pós-parto.
Com a ajuda de todos em casa, e com o suporte médico
quando necessário, essa fase logo fica para trás.
SAÚDE EMOCIONAL

Gestantes.

Como você está se sentindo? Procure prestar atenção nos
seus sentimentos e converse sobre eles com a sua família.
Isso pode ajudar a diminuir as suas preocupações e fazer
com que você se sinta melhor.
Faça carinho na barriga, fale, cante ou converse com o seu
bebê. O vínculo com o seu filho se constrói desde cedo.
Informe-se no Cras da sua cidade se há atividades, como
grupo de gestantes, do Serviço de Proteção e Atendimento
Integral à Família (Paif). No grupo, você tem oportunidade
de trocar ideias e experiências com outras grávidas e escla-
recer suas dúvidas. É de graça e pode, sim, ajudar muito.
Tire uns minutos do dia para você se cuidar. Vai ser bom
para você e para o bebê.
(Dicas da assistente social Ana Carolina Silva Pontes, super-
visora do Criança Feliz em Marco – CE).
39

Fique atento aos sinais de que algo não vai bem com as crian-
ças ou mesmo com você. Caso precise de ajuda, procure o
Cras da sua cidade para que os profissionais de lá possam fa-
zer os encaminhamentos para atendimento psicológico, se
for necessário.
• Desânimo, tristeza e irritação são normais nos primeiros
dias depois do parto e, geralmente, desaparecem em pou-
cos dias. Se piorar e você tiver crises de choro e dificuldades
para cuidar do bebê, é hora de procurar apoio.
• Dificuldade de concentração, irritabilidade, medo, inquie-
tação, alterações no sono e na alimentação. Apesar de nor-
mais nessa época delicada de pandemia, esses sinais devem

ser olhados com atenção nas crianças, segundo a psicólo-
ga Drieli Teixeira Rosalino, coordenadora do Criança Feliz
de Descalvado (SP).
• Essa nova rotina também pode ser muito estressante para
os cuidadores. Para a psicóloga Drieli Rosalino, é impor-
tante prestar atenção também nos próprios sentimentos
e em como isso pode estar interferindo no cuidado com as
crianças.



Hora de acordar. Hora de dormir. Hora de fazer as atividades.
Na medida do possível, procure manter as rotinas das crian-
ças e horários regulares. Isso é importante para elas.
Para ajudar as famílias a se organizarem, o Programa Criança
Feliz de São Gabriel do Oeste (MS) montou um quadro de roti-
na com os horários para cada atividade. No quadro, tem hora
marcada para tudo: tomar banho, brincar, comer, fazer as ati-
vidades encaminhadas pelos visitadores, dormir.
Segundo Silvie Barreto, coordenadora do programa no muni-
cípio, a tabela deve levar em conta a realidade de cada famí-
lia. Quem tem filhos de diferentes faixas etárias pode dividir
as tarefas pensando em atividades para os pequenos e tam-
bém para os maiores. Enquanto os pequenos dormem das
12h30 às 14h, por exemplo, os mais velhos
assistem TV ou fazem as lições de casa.


Dê uma atenção especial para as crianças durante a pande-
mia. Além de ensinar a lavar as mãos e usar máscaras (se tiver
mais de 2 anos), elas precisam de um cuidado especial, com
muito carinho. Escute o que elas têm a dizer. Brinque, cante.
Você vai ver com elas se sentirão melhores.
← Para quem enviar? 40

Seu filho grita, se joga no chão, puxa o seu cabelo ou fica fa-
zendo birra? Nessas horas, é importante ter calma. Ele ainda
está se desenvolvendo e aprendendo a lidar com sentimen-
tos como a raiva.
Veja as dicas da psicóloga Camila Britto da Silva, supervisora
do Criança Feliz de Arujá (SP):
• Pergunte para a criança por que ela agiu dessa maneira. Pro-
cure entender o que aconteceu. Converse com ela. Às vezes,
é um dentinho nascendo ou o ciúme do irmão.
• Não grite. Não bata. Não reaja de forma violenta. Seja aco-
lhedor e explique de um jeito que a criança entenda por que
não pode fazer isso ou aquilo. Se ela não quiser que você
se aproxime, espere que se acalme e, depois, fale com ela.

• Faça alguma atividade que ajude a criança a colocar a raiva
para fora. Instrumentos como bateria, que pode ser impro-
visada com potes, latas ou panelas, costumam funcionar
muito bem para liberar a energia acumulada.
• Contar histórias que tenham a ver com situações que a
criança está vivendo também pode ajudar. O conto de fa-
das “João e Maria”, em que dois irmãos se unem contra uma
bruxa má, é uma forma de explicar que o irmãozinho

As crianças precisam sempre de muito

Na gravidez, é comum sentir estresse,
carinho, principalmente em momentos
ainda mais com o coronavírus. Mas o
difíceis como o da pandemia. Passe
serviço de saúde pode ajudá-la. Faça o
segurança e crie um ambiente acolhedor
pré-natal, para a sua saúde e a do bebê.
para elas.

Gestantes Mães, pais e cuidadores com bebês de 0 a 3 anos.

SAÚDE E AFASTAMENTO SOCIAL

Gestantes.

Nunca é demais lembrar: os cuidados para evitar o corona-
vírus valem para todos, inclusive para as grávidas.
Quando precisar sair de casa, não se esqueça de usar a más-
cara para se proteger do coronavírus.
Para se prevenir, além de sempre lavar as mãos com água
e sabão (até a altura dos punhos), procure manter uma dis-
tância de pelo menos 1 metro de qualquer pessoa. Também
evite tocar olhos, nariz e boca.
Quando for tossir ou espirrar, cubra o nariz e a boca com um
papel, um lenço ou com o braço (na altura do cotovelo do-
brado), e não com as mãos.
Evite abraços, beijos e apertos de mão. Também procure se-
parar seu copo, prato e talheres.
Limpe bem com água e sabão objetos e superfícies que mui-
tas pessoas tocam.
Ações como conversar, fazer carinho na barriga ou cantar
para o bebê estão liberadas! É bom para o desenvolvimento
dele e para aproximar mais vocês.

Gestantes.

Durante a amamentação, você deve usar máscara para pro-
teger o bebê. Também evite falar ou tossir. Se isso aconte-
cer, troque a máscara.
Antes e depois de amamentar, lave bem as mãos. E não dei-
xe que as preocupações atrapalhem esse momento tão es-
pecial entre vocês.

A partir de 1 ano, a criança quer fazer as coisas sozinha, inclu-
sive o que não pode, como subir e descer de locais perigosos
ou colocar na boca o que encontra pela casa.
Nunca dê sacos plásticos para seus filhos brincarem. Eles po-
dem causar sufocamento.
Também tire remédios e produtos, como água sanitária, soda
cáustica, querosene e gasolina, de perto das crianças e não
guarde produtos de limpeza em garrafas de refrigerante ou de
água. Elas podem colocar na boca e se envenenar.
Em caso de acidente, vá imediatamente para o hospital e leve
com você o que a criança tomou para que os médicos saibam
o que aconteceu e o que devem fazer.
Acompanhe o as atividades do seu filho e ensine, com cari-

nho e sem violência, o que ele pode e o que não pode fazer.

Mães, pais e cuidadores com bebês de 0 meses a 2 anos.


Explique com carinho e de um jeito que elas entendam por
que é importante se proteger. E não esqueça de usar a sua
máscara também. O exemplo é importante para as crianças.


A melhor posição para o bebê dormir é de barriga para cima.
Não de lado ou de barriga para baixo. A recomendação é da
Sociedade Brasileira de Pediatria.Adultos não devem dormir
com bebê na mesma cama. Mas, se não tiver jeito, além de
colocá-lo para dormir de barriga para cima, tire travesseiros,
embalagem plástica do colhão, edredom ou qualquer outra
roupa de cama macia. Isso ajuda a reduzir o risco de sufo-
camento.
Cuidado é importante e carinho e estímulo também. Aproveite
momentos como o de dormir para cantar ou contar histórias.

Bebês e crianças com menos de 3 anos engasgam com mui-
ta facilidade. Comida ou mesmo pequenos objetos podem
entalar na sua garganta.
Corte os alimentos em pedaços bem pequenos e não dê
para as crianças nada redondo e duro, como pipoca ou ce-
noura crua. Evite dar comida enquanto elas correm, andam,
brincam ou estão rindo. Também não deixe que elas deitem
com alimento na boca. Muitos acidentes também acontecem
quando irmãos mais velhos dão objetos ou alimentos peri-
gosos para os pequenos. Fique de olho.
O que fazer se o bebê engasgar?
Mantenha a calma. Não sacuda a criança, nem tente usar os
dedos para retirar o alimento ou objeto da garganta dela.

Você pode empurrá-lo ainda mais fundo, piorando a situa-
ção. Algumas manobras podem ajudar a desengasgar a crian-
ça. Peça auxílio no seu serviço de saúde para aprender como
fazer. Assim, na hora do engasgo você saberá agir.
Se precisar de ajuda, ligue ou peça para alguém ligar ime-
diatamente para o Corpo de Bombeiros (193) ou Samu (192).

Mães, pais e cuidadores com bebês de 0 a 12 meses

Crianças pequenas têm a cabeça mais pesada que o corpo,
não reconhecem o perigo e ainda não controlam direito seus
movimentos. Tudo isso facilita as quedas.
Para evitar que seu filho se machuque, mantenha camas, ar-
mários e outros móveis longe das janelas.
Também nunca deixe o bebê sozinho em mesas ou camas,
mesmo que seja só por uns minutos.
Cuidado ainda com baldes e bacias. Crianças pequenas po-
dem se afogar até mesmo em vasilhas com apenas dois de-
dos de água (2,5 cm).
Depois de usar, deixe baldes e bacias vazios, virados para
baixo. Mantenha cisternas, poços e outros reservatórios de
água trancados.
Brinque muito com o seu filho, mas sempre com segurança.
Isso ajuda no aprendizado e desenvolvimento dele.


Não é todo brinquedo que você pode dar para seu filho. An-
tes de colocar o brinquedo na mão dele, veja se alguma parte
pequena pode se soltar, se existem pontas afiadas ou arestas.
Sabe aqueles balões coloridos de aniversário? Eles parecem
inocentes, mas também podem ser muito perigosos. Crian-
ças pequenas não devem tentar encher os balões sozinhas
e tome cuidado para que elas não engulam pedaços de be-
xiga quando ela estoura.
Também não deixe ao alcance das crianças sacolas plásticas
e objetos pequenos como botões, colar de contas, bolas de
gude, moedas e tachinhas.
Que tal separar panelas, caixas, vasilhas ou mesmo colheres
para elas brincarem com segurança? Crianças aprendem e
se divertem muito com coisas simples que os pais usam ou
têm em casa.

Muitas das queimaduras em crianças acontecem dentro de
casa. Elas podem se queimar colocando a mão em objetos
quentes ou no fogo. Água ou vapor quente também podem
provocar queimaduras.
Crianças pequenas têm a pele mais fina e delicada. Por isso, se
queimam rapidamente.
• Procure deixar as crianças longe do fogão e cozinhe sem-
pre nas bocas de trás, com os cabos das panelas virados
para dentro.
• Tome muito cuidado com o álcool líquido 70%, que voltou
a ser vendido por causa da covid-19. Queimaduras com ál-
cool em crianças costumam ser graves.
• O álcool em gel, que você passa nas suas mãos e nas das

crianças, também pode provocar queimaduras em conta-
to com o fogo. Guarde esses produtos longe dos seus filhos.
Cuidado e carinho nunca são demais.

Não descuide! Criança também pode Você usa a máscara sempre que sai de
pegar coronavírus. Por isso, lave sempre casa? Máscara no queixo não vale, nem
as mãos e siga as orientações da equipe pegar pelo meio dela. Só puxe pelo
de saúde da sua região. elástico. Dúvidas sobre o coronavírus?
Dúvidas? Disque 136. Disque 136.

Você sabia que ter uma rotina ajuda as

crianças a enfrentar o confinamento Não descuide nunca da limpeza de
social? Procure ter horários para as objetos que vão para as crianças. Lave
refeições, para as brincadeiras e para sempre os brinquedos com água e sabão.
relaxar.

Ao falar de coronavírus com as crianças,

procure demonstrar tranquilidade e use
palavras que elas entendam facilmente.
Ensine os pequenos a lavar bem as mãos.

SAÚDE VACINAÇÃO
Seu filho merece estar com a saúde

Prove seu amor por seu filho. Mantenha a
sempre em dia. Fique atento: para cada
caderneta de vacinação dele sempre em
idade, existe uma vacina diferente.
dia. As vacinas são gratuitas e garantem a
Informese na unidade de saúde mais
saúde de bebês, crianças e adultos.
próxima.

46
Não existe vacina contra coronavírus. Esqueceu a data de uma vacina do
Mas todas as outras vacinas continuam bebê? Não precisa se desesperar, mas é
valendo e devem ser tomadas mesmo importante deixar a vacinação em dia o
durante a pandemia. quanto antes. Informe-se em uma
Procure uma unidade de saúde. unidade de saúde.

Não caia em notícias falsas!

Vacinar seu filho é um ato de amor e
As vacinas são 100% seguras e garantem
proteção! Não acredite em quem é contra

a saúde de seu bebê (e dos adultos
as vacinas. Elas são muito importantes
ambém). Mantenha a caderneta da
para a saúde das crianças.
vacinação sempre em dia.

MATERIAIS COMPLEMENTARES 47

CARD SAÚDE EMOCIONAL PARA A FAMÍLIA I CARD SAÚDE EMOCIONAL PARA A FAMÍLIA II
CARD ANSIEDADE DAS CRIANÇAS I CARD ANSIEDADE DAS CRIANÇAS II

48

CARD DEPRESSÃO GESTANTES, CARD DEPRESSÃO GESTANTES,
MÃES E FAMILIARES I MÃES E FAMILIARES II
CARD DEPRESSÃO GESTANTES, CARD DEPRESSÃO GESTANTES,

MÃES E FAMILIARES III MÃES E FAMILIARES IV
49

CARD JOGOS E BRINCADEIRAS I CARD JOGOS E BRINCADEIRAS II
CARD JOGOS E BRINCADEIRAS III CARD JOGOS E BRINCADEIRAS IV

50

CARD PROTEGER CRIANÇAS
CARD JOGOS E BRINCADEIRAS V
E MULHERES CONTRA A VIOLÊNCIA I
CARD PROTEGER CRIANÇAS CARD PROTEGER CRIANÇAS

E MULHERES CONTRA A VIOLÊNCIA II E MULHERES CONTRA A VIOLÊNCIA III
51

CARD GARANTIA DE DIREITOS CARD GARANTIA DE DIREITOS
DAS GESTANTES E CRIANÇAS I DAS GESTANTES E CRIANÇAS II
CARD GARANTIA DE DIREITOS CARD DICAS SOBRE ACIDENTES DOMÉSTI-

DAS GESTANTES E CRIANÇAS III COS ENVOLVENDO CRIANÇAS I
52

CARD DICAS SOBRE ACIDENTES DOMÉSTI- CARD DICAS SOBRE ACIDENTES DOMÉSTI-
COS ENVOLVENDO CRIANÇAS II COS ENVOLVENDO CRIANÇAS IV
CARD DICAS SOBRE ACIDENTES DOMÉSTI-

COS ENVOLVENDO CRIANÇAS III
53

Caderno de Ações para A Primeira Infância No Período Da Pandemia Do Coronavírus PCF

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Caderno de Ações para A Primeira Infância No Período Da Pandemia Do Coronavírus PCF

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1

CADERNO DE AÇÕES PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA NO PERÍODO DA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS

Secretário Especial de Desenvolvimento Social

Secretária Nacional de Atenção à Primeira Infância

© 2021 Ministério da Cidadania.

Todos os direitos reservados. É permitida a

PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E INFORMAÇÕES:

Esplanada dos Ministérios – Bloco A

05 → PROTEÇÃO ÀS FUTURAS GERAÇÕES

CADERNO DE AÇÕES PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA NO PERÍODO DA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS

07 → INTRODUÇÃO AO PROGRAMA CRIANÇA FELIZ

09 → A PRIMEIRA INFÂNCIA NA PANDEMIA

10 → O QUE MUDOU NAS REGRAS DO PROGRAMA CRIANÇA FELIZ

10 → REGRAS DO PROGRAMA CRIANÇA FELIZ

10 → NOVA PORTARIA nᵒ 366/2020

10 → A VISITA DOMICILIAR DO PROGRAMA CRIANÇA FELIZ/PRIMEIRA

14 → CONTEÚDO COMPLEMENTAR PARA

16 → MÓDULO II - PATERNIDADE POSITIVA

17 → INTERSETORIALIDADE: COMITÊ GESTOR

25 → MATERIAIS PARA WHATSAPP E SMS

Como braço social do governo do presidente Jair Bolsonaro, o Ministério da Cida-

CADERNO DE AÇÕES PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA NO PERÍODO DA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS

Durante a pandemia do coronavírus algumas mudanças foram necessárias em

CADERNO DE AÇÕES PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA NO PERÍODO DA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS

LUCIANA SIQUEIRA LIRA

O Programa Criança Feliz criado pelo Decreto nº 8.869, de 5 de outubro de 2016 e

CADERNO DE AÇÕES PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA NO PERÍODO DA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS

CADERNO DE AÇÕES PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA NO PERÍODO DA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS

Ao abordarmos a temática da Primeira Infância na pandemia precisamos, primei-

CADERNO DE AÇÕES PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA NO PERÍODO DA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS

PROGRAMA CRIANÇA FELIZ EM TEMPOS

REGRAS DO PROGRAMA CRIANÇA FELIZ

CADERNO DE AÇÕES PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA NO PERÍODO DA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS

NOVA PORTARIA: PORTARIA Nº 366/2020

A VISITA DOMICILIAR DO PROGRAMA CRIANÇA FELIZ/

PORTARIA CONJUNTA MC N° 01, DE 27 DE ABRIL DE 2020

Aprova recomendações gerais aos gestores, supervisores e visitadores

Recomendações gerais aos gestores e trabalhadores do Sistema Único

PORTARIA MC N° 337, DE 24 DE MARÇO DE 2020

CADERNO DE AÇÕES PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA NO PERÍODO DA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS

COMO GARANTIR A OFERTA REGULAR E ESSENCIAL DO

PARA GARANTIR O ACOMPANHAMENTO É PRECISO

➋ Neste caso, é preciso tomar ➋ Então é preciso garantir

→ Seguir a metodologia específica → Garantir que seja uma ação pla-

CADERNO DE AÇÕES PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA NO PERÍODO DA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS

QUAIS SÃO ALGUNS RECURSOS POSSÍVEIS PARA

FAMÍLIAS COM ACESSO

FAMÍLIAS SEM ACESSO → Correspondência Física–entrega

OUTRAS ATIVIDADES COLETIVAS IMPORTANTE

Estas ações e outras que configuram-se como coletivas, não são

consideradas acompanhamento remoto, considerando que não

→ COMO SERÁ O REPASSE?

CADERNO DE AÇÕES PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA NO PERÍODO DA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS

→ POSSO COMPRAR EPIs?

→ E AS FERRAMENTAS REMOTAS? POSSO PAGAR POR ELAS?

→ POSSO COMPRAR BRINQUEDOS PARA AS FAMÍLIAS?

CADERNO DE AÇÕES PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA NO PERÍODO DA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS

IDEIAS NA MESA – EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL: UMA ES-

TRATÉGIA PARA A PROMOÇÃO DO DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO

Este curso integra o conjunto de iniciativas de desenvolvimento de capa-

Carga horária: 20h

UMA ESTRATÉGIA PARA A PROMOÇÃO DO DIREITO HUMANO

Este curso integra o conjunto de iniciativas de desenvolvimento de capa-