Você está na página 1de 254

Disponibilização: Juuh Alves

Tradução: Dany e Tami


Revisão Inicial: Ari
Revisão final: Selma
Leitura final: Dri
Formatação: Dadá
rilogia night
by Kitty French

Lançamento

Disponibilizado Próximos
Romântico, emocional e intensamente erótico, Knight & Stay é a
sequencia muito aguardada do bestseller da Amazon Knight & Play, da
autora best-seller do USA Today, Kitty French.

Há apenas uma coisa na vida que Lucien Knight realmente odeia:


maridos que traem suas esposas.
Há apenas um problema na vida de Sophie Black: seu marido traidor...
A partir do momento em que Lucien e Sophie se encontraram, o acordo
esta selado.

Sophie Black virou as costas tanto para o seu marido traidor quanto
para o seu sexy e enigmático chefe, Lucien Knight.

Quando ela atinge o fundo do poço, se vê atraída para o glamouroso


mundo de encontros intensamente eróticos e sem cordas de Lucien.
Arrojado e bonito, Lucien é um Deus Viking do sexo da vida real - o cara
rebote perfeito.

O sedutor mundo de Lucien é cheio de prazeres sem limites ou


compromissos, mas pode coração já ferido de Sophie sobreviver a estrita
regra de ‘sem vínculos’?

E quando seu marido volta com o rabo entre as pernas, Sophie é


confrontada com a decisão mais difícil de sua vida.

Como ela poderá escolher entre o homem que prometeu amar para
sempre e o homem a quem ela não tinha planejado amar de forma
alguma?

De Londres a Paris e até os céus brilhantes da Noruega, a história de


Lucien & Sophie é cheia de angustias e paixão proibida - uma odisseia
sexual que abrange seus mundos inteiros e muda a vida de ambos para
sempre.

Trilogia Knight - romances tão quentes que vão queimar seus dedos...
"Quem diabos é Lucien Knight?"
Os olhos de Dan saltaram entre o estranho em sua porta e
Sophie atrás dele na escada. Ela podia praticamente ouvir seus
pensamentos lutando em sua mente quando sua expressão passou
de irritação à confusão e em seguida, descrença. Era como se ele
estivesse tentando encaixar juntos os pedaços de um quebra cabeça
invisível, sem qualquer idéia de como a imagem final deveria parecer.
O céu chuvoso tinha passado de garoa a uma chuva torrencial
que escorria pelo rosto de Lucien. Ele não parecia nem notar
enquanto ele estava imóvel, os braços cruzados sobre o peito e um pé
na porta no caso de Dan decidir batê-la. Seus olhos estavam firmes
sobre Sophie.
"Eu deveria conhecer você?" Dan agitou seus ombros como se
estivesse se preparando para enfrentar uma ameaça. O olhar de
Lucien se moveu lentamente de Sophie para Dan, um olhar
conhecedor sabendo que perdia em tudo, desde o terno amarrotado
até seu corte de cabelo corporativo. Ele parou por um longo momento
antes de responder, sua postura perfeitamente composta.
"Eu vim para entregar isto a sua esposa."
Ele puxou um envelope pardo de dentro de seu casaco e
estendeu para ela. Sua expressão era ilegível.
Era um envelope que Sophie já tinha visto naquele dia. O pânico
atravessou seu corpo e as pernas ficaram rígidas e sem movimentos
apesar de seu marido, mas o envelope já estava aberto.
Dan olhou para baixo e para frente, instintivamente colocando a
mão dentro do envelope.
A visão do conteúdo em sua mão congelou sua expressão.
As imagens e fotografias evidenciavam seu caso extraconjugal
com Marie. Horrorizado, ele empurrou às pressas de volta dentro, em
uma vã tentativa de impedir Sophie de vê-los quando ela parou do
lado dele.
"Não se preocupe. Ela já viu," Lucien falou.
O rosto de Dan virou cinza como seu terno.
"Sophie, por favor..." Ele se virou. "Não é o que parece..."
Lucien riu. Ele verdadeiramente riu.
"Desculpe. Siga em frente. Eu estou morrendo de vontade de
ouvir isso" ele disse, com sarcasmo em todo seu belo rosto Viking.
Ele está gostando disso pensou Sophie. Aproveitando a
destruição. A raiva brilhava nela quando olhou para ele, sua
arrogância dominando a situação. Mas espere. Não. Ele não estava
achando engraçado. Ela procurou seu rosto, compreensão a
atingindo. Ele estava irritado. Furiosamente quente.
"Quem diabos você pensa que é de qualquer maneira?" Dan
vociferou. "A porra do investigador?"
A expressão de Lucien escureceu. "Você não quer saber."
"Você está bem aqui. Isto," Dan bateu o envelope no dorso da
mão "não é da sua conta." Ele tentou bater a porta, mas o pé de
Lucien estava no caminho. Ele empurrou-o para abrir novamente
com tanta força que bateu contra a parede.
Dan virou-se para Sophie com indignação. "O que é isso,
Soph? Você contratou algum detetive de merda para me espionar?"
Sophie olhou para ele, curiosamente imparcial ao vê-lo se
contorcer.
Como ele ousa estar tão indignado?
Com um vislumbre de seu rosto perigosamente calmo, passou
por sua cabeça que Lucien poderia tomar o assunto em suas
próprias mãos e acabar com Dan ali mesmo, mas ela descartou o
pensamento. Ele era certamente capaz, e certamente lívido o
suficiente, mas o seu auto controle era lendário.
De qualquer forma, se alguém ia bater-lhe, ela queria o prazer
para si mesma.
Ela deu um passo para frente, arrancando o envelope dos dedos
de Dan e encontrou sua voz. Ela ficou surpresa com o quão calma
soou.
"Obrigado, Sr. Knight. Vou levar a partir daqui."
Por que ele veio aqui? Ele esperava que ela o apresentasse a
Dan? Oi marido, esse é Lucien Knight, o homem que só me levou do
outro lado do mundo e me fodeu de dez maneiras diferentes. Ah, e
bem vindo a nossa casa.
"Basta ir", disse ela, implorando com seus olhos em vez de sua
voz, que se manteve constante. "Eu vou lidar com isso do meu
jeito." Ela iria se preocupar com a sua motivação mais tarde.
Os cílios de Lucien foram incrementados com chuva, e Sophie
encontrou as mãos coçando para deslizar dentro de sua jaqueta e
encontrar consolo no calor de seus braços. Sua expressão encheu
com um mau pressentimento.
"Eu vou estar em contato", acrescentou ela, desesperada para
acalmar a explosão nessa situação.
"Quando?"
Dan se aproximou por trás de Sophie.
"Eu não tenho certeza", disse ela. "Por favor, saia agora."
Dan lançou um olhar mordaz para baixo no caminho de Lucien
até o Aston Martin.
"Você ouviu a senhora." Sophie se encolheu com o tom de
propriedade em sua voz. "Leve o seu carro e vá embora."
Isso aconteceu em segundos.
Em um momento Lucien estava fora, no seguinte ele estava a
meio caminho pelo corredor com Dan preso contra a parede.
"A senhora?" Os dois homens estavam practicamente nariz com
nariz. "A senhora? Eu acho que você perdeu o direito de falar em
nome de Sophie quando você decidiu foder alguém que não era sua
esposa, não é?"
Em uma séria desvantagem, Dan tinha os olhos de um homem
caçado, mas ele voltou para Lucien ao mesmo tempo, apesar do
aperto forte do braço em sua traquéia.
"Quem diabos é você para me dizer alguma coisa sobre o meu
casamento?" Sophie ficou impressionada com sua bravura, embora
seu tom revoltado fosse para ela.
Lucien voltou sua cabeça para olhar para Sophie. "Eu sou seu
amigo. Alguém que se importa com Sophie. Alguém que pensa que
ela merece mais que um merda como você jamais poderia lhe dar."
Ele deixou cair o braço da garganta de Dan, como se tocá-lo
manchasse sua jaqueta de couro surrada. Ele olhou para Sophie por
um momento sem fim, então fez um ligeiro movimento com a sua
cabeça que poderia ter sinalizado desgosto, ou pena, ou exasperação,
antes de se virar para sair.
Dan revirou os ombros para trás, ousado agora que o perigo
imediato já havia passado.
"Feche a porta no seu caminho para fora", ele murmurou
infantilmente nas costas de Lucien. Então, disse, "E fique porra
longe da minha esposa."
Lucien se deteve, e o estômago de Sophie caiu pelo chão quando
ele se virou rápido como um chicote e balançou o punho diretamente
no queixo de Dan, o enviando ao chão.
"Sua esposa?" Lucien cuspiu quando ele arrastou Dan a seus
pés, o sangue do nariz de Dan caindo em suas mãos. "Você não está
apto para, nem mesmo olhar para Sophie, e muito menos chamá-la
de sua esposa."
Ele tinha Dan pelo colarinho, torcido em sua garganta. Sophie
nunca tinha visto esse lado de Lucien, e ela estava aterrorizada pela
intensidade do calor de sua raiva. Havia tal escuridão dentro dele, e
algo sobre essa situação tinha mergulhado uma faca direto nele.
Sophie sentiu-se mal. Não havia glória em ter estes dois homens
brigando por ela. Um ameaçador, o outro indignado, ambos lutando
por algo mais profundo que seus sentimentos por ela.
"Pare." Ela agarrou o braço de Lucien e tentou arrastá-lo para
fora, tão eficaz quanto um gatinho tentando empurrar um
tigre. "Lucien, por favor. Você está fazendo as coisas uma centena de
vezes pior." Seu aperto não diminuiu até que ele olhou para a mão
dela, e seus olhos encontraram o bracelete em seu pulso. Seu
bracelete. A pulseira de sua mãe. A angústia em seu rosto rasgou o
coração de Sophie. Ele deixou Dan ir como se ele fosse radioativo,
com um empurrão que o enviou para longe, em seguida aproximou-
se e baixou a cabeça para Sophie, sua mão quente e firme sobre a
parte de trás do seu pescoço. Seus lábios se tocaram.
Por um momento, ela esqueceu que Dan ainda estava lá. O mais
breve dos beijos, a mais profunda das mensagens.
Você sempre tem escolhas. Lembre-se.
Soltou-a suavemente e se afastou do caminho, sacudindo o
sangue de Dan de suas juntas quando ele saiu.
Sophie."
A voz preocupada de Kara não ia embora, por mais difícil que
Sophie tentasse bloqueá-la e permanecesse adormecida.
"Acorde, Soph."
Talvez ela desistiria se Sophie fingisse dormir por tempo
suficiente.
Mas uma mão suave e insistente sacudiu seus ombros, então
ela suspirou profundamente e forçou suas pálpebras relutantes a
abrir para encontrar a cena.
A TV ainda estava ligada desde a noite anterior. Uma garrafa de
vinho vazia na mesa. Uma taça de vidro igualmente vazia ao lado
dela. Um copo, a marca de um coração solitário. O fato de que ela
tinha dormido em seu próprio sofá em vez de em sua grande cama
conjugal vazia, disse ainda mais sobre o estado do coração de
Sophie. O rosto bonito de Kara coberto de simpatia, mas seus olhos
eram claros e determinados.
"Você precisa se levantar querida."
"Eu?" Sophie murmurou amargamente. "Eu preciso realmente?"
Ela se levantou sobre os cotovelos debaixo da colcha amontoada que
ela arrastou da cama há algumas noites atrás.
"Kara, meu casamento está em farrapos. Meu marido se foi,
provavelmente, se mudou para a amante que ele teve nos últimos
2 anos. Eu não tenho um emprego. Tudo o que tenho é este sofá..."
ela lançou um olhar para a TV "... Jeremy Kyle, e vinho tinto."
"Sim. Como isso está melhorando as coisas para você?"
Kara incisivamente moveu o copo de vinho e recolocou uma
xícara de chá no lugar. "A maneira como você está indo, a qualquer
momen..."
Sophie bufou e arrastou-se até uma posição sentada quando
Kara se empoleirou no braço do sofá e colocou seus pés sob a colcha.
"Eu transei com meu chefe Deus do sexo, enquanto meu marido
estava de férias com sua amante secreta' tem um certo apelo." Os
olhos de Kara brilhavam com humor gentil quando ela pegou uma
caixa de paracetamol fora de sua bolsa.
"Mesmo Jeremy Kyle iria lutar para desvendar os seus
problemas", Sophie murmurou, aceitando as pílulas que Kara lhe
ofereceu. O chá escaldou sua garganta enquanto as engolia, mas a
dor mal foi registrada. Sophie estava o tempo todo chorando e seus
receptores de dor estavam verdadeiramente fora de serviço.
Seu corpo e sua mente tinham tido o suficiente, e uma semana
se escondendo debaixo do santuário de sua colcha não tinha sequer
arranhado a superfície, quando ela veio para restaurar sua vida.
"Você não precisa de Jeremy. Você me pegou."
Sophie assentiu tristemente. "Amém para você."
Kara tinha advertido no início que ter o trabalho como
secretária de Lucien Knight era errado em todos os níveis, mas ela
tinha ido em frente e feito de qualquer maneira. A atração de Lucien
tinha sido demasiadamente forte para resistir. Muito
emocionante. Muito brilhante e muito nova, muito perfeita como
uma distração dos coisas ruins acontecendo em sua vida.
E como só um verdadeiro amigo poderia, Kara tinha se impedido
de dizer 'eu avisei' quando a vida de Sophie tinha se desintegrado em
torno de suas orelhas. Ela tinha sido firme, a única rocha sólida em
um terreno desmoronando. Ela tinha acalmado os espíritos
quebrados de Sophie com mais garrafas de vinho e chamadas
telefônicas no final da noite, e ela vinha ao redor com jantares que
Sophie não conseguia comer. E agora era sábado de manhã, e ela
usou a chave reserva que ela se apropriou, armada com alimentos
frescos e a intenção firme de tirar Sophie do sofá antes que ele a
engolisse.
Sophie suspirou profundamente. "Dan ligou na noite passada."
Os olhos de Kara ficaram redondos. "Ele está bem?"
"Na verdade não." Sophie apertou a caneca para conforto. "Ele
está arrependido. Se desculpando em um só fôlego, em seguida,
chamando-me de nomes."
Kara assentiu lentamente. "Parecido com você então."
Sophie levantou um ombro. "Eu acho."
"Você perguntou a ele como seu olho roxo estava?"
"Você acha que eu fiz?" Sophie levantou uma sobrancelha
sarcástica para a amiga.
"Será que ele se mudou para...?" Kara não ousava dizer o nome
de Marie, mas ambas sabiam como a frase acabava.
"Eu não perguntei. Onde mais ele estaria embora? Eles estão
juntos há anos. Eles saíram de férias juntos." Sophie respirou
trêmula. "Onde mais ele estaria?"
O rosto simpático de Kara e a falta de resposta confirmavam o
seu acordo, mesmo se ela não o fez em voz alta.
"Isso é suficiente sobre Dan. O que vamos fazer com você?"
Sophie lançou um olhar maligno na garrafa de vinho
vazia. "Reabastecer meu vinho?"
"Soph, estou falando sério. Se você não agir logo, tudo vai ficar
igual." Ela reconsiderou. "Na verdade, não vai continuar igual. Suas
contas não vão ser pagas, e o banco vai tirar sua casa."
Sophie deslizou sua caneca de café na mesa e empurrou as
mãos pelos cabelos. Ugh. Gorduroso e fraco, e sem dúvida
desgrenhado como o velho pijama de anos que ela estava vestindo.
Kara estava certa. Era difícil ouvir e impossível imaginar sair do
sofá por mais de dez minutos, mas o tempo para lamentações tinha
acabado. O pensamento de perder sua casa era demais para
suportar, tornou-se sua única certeza.
"Eu não sei por onde começar, Kar."
Kara deve ter ouvido o balanço nas palavras calmas de Sophie,
porque ela juntou seu corpo em um abraço fortalecedor e depois
segurou-a novamente no comprimento do braço.
"Você pode começar tomando um banho. Você fede."

Sophie segurou a toalha em torno dela e de seu cabelo molhado


do banho e passou a mão sobre o espelho do banheiro embaçado. O
rosto que olhava diretamente para ela através do espelho no espaço
vazio tinha um olhar frio, maças do rosto mais pronunciadas e
escuras manchas ao redor dos olhos. Isso não veio como um
choque. Ela mal conseguia manter os alimentos em seu estômago e
demorava a pegar no sono.
Ela não conhecia ela mesma mais. Muitas emoções guerreavam
dentro dela, ela se sentia cortada em tiras por várias lâminas. Medo.
Raiva. Ressentimento. Culpa. Culpa. Culpa.
Não importava que Dan tinha estado traindo ela por malditos
dois anos. Ela recusou a superioridade moral no primeiro momento
que teve os olhos em Lucien Knight, porque ela tinha conhecido
ele. Ela tinha aceito o trabalho ainda que soubesse o que iria
acontecer, quando deveria estar correndo para as montanhas. Sim.
Ela merecia a culpa, e foi ampliada dez vezes mais graças ao
comportamento de Lucien no corredor na semana passada. Esta era
sua bagunça. Ele não tinha o direito de caminhar e jogar palavras
grosseiras sobre todos para fazer seu ponto. Ele tinha forçado a mão
quando ela deveria ser a única a tomar as decisões. Ao tomar
distância de suas escolhas, ele deu a Sophie mais argumento para
adicionar a sua lista de razões para ressentir-se dele. Era maior do
que a lista de razões pelas quais ela tinhalhe permitido seduzi-la em
primeiro lugar. Quase. Ela se recusou a atender suas inúmeras
chamadas ao longo da última semana e ignorou suas mensagens de
texto. Ela esperava e assumiu que seu fracasso em entregar o
trabalho fosse suficiente para agir como uma renuncia tática. Seu
tempo com Lucien tinha sido breve e ofuscante, mas era hora de
parar de brincar de contos de fadas sobreprincesas da neve e
trágicos Vikings cavalheirescos e enfrentar o cinza e monótono
casamento arruinado a sua frente. Sem mais correr. Ou cair no sofá,
para esse assunto.
Sophie seguiu seu nariz e encontrou Kara no canto da cozinha
junto com o rádio enquanto ela fazia torradas com manteiga
quente. Talvez fosse apenas o efeito do banho, o peso das lágrimas
no seu corpo da semana passada, mas Sophie sentiu o estômago
roncar em resposta ao cheiro caseiro quando ela se sentou na mesa
da cozinha. Era bom usar roupas limpas novamente. Ela alcançou
instintivamente suas calças jeans e um suéter rosa suave,
procurando qualquer pedaço de conforto que ela pudesse
encontrar. Na ausência de braços quentes, roupas e suas fiéis botas
de pele de carneiro teriam que servir.
"O telefone tocou. Sete vezes."
Sophie lançou um olhar de caça em seu celular sobre a
superfície de trabalho. Se Kara tivesse olhado para ele, ela sem
dúvida teria visto o nome de Lucien piscar na tela.
"Eu estive ignorando-o."
"Ele não parece gostar. Você tem até mesmo mensagens não
lidas."
"Você olhou meu telefone?"
Kara deu de ombros sem falsa modéstia. "Então, atire em
mim. Estou preocupada com você Soph. Você não pode enfiar a
cabeça na areia."
"Estou bem." Sophie puxou as mangas do suéter para baixo
sobre as pontas dos dedos. "Ou pelo menos eu vou estar, assim que
eu puder encontrar outro trabalho."
Kara deslizou um prato de torradas na mesa.
"Eu não tenho visto muitos anúncios de secretárias para deuses
sexuais Vikings ultimamente", ela observou inexpressiva.
Sophie deu a sua amiga um olhar fulminante e pegou um
pedaço de torrada.
"O que você vai fazer sobre ele?" Os olhos de Kara se lançaram
de volta para o celular de Sophie.
"Nada."
"Algo me diz que nada não é uma de suas opções Soph. Você
ainda trabalha para ele oficialmente, lembra?"
"Cabe a mim, não a ele. E eu digo que não."
Kara assentiu. "É melhor dizer-lhe isso então."
Os ombros de Sophie cairam. "Eu sei, apenas não posso
enfrentá-lo ainda."
"Envie uma mensagem?"
Sophie sacudiu a cabeça. "E dizer o quê? ‘Obrigada pelo sexo e
pelo trabalho temporário, mas eu decidi procurar algo que não vá
partir meu coração? ’ Você nunca o conheceu Kara. Se você tivesse,
saberia que ele não é alguém que você pode enviar uma mensagem
de texto."
Kara cruzou para a pia para lavar a caneca. "Err, Soph... você
disse que ele dirige um Aston Martin?"
Um carro preto bonito ronronou na mente de Sophie. "Sim."
Kara se afastou da janela. "Então, eu odeio dizer isso, mas acho
que ele está vindo em direção a sua casa através do jardim."
Ambas as meninas congelaram ante o som das batidas na porta.
"Eu não estou respondendo isto," Sophie sussurrou, segurando
em sua caneca de café de modo que a força deixou os nós dos dedos
brancos contra sua pele. "Eu não quero, Kara."
"Eu faço isso então."
"Não! Basta deixá-lo. Por favor. Ele vai embora se não respondê-
la."
"Você acha?" Lucien bateu novamente, mais difícil desta
vez. "Porra, Soph, eu sei que você disse que ele era quente, mas ele é
ma-ra-vi-lho-so."
Os olhos de Kara estavam grandes enquanto ela se esticou mais
sobre a pia para obter uma melhor visualização através da
janela. "Por favor, deixe-me, pelo menos, abrir a porta para olhar
direito."
"Estou falando sério Kara," o sussurro de Sophie subiu uma
oitava estrangulada em pânico. "Eu não posso falar com ele hoje."
"Sophie". A voz profunda de Lucien ecoou ao longo do corredor,
e Sophie fechou os olhos quando Kara ampliou os dela.
"Abra essa porta Sophie, ou eu vou." Sua voz era nivelada, mas
a ameaça era clara.
"Cristo, ele vai quebrar a porta?" Kara perguntou, praticamente
pulou de excitação.
Sophie pôs a caneca para baixo e olhou preocupada ao longo do
corredor. Ela não tinha certeza que poderia lidar com outro
confronto, mas parecia que ela estava destinada a ter um de
qualquer maneira.
Enquanto caminhava em direção à porta ela poderia visualizar
Lucien, seu corpo familiar aparecendo através dos painéis de vidro, e
seu estômago enrolou com nervos. A torrada tinha sido um erro.
"Eu posso ver você, Sophie."
Seu estômago virou de novo, e tinha pouco a ver com a torrada
desta vez.
"Por favor, vá. Eu não tenho nada a dizer."
"Bem, eu tenho. Agora você pode me deixar entrar ou eu vou
usar esta chave que está bem aqui na porta para entrar." Ele fez uma
pausa para deixar que suas palavras afundassem nela. "O que é que
vai ser?"
Os olhos de Sophie correram em pânico para a sua própria
chave em segurança sobre a mesa no corredor, e, em seguida com
desconfiança para Kara na porta da cozinha. A maneira frenética que
ela estava sentindo seus bolsos e a careta de desculpas em seu rosto
confirmou o pior. Lucien não estava mentindo. Ele poderia ter
andado em linha reta. Ele estava dando a ela uma chance de
convidá-lo antes que ele se convidasse.
Como os dedos pairando sobre a porta, Sophie suspirou e deitou
a cabeça contra o vidro.
"Eu realmente não quero abrir esta porta," ela disse, mais para
si mesma.
Lucien ficou em silêncio no outro lado. Esperando. Assistindo.
Sophie sentiu a mão de Kara apertar seu ombro em
solidariedade tranquila.
"Abra a porta, Soph," ela murmurou. "Eu estou aqui. Eu vou
fazê-lo sair se você realmente quiser que ele saia."
Sophie engoliu em seco, em seguida pressionou para baixo a
trava e puxou a alça abrindo ela.
Dor foi registrada pela primeira vez. A dor na forma que as
unhas de Kara de repente morderam seu ombro. Sophie não estava
surpresa. Encontrar Lucien Knight pela primeira vez tinha tido um
efeito semelhante sobre ela também.
Seu olhar conectou com o peito sólido e amplo vestido com a
jaqueta de couro preta surrada.
Ela fechou os olhos por um segundo antes de olhar para cima,
tomando um momento para lentamente assumir a posição
ereta. Três, dois, um...
"Lucien."
Foi a primeira vez que ela disse o nome dele desde que ele
deixou este mesmo corredor na última semana, acabando com o
sangue de Dan em suas mãos, e se sentindo com um prazer culpado
em seus lábios.
Seus olhos fixos nos dela.
"Sophie".
Ele não desviou o olhar, nem sequer pareceu registar a presença
de Kara ao lado de Sophie.
"Eu preciso falar com você."
Estar tão perto de Lucien fez coisas estranhas no interior de
Sophie. Ela estava fervendo de raiva com ele por seu comportamento
anterior e ainda a atração sexual pura de seu corpo chamando o dela
como uma sirene. Como ela poderia estar tão furiosa e tão confusa e
ainda assim ansiar por ele também?
Ela odiava seu corpo traiçoeiro querendo ele. Sua determinação
endureceu, e ela olhou para Kara atrás dela. "Eu ficarei bem." Ela
acariciou a mão de sua amiga para encorajá-la a lançar seu aperto
de morte em seu ombro. "Você provavelmente deve ir."
Olhos incertos de Kara deslizaram de Sophie a Lucien, e depois
voltaram para Sophie novamente. "Você tem certeza?"
Sophie assentiu, e a expressão de Kara parecia dizer um milhão
de coisas ao mesmo tempo. Ela viu preocupação, e ela amava sua
amiga por isso.
Ela também viu admiração e sentiu-se reforçada pela confiança
de Kara nela. E ela, por último disse "Deixe-me ficar porque eu quero
olhar para este homem um pouco mais”, e Sophie não poderia culpá-
la por isso.
Ela abraçou a amiga brevemente e saiu do limiar da porta,
Lucien afastou-se para deixá-la passar. Sophie estremeceu e colocou
os braços ao redor de seu corpo, enquanto observava Kara se afastar
com um crescente sentimento de pânico.
"Então", disse Lucien. "É só você e eu novamente."
Oh Deus. Ela não podia fazer isso. Tudo que ele disse soou como
um herói de filme.
"O que você quer Lucien?"
"Minha secretária de volta?" Seu tom era neutro sustentando
seu olhar constantemente.
Um riso estrangulado sufocou a garganta de Sophie.
"Eu me demiti."
"Eu não recebi a sua carta de demissão. Me convide para
entrar."
Sophie não queria que este grande homem em sua pequena
casa, mas a única outra opção era continuar a conversa na porta e
ela suspeitava que os vizinhos estavam tendo um bom dia com seus
problemas conjugais. Ela poderia praticamente ver as cortinas
abrindo e as chamadas de telefone entre as casas para alertar os
outros para outro potencial escândalo secundário acontecendo na
rua.
"Tudo bem. Entre."
Ela virou-lhe as costas e se dirigiu para a cozinha. Ela ouviu a
porta fechar e sabia que ele estava na mesma sala pelo crepitar de
eletricidade em sua proximidade, mas ela forçou-se a não virar até
que ela encheu a chaleira e estendeu a mão para pegar canecas.
"Sente-se?" Ela virou e fez um gesto para afastar a cadeira de
jantar quando tirou os farelos do café da manhã fora da mesa, ainda
não olhando em seus olhos.
Ele se mexeu e sentou onde ela indicou, seu corpo de alguma
forma muito grande para sua cozinha. Ele estava vestido de preto e
isso combinava com seu humor.
Será que ele tem que aparecer assim? Como ele poderia parecer
tão confortável na cozinha de outro homem, com a mulher de outro
homem? Mas pensando bem, seu marido nunca tinha estado no
radar de pessoas que merecem o respeito de Lucien.
Com o café feito e sobre a mesa, Sophie tinha acabado com as
manobras diárias. Era hora de enfrentar Lucien Knight.
"Você não foi trabalhar na segunda-feira."
Sophie colocou as canecas sobre a mesa e sentou-se diante de
Lucien.
"Você realmente esperava que eu fosse?"
Ele levantou um ombro, como se estivesse confuso com o que
ela estava perguntando. "Sim."
Ela balançou a cabeça. Ele não poderia estar falando sério.
"Você socou meu marido."
"Você espera que eu me desculpe? Ele mereceu isso." Lucien
trabalhou duro para manter sua postura casual, mas a expressão
em seus olhos passou de frio para lava quente, deixando Sophie bem
ciente de como ele estava na borda.
"Você não tinha o direito." As unhas de Sophie fincaram em
suas palmas, os punhos apertados. "Eu queria fazer as coisas do
meu jeito. Você tirou as minhas escolhas."
Ela observou-o digerir suas palavras e por um breve momento
viu a incerteza cintilando em seus olhos.
"Escolhas?" Ele se inclinou para frente e tamborilou com os
dedos sobre a mesa. "Como eu vejo, você não tem nenhuma escolha
a fazer Sophie. Seu marido é um canalha, era necessário se livrar
dele."
Sophie espelhou sua postura rígida em frente a mesa. "E lá vai
você de novo, tomando decisões por mim."
Um pulso cintilou ao longo do conjunto rígido de sua mandíbula
apertada.
"Eu achei que você ia fazer a coisa errada."
"Então você fez para mim."
Ele se inclinou para trás, cruzando os braços desafiadores sobre
o peito.
"Eu não sinto muito."
"Os homens nunca sentem." Sophie lamentou a generalização
barata no momento em que deixou seus lábios, mas os últimos dias
tinham deixado ela mais do que um pouco cansada.
"Eu não sou como ele, Sophie." As palavras de Lucien foram
ditas tão baixinho que só Sophie os escutou.
"Não, você não é como ele", ela cuspiu. "Você é o seu próprio
tipo de fodido de homem Lucien."
Suas palavras devem ter atingido um nervo, porque ele lançou
os olhos para baixo e suspirou profundamente.
Roubando a luxúria em sua expressão, Sophie estava quase
desfeita pela vulnerabilidade em seu novo aspecto: seus cílios
varrendo contra sua bochecha e a plenitude de seus lábios
entreabertos. Por uma fração de segundos ela foi transportada de
volta para seu escritório na Noruega, olhando para a fotografia do
menino que este homem foi, o riso da criança com a mãe que ele
adorava. Ele estava sozinho no mundo, e seu ponto de vista de
repente parecia de má qualidade.
"Eu não tive a intenção de tirar as suas escolhas." A voz de
Lucien era tranquila, mas estável.
Sophie acreditou nele. Ele era um homem que operava em seu
próprio conjunto de padrões morais, e em seu coração ela sabia que
suas ações tinham sido impulsionadas pela raiva contra Dan em vez
de um desejo de controlá-la.
O fato era que o resultado final tinha sido o mesmo de qualquer
maneira.
Ela contou a Dan sobre seu caso. Dan confessou a ela o seu
caso.
Onde você vai a partir dai, realmente?
Eles tinham traído a confiança um do outro, deixando seu
casamento na poeira em que eles pisaram.
"Lucien." Sophie olhou para trás em seus olhos azuis quando ele
levantou os olhos de encontro com os dela.
"O que aconteceu, aconteceu. Eu preciso encontrar uma
maneira de passar por isso, e você precisa encontrar uma nova
secretária."
Ele bufou levemente. "Eu não quero uma nova secretária. Volte
a trabalhar."
"Nunca, nem em um milhão de anos."
Ele balançou sua cabeça. "Nós poderíamos fazer esse
trabalho. Nós somos adultos Sophie."
Ela quase riu. "O que, então eu deveria voltar ao trabalho como
se nada tivesse acontecido? Fazer o seu café, digitar seus relatórios,
e convenientemente esquecer que fizemos sexo?"
"Quem falou em esquecer?" Os olhos de Lucien escureceram
quando se estabeleceram com os dela novamente. "Eu não quero
esquecer de como é transar com você. Eu não quero esquecer como
você se sente em minhas mãos, ou como seu rosto parece quando
você goza."
Sophie olhou para ele com a boca seca. Ela teve um momento
de fraqueza que bateu o ar limpo fora de seus pulmões.
"Portanto não. Não esqueça. Siga em frente." Ele tomou um gole
decafé. "Você pode voltar a ser a garota que beija envelopes antes de
enviá-los."
Sophie tentou se lembrar dessa menina. Isto era quase
impossível. Ela era uma estranha, mesmo que apenas algumas
semanas tenham passado desde que ela tinha postado essa carta
fatídica.
"Eu não posso fazer isso", ela disse sem rodeios.
"Sim, pode. Se nada restar Sophie, nós podemos ser amigos e
colegas."
Ele fez soar tão perfeitamente possível. Assim realizável. Então,
muito casual. Tudo que vem fácil vai fácil. Mas, então, isso não era
exatamente quem ele era? Poderia ser quem ele era, mas não era
quem ela era.
"Eu não posso Lucien, é muito difícil. Eu não posso ser sua
amiga, e eu não posso resolver a bagunça na minha vida com você ao
redor."
Lucien olhou ao redor da pequena cozinha.
"Acho que ele não está vivendo mais aqui?"
Surpreendida pela sua mudança de assunto, Sophie sacudiu a
cabeça e cravou as unhas em suas palmas novamente. A dor física
para distrair a dor mental, mas as lágrimas foram recolhidas
independentemente.
"Você está bem sozinha?" Ele perguntou suavemente.
Ela fechou os olhos. Não faça isso. Não seja gentil. Eu vou
dissolver se você fizer isso.
Ela correu as costas da manga da camisa nos olhos dela.
"Na verdade, não." Mentir teria sido mais inteligente, mas ela se
sentia muito além de suas capacidades emocionais. "Eu não sei
quem eu sou mais. Não estou dormindo. Estou me escondendo dos
vizinhos. Eles provavelmente estão lá fora agora fotografando seu
carro em seus telefones celulares."
Lucien estendeu a mão por cima da mesa, e Sophie agarrou as
mãos dela antes que ele pudesse tocá-las.
"Você deveria ir." Ela arrastou seus olhos até os seus. "Não
venha aqui novamente Lucien."
Suas palavras eram pouco mais que um sussurro na cozinha
tranqüila. "Esta é a minha vida. Eu preciso encontrar uma maneira
de vivê-la."
Ela não olhou para cima até que ouviu o estrondo da porta da
frente se fechando.

Lucien fez uma careta para as crianças correndo em torno de


seu carro, enviando-os dispersos.
Sophie estava certa. Ele não tinha lugar aqui.
Só o inferno sabia por que ele tinha vindo aqui hoje. Ele já não
tinha conseguido o que estava procurando? Sophie tinha chutado
seu marido para o meio-fio, então por que ele não sentia a vitória
como deveria?
Porque ela estava quebrada.
Ele ficou chocado ao vê-la tão magra, e sabia que ele a colocou
em um caminho longo e solitário. Ele não tinha pensado além da
glória de ganhara batalha, e ele não tinha contado com Sophie
estando entre os perdedores.
Ele lançou um último olhar por muito tempo na pequena casa.
Isto não tinha acabado. Nem perto.
Sophie fechou o arquivo no computador e pegou seu
celular. Tinha passado apenas algumas semanas desde que ela
trabalhou pela última vez em Hopkins Construções & Vidros Duplos,
sentada à sua mesa velha parecia como voltar atrás em sapatos que
não serviam mais.
Ela sabia que tinha sorte por Derek ainda não ter preenchido
sua posição, e ela realmente deveria ser mais grata ainda que ele a
tinha aceito de volta. E ela era, ela realmente era, mas não havia
como negar que os arquivos sobre vidros duplos eram muito menos
interessantes do que os relatórios de análise de brinquedos
sexuais. E, como chefe, Lucien Knight era difícil de ser superado.
Ela olhou novamente para a tela de seu telefone. Nenhuma
mensagem. Não que ela estivesse esperando qualquer uma. Dan
tinha ficado em silêncio ao longo das últimas três semanas, e Lucien
parecia tê-la levado ao pé da letra desde o último encontro.
Ela perdeu os dois.
"Sophie minha menina." Derek vociferou na pequena e apertada
sala que era o escritório de Sophie, espremendo sua considerável
barriga entre ela e sua mesa. Sophie engoliu duro quando ele colocou
a mão gorda em seu ombro e apertou-a enquanto ele olhava em sua
tela.
"Tudo está bem, amor? Voltando a ativa?" Sophie sorriu com
força e balançou a cabeça, tentando não notar a forma como a sua
barriga estava tentando escapar através de sua camisa com o esforço
dos botões.
"Encontrou tudo que você precisa?" Derek apertou seu ombro e
passou de apertar a massagear, e Sophie teve que trabalhar duro
para manter a careta no rosto. Ela assentiu novamente, incapaz de
falar por entre os dentes.
Ele ainda estava massageando.
"Eu sabia que você estaria de volta. Não é possível manter-se
afastada não é?", ele riu sujamente, e depois inclinou-se até que seu
corpo tocou contra a lateral dela.
Seus dedos foram ao longo de seu ombro para esfregar a pele
exposta em seu colar; pegajosas salsichas cruas que causaram
arrepios em Sophie.
"Eu ouvi sobre o escritório nojento em que o seu marido
arranjou um pedaço de sala."
Sophie realmente precisava deste trabalho.
Ela tentou e não conseguiu encontrar nenhuma outra coisa ao
longo das últimas semanas. Voltar aqui tinha sido a única maneira
imediata que ela poderia ver para pagar as contas vermelhas que
tinham começado a cair através do correio. Derek, obviamente
também sabia disso. Ele a tinha sobre um barril e sentia claramente
que ele era o candidato ideal para calçar os sapatos recentemente
desocupados de Dan, mas ele ultrapassou a marca por uma
milha. Ela não era a mesma menina que ele preguiçosamente tinha
assediado no passado.
"Derek... eu não acho que..."
Sua massagem virou um aperto que a mantinha para baixo, e a
outra mão pousou no lado de sua caixa torácica terrivelmente perto
de seus seios.
Em circunstâncias normais, Sophie teria deixado claro para ele
que seus avanços eram inaceitáveis, mas estas não eram mais
circunstâncias ou dias normais. Ela já tinha sido golpeada, e esta
era uma luta também. Lágrimas vergonhosas reuniram-se em seus
olhos quando a respiração cheirando a cigarro de Derek agrediu suas
narinas.
"É bom ter você de volta Sophie."
O telefone guinchou na mesa e quebrou o momento, e Derek
puxou para trás e afagou seu ombro. "É melhor você atender isso
amor. Vou voltar mais tarde quando os rapazes tiverem ido para
casa."
Não ia ter um ‘mais tarde’.
Sophie observou Derek caminhar através do pátio e a raiva
tomou conta dela, raiva mais feroz do que ela nunca tinha conhecido
antes, deixando-a pronta para bater os punhos no vidro e gritar no
topo de seus pulmões.
Muito, muito, muito.
Ela pegou o casaco e pendurou a bolsa no ombro. Ela iria
perder sua casa antes de perder os últimos pedaços de dignidade que
lhe restavam.
Na segunda-feira seguinte Sophie encontrou-se fazendo algo que
ela nunca tinha esperado fazer novamente. Ninguém lhe deu uma
segunda olhada quando ela caminhou através do átrio de vidro preto
e entrou no elevador para o piso superior, e ninguém lhe parou
enquanto ela caminhava pelo corredor brilhoso e bateu à porta
fechada no final antes de empurrá-la aberta.
Lucien olhou para cima a partir do relatório em sua mão e olhou
para ela em silêncio surpreso, depois, lentamente colocou o copo
plástico de café que ele estava segurando sobre a mesa em frente a
ele.
"Um milhão de anos acabou por ser muito longo", disse Sophie,
clicando a porta fechada atrás dela. Ela estava ensaiando isso todo o
caminho para o trabalho, determinada a fazer uma entrada digna.
Lucien assentiu lentamente e fez um gesto para ela tomar o
assento na frente dele.
"Você já preencheu o meu trabalho?"
Ele pegou sua caneta e bateu sobre a mesa. "Uma boa secretária
é difícil de encontrar Sophie. Eu estou levando o meu tempo."
Ela engoliu em seco. Ele não estava tornando mais fácil para
ela, mas em seguida, ela disse a ele em seus termos que seus
caminhos não iriam se cruzar novamente.
"Você tem referências, Sra. Black?"
Sophie suspirou. Então este era o jogo que ele queria jogar.
"Não, eu saí de um trabalho na semana passada por que meu
chefe esperava mais do que as minhas habilidades de digitação para
o dinheiro dele."
Lucien franziu a testa e se inclinou para frente, sua camisa
escura agarrada a seus ombros definidos.
"Ele machucou você?" Havia uma borda áspera em sua voz que
não estava normalmente lá.
Sophie sacudiu a cabeça. "Só o meu orgulho. Eu saí antes que
ele pudesse fazer qualquer outra coisa."
Lucien recostou-se na cadeira de novo, mas os seus olhos
estavam preocupados.
"Então você está aqui. Fora da frigideira, dentro do fogo."
"Eu preciso de um emprego Lucien. Isso é tudo." Sophie lutou
para manter a voz firme quando ela disse mais uma vez as palavras
que ela tinha praticado mais e mais em sua cabeça no caminho até
lá. "Vou escrever seus relatórios, vou fazer o seu café, e no final do
dia vou colocar meu casaco e voltar para casa."
Ele assentiu. "Para a sua casa vazia."
Os olhos de Sophie desviaram bruscamente para ele. Ele estava
pescando para descobrir se Dan tinha voltado para casa? Ela firmou
sua respiração e encolheu um ombro enquanto ela assentiu. "Para a
minha casa vazia."
Lucien juntou os dedos debaixo de seu queixo e a estudou.
"Você vai beijar os envelopes antes de enviá-los?"
"Você vai me dar o meu emprego de volta se eu disser sim?"
Ele fez um gesto em direção à porta para seu antigo escritório.
"É todo seu."
O alívio nos ossos de Sophie e também uma desorientadora
sensação inesperada de segurança também.
"Apenas colegas", ela disse.
"E amigos," ele murmurou, com um pequeno levantar de
sobrancelha. Ele olhou lateralmente no escritório de Sophie para a
reluzente máquina de café e baixou o copo de plástico no lixo.
"Qualquer chance de você começar fazendo uma xícara de café
decente?"

Lucien se sentou por um segundo e ouviu o barulho dos copos e


do apertar dos botões no teclado na sala ao lado.
Parece que anunciavam o retorno de Sophie Black, a menina
que o surpreendeu. Ela tinha feito isso mais uma vez hoje, assim
como ela tinha feito a primeira vez que ela o conheceu. Ele sabia o
quanto deveria ter custado a ela voltar aqui hoje, e ele não era tolo o
suficiente para pensar que ela estaria aqui se ela tivesse quaisquer
outras opções.
Ela era muito mais valente do que ela sabia, e isso impressionou
o inferno fora dele.
Ele tinha se acostumado ao silêncio ao longo das semanas
desde que ela o deixou, e surpreendeu a ele o prazer que lhe deu
ouvir Sophie ao lado novamente. Ele não tinha nenhum nome para a
emoção que o comovia, e ele não se importava em considerar além de
reconhecer o fato de que estava aliviado que suas preocupações com
dinheiro estavam acabando e ele poderia abandonar a culpa que
sentia em relação a sua parte em sua infelicidade.
Além disso. Não havia como negar o fato de que ela fazia um
expresso médio.
Sophie reencontrou-se com a mesa que ela não tinha
considerado sentar atrás novamente, mas desta vez não havia
nenhuma sensação de desconforto. As coisas estavam do jeito que
ela as deixou, seu porta caneta à direita, sua agenda a esquerda. Um
olhar dentro da agenda revelou notas a mão, a evidência de que as
coisas tinham se mantido alheias em sua ausência. Quase como se
um zelador tivesse assegurado que as coisas estavam prontas e
esperando por ela apenas no caso dela precisar deles.
Sophie sacudiu os pensamentos tolos de sua cabeça e ligou o
computador de volta a vida, observando o familiar logotipo de Knight
Inc. aparecer instantaneamente em toda a tela.
Ela tinha visto o logotipo tantas vezes em tantos lugares. Aqui
neste edifício. Na cauda do jato de Lucien. E impresso na pequena
garrafa de óleo de massagem Neroli que Lucien tinha trabalhado
para deixá-la desossada na frente de sua lareira na Noruega.
Noruega.
A terra de crescentes montanhas alpinas, de céus noturnos
dançantes que atravessavam com mais cores do que uma caixa de
pintura, e de belos Vikings que derretem sua calcinha em vinte
passos.
Ele estava há menos de vinte passos de distância agora mesmo.
“Almoço?”
Sophie olhou para cima da agenda com o alerta de mensagem
instantânea na tela quebrando o silêncio em seu escritório. Havia
apenas uma pessoa neste edifício que enviava mensagens para ela,
mesmo que tivesse sido capaz de ouvir a sua voz perfeitamente de
sua mesa apenas fora de sua porta.
"Eu realmente não estou com fome. Vou trabalhar durante o
almoço”.
Era uma mentira, mas a ideia de partilhar o almoço com Lucien
afugentava qualquer fome.
“Você precisa comer. Você está muito pálida”.
Ela não podia discutir com esse fato. Não havia quantidade de
cuidado aplicando sua maquiagem que poderia esconder o tom
cinzento de sua pele.
"Vou pegar alguma coisa mais tarde. Por favor. Eu farei depois”.
Sophie não sabia como ser mais clara sem ser rude. Certamente
era óbvio que ela precisava evitar gastos desnecessários de tempo
com ele? Bastou vê-lo novamente naquela manhã para lhe afetar
mais do que ela pensava que seria. Ele fez sua respiração mais curta,
e ele a fazia sentir coisas que ela não tinha segurança emocional
para se sentir agora. Seu corpo respondeu a sua proximidade mesmo
quando a cabeça disse que não, e que a situação tinha perigo escrito
em todos os lugares.
Lucien murmurou algo indistinto na outra sala e Sophie ouviu
sua porta explodindo atrás de si um minuto ou dois mais tarde. Ela
baixou a cabeça em suas mãos, as palmas das mãos empurrando em
seus olhos doloridos. Que diabos ela estava fazendo aqui?
Tudo em sua vida estava atrapalhado. Como ela poderia voltar
aqui fazendo nada além de tornar sua vida um milhão de vezes mais
complicada?
Ela sabia a resposta oficial, ela disse a si mesma e estava pronta
para dar a qualquer outra pessoa que se preocupasse em
perguntar. Ela estava aqui porque era uma escolha clara, ser tocada
por Derek ou ser indigente.
Mas a resposta não oficial permaneceu na borda de sua mente
também, mesmo que ela não permitisse nenhum espaço livre. Havia
um pequeno, mas influente elemento de decisão que não era sobre
esses aspectos práticos. Isso era porque ela estava sozinha, porque
ela sofria para se sentir viva outra vez, e por que estar perto de
Lucien a acalmava, o que ela sabia que era ridículo, sendo que ele
era o homem mais letal que ela já conheceu.
Sophie soltou a respiração que tinha estado segurando e olhou
para fora da janela no horizonte da cidade. Era grande, nela aparecia
o mar e agora seu trabalho era o único salva-vidas que ela poderia se
agarrar. Ela estava bem. Ela iria manter a cabeça acima da água...
apenas contanto que ela não se agarrasse ao capitão também.
Lucien entrou em seu escritório meia hora mais tarde, assim
que Sophie depositou um maço de papéis em sua mesa.
"Almoço".
Ele deixou cair um saco de papel marrom na mesa de café no
canto de seu escritório e tirou sua jaqueta de lã escura. Sophie teve
que desviar o olhar. Ele tinha uma maneira de se vestir para os
negócios que fazia ele ser o centro das atenções. Sua camisa escura
feita sob medida definia as linhas tensas de seu corpo, e Sophie
ainda tinha que vê-lo em uma gravata. O primeiro botão da camisa
poderia muito bem não ter estado lá pois ele não o usava, e as
mangas da camisa estavam sempre dobradas para trás para revelar
seus antebraços bronzeados. O homem era uma propaganda
andante e falante de seu próprio império sexy e pecaminoso.
Sophie pairou incerta. Ela estava com fome, e tudo o que estava
naquele saco marrom cheirava divinamente.
"É apenas comida Sophie. Venha comer."
Lucien se estabeleceu no sofá e alcançou os sacos, em seguida
olhou para ela com expectativa.
Sophie sabia que estava sendo grosseira. E se este era o seu
trabalho, ela teria que encontrar uma maneira de estar em torno de
Lucien sem lembrar como as coisas tinham sido entre eles da última
vez.
Isso era aqui e agora, e ele estava colocando pequenas caixas de
comida chinesa sobre a mesa que ela realmente, realmente queria
provar. Os pés dela a levaram para o sofá quase por vontade própria,
mas ainda assim ela sentou tão longe de Lucien quanto era possível,
sem cair fora da borda.
Ele olhou para ela friamente por um segundo, e em seguida
estendeu a mão sobre o vazio e entregou-lhe um par de
pauzinhos. Ela olhou-os com dúvida.
"Eu não sou boa com isso."
"Eu não posso ouvir você Sophie. Você está praticamente na
outra sala." Lucien segurou sua mão em sua orelha e ela revirou os
olhos edeslizou um pouco mais perto da comida, em direção a ele.
Ele cutucou uma caixa sobre a mesa.
"Tente isso. Eu acho que você vai gostar."
O delicioso aroma de macarrão Cingapura preencheu suas
narinas assim que ela abriu a caixa. Novidade enquanto ela estava
com pauzinhos fez ela perceber bem o suficiente para descobrir que
Lucien estava certo, eles estavam divinos.
Ele lidou com os pauzinhos com a facilidade de um homem que
frequentemente os utilizava, e cada nova caixa lhe oferecia sabores
surpreendentes e novas texturas. Macarrão delicado. Filés fritos
raros. Lagosta tenra. Ele a encorajou a experimentar um pouco de
tudo, e Sophie encontrou-se relaxando um pouco quando a boa
comida atingiu seu estômago. Mesmo os pauzinhos se comportaram,
até o ponto que Lucien insistiu para provar um prato de arroz
perfumado. Por mais que tentasse, só conseguia pegar alguns grãos
cada vez que ela forçava o seu aperto até que ela riu e colocou a
caixapara baixo, derrotada.
"Assim." Lucien demonstrou a maneira correta de usar os
pauzinhos. "Mantenha as extremidades juntas, e segure o topo entre
o seu polegar e dedo indicador." Ela franziu a testa enquanto tentava
e não conseguia copiar o seu exemplo. "Coloque um deles aqui,
assim." Ele olhou para a própria mão, e depois para a sua. Ele fez
parecer tão simples. Claro que ele fez.
Lucien se moveu ao longo do sofá, perto o suficiente para
alcançar e tocar os dedos com os seus próprios.
"Não assim. Faça assim."
Sua mão quente roçou as dela, colocando os dedos para fazer o
arranjo perfeito em torno dos pauzinhos. Sophie não poderia olhar
para os olhos dele. O toque casual de seus dedos contra sua pele era
suficiente para dissolver ainda mais o interesse que ela tinha em
comer. Ela não queria reagir a ele, não se lembrar, não querer mais...
mas era muito difícil.
"Sophie".
Ela arrastou os olhos para cima e para encontrá-lo a
observando de perto. Ele levou os pauzinhos de seus dedos e
colocou-os na mesa de café.
"Eu sinto muito..." ela disse, e lançou seu olhar para cima, para
o teto enquanto ela piscou lágrimas de volta. O que estava
acontecendo com ela? Elanão chorava com facilidade, e, no entanto
nestas últimas semanas ela chorou o suficiente para causar uma
inundação perigosa.
"Jesus. Venha aqui."
Quando Lucien se aproximou e puxou ela em seus braços
Sophie não podia lutar contra isso. Ninguém além de Kara, sua
querida, amiga a segurou por semanas. E Kara não a segurava
assim. Ela realmente, realmente precisava.
Suas lágrimas marcaram com umidade em sua camisa, e seu
familiar cheiro de especiarias atingiu seus sentidos. A força de seus
braços. O carinho suave de sua mão sobre as suas costas. Pouco a
pouco,um confortante alivio atingiu seus ombros e roubou o peso
doloroso em seu peito.
Os cílios de Sophie caíram, e em algum lugar ao longo da linha,
o toque das mãos de Lucien deixou de ser reconfortante para se
tornar outra coisa. Algo muito, muito, muito prazeroso para pôr
fim. Ela estava ciente do calor em sua volta onde seu braço curvou
em torno dela, e a batida constantedo seu coração onde a palma da
mão ficou plana contra os botões de sua camisa.
Será que seus lábios escovaram contra seu cabelo quando ele
murmurou o nome dela?
Será que ela deveria virar o rosto para a aquecida pele dourada
no oco de seu pescoço?
A boca dele era um sussurro na dela quando ela inclinou a
cabeça, perto o suficiente para sua respiração aquecer seus
lábios. Lucien era muito além de irresistível. Sophie fechou o espaço
que mal havia entre eles, permitindo os lábios escovar sua
mandíbula. O mais baixo dos gemidos escapou da garganta de
Lucien, e seu toque suave embalou sua bochecha para desenhar o
rosto noseu. Beijou-a, em seguida, quente, lento e delicioso. Lábios
flexíveis. A sugestão de sua língua contra a dela. Seus dedos em seu
cabelo. Murmúrios saindo de sua boca.
"Princesa."

Lucien ficou a segurando por alguns momentos mais. Sentia-se


tão bem em seus braços. Demoraria cerca de cinco batimentos
cardíacos para se afastar e empurrá-la para baixo no sofá e enterrar-
se dentro dela, e ele sabia que agora ela não iria impedi-lo. Mas ele
também sabia que ela se arrependeria logo que acabasse, e que ela
não iria voltar novamente amanhã.
Ele queria que ela voltasse novamente amanhã.
Ela era porcelana em suas mãos. Seu polegar passou em sua
clavícula levantada e ele foi além tentado a deslizar sua mão dentro
da blusa para a plenitude de seus seios. Ele teve o vislumbre da alça
de seu sutiã preto antes, e lembrar a visão de seu corpo nos tempos
em que ele abriu a blusa poucas semanas antes só tornava mais
difícil não chegar em seus botões.
Será que ela ainda tinha a mesma aparência?
Cada curva exuberante parecia um pouco menos cheia do que a
última vez que ele a segurou.
Mas ele foi mais fundo, também. Não foi só o corpo dela que
tinha ficado diferente ao longo das últimas poucas semanas. A partir
do momento em que ela entrou em seu escritório naquela manhã,
sua fragilidade estava escrita por todo seu rosto. Ela veio a ele
porque ela não tinha outra escolha, e o jeito que ele apertou-a para
baixo não era uma boa preliminar. Então, ele a segurou e provou a
doçura de sua boca, em seguida suavemente puxou-a de volta e
colocou seu cabelo atrás da orelha enquanto ela voltou a respirar.
Ele observou seus olhos e viu a luxúria dar lugar à confusão,
em seguida, a realidade a atingiu a fazendo ver o que diabos ela
estava fazendo.
Ela cobriu a boca com dedos instáveis.
"Sinto muito", ela sussurrou, com os olhos arregalados. "Eu não
quis..."
"Está tudo bem. Eu sei."

Sophie deixou cair as mãos no colo e Lucien as cobriu com as


suas. Ele sentiu ela se movendo para afastá-lo, mas ele segurou com
força.
"Sophie, não há nada que eu teria gostado mais de fazer do que
deixar que isso continuasse, mas mesmo eu posso ver que não é o
que você precisa agora."
Ela assentiu, seu olhar fixo em suas mãos.
"Eu não deveria ter vindo aqui." O som vazio de sua voz atingiu
a sala vazia. "Isso não vai funcionar, não é?"
"Se você não pode manter suas mãos longe de mim, não" disse
Lucien, escolhendo um tom claro e alegre fazendo-a soltar um riso
trêmulo e olhou para cima.
"Eu acho que vamos precisar de algumas regras."
Lucien levantou uma sobrancelha para a sugestão dela. Em
geral, ele preferia ser o único a ditar regras.
"Continue." Ele esperou para ver se as regras de Sophie eram o
tipo de regras que ele poderia viver.
"Bem..." Ela olhou para suas mãos ainda cobrindo as dela. "Sem
tocar, por exemplo."
Ele engoliu em seco, depois assentiu tristemente e moveu suas
mãos. Ele não disse isso, mas a ideia de ter Sophie em torno dele e
não tocá-la fez suas bolas doerem.
Ajudou um pouco que ela parecia igualmente pesarosa pela
perda de contato.
"Algo mais?"
Ela pegou o lábio entre os dentes e, em seguida
liberou. Observar o movimento o fez querer beijá-la um pouco mais,
para sentir aqueles lábios abertos sob os seus novamente.
Aqueles lábios tinham deslizado sobre seu pênis. Sentiu-se
começar a endurecer com a lembrança.
"Não flerte", disse Sophie.
"Eu não flerto."
"Você flerta o tempo todo."
Lucien franziu a testa. Ele não flertava. Ele apenas deixava claro
o que queria. Havia uma diferença.
"Eu não posso prometer que não vou fazer algo que eu não faço
de qualquer maneira."
"Ok, deixe-me colocar de outra forma," Sophie disse com
paciência exagerada. "Meu nome é Sophie, não Sra. Black. Não me
pergunte sobre beijar seus envelopes. Não me compre o almoço."
"Os amigos podem comprar o almoço do outro."
"Lucien, nós acabamos de dar uns amassos em seu sofá por
causa do almoço", Sophie apontou.
"Amassos? Ele revirou os olhos." Eu não dou amassos. Eu beijo
Sophie. Eu pratiquei beijos por um longo tempo. Eu sou bom nisso."
Foi a vez de Sophie revirar os olhos.
"Tudo bem, isso é outra coisa. Sem beijos."
"Mas se agarrar está bem?" Ele sabia que ele estava enrolando,
mas o prazer de ver o fogo em seus olhos valeu a pena.
"Lucien, por favor! Estou falando sério. Sem beijos, sem
amassos... chame do que quiser. Sem tudo o que envolva sua boca
tocando na minha."
"Nem mesmo boca a boca se você estiver morrendo?"
Ela olhou por um segundo como se quisesse realmente atingi-lo,
mas a forma como os olhos cintilaram momentaneamente para sua
boca lhe deram a vitória. Ela podia falar por falar, mas seguir em
frente era muito mais difícil.
"Ok, ok. Sem beijar. Sem tocar. Sem flertar." Ele tocou os dedos
na testa em saudação simulada.
Ela estava pedindo muito, e ele não estava certo que poderia
respeitar suas regras todos os dias. O simples fato era que essa coisa
entre eles não era apenas química básica. Isto era letal, dinamite,
combustível, e negar seria apenas dez vezes mais difícil.
Mas ele ia tentar. Por Sophie Black ele estava disposto a tentar.
O verão tinha dado lugar ao outono, e Sophie se alegrou com o
calor do casaco cereja de inverno quando ela caminhou para o
trabalho algumas segundas-feiras mais tarde.
Por enquanto, tudo ia bem. Lucien tinha mantido a sua palavra
quando se tratava de suas novas regras, embora ela tenha notado
que ele tinha estado mais fora do escritório do que normalmente. Ela
não tinha certeza se era deliberado ou uma coincidência, mas de
qualquer forma tornou mais fácil o processo.
Naquela manhã, ele já estava em sua mesa quando ela entrou
em seu escritório, e ele olhou para cima e a estudou. Ele olhou por
um segundo, como se fosse dizer alguma coisa a mais do que a
habitual saudação mas, em seguida pareceu pensar melhor.
"Sophie".
"Lucien." Ela sorriu levemente enquanto desabotoou o
casaco. "O final de semana foi bom?"
"Nada fora do comum."
Sophie não tinha ideia de qual era a conclusão disso, porque ela
não tinha ideia do que Lucien fazia por prazer. Sua própria
experiência do tempo de lazer gasto com ele tinha sido muito longe
de qualquer normalidade que ela tinha experimentado
anteriormente. Certamente ele não vivia sua vida de forma
permanente nessa intensidade, não é? A semana ao seu lado tinha
sido um turbilhão de novas experiências e experiências sexuais que
tinham esgotado seu corpo e espírito.
O alerta de mensagem instantânea apareceu em sua tela logo
que ela ligou o computador.
“Vermelho fica bem em você”.
A respiração de Sophie ficou presa em sua garganta enquanto
ela respondia.
“Eu acho que isso é classificado como flertar.”
“Culpe seu casaco. Me faz lembrar...”
Sophie fechou os olhos por um segundo a mais antes de
responder.
"Lucien, pare."
Alguns momentos se passaram antes que ele respondesse.
“Estou parado.”
“Obrigada. Eu não vou usá-lo novamente.”
“Por favor faça. Eu gosto disso. Não estou flertando. Apenas
sendo honesto.”
Sophie suspirou e decidiu não prosseguir com a conversa.
“Café?”
“Você leu meus pensamentos, Sra. Black.”
“Sophie”
“Sophie. Você pode trazer a agenda quando estiver pronta, por
favor? Há algo que precisamos discutir.”
Sophie olhou para suas palavras por um segundo.
O que ele precisava discutir? E por que ela teve a nítida
sensação de que era algo que envolvia ela? Alisando a saia para
baixo, ela começou a fazer café para poder ir e descobrir.
"Eu preciso que você limpe a agenda para uma viagem a Paris,
por favor Sophie."
Ela abriu a agenda com a caneta suspensa no ar.
"Para quando?"
"Final da próxima semana. De quarta a sexta-feira,
preferencialmente."
Ela sacudiu as páginas e fez uma nota concordando.
"E eu preciso que você venha comigo."
Seu coração parou. "Eu não acho que..."
"Eu acho."
A mensagem não poderia ter sido mais clara.
Ele não estava dando a ela uma escolha. Ele estava dizendo que
precisava de sua secretária ao seu lado para esta viagem, e ela sentiu
que a recusa não era uma opção. E como ela poderia argumentar na
realidade?
Além de sua referência ao casaco esta manhã, ele não tinha
ultrapassado a linha nenhuma vez em quase um mês. Não tinha lhe
dado nenhuma razão para duvidar dele. Era de Lucien que ela
duvidava, ou era dela mesma?
A ideia a desconcertou e ela suspirou profundamente. Paris. Poderia
ter sido qualquer outro lugar classicamente romântico? Era uma
cidade que ela sempre quis visitar, mas Dan nunca tinha lhe
convidado. A idéia de andar por essas avenidas arborizadas com
Lucien, beber vinho em um café... Ela se sacudiu mentalmente e
voltou sua atenção a Lucien no aqui e agora.
"Não fique tão preocupada, Sophie. Estou abrindo um clube
lá. Este é um negócio, não um encontro de amantes."
Ela se sentiu levemente tola, mas justificada em sua reticência,
no entanto. Lucien tinha oferecido garantias semelhantes antes
quando ele a levou para visitar o Gateway clube todas aquelas
semanas atrás. Ela fechou os olhos por um segundo tragada pela
memória. Seu caso tinha começado naquela noite em sua suíte
privada no clube, e depois dispararam rapidamente na maior semana
erótica de sua vida.
Ele poderia gerenciar seus negócios relacionados com tudo o
que ela queria, mas a verdade é que era uma enorme tentação que
ela não estava certa se seria forte o suficiente para resistir.
Era estranho que ela sabia que o poder estava em suas
mãos. Ela sentiu que Lucien ficaria feliz em misturar negócios com
prazer novamente se ela lhe desse a luz verde, mas também que
respeitava a sua luz vermelha o suficiente para esperar um pouco. E
aí estava o problema. E se ela vacilasse, se o sinal amarelo piscasse,
ela abriria as comportas. Ela não via como iria encontrar forças para
nadar contra a maré.
Sophie fez uma xícara de chá, mais para ter algo para fazer ou
porque ela realmente queria uma.
Ela já tinha esfregado a casa de cima para baixo, mesmo que ela
realmente não precisasse, e ela tentou e não conseguiu se concentrar
nas revistas que sobraram da visita de Kara na noite anterior.
Um olhar para o relógio revelou que era pouco antes do meio-
dia, o que não era nenhuma surpresa, já que ela tinha verificado
apenas dez minutos antes.
Dan estaria aqui em meia hora.
Tinha sido inevitável que ele entrasse em contato, mas ainda
assim, o texto curto para que ela soubesse que nesse final de
semana ele viria recolher os seus pertences pareceu
desnecessariamente abrupto.
E se ele tivesse ouvido que ela estava trabalhando para Lucien
novamente?
E o que exatamente ele pretendia levar?
A maioria de seus pertences tinham sido compras conjuntas,
coisas que tinham planejado e comprado juntos, apreciando o
processo de transformar sua casa em um lar. A última coisa que ela
queria era uma daquelas discussões banais sobre de quem era o CD
da coleção.
Sophie pulou ao som de alguém batendo na porta. Ela se
perguntou se ele iria usar sua chave, e agora ela tinha sua
resposta. No corredor, ela olhou para o reflexo. Ela tinha estado
estupidamente pensando sobre o que vestir para a sua visita, não
querendo parecer oprimida, mas então ela não queria parecer como
se tivesse vestida para ele.
No final, ela escolheu jeans e sua camiseta favorita. Uma roupa
que ela esperava que dissesse: "Eu estou relaxada e confortável, do
jeito que você me deixou."
Ela alisou uma mão nervosa sobre seu rabo de cavalo e abriu a
porta.
"Hey Soph."
Sophie tinha tentado imaginar como ela se sentiria quando ela
ficasse cara a cara com Dan novamente.
Este era o homem que ela tinha compartilhado sua cama e seu
coração por toda a sua vida adulta.
Este era o homem que ela tinha prometido a si mesma, para
melhor e para pior.
Este foi o único homem que ela já tinha amado.
E agora que ele estava aqui, a sensação de que algo tinha sido
cravado através dela trouxe fúria, porque no seu carro na outra
extremidade do caminho da sua porta, ela não podia deixar de
observar que Maria estava ao volante.
Dan a pegou olhando para ele e ainda teve a graça de corar.
"Desculpe, Soph. Ela insistiu."
Sophie revirou os olhos. "Eu não posso pensar porque. Você tem
permissão de caminhar através da porta ou devo jogar suas roupas
em você da janela do quarto?"
"Não seja estúpida."
Lançou um rápido olhar para trás para a sua namorada e
depois seguiu Sophie andando no corredor.
Na cozinha, ela se inclinou contra a mesa de trabalho. "Você
quer café, ou você precisa se apressar?" Por mais difícil que ela
tentou soar, o tom sarcástico venceu.
Ele deu de ombros sem jeito. "É melhor eu não tomar café."
Sophie fez uma pausa. "Certo." Ele olhou em torno da cozinha, e
ela achou que tinha de desviar o olhar para engolir o repentino nó
em sua garganta. Sua cozinha. A cozinha dele. A casa deles... mas
ele já parecia totalmente fora de lugar.
"Eu já embalei suas roupas para você. E algumas outras coisas.
Produtos de higiene pessoal... livros... você sabe... coisas." Ela
encolheu os ombros, tentando demonstrar indiferença e caiu muito
além da marca. Ela não podia fingir que isso era corriqueiro, nem
que o fato de que ele tinha permitido que Maria estivesse aqui hoje
virou o parafuso ainda mais apertado. Ele deveria ter vindo sozinho.
O casamento deles merecia um pouco de respeito.
Seus olhos caíram sobre os sacos no corredor e seus ombros
caíram um pouco quando ele notou. Ele contemplou, mas não fez
nenhum movimento para pegá-los, e eventualmente ele voltou a
olhar para Sophie.
"Como você tem estado?"
Sua pergunta tranqüila a pegou desprevenida. Ela encolheu os
ombros e torceu o nariz para cima. "Você sabe. Altos e baixos."
Ele olhou para longe, e ela viu sua garganta trabalhar quando
ele concordou.
"E quanto a você?" Ela perguntou com todas as suas
emoções. O calor de sua raiva tinha dissolvido em profunda tristeza,
e ela não podia levantar a voz para fingir o contrário.
Sua linguagem corporal espelhava a dela. "O mesmo. Soph,
eu..." Dan rompeu com o som da buzina estridente da rua. Ele jurou
sob sua respiração, e sua mandíbula endureceu com raiva.
"Você está sendo esperado", Sophie falou. Porque não havia
mais nada a dizer.
"Parece que sim", ele murmurou, bufando enquanto se
aproximava pelo corredor para recolher as malas. Ele se virou para
ela pouco antes de abrir a porta da frente, e por um segundo o
aborrecimento caiu fora de seu rosto, deixando-o vulnerável e
exposto.
"Eu sinto sua falta."
Sophie olhou para ele, não tendo certeza do que ele esperava
que ela dissesse. Que ela sentia falta dele também? Ela não disse
isso, porque ela não tinha certeza se era verdade. Oh, ela tinha tido
momentos de absoluto desespero cru, mas principalmente ela estava
com raiva e ressentida. Ela ainda não havia atingido o lugar onde era
bom sentir falta dele sem se sentir fraca.
A buzina soou novamente.
Dan considerou-a por alguns segundos mais, e, em seguida,
virou-se e abriu a porta, deixando Sophie com apenas o cheiro do
perfume de outra mulher para lembrá-la que seu marido tinha
estado lá.

Mais tarde naquela noite, Sophie recarregou dois copos de vinho


e levou-os para cima para Kara, também conhecida como a rainha
das embalagens. Eles passaram a tarde fazendo compras para a
próxima viagem de Sophie para Paris. Seus planos de comprar
apenas algumas coisas fundamentais tinham sido deixadas de lado
por Kara em seu raciocínio de que novas roupas eram uma
necessidade dada a sua recente perda de peso. Ela voltou para casa
carregada com bolsas de grife e acessórios, pés doloridos e um cartão
de crédito quase estourado.
"Eu estou pegando isso emprestado quando você voltar." Kara
disse segurando o novo vestido de coquetel de Sophie contra si
mesma e se virou para ver seu reflexo. Não era um vestido que
Sophie compraria normalmente, e não era de uma loja que Sophie
frequentava normalmente de qualquer forma. Um dos estilistas
favoritos de Kara, o proprietário da boutique tinha dado um longo
olhar avaliando Sophie e lhe estendeu um vestido escandalosamente
caro com um olhar compreensivo em seu rosto. Ele ignorou os
protestos de Sophie com um aceno de mão em direção ao provador e
Sophie aceitou o seu destino. Ela tentou provar que ele estava
errado. Foi especialmente irritante quando ele chamou através da
cortina para lembrá-la de tirar o sutiã para fazer justiça ao vestido.
Só que ela não provou que ele estava errado. Ela provou que ele
era hábil em seu trabalho, porque no instante em que ela deslizou
dentro do vestido ela tinha caído imediatamente no amor pela
costura.
A renda preta transparente sobre a seda cinza metálica, com
pequenas mangas cobertas e um ousado decote V que mostrava a
curva de seus seios. O vestido de alguma forma conseguiu deixá-la
sexy, recatada e tudo ao mesmo tempo. Foi completamente
sofisticado, muito parisiense, e o mais próximo que Sophie já tinha
chegado de ter um momento Audrey Hepburn.
Apesar do ataque cardíaco ao saber o preço, ela deixou a
boutique com o vestido assassino embrulhado em uma sacola de
presente, e virou uma nova fã de Conrad, o proprietário arrogante da
boutique. Kara tinha claramente o abastecido de informações sobre a
viagem de Sophie a Paris enquanto ela estava ocupada no provador,
porque ele flutuava em torno dela com perfumes e um lance teatral
de "au revoir" quando ele abriu a porta e levou-as para fora da loja. O
brilho em seus olhos era mais do que conhecedor. Era
completamente sensual.
Sophie avaliava as roupas que cobriam sua cama, juntamente
com sapatos e acessórios. Kara era organizada até o ponto da
fronteira com a compulsão. As roupas estavam perfeitas, até os
brincos estavam dispostos nas suas almofadas e os sapatos estavam
posicionados ao longo do final da cama, parecia que os corpos
haviam sido mortos, deixando suas roupas e acessórios para trás.
"Você me assusta." Sophie entregou a Kara um copo de vinho.
"Anos vivendo com uma mala fazem isso com uma menina."
Kara tinha um emprego como gerente de vendas para uma
empresa internacional de medicamentos e passava a maior parte de
seu tempo na estrada para convenções e reuniões. Juntamente com
seu vício por roupas de grife, ela era uma menina que poderia
embalar a mala de uma dama de companhia real.
"Você tem roupas profissionais para o dia, roupas de noite mais
relaxadas, e seu vestido assassino." Kara acenou com a mão para
indicar cadaopção enquanto falava. "A única coisa que falta aqui é
lingerie."
Sophie engoliu um pouco de vinho. "Eu não preciso da sua
ajuda com isso. Eu posso classificar minhas calcinhas."
Kara sorriu. "Eu espero que você vá com seda e rendas. Sem
calcinhas de vovó, ok?"
Sophie caiu no pequeno sofá ao pé da cama.
"Ok. Não que isso realmente importe, porque ninguém vai vê-
los."
Kara sentou ao lado dela e enrolou as pernas debaixo do
corpo. "Você tem certeza sobre isso?"
Sophie assentiu e rodou o vinho em seu copo. "É estritamente
profissional."
"Você disse isso quando você foi para a Noruega."
Sophie mordeu o lábio. Noruega. Apenas a menção do lugar
enviou um arrepio em sua espinha. Embora fosse mais semelhante a
um dedo acariciando levemente para baixo de sua espinha dorsal do
que um estremecer de repulsa.
"Na verdade, eu não fui. Eu sabia perfeitamente bem o que ia
acontecer lá. Esta é genuinamente sobre negócios. Lucien abriu um
clube em Paris, e ele precisa visitar o lugar."
"Um clube de sexo?"
"Um clube para adultos."
Kara riu e sacudiu a cabeça. "E a diferença é?"
Sophie deu de ombros e estudou sua taça de vinho. Não havia
uma diferença, além da minúcia da descrição.
Quando ela olhou para cima a expressão de sua amiga era de
incomodo. "Tem certeza que você está bem com isso Soph? Ir para
Paris, eu quero dizer?"
"Na verdade não." Sophie tomou um gole profundo de sua taça
de vinho. "Mas se eu não posso fazer o meu trabalho, se eu não
tenho nenhuma utilidade lá. Então vou ter que sair."
Kara assentiu lentamente, bem ciente das demandas de
trabalhar para um patrão fora do padrão. Mas essa coisa com Lucien
e Sophie era um mundo de distância da sua própria experiência. Ela
sentiu que não eram as horas insociáveis e a natureza sexual do
negócio que incomodava sua amiga. Era Lucien e toda sua glória
loura, Kara poderia bem ver o porquê. Seria preciso ser um santo
para ir para Paris com aquele homem e não saltar sobre seus ossos,
e por mais amável que Sophie fosse, ela não tinha intenções de ser
santificada. Ela era suave, e gentil, e ainda muito confusa em relação
a Dan.
Kara entendia por que Sophie sentia que precisava manter
Lucien no comprimento do braço, mas ela não estava convencida de
que sua amiga estava pronta para agir de forma convicta. Nem
mesmo se ela deveria.
"O que você vai fazer se ele fizer disso um jogo para você?"
Sophie pegou uma almofada e arrancou a costura durante
alguns segundos. "Ele não vai."
"Como você pode ter tanta certeza?"
"Porque ele não fez até agora. Eu fiz as regras, e ele está preso a
elas."
Sophie sabia em seu coração que Lucien era um homem que ela
podia confiar. Ele não era Derek, empurrando suas rechonchudas
mãos úmidas onde elas não deveriam estar. Ele não era decadente, e
não explorava suas vulnerabilidades. Mas, ela admitiu para si
mesma, ela não estava mais seguracom Lucien, porque o homem
escorria sexo de seus ossos. Mesmo com o seu comportamento casto
firmemente estabelecido durante as últimas semanas, ele ainda
agitava sentimentos dentro dela que a deixavam sem fôlego, confusa
e descontroladamente ligada.
Ela sabia que não era uma combinação segura.
"Isso está indo muito bem no escritório. Você está indo à Paris,
a cidade do romance."
Sophie soltou um suspiro desafiante.
"Eu acabei com o romance."
Kara se encolheu e esfregou o joelho de Sophie.
"Por agora talvez. Mas não para sempre, Soph. Você vai se sentir
melhor, eu prometo."
"Promete?" Sophie tentou ganhar conforto com a garantia de
Kara. Clichê como era, ela amava o romance. Ela sempre chorou nos
filmes românticos, mesmo quando Dan zombava dela, e ela adorava
o dia dos namorados, mesmo que seu marido sempre cínico dizia que
era apenas uma data do comércio.
"Posso dizer uma coisa sem você me bater?", disse Kara.
Sophie assentiu.
"Bem, é só que... você está indo para Paris com o homem mais
lindo que qualquer uma de nós jamais botou os olhos." Ela fez uma
pausa. "Você tem um vestido assassino." Kara fez outra pausa e
pigarreou. "Então... jogue suas malditas regras pela janela e transe
até seu cérebro explodir!"
"Kara!" Surpresa aumentou os olhos de Sophie em grandes
bolotas azuis.
"O que?" Kara perguntou completamente inocente. "Eles dizem
que a melhor maneira de esquecer um homem é ficar com outro." Ela
levantou as sobrancelhas sobre a borda do copo de vinho em direção
a Sophie. "O que acontece em Paris permanece em Paris, e tudo
isso. Apenas dizendo."
Sophie sacudiu a cabeça e riu suavemente. Kara não tinha
ideia, e ela mesma não tinha palavras para explicar como seria
impossível ter algo perto de uma aventura casual em Paris com
Lucien Knight. A última vez que ela deixou cair a guarda e o deixou
entrar, tudo tinha sido consumido. Ele tinha levado seu corpo e sua
mente a lugares que ela nunca tinha conhecido, e em seguida,
retornou a seu pequeno mundo como Cinderella no golpe da meia-
noite.
Só que ela não tinha perdido seu sapato. Ela perdeu seu
casamento, sua paz de espírito, e sua aceitação de ser
comum. Lucien era um monte de problemas porque ele a fazia querer
coisas que ela não poderia ter. Ele fazia a vida normal parecer pálida
e insípida, uma versão diluída da existência que ela tinha provado e
teve com ele.
Foi por isso que ela tinha voltado a trabalhar para ele? Para
estar perto dele, para se aquecer na borda, banhada pelo brilho da
fantasia da vida de Lucien sem realmente entrar no brilho dele?
Talvez. Verdade seja dita, Sophie realmente não se conhecia
completamente nesse momento.
Lucien tinha acordado necessidades sexuais e desejos dentro
dela que ela nunca antes conheceu, e eles ainda estavam lá agora,
ele estando em sua vida ou não.
Ele tinha aberto a caixa de Pandora, e não havia maneira de
colocar seus problemas para dentro novamente. Mesmo que ela se
sentasse na tampa.
Sophie olhou para as roupas regiamente colocadas sobre a
cama e suspirou. Ela definitivamente estava sentando na tampa da
mala, se mais nada acontecesse.
Ela se puxou de volta para o presente e sorriu para Kara, que
sorriu e bateu a borda da taça contra a de Sophie com uma piscadela
cúmplice.
Voar em um jato particular era um luxo que nunca poderia ficar
velho para ela, mas quando Lucien escorregou para a frente no
assento, Sophie quase desejou que eles estivessem voando em
assentos regulares. Segurança nos números. Dois
definitivamente não era um número de segurança. Eles apenas
deveriam estar no ar por um pouco mais de uma hora, mas essa
hora de repente, parecia um tempo muito longo para estar confinado
em um pequeno espaço com Lucien. Não ajudava que ele tinha ficado
nu depois de cinco minutos da última vez que eles tinham deixado a
Inglaterra juntos, ou que o seu vôo de volta tinha sido tão dramático,
infelizes recordações. Sophie e este jato tinham história e seu
estômago virou quando começou a taxiar lentamente ao longo da
pista.
Por favor, deixe esta viagem sem complicações.

Lucien observou Sophie brincar com seu cinto de segurança e,


em seguida, pegar e colocar uma revista para baixo de novo. Ela
cruzou e descruzou as pernas e ele forçou seus olhos longe do
movimento. O rubor nas faces e o brilho mais forte em seus olhos lhe
disse sobre seus níveis de ansiedade elevados, embora ela estava
mascarando-o bem com seu rosto profissional.
Sim, Sr.Knight, Não, Sr.Knight. Estava deixando-o louco. Ele
queria ouvi-la dizer seu nome novamente.
"Será que você considera uma violação das suas regras, se eu
lhe pedisse para voltar a me chamar de Lucien enquanto estamos
fora?"
Ela olhou para ele, cuidadosa como um gato em um telhado de
zinco quente. Desde que ele a informou sobre sua viagem a Paris ela
recuou atrás de uma máscara de polidez, que incluiu se dirigir a ele
por seu nome formal.
No passado, isso poderia ter parecido flerte, mas tinha a certeza
de não permitir soar dessa forma nos últimos tempos.
"Eu provavelmente preferiria que não."
"E eu prefiro que você faça. Ou eu poderia sempre voltar a
chamar-lhe Sra. Black, se você preferir?"
Ele sabia muito bem que ela não iria preferir isso. Ela olhou
para ele, tensa por um segundo.
"Tudo bem. Eu vou chamá-lo pelo seu primeiro nome até nós
voltarmos para a Inglaterra."
"Vá em frente."
"Vá em frente, o que?"
"Chame-me pelo meu nome."
Ela se contorceu, e ele sabia que devia deixá-la fora do
gancho. Será que ela faz isso?
"Vou usar o seu nome, mas não flertar, regras não são para
serem quebradas. Combinado?"
"Eu não flerto, desse modo, nenhum acordo. Agora diga o meu
nome. Por favor."
"Você está flertando e você sabe disso."
"Sophie, se eu estivesse indo para flertar, eu pediria para dizer o
meu nome, porque eu gosto de como ele parece quando sai de sua
boca. Ou talvez eu diria que me lembra de como você soa quando
você geme quando está prestes a vir." Lucien viu seus olhos se
arregalarem uma fração e sua mandíbula endurecer. Ele não estava
arrependido. Suas regras eram mantê-la acordada durante a
noite. "Então, não. Eu não estava flertando. Você vê a diferença?"
Eles olhavam um ao outro em silêncio através do pequeno
espaço entre os seus lugares.
"Sim, Lucien. Eu vejo a diferença." Ela disse seu nome sem
ênfase, mas o seu ponto tinha sido feito.
Ele conseguiu manter o pequeno sorriso de triunfo em sua boca
enquanto alcançava seu jornal. Ele não iria quebrar suas regras,
mas ele com certeza iria se divertir empurrando sua sorte. Além. Ele
tinha a nítida sensação de que Sophie pode quebrar
suas próprias regras. Se o fizesse, então todas as apostas estavam
fora.

Sophie desceu para o asfalto no Aeroporto de Paris Le Bourget e


respirava com facilidade pela primeira vez desde que tinham deixado
o Reino Unido. A troca no jato a tinhadeixado nervosa. Lucien
usando seu encanto letal, então os próximos dias seria um ensaio
para ambos.
As palavras de Kara tocaram seus ouvidos quando ela deslizou
na parte de trás da limusine. Jogue suas malditas regras para fora
da janela e transe com o seu chefe. Ela olhou de lado para um Lucien
distraído com a fluência de seu francês enquanto falava com o
motorista.
Ela não tinha certeza de onde eles estavam ficando. Lucien
tinha um contato em Paris que tinha arranjado o alojamento para
eles, e dado o estilo de vida que ele levava, ela tinha certeza que não
seria um quarto com um banheiro partilhado no corredor. Mas ela
estava no escuro, além de tomar precauções para esclarecer a regra
de quartos separados. Ele tinha revirado os olhos para suas
questões.
"Até eu posso ver que ele iria quebrar a sua não existente regra
sobre partilhar uma cama, Sophie."
Nada mais foi dito, e Sophie encontrou-se relaxada enquanto
bebia seus primeiros vislumbres de Paris fora dos vidros escuros do
carro elegante.
Ainda era de manhã cedo, e a cidade estava em pleno
vigor. Carros em fila, buzinas, motoristas de táxi acenando com os
braços para fora de suas janelas abertas.
Todos pareciam querer ir à vertiginosa aceleração ainda que não
houvesse lugar para ir, e as motos zumbiam dentro e fora das linhas
que se deslocam como moscas. Para Sophie, pelo menos, era um tipo
diferente docaos de Londres, como uma cena de um filme em
comparação com a realidade maçante, todos os dias da Inglaterra.
A miscelânea de edifícios antigos e novos na periferia comercial
da cidade deu maneira de arquitetura grandiosa ao longo das bordas
revestidas do Sena em que procediam para o centro de Paris. Aos
olhos de Sophie, até mesmo o céus cinzentos pálidos e
sobrecarregado não impediu a beleza das pontes que mediram o rio
largo, e ela esticou o pescoço para olhar para os edifícios, cada
polegada da animada turista vendo Paris pela primeira vez. Ela
virou-se para Lucien e encontrou-o olhando ela com uma expressão
divertida.
"Será que vamos ver a Torre Eiffel?"
Ela sabia que soava como uma garota de dez anos em uma loja
de doces, mas ela não poderia se ajudar. Ela tinha passado tanto
tempo se preocupando com a viagem que ela não tinha permitido a
empolgação de ver Paris se infiltrar-se. Agora ela estava aqui.
Lucien se inclinou para frente e falou com o motorista
novamente em francês fluente, então escorregou de volta para o seu
lugar ao lado dela.
"Vamos agora".
Sophie percebeu que ele tinha pedido pelo passeio. O que ela
tinha ganhado era um circuito completo da arquitetura da
cidade. Ela observou, iluminado, como o cenário se
desenrolava. Houve o Louvre, grandioso e se alastrando ao longo da
margem do rio. Os pináculos dramáticos de Notre Dame subindo
para os céus acima. As curvas brancas inconfundíveis das cúpulas
da Sacre Cour. Lucien apontou-os todos para fora e falou sobre cada,
experiente e à vontade com a cidade. O cinza, mas intrincado de
detalhes Arco do Triunfo. As majestosas e brilhantes fontes do Place
dela Concorde, e, no centro de tudo isso, A torre Eifel. Excitação
construída no intestino de Sophie no seu primeiro vislumbre do que
a distância, e rugiu por suas veias enquanto se moviam perto. Foi
tão espetacular como nos filmes e revistas, mas infinitamente maior
e mais imponente na vida real. Não foi apenas arquitetura
impressionante. Ele manteve-se como um símbolo de cada canção de
romance e amor romântico. Isto foi palco de inúmeras propostas e
dia dos namorados. Ele irradiava romance de cada porca e parafuso
de ferro, uma grande treliça batendo coração da cidade que fez
amantes e até os visitantes mais estóicos. Amantes. Posto mais,
Sophie se voltou para Lucien.
"Obrigada por isso. Eu adorei."
"Eu tinha esquecido como é vê-lo através de novos olhos."
Ela olhou para ele. "Você passou um monte de tempo aqui?"
"Algum." Ele levantou um ombro. "Não muito nos últimos anos."
Ele não ofereceu mais detalhes, mas Sophie sentia que havia
mais para saber. Ele claramente conhecia Paris bem, mas parecia
relutante em falar sobre o assunto.
Uma exploração mais profunda teria que esperar porém, porque
o carro tinha aliviado ao abrigo de um arco de pedra e fez uma
parada em um pequeno pátio. Como isso pode estar situado
pacificamente atrás da movimentada rua cosmopolita que tinham
acabado de conduzir por ela? Sophie saiu para a manhã fresca e
respirou em seu primeiro verdadeiro sabor de ar parisiense. Um leve
sorriso tingiu seus lábios. Foi provavelmente sua imaginação
fervorosa, mas ela pensou que ela cheirava café, e croissants, e cara
colônia.
Lucien tocou seu cotovelo, e ela se virou para ele com o pequeno
sorriso ainda no rosto dela.
"Por aqui."
Ele inclinou a cabeça para uma porta velha e larga cravejada
incorporada na grossa parede cinzenta do edifício, e Sophie
encontrou-se caminhando para o elegante vestíbulo obscuro de uma
casa sofisticada. Impressionantes arranjos de orquídeas brancas
decoraram o espaço limpo, e quando o motorista chamou o elevador,
algo mais semelhante a uma bela, gaiola de ferro forjado do que um
elevador funcional desceu. Sophie entrou e observou a medida que
era transportada para a parte superior do edifício, observando os
funcionamentos internos do mecanismo, fora das grades da
gaiola. Aterragens agradáveis. Janelas de fotografia.
E, finalmente, a cobertura. É claro. Ela sabia que deveria ser
mais a ideia de Lucien de luxo, mas este lugar estava em outro nível
novamente. Ele dispensou o motorista e abriu a porta, e Sophie
permaneceu por um segundo na porta, parou em seu caminho pela
pura opulência da cobertura. Ela deveria tirar os sapatos? Lucien
colocou a mão nas suas costas para impulsionar seu interior.
"Entre, Sophie." Ele ergueu sua bagagem. "Você carrega tijolos
nesta coisa?"
Ela olhou ao redor para sua mala e, em seguida, mudou-se para
o apartamento, engolindo em seco ao som da porta clicando fechada
atrás dela.
Era isso, então. Paris. Com Lucien Knight.
"Este não é seu, não é?" Sophie sussurrou em reverência.
Lucien colocou as malas para baixo no chão. "Não, pertence a
um velho amigo."
Algo na maneira como ele disse isso fez Sophie olhar para trás
por cima do ombro para ele, mas a sua expressão não revelava nada.
Quem quer que o velho amigo fosse, ele obviamente não ia dar mais
detalhes.
Sophie poderia deduzir para si mesma que seu anfitrião ausente
era incrivelmente rico. O grande patamar alto da sala de estar tinha
janelas com vista para a cidade, como um cartão postal, a vista
perfeita da Torre Eiffel, e a decoração elegante do interior gritava
riqueza. As telhas de mármore. O piso era escuro, cortinas de seda
ouro fosco. Brilhantes lustres de vidro. Sofás com bordas de ouro
muito elegantes e mesas baixas de café de vidro com orquídeas
brancas artisticamente colocadas. A florista deste edifício claramente
trabalhou horas extras. Era tudo tão glamoroso, como andar em um
set de filmagem.
Sophie atravessou a sala e parou em frente as portas douradas,
e quando as abriu, ela encontrou uma sala de jantar íntima para
dois que levava para uma varanda que oferecia um outro panorama
da magnífica Torre Eiffel. Ela virou-se lentamente de volta para
Lucien.
"Uau."
Lucien assentiu. "Você deveria ver o quarto."
"Quartos, espero?" Sophie o corrigiu rapidamente. Ela se sentia
como um gatinho na toca do leão.
Ela precisava de um santuário privado, de preferência com uma
porta com fechadura.
Os olhos de Lucien se apertaram.
"Eu mantenho minhas promessas Sophie." Ele a levou para
outro conjunto de portas duplas no final da sala de recepção. "Seu
quarto." Ele deslizou as portas para trás para revelar um quartto
fabuloso, dominado por uma cama grande o suficiente para quatro
adultos para se esticar como estrelas do mar e ainda não se tocarem.
Era tranquilo, mas ainda assim tinha sensualidade na decoração;
com as suas roupas opulentas e grandes espelhos, era uma sala que
prometia o melhor para qualquer atividade que você escolhesse.
Lucien abriu outra porta. "E o meu quarto."
Apesar de todos os padrões impressionantes do quarto, ele era
definitivamente o quarto secundário a cobertura.
"Você pode pegar de presente, se você gosta?" Sophie fez um
gesto em direção ao quarto maior.
Lucien sacudiu a cabeça. "Você vai mudar de ideia quando você
ver seu banheiro."
Curiosidade ganhou a melhor, Sophie foi através de seu quarto
para abrir a porta de vidro deslizante para o banheiro. Mais uma vez,
ela se encontrou chocada e sem palavras.
"Uau novamente."
Ela sentiu mais do que fisicamente quando Lucien veio por trás
dela. Sua voz soou muito perto de seu pescoço.
"Impressionante, não é?"
Mármore claro e espelhos polidos e alinhados ao quarto grande
e mais vasos de orquídeas adornados a os quadros
secundários.Rolos de toalhas brancas como neve, ao lado brilhantes
garrafas de higiene pessoal, e conjuntos de velas acesas davam a
sala um brilho íntimo.
O banheiro ficava bem no meio do quarto, a área de banho era
infinitamente grande,e perfeitamente posicionada para tirar proveito
da ampla vista através das janelas no final do quarto, do outro lado o
desregrado telhado de Paris.
"Ainda quer trocar?"
Sophie sacudiu a cabeça, de repente gananciosa e tonta. Este
lugar era fora da escala incrível, e ela, Sophie Black, tinha à sua
disposição exclusiva. Isso fazia dela apenas uma das mais sortudas
meninas do planeta naquele momento.
Ela virou-se para enfrentar Lucien, com as mãos pressionadas
contra suas bochechas quentes.
"Eu não posso acreditar que lugares como este existem além das
fantasias."
Ela não perdeu a centelha predatória nos olhos de Lucien em
sua escolha de palavras.
"Deixe-me realizar suas fantasias, eu quero realiza-las para você
", ele murmurou. Um arrepio percorreu a espinha de Sophie como se
ele tivesse passado a ponta do dedo para baixo em sua pele.
Não que ele tivesse, mas ele faria, se ela o convidasse.
Será que ela faria esse convite?
Ela tem a sala de fantasia na cidade de fantasia.
Ela tinha o homem de fantasia à sua disposição, também.
Ela realmente merecia seu status de ser uma das meninas mais
sortudas do mundo mesmo que fosse só por um tempo.
Mas sorte não quer dizer estupidez. Sorte não significa jogar a
precaução ao vento e não pensar no amanhã, porque o amanhã tem
uma maneira desagradável de se aproximar de você, cinzenta, fria e
junto de todas as suas piores indiscrições. Sophie já tinha estado lá
antes.
Ela passou por Lucien e foi para o quarto e abriu sua mala
sobre a cama.
"Tenho tempo para desfazer as malas antes do nosso primeiro
encontro?" Sophie desenrolou cuidadosamente seu precioso vestido
de tecido da embalagem e colocou em um cabide de madeira pesado
por trás do grande muro de espelhados roupeiros. Ela certamente
queria aproveitar esta peça fora dos confins de esmagamento de seu
caso, mesmo que não havia tempo para mais nada.
"Na verdade, eu não preciso de você esta manhã", disse Lucien.
"O encontro será conduzido inteiramente em francês, e da maneira
que você corou quando agradeceu ao motorista antes, eu estou
supondo que o francês não é uma característica em seu currículo. "
Sophie corou desnecessariamente, porque ele estava certo. "Eu
posso dar um jeito," ela murmurou.
"Você pode?"
"Oui. Bonjour, Lucien." Ela realmente disse isso?
Ela ignorou seu ronco.
"Bonjour, Sra. Black" Ele inclinou a cabeça. "O quê?" Ele jogou
as mãos para os lados para olhar enlouquecido. "É apropriadamente
educado."
"Ça va?" Sophie perguntou, esperando que ela tinha acertado as
palavras certas de sua memória fraca e distante das aulas de francês
que teve com 14 anos de idade.
Lucien riu mas respondeu em um francês igualmente básico
para seu benefício. "Ça va bien, merci".
"Bon". Ela projetava o queixo, contente de ter navegado seu
caminho através da simples conversa.
"Vamos ver, Sophie ..." Lucien passou a língua sobre seu lábio
superior, e com uma quedasedutora de sua voz avisou o perigo à
frente. "Voulez-vous coucher avec moi ce soir?" (Quer dormir comigo
esta noite?)
Graças a Lady Marmalade, Sophie compreendeu Lucien
perfeitamente.
"Qual é o francês para ‘parar de flertar’? " ela perguntou
secamente.
"Nenhum indício. Eu nunca precisei."
Ela tinha certeza de que ele não tinha. Nenhuma mulher sem
dúvida veio tão facilmente a ele como tudo o resto na sua vida.
"Tome a manhã de folga. Vá tomar um banho. Veja alguns dos
pontos de Paris. Você pode encomendar o almoço para nós dois, e
então vamos ver como as coisas estão progredindo. "
Sophie assentiu bravamente. Ela poderia fazer essas coisas.
Organizar almoço. Ver Paris. Visitar com Lucien o mais novo clube
de sexo. Tudo normal em um dia de trabalho.
Sozinha na cobertura, Sophie andou de sala em sala,
absorvendo a beleza dos arredores. Seguindo à sugestão de Lucien,
ela entrou em baixo do chuveiro sob o jato no grande cubículo que
ficava no canto do banheiro. Por mais tentador que o banho foi, ela
não sentia que poderia se dar ao luxo de relaxar demais.
Empacotada no mais grosso roupão branco do mundo, ela decidiu o
que iria fazer, ela ia gastar sua manhã em Paris.
As prioridades primeiro. Organizar almoço.
Mas como é que você organiza um almoço em sua própria sala
de jantar privada em Paris? O apartamento era desprovido de uma
cozinha, de modo que cozinhar não era uma opção. As pessoas que
viveram aqui, obviamente, não faziam tarefas mundanas como
operar um fogão.
Felizmente, no entanto deixou à disposição belos manuais
encadernados em couro para seus hóspedes em Inglês, listando
restaurantes que atendem diretamente para o apartamento, e Lucien
tinha deixado seu cartão ao lado deles. Pratos luxuosos, muitos dos
quais ela não entendia e não podia pronunciar. Ela folheou os
pesados menus com pânico crescente, e então seus lábios se
curvaram em um sorriso. Bingo. Ela já sabia o que fazer.
Almoço organizado com sucesso, Sophie se vestia com cuidado.
Ela queria se misturar, como se ela pertencesse a capital francesa
chique. Sua frágil jaqueta preta e blusa em camadas sobre a seda do
corpete perfeitamente recatada, ainda mais sofisticada quando se
uniu com sua nova saia lápis preto. Ela acrescentou um casaco
cereja de lã vermelho como proteção contra o clima frio de outono,
quando ela saiu do pátio um pouco mais tarde e respirou
profundamente.
Estar longe de casa e todas as suas complicações era uma
lufada de ar fresco, ar de rejuvenescimento que ela não tinha
percebido que ela tanto precisava.
A distância de Dan ajudou a colocar as coisas em uma
perspectiva menos distorcida. Em casa ela estava rodeada pelas
lembranças de sua vida em comum, e ela podia ver agora que isso só
serviu para tornar mais difícil de prever sua vida sem ele.
Algo em seu coração ficou diferente. Mais leve talvez, sem o peso
de carregar o coração de outra pessoa também.
Ela olhou para cima e para baixo na avenida régia, arborizada.
Folhas dos ramos de castanhas, a mudança de estação era uma
reflexão do estado de espírito de Sophie.
Mas, por agora, Paris era a sua ostra, e ela iria se banquetear.
"Pizza? Você tem a melhor cozinha do mundo na ponta dos
dedos, e você pedi pizza?"
O olhar de Lucien na mesa de jantar, agora carregado com um
branco elegante e ouro das louças, talheres brilhantes, cristais
brilhantes e pizza.
"É pizza fina," Sophie respondeu. "Não chegou em caixas de
papelão, para começo."
Lucien tirou o paletó quando ele desceu para a sala de jantar.
Sophie poderia ter usado seu cartão de crédito em uma refeição de
designer, mas ela tinha escolhido, em vez de uma opção segura. Ele
esperava que ela curasse desse hábito. Ainda assim, ele estava com
fome, e a pizza cheirava delicioso.
Não era apenas a comida que cheirava bem, apesar de tudo.
Sophie se aproximou quando ele puxou a cadeira, e ele sentiu o
cheiro de um perfume exótico que não era seu perfume de costume.
Ele não fez comentários sobre isso, porque sem dúvida, o
acusaria de flertar novamente.
"Como foi seu dia?" Ela perguntou, acrescentando salada em
seu prato.
Ele deu de ombros. "Bom". Ele fechou os olhos por um segundo.
Ele realmente não conseguia comer pizza muitas vezes, e a novidade
se transformou em uma surpresa agradável como os sabores frescos
em seu paladar.
Ele abriu os olhos de novo e encontrou Sophie olhando para ele,
um brilho divertido em seus olhos. Paris pareceu fazer bem a ela, cor
de rosa colorindo suas bochechas, e aquelas manchas escuras ao
redor dos olhos pareciam menos pronunciadas.
"O que você fez hoje de manhã?" Ele perguntou, de repente
ansioso para saber o que tinha ajudado a levantar a sua alegria, um
sorriso iluminou seu rosto, e a sala de jantar parecia
instantaneamente mais brilhante.
"Eu andei". Ela praticamente desmaiou. "Deus, Paris é incrível!
Toquei a torre Eiffel, eu tomei um daqueles ônibus bateau ao longo
do Sena, e eu comi croissants nos jardins das Tulherias." Ela estava
mais animada do que a tinha visto desde o seu regresso à sua vida.
"E o metrô! Eu peguei o metrô, e consegui encontrar o caminho de
volta até aqui. "Ela suspirou feliz, e seus olhos brilhavam com
emoção." É oficial. Eu amo Paris".
Lucien assentiu. Ele compartilhou sentimentos semelhantes
para a cidade, embora ele nunca expressou com tanta euforia.
"Queria fazer compras?" Ele adivinhou que isso deve ser
território seguro.
"Shopping. Eu testei o mais incrível dos chocolates embora, e eu
tenho um perfume que provavelmente custa mais do que o meu salário!"
"Cheira bem em você."
As palavras saíram sem pensar, e Lucien se preparou, pronto
para ela se calar e matá-lo por passar a linha do não flertar. Mas ela
não o fez. Ele viu a apreciação do seu elogio em seus olhos em
primeiro lugar, seguido de incerteza até deixar seus olhos caírem
para o prato de jantar.
Ele sentiu uma mudança em sua atitude, e se perguntou o quão
longe poderia empurrá-la.
Um pouco, para avaliar sua reação?
Ou todo o caminho?
Seu sorriso era um afrodisíaco, ainda mais porque ele tinha
visto tão pouco dele recentemente.
Ele empurrou sua cadeira para trás e chegou em um aparador atrás
dele, voltando-se com uma garrafa de vinho e um saca-rolhas na mão.
"Não precisamos voltar ao trabalho em breve?"
Ele pegou a nota de ansiedade por trás de suas palavras.
"Estamos bem por um tempo. Além disso, é praticamente a lei em
Paris ter vinho com comida, Sophie."
Serviu clarete em seu copo, satisfeito quando ela não tentou
impedi-lo. Seus dedos escovando o seu quando ele ergueu a taça
junto à dela.
"Por Paris. E por obter a minha PA de volta." Ele fez uma pausa,
observando seus olhos. "Eu perdi o seu café."
Ela riu levemente e seus dedos brincavam com a haste de sua taça.
"É bom estar de volta", ela murmurou baixinho.
"É? Eu tive a impressão de que era o seu último recurso."
Ela olhou para cima, finalmente, o riso desapareceu de seus
olhos. "Era. É. Mas isso não significa que eu não aprecio. "Ela
engoliu um pouco de vinho e olhou ao redor da sala de jantar
exuberante. "Não há muitos postos de trabalho que oferecem
vantagens como esta." Ela fez uma pausa, e ele não interrompeu
enquanto ele sentia que havia mais por vir. "Ou chefes como você."
Interessante.
"Eu acho que você apenas quebrou sua própria regra de paquera."
Ela encolheu os ombros, e ele segurou seu copo.
"Estava muito fechada para o meu próprio bem, Lucien? Estava
reprimida, e com muito medo de viver uma vida grande?"
Ele engoliu o vinho, ganhando tempo para escolher as palavras
com cuidado. Mantendo seu tom neutro, ele disse: "Nós não estamos
na Inglaterra agora. Você pode ser o que quiser ser."
Ele sabia que ele cruzou uma linha, mas ela acenou-lhe para
iradiante.
"Qualquer coisa? Então eu vou ser uma cantora em um bar
parisiense escuro, ou uma menina can-can no Moulin Rouge."
Lucien não podia se ajudar. Seus olhos caíram para peitos de
Sophie, e seu pau se agitou em resposta.
Ela tinha as curvas para dançar no Moulin, e a ideia de seus
seios nus em exposição fez sua boca ficar cheia de água. Ele levantou
o olhar para o dela, e encontrou as sobrancelhas arqueadas.
"Eu acho que eu pedi isso", disse ela, e ela não moveu a mão
dela quando Lucien colocou a sua próxima a dela na mesa e
acariciou as pontas dos dedos de braços cruzados.
"Paris traz o melhor em você."
O mais ínfimo de um riso escapou da garganta de Sophie. "O que
acontece em Paris, fica em Paris. Kara disse, de qualquer maneira."
Lucien gostou do som e muito. "Kara acaba de se tornar a
minha segunda senhora favorita. Você deve ouvi-la. "
"Eu faço."
Ela virou sua palma da mão em cima da mesa, e Lucien traçou
seu dedo indicador ao longo da linha da vida cortando em toda a
palma da mão.
"Eu acho que as regras precisam de alteração." Ele desenhou
círculos lentos no monte carnudo abaixo do polegar. "De fato, como seu
chefe, eu acho que deveria ser o único que faz as regras por aqui."
"O que há de errado com as minhas regras?"
Lucien riu suavemente. "Elas me restringem. Elas me impedem
de pegar suas curvas com força. Elas me param antes que eu possa
beijar seu pescoço quando você varre seu cabelo para o lado."
Ele teve o benefício de toda a sua atenção, um pouco sem fôlego.
"Mas elas não podem me fazer parar de pensar essas coisas,
Sophie. Toda vez que você se dobra sobre a mesa, sabe o quanto eu
gostaria de empurrar sua saia em torno da sua cintura? E pergunto
qual será a cor da calcinha que você está vestindo, e imagino a
arrancando fora de você."
Seus dedos se curvaram ao redor dos dele enquanto ele
acariciava seu polegar sobre o ponto do seu pulso. A batida
definitivamente mostrava vários níveis de como ela estava digerindo
suas palavras. Ela sugou o lábio inferior em sua boca e segurou lá,
como se fosse parar as palavras que queria dizer antes de escapar.
Seus olhos lhe disseram o que sua boca não poderia. Ela queria
isso tanto quanto ele. Ele fixou seus olhos nos dela. Não havia como
voltar atrás.
"Eu imagino passar minhas mãos sobre o topo de suas meias,
em seguida, entre as suas coxas nuas, e você se abrindo um pouco
para me convidar para entrar. Deus, você está molhada, Sophie.
Você está quente, e você está encharcada, e eu chego para o meu
cinto, então eu posso..."
O telefone de Lucien soou bem alto sobre a mesa ao lado dele, e
Sophie se sacudiu e retirou a mão longe da sua.
"Foda-se." Ele enfiou a própria mão pelo cabelo e olhou para a
tela do telefone, em seguida, para ela sua expressão em estado de
choque. "O carro está aqui."
Seu pau ainda estava duro como uma rocha.
"Essa conversa ainda não acabou, Sophie."
Sophie saiu da limusine um pouco mais tarde, contente por
estar fora do assento confinado.
Lucien não tinha dito ou feito algo pouco profissional no carro,
mas ela nunca tinha estado tão perto de ninguém que irradiava uma
tenção sexual tão clara. Ele tinha falado das renovações do site que
eles estavam indo para ver, e entregou-lhe listas de verificação para
completar o passeio, quase como se a conversa durante o almoço não
tivesse acontecido.
Será que ela imaginou isso? Ela tinha bebido um pouco de
vinho, talvez ela tivesse ouvido errado.
No entanto o inocente trabalho focado nas palavras de Lucien
não havia como negar o raio de consciência quando seus dedos
tocaram os seus na papelada, ou a queimadura ocasional do seu
joelho onde tocou o dela.
O ar frio da tarde ajudou a diminuir o calor impregnado em
suas bochechas, mas pouco podia fazer para acalmar o fogo ardente
em sua barriga. Ele acendeu. Paris claramente teve um efeito
profundo sobre ela e seu estado de espírito. Se ela tivesse lhe dado
sinais diferentes? Ou ele estava igualmente afetado pela cidade do
amor?
A dinâmica entre eles tinha se transformado em algo
perigosamente sexual, algo que nem suas regras frágeis conseguiria
manter longe.
O que as regras de Lucien envolvem? O rubor voltou as
bochechas de Sophie com o pensamento, e ela empurrou
rapidamente de lado quando ele se juntou a ela na calçada.
"Só. É isso. As primeiras impressões?"
Sophie inclinou a cabeça para trás para o terraço.
"Primeira impressão... uhm, discreto?"
Lucien assentiu. "Absolutamente. Este é um bom endereço. O
meu objetivo é ser completamente discreto. O clube de Paris vai ser
discreto, elegante e muito, muito quente."
Ele colocou a mão na parte inferior das costas, e ela sentiu o
toque como se pudesse marca-la.
"Vamos?"
Sophie não confiava em si mesma para responder, então ela
apenas inclinou a cabeça e deu um passo dentro da porta.
A última vez que ela visitou um clube adulto com Lucien ele
tinha sido aberto para negócios com os clientes pagantes. Este era
bastante diferente, um projeto de renovação quase completa com os
fios ainda atrás, escadas encostadas nas paredes e operários de
macacão zumbindo ao redor.
Alguém gritou, e um segundo depois um homem mais velho se
apressou até eles com um sorriso largo no rosto. Lucien o saudou
calorosamente em francês, e, em seguida, introduziu Sophie.
"Sophie, este é Jean, meu gerente do site. Jean, esta é Sophie,
minha assistente."
Jean sorriu em saudação e entregou a cada um seu capacete.
Grande. Sophie olhou para eles com relutância. Lucien pegou de
seus dedos e colocou firmemente em sua cabeça como um toque
inteligente para uma boa medida.
"Segurança em primeiro lugar, Sra.Black."
Então, ele estava chamando de Sra. Black novamente. Parecia
que ele não tinha esquecido a sua declaração de que suas regras não
se aplicavam.
Jean e Lucien tiveram uma conversa rápida e ela não teve noção
de que falavam, e em seguida o homem apertou a mão de Lucien e
saiu.
"Jean não está vindo com a gente, então?" Sophie perguntou. O
supervisor francês tinha lhe dado a sensação de segurança. Sem ele,
ela estaria sozinha com Lucien, apesar da presença dos vários
operários por todo o lugar.
"Não, eu vou te dar o passeio eu mesmo." Lucien se virou para
um buraco no gesso e removeu uma prancheta e uma caneta. "Você
pode tomar notas à medida que andamos, por favor?"
Sophie aceitou o conselho, sua mente vagando de volta para o
passeio, que ele daria a ela quando voltassem do clube.
Ela fixou os papeis na prancheta e clicou a caneta um par de
vezes.
"Pronta?" Lucien perguntou, absolutamente neutro.
"Como eu nunca vou estar." Sophie assentiu levemente e
apertou os lábios. "Vamos."
Na decoração, Lucien havia recriado a opulência urbana
semelhante a seus clubes maiores, mas aqui nestas salas mais
pequenas sentia-se muito mais íntimo. Profundo, sofás ametista de
veludo acolchoados com cabines forradas, e uma pequena área de
palco e dança preenchido de um lado do piso térreo. A barra brilhava
com espelho e iluminação de fundo, guardando suas garrafas viradas
para cima, e um par de mulheres desembalavam vidros e
equipamentos para a barra. Elas olharam para Lucien e depois de
volta uma para a outra, Sophie reconheceu o olhar que passou entre
elas. Homem quente no quarto. Ela mal podia culpá-las. Mesmo com
uma expressão dura, Lucien escorria sexo.
Decadência escorria de cada módulo sofisticado e adequado; o
lugar gritou alta classe e sexo. Graças à sua visita anterior no clube
Gateway com Lucien, Sophie poderia muito facilmente imaginar
dançarinos nus e casais íntimos entrelaçados em torno de si
naquelas cabines.
Ele se sentou em uma delas agora, e inclinou a cabeça para ela
se juntar a ele no assento curvado ao percorrer a lista de verificação
do piso térreo. Ele balançou a cabeça enquanto ela verificava a lista,
um por um, em seguida, deu-lhe uma série de comentários para
anotar para uma ação futura. Ela clicou a caneta fechada preparada
para ficar e seguir em frente.
"Mais alguma coisa?" Ela acrescentou, como uma reflexão
tardia.
Ele assentiu e juntou os dedos na mesa.
"Sim. Você tem um olhar sexy que me deixa duro porra."
Sua garganta secou em estado de choque. "E eu tenho que
escrever isso?"
"Absolutamente", disse ele, em tom de conversa. "Escreva
'Sophie tem um olhar sexy que me deixa duro porra’". Ele fez uma
pausa, porque ela não estava escrevendo. "Escreva-o."
Ela lançou os olhos ao redor da sala, sem vontade de levantar a
voz por causa da proximidade dos eletricistas trabalhando por perto.
Seus olhos prenderam os dela em desafio direto, e ela demorou uma
fração de segundo paradecidir. Então ela escreveu.
"Mais alguma coisa?" Ela repetiu.
"Quero te levar para fora e correr minhas mãos pelo seu cabelo."
"Lucien..." Sophie avisou.
Ele se levantou abruptamente. "Tudo feito aqui, Sra. Black.
Vamos seguir em frente."
Sophie engoliu em seco e o seguiu do outro lado da pista de
dança onde se estabelecia um conjunto de espaços.
"O spa". Ele acenou com a mão em torno para indicar o espaço,
e Sophie abriu a próxima lista de verificação de conformidade. O
espaço do porão inteiro tinha sido convertido em uma área de luxo e
relaxamento, centrado em torno de uma piscina ainda vazia e uma
jacuzzi. Vários trabalhadores espalhados por todo o espaço, e Lucien
pegou seu cotovelo e conduziu-a lentamente para se sentar na borda
da levantada parede jacuzzi.
Como antes, ela trabalhou metodicamente através da lista, e
Lucien respondeu a cada pergunta, por sua vez depois de
inspecionar o quarto.
Ela limpou a garganta. Aqui vamos nós outra vez. "Err ...
quaisquer outras notas?"
Lucien estava sentado ao lado dela na parede curva, e quando
ele se virou em direção a ela seus dedos roçando sobre sua coxa.
"Sim." Seus preguiçosos olhos concupiscentes piscaram para
baixo na sua garganta, e depois de volta para sua boca.
"Eu preciso lembrar de trazer você de volta aqui quando a
jacuzzi for preenchida. Eu quero que você teste os jatos."
Ela franziu a testa, fazendo anotações de taquigrafia. "Não é
possível o encanador testá-los?"
"Eu quero que você faça isso." Lucien se inclinou para perto
para garantir que só ela pudesse ouvi-lo. "Eu quero que você me diga
se os jatos estão perfeitamente posicionados para massagear seu
clitóris ".
A boca de Sophie caiu em um O perfeito, e ela instintivamente
cruzou as pernas. Suas palavras a fizeram tremer.
"Escreva-o."
Ele olhou para a suas anotações, e depois para a caneta, em
seguida, para o rosto dela.
As pontas dos dedos ainda roçando sua coxa, ritmicamente o
suficiente para provar que não era acidental.
Ela escreveu. Verificar se os jatos estão posicionados para a
massagem do clitóris.
Sabendo que ele estava olhando ela escrever as palavras a fez se
contorcer.
Mais uma vez ele se levantou de repente, deixando-a quente e
incomodada quando ele a levou de volta através do espaço principal
para uma escadaria que conduzia ao primeiro andar. Sophie
encontrou-se andando com as pernas trêmulas ao longo de um
atapetado corredor, com iluminação suave e sensual com o mesmo
ar de sofisticação sexy como andar de baixo.
O cheiro de tapetes novos e tinta fresca, sem dúvida
desapareceria uma vez que o lugar estivesse cheio de corpos quentes
e pulsantes.
"As salas de jogos."
Sophie fechou os olhos por um segundo, e depois seguiu Lucien
através da primeira porta.
Igualmente decadente, mas decididamente mais íntima do que
as salas que precederam, o espaço foi dominado pela enorme cama
de plataforma quadrada colocada centralmente com um passo todo o
caminho de volta.
"Esta é a sala de jogos dos casais. A área de cama é projetada
para acomodar até dezesseis pessoas a qualquer momento."
Sophie franziu a testa, e viu-se abstratamente perguntando
onde se pode achar camas desse tamanho. E, em seguida, a mão de
Lucien toca contra a parte baixa de suas costas, mais um acariciar
do que uma mão orientadora, e todos os pensamentos relacionados
ao tamanho da cama fugiram.
Perturbada, ela sentou-se na beira da cama e clicou o fim de
sua pena para ele.
"Você está pronto para passar através da lista de afazeres para
este quarto?"
Lucien olhou rapidamente em volta para a sala concluída.
"Não há necessidade. Vamos pular direto para a parte de ‘Mais
alguma coisa’".Ele ficou ao seu lado, não perto o suficiente para
tocar, mas perto o suficiente para sentir o calor de seu corpo.
Sophie tinha imaginado que haveria informação extra, mas
ainda assim ela prendeu a respiração.
"O colchão deve ser testado para saber se é confortável."
Ela começou a escrever, mas ele estendeu a mão e parou sua
mão.
"Eu quis dizer agora."
Sophie olhou para a porta aberta. "De jeito nenhum. Vou
anotar, mas eu não estou rolando na cama com você."
"Eu não pedi para rolar. Basta deitar-se."
Não foi a ordem de um chefe para a sua PA. Foi a ordem de um
homem para uma mulher, e o corpo de Sophie respondeu antes que
sua mente pudesse rejeitar. Ela se deitou.
"Bom?" Lucien perguntou também apoiado em um cotovelo
assistindo Sophie. "É mole? Ou é duro, o que você acha? "
Sophie virou a cabeça para olhar para ele. "Eu provavelmente
diria que é firme."
"Firme". Lucien murmurou. "Mas será que cede a suas curvas?
Seria confortável se você estivesse sendo pressionada contra ele pelo
peso de seu amante?"
Sophie fechou os olhos.
"Imagine que você está sendo fodida agora, os quadris de
alguém moendo contra o seu."
Sua mão caiu sobre seu quadril enquanto ele falava, uma
pressão agradável para melhorar a percepção de suas palavras.
"Você está confortável, Sophie? Será que sente-se bem?"
Sophie abriu os olhos e olhou em suas pecaminosas, piscinas,
manchadas de luxúria.
"É uma sensação boa Lucien. Muito boa."
Ele lambeu os lábios, e por um segundo Sophie tinha certeza de
que ele estava indo para se inclinar e beijá-la.
Se ele tivesse pedido um teste adequadamente para o colchão,
ele teria tido a saia em torno sua cintura em segundos.
Mas ele não o fez. Ele parou por um segundo, os olhos em sua
boca e, em seguida, levantou-se e ofereceu a mão para ajudá-la.
"Você pode escrever que este quarto, está completo."
Lucien andou à frente de Sophie para a sala de cativeiro, àvista
uma pequena equipe de montadores trabalhando na abertura de
furos nas paredes.
O resto da inspeção podia esperar. Ele tinha tido o suficiente da
empresa e de todo mundo, mas não de Sophie.
"Vamos sair daqui."
Ele estalou seu telefone contra sua orelha, e segundos depois
eles estavam de volta e muito próximos na limusine. Enquanto o
carro diminuiu para o tráfego, Lucien se voltou para Sophie.
"Sobre as regras referidas."
Sophie não respondeu, mas da maneira como seus olhos
escureceram e sua língua se lançou através de seu lábio superior, ele
sabia que ela queria ouvir o que ele tinha a dizer.
Ele não a tocou. Ele não podia, porque ele queria tanto que um
pouco não seria suficiente.
O ar no carro brilhava em frustração sexual.
"Isso não é uma coisa comovente." Ele enrolou os punhos
porque o instinto de chegar até ela era tão forte. "Isso vale para os
próximos dez minutos. E então eu vou tocar em você em todos os
lugares."
O suspiro que deixou seus lábios não era de resignação. Ele foi
um dos que ansiava para os próximos dez minutos para acabar.
"E, para aquela de nada de beijos." Ele deslizou perto dela no
banco de trás e seus olhos caíram para seus lábios. "Eu estou indo
para beijar sua boca." Ela inclinou a cabeça, um convite para
saquear, mas se conteve.
"E eu vou beijar seu pescoço."
Ele mudou de posição para acomodar sua ereção enquanto seus
olhos se desviaram para sua parte inferior. "Então eu vou deixa-la
nua e beijar seus seios bonitos porra." Ela choramingou, e fechou os
olhos, a cabeça apoiada na volta do assento. Seus mamilos
empurrando visivelmente contra a blusa. "Você pode me sentir sobre
o seu corpo, Sophie? Imagine a minha cabeça entre as suas pernas.
Eu vou te beijar lentamente, ali mesmo, até vir na minha boca."
O carro parou em frente ao prédio de apartamentos, e Lucien
saltou para fora e abriu sua porta, murmurando algo baixo e rápido
para o motorista, que pisou inteligentemente de volta para o carro e
se foi em um instante.
Sua mão agarrou a dela e a puxou pelo pátio, ele bateu com o
punho repetidamente no botão de chamada do elevador, xingando
baixinho o sistema antiquado que parecia tão encantador
anteriormente. Sophie sabia pelo modo como seu peito subia e descia
de que estava tão pronto como ela, e quando ela andou para dentro
do elevador, ele bateu o ar dos seus pulmões quando ele a imobilizou
contra as ferragens frias nas suas costas, e o calor que irradiava do
corpo de Lucien quente a sua frente.
Suas mãos agarraram as barras de cada lado dela.
"Não me pare", ele murmurou em um fôlego antesde beijá-la
quando o elevador sacudiu a uma parada. Ela sacudiu a cabeça. Ela
não iria impedi-lo. Ela estava com medo de que ele iria parar.
Ele destrancou a porta do apartamento e puxou-a para dentro.
Lucien a bateu contra a parte de trás da porta fechada, as mãos
enterradas em seu cabelo, sua boca na dela. Sophie o entrou na sua
cabeça, o provando, sentindo, tomando. Sua ereção pressionadadura
contra sua barriga e sua respiração vinha em rajadas quentes curtas
que combinavam com ela própria.
"Foda-se..." Ele pulou fora de seu casaco e o tirou sem quebrar
a conexão com sua boca. "Você está usando roupas demais", ele
murmurou contra seus lábios e, emum movimento rápido, ele
arrancou a blusa aberta, enviando botões contra as paredes. Ele
puxou para trás uma fração para olhar seusutiã enquanto ela tirava
os braços das mangas.
Lucien sacudiu a cabeça, sua mandíbula apertada. "Ainda há
muita."
Ele alcançou em torno de seu corpo e retirou seu sutiã aberto,
em seguida, puxou e jogou de lado.
"Porra", ele gemeu, suas mãos já em seus seios entre seus
corpos. Ela engasgou de prazer quando ele rolou seus mamilos
dolorosamente duros, e as mãos lutaram por espaço para tirá-lo
desua camisa.
"Quero sentir você", ela murmurou, frustrada pela necessidade
de sentir sua pele nua.
Ele se afastou por um segundo, dando um passo para trás e
respirando pesadamente quando ele descartou a camisa epegou o
cinto.
"Eu nunca quis foder alguém tanto quanto eu quero te foder
agora", ele respirou, a empurrando de volta contra a porta.
Um arrepio atravessou sua virilha com as suas palavras
guturais. Ela se agarrou a ele quando ele recuperou sua
boca,saboreando o deslize de sua pele quente sob suas mãos. Ela
mal podia respirar quando ele se abaixou earrastou a saia sobre seus
quadris e empurrou sua mão dentro de sua calcinha. Lá no fundo.
Bem fundo.
"Oh Deus", ela afundou os dentes em seu lábio quando ele
abriu-a com os dedos e encontrou seu clitóris.
Todo o ar parecia ter sido sugado para fora da sala. Havia
apenas Lucien, eo prazer que ele estava dando a ela com os dedos.
Ele a tinha à beira com velocidade indecente. O corpo dela
estava começando a tremer, e elereconheceu os sinais e recuou.
"Ainda não, Sophie", ele engasgou. "Espere por mim. Eu quero
sentir você vindo ao redor do meu pau."
Sua voz baixa sensual só tornou mais difícil de combater o
orgasmoque se aproximava.
Ela assentiu com a cabeça. "Seja rápido", disse ela
desesperadamente, mesmo quando ele se posicionou contra sua
abertura.
"Por favor... agora, Lucien..."
Ele empurrou a espessura do seu pau rígido todo o caminho
dentro dela com um gemido primordial de satisfação, fixando-a
contra a porta com o peso de seu corpo. Ela engasgou quando ele se
retirou e, em seguida, bateuduro em sua vez, frenético, rápido e sexy.
Nunca vai ser suave, ela não queria suave. Ele levantou-a do chão e
envolveu suas pernas ao redor dele para que ele pudesse levá-la até o
talo, e seus grunhidos afiados, e intensos de prazer tocaram em seus
ouvidos enquanto a base de seu pênis esfregava seu clitóris a cada
impulso.
Ele começou isso durante o almoço. Ele alimentou as chamas
durante toda a tarde. E agora, apoiada contra aporta do
apartamento, a liberação de seu orgasmo a atingiu como um martelo
quando ela se arqueou e agarrouseu cabelo. A respiração irregular de
Lucien era uma trilha sonora quando ele fechou os olhos e soltou o
controle que ele segurava, batendo violentamente contra seus
quadris mais duas vezes antes de explodir dentro dela com um grito
primal de satisfação.
O coração de Sophie bateu com força contra seu peito. Ela
lentamente se tornou consciente de que suas unhas apertavam seus
ombros, e ela afrouxou seu aperto para acalmar os impulsos
profundos queela tinha deixado lá. Suas mãos se moveram de apoiar
sua parte inferior para embalando-a perto em seus braços enquanto
ele saia de dentro dela.
"Vamos tomar um banho", disse ele com a voz rouca, alisando o
cabelo dela.
Sophie beijou o oco na base de seu pescoço enquanto chutava
suas roupas fora de seus tornozelos. Um chuveiro parecia bom, mas
ela queria ficar presa entre a porta e o seu corpo para sempre. A
boca de Lucien percorria sobre seu cabelo, meio beijando-a, meio
suspirando com satisfação sexual.
Ele a levou para o banheiro, cada polegada do deus do sexo
Viking quando chutou a porta aberta e ligou o chuveiro e entrou.
A água quente escorria sobre os ombros de Sophie quando
Lucien a colocou suavemente sobre seus pés e fechou a porta de
vidro do enorme chuveiro. Ela virou até o spray para deixá-lo cair
sob seu cabelo e para baixo em suas costas enquanto Lucien encheu
suas mãos com sabão a partir do distribuidor na parede.
"Vire-se", ele respirou, depois de um molhado, e demorado beijo.
Sophie suspirou e virou as costaspara ele, suas mãos descansando
na parede de vidro embaciado. Ela gemeu levemente quando suas
mãos vieram sobre os seus ombros, e ela inclinou a cabeça para a
frente para descansar no vidro enquanto massageava o
cremososabonete em sua pele.
"As minhas regras são melhores que as suas," ele disse, e
Sophie podia sentir sua ereção descansando contra a de base de
suas costas enquanto corria as bolhas perfumadas sobre seus
braços. Ela arqueou involuntariamente enquanto seus dedos
varreram para baixo em sua coluna, em seguida, recostou-se contra
ele quando ele envolveu-se em torno dela, uma mãoespalmada em
seu estômago, a outra segurando seu rosto. Ele
estavacompletamente relaxado, e ela virouseu rosto na palma da
mão e suspirou.
"Eu gosto de suas regras também", ela admitiu.
Ele se serviu de mais sabão, em seguida, cobriu os seios com as
mãos quentes.
"Você é ainda melhor molhada."
Ele se moveu atrás dela um pouco para que seu pênis deslizasse
entre suas coxas enquanto ele rolava seus mamilos emseus dedos.
Ela balançou os quadris, apreciando a sensação de sua ereção entre
suas pernas.
"Você também", ela murmurou, suspirando com o delicioso
atrito. Quando ele procurou ainda mais sabão, Sophie tinha uma boa
ideia de onde ele estava indo.
"Abra suas pernas."
Sophie enganchou um pé atrás de seu corpo ele a segurou firme
entre a parede de vidro e o seu corpo. Ela estava quente, e
encharcada, pressionou sua bochecha contra o vidro quando ele a
tocou lentamente.
Sua boca contra seu ouvido murmurava palavras incoerentes.
Seus dentes contra sua pele. Ela virou a cabeça para seu beijo de
boca aberta, as gotas quentes em cascata sobre seus rostos a sua
língua atada com a dela. Ela queria mais, precisava de tudo o que
tinha para dar. Todos os movimentos de seu pau contra sua entrada
a teve gemendo para que ele empurrasse dentro dela.
Empurra, movimenta. Por favor empurre. Lucien gemia em sua
boca, em seguida, parou de fazê-la esperar mais com uma longa
pressão, profunda.
"Oh Deus..." Sophie gemeu. "Oh... tão bom..." ela mal conseguia
juntar duas palavras. As sensações eram muito grandes, e com cada
estocada lenta e decisiva do pênis de Lucien. Ele brincava com seu
clitóris, sua outra mão em seu rosto, seus dedos se movendo
inquietos sobre sua mandíbula, em sua boca.
Sua respiração em seu ouvido aumentou um nível, e seus
quadris empurrando lhe disse que ele estava mais perto que ela
estavapara vir. Ela começou a tremer, e Lucien a colocou na deliciosa
sensação de estar nabeira tornou-se quase demais para suportar.
"Então, porra linda..." Murmurou Lucien com carinho sobre a
borda, arrastando um gritoda liberação de seu corpo quando ela veio
para ele, sobre ele, em torno dele.
Ele segurou seus quadris estáveis quando ele empurrou-se
dentro dela, apenas uma palavra em seus lábios mais e mais
enquanto seu corpo sofria um espasmo.
"Princesa."
Envolta no roupão branco de grandes dimensões um pouco
mais tarde, Sophie se enrolou no canto do sofá enorme. Os restos de
um delicioso buffet entregue por um restaurante nas proximidades
estava espalhado sobre a mesa de café de vidro na frente dela, e
Lucien, vestido apenas com um jeans baixo desbotado, cruzou a sala
para se sentar ao lado dela com uma garrafa recém-aberta de
champanhe e duas taças.
"Então aqui estamos nós de novo, Sra. Black".
Sophie aceitou o copo e provou bolhas refrigeradas. Ela sabia o
que ele queria dizer. Aqui estamos nós de novo, colegas e amantes.
Só que desta vez ela não estava tecnicamente casada, e seu distante
marido não estava escondendo a outra mulher por trás de uma
cortina de fumaça de reuniões atrasadas e viagens de negócios.
Como uma menina crescida ela tentou ser franca. Mas ela não
se sentia totalmente crescida. Quando ela desceu de seu choque de
endorfina, Sophie reconheceu que ainda se sentia terrivelmente
confusa.
Lucien tocou o copo no de Sophie.
"A Paris."
O sorriso que curvou seus lábios deve ter parecido tão medíocre
como ela se sentia.
"Diga-me o que se passa na sua cabeça." Lucien relaxou no
sofá, sua taça de champanhe na mão, seu olhar sobre Sophie.
Ela franziu o nariz, pois não tinha certeza de que ela poderia
colocar em palavras o caldeirão de emoções que se agitava em seu
intestino. Ela acrescentou um bocado de champanhe à mistura e
levantou um ombro em um meio encolher de ombros. "Eu não sei...
Eu me sinto estranha." Na verdade, estranha nem de perto descrevia
como se sentia.
"Estranha como?"
Sophie suspirou profundamente. "Sinto-me culpada." Ela viu o
incrédulo olhar em seu rosto e sacudiu a cabeça para impedi-lo de
saltar. "Eu sei o que você vai dizer. Dan vive com sua amante agora.
Eu não estou fazendo nada de errado. E talvez eu não estou..." ela
tocou os dedos contra sua cabeça. "Mas aqui...", ela tocou seu
coração. "Aqui, ele ainda é meu marido. Nós ficamos juntos por
muito tempo para seguir em frente assim tão rápido."
Lucien franziu a testa em sua taça de champanhe.
"Será que ele merece sua lealdade?"
"Não. Mas ele tem isso de qualquer maneira." Ela estendeu a
taça para uma recarga. O champanhe definitivamente estava
ajudando a soltar a língua, se nada mais. "Amá-lo é um hábito difícil
de quebrar."
Ela desdobrou suas pernas, e Lucien se reabastecia, em
seguida, puxou os pés em seu colo.
"Um que você precisa chutar."
Sophie observou-o de braços cruzados a massagem em seu
tornozelo enquanto bebia seu champanhe. Ele era totalmente belo e
absolutamente certo, mas ele não tinha ideia de como era a sensação
de se separar da pessoa que você sempre imaginou que iria
envelhecer.
"É mais fácil dizer do que fazer, você sabe?"
A boca de Lucien ficou torcida. "Eu não, na verdade. Eu não sei,
e eu não quero."
Sophie sacudiu a cabeça. Ele fez a sua opinião sobre casamento
clara antes de agora, mas parecia tão em desacordo com o fogo e a
paixão que vislumbrou quando eles tiveram sexo. Dia a dia ele era
todo confiança e arrogância, mas de vez em quando ele revelava uma
pequena amostra do homem emocional por trás.
"Nunca ocorreu a você que você pode estar perdendo?"
Ele riu levemente, arrastando os dedos até o joelho e de volta
para baixo novamente.
"Não, seduzir esposas de outros homens tem funcionado muito
bem para mim até agora."
Sophie sacudiu a cabeça. "Estou falando sério, Lucien."
Ele colocou o copo na mesa e girou o corpo na direção dela.
"Ok. Eu vou falar sério." Ele colocou as mãos sobre os joelhos.
"Eu não gosto de casamento. Nunca, nunca." Ele se inclinou para
frente para deixar um beijo em sua têmpora.
"Eu não acredito em amor verdadeiro, ou Dia dos Namorados...
ou fadas na parte de trás do jardim." Ele beijou outra têmpora, e
Sophie estava completamente imóvel enquanto o observava. No
entanto perturbada por suas ações, suas palavras ofereceram uma
rara visão sobre o verdadeiro Lucien Knight e ela queria que ele
continuasse a falar.
"Eu sou um homem do aqui e agora." Ele colocou as mãos sobre
os joelhos e abriu suas pernas, a fazendo ofegar e quase derramar
seu champanhe em estado de choque. As bordas de seu robe quase
cobriam sua modéstia, mas apenas quase.
"Beba seu champanhe," Lucien murmurou, suas mãos mais
altas na sua coxa. Quando ele levantou os olhos para Sophie, ela viu
o olhar predatório e sexual que deu uma volta em seu cérebro e a
transformou em uma devassa. Ela queria que ele continuasse
falando, mas agora ela queria que ele continuasse a tocar ela
também, então ela bebeu o champanhe, lenta e deliberado, e ele
inclinou a cabeça em aprovação.
"Por que tudo tem que ser tão sério, Sophie?" Seus dedos
desviaram mais alto, mais perto da borda do seu robe. "Não é melhor
apenas desfrutar o que você tem, sem tentar agarra-lo, ou controla-
lo?"
"Você faz parecer tão simples", disse ela, e ele puxou o cinto de
seu robe. Ela sentiu-se tonta, e incapaz de se concentrar sobre o que
ela desejava, enquanto ele continuava falando e a tocando.
"É simples, e só você deixar ser." Lucien estendeu a mão e
espalhou seu robe aberto, expondo seu corpo a sua espera. Sophie
lutou com o instinto para fechar o robe, ou os olhos, ou as pernas.
Lucien queria olhar para ela, e ela queria que ele olhasse.
"Beba seu champanhe", disse ele de novo, ela levantou o copo,
mais uma vez ela tinha obedecido à sua ordem.
"Isso não é melhor?" Ele perguntou, movendo-se no sofá para
sentar-se entre suas pernas abertas. "Não é algo refrescante e
honesto em dizer 'Eu quero sexo com você agora, mas isso não
significa que eu vou querer sexo com você para o resto da minha
vida’? ”
Sophie tentou considerar a questão, mas ela estava
absurdamente ligada por sua nudez. Ele estendeu a mão e tocou
seus mamilos, sacudindo-os para cima com os polegares.
"Eu amo seus seios."
"Eu pensei que você nunca usasse a palavra com A".
Ele levantou os olhos para os seus divertidos. "Tudo bem. Eu
amo seus seios agora", ele se corrigiu.
"Eu adoro a forma como eles estão tingidos de rosa porque você
está corando, e como seus mamilos estão tão duros como rocha
porque você está ligada." Ele segurou seus seios enquanto ele falava,
circulando os mamilos com os polegares. "Eu posso não amá-los na
próxima semana, ou no próximo mês, ou no próximo ano, mas aqui e
agora? Claro que sim. Eu porra amo seus peitos."
Ele se mudou de novo, perto o suficiente para a sua coxa
vestida de jeans pressionar entre suas pernas enquanto ele se
inclinou para colocar um de seus mamilos em sua boca. A mão livre
de Sophie se moveu para acariciar a parte de trás sua cabeça, e ele
desviou os olhos para os dela.
"O que mais você ama agora?" Ela perguntou, e ele riu baixinho,
e desviou sua atenção para o outro seio. Espirais de luxúria
passaram em sua virilha, enquanto observava a ponta molhada da
trilha de sua língua ao redor de seu mamilo.
"Neste momento, eu amo o quão quente é seu corpo." Ele
segurou-a levemente em torno da cintura e baixou a cabeça para
beijar seu umbigo, então deslizou de volta até seu corpo até que sua
boca estava um fôlego a partir dela. "E eu realmente, realmente amo
saber que agora, você está desesperada para que eu toque em você
aqui." Ele roçou a mão levemente entre suas pernas enquanto falava,
em seguida, fechou o espaço entre seus corpos e a beijou.
A boca de Sophie abriu sob a sua, deixando sua língua morna e
seus dedos tentadoramente com seu toque definitivo.
"Sabe o que mais eu realmente amo agora, princesa?" Ele disse,
levantando a boca da dela para olhar em seus olhos. "Saber que não
importa a porcaria está acontecendo aqui..." ele bateu com o os
dedos sobre seu coração, "o resto do seu corpo sabe quão bom pra
caralho ele se sente, não é?"
O corpo de Sophie respondeu a sua pergunta de sua própria
vontade, envolvendo-se em torno dele e se abrindo para seus dedos.
Lucien Knight fez coisas para ela que nenhum homem tinha o direito
de fazer.
Ele desviou todos os tipos de pensamento racionais,
aproveitando que os instintos viscerais, animais se espreitavam
abaixo da superfície.
Mesmo assim, seu cérebro lutou para pendurar alguma
aparência de controle da situação.
"Lucien ... Me preocupo que você acabe sendo meu rebote."
Ele riu baixo em sua garganta. "E agora eu me sinto usado." Ele
mergulhou para beijar seu quadril, em seguida, olhou para cima em
seus olhos perturbados e fez uma pausa.
"Tudo o que você precisar, princesa." Ele arrastou uma linha
lenta de beijos através de seu abdômen para o outro quadril, depois
parou de novo e inclinou a cabeça para um lado enquanto ele olhou
para cima de seu corpo. "Então, porra deixe-me te fazer se sentir
melhor?" Ele se moveu mais para baixo e colocou sua cabeça contra
sua coxa.
"Deixe-me ser o seu medicamento. Na verdade, deixe-me ser seu
médico."
Ele a abriu com os dedos e a segurou aberta, olhando seu sexo
com um gemido satisfeito.
"Neste momento, eu prescrevo cunnilingus." Lançou os olhos
para os dela novamente enquanto sua língua tocou contra o clitóris
exposto dela. Ela sugou para baixo o ar em sua garganta
subitamente seca.
"Beba um pouco de champanhe. Ordens do médico", disse ele,
levantando a cabeça uma fração para criar espaço para seus dedos.
Sophie fez como ele sugeriu, as bolhas foram bem vindas, enquanto
observava Lucien pegar a garrafa de champanhe.
Sua mente já estava se sentindo confusa em torno dos
acontecimentos. Ele estava indo para encher seu copo de novo? Ela
rapidamente percebeu que não estava quando ele baixou a garrafa e
derrubou o resto do champanhe frio entre as pernas dela, fazendo-a
ofegar em voz alta na combinação do frio e da emoção. O champanhe
estava frio, e a língua de lapidação de Lucien um segundo mais tarde
estava completamente quente. Sophie se contorcia, e em seguida,
colocou o seu copo para baixo e cobriu suas bochechas rosadas com
as mãos quando ele encostou o gargalo da garrafa vazia contra sua
abertura quente. Era demasiadamente muito, mas Lucien era
implacável. As palavras estavam formadas em sua cabeça, mas não
conseguia colocar pra fora de sua boca, porque ele colocou o vidro
frio dentro dela e prendeu os lábios sobre seu clitóris.
"Porra, Lucien..." ela suspirou, querendo que ele parasse,
querendo que ele continuasse ainda mais.
Ele torceu a garrafa, e ela viu sua boca, hipnotizada tanto pelo
visual e sensorial impacto. Sua língua implacável sobre seu clitóris.
A base da garrafa de vidro verde em concha na mão.
"Você tem um gosto de champanhe e sexo."
Lucien girou a garrafa contra ela e as reverberações de sua voz
baixa e lasciva contra sua carne febril teve seus quadris se
empurrando em resposta. Ele sabia exatamente quando ela tinha
chegado ao ponto sem volta, porque ele mudou de lúdico para letal,
segurando-a em sua boca enquanto ela tinha um orgasmo, ele
acariciou seu clitóris com a língua até que ela se acalmou e seu
corpo ficou amolecido contra o sofá.
Ele tirou a garrafa e a beijou lá, um lento beijo sobre as bordas,
sobre sua boceta sensível. Sophie o observou enquanto seu ritmo
cardíaco diminuía. Lucien Knight, era oficialmente o melhor rebote
do mundo.
"Para onde estamos indo?" Sophie perguntou, alisando as mãos
sobre a saia de seu belo novo vestido quando eles se sentaram na
parte de trás da limusine. Era só depois das onze da noite quando
Lucien tinha a acordado para ficar pronta para sair, e agora tinha
acabado de fazer a meia noite quando eles aceleraram através da
umidade, das ruas iluminadas de Paris.
‘Trabalhar’
Lucien se sentou ao lado dela a olhando devastadora de preto
da cabeça aos pés. Seu cabelo loiro parecia mais escuro nas sombras
noturnas do carro, e seus olhos brilhavam, enquanto a observava.
"Para o clube Gateway?" Sophie não podia imaginar por que eles
precisam voltar para lá novamente esta noite.
"Não."
Ele não entrou em detalhes, e Sophie engoliu seus nervos com
dificuldade. Ela não sabia onde eles estavam indo, e ela teve a
sensação distinta de que pressioná-lo para obter informações daria
pouco resultado. Ele a olhou por um segundo em silêncio, e depois
estendeu a mão e abriu um pequeno armário na frente deles era
vodka pura, sem gelo. Oh Deus.
Se ele pensou que ela precisava de coragem holandesa, ela
realmente estava com problemas.
A bebida destilada evaporou quase ao mesmo tempo que atingiu
a traseira de sua garganta, e Lucien acrescentou uma segunda
grande medida para o copo em silêncio.
Ele pegou o copo de seus dedos, uma vez que ela esvaziou, em
seguida, virou-se para ela e a beijou de repente e duro, batendo o ar
dos seus pulmões.
Ela não percebeu que o carro tinha parado até que o ar frio
atingiu suas pernas quando o motorista abriu a porta e Lucien
lançou-a com um estreitamento final do seu lábio inferior.
Ela olhou ao redor de seus arredores, Lucien falou em voz baixa
com o motorista. A rua parecia tranquila e sofisticada, o edifício na
frente deles, elegantemente normal. Ao lado dele, no entanto, era
uma questão diferente. As janelas antigas iluminadas de uma
boutique tinhamos olhos de Sophie surpresos com prazer.
Manequins vestidos, ou mal vestido, na roupa interior mais
requintada que ela já tinha colocado os olhos, espartilhos finamente
desossados e tufos de rendas que gritava "sexo". Lucien colocou a
mão nas suas costas quando seu carro desapareceu na noite.
"Vamos às compras." Sua mão desceu para acariciar sua parte
inferior. "E deixe-me escolher."
"Isto não é exatamente o que eu chamaria de trabalho", Sophie
se aventurou, sem saber como ler a situação e encorajada o
suficiente pela vodka para interrogá-lo.
"Vamos chamá-lo de preparação."
"Preparação para quê?" Sophie virou para olhar para ele, e ele
massageava seu traseiro e inclinou-se perto de sua orelha.
"Nós vamos à paisana, e você está vestida inapropriadamente."
As sobrancelhas de Sophie subiram com desânimo. Como
poderia seu vestido fabuloso ser impróprio?
"Mas eu amo o meu vestido."
Ele limpou a garganta enquanto seus olhos se arrastaram pelo
seu corpo.
"Há muito dele."
Whoa. Como assim seu vestido, era quase casto. Os olhos de
Lucien deslizaram até as janelas da boutique, e a compreensão
dançou em torno da periferia da mente de Sophie.
"Você não quer dizer..."
"Sim." Ele a levou para a porta boutique, que abriu
miraculosamente para eles quando eles se aproximaram. Sophie
hesitou, mas o braço de Lucien redor da cintura dela não a deixou
com nenhuma opção, mais um passo no interior, e a porta se fechou
atrás deles com um pequeno tinido, antiquado.
Se as janelas foram um prelúdio, o interior da loja era muito o
evento principal. Impressionantes criações em seda e rendas cobriam
as paredes de blush rosa, alguns babados e polca pontilhada em um
estilo Bardot, outros elegantes e sensuais, e mais outra vez
concebido exclusivamente para seduzir o usuário e seus amantes.
Sedas-desnatação do corpo, espartilhos de renda esculpidos e fitas
que imploravam para serem desatadas. Lucien olhou todos com um
olho critico enquanto Sophie mudou seu comportamento para alegria
apreciativa. De repente ela desejou que ela pudesse chamar Kara
apenas para ouvi-la dizer "o que acontece em Paris fica em Paris."
Olhando ao redor da loja de roupa interior impressionante e
hiper-consciente do homem glorioso que a acompanhava, Sophie teve
uma reprise de sua “garota mais sortuda do mundo" momento.
Grata pela vodka em suas veias, ela virou-se ao toque da mão
de Lucien em sua cintura.
"Desta forma," ele murmurou.
Sophie olhou para Lucien, e então notou uma menina pequena
em um vestido preto minúsculo que apareceu ao lado dele segurando
uma braçada de roupas que ele tinha escolhido. Ele tinha estado
ocupado durante todo o tempo que ela estava olhando e
maravilhada.
"Confie em mim", ele disse, e pegou a mão dela enquanto seguia
a assistente bem torneada por uma porta que Sophie não tinha
anteriormente notado. Ela encontrou-se em uma sala de mudança de
estilo boudoir, toda cinza acolchoada paredes de camurça e
iluminação ambiente. Uma grande chaise longue dominou o espaço
central, claramente um repouso que dava pra Lucien observar se
quisesse. Ele queria.
A assistente pendurava as seleções de Lucien no espaço
espelhado atrás de Sophie e depois saiu do quarto, fechando a porta
com um baque tranquilo, mas definitivo.
"Você precisa de mim para abrir o seu vestido?"
Sophie deu um passo atrás na sala, quente, incomodada de
prazer ela desceu seu zíper de lado. Quando lhe ocorreu que Lucien
precisava ficar bem ali na chaise se ela tivesse a esperança de passar
através desta experiência surreal com qualquer grau de equilíbrio.
"Eu estou bem, obrigada." Ela ficou impressionada com o seu próprio
tom casual.
"Você pode dizer isso de novo, princesa."
Os dedos de Sophie tremiam quando ela estava somente de
calcinha se sentindo fraca ela considerava as três confecções na
frente dela. Então, o que tentar em primeiro lugar? Ele tinha
selecionado três estilos muito diferentes, todos que eram muito mais
ousados do que qualquer coisa que ela já possuía.
Ela tirou a calcinha rapidamente superando o pânico e tonta
por estar completamente nua, ela optou pela familiaridade relativa de
uma combinação de sutiã e calcinhas padrão de primeira - ou assim
eles pareceram à primeira vista, de qualquer maneira. Quando ela
entrou nas calcinhas, tornou-se óbvio que eles não eram a sua média
passada. Alto corte sobre seus quadris, laço preto forrado de seda
cobria o mais desencapado dos fundamentos. De alguma forma, eles
pareciam fazer suas pernas magicamente maiores e sua cintura
menor. Fascinada, Sophie deu um passo em seus saltos altos para o
efeito completo. Quando ela enganchou o sutiã combinando sobre os
braços e em seu lugar, ela engasgou em voz alta ao perceber que o
sutiã não foi projetado para cobrir os mamilos. Somente apoiando os
seios perfeitos ainda que completamente exposta.
"Deixe-me ver."
Cristo. Ela tinha quase esquecido que Lucien estava lá, o que
era ridículo dada a sua situação.
Ela não podia ir até ele assim.
"Ou você vem aqui, ou eu vou ai, Sophie. O que você prefere?"
"Lucien..."
Ela o ouviu se mover para se levantar, e colocou as mãos sobre
os seios em pânico. "Fique aí. Eu vou. "
Ela sabia que suas bochechas estavam queimando quando ela
se virou para Lucien com as mãos cruzadas sobre os seios. "Você
parece ter escolhido um sutiã com pedaços faltando", disse ela,
tentando manter a voz leve.
"Ponha as mãos para baixo."
Sophie fechou os olhos por um segundo. Era ridículo. Ele tinha
visto tudo. Porquê que se sentia muito mais exposta usando essa
bela lingerie?
Lucien se reclinou-se para trás na chaise, um joelho levantado e
as mãos atrás da cabeça.
"Mãos para baixo, princesa."
Sophie contou até três, em sua cabeça, em seguida, baixou as
mãos, muito consciente de seu reflexo no enorme espelho dourado
encostado na parede, e da forma como o comportamento de Lucien
tinha mudado quando ela revelou-se. Ele certamente não parecia tão
relaxado mais.
Ele se levantou lentamente e caminhou ao seu redor, avaliando-
a de todos os ângulos antes de ficar parado atrás dela. Houve um
silêncio. Então ele falou.
"Você está absolutamente fodivel."
Suas mãos deslizaram em torno de seu corpo para provocar
seus mamilos salientes enquanto beijava seu pescoço. "Totalmente
fodivel porra. "
Seus dedos passando ao redor e para baixo nas bochechas de
seu traseiro.
"Deixe-me ver o espartilho seguinte."
Ele beijou seu ombro e empurrou-a em direção à tela.
Sophie voltou atrás e apoiou a cabeça contra o espelho fresco
por um segundo esta foi uma daquelas experiências, de uma-vez-na-
vida, por isso, muito além do cotidiano que ela precisava para
adicioná-lo a memória, porque isso nunca iria acontecer novamente.
O espartilho que Lucien tinha escolhido era escandalosamente
lindo. Combinando com cintura alta, calcinhas de cetim berinjela
que abraçava suas curvas, cada curva os olhos de Sophie presos em
baixo no centro do corselet de seda pesado fazendo sua figura mais
escultural. Ela mal reconheceu a estrela dos anos cinquenta que ela
vislumbrou no espelho. O assobio de apreciação de Lucien lhe disse
que ele gostou do que viu quando ela andou ao redor da sala.
"Olhe para você", ele respirou, enquanto corria suas mãos sobre
a seda esticada, fazendo-a tremer. Ele circulou ela sua cintura, e
Sophie lambeu os lábios, incrivelmente ligada pela luxúria clara
irradiando de seu olhar azul.
Ela passou a mão em provocação no seu peito. "Você gostou?"
Ele a puxou contra ele, deixando seu corpo mostrar-lhe
exatamente o que pensava. Seu beijo era exaustivamente quente
como suas mãos que se moviam inquietas sobre a seda do seu corpo.
"Eu gostaria de aproveitar você fora disso", ele murmurou,
quebrando o beijo.
Sophie estava começando a deleitar-se com o seu poder. Ela
passou a mão sobre sua ereção, agarrando sua dureza por um
segundo. Com um tom composto ela murmurou.
"Eu já volto."
A terceira roupa que Lucien tinha selecionado apareceu ser a
mais recatada.
Um vestido. Fino, com rendas de teias de aranha preto, muito
curto de qualquer maneira, um corte na parte superior da coxa para
uma exposição mais completa, costuras de veludo corriam o
comprimento do vestido para a estrutura de metal dos copos e alças
de lingerie colocado sob a roupa, definitivamente, para o quarto em
vez de uma discoteca.
O laço de renda era um trabalho de dois homens... e Lucien era
o único homem a entregar.
Sophie andou pela sala e virou as costas para ele de uma vez.
"Ajude-me com isto?"
"Para usá-lo ou tirá-lo?"
Sophie tentou não saltar quando seus dedos tocaram os laços,
puxando-os até que se agarraram ao seu corpo o vestido era moldado
como uma segunda pele. Ela fechou os olhos com cada pequeno
puxão, consciente da forma de sua cintura e seus seios curvando-se
para fora. Lucien amarrou as fitas de veludo finas na base da sua
coluna e, em seguida, virou-a em seus braços para examinar os
resultados de seu trabalho.
O vestido era incrível. Seu design inteligente, intrincado cobria
seu corpo em uma quase respeitável moda, apesar de ainda ser sexy
com um grande 'S'.
Lucien estendeu a mão e passou um dedo lento para baixo sua
garganta, todo o caminho entre as arredondadas curvas dos seios.
"Perfeito."
Ele a puxou para perto contra o seu corpo, e sua mão
escorregou em seu cabelo enquanto ele abaixou a cabeça para dela.
Ela esperava duro e sexy, e ela ficou lento, delicioso e mais sexy
ainda. A boca de Lucien tocou seu rosto, queixo, antes de finalmente
se decidir sobre a dela.
Seus lábios estavam quentes e seu polegar acariciou sua
bochecha enquanto sua língua tocava a dela. Foi um beijo projetado
para fazê-la se sentir adorada, e todo o corpo de Sophie vibrou com
antecipação de mais.
"Mantenha isto."
Sophie não discutiu. Ela se sentiu sexy em seu vestido bonito,
mas se sentiu pecaminosa em seu presente. Ela queria mantê-lo só
porque ela antecipou como Lucien iria levá-la para fora dele mais
tarde.
"Podemos voltar para o apartamento?" Os dedos de Sophie
brincaram com o botão de cima da camisa de Lucien.
Ele abaixou a cabeça em seu ombro e enganchou o dedo sob a
alça do vestido, movendo-se de lado para abrir caminho para sua
boca. "Ainda não. Precisamos verificar a concorrência."
"A concorrência?"
Lucien reposicionou a alça e tomou o queixo entre os dedos.
"Nós vamos ao lado."
Sophie franziu a testa, tentando achar o sentido de suas
palavras quando a assistente apareceu na porta.
Lucien instruiu-a em francês, em seguida, colocou a mão no
cotovelo de Sophie para guiá-la em direção a uma porta diferente na
parte de trás da área de mudança. Sophie olhou preocupada para
trás em seu vestido favorito.
"Não se preocupe. Tudo vai ser embalado e mandado de volta
para o apartamento antes de nós voltarmos."
Lucien apertou uma campainha ao lado da porta.
"Fique perto."
"Lucien, o que é isso?" Sophie tinha a sensação de que tudo o
que sua resposta ia ser, não seria reconfortante.
"Eu já lhe disse. Minha concorrência. Este é um dos melhores
clubes adultos em Paris, e quero que o Porta de entrada seja o
melhor."
Sophie olhou para seu vestido de renda com pânico crescente.
"Você não poderia apenas ter observado ele na internet? "
Ele sorriu. "É o tipo de lugar que você precisa experimentar
pessoalmente."
"Eu não posso ir lá nisso", Sophie disse, sem sucesso, puxando
a saia de renda curta para tentar encontrar uma polegada extra ou
duas.
"Confie em mim. Você estará usando mais do que a maioria das
mulheres lá."
A informação não fez Sophie se sentir mais calma.
"Eu não quero ir para lá, honestamente, eu não. Por favor,
vamos voltar."
Lucien se virou para ela, em seguida, seus dedos se curvaram
levemente em torno de seus braços.
"Sophie, você está comigo. Nada vai acontecer lá dentro que você
não queira."
"Eu nunca fui para clubes de sexo." Ela reavaliou. "Não... assim.
Não como uma... uma cliente."
"Você ainda pode pensar nisso como trabalho, se isso te faz
sentir melhor. Faça anotações mentais."
Sophie estava tremendo por dentro. Ela estava fazendo isso por
fora também?
Lucien tocou seus lábios. "Você se parece como uma deusa."
Qualquer negociação foi roubada da garganta de Sophie pelo
pânico, porque naquele momento a porta se abriu do outro lado.
Sophie olhou cautelosamente ao redor e segurou a mão de
Lucien enquanto ele conversava facilmente com o porteiro. Eles
pareciam estar em algum tipo de boudoir; parede a parede de veludo
cor de cereja e ouro brocado a decoração deuao lugar um ar de
glamour teatral. Era menor do que ela tinha imaginado, mas, em
seguida, sua única experiência direta em um clube adulto era o
portal de Londres, um edifício do vidro preto e brilho urbano. Este
lugar era muito mais íntimo.
A área da recepção parecia ser uma extensão da boutique de
lingerie no outro lado da porta. Sophie examinou os armários de
vidro e prateleiras. Eles estavam alinhados com os objetos coloridos
de pedras preciosas que, em uma inspeção mais próxima acabou por
ser uma variedade atraente de brinquedos sexuais lindamente
exibidos. Ela identificou alguns deles: bolas grandes e que
balançavam, barras de chocolate em barra disponível em branco,
leite ou escuro, tudo elegantemente e escultural ... era um tesouro só
para adultos que encantou Sophie e acalmou os seus nervos. Ela fez
uma pausa para olhar mais de perto em uma exibição primorosa de
ovos de doces coloridos empilhados em cestas de filigrana. Lucien
levantou uma rosa pálida do visor e olhou-a criticamente.
"Bonito", Sophie disse, sem saber exatamente o que era.
Lucien chamou a atenção do assistente e entregou um par de
notas em troca do ovo, em seguida,voltou-se para Sophie e mostrou
para ela com um sorriso.
"Páscoa Feliz".
"Não é a Páscoa." Sophie virou-o em suas mãos. "Eu estou
supondo que eu não deveria comê-lo?"
Lucien desviou os olhos para o teto e embolsou o ovo, em
seguida, puxou-a pela mão em direção a uma arcada cortina.
Uma menina bonita com um vestido de veludo vermelho
minúsculo deu um passo adiante para colocar a cortina de lado,
todos os lábios pintados de escarlate e cabelos preto brilhante em
ondas de vintage.
"Tenham um boa noite," ela murmurou em forte sotaque Inglês
enquanto ela inclinou a cabeça para deixá-los passar. Sophie não
poderia deixar passar o fato de que os olhos da menina
permaneceram em Lucien um segundo a mais do que julgava
profissional, mas, em seguida, o que sabia sobre ser profissional, em
circunstâncias semelhantes a estas? Além disso, quem poderia
culpá-la? Sophie estava acostumada com o fato de que Lucien
puxava os olhos das fêmeas onde quer que fosse. Não era apenas a
sua altura, ou a sua beleza Viking, ou seus ombros largos.
O homem exalava luxúria de seus próprios e ossos: ele emitiu
carisma sexual em uma frequência que nenhuma mulher pode
ignorar. O olhar da atendente em Lucien foi casualmente parar no
traseiro de Sophie, e depois ela deu a Sophie um olhar inconfundível
de pura inveja quando eles passaram por ela.
Sophie apreciava o braço de Lucien em volta da sua cintura
quando eles andaram para dentro do clube. Se a loja de lingerie e
brinquedos parecia sedutora, o seu efeito não era nada comparado
com o interior de completo glamour do clube. Lustres de cristal
pingavam do teto da meia-noite e cristais cravejados nas paredes de
veludo, assegurou que mesmo garçonetes faziam parte do glamour.
Algumas das garçonetes, pareciam totalmente à vontade em seu
lingerie de seda e cetim, taças de champanhe que decoravam suas
mãos bem cuidadas.
Todo o lugar tinha o ar de um teatro luxuoso e vintage com suas
escadarias douradas arrebatadoras eáreas de estar íntimas, assentos
de amor acolchoados espalhados com almofadas de seda brilhante
em torno da pista de dança.Velas cremosas brilhavam em arandelas
de parede, lançando sombras sensuais ao redor da sala. Era um belo
lugar habitado por gente bonita. Havia casais tendo jantares de fim
de noite em cabines isoladas, Sophie observou, com surpresa. Ela
absorveu tudo, fascinada.
Era impossível não sentir-se seduzido, à vontade, mesmo Lucien
tinha assegurado que ela ficaria em harmonia com sua escolha de
traje.
"Gostou?" Ele perguntou quando ele a levou para o bar.
"Eu nunca soube que lugares como este existia," Sophie
respirou com uma pequena sacudida de sua cabeça. "É fabuloso."
Lucien lhe entregou uma taça de champanhe e encostou num
banco alto.
"Eu diria que é forte concorrência."
Sophie levantou as sobrancelhas, sem saber como expressar
que se sentia mais confortável aqui do que na Knight Inc. clube que
tinha visitado em Londres ela estava sendo desleal? "É muito
diferente do Gateway, "ela arriscou.
"É Paris, Sophie. As pessoas procuram algo diferente aqui."
"Eu gosto disso."
Lucien levantou uma sobrancelha para ela. "Diz a garota que
nem queria vir aqui dez minutos atrás."
Sophie não podia discutir. "Ter a boutique anexado é uma idéia
muito inteligente. Ele deve atrair mais mulheres, você não acha?"
Lucien assentiu. "Este lugar é administrado por mulheres, para
mulheres. Os homens não são a prioridade."
Agora que Lucien tinha dito que Sophie compreendeu por que se
sentia mais à vontade aqui, exalava feminilidade, e tinha um
ambiente sensual em vez de um sexual.
"É muito mais descontraído do que eu esperava", Sophie
reconheceu.
O champanhe estava gelado e delicioso, e os dedos de Lucien a
aqueceram quando ele a pegou pela mão e a puxou para a frente.
"Então vamos relaxar, não é?"
Lucien se dirigiu para uma namoradeira escondida e puxou
Sophie para dentro dele ao lado dele, assentindo brevemente ao
garçom vestido de preto que entregou o seu balde de gelo para a
mesa um ou dois segundos mais tarde. Sophie olhou em volta para
os seus vizinhos mais próximos enquanto Lucien com tampo até os
copos. A curvilínea morena em meias e suspensórios se enrolou no
colo de seu companheiro, com os braços ao redor de seu pescoço
enquanto ela sussurrava em seu ouvido. Sophie percebeu como o
homem casualmente acariciou seus seios enquanto a escutava, sua
outra mão massageando sua coxa. A mulher parecia completamente
relaxada, como se ela estivesse completamente vestida em vez de
estar com uma impressionante roupa interior preta e vermelho rubi,
que não teria olhado para isso. Uma outra vista em torno mostrou
que outros casais espalhados pelo quarto estavam igualmente à
vontade. Alguns se beijavam. Alguns se tocavam um pouco, alguns
tocavam muito. Não parecia haver regras, sem restrições e sem
pressão, sem pressa prazer em qualquer lugar.
A ruiva cantando teria dado a Jessica Rabbit uma corrida para
seu dinheiro empoleirada na tampa fechada de um piano de cauda,
seus vocais proporcionavam um acompanhamento sensual ao jantar
junto ao adequado pianista. Aqui e ali na pista de dança, casais
entrelaçados em torno de si enquanto dançavam.
O braço de Lucien se curvaram ao longo das costas do assento,
os dedos, fizeram uma pressão suave e quente no pescoço de Sophie.
Tinha sido um longo, longo tempo desde que Sophie tinha
dançado com um homem.
"Vamos?" Ela disse, inclinando a cabeça para o chão de madeira
arqueadas.
Lucien parecia levemente assustado. "Você está me pedindo
para dançar?"
A boca de Sophie se curvou em um sorriso com a reação dele.
"Sim."
Ele franziu a testa, batendo os dedos cuidadosamente sobre a
mesa, em seguida, levantou-se e estendeu a mão formalmente.
"Posso ter esta dança, Sra. Black?"
Lucien puxou Sophie em seus braços. Ele não era por natureza
um homem que dançava lento. Embora ele estava fazendo.
Nunca pensei conscientemente sobre isso, a passividade e
apatia não tinha apelo para ele. Ele era um homem de ação. Onde ele
devia colocar suas mãos? Ele sabia onde ele queria colocá-las, e dado
ao ambiente, ele sabia que não seria visto com bons olhos, mas ele
tinha a nítida impressão de que a própria Sophie poderia se
emburrar com ele. Então ela queria dançar lento? Tudo bem. Ele
segurou-a, com um braço em torno da cintura vestida de rendas, o
outro torto entre seus torsos, atado com dedos finos de Sophie sobre
seu coração.
Ela olhou para ele com o resto de seu sorriso ainda em seus
lábios, e vestígios de problemas compostos em seus olhos
esvanecendo. Ela era uma das mulheres com roupas menos
provocantes no clube, contudo, em seus olhos, mais sexy por uma
milha. Seu despenteado cabelo loiro caiu em torno de seu rosto e sua
maquiagem escura nos olhos lhe deu o ar de uma criança
abandonada dos anos sessenta. Ele tinha sugerido o vestido
pensando que sua cobertura ofereceria-lhe um pouco de segurança
neste ambiente desconhecido, mas ele não tinha pensado em como
ficaria perfeito em torno de seu corpo. Ela era uma gatinha do sexo,
devassa nas suas exuberantes curvas cremosas mal contidas pela
renda preta. Cada ondulação lenta de seu corpo contra o dele tinha-o
mais perto de perder o controle.
"Eu não dancei assim com qualquer um em um longo tempo",
ela murmurou quando ele descansou suatesta contra a dela.
"Nem mesmo com seu traste de marido?" Lucien combinava com
seu murmúrio com volume, mas não houve como disfarçar o
desprezo em sua voz. Ele apreciou o fato de que Sophie não escolheu
corrigir sua descrição.
"Só no dia do nosso casamento."
Ele segurou-a uma fração mais apertado. Ele não tinha dançado
com uma mulher em mais de dez anos, mas, em seguida, ele não
tinha enganado qualquer uma com falsas promessas de romance. E,
na verdade... Se sentia muito bem quando Sophie fechou os olhos e
encostou o rosto no peito dele. Seu braço rodeou seu ombro, seus
dedos enroscando no cabelo em sua nuca.
O limpo aroma de maçã de seu shampoo flutuou em torno dele
quando ele deixou sua boca roçar o topo de sua cabeça, e sua boca
roçou sua garganta enquanto ela suspirou.
Era o suspiro que fez isso. Ela soou como sexo, e ela se sentiu
como o sexo, e eles estavam em um clube de sexo.
Ele tinha resolvido não empurrá-la, mas soou como o suspiro de
alguém que queria ser empurrado, talvez apenas um pouco. Assim,
ele deixou a mão roçar para baixo sobre o seu traseiro revestido de
rendas, intensamente ciente de que ela estava nua sob o vestido.
Ela suspirou novamente, e seus dedos brincavam com os botões
de sua camisa.
Ele colocou a mão plana no espaço abaixo sua garganta, acima
dos seios, mantendo a carícia no reino da decência.
Ele queria que ela colocasse suas mãos em seu pau dolorido.
Dedos quentes de Sophie acariciaram suas costas, moldando-o
contra ela até que não havia ar entre eles, e Lucien deixou a mão
mover para baixo entre seus corpos para os seus seios. Além do reino
da decência.
O mamilo endureceu sob seu polegar, e seus dedos deslizaram
de volta em seu cabelo enquanto ela abriu os olhos e inclinou a
cabeça para cima.
Ela ficou ligada. Ela disse isso a ele como ela escureceu o olhar
pesado e com o arco de seu corpo enquanto ele acariciava seus seios.
"Eu acho que amo este lugar", ela sussurrou com ar sonhador.
"E eu amo o que este lugar faz para você", ele rebateu contra
seus lábios.
"Você usou a palavra com A novamente."
"Eu fiz. Eu também amo que você está nua debaixo deste
vestido." Ele balançou os quadris contra ela, sua ereção dura contra
seu abdômen.
A ponta da língua de Sophie serpenteava sobre seus lábios, e ele
aceitou o convite de bom grado.
Tarde da noite, música lenta levada ao seu redor num ritmo
constante para mover, para beijar. Sua boca estava quente e aberta
para ele, e seus braços apertados ao redor dele enquanto ele
massageava seu traseiro. Cristo, ela se sentiu surpreendente. Ele
queria virar a saia para cima e encher as mãos com sua pele nua.
Ela respirou seu nome quando ele apertou seu mamilo e não
parou quando ele puxou a taça de seu vestido para baixo apenas o
suficiente para dar-lhe acesso e acariciá-la sem expor a ela para
outros dançarinos. Ela mordeu o lábio e gemeu.
"Oh Deus, Lucien."
"Shh." Ele a abraçou e beijou sua orelha. "Eu ainda amo seus
peitos."
"Ou seja, dois dias na corrida", disse Sophie, um pouco
desigual. Ela estava achando difícil concentrar no discurso. "Você
está em perigo de criar um hábito."
"E você está em perigo de ser fodida aqui nesta pista de dança."
Ele sentiu seus lábios formarem um sorriso contra sua boca.
"Então eu acho melhor nos sentarmos."
Sophie sentou-se na namoradeira e deslizou lateralmente para
enfrentar Lucien, uma perna torta abaixo dela. Ela nunca sentiu
uma sensação tão inebriante de euforia sexual.
Voltou à Londres no Clube Gateway onde tinha sido ligada, mas
a culpa tinha nublado suas emoções.
Aqui, neste felino e sofisticado boudoir, sentiu-se liberada, sexy
e completamente adulta.
Ela sabia que suas pernas separadas eram um convite.
Os olhos de Lucien caíram para sua virilha com a mera elevação
de uma sobrancelha, e quando ele inclinou seu corpo em direção a
ela, os contornos do assento curvado sobre eles, então eles estavam
próximos uns dos outros, tanto por escolha quanto por necessidade.
Lucien baixou a mão para descansar na coxa de Sophie. Ela olhou
por cima do ombro e viu que o casal que tinha estado anteriormente
à toa estava jogando agora empenhados em sexo completo, a morena
espalhada na cadeira, os músculos de seu parceiro de volta
brilhando quando ele se ajoelhou diante dela e bombeou seus
quadris.
Com luxúria descarada, Sophie se inclinou e roçou sua boca
sobre Lucien abrindo as pernas um pouco mais ao mesmo tempo.
Ele leu seus sinais flagrantes perfeitamente, acariciando suas coxas
por baixo do vestido, os dedos a um sussurro de distância de seu
núcleo.
"Até onde você está disposta a ir, princesa?" ele murmurou
contra seu cabelo, em seguida, arrastou um dedo lentamente por
todo o comprimento de sua boceta.
Sophie estremeceu de prazer e virou o rosto para reivindicar sua
boca novamente.
"Mais longe?" ele disse, arrastando para baixo novamente. Mal
capaz de respirar com antecipação, Sophie passou os braços em
volta de seu pescoço, os dedos massageando sua nuca, sua língua
movendo-se sobre a dele.
"Mais", ela respirou.
"Eu gosto de você assertiva Sophie." Lucien abriu-a com os
dedos. "Jesus. Você se sente incrível, porra!"
Ele sussurrou enquanto deixava seus dedos deslizarem sobre
sua abertura. "Mais?"
"Muito mais."
O gemido de apreciação de Lucien retumbou em sua boca
enquanto ele empurrou dois dedos dentro dela.
"É muito?"
Sophie assentiu, balançando em sua mão e ainda desesperada
para ele ir mais longe.
"Sentindo-se valente, princesa?" Lucien deixou cair a outra mão
entre as suas pernas e também em um rápido, movimento decisivo,
empurrou o laço do vestido para fora do caminho.
Até esse ponto, Sophie tinha sido capaz de convencer-se de que
as suas ações foram escondidas.
Não mais. Lucien já tinha deliberadamente exposto a sua boceta
a qualquer um que quisesse olhar.
Sophie olhou para suas mãos entre as pernas e descobriu que,
em vez de o pensamento de sair pra fora, ele virou ir a diante.
Descontroladamente assim.
Seu dedo indicador desenhou círculos em seu clitóris.
"Você é muito mais sexy do que você sabe". Ele disse, mordendo
a ponta do seu polegar em seus lábios. "Você não tem idéia do
quanto eu quero foder com você agora."
Ele tinha expressado seus pensamentos. Seus dedos eram
mágicos, mas ela queria seu pau.
"Então me foda."
As palavras saíram de sua cabeça para o ar, e todo o seu corpo
ficou imóvel por um momento, para além de parar o movimento de
seu polegar em seu clitóris.
"Sophie..." Ele parecia hesitante, incapaz de acreditar no que ela
tinha apenas dito, então ela se abaixou e abriu sua calça, como
confirmação. Seu pau saltou para fora, ansioso e inchado, e Sophie
não podia deixar de enrolar os dedos em torno dele.
Lucien se mexeu um pouco no centro do banco e espalhou suas
coxas. "Sente-se em mim."
Ela balançou a perna por cima dele, com as mãos no encosto da
cadeira para se firmar, em seguida, estendeu a mão e posicionou a
cabeça de seu pau.
"Todo o caminho, Lucien." Euforia correu como corredeiras
através de seu corpo enquanto ela respirava parecendo favorável na
sua orelha. "Eu quero ir até o fim."
Os olhos de Lucien brilhavam com luxúria quando ele colocou
as mãos em seus quadris e empurrou-a para baixo sobre ele, em
seguida, segurou-a lá. Empalada. Ela levantou os olhos do seu
acoplamento e encontrou-o olhando para ela com uma expressão de
prazer quase torturado em seu rosto sombreado.
Sophie empurrou os joelhos para frente até que tocou a parte de
trás do assento de cada lado de seus quadris, e suas mãos se
moviam em torno de sua parte traseira por baixo da saia de renda
dobrada.
Atrás deles, um quadro Rubenesque veio à vida. A morena,
agora Adônis de joelhos dando prazer a ela. No bar, uma mulher nua
em cima de um banco alto, Venus encostando-se no seu amante
quando ele acariciou seu corpo. Casais em todos os lugares, em
vários estados de intimidade trancados em seus próprios mundos
hedonistas, o erotismo aumentado em dez vezes pela presença de
outros que orbitam em torno deles.
E Lucien Knight. Abaixo dela, dentro dela, sobre ela. Sophie
começou a se mover, deixando suas mãos serem seu guia, deixando
seu erótico curso deleite em construção por carícias ao ponto de
ruptura. A música girava em torno deles, uma pulsação constante
ditando o ritmo sexual, enquanto as luzes baixas e sombras das vela
focavam em curvas e delineavam figuras. Sophie moeu para baixo em
Lucien enquanto seu corpo estremeceu e depois inclinou-se e beijou-
o através de seus próprios solavancos, intenso clímax.
Ele acabou com as mãos em seu cabelo e puxou sua boca fora
dele enquanto seu corpo ficou imóvel. "Sophie Black. Você me
surpreende porra."
Sophie estendeu um braço, buscando pelo calor de Lucien na
grande cama. Almofadas. Lençóis caros. Mas isso era tudo. Hum. Ela
abriu os olhos e fechou os olhos contra a luz da manhã enquanto ela
se sentava. O lugar de Lucien na cama estava desarrumado e
decididamente vazio.
Ela caiu para trás sobre os travesseiros e ficou imóvel por
alguns instantes, deixando o novo dia resolver sobre ela e os eventos
da noite anterior voltar para ela.
A boutique de lingerie. A loja de brinquedos. O clube de sexo.
Um rápido olhar por baixo da colcha confirmou que ela estava
nua, e as memórias de uma noite entrelaçada com o corpo
igualmente nu de Lucien. Tinha sido depois das três da manhã,
quando eles tinham chegado no apartamento, e ela, sem hesitar,
convidou-o para dormir em sua cama... porque ela realmente queria
que ele estivesse lá. Sua única memória lúcida foi de Lucien desatar
seu vestido e enrolar o seu grande corpo quente ao redor do dela do
ombro ao quadril, a perna por cima dela, seus braços agarrados ao
seu corpo. Ela acordou em algum ponto e descobriu que ela se virou
para ele, tão perto que ela podia sentir a sua luz, mesmo arespiração
em sua bochecha, enquanto ele dormia. Quando ela fechou os olhos
novamente, seus sonhos tinham sido de varrendo terras alpinas,
congelamento, fiordes vidrados... e lobos solitários indomáveis.
Onde ele estava? Sophie ficou imóvel e escutou os sons
reveladores. Sem água corrente no banheiro. Sem preenchimento de
pés através dos pisos de mármore. Sem zumbido baixo das notícias
da manhã na TV, nem o chocalho de uma xícara de café no pires.
Nada, na verdade. Mesmo a partir de seu ponto de vista limitado no
quarto, Sophie sentiu que Lucien não estava aqui.
Leve pânico lhe tinha chegado e sentado em seu manto, e foi
quando ela viu a nota apoiado na mesa de cabeceira.
Deus, tinha ele a abandonado em Paris deixando apenas um
bilhete?
Ela deixou cair o robe e pegou a carta, revelando o que tinha
sido deixado.
Rosa doce e suave, além de uma corda delgada de pequenas
pérolas ligadas à base. O ovo que tinha sido embrulhado em papel
celofane na noite passada, mas agora estava desembrulhado e fresco
na palma da mão enquanto ela virou-o.
Ela virou a nota aberta para ler o rabisco confiante de Lucien.

Bom dia Princesa,


Três coisas.
A noite passada foi incrível.
O carro está vindo para você ás doze. Almoço para reunião.
Lubrifique o ovo e deslize-o para dentro de você. Não goze sem
mim.
xK

A boca de Sophie caiu aberta no terceiro ponto na lista de


Lucien e ela soltou a nota no lençol para olhar novamente para o
ovo. O que ele faz? Ela deu uma pequena sacudida, esperando que a
metade da fenda abrir e revelar algo mais que só um ovo, ou pelo
menos badalar, ou fazer algo diferente de olhar como um inocente,
brilhante, ovo doce rosa. Lubrifique-o. Ela tardiamente percebeu a
pequena garrafa um tanto familiar com logotipo da Knight Inc., na
mesa de cabeceira. Ele não tinha estado lá na noite passada. Lucien
era um homem preparado para tudo quando se tratava de sexo.
Será que ele esperava que ela encontrasse-o com o ovo no
lugar? Claro que não. Mas mesmo com a oposição formada em sua
mente, ela sabia que era em vão.
Desconcertada, Sophie estendeu a mão para seu telefone para
verificar o tempo, e gemeu. Eram quase dez já, onde ele tinha ido de
manhã? Como ela poderia dormir tão profundamente no meio de
toda essa movimentação? Ela jogou a colcha para trás e lançou seus
pés para baixo, clicando no ícone de mensagem piscando enquanto
ela deslizou seus pés nos chinelos brancos atoalhados.
Sem calcinha. Não se esqueça do ovo. EU SABEREI.
Na parte de trás da limusine um pouco mais tarde, Sophie
cruzou as pernas e lançou um olhar culpado para a partição de
privacidade de vidro. Não havia nenhuma maneira que o motorista
poderia saber que debaixo de seu recatado vestido malva de lã que
ela não usava calcinha, ou que o liso ovo foi enterrado dentro do
corpo dela, mas ainda se sentia como se ela tivesse um sinal de néon
em volta do pescoço. Eu estou dormindo com o patrão. Que ela faria
literalmente qualquer coisa que Lucien dissesse para ela?
O pensamento desnatado ou sem aviso prévio e Sophie deixou
descansar por um segundo enquanto ela pesava-o. Não, talvez não,
absolutamente nada, mas ela não poderia imaginar uma situação em
que ela gostaria de dizer não a ele, porque ele parecia entender seus
limites. Ou não? Se ele tivesse antecipado que ela o deixaria fode-la
em sua última noite no clube? Porque ele tinha definitivamente vindo
como um choque titânico para Sophie. Seria como se nunca tivesse
acontecido quando voltassem para casa, para a Knight Inc., em
Londres. Mas algo sobre a noite passada, o local havia libertado-a a
ser quem ela queria ser, dentro dos limites de suas sedutoras
paredes revestidas de veludo. E agora, na fria luz, temperada do dia,
ela descobriu que ela não conseguia localizar um osso arrependido
em seu corpo.
Ela adorou. Ter sido ligada por ele. E pensando nisso na parte
de trás da limusine, ela foi transformada por tudo novamente. Ela
pressionou a parte inferior para o banco, prazerosamente ciente da
presença do ovo dentro dela, reforçada pelo conhecimento secreto
que estava nua sob a saia.
O carro diminuiu a uma parada fora de um restaurante que
parecia sinuoso. Sophie saiu e sorriu nervosamente para o motorista
enquanto ele segurava a porta aberta para ela, em seguida, entrou
debaixo das copas pretas do restaurante. Loureiros bem cuidados
estavam de sentinela na calçada e o metal dourado em quadros em
torno das janelas refletiam os carros que passavam como espelhos.
O maître apareceu logo que Sophie deu um passo dentro da
porta, com uma prancheta e elegantemente vestido. O momento em
que ela mencionou o nome de Lucien um olhar de deferência surgiu
em suas feições anteriormente passivas.
"Sr. Knight está à sua espera, madame", ele murmurou, e
inclinou a cabeça discretamente para ela segui-lo até osalão de
jantar.
Além do portal sofisticado, o salão abria para um grande e
ornamentado e pé-direito alto da sala de jantar formal que foi tudo
que Sophie poderia ter soado como um cartão-postal em um
restaurante de Paris. Toalhas de mesa brancas engomadas,
combinados com os engomados aventais brancos da equipe em
espera e pesados talheres de prata. Patronos glamourosos
almoçavam, tão maculados como seuarredores. E entre eles estava
Lucien Knight.
Sophie o avistou um ou dois segundos antes que ele a viu. Ele
estava em uma profunda conversa com o homem ao seu lado, mas
não houve falta do flash de prazer que atravessou seu rosto quando
ele a pegou vendo-a. Ele se desculpou e levantou-se para
cumprimentá-la quando ela se aproximou.
"Senhores, este é Sophie Black, minha PA."
Dois pares de olhos escuros semelhantes viraram-se para ela
com interesse educado, um mais jovem e um consideravelmente
mais velho.
"Sophie, este é Elron... e Peter Carmichael."
"É um prazer conhecê-los." Sophie esperava que fosse ser. Ela
olhou atentamente para Lucien. Do que ele estava brincando?
Ambos os homens ofereceram apertos de mãos firmes enquanto
estavam a cumprimentando, então Lucien segurou a cadeira de
Sophie até que ela estava sentada.
Os homens eram, obviamente, pai e filho, dado seus
sobrenomes correspondentes e os olhos.
"Elron e Peter possuem uma das maiores empresas de
brinquedos sexuais nos Estados Unidos, Sophie, como eu espero que
você se recorde. Eles produzem alguns produtos Knight Inc. em
nosso nome."
Sophie assentiu, engrenagens de entendimento transformando-
a quando reconheceu o nome familiar Carmichael uma vez que
Lucien tinha colocado dentro de um contexto de trabalho. Era um
nome da empresa que tinha visto muitas vezes.
"Estou muito feliz em conhecê-los, pessoalmente", ela sorriu
genuinamente, quando um garçom chegou com canapés a sua mesa.
Lucien se inclinou para perto quando os pratos foram colocados
na frente deles. "Eu pedi para você mais cedo. Não tinha qualquer
pizza no menu, desculpe."
Ela lhe lançou um olhar fulminante e poderia dizer que ele
estava discretamente rindo enquanto ele olhou para baixo. Os olhos
dela seguiram o seu nervosismo para seus pratos. Ela só podia dar
graças aos deuses culinários que ele não havia ordenado caracóis,
porque ela não era Julia Roberts, e sabendo a sorte que tinha não
haveria um hábil garçom na mão para pegar qualquer uma das
conchas pequenas errantes. Ela era muito mais propensa a colocar
para fora uma das vidraças primorosamente coloridas e claramente
muito antigas.
O salmão em seu prato era mais uma obra de arte do que uma
entrada, um fã coral delicado cercado poreau de espuma de zero.
Sabores explodiram na boca de Sophie no primeiro gosto: o carvalho
do salmão defumado, frescura de pedaços de pepino e um pontapé
inesperado de raiz-forte da espuma.
O garçom reapareceu com vinhos selecionados especificamente
para acompanhar o prato, e sobre a investigação, Sophie só podia se
maravilhar com o quão perfeitamente eles foram juntos.
Ela contribuiu para a conversa um pouco enquanto eles
conversavam com os Carmichaels a cerca de Paris, e viu-se relaxar e
apreciar cada vez mais a bela sala de jantar com a seu elevado teto
com afrescos. As janelas altas mostrando para o grande parque,
deixando a luz natural inundar o salão e brilhar fora dos lustres de
cristal.
O segundo prato chegou sem problemas, um prato colorido de
ovo cozido de galinha empoleirado no topo um presunto ibérico, com
brilhante puré de agrião verde.
"Bacon e ovos, estilo Paris," Elron brincou em sua fácil sotaque
californiano.
"Parece delicioso", ela murmurou quando ela quebrou a gema
com o garfo e observou a vibrante gema amarela de lodo ir dentro do
purê de cores vivas. O aroma do café da manhã elegante atingiu suas
narinas, e ela chamou a atenção de Lucien quando ela experimentou
o primeiro pedaço em sua boca. Ele levantou o copo para ela com a
mera sugestão de uma piscadela.
E então Sophie deixou cair o garfo de seus dedos. Os outros
olharam-se com leve surpresa, uma vez que bateram em seu prato.
O ovo estava vibrando, e não o ovo em seu prato.
Espantada e perturbada, ela pegou o garfo rapidamente e
sorriu, esperando que não tivesse agrião em seus dentes e - oh Deus
- que não pudessem ouvir sua virilha zumbindo. Ela tardiamente
percebeu que tinha sido demasiada ocupada apreciando a beleza do
ovo na noite passada para notar o controle remoto que Lucien deve
ter escondido em algum lugar sobre a sua pessoa no momento.
Os sons suaves de um piano destacaram o baixo nível de
conversa e o tilintar de prata naporcelana. Foi tudo muito civilizado.
Exceto isso. Ela não conseguia olhar para Lucien.
"Desculpe-me. Dedos de manteiga", disse ela, revirando os
olhos. Ela tinha quase certeza de que suas bochechas estavam
brilhando.
"Há algo de errado com o seu ovo, Sophie?" Lucien perguntou,
seu rosto uma máscara de educação e preocupação.
Ela limpou a garganta e pegou seu copo de vinho, em vez de lhe
responder de imediato com medo do que ela poderia realmente dizer.
"Não, não, é agradável", disse ela depois de um gole fortificante
de vinho, desconcertada quando sua voz saiu em um guincho.
"Agradável?" ele franziu a testa, claramente descontente com a
sua escolha branda de palavras. As vibrações do ovo intensificaram.
Cristo. Ela limpou a garganta desesperadamente e olhou para Peter
Carmichael na esperança de que ele iria iniciar uma conversa sobre
qualquer coisa no mundo, exceto sobre os ovos. Seu corpo latejava.
"Lucien me disse que você é nova na indústria de
entretenimento adulto, Sophie. Eu espero que você não esteja
encontrando-a muito chocante."
Ok, então isso não ajudou. "Bem, nunca é chato", ela conseguiu
dizer, desejando que ela pudesse dizer mais, mas encontrando
dificuldade para trabalhar seu cérebro e sua boca porque Lucien
tinha apertado o ovo para pulsar.
Ela não podia comer outro bocado, e suas bochechas devem
estar mais vermelhas do que tomates maduros. Certamente os
Carmichaels devem ter percebido que havia algo de errado? Mas a
conversa continuou, fluindo ao redor dela como se tudo fosse
perfeitamente normal.
Como pode ser isso? Ela usava calcinhas de senhora e estava
sendo massageada internamente por seu amante, enquanto ele tinha
uma conversa sobre o aumento nas vendas de brinquedos sexuais
após a recente explosão de ficção erótica no mercado de
entretenimento adulto. Ela lutou contra as sensações dentro dela
com cada grama de auto-controle que possuía, lutando para manter
a posse de seus pensamentos e expressões. Ela olhou a cara de pau
de Lucien. Nada a ver, nada a pleitear.
Os pratos foram retirados, e Sophie poderia ter cedido com
alívio quando Lucien parou a vibração quando o garçom circulou a
mesa no topo seus óculos. Ela ainda conseguiu um par de minutos
de conversa impressionantemente lúcida com seus hóspedes
enquanto os seus pratos principais chegaram.
O primeiro pensamento de Sophie era de alívio que seu prato
era sem ovos. Ela olhou em frente a ela parecendo divino um prato
de cordeiro rosa para o peixe branco de neve de Lucien. Ele sentou-
se centralmente em uma cama de alho-poró verde pálido,
acompanhado de não um, não dois, mas três ovos de codorna
mimados pequenos e inteiros.
Ela engoliu dolorosamente, e olhou para ele, em pânico,
enquanto o garçom estava momentaneamente distrair a atenção dos
Carmichaels.
"Lucien, por favor, não", ela assobiou através de um sorriso
apertado, e em resposta ele espetou um dos ovos e levou-o aos
lábios.
"Não o quê, princesa?" ele perguntou, baixo o suficiente apenas
para Sophie ouvir. "Este?" Ele pôs o ovo de volta à vida e segurou seu
olhar. Onde estava o controle remoto? O Carmichaels saberiam
instantaneamente se o vissem. Eles provavelmente fizeram a coisa
maldita.
Porra, porra, porra. Cada terminação nervosa em seu corpo
respondeu, e levou mais esforço do que Sophie nunca tinha sonhado
que ela poderia fazer para não se deixar ir, nem gemer, nem permitir
que qualquer lampejo de emoção atravessasse o rosto dela.
"Ou isto?" Lucien olhou para os Carmichaels para garantir que
eles ainda estavam distraídos, então lambeu a ponta do ovo. "Será
que você gostou de deslizar o ovo dentro de você esta manhã,
Sophie? Eu gostaria de imaginar você está fazendo isso." Ele deslizou
os lábios todo o caminho sobre o ovo e devorou-o como uma
andorinha satisfeito.
"Gosto bom. Eu aposto que você tem um sabor ainda melhor se
eu caísse de joelhos agora sob esta mesa." Ele esfaqueou um
segundo ovo, e depois aumentou as vibrações no corpo de Sophie.
Ela não podia estar certa de que ela não choramingou.
"Eu quero comer você."
Ele virou o ovo do amoraté a velocidade máxima na mesma hora
que o garçom se afastou e os Carmichaels viraram-se para eles.
"Onde nós estávamos?" Elron sorriu, pegando seu talheres.
Mesmo em sua situação sem precedentes, Sophie sentiu-se
bastante certa de que "eu estava à beira de um orgasmo enquanto
meu chefe sugava lascivamente ovos" não era uma resposta
adequada.
"Nós estávamos prestes a jogar uma moeda, na verdade", disse
Lucien com um sorriso. "Notre Dame ou Louvre? Sophie não pôde
decidir qual ela gostaria de visitar esta tarde. Como é a sua primeira
vez em Paris eu estou honrado e sentindo-me obrigado a dar-lhe um
pouco de tempo fora."
Peter Carmichael mordeu a isca, e Sophie acenou como a
maneira através dos méritos de cada um como ela pegou desfocado
para ela e seu cordeiro e tentou o seu melhor para não reagir quando
Lucien mudou o ritmo do ovo.
Ele foi um requintado torturador. Pulsar. Vibrar. Onda. Pulsar.
Vibrar. Onda. Ela queria se contorcer em sua cadeira. Ela queria
ofegar em voz alta. Ela queria Lucien.
Ele acalmou as vibrações quando os seus pratos foram
finalmente recolhidos novamente, e Sophie olhou ao redor para uma
possível rota de fuga para o banheiro das mulheres. Lucien lhe
chamou a atenção e balançou a cabeça lentamente, um aviso claro
de que ele estava vendo seu plano e reprovando ele. Ele não
conseguia disfarçar a maldade no sorriso dele.
"A sobremesa seguinte, Sophie. É uma das minhas favoritas."
"É mesmo?"
"Oh, definitivamente," Lucien assentiu com a cabeça em tom de
conversa, enquanto dois garçons chegaram a sua mesa com vinho e
sobremesa e seus aperitivos finais para ir com ele.
Quão ruim poderia um simples pudim ser? Sophie mal ousava
olhar para baixo.
Muito ruim, como se viu.
Figos frescos descansavam indolentemente em seu prato.
Cortados na metade, eles eram, escandalosamente parecidos com a
carne feminina, da brilhante carne cor de rosa a úmidas gotas de
mel, sucos escuros minando em seus centros. Suas peles abertas
como se tivessem sido explodidas eram aparentemente desigual à
luta de conter seu néctar rosado, seu aroma doce e sedutor foi uma
lufada de perfume delicado.
Foi, em suma, os figos mais indecente que Sophie tinha
colocado os olhos. E previsivelmente, Lucien escolheu o momento em
que ela tocou o garfo na sobremesa para reacender as vibrações
dentro de seu corpo. Ela fechou os olhos por um breve momento.
Já era o suficiente. Sophie pôs a talheres para baixo e chegou a
vez de seu vinho. Ela precisava para tomar conta desta situação, e
que pediu um reforço de coragem holandesa.
Selecionando a colher como sua arma de escolha, ela olhou ao
redor da mesa com uma leve risada.
"Isto parece quase demasiado bastante para comer." Ela correu
a ponta da língua nos lábios para benefício de Lucien.
Ele não perdeu. Seus olhos se estreitaram um pouco, e o dedo
pressionando o botão para aumentar no ovo as vibrações íntimas.
Sophie ficou tensa em seus músculos do estômago contra a
sensação e mergulhou a colher em um dos figos brilhantes antes de
deslizar a carne-cor-de-rosa entre os lábios. Ela não tinha que fingir
seu prazer. Isso estava celestial.
"Puxa, estes são doces e suculentos", ela murmurou, lambendo
a colher para Lucien quando Peter e Elron, claramente dedicados
amantes de pudim, estavam absortos em suas sobremesas.
Seus cinzentos olhos azuis brilharam, e Sophie se deleitava com
a satisfação de tomar de volta a mão superior. Por um momento.
Lucien passou a brincar no botão de controlo do ovo. Onda,
pulsar, vibrar. Onda, pulsar, vibrar.
Mais rápido, mais profundo, mais duro.
Sophie tinha-se sob controle. Somente. Ela pegou a carne rosa
de outro figo e seus olhos entraram em contato com Lucien enquanto
ela tomou-o lentamente na boca. Isso era mais que sobremesa. Era
uma batalha de vontades.
Elron estava maravilhado com a fusão perfeita do vinho e
sobremesa enquanto saboreava o veludo da carne em sua boca. Ela
conseguiu acenar educadamente de acordo, enquanto apenas tratava
de não bater os punhos sobre a mesa ruidosamente gozando lá
então.
O que foi isso? Um teste de como muitas referências poderiam
ser conseguidas em um almoço?
Sophie só esperava que ninguém falasse “eu vou ter o que ela
está tendo.” Porque ninguém estava tendo Lucien além dela.
"Um triunfo gastrônomico." Peter Carmicheal esfregou seu
intestino bem alimentado. "Café?"
"Parece perfeito", disse Lucien, fazendo com que Sophie quisesse
esfaqueá-lo com sua faca de pão.
"Mas eu sinto que Sophie e eu vamos ter que deixar os senhores
com ele." Ele olhou para o relógio.
"Há um lugar que precisamos estar."
Lucien arrastou Sophie na parte de trás da limusine quando
saiu para a calçada.
"Você, megera." Sua boca estava em seu ouvido. Suas mãos
estavam por toda parte. Lançou-se para deslizar a janela de
privacidade um segundo antes de ele a puxou em seu colo e
empurrou a saia para cima.
"Eu queria fazer isso desde o momento em que entrou no
restaurante."
Sophie não conseguia segurar o gemido quando ele jogou o ovo
de volta à vida novamente, porque ela era montou sobre sua ereção.
"Você parecia gostar de sua sobremesa um pouco demais, Ms.
Black," ele murmurou, puxando-a boca para baixo na sua quando
ela arrancou sua camisa livre da calça e desabotoou seu cinto.
Sophie sugou para baixo o ar quando Lucien puxou
experimentalmente a cadeia de pequenas pérolas que levou para o
ovo.
"Eu entendo a partir do olhar em seu rosto que você gosta de
seu presente de Páscoa?"
Ele aumentou as vibrações e jogou a ponta do polegar para cima
e para baixo sobre seu clitóris, pequenos movimentos, direcionados
que a tiveram se contorcendo.
"Melhor do que o de chocolate," ela conseguiu, e ele gemeu
quando os dedos cercaram o seu pênis. Cristo, ele estava tão pronto,
e ele a tinha encharcado quando ele puxou o cordão de pérolas ao
redor de seus dedos e deslizou o ovo ainda vibrando lentamente para
fora de seu corpo.
Língua quente de Lucien sondando, deslizou ao redor dentro de
sua boca quando ele a colocou sobre seu pênis.
"Graças a Deus", ela respirou quando ele enterrou-se dentro
dela, em seguida, segurou-a contra o quadril dele.
Seu sorriso escuro pressionado contra seus lábios. "Melhor
agora?"
"Muito melhor." Sophie desabotoou a camisa e passou as mãos
sobre a extensão dura e quente do seu peito. Ele trocou seus
quadris um pouco em resposta e gemeu quando ele se moveu dentro
dela com lento, estocadas satisfatória.
A mão de Lucien serpenteava entre eles e a outra mão tapou
sua boca quando ela gritou com o choque como o ovo de vibração em
sua mão tocou contra o clitóris dela.
"Shhh", ele riu e segurou-a firme, perfeitamente consciente de
que ela ia vir duro e rápido dentro de segundos.
Ele passou os braços em volta dela e esmagou seu corpo contra
o seu peito nu, o ovo vibratório encravado entre seus corpos. Ele
empurrou propositadamente uma, duas, três vezes mais antes de
seu corpo arquear rígido com a intensidade da liberação, ampliada
pelo fato de que o corpo de Lucien resistiu de forma acentuada ao
mesmo tempo.
Algumas respirações depois, ele acalmou as vibrações do ovo e
cobriu a boca com lentos e felizes beijos de um homem satisfeito
sexualmente.
Um par de horas depois, Sophie estava na frente da Mona Lisa e
perguntou o que deve ter passado pela mente do sueco. Sua
perfeitamente rendida expressão ambígua e sorriso enigmático
certamente sugeriu que ela sabia algo que o resto do mundo não
sabia. Talvez Leonardo Da Vinci tinha estado nu quando pintou ela.
Sophie se conteve e perguntou para o caminho de sua mente
tinha acabado de tomar. Se ela veio aqui com ninguém, mas Lucien
que ela tinha, sem dúvida, teria admirado a pintura de uma forma
mais acadêmica. Estando em torno dele parecia estar afastado suas
camadas de respeitabilidade e deixar os cinco passos mais perto dela
as antepassadas mulheres das cavernas.
Era uma maneira melhor para se viver? Foi certamente mais
divertido no curto prazo. Mas isso não era curto prazo para Lucien,
era a sua vida. Sophie não tinha certeza de que tinha uma melhor
perspectiva sobre o mundo. Então ela perdeu o trem de pensamento
completamente quando Lucien colocou a mão na cintura e beijou seu
pescoço.
"Viu o suficiente?"
Ela suspirou feliz e se virou. "Eu acho que sim. Obrigado por
me trazer aqui. Eu seriamente não esperava que você me mostrar os
pontos turísticos."
Ela pensou que Lucien estava fazendo uma pequena conversa
com os Carmichaels quando ele pediu sua opiniões sobre os
melhores pontos de referência, mas ela estava errada. Suas roupas
se endireitaram e recursos relativamente compostos após a seu
corpo-a-corpo fumegante na limusine, eles tinham sido deixados em
Notre Dame.
Depois de uma inspeção de turismo, que se sentaram para
fortes cafés franceses em um café na calçada, em seguida, passaram
o último par de horas passeando ao redor do Louvre.
Lucien tinha se provado ser um guia extremamente conhecedor
de maneiras Sophie não tinha antecipado, oferecendo trechos e
anedotas quando eles fizeram o seu caminho de volta. Ela duvidava
muito se muitos outros guias de turismo parisienses teriam
informado a ela que a taça de champanhe tradicional tinha sido
supostamente modelada na forma dos seios de Maria Antonieta.
"Eu gosto de jogar perguntas com você", disse ele agora,
guiando-a para fora do museu e passando a enorme e afiada
pirâmide de vidro, de modo fabulosamente incongruente diferente do
Grand Palace envolto em torno dele.
Se o motorista tinha a menor idéia do que tinha acontecido no
isolamento por trás de sua janela de privacidade depois que eles
deixaram o restaurante, ele não permitiu que mostrasse em seu
rosto enquanto ele segurava a porta de Sophie aberta para ela entrar.
Lucien deslizou ao lado dela, e quando o carro se afastou para o
tráfego pesado Sophie inclinou-se cansada contra ele. Ele esticou o
braço ao longo de seus ombros e lhe acariciou o cabelo.
"Cansada, princesa?"
Seus dedos se estabeleceram na curva de seu pescoço, uma
lenta e firme pressão massageando que a fez de ponta delgada a
cabeça para trás em seu braço de prazer.
"Exausta".
"Sem boates esta noite para você, então?"
Pés de Sophie doía de passeios e seu corpo doía -
reconhecidamente prazeroso a partir da maratona sexual das
últimas vinte e quatro horas.
"Podemos talvez apenas ficar?"
Lucien franziu a testa. "Com Paris à nossa porta?"
Sophie virou a cabeça de lado para olhar para ele. "Podemos
olhar para ela a partir da varanda."
Suas sobrancelhas ainda estavam abaixados.
"O que está errado?" Sophie levantou a cabeça e o examinou.
Ele encolheu os ombros. "Eu só não quero que você tenha a
idéia errada."
Ela riu suavemente. "Permanecer em casa é muito doméstico
para você?"
A boca de Lucien torceu para o lado. "Eu não faço noites
aconchegantes dentro de casa."
"Lucien, você é oficialmente o homem menos acolhedor que eu
já conheci, ok? Eu estou apenas cansada." Isto cruzou sua mente
também que uma noite na incrível cobertura era quase o mesmo que
cair em um sofá suburbano na frente de uma novela.
Ele examinou o rosto dela por alguns segundos e então
suspirou.
"Tudo bem. Nós vamos ficar. Nós podemos comer na varanda."
O jantar para dois na varanda com vista para a Torre Eiffel
tinha o romance carimbada tudo sobre ele em tinta vermelha
brilhante, mas Sophie se absteve de mencionar isso. Parecia além
celestial, e ela sabia que se ela fez ele era provável que sugerem algo
muito mais exaustivamente depravado como uma alternativa.
"Podemos assistir a um filme também?" Ela empurrou sua sorte
para o inferno dele.
"Só se for pornografia".
"A Secretária e o Cavalheiro(filme A força do destino)?"
"Emmanuelle?"
Sophie sorriu e fechou os olhos enquanto ela descansou a
cabeça para trás em seu braço.
"Vou encontrá-lo no meio. Nove semanas e meia?"
Lucien apertou enviar no e-mail que ele tinha acabado de
escrever a Louis Duval, um de seus mais antigos e mais próximos
amigos. Um homem que tinha crescido na escola de batidas duras,
Louis tinha reconhecido a alma gêmea em Lucien o momento ele
apareceu para uma entrevista de emprego como barman em um de
seus clubes adulto da capital francesa. O homem mais velho tinha
visto a faísca para trás da carranca do jovem norueguês, e ele tinha
tido tempo para orientar seu protegido a partir de barman ao homem
de negócios. Ao longo dos anos seguintes eles continuaram amigos
firmes, e foi como convidado de Louis que Lucien e Sophie esteveram
na penthouse. O próprio homem estava no exterior na sua
residência em Barbados para o inverno; ele era um homem de
sangue quente que gostava de seguir o sol.
Lucien levantou os olhos do laptop, distraído por Sophie
enquanto ela passou através do quarto, fresca, perfumada e corada
do banho.
"O jantar estará aqui em breve", disse ele, inalando o cheiro dela
enquanto ela passou pela mesa antiga. "Eu estou quase terminando
aqui." Ele apontou para a papelada espalhada ao redor do
computador.
"Existe algo que eu possa fazer para ajudar?" Lembrando de
suas responsabilidades PA quase com culpa, Sophie oscilou em seu
ombro.
"Sim." Ele puxou o cinto de seu robe de braços cruzados. "Sai
daqui, ou fique fora de alcance para que eu possa terminar isso."
Sem culpa exigida, então. Não profissionalmente, de qualquer
maneira. Sophie se inclinou e beijou-o, a boca aberta acolhedora e
convidativa sobre o sua por alguns breves segundos antes de ela se
endireitar-se. "Eu acho que eu vou assistir a esse filme, então ".
Ele bateu no seu traseiro quando ela se afastou, retribuição por
deixá-lo sozinho na mesa tentando pensar direito, apesar do inchaço
de seu pau agora.
Ele respirou fundo e centrou seus pensamentos no trabalho,
mas ele ouviu Sophie rir em alguma comédia britânica que ela tinha
encontrado na TV e descobriu que ele queria que fosse com ele, que
ela estivesse rindo em seu lugar.
Ele ainda podia sentir o cheiro dela banho de espuma, e ele
podia ver seu reflexo no espelho sobre a mesa.
Ela estava enrolada na extremidade do sofá, secando o cabelo
lavado com os dedos, a luz da TV iluminando-a em tons de azul
pálido e prata quando ela sorriu.
Isso não era bom. Sua concentração foi baleado. Ele jogou a
caneta para baixo, clicou no laptop fechando e chegou a seus pés.
"Você é uma distração." Ele se encostou na porta, com os braços
cruzados.
"Desculpa." Ela deu um tapinha no sofá. "Venha assistir por
um tempo até o jantar chegar."
Ele parou por um segundo, a ponto de recusar, mas suas
pernas tinham outras ideias e levou-o para ela.
Ela girou em torno enquanto ele se sentou, encontrando-se a si
mesma deitado ao longo do sofá com a cabeça em seu colo. Ok, de
modo que era inesperado.
"Diga-me que não é um filme piegas." Ele esfregou seu cabelo,
seda úmida em seus dedos.
Ela revirou os olhos. "Não entre em pânico. O jantar estará aqui
em um minuto para salvá-lo do romance."
"Eu posso pensar em outra maneira de passar o tempo", disse
ele, mas ela acalmou a mão que ele estava prestes a deslizar em seu
roupão e segurou-a na bochecha dela em seu lugar. Seus lábios
roçaram quente na palma da mão, e ele curvou os dedos, colocando
seu rosto enquanto ela fechou os olhos.
Ele acalmou-se ao vê-la serena e imperturbável, adequadamente
à vontade pela primeira vez. Ele sabia o tempo todo que levá-la para
Paris forçaria uma situação ou racha entre eles, mas tinha julgado
que valeria a pena, porque tê-la ao seu redor no escritório dia após
dia, sem poder tocá-la era definitivamente mais obstáculo do que
ajuda. Estes últimos dois dias que ela finalmente permitiu que a
outra Sophie Black fosse jogar novamente, e já que ela parecia uma
mulher mais realizada por ele. Era a flor no seu rosto o resultado
prolongado de tempo gasto no banheiro quente, ou algo mais? Ela
abriu os olhos e olhou para ele, um brilho, onde havia apenas
embotamento esta tarde.
Sim. Ele tinha apostado bem. Paris foi bom para Sophie Black,
lá estava seu pagamento. Mas Sophie Black era boa para ele?
"Eu nunca me canso dessa vista."
Sophie estava na varanda da cobertura com as mãos sobre as
grades de ferro fundido e observando Paris ao luar. Pálidos, edifícios
azuis-cinza espalhados com luzes de diamante como picadas de
agulha nas janelas.
A Torre Eiffel uma coluna brilhante de luz que preside sobre eles.
Lucien se juntou a ela na varanda. O jantar tinha acabado de
chegar sob bandejas de prata polida e agora os aguardava na mesa
da varanda de jantar.
"Você parece muito bonita."
Sophie absorveu o elogio calmo, contente que ele tinha tomado o
tempo para notar seus esforços. Ela não poderia explicar sobre por
que importava se vestir para o jantar. Ela poderia facilmente ter
ficado em seu decadente roupão. Não era como se fosse um encontro,
ainda assim ela permaneceu sobre sua escolha do vestuário. No
final, ela optou novamente por seu amado vestido novo. Parecia uma
pena que ela só usou-o fugazmente no clube na noite passada: ele
merecia mais. Jantar com vista para o horizonte de Paris usando-o
livremente. A rigor, o vestido era melhor sem roupa interior, ainda
que ela não tivesse sido capaz de resistir à tentação do lingerie de
seda, também comprada na boutique da noite passada.
Quando ela entrou nas pequenas calcinhas pretas e prendeu o
sutiã meia taça atrás dela, ela tinha endireitado-se e tentado ver o
que Lucien viu quando ele olhou para ela. Ela tinha deixado o cabelo
solto e aplicou um pouco de maquiagem, acrescentou saltos altos
para o efeito, e depois recuou para checar os resultados.
Havia tão pouca roupa interior, mas o que havia de muito mais
detalhes difíceis do que qualquer outras lingerie que Sophie já tivesse
possuído. Graças ao corte das calcinhas, sua cintura parecia um
pouco mais funda e as pernas um toque a mais tempo. O sutiã era
outra coisa. Como poderia tal coisa ordinária fornecer o apoio
perfeito? Seus seios aumentaram como o mármore pálido, levantou-
se na ponta sugestivamente revelador. A calcinha era sexy e Sophie
quis usá-la para Lucien. Ela era sua cortesã parisiense para a noite.
Ele tinha feito um esforço para ela também, com o seu habitual
instinto infalível. A camisa branca vestida em seu corpo em todos os
lugares certos, destacando, em vez de esconder a amplitude de seus
ombros e a definição do seu bíceps. Sem gravata, é claro, e as
mangas dobradas para trás, deixando Lucien sexy como o inferno.
Suas calças carvão justas fizeram as mãos de Sophie coçarem para
ver mais de sua parte traseira. Ele era lindo como que quer que ele
usasse, mas com esta era de tirar o fôlego. E tanto mais porque ele
tinha feito o esforço só para ela. Mesmo que ele não fosse de
encontros.
Mudou-se para o lado dela e descansou a mão na curva de sua
cintura.
"Por que o rosto sério?" Ele perguntou, sua outra mão quente
sobre a dela nas grades.
Sophie mordeu o lábio, sem saber como expressar os
pensamentos que ocupavam sua mente antes delese juntar a ela lá
fora. "Este lugar..." ela fez um gesto em torno da varanda, as caixas
de janela floridase elegantemente colocadas. "Este ponto de vista..."
ela olhou para Paris, e depois de volta para Lucien. "E nós. É
romântico, quer você goste ou não."
Não se atrevia a olhar para ele.
"Eu não vejo o romance. Eu vejo sexy." Seu tom era luz, como
ele passou as costas de seus dedos para baixo no seubraço. "Eu vejo
duas pessoas fazendo o máximo do momento." Sua outra mão
massageava sua cintura. "Eu vejo uma mulher com curvas em todos
os lugares certos, e um homem que quer comer o jantar e, em
seguida, tirá-la de seu vestido o mais rapidamente possível."
Sophie riu e sacudiu a cabeça um pouco melancólica. Ele tinha
uma resposta simplista para tudo, mas ainda assim, algo lhe dizia
que ele nem sempre operava nesse nível superficial em sua cabeça. A
boca dele disse uma coisa, mas o seu corpo, disse outra. Suas
palavras disseram que eu quero você agora, mas de vez em quando o
seu corpodizia vou te adorar sempre.
Ou era o erro clássico de uma mulher do lado, vendo ações de
seu novo amante através de óculos cor-de-rosa? Lucien certamente
nunca tinha dito nada para conduzi-la ou fazê-la pensar nele em
termos de um namorado.
Namorado. Mesmo a palavra era estranha nesse contexto.
Lucien Knight não era o namorado de ninguém. Ele era um homem,
não um menino, um amante não um namorado.
Agora ele era um grande homem bonito, que decidiu que era
hora de eles comerem. Ele segurou a cadeira enquanto ela sentou-se,
em seguida, acendeu as velas nos candelabros de prata seus dedos
pairaram perto das chamas por um segundo.
"Você vai tomar o caminho errado se eu acender estes?"
Sophie parou por uma batida. "Como eu poderia tomar um
jantar à luz de velas de outra maneira?"
"Estou acendendo-as porque está escuro, e porque eles estão
aqui." Ele conjurou as chamas à vidae sentou-se em frente a ela. "Mas
não há como negar que você fica ainda mais fodível à luz de velas."
Bem. Ela ia jogar pelo seu caminho. "Você também."
A expressão confiante de Lucien cintilou como as chamas para o
mais mero de segundos, apenas o tempo suficiente para Sophie
observar que ele era um homem acostumado a dar os elogios ao
invés de recebê-los. Ou talvez fosse apenas os elogios que ele estava
desconfortável com ele.
Franzindo a testa ligeiramente, ela levantou a cúpula de prata
em frente a ela, mais do que pronta para a distração dos alimentos
para distancia-la de seus pensamentos perturbadores.
E foi perturbador. Carnudo bife de filé na manteiga
acompanhado por batatas fritas douradas esalada. "Sem ovos desta
vez?" Ela perguntou, com os olhos arregalados e inocentes.
"Você gostaria que houvesse?"
Cara inteligente. Ela lhe lançou um olhar de reprovação. "Você
estava fora de controle hoje. Os Carmichaels devem ter se
perguntado o que estava acontecendo."
"Foi produto de investigação."
"O quê, e eu era a cobaia?"
Ele parou no meio de cortar o bife e considerou-a, diversão
dançando em seus olhos.
"Você não me engana. Você adorou, Sophie Black."
Sophie considerava uma negação... Mas como, ela estava
brincando? Ela tinha realmente estado com um enorme tesão,
sabendo que Lucien tinha o controle de seu corpo, compartilhando a
intimidade de um segredo sexy com ele em um lugar público. "Ok.
Talvez eu amava-o um pouco. E você?"
"Você está tentando me fazer dizer a palavra com A novamente,
Sophie?" Ele respondeu. "Porque se for, inferno sim. Eu amei."
Lucien serviu vinho na taça de Sophie e depois a sua própria. "Eu
amei ter você à minha mercê. Eu amei assistir você se esforçando
para esconder quão porra você estava excitada." Ele pegoua taça de
vinho e bebeu dele, seus olhos escurecendo com intenção impura. "E
eu amei saber que você estava nua sob o vestido. Eu estava duro por
você a maior parte do tempo durante do almoço."
Ele colocou a taça de volta para baixo. "Assim. É amor o
suficiente para você? Ou você quer mais?"
Sophie era divertida, apesar de si mesma. "Eu acho que é
provavelmente bastante amor para você hoje à noite. Está em perigo
de ter sentimentos reais."
"Não é um acaso", ele sorriu e ergueu a taça novamente. "Mas
para o seu registro, eu ainda amo seus peitos."
"Basta comer o seu jantar."
Quando ele riu e olhou para o seu prato, um perfurador otário de
emoção bateu Sophie diretamente no peito. Molde dourado à luz das
velas, seu sorriso fácil e riso subterrâneo foi um tão raro, uma coisa
linda. A agitação fez a deliciosa comida de repente intragável. Seus
sentimentos por Lucien confundiram o inferno fora dela. No papel, isso
era pra ser fácil. Sem cordas, sem emoções, sem desgosto. Assim é como
ele conseguiu assumir a sua mente e seu corpo tão completamente que
ela mal tinha poupadoum pensamento para qualquer outra pessoa, uma
vez que eles chegaram aqui? O homem enfeitiçou ela.
"O suficiente?" Ele colocou seus talheres para baixo e apontou
para o seu bife meio comido.
Sophie assentiu e olhou para o céu com nuvens baixas. Algumas
manchas de chuva umedecendo ela nas bochechas enquanto ela
estremeceu um pouco. Havia um estreitamento definitivo no ar que a
comida e o vinho tinto não poderiam contrariar.
Lucien pegou seus óculos. "Parece que a chuva acabou com a
brincadeira. Vamos para dentro."
Sua escolha da poltrona em vez do sofá surpreendeu Sophie o
suficiente para fazê-la refletir sua escolha na cadeira de braços
opostos. Sua decisão de deixar a cortiça do vinho em favor de uma
garrafa de tequila e tirar os óculos foi igualmente desconcertante.
Quando ele estabeleceu um baralho de cartas, ela estava
completamente confusa.
"Cartas e tequila. Agora você me surpreendeu."
"Bom." Ele serviu duas doses de tequila e empurrou um para
ela. "Vamos jogar strip pôquer."
Sophie pegou o copo e esvaziou-o. Ela entendeu o seu jogo. Este
foi um prelúdio para o sexo, mas como o líquido claro queimou sua
garganta, ela descobriu que queria fazer seus próprios movimentos
também.
"Se nós estamos bebendo tequila, então o jogo deve ser verdade
ou desafio."
Lucien engoliu a bola e encheu os copos. "Tudo bem. Mas eu
vou mentir, e você vai se arrepender."
Tanto quanto Sophie suspeitava de que ele estava certo, a idéia
de ter carta branca para fazer perguntas a Lucien era muito
tentadora para deixar passar.
"Eu vou jogar seu jogo se você jogar o meu." Ela cruzou os
braços sobre o peito e inclinou a cabeça em desafio.
Lucien se recostou na cadeira e contemplou ela, seu copo na
mão. Em sua camisa branca e a baixa luz do abajur do quarto,
parecia que ele pertencia a um clube noturno, pronto para seduzir
alguém sobre uma garrafa de uísque.
Cem por cento problemas, e fora da escala sexy.
"Bem." Ele se inclinou e deu as cartas.
"Eu não me lembro as regras", disse ela, pegando-as. Suas
experiências de strip-pôquer tinham sido pouco mais de pressão
glorificada projetada para a excitação ao invés de estratégia.
"Bom. Você vai ficar nua muito rápido nesse caso." Lucien virou
suas cartas sobre e estudou elas. A confusão deve ter sido escrita por
todo o seu rosto quando ele olhou para cima novamente. "Está bem,
está bem."
Havia um brilho nos olhos. "Vamos fazer esso simples." Ele
reuniu as cartas de volta e recolocou-as apenas uma carta de cada
um. "Menor carta perde. Os As são as maiores."
Sophie assentiu e virou a carta. O sete. Talvez...
Ele deu a sua carta ao longo de seus dedos para que ela
pudesse vê-la. O nove. Ele levantou uma sobrancelha,desfrutando de
sua vantagem.
"Este é provavelmente o ponto onde você gostaria de estar com
mais roupas, princesa."
Ela jogou o sete em cima da mesa.Os olhos dele sobre a carta,
em seguida, fizeram uma varredura de suas pernas ao rosto.
Sophie arrancou um sapato.
"Ambos. Eles contam como um item."
"De acordo com quais regras?"
"Minhas."
Ela suspirou dramaticamente e tirou o outro sapato, colocando
ambos ordenadamente ao lado de sua cadeira.
Lucien recuperou sua carta e embaralhou novamente com
habilidade, as cartas zumbido por entre os dedos.
Sophie levantou a mão para detê-lo quando ele se inclinou para
a frente para lhe dar o próximo par.
"Verdade ou desafio em primeiro lugar. Você prometeu."
Ele revirou os olhos e pegou seu copo, então drenou e bateu-o
sobre a mesa.
"Atire."
Sophie limpou a garganta, com seu próprio copo ainda cheio em
seus dedos. O que ela quer saber em primeiro lugar? Ele tinha uma
longa lista de contradições e perguntas sem resposta. Eles poderiam
estar aqui a noite toda, então ela decidiu não evitar se comprometer.
"OK." Ela o olhou fixamente. "Quantas mulheres você já amou?"
Ele não perdeu uma batida. "Uma."
Sophie percebeu tarde demais que ela tinha cometido o erro
elementar de fazer uma pergunta fechada, deixando-a com uma
outra maior uma sem resposta. Ela encontrou a noção de Lucien
amando alguém inquietante. Estúpida. Ela pensaria com mais
cuidado da próxima vez.
"Beba." Ele derramou seu próprio tiro e recarregou o dela
quando ela engoliu.
Chuva batia nas janelas e sobre a sua mesa abandonada fora,
fazendo com que Sophie se sentisse incongruente que era como se
estivessem enclausurados dentro de cartas de jogo em um
acampamento, porque o tempo virou.
"Tenho de lhe fazer uma pergunta agora, então?" Ele
embaralhou as cartas novamente com especialização ociosa.
"Se você quiser."
Os olhos de Lucien se moviam lentamente pelo rosto de Sophie.
"Quantas vezes você desejou que você estivesse em Paris com o
galinha do seu marido em vez de mim?"
"Nenhuma." A palavra saiu em velocidade, uma reação instintiva
que chocou Sophie mais do que ele fez Lucien.
"Nem uma só vez", disse ela, mais calma desta vez. Ela tinha
pensado em Dan, inevitavelmente. Ela perguntou amargamente onde
ele estava e o que estava fazendo, mas como para desejar que ele
estivesse aqui ao seu lado, em Paris, em vez de Lucien? Não. Nem
mesmo uma vez.
"Isso te incomoda?" Lucien perguntou suavemente.
"Você não tem permissão para fazer uma segunda pergunta",
disse ela, principalmente porque ela queria evitar respondê-la.
Lucien ergueu as sobrancelhas por um segundo, e então se
inclinou para frente e duas cartas.
Sophie estendeu a mão para a dela. Dez de copas.Os cantos de
sua boca inclinaram-se involuntariamente, desfrutava do jogo agora
que ela era a provável vencedora da rodada. Ela virou o carta para
Lucien, que assentiu filosoficamente e baixou a três dos clubes na
mesa.
"Alguma preferência?" ele perguntou, apontando para suas
roupas com perfeita segurança.
"Você escolhe."
Ele esfregou os lábios em deliberação, e então começou a
desabotoar a camisa.
Sophie engoliu sua tequila. Confie nele para ir direto para um
item de muito dinheiro. Ele olhou para seu rosto quando ele abriu o
último botão e deu de ombros a camisa de seus ombros no chão.
Ele se recostou na cadeira, completamente confortável com o
seu estado semi-vestido.
"É interrogatório outra vez?"
"Você diz interrogatório, eu digo falando."
"Vamos chamar a coisa toda, em seguida, e cortar para um
pouco de sexo."
"Muito engraçado." Sophie mordeu o lábio. "Por que é tão anti-
casamento?"
A expressão de Lucien parecia distante, mas Sophie não perdeu
a forma como o seu braço apertou na braços da cadeira.
Ele encolheu os ombros. "Vou levar o desafio."
Sophie fez uma pausa. Ela não tinha pensado sobre isso, e ela
sérias dúvidas de que sua imaginação limitada poderia chegar a
qualquer coisa que possa estar fora da zona de conforto de Lucien,
não sexualmente, pelo menos, qualquer maneira. A tequila não
estava ajudando tanto, ela não conseguia pensar direito.
"Umm ... Cante para mim!" ela disse rindo.
Ele riu. "Não seja ridícula porra."
Sophie percebeu com prazer que ela inadvertidamente bateu em
algo que realmente o fez desconfortável.
"Eu não canto. Nem para você ou qualquer outra pessoa."
"Nem mesmo no chuveiro?"
"Quer vir comigo para verificar?"
Sophie não estava deixando-o fora do gancho. "Verdade ou
desafio. Você escolhe."
Ele revirou os ombros largos e olhou para baixo.
"O amor é uma insanidade temporária curável pelo casamento,
como eles dizem. Ele fode as pessoas."
"Então você acredita no amor?"
"Só quando se trata de seus peitos. E isso foi duas perguntas.
Leve o seu vestido fora como uma desistência."
Foi uma resposta insatisfatória, mas ela não teve chance de se
opor quando ele habilmente moveu a atenção com sua demanda
sexy.
"Você não pode fazer novas regras."
Ele levantou uma sobrancelha para ela preguiçosamente, em
seguida, empurrou um cartão sobre a mesa.
Ela olhou para ele com ansiedade, em seguida, estendeu a mão
e virou de ponta cabeça rapidamente.
"Ha!" Ela apontou para a rainha de copas e depois a Lucien.
"Ha!"
Ele virou o rei de ouros e sentou-se com os braços cruzados
sobre o peito nu.
"Vestido. Fora. Agora."
O problema de Sophie estava em sua roupa de baixo.A ideia de
continuar este jogo vestida apenas com o indecente sutiã meia taça e
calcinhas teve seu alcance para ela, tequila mais uma vez.
Ela era corajosa o suficiente? Sua única outra opção era jogar a
toalha, e não se sentir como algo que poderia acontecer no livro de
regras de Lucien. Além disso, ela queria manter pedindo-lhe
perguntas.
Além do mais, ela teve que reconhecer que uma parte dela
queria tirar seu vestido e deixá-lo ver. Um arrepio percorreu o corpo
dela com o pensamento.
Viu-a pesar as suas opções em silêncio, os braços ainda
cruzados e um olhar de inflexível expectativa em seu rosto.
O vestido teve que sair. Ela se levantou, lembrou de sua
primeira vez com Lucien no clube Gatewayem Londres. Naquela
época, ele pediu a ela tirar o vestido em vez de manda-la, apesar de
tudo.
Ela estendeu a mão para o fecho lateral e deslizou para baixo,
então encolheu os ombros e deixou o vestido em uma piscina no
chão.
Duas opções se apresentaram. Sentar-se rapidamente, ou ficar
lá descaradamente e deixá-lo beber o seu corpo.
"Sophie, Sophie, Sophie."
Baixo, gemido apreciativo de Lucien fechou o negócio.
Sophie tentou a pose universal de modelo, uma mão em seu
quadril, joelhos levemente dobrados, e Lucien assentiu um pouco.
"Fodidamente bonita."
Ele se levantou e caminhou lentamente em direção a ela, e ela
prendeu a respiração em antecipação.
"Algo não está certo", disse ele, perto o suficiente para tocá-la
em qualquer lugar que ele escolhesse. Seus mamilosduros por ele, e
a ponta da sua língua tocou seus lábios quando ele olhou para eles.
"Sente-se."
Seus olhos brilharam nos dele, e ele inclinou a cabeça em
direção à poltrona. Surpresa, Sophie sentou-se incerta e Lucien
tomou seu lugar atrás dela no braço da cadeira.
"É o seu cabelo", ele murmurou, descansando as mãos sobre a
curva de seu pescoço, seus polegares rolando seu nuca."Eu quero-o
para baixo." Suas mãos se moveram para removê-lo, mas ele pegou e
colocou-as de volta no colo. "Deixe-me."
Sophie fechou os olhos enquanto seus dedos se moviam sobre
seu cabelo, removendo lentamente os grampos um por um.
Foi um ato de ternura, tão fora do lugar no teatro de seus jogos
sexuais que ele trouxe um nó em sua garganta. Isso era o que tinha
sentido falta em seu casamento, também. Sexo escaldante estava
tudo bem, mas ela poderia ter vivido para sempre com o estilo
missionário de Dan se ele tivesse mostrado a ela até mesmo uma
fração da sensibilidade que Lucien fez naquele momento.
Ela ouviu o tilintar dod grsmpos no vidro, então, sentiu a força e
o calor dos dedos de Lucien trabalhando através de seu cabelo.
Massageando, liberando, acariciando. Mudou-se do braço da cadeira
ecaiu de joelhos entre as pernas dela, então se inclinou um pouco
para trás para inspecionar seu trabalho. Os olhos dele vagavam
sobre seu cabelo, seu rosto, em seguida, mais baixo, até os seios
expostos.
"Agora você está perfeita."
Ele baixou a cabeça primeiro para um mamilo, depois o outro. O
mais leve dos beijos, o redemoinho brevíssimo de sua língua antes
que ele levantasse o rosto dela e beijasse sua boca. Suas mãos
deslizaram para o cabelo que ele tinha acabadode soltar, seu beijo
tinha gosto de tequila e ternura e desejo.
Ele tinha feito isso de novo, cega-la com suas contradições. Um
minuto, o luxurioso Viking e o seguinte, seu herói romântico. Beijou-
a até que ela não conseguia pensar direito, até que seus braços
enrolaram em torno dele por vontade própria, até que todos os
pensamentos de qualquer coisa, menos o quanto ela queria ele
deixou a cabeça.
E então ele parou e retirou-se para sua própria cadeira.
"Eu acredito que é a minha vez de fazer uma pergunta", disse
ele.
Ela engoliu em seco, já em luto pela perda de seu toque.
"Diga-me sua fantasia sexual mais selvagem."
Foda-se. Antes de Lucien, sua maior fantasia tinha sido sexo
que durava mais de dez minutos e garantisse que ela iria chegar ao
seu próprio orgasmo antes de Dan ao clímax.
E uma vez com Lucien, a ideia de fantasias parecia absurdo,
porque ele era uma grande fantasia, e ele a fez pensar e fazer as
coisas que foram todos bem acima e além de qualquer que sua
abrigada imaginação poderia evocar.
"Honestamente?"ela disse, envergonhada. "Eu não tenho
nenhuma."
Lucien olhou incrédulo. "Todo mundo tem fantasias, princesa."
Sophie sacudiu a cabeça."Nossas vidas são muito diferentes,
Lucien."
"Significa?"
"O que significa que antes de te conhecer minha vida girava em
torno da loja semanal, o guia de TV e lavagem do banheiro. Eu era a
esposa de alguém, alguém que espera o jantar na mesa e roupas
limpas no seu guarda-roupa. Eu digitei a construção de relatórios de
extensão para um chefe lascivo cuja esposa eu escolhi os presentes
de Natal. Quaisquer fantasias que tive principalmente envolviam
alguém cozinhar meu jantar e nenhum alarme para sair na parte da
manhã."
Uau. Onde é que tudo isso vem? E como descontroladamente
inadequado, dado o seu estado de nudez.
"E você tem que me perguntar por que eu sou anti-casamento?"
Lucien arqueou a sobrancelha.
Sophie bufou suavemente. Ela caminhou para a direita.
"De qualquer forma, essa é a minha resposta verdadeira."
Ele balançou a cabeça, provavelmente chocado com sua apatia
provincial.
"Precisamos trabalhar nisso, Sra. Black. Venha até aqui para
que eu possa tirar seu sutiã."
"Você não ganhou a rodada ainda."
Ele revirou os olhos e então distribuíu duas cartas, virando
primeiro a dela e depois a sua própria, franziu o cenho vê-la rir
encantada. Tequila era a melhor bebida no mundo. Mesmo que ela
estivesse sentada lá próxima a nada, ela foi capaz de chamar a
alegria competitiva de ganhar.
"Você perdeu Sr. Knight."
Ele revirou os ombros com um olhar decididamente entediado
no rosto. "Eu vou fazer isso realmente fácil."
Ele se levantou e desabotoou as calças, deslizando-a juntamente
com tudo mais, exceto por sua Calvin Klein preta.
Querido Deus. Se ele quisesse tentar sua mão em moda
masculina, as agências estariam lutando nas ruas por ele. Uma foto
dele com estas e haveria mulheres na fila para comprar qualquer
coisa que ele estava vendendo.
Ele sentou-se e olhou para ela com expectativa.
"Agora você vem até aqui?"
"Você não pode tirar meu sutiã, a menos que eu perca."
"Vem cá."
"Mas eu não pedi a minha pergunta ainda."
"Sophie..." A voz de Lucien caiu para um grunhido de
advertência, muito sexy para resistir, e Sophie fez seu caminho até
ele e deixou-o puxá-la para baixo de lado em seu colo.
Ele estava quente e sólido sob suas curvas e sua ereção
pressionava contra sua traseiro prazerosamente quando ela enrolou-
se e fez-se confortável.
Lucien correu um dedo debaixo de uma das alças do sutiã de
Sophie. "É quase uma vergonha tirar isso." Ele facilitou uma alça
para baixo e, em seguida, a outra. "Eu gosto disso." Suas mãos se
moveram em torno de seu corpo para abrir o fecho, e Sophie, de
repente não se importava do jogo ser menos justo. Tê-lo tirando sua
roupa íntima era gritantemente sexy.
Ambos olharam para baixo como ele segurou os seios nas mãos,
circulando os mamilos com as almofadas de seus polegares.
"Eu estou pronto para a sua pergunta agora." Ele olhou nos
olhos dela, sem dúvida, plenamente consciente de que havia muito
pouca chance de que ela seria capaz de formular uma frase coerente
naquele momento. Ele lançou em torno de sua mente viciado em
luxúria, mal querendo provar que ele estava errado.
"Por que você não tem animais?" ela guinchou, então
imediatamente gemeu. De onde em nome de Deus esse pensamento
veio, e por que, como ele havia deixado sua boca? Ela pressionou
independentemente. "Vocês tem... um cão ou um gato... ou um
peixinho, talvez?"
Ele revirou seus mamilos entre seus polegares e indicadores.
"Eu pareço com o tipo de homem que tem tempo para animais
de estimação, Sophie?"
Ela não respondeu, as faces rosadas e mais do que ciente da
estranheza de tentar realizar uma conversa sobre animais
domésticos, enquanto estava sentada em sua ereção dura.
"Eu tinha um cachorro quando eu era criança. Um husky."
Suas palavras faladas silenciosamente mudou o humor
abruptamente. No olho da sua mente Sophie poderia claramente ver
a criança pequena de cabelo louro que brincava através da neve do
ártico intocada, sua prateada, companheira lobo ao lado dele. Era
uma imagem alegre, mas a sensação que a acompanhada de alguma
forma não era, e o rosto de Lucien disse a ela que suas memórias
não eram felizes também.
Ela tocou seu rosto e inclinou a cabeça para a dele, e ele aceitou
sem reservas a distração.
Sua língua deslizou em sua boca e chutou para cima o calor da
louca e quente fome, beijos de boca aberta, quando seus braços
bloquearam em torno de seu quadril e a manteve cativa. Sophie
podia sentir o inchaço e endurecimento dele.
"Deixe-me te foder agora?" Seus dedos se moviam entre as
pernas dela, acariciando-a através da seda fina. "Deixe-me foder você
agora."
Sophie podia ouvir a necessidade em sua voz, tanto quanto a
falta, e ela derreteu-se mais do que nunca.
Ela se levantou e saiu rapidamente fora de sua calcinha. Como
ele fez o mesmo, ela parou por um segundo depensamento, em
seguida, acrescentou uma almofada extra para o assento para a
altura, antes de se sentar na poltrona profunda e espalhar suas
coxas.
"Sente-se aqui." Ela deu um tapinha no assento aveludado entre
suas pernas, e ele olhou interrogativamente por ummomento. "Por
favor?"
Lucien não questionou ela, e ela estava grata. Ela queria dar de
volta para ele, para acalmá-lo, para ter de volta a sua pergunta que
tinha levantado memórias indesejáveis.
Ele recostou-se contra ela com um suspiro. A almofada
adicional tinha levantado a parte inferior suficiente para a linha de
seus ombros ser maior do que o seu, e ele massageava seus
tornozelos quando ela enrolou as pernas em volta dele.
Sophie se deleitava com a largura do seu peito, deixando que
seus dedos permanecessem apertando seu mamilo até que ele
suspirasse, ficou em algum lugar entre descontraído e ligado
enquanto descansava a cabeça contra seu ombro.
"É uma sensação boa, princesa", ele murmurou, seus quadris já
balançando um pouco em antecipação com suas mãos se movendo
mais baixo.
Sophie tocou a boca no seu ouvido. "Talvez esta é a minha
fantasia sexual", disse ela, deixando-a mãos desfrutar dele. "Um
deus do sexo Viking à minha disposição."
"Você gostaria que eu me vista com pele e arraste-a pelos
cabelos?" ele murmurou, e Sophie beijouo canto do seu sorriso
preguiçoso que tocou seus lábios. A ideia não foi em qualquer lugar
próximo tanto de uma como provavelmente deveria ter sido.
Ela se moveu um pouco para o lado dele para dar-se um acesso
mais fácil ao seu pênis com uma mão, escovando os dedos ao longo
de sua coxa, fazendo-o esperar.
"Mostre-me como você gosta", ela sussurrou finalmente, seus
dentes em seu pescoço enquanto ela curvou sua mão em torno de
sua ereção. "Mostre-me."
Ele gemeu com satisfação, um baixo som gutural em sua
garganta enquanto a mão fechava sobre a dela em seu eixo e
começou a se mover.
"Como isso?" ela perguntou, não que ela precisava. Seu prazer
era claro desde a sua respiração superficial e seu lábio mastigado.
Seu aperto era firme em torno dela, mais firme do que ela
poderia ter conseguido sozinha, e ainda mais erótica para ele. Ela
observou seu rosto; a baixa carranca de concentração sobre os olhos
fechados, a forma como seus lábios ficavam entre abertos enquanto
sua mão bombeava a dela, traços firmes, encontrando seu ritmo. Seu
peito subia e descia acentuadamente, a batida do seu coração
estacada clara sob sua palma.
"Lucien..." ela respirou seu nome, como incentivo para tomar o
que ele precisava. Ele estava perto;seususpiros rasos de prazer e
apertados, movimentos de mão bruscos disse isso a ela.
Seu pênis brilhava entre as suas mãos deslizando, incrivelmente
rígida do esforço.
"Foda-se, Sophie... Sophie..." Lucien engasgou. "Não pare..."
Ele deixou a mão cair, confiando-a a terminar o que tinha
começado.
Ao longo dos últimos meses Lucien tinha dado a Sophie tantas
memórias eróticas, mas esta, segurando-o completamente rendido
nos braços, venceu todas. Ele gritou seu nome quando ele veio em
rajadas fortes, frenéticas, seu corpo tremeu com prazer, o rosto
demonstrando um esforço de quase dor.
Vê-lo desfeito era tão profundamente íntimo, e cada empurrão
de seu corpo bateu-o de volta entre suas pernas abertas. Ela estava
aberta e incrivelmente excitada quando ele virou o rosto para o dela.
"Eu acho que ganhou o jogo", disse ele, um pouco rouco,
movendo-se para beijar seus lábios, fazendo uma lenta exploração
completa da sua boca. Os dedos de Sophie moveram-se na dureza de
seu abdômen.
"Eu não sei. Foi um resultado muito bom para mim também",
disse ela.
"Hmm." Lucien se moveu um pouco para deslizar seu braço
para trás para dentro do espaço quente entre o seus corpos. Seus
dedos certeiros procuraram seu clitóris enquanto sua língua lambia
sobre a dela, concentrou-se pequenos filmes nela e teve sua carne
em chamas. O corpo de Sophie queimava por ele, ainda envolto em
torno de seu torso enquanto ele deslizava dois dedos dentro dela.
"Tão, porra sexy..." Ele sussurrou. "Aqui, Sophie?" Ele
massageou em rápidos pequenos círculos.
Sophie abriu as pernas ainda mais amplas e deixou cair a
cabeça contra seu ombro. Sim, é. Sim mais. Sim, sempre. O familiar
formigamento, imcomparável de seu orgasmo começou sob os seus
dedos, fazendo-a ofegar e esfregar-se contra ele.
"Eu tenho você, princesa. Eu tenho você."
Lucien inclinou o rosto para o poderoso jato do chuveiro de
água quente, os olhos fechados, sua mente sobre a menina dormindo
a alguns passos no quarto. Ele estava pensando muito. Soluções
para problemas na vida e nos negócios normalmente vinham sem
esforço para ele, mas este estava se provando intratável. Eles
estavam indo de volta para Londres na noite seguinte, de volta à
normalidade. Como diabos ele iria jogá-lo?
Ele não queria voltar a ser o Sr. Knight, chefe de Sophie. Ele
queria que ela continuasse a chamá-lo pelo seu primeiro nome, e
continuasse a beijá-lo, e continuasse a deixá-lo afundar-se dentro
dela.
Ele revirou os ombros, a memória das mãos de Sophie em seu
pênis enquanto ele levava seu corpo.
Cristo, apenas pensar sobre ela tinha-o duro. Como alguém tão
delicada e suave poderia segurá-lo completamente como ela o teve
naquela poltrona? Embalado em seus membros suaves quentes,
Lucien tinha encontrado algo para o qual ele não tinha um nome.
Muitas mulheres tinham começado com ele no passado com suas
bocas bonitas e os dedos experientes. Mas com Sophie ... não era
apenas físico.
Eles eram colegas, mas esta não era compatibilidade
profissional. Eles eram amigos, mas esta não era apenas uma
amizade.
Ela tinha-lhe nas cordas lá fora mais cedo. As mãos sob a dele,
o prazer dela tiradas de seu prazer, dando sem levar de volta. Ela
era boa e generosa, e saudável. E ela confundiu o inferno fora dele.
Desde quando ele tinha sido atraído para sãs?
Eles tiveram uma proximidade que foi muito além da
proximidade física. Ela estava sob sua pele. Movendo-se mais perto
de seu coração.
Ele só não sabia ainda, porque ninguém nunca tinha
encontrado o caminho antes.
Lucien estacionou o Aston Martin fora da pequena casa de Sofia
e desligou o motor para não acordar os vizinhos.
Seu último dia em Paris tinha sido misericordiosamente
ocupado com reuniões, telefonemas e negociações, facilitado por
Sophie, que provou seu valor de novo como uma PA engenhosa
enquanto corriam para atender prazos e finalizar a papelada. Mesmo
seu voo para casa tinha sido dominado pela presença dos
Carmichaels que se dirigiam para reuniões em Londres.
Finalmente parados e sozinhos no carro, eles ficaram em um
silêncio pensativo. Sophie quebrou pela primeira vez, olhando
fixamente para fora da janela em sua própria porta da frente.
"Então o que acontece agora?"
Sua expressão era tão pesada quanto as nuvens fora. Lucien
não precisava refletir sobre sua pergunta, porque ele estava
esperando por isso.
"Nós continuamos como de costume."
Ela parou por uma batida. "Você quer dizer, o que acontece em
Paris fica em Paris, e isso é tudo? "
Não. Ele a deixou cair aqui nesta porta após a sua viagem à
Noruega e deixou-a ir embora. Ele não estava fazendo isso
novamente.
"Não é onde estamos no mundo que importa, Sophie. Nós
tivemos sexo em Londres também, lembra? No meu clube. Em
minha casa." Ele olhou para a casa de Sophie. "Na sua também, se
quiser."
Ela balançou a cabeça, o rosto virado para longe dele. Olhe para
mim.
"Eu não terminei com você ainda", disse ele. "Aqui não está
tudo, há muito mais que ainda está lá fora para nós, se quisermos
isto. Você terminou comigo?"
Ainda assim, ela não falou, e ela ainda não olhou para ele. Ele
não tinha certeza de que ele não estava louco em cima disso, ou se
as palavras que saem de sua boca refletiam os pensamentos
acontecendo dentro de sua cabeça, mas a verdade era que ele não
tinha nenhuma palavra melhor. Ele não tinha nada para oferecer a
Sophie em termos de promessas ou compromisso, e não havia
marcas bonitinhas para aplicar a esta coisa acontecendo entre eles.
Amigos com benefícios? O eufemismo fez sua onda.
Eles eram amantes, exceto sem o amor.
Foi sobre sexo. Incrível, fantástico, não sexualmente pronto
para andar longe dela ainda. A vinda juntos. Literalmente.
"Basta vir trabalhar na segunda-feira, Sophie. Sem correr, ok?"
Finalmente, ela olhou para ele, seus grandes olhos azuis
sombreados pelo adiantamento da hora.
"Eu estarei lá."
Alívio inundou seu corpo quando ela estendeu a mão e colocou-
a em seu peito.
Ele cobriu brevemente com o seu, e, em seguida, puxou-a para
ele. Os lábios de Sophie abriram nos seus, um convite para relaxar e
saborear. Lucien suspirou de prazer enquanto ele moldou suas
curvas com o seu corpo, na medida do possível no espaço confinado
do carro.
"Tem certeza de que não quer que eu entre?" ele murmurou
contra sua boca.
Ela provou estar deliciosa, e ele queria mantê-la em sua boca e
as mãos. Toda vez que ele tocou-lhe que ela fez isso, o fez desejar
mais da sensação de que sua proximidade lhe deu.
Ela aliviou a cabeça para trás da sua. "Não esta noite, ok?"
Ele suspirou e passou a mão pelo seu cabelo enquanto a
frustração cravou nele. Então ele riu suavemente e sacudiu a cabeça.
Porra Sophie Black. Tinha que agir como um adolescente super
ansioso deixando o encontro do baile em casa.
"Você tem a contagem de três para sair do meu carro. Tanto
mais, e eu vou ter você em frente ao seu gramado."
"Isso daria aos vizinhos algo para falar." A leveza do tom de
Sophie era tranquilizadora. Ela estaria lá na segunda-feira, o que
era o suficiente por agora.
"Um", ele rosnou.
Um lampejo de diversão dobrou em seus lábios, e um segundo
depois ela se inclinou e beijou-o brevemente, demorando apenas o
suficiente para a língua para tocar a sua.
"Boa noite, Lucien."
Ele engoliu em seco. "Dois."
Sophie estendeu a mão e passou a mão pelo rosto. "Obrigado
por Paris. Eu adorei."
Ele deveria dizer "três" e acordar os vizinhos por seu
atrevimento, mas a ternura de suas palavras e mãos tirou a palavra
de seus lábios. E ele deu um beijo na palma de sua mão.
"Boa noite princesa."
Ele olhou para ela, e balançou a cabeça quando ela se virou na
porta e soprou-lhe um beijo.
"Três", ele murmurou para si mesmo, infelizmente, depois ligou
o motor.
Dentro de casa, Sophie inclinou-se contra a porta e ouviu o som
de Lucien partindo, tardiamente percebendo que ela tinha deixado
seu casaco na parte de trás do Aston.
Ela colocou seus dedos contra seus lábios, fechando os olhos e
sorrindo enquanto ela se lembrava de seu beijo lá.
Além de cansada agora que estava sozinha, Sophie tinha
verificado a secretária eletrônica mais por hábito do que necessidade.
Nenhuma luz vermelha intermitente. Nenhuma mensagem. Dan
estava seguindo em frente, assim como ela estava.
Ela trancou a porta e contemplou uma xícara de chá tarde da
noite, mas a atração da cama a conquistou. Ela não poderia ter
pedido Lucien aqui esta noite, e não apenas porque este era o seu lar
conjugal, ele tinha esgotado ela. Ela precisava dormir.
Desabotoou a blusa dela enquanto ela se movia no andar de
cima, ela parou na porta do banheiro e tentou trabalhar a energia
para tomar banho enquanto ela saía de suas roupas. Ela não era
boa. Ela estava morta em seus pés, e seu edredon confortável estava
perto demais para resistir. Ela não precisava de luzes para guiá-la
no quarto familiar, e afundou-se entre os lençóis com um suspiro
cansado.
Então ela congelou.
Havia um homem em sua cama.
Ela estendeu a mão para seu corpo nu, e por um breve segundo
desorientado, Sophie se perguntou como Lucien de repente poderia
estar aqui em sua cama.
Mas o peito debaixo de suas mãos era um pouco menos amplo,
e as mãos deslizando pelas suas costas um pouco mais suave.
Dolorosamente familiar, e ainda assim muito, muito errado.
"Hey Soph."
Ela sentou-se, puxando a colcha sobre seu corpo quando ela
bateu a lâmpada.
"O que diabos você esta fazendo aqui?"
Dan sentou-se também, de frente para ela no que tinha sido a
sua cama. Ele obviamente estava dormindo; a maneira que seu
cabelo estava desarrumado sobre ele que ela achou cativante.
Olhando para ele agora com novos olhos, Sophie viu menos perfeição
do que ela costumava ver. Mas então ela estava medindo-o contra
um injusto oponente em Lucien. Não havia muitos homens que saem
melhor em determinada comparação.
"Eu vim para casa."
"O quê?" Ela forçou os olhos para cima e esfregou-los. Ela estava
tendo alucinações com o cansaço?
Ela estava dormindo e sonhando?
"Eu não acho que isso é mais o seu lar", ela conseguiu dizer.
Ele olhou de reprovação."Eu nunca quis sair em primeiro lugar.
Saí porque você me disse para fazer."
"Foi o sua escolha. Você me queria em casa e Maria a distância.
Inconvenientemente para você que eu descobri." Ela não podia
suprimir a trepidação em sua voz, seja de mágoa, raiva ou surpresa.
"Sim, bem, você está quase inocente em tudo isso, não é?" O
tom de Dan estava na defensiva.
Sophie suspirou e pegou seu manto fora da extremidade da
cama. Ela não tinha estômago ou coração para essa luta. Dan estava
certo, em parte. Seu caso com Lucien sim, era um caso que não
poderia ser explicado ou justificado por sua infidelidade.
"Eu estou indo para o banheiro. Eu quero você fora quando eu
voltar."
"Sophie. Você não está ouvindo. Deixei Maria. É você que eu
quero."
Dan saiu da cama para segui-la enquanto ela cruzou para a
porta. Ousado por sua própria nudez, ele ficou na frente dela para
fazer o seu caso.
"Viver com ela foi horrível. Tudo estava errado." Ele se
aproximou, e Sophie encontrou seus olhos se movendo sobre seu
corpo. A cicatriz da lesão de futebol em seu quadril esquerdo que ela
tinha beijado mais vezes do que ela podia contar. A coloração rosa de
seus mamilos. Os de Lucien eram castanhos.
"Ela cheira mal. Ela se sente mal. Ela só não é você, Soph." Ele
estendeu a mão para puxá-la para perto, com a voz embargada pela
emoção. "Sinto tanta falta sua."
Ele estava dizendo todas as palavras certas, e ele soou como se
ele realmente quisesse dize-las.
"Eu não me importo com aquele cara. Eu sei que você fez isso
para chegar a mim. Eu nem sequer a culpo."
Ela fez isso para voltar para ele? Não conscientemente, em tudo.
A verdade era que Lucien teria sido difícil de resistir sob quaisquer
circunstâncias.
"Você não me culpa?" Ela estreitou os olhos para ele. "Sinto
muito Dan, mas eu não posso dizer o mesmo. Você esteve com Maria
durante anos."
"Acabou, eu lhe prometo. Eu disse a ela que eu ainda te amo."
"Entendo." Sophie examinou-o. "E eu tenho que levá-lo de volta
com os braços abertos?"
Ele olhou para a mão dela e tentou puxá-la para mais perto,
mas ela recuou.
"Não faça isso." Ela puxou a mão livre dele. "Você não pode fazer
isso Dan. Você não pode simplesmente entrar de volta aqui, entrar
em minha cama, e esperar que eu te perdoe. "
"Eu sei disso. Eu sei disso." Ele esfregou a mão sobre a barba
negra no queixo. "Eu sei disso, Sophie." Ele parecia totalmente
abatido, e sua nudez o tornava vulnerável." Por favor, deixe-me ficar.
Por esta noite, pelo menos?"
Os ombros de Sophie caíram em resignação. Era tarde, e estava
frio lá fora. "Uma noite, Dan."
Ela deu um passo para o lado. "Não aqui embora. No quarto de
hóspedes."

Dan estava entre os lençóis frios da cama de hóspedes e olhou


para o teto.
Não era exatamente o regresso a casa que ele esperava, mas era
o primeiro dia.
Sophie iria levá-lo de volta. Ela ainda o amava, ele poderia dizer.
Ele ainda a amava. Levaria tempo, mas ela viria ao redor.
Ele bateu o travesseiro enquanto ele se virou, muito consciente
de Sophie fechada no quarto ao lado, desejando que ele pudesse ir e
tomar o seu lugar na cama ao lado dela, onde ele pertencia.
Talvez não esta noite, e provavelmente não amanhã à noite
também. Mas algum dia em breve, e para o resto das suas vidas.
Do outro lado da parede, Sophie estava igualmente acordada e
inquieta.
Dan estava de volta. Aqui, em sua casa, em sua casa. Sua casa.
Havia um ponto de interrogação tácito. Ela passou a mão para fora
através do outro lado da cama, mas o lençol frio já não detinha a
marca do calor de seu corpo.
Ela puxou o braço de volta para o calor do seu próprio lado e
suspirou profundamente.
Ele estava em casa. Era isso ainda sua casa? O nome dele ainda
estava sobre a hipoteca, e seus pertences ainda permanecia nos
quartos. Será que isso justificava sua presença aqui?
Ele parecia muito em casa agora, dado o fato de que ele tinha se
despido, subido na cama e depois adormecido como se nada tivesse
acontecido.
Ela fechou os olhos, mas o sono era um bom tempo. Alguma
coisa tinha acontecido. Não poderia apenas ser posta de lado.

Algumas milhas de distância, Lucien lançou um registro no fogo


brilhante e sentou-se, um copo de whisky âmbar de malte
profundaem sua mão.
Ele estava preocupado. A sensação era desconhecida e ele não
gostou.
Preocupava-lhe que Sophie poderia ter a idéia errada, e que ele
acabaria por machuca-la.
E ele temia seus próprios recursos, ela pode complicar as coisas
na sua cabeça enão voltar ao trabalho na segunda-feira.
Mas acima de tudo, preocupava-lhe que ele sentia falta dela
como um louco.
Sophie começou a acordar. Havia alguém lá embaixo, ela podia
ouvi-lo. Apertando os olhos dela e olhando para o relógio à luz
brilhante da manhã, várias coisas voltaram à sua imediatamente.
Ela não estava com Lucien agora. Ela mal tinha dormido, apesar de
ser depois das nove da manhã.
E Dan estava aqui.
Ela caiu para trás no travesseiro e soltou um suspiro pesado.
Podia ouvi-lo se movendo em torno da cozinha no térreo; os sons
familiares da chaleira e do rádio, a caldeira disparar quando ele virou
a torneira quente.
Que diabos ela iria fazer?
Dan voltar para casa era a última coisa que ela esperava. Ela
tinha começado a aceitar finalmente que ele tinha seguido em frente,
que ele estava com Maria. Ela tinha colocado tanta energia para se
ressentir, ela ainda se ressentia e ele agora estava de volta. Ele não
podia ficar aqui. Ela precisava de um banho, e então ela precisava ir
e jogar seu marido para fora de casa pela segunda vez.
"Eu fiz o seu favorito", Dan disse quando Sophie entrou na
cozinha um pouco mais tarde, vestindo um vestido jeans e um toque
de maquiagem como armadura. Ele deslizou uma pilha de waffles e
bacon na mesa, girou xarope de bordo sobre ele com um floreio
teatral, em seguida, olhou para cima com uma expressão de
expectativa esperançosa em seu rosto.
Não era o seu favorito, na verdade. Era o seu favorito e que ela
tinha feito, muitas vezes, para agradá-lo, mas ela não se preocupou
em corrigi-lo.
Então, ela balançou a cabeça e sentou-se à mesa. E era seu
assento. Dan sentou mais próximo da janela, ela sentou-se mais
perto da porta. Eles tomaram suas posições habituais como se os
meses de intervalo e indiscrições não tivessem acontecido.
"Café?" Dan pegou a cafeteira.
"Obrigada." Ela estendeu a xícara.
Na verdade a idéia de comida transformou o estômago de
Sophie, mas o café poderia ajudar a acordá-la o suficiente para
decidir como jogar as coisas.
Dan serviu para ambos, tentando fazer o modelo de bom marido
para seus delitos. Isto levaria um oceano de café para perdoar seu
comportamento, e ela só conseguiu o mais rigoroso dos sorrisos
quando ela aceitou o leite dele.
Ela observou-o encher seu prato, e depois serviu-se um pouco
de comida, sentindo-se no dever, e pegou a faca e o garfo.
Quando ela olhou para Dan enfiando a comida em sua boca,
uma corrida de veneno a inundou. O que ele estavafazendo?E o que
diabos ela estava fazendo?
Ela deitou a talheres para baixo, seu café da manhã intocado.
Ele chamou sua atenção quando ele pegou sua xícara.
"Eu sei que isso é difícil, Soph."
"Você sabe realmente?" Sophie pegou seu café e tentou firmar a
voz trêmula. "Só que você parece estar agindo como se isso fosse
qualquer outro fim de semana."
Ela tomou um gole de café escaldante, feliz por ter perfurado a
pretensão de cordialidade. "O que nós estamos fazendo, Dan? O que
você está fazendo aqui?"
"Tendo o café da manhã com a minha esposa?"
"Considerando que na última semana você teve com a sua
amante." Sophie observou a mudança de expressão de Dan e esperou
que ele ficasse em guarda e defensivo. Ele abaixou o garfo
cuidadosamente e considerou-a fixamente.
"Sim, eu fiz. E a cada momento eu estava desejando que eu
estivesse com você." Ele passou a mão sobre a testa.
"Eu fodi tudo, Soph. Eu admito."
Ela olhou para ele com ceticismo. "Dois anos é muito tempo
Dan. E agora que você percebe que você fodeu. Dois anos, Dan. Mais,
por tudo que eu sei." Sophie olhou para ele. "Então isso significa que
você estava com ela quando estávamos em Menorca. E quando
estávamos em Creta no verão anterior. Você sentiu falta dela?" Ela
lutou para manter seu nível de voz. "O que você fez? Esgueirou-se
para fora e chamou-a quando eu estava no banho?"
"Sophie, não..." Dan parecia derrotado. "Quantas vezes eu
preciso dizer que sinto muito?"
Ela riu amargamente. "Você sente muito por seu caso, ou você
está sentido muito que você foi pego?"
"Eu não sei o que dizer a você para fazer isso melhor", Dan disse
calmamente.
"Você pode me dizer por quê." Mesmo que a instrução saiu de
seus lábios, Sophie temia sua resposta. Lucien tinha uma vez feito
grandes esforços para esclarecê-la em sua visão de como os cérebros
dos homens trabalhavam, esclarecer que Dan tinha escolhido para
ter um caso inteiramente de sua própria vontade, não por causa de
qualquer falha da parte dela.
Mas agora, aqui nesta pequena cozinha, os corvos de auto-
dúvida voaram perto na cabeça.
Dan sacudiu a cabeça, o olhar fixo na mesa. "Eu gostaria de
saber", disse ele, por fim.
De jeito nenhum. De jeito nenhum é o suficiente.
"Só isso? Não há explicação, não há uma grande razão?"
Dan deu de ombros, e bufou em exasperação. "O que você quer
que eu diga, Soph?" Frustração se fez brusca. "Que ela era excitante?
Que eu gostava dela? Que ela era boa na cama? Sim, tudo isso é
certo, foram todas essas coisas, para começar."
Suas palavras bateram nela difícil, tanto porque ela não queria
que ele sentisse essas coisas por alguém mais, e porque sentia essas
coisas para alguém.
"Não foi culpa sua. Você não fez nada de errado."A voz de Dan
rachou. "Maria foi... refrescante" Ele encolheu os ombros, desolação
por todo o rosto. "Eu fiquei lisonjeado, eu acho."
Sua honestidade amorteceu a ira de Sophie, mas cortou seu
coração aberto.
"Você era o amor da minha vida, Dan."
"Você ainda é o meu amor."
Eles olharam um para o outro, olhares quentes na mesa da
cozinha. Eles riram juntos naquela mesa, e eles argumentaram
juntos naquela mesa, mas esta foi a primeira vez que eles choraram
juntos lá.
Calmo, lágrimas sem palavras que falaram muito.
Sophie voltou para a cama. Sua cabeça doía pela falta de sono,
e seu coração ferido com a dor de seu casamento aos pedaços. E
desta vez ela dormiu. O sono profundo e sem sonhos, exausto
vencendo a batalha do cansaço.
No andar de baixo, Dan elucidou, o café da manhã não
consumido e em seguida deitou-se no sofá, com os olhos na tela da
TV, mas a cabeça cheia de sua conversa anterior com Sophie.
Ele estava doente de se sentir culpado. Dois anos clandestinos
culpado de esconder o caso, e agora caiu tudo, como a vida com as
mulheres que ele se importava desintegrou em torno dele. Bastou
olhar para Sophie para sentir-se como o maior merda do mundo, e
Maria tinha sido uma confusão chorosa ontem, quando ele
finalmente pediu um tempo em seu relacionamento. Como ela
esperava que ele recebesse a notícia de sua gravidez com qualquer
coisa, além de terror? Tudo o que serviu foi para fazer ele destacar
bastante quanta asneira ele tinha feito.
Em algum lugar em tudo isso, ele percebeu com clareza
cristalina que ele amava sua esposa, e que viesse o inferno ou água
alta, ele estava indo para lutar por seu casamento.
Se isso significava lutar com Lucien Knight, ele faria isso
também.
Estava escuro no momento em que Sophie acordou. Ruído
baixo no andar de baixo disse a ela que Dan ainda estava aqui: o
canal de TV mudou a meio caminho através das grades de uma
música tema familiar de abertura, o barulho de um copo sobre a
mesa de café. Ela não se surpreendeu.
Na cozinha, ela aqueceu duas tigelas de sopa de tomate, mais
por simples sobrevivência do que fome.
Eles precisavam comer, e eles precisavam conversar.
Dan sentou-se no sofá quando ela passou para ele a tigela, e
eles comeram em silêncio apático. Ele levou as tigelas para a
cozinha, e voltou alguns minutos depois com uma garrafa recém-
aberta de vinho tinto e duas taças.
Sophie observou-o a partir da segurança da poltrona,
observando a maneira familiar que seu corpo se movia, a maneira
como seu cabelo se levantou em ângulos estranhos, a pele pálida sob
o restolho escuro e as manchas ao redor dos olhos. Parecia que
sentia-se cansado e mal na necessidade do vinho que ele tinha
acabado verter para os copos.
"Eu sei que você provavelmente não vai acreditar em mim Soph,
mas eu sinto muito." Ele olhou para seu copo de vinho.
"Sinto muito por tudo isso. Por ser um marido de merda. Por
Maria. Por te machucar."
Sophie bebeu profundamente, deixando suas palavras lavar
sobre ela. Ele quis dizer isso, ela não duvidou dele. Ela sentiu que
de uma forma ou de outra, esta ia ser uma daquelas conversas que
moldariam sua vida.
"Eu pensei que eu conhecia você de dentro para fora, Dan. Eu
pensei que queria a mesma coisa. Este lugar. As crianças, algum
dia." Ela falou com calma, suavemente, enquanto ele olhou para ela,
seus grandes olhos castanhos tristes. "Você sabe o que eu realmente
não entendo? Três anos atrás, eu pensei que nós éramos muito
felizes. No entanto, você ainda... você sabe.., com Maria." Diga.
"Dormiu com ela. Foi com ela." Ela fez uma careta. "O que eu fiz
Senhor? Como é que eu entendi tão mal, tão errado?"
Dan sacudiu a cabeça miseravelmente, esfregando a mão sobre
a barba.
"Soph, você não fez nada de errado. Eu não estava infeliz, ou à
procura de qualquer outra pessoa. Maria só... tivemos uma bebida,
ela... ela me beijou, e uma coisa levou à outra ", ele terminou em
uma corrida.
Sophie assentiu. "E o que, só foi junto com ela para se divertir?
Isso é o que era? Um pouco de diversão?" A borda amarga foi
rastejando em sua voz.
Dan bateu para dentro o resto de sua taça de vinho. "Por um
tempo. Eu não tenho nenhuma explicação. Fui um idiota. Eu cometi
um erro."
"E você continuou fazendo esse erro por dois anos." Cuidado.
Mantenha-o junto.
A boca de Dan torceu. "Eu não tenho orgulho disso."
"Mas você não parou com isso."
"Parei isso agora", ele respondeu, recarregou sua taça. "Soph,
eu vou sentar aqui e tomar tudo que você quer jogar em mim. Eu
mereço."
Ela olhou para ele, cheia de frustração feroz. "Todos os meus
grandes sonhos sobre a vida girava em torno de você. Ser sua
esposa. Ter seus bebês."
"Nós ainda podemos fazer isso." Dan mudou-se de seu assento
no sofá para se ajoelhar na frente dela, com as mãos sobre as dela
em seu colo, dor crua em seus olhos. "Nós ainda podemos fazer isso,
não podemos?"
Sophie tinha olhado para seus olhos durante tantos anos.
Quando ele tinha proposto, de joelhos em um parque de vento em
seu aniversário. No altar no dia do casamento. E agora, aqui,
enquanto ele se ajoelhou diante dela e pediu-lhe perdão.
"Eu te amo, Soph." Ele baixou a cabeça e beijou os nós dos
seus dedos, inalando profundamente, seus dedos apertados ao redor
dela. "Eu sempre te amei."
A determinação de Sophie de não chorar foi dissolvida. Dan.
Marido dela. O homem que ela queria amar para sempre. Ela
chorou por ele e por seu amor perdido, e para a família que poderiam
ter sido. Ele se mudou se sobre os joelhos e abraçou-a,
murmurando desculpas mais e mais contra seu cabelo, palavras de
amor e remorso.
Sophie respirou-o entrar, o perfume de seu corpo familiar. Seus
braços quentes ao redor dela, um abraço que tinha encontrado tanto
conforto ao longo dos anos. Seu rosto estava contra o dela, e então
ele virou a cabeça e roçou os lábios lentamente contras os seus.
Emoção intensificada eletrificou seu beijo com um milhão de
volts, e por alguns segundos, Sophie derreteu-se nele. Dan gemeu e
puxou para mais perto, deslizando as mãos pelas costas enquanto
tentava aprofundar o beijo. Sua língua deslizou contra seus dentes,
e Sophie sacudiu-se na intimidade, puxando sua cabeça para trás.
Ele havia perdido sua lealdade e ele tinha perdido o seu amor.
Beijá-lo era como uma traição. A boca dele se acalmou, e seus olhos
se abriram lentamente.
"Muito em breve", ele murmurou. "Eu sei, eu sinto muito."
Sophie empurrou suavemente contra seu peito para distanciá-
lo, deslizando ainda mais para trás em sua cadeira. "Não é isso." Ela
pressionou os dedos contra os lábios dele, reconhecendo a verdade
emergente dentro de si mesma.
"Não é isso."
Dan caiu de volta sobre as pernas, os braços trabalharam seu
caminho para dobrar sobre seu peito enquanto ele observava.
"É ele?" ele perguntou finalmente, com uma voz pequena,
cuidadosamente neutra.
Por mais que Dan a tinha machucado, Sophie não tinha
nenhum prazer de feri-lo de volta. Ela assentiu com a cabeça, um
pequeno movimento, e depois levantou um ombro, tentando
encontrar as palavras certas para explicar. "Sim. Mas é outras
coisas também." Ela fez uma pausa. "Eu mudei, Dan. Toda a minha
vida mudou muito, e..." ela parou, ciente de que suas palavras
seguintes eram a sentença de morte final para seu casamento. "E eu
não quero que ela mude de volta."
Olhos angustiados de Dan digitalizaram seu rosto. "Eu
realmente fodi isso, não foi?"
Sophie baixou a cabeça em suas mãos quando ele se levantou, e
ela ficou lá por algum tempo.
Ela o ouviu hesitar por longos momentos na porta da sala antes
de se virar, seus passos lentos levando-o para fora da casa, fechando
a porta atrás dele com um piscar de olhos desolados.
Nas primeiras horas da manhã, Sophie virou na cama para
dentro do círculo de dois braços acolhedores, o calor de seu corpo nu
contra o dela despertando-a lentamente do sono. Ou ela estava
sonhando? Estava imaginando os lábios suaves acariciando seu
mamilo, ou nas mãos movendo-se lentamente sobre seu corpo? Como
ele baixou sua coxa entre as dela e cobriu seu corpo com cuidado
com o seu peso, Sophie suspirou profundamente nele. Ela abriu
suas coxas e chamou-o para entrar. Venha para mim. Venha comigo.
Vem em mim. Ele baixou a cabeça e beijou-a, um emaranhado lento
de línguas enquanto ele empurrava seu comprimento todo o caminho
em seu corpo, a última palavra, deliciosa intimidade enquanto seus
quadris conectaram com o dela.
Ele encheu o seu corpo e sua mente, e quando ele começou a
mover-se lentamente dentro dela, inesperado, emoções misturadas
apertaram seu coração duro através da névoa do sono. Cru e
dolorosamente sexy, ele fez amor com a cabeça, assim como seu
corpo. Ele a fez ver estrelas, e ele fez bonito. Sophie envolveu-se em
torno dele, uma garra em um pedregulho enquanto sua moagem
lenta a engoliu, com as mãos em seu cabelo, a língua em sua boca,
seu corpo sobre o dela, dentro dela. Ele a subjugou. Era o tipo de
sexo que os maridos devem ter com suas esposas, e aqui em sua
cama conjugal, Sophie se desfez sob o homem que amava.

Lucien vestiu-se em silêncio, com os olhos na menina dormindo


que acabara de lhe dizer que o amava. Ele tinha que vir para ela,
porque ele não poderia enfrentar outra noite sem ela, e ela o aceitou
em sua cama e braços, sem dúvida. Ele não entendia as emoções
que tinham puxado ele inexplicavelmente na direção de Sophie, ou
porque estar perto dela lhe deu alivio, ou muito menos por ouvi-la
respirar as três pequenas palavras em sua orelha tinha sido
suficiente para fazê-lo perder a forma tão inesperada e veio duro e
profundo dentro dela.
Sophie esticou os braços sobre a cabeça, ainda meio acordada e
feliz, mesmo sem lembrar o porquê.
Memórias desconexas empurrando para encaixar-se de volta
juntos. Dan tinha estado aqui, mas ele não era a razão para a doce
dor em seu corpo. Ela tinha ido para a cama sozinha, sua mente
girando com ansiedade e a melhor parte de uma garrafa de vinho.
Ela tinha certeza de que ela não iria dormir, mas ela deve ter, porque
ela sonhava com Lucien.
Ele tinha estado aqui... ele a tocou lá. Os dedos de Sophie
moveram-se sobre seus seios, e para o ponto quente entre suas
coxas, ainda lembrando de tê-lo dentro dela.
Lucien. Ele veio para ela. Ela estava tão certa de como ela tinha
certeza que ela estava sozinha agora. Nenhum sonho poderia ser tão
vivo, nenhuma sensação tão intensa a menos que fosse real.
Poderia?
Quando ela virou o rosto para o despertador, seus olhos
pousaram sobre a chave que tinha deixado ao lado dele.
A sua própria chave da porta da frente. Chave de Kara.
Lucien tinha estado aqui, e ele a amava melhor quando ela
realmente precisava dele, e então ele tinha ido embora novamente.
Só que ele tinha ido cedo demais.
Ela ainda precisava dele.
Lucien olhou para cima quando Sophie entrou no escritório na
segunda-feira de manhã e foi atingido no peito por um impulso
irresistível de começar a nova semana, trancando a porta atrás dela e
arrastando-a para o sofá. Ela retirou o cabelo bem longe de seu
rosto, e quando ela baixou o casaco vermelho cereja no gancho, ele
aproveitou a oportunidade para correr os olhos famintos por cima do
vestido cinza escuro. Como poderia um vestido simples tornar-se tão
sexy como lingerie só porque ele estava enrolado em torno das curvas
de Sophie? Ele não podia ter certeza, mas não seria o intrigante
relevo através do tecido macio uma presilha de cinta liga? Os olhos
dele percorreram como chamas seu quadril e a curvatura de seus
seios enquanto ela se virava para ele, a secretária do sonho de todo
homem.
"Bom dia, Sr.Knight."
Esta criatura controlada era um mundo longe da mulher macia
e vulnerável que ele tinha nos braços na noite de sábado. Era como
se não tivesse acontecido. Ela passou por trás dele quando ele
inclinou a cabeça, e seu aroma o tinha fechando os olhos quando
ela desapareceu em seu próprio escritório.
Foda-se. Isso era impossível.
Ele tinha virado suas palavras mais e mais em sua mente desde
que ele a deixou dormindo.
Ela disse que o amava. Ela tinha percebido que tinha dito isso,
ou que ela estava dizendo isso? Eles estavam em sua cama, e Deus
sabe que ela estava à deriva no meio do caminho para dormir. Ela
não tinha dito o seu nome. Teria ela assumido que ele era o bastardo
de seu marido?
A idéia o fez atirar o copo de brandy na parede em frustração na
noite passada. Mas então quando pensou que ela sabia
perfeitamente com quem ela estava falando veio um conjunto de
problemas todos os seus próprios. Ela não poderia amá-lo. Ele deixou
perfeitamente claro durante todo o tempo. Ela não poderia amá-lo.
Ele colocou as cartas na mesa cedo. Ela não poderia amá-lo.
Ele jogou a caneta para baixo e caminhou para seu escritório.
Sophie deliberadamente não reagiu imediatamente quando
Lucien entrou. Ela estava de costas para ele enquanto ela estava no
armário de arquivamento, que ela rolou lentamente e fechou antes de
voltar a encontrá-lo sentado na cadeira na frente de sua mesa. Ele
parecia reprimido, extraordinariamente nervoso. Assim ele poderia,
estar furtivamente nos quartos das mulheres na calada da noite.
Ela se aproximou da mesa, e viu-se sentando-se na borda do
mesmo lado dele, em vez de tomar seu próprio assento.
"Bom fim de semana?" perguntou ela, correndo a ponta da
língua nos lábios.
Ele visivelmente engoliu e assentiu, um pequeno movimento
apertado que envolveu um elevar mais leve de suas sobrancelhas.
Ela não tinha idéia do que estava fazendo, além de tentar tirar
uma reação dele.
Ela passou o dia de ontem pensando nele, tentando agarrar a
memória de cada segundo de felicidadede sua visita a sua cama
tarde da noite. Ele tinha sido tão diferente. Tão perto. Então a amou.
Mas ela o conhecia bem o suficiente agora, porém compreendeu que
ele tinha comprometido a si mesmo, quebrado suas próprias regras
emocionais.
Ela também conhecia bem o suficiente para perceber que ele
estaria batendo-se por ele.
Deixando sua guarda baixa não era algo que Lucien fazia, mas
wow, a intensidade de romper essas barreiras com ele por um pouco
de tempo tinha queimado em seu coração.
Ela queria entrar lá novamente.
"Existe alguma coisa especial que você gostaria que eu fizesse
hoje, Sr. Knight?"
Os olhos de Lucien se viraram para suas pernas quando ela
cruzou-as, sabendo muito bem que ele iria obter um vislumbre da
parte superior da meia. Ela vestiu-se para ele esta manhã, seu corpo
e mente inflamou com o conhecimento de que ela estava indo para
vê-lo novamente.
"Sophie..."
"Oh, espere um segundo." Ela inclinou-se para o outro lado de
sua mesa para a caneta, um processo lento, pleno que avançou a
bainha de sua saia superior e puxou o vestido esticado sobre os
seios.
Lucien limpou a garganta. Quando ela olhou para ele, ele não
estava mais na defensiva, resistente, estava a sua mercê. Seus olhos
tinham recuperado o olhar inconfundível de predador, e ela sabia
que tinha ele onde ela queria.
Ele estendeu a mão e a puxou ao longo da mesa até que ela
estava na frente dele. "Sobre a outra noite, Sophie." Ele suspirou
profundamente, com saudade, e puxou a saia para cima nas suas
coxas até que ele estava satisfeito com a vista de suas ligas.
Ela abriu um botão em sua camisa, deixando que seus dedos
permanecessem na cavidade da base de suagarganta. "Eu pensei que
eu tinha sonhado com você."
Ele separou seus joelhos e alisou suas mãos até suas coxas,
acariciando seus polegares sobre os clipes em suas meias.
"Eu não deveria ter ido." Ele fez ambos abertos ao mesmo tempo
e rolou sua cadeira mais perto entre suas pernas.
"Estou feliz que você fez", Sophie disse suavemente, observando
suas mãos por cima de suas meias.
"Você foi muito, muito sexy."
Ele empurrou a saia para cima até que ele pudesse ver sua
calcinha. "Você é muito, muito sexy agora." Ele acariciou a barreira
de cetim que cobria seu sexo, observando seus olhos. "Você se
lembra de tudo?"
Nesse preciso momento, Sophie estava lutando para se lembrar
seu próprio nome.
"Eu acho que sim..." Seu dedo provocou ao longo da borda do
material e ela silenciosamente implorou para que ele deslizasse-o por
baixo. "Você é muito inesquecível."
Lucien se levantou e a puxou para mais perto, sua mão quente
entre suas pernas.
"Você disse algo para mim." Ele empurrou seus dedos dentro de
sua calcinha, fazendo-a ofegar.
"Eu sei." Ela trabalhou outro botão aberto em sua camisa e
baixou a cabeça para beijar a pele que ela tinha exposto.
"Não diga isso de novo", ele murmurou contra seu ouvido,
desenhando espirais em seu clitóris com o seuponta do dedo.
"Porque eu não vou dizer-lo de volta."
Sophie levantou a boca do pulso saltante em seu pescoço, os
dedos em seu cinto. "Eu sei disso também."
Beijou-a, em seguida, quando ele libertou seu pau em suas
mãos à espera, uma mão atrás de sua cabeça, a outra movendo a
calcinha de lado para dar lugar a ele.
Sophie abriu os olhos e encontrou os seus abertos também,
tempestade azul e cheio de coisas que nunca diria. Ele impulsionou
para a frente dentro dela, rápido e urgente, apertando-a contra si.
Seu olhar nunca vacilou, conectou-se com ela tanto com os seus
olhos como com seu corpo.
Ele encheu. Ele encheu o corpo com o seu, mais profundo com
cada impulso, e ele encheu os ouvidos com a suas respirações rasas
baixas. Ele estava indo para vir em breve; este não era lento e
prolongado sexo. Era urgente e bonito pra caralho.
Ela se esticou e jogou a cabeça para trás como sua próprio
orgasmo, e Lucien arrastou-a para ele quando seus quadris se
sacudiram.
"Eu não te amo", ele grunhiu, mordendo o lábio.
Sophie passou os braços em volta do seu pescoço, os dedos em
seu cabelo enquanto ela o beijou delicadamente. "Eu não te amo
tanto", ela sussurrou, segurando-o perto e balançando os últimos
refluxos de prazer fora dele. "Eu não te amo também."
Sophie tinha um problema.
Lucien Knight não era apenas a sua cara metade.
Ele não era apenas o homem que a fez se sentir bonita e
desejada quando ela mais precisava.
Ele não foi apenas a sua asneira, seu amante sensacional.
Ela estava em grandes apuros, porque ela tinha se apaixonado
por um homem que tinha expressamente lhe dito que não.
Lucien tinha um problema.
Ele estava em cima da cabeça com Sophie Black.
Todas as manhãs, ele disse a si mesmo que não ia transar com
ela mais, e, em seguida, ela entrava em seu escritório e seu único
pensamento era quando e em quanto tempo ele poderia chegar perto
dela novamente. Em sua mesa.
Sob sua mesa. Em seu carro. Ele a teve em todos os lugares ao
longo das últimas semanas, e ele ainda a queria mais, mais, e mais.
Ele tinha que acabar com essa coisa. Ele não sabia como fazê-
lo, ou como ir de volta à vida sem Sophie nela, mas ele precisava
encontrar o caminho, e rápido, porque ela era suave, e vulnerável, e
ele sentiu que isso tinha ido além de apenas física para ela agora.
O problema era que ele desejava seu corpo de uma maneira que
o fazia egoísta e irracional, e a única coisa que aliviava a fome era
estar dentro dela ... mas mesmo isso não era suficiente. Ele queria
seu corpo, mas ele queria muito mais, também. Ele queria ouvir a
voz dela. Ele queria fazê-la rir. Ele queria pedir que ela fosse para
casa com ele depois do trabalho todos os dias, e todas as manhãs ele
acordava duro com a expectativa de vê-la.
Ela estava deixando-o louco, e tinha que fazer algo antes que ele
dissesse ou fizesse algo estúpido.
Ele não tinha feito nenhuma promessa e ele não lhe disse
nenhuma mentira, mas ele ainda não confiava em si mesmo para
não feri-la ainda mais do que o marido tinha, e que foi apenas sobre
o pior sentimento do mundo.
Ele precisava protegê-la, e a única maneira que podia ver de
fazer isso era quebrar seu vício físico.
Ele pegou o telefone e rolou para baixo nos contatos até chegar
no de Tamara.
Sophie fechou o arquivo que estava lendo e olhou para a tela do
computador no instante que ajanela de mensagem apareceu.
"Eu estou saindo cedo esta noite.” Ela franziu o cenho para o
monitor. Por que ele simplesmente não enfiou a cabeça na porta para
lhe dizer?
"Encontro quente?", Ela digitou de volta, com um sorriso nos
lábios.
Ela ouviu os dedos se movendo em seu teclado.
"Algo parecido."
Seus dedos acalmaram quando mais palavras apareceram.
"Um velho amigo." "Namorada?" Ela fez a pergunta, embora ela
sabia que não devia. A pausa à espera de sua resposta muito longa.
"Sim."
Sua resposta a deixou sem fôlego, e ela não podia olhar para
cima imediatamente quando ele deu um passo na metade do interior
da porta e se inclinou sobre ela alguns segundos depois.
"É só um jantar."
Ela tentou ler mais na sua expressão, mas não havia nada lá.
Ele era um livro fechado.
Ela assentiu com a cabeça, limpando a garganta enquanto
tentava sorrir para disfarçar quão magoada ela estava.
Ela não tinha nenhum direito sobre ele ou seu tempo, mas a
idéia de ele compartilhar o jantar, ou qualquer outra coisa, com
outra mulher a feriu profundamente.
"Bem... tenha uma boa noite."
Seus olhos percorreram seu rosto, e por um segundo, ele
parecia como se ele fosse dizer algo mais.
Ele não o fez, porém, e ele a deixou um par de minutos mais
tarde sem voltar para dizer boa noite.
Se Sophie tinha a esperança de encontrar uma mensagem ou
uma nota em sua mesa quando ela a deixou um pouco mais tarde,
ela ficou desapontada. Ela foi varrida de quaisquer vestígios do dia,
tanto quanto Lucien parecia ser capaz de varrer quaisquer vestígios
de Sophie fora de sua mente.
Era tão simples assim? Se ele tivesse finalmente ficado cansado
de sexo com ela, como ele assegurou-lhe que ele ficaria?
A ideia a enchia de pavor frio. Tinha ela realmente o laçado?
Ela afundou-se na cadeira, o casaco abotoado, mas suas pernas
de repente muito cansadas para levá-la para casa. Sua mesa era
legal sob sua bochecha quando ela deitou a cabeça sobre ela,
exausta demais até mesmo para chorar.
"Café?" Tamara perguntou, muito mais tarde naquela noite.
Lucien assentiu e seguiu para fora do Aston e subiu os degraus
até a porta da frente. Era congelante fora, mas incrivelmente quente
no interior da sala de estar de bom gosto de Tamara. Ele deu de
ombros e tirou o paletó sentando-se em uma extremidade do sofá.
Tamara apareceu alguns minutos depois segurando uma garrafa de
brandy em vez de xícaras de café.
"Plano B", ela sorriu, seu cabelo escuro em ondas sofisticadas
sobre um dos ombros bem torneados quando ela se sentou ao lado
dele. Ele pegou a garrafa de seus dedos e estendeu a mão para sua
cintura em seu lugar.
Ela tomou sua sugestão, deslizando mais perto e passando os
braços ao redor dele.
"É bom ver você, Lucien", disse ela. "Tem sido um tempo muito
longo." Ela inclinou a cabeça para cima para convida-lo para um
beijo.
Ela era uma mulher bonita, e ele era um homem com sangue
nas veias. Beijou-a, notando o sintético gosto de seu batom e do
pesado aroma de seu perfume. O desespero de se sentir mais ligado o
tinha sondando a boca dura e pesadamente, e Tamara puxou o zíper
ao lado em seu vestido. Ela se levantou e deixou-o cair, ficando nua
com nada além de um fio dental e um pequeno sorriso sugestivo.
"Para você", ela sussurrou, com as mãos levemente espalhadas
em seus lados para indicar que o próximo momevimento era seu.
Seu corpo magro, atlético poderia ter agraciado qualquer
número de capas de revistas, mas quando Lucien se levantou ea
puxou contra ele, não sentiu nenhuma das coisas que ele deveria se
sentir. Ele queria querer ela.
Ele queria que seus seios pequenos apertassem para se sentir
bem em suas mãos, e pela forma em que seus mamilos se
endureceramquando ele tocou-os para endurece-los.
Quando ela puxou a camisa para fora da calça, ele suspirou
pesadamente e a colocou longe dele suavemente.
"Pare."
Ela riu e estendeu a mão para atraí-lo de volta, mas ele se
afastou novamente mais firmemente desta vez.
"Tammy, pare." Lucien pegou o vestido e entregou a ela,
sentindo-se como um tolo quando ela segurou-o contra os seios para
se cobrir.
Seus perfeitamente compostos olhos castanhos examinou-o,
fresco e avaliaram.
"O que está acontecendo aqui, Lucien? Você não me chama em
meses, e agora você está aqui... e isso?"
Ele bateu as costas de sua mão sobre sua boca. "Sinto muito.
Eu não deveria tê-la chamado."
Ele beijou a bochecha dela, desejando que ele estivesse em
outro lugar. "Desculpe."
Tamara deu de ombros delicadamente. "Eu acho que é melhor
chamar-lhe uma outra noite."
Lucien saiu de lá, amarrotado, mas inviolado. Ele não estava
acostumado a se sentir culpado.
A sensação fez sua pele arrepiar com desgosto, e serviu apenas
para fortalecer sua convicção de que ele absolutamente deve acabar
com essa coisa com Sophie agora, antes que ele fosse mais longe.
Depois de outra noite sem dormir, Sophie encontrou-se em sua
mesa mais cedo do que o habitual. Foi tão bom. Ele ia salvá-la da
necessidade de fazer-se banal, pequena conversa brilhante enquanto
ela passou pela mesa de Lucien quando ela era tão louca como o
inferno por ele. O que quer que havia entre eles, merecia melhor do
que uma transa covarde fora. Ela merecia mais do que isso.
Ele a tinha machucado, e ela não esperava isso dele.
Seu corpo ficou tenso com o som de abertura da sua porta, seus
passos enquanto se movia preparando-se para a manhã. Ela sempre
fez café.
Deus, isso era difícil. Onde estava a linha entre o empregador e
amante?
Ela ainda era a sua PA, mesmo se alguém tivesse substituído-a
no outro papel.
E assim ela fez o café.
Ele parecia nitidamente doente quando ela caminhou através da
sala e colocou-o sobre a mesa, e seu agradecimento foi murmurado
sem olhar para cima. Seus dedos bateram as teclasde seu teclado
com força desnecessária, apunhalando-o mais.
Então era assim que ia ser.
Não era apenas indesejável em sua cama, mas ela não era bem-
vinda em qualquer lugar perto dele.
Wow. Quando ele deixou o centro das atenções do seu charme e
humor, estar perto dele era de repente um lugar frio e muito escuro.
Amargo ressentimento correu através de seu corpo e sua
determinação endureceu para a armadura. Se os últimos meses
tinham ensinado alguma coisa, foi que ela não era um pequeno rato,
e que amar alguém que não te ama de volta não era uma maneira de
passar sua vida.
Lucien lhe tinha ensinado como viver sem Dan, e ao fazer isso,
ele certamente lhe ensinou que ela podia viver sem ele também.
Ela só não esperava precisar voltar a usar a lição tão cedo.
Sophie sentou-se lentamente para baixo em sua mesa, seu olhar
fixo na porta de entrada para o escritório de Lucien.
Faça o seu pior, Lucien Knight. Estou pronta para você.
O dia arrastou-se até à hora do almoço, opressivo e quebradiço.
Ela o fez expresso. Ele encaminhou e-mails para ela. Ela bateu um
ficheiro de análise concluída em sua mesa. Ele bateu suas gavetas e
fechou com força suficiente para levá-los a entrar em colapso.
Sophie precisava de algum tempo fora, para limpar a cabeça. Ela
virou-se educadamente para Lucien enquanto ela recolheu seu
casaco do suporte em seu escritório.
"Existe alguma coisa que você precisa enquanto estou fora?
Almoço? Ou... preservativos, talvez, para seu próximo encontro?" Ele
lançou-lhe um olhar sujo, e ela não podia perder a forma como a sua
mão fechou com força sobre a mesa. "Aulas de gerenciamento de
raiva?", acrescentou ela docemente. Ela teve a mão superior, por
uma vez, e isso deu-lhe uma dura satisfação.
"Não brinque comigo Sophie."
Ela balançou a cabeça, medindo a fúria e mantendo a voz firme.
"Você fez isso muito claro, não temos que estar fazendo isso."
"Eu fiz?" Lucien empurrou a cadeira para trás quando ele se
levantou, os braços rígidos quando ele fez uma careta e
plantou as mãos espalmadas sobre a mesa. "Será que eu fiz? Só não
me lembro de enviar a porra especial do memorando."
A tensão na sala tinha atingido o ponto de ebulição. A postura e
expressão tensa de Lucien prendeu Sophie em silêncio. Ela olhou
para ele.
Ela queria bater os punhos no seu peito até seus braços
doerem, e ela queria que ele a beijasse até que nada disso
importasse, e ela queria fugir e nunca mais voltar.
O que ele esperava dela? ela deveria ser otimista sobre sua nova
amante, aceitá-la para o papel de PA?
"Eu não quero o almoço, porque eu não estou com fome", disse
ele. "E eu não quero aulas para gerenciar raiva, porque agora estar
com raiva é tudo o que quero", ele cuspiu. "E eu não quero
preservativos, porque parece que eu sou incapaz de foder alguém
além de você."
A disparidade entre o seu tom e suas palavras tornou difícil
para Sophie entender o seu significado.
"Lucien..." ela deixou cair o casaco e saco para baixo e
caminhou em direção a ele, mas ele levantou a mão para mantê-la no
outro lado da mesa.
"Não faça isso."
Ela parou, sem saber como ler quando ele era assim.
"Ela despiu-se, Sophie, bem em frente a mim. Ela é fodidamente
bonita, mas ela parecia errada. Eu coloquei minhas mãos em seus
seios, e tudo que eu conseguia pensar era que eu desejava que
fossem os seus."
Ele balançou a cabeça, seu rosto uma imagem de frustração e
confusão. "Ela estava nua, e eu andei para fora, porque ela não era
você".
O coração de Sophie torceu por ele. Por que ele tem que lutar
contra suas emoções o tempo todo?
"Isto não é o que eu faço", disse ele, esfregando as mãos sobre o
rosto. "Eu não quero isso."
Ela mudou-se em torno da mesa, e desta vez ele não a impediu.
Ele afundou em sua cadeira e suspirou pesadamente.
"Eu quero isso", ela sussurrou, caindo sobre sua bunda ao lado
de sua cadeira. "Eu quero você."
Ela beijou seu caminho através de seus dedos, um por um, com
a garganta doendo com lágrimas.
Sua outra mão acariciou a parte de trás de sua cabeça.
"Não queira-me, Sophie."
Ela subiu para o seu colo. "Eu não posso parar."
"Tente mais", disse ele, mas quando ele mesmo falou seus
braços a rodearam. Suas mãos escorregaram de volta em seu cabelo
e os polegares foram traçando sua mandíbula.
Ela olhando ele, suas mãos segurando a cabeça perto da dela.
Sua boca roçou seu rosto, pegando suas lágrimas quando elas
derramaram de seus cílios fechados.
"Menina bonita", ele murmurou, os lábios em suas pálpebras,
seus braços deslizando em sua volta para abraçá-la.
Sophie podia sentir o calor duro dele sob suas coxas, sentindo
que bater lentamente sexy era algo que ele parecia ser especialista.
Ele a fez sua cada vez. Ela inclinou a cabeça um pouco, e sua boca
cobriu a dela com sufocante intimidade. Seu beijo parecia sugar todo
o ar de seu corpo e fundi-la em um com ele. Um enorme emaranhado
de línguas e emoções quentes. Ela colocou os braços ao redor dele e
abriu a boca contra a dele, deixando-o saquear e tomar o seu
preenchimento, enquanto segurava firme, varreu-se nele.
Esta era a sua única forma de entrar. A única maneira de se
conectar com o homem por trás das barricadas. O homem que ela
amou. O homem que não poderia amá-la de volta.
Ele encheu as mãos com seu cabelo, grande punhados dela
enquanto a beijava sem parar. Ele puxou a cabeça para trás
enquanto seus quadris começavam a empurrar-se debaixo dela,
lenta e constante.
"Vá e pegue o seu almoço, princesa, antes de comê-lo todo."
"Eu prefiro ficar aqui."
Ele riu suavemente, mas Sophie podia senti-lo recuando atrás
daquelas paredes novamente. Ele endireitou a saia e colocou seu
cabelo atrás da orelha, tratando-a para o lento deslizar do seu
polegar sobre ela lábio inferior. "Vá."
Ela não se moveu. "Podemos falar depois?"
Ele franziu o cenho, mas assentiu. "Eu vou te levar para casa."
Ela escorregou de seu colo, pronta para o almoço agora, e
pronta para lutar por ele mais tarde.
"Não me convide."
Sophie compreendeu o que Lucien estava pedindo. Ele queria
que ela parasse, porque ele não podia. Mas ela não estava jogando
esse jogo. Ela virou-se em desafio para ele no escuro. "Entre." Foi
depois de sete anos, uma noite fria de inverno fora dos limites
quentes do carro de Lucien.
"Se eu entrar lá, eu não vou sair novamente sem ter você
primeiro porra."
"Isso é uma ameaça ou uma promessa?"
"Qual você quer que seja?" Ele balançou a cabeça com uma
risada frustrada baixa, mais em sua própria resposta estereotipada
do que a dela. "É apenas um fato, Sophie, e não um que eu me
orgulhe."
Deus, ele a deixava louca. "Porque você faz isso?" ela perguntou
suavemente.
"O que?"
"Negar seus sentimentos."
"Por que isso?" ele respondeu.
Ela olhou para ele com firmeza. "O quê? O que eu faço?"
"Complicar mais as coisas." Ele encolheu os ombros. "Imagina
muito sobre as coisas."
"Eu não faço." Ela colocou a mão sobre sua coxa quente. "Por
favor, venha para dentro. Está muito frio aqui fora para conversar."
Ambos olharam para fora no gelado final de novembro à noite. "Café
de um lado da mesa, eu do outro, e eu prometo deixá-lo sair sem
dormir comigo."
Ele desfez o cinto de segurança com um suspiro de resignação.
"Não é sua vontade que me incomoda, Sophie."
Na cozinha, Sophie se ocupou com a rotina de fazer café, mesmo
que ela particularmente não tivesse uma, suspeitava que Lucien
provavelmente também não. Ele era como um leão reprimido
rondando o espaço pequeno, e ela não tinha certeza se ela sabia
como lidar com ele agora que ela o tinha aqui. Tinha lhe convidado
para dentro exclusivamente para falar, mas a realidade era que o
convite tinha sido feito apenas para que ela pudesse estar perto dele,
independente do que eles estavam fazendo.
Ela queria seu tempo, sua atenção e seu amor. Dois em cada
três eram relativamente fácil, mas amor parecia impossível. Ele tinha
expurgado a palavra de seu vocabulário. Ele não gostava de dizer
isso, e ouvir o fez recuar. Mas ela queria dizer, e ela queria que ele
ouvisse para saber que ele era amado, mesmo sabendo que a
probabilidade era de que ele reagiria mal.
Cafés na mão, ela mudou de idéia e levou-o até a sala de estar.
Ela não poderia enfrenta-lo em cima da mesa da cozinha.
Lucien seguiu e sentou-se em uma extremidade do sofá. Ela pegou a
outra.
"Lucien..."
"Eu quero que você pare de trabalhar para mim."
Uau. Sua inesperada declaração falada tranquilamente bateu na
sua cabeça.
"Mas eu não quero parar de trabalhar para você", disse ela
rapidamente, incapaz de manter o pânico fora de sua voz. Ele
colocou seu café intocado sobre a mesa e se voltou para ela.
"Sophie... é o caminho. Essa coisa acontecendo entre nós tem de
parar, e ela não vai parar se nós ainda nos vermos todos os dias. Eu
não posso trabalhar com você sem querer transar com você."
"Você está me demitindo?"
Lucien empurrou as palmas das mãos em suas órbitas. "O que
mais eu deveria fazer?"
"Seguir em frente como nós estamos?" Todos os pensamentos de
declarar seu amor agora tornaram-se insignificantes em comparação
com a necessidade urgente de apenas manter o que eles já tinham.
Ele balançou sua cabeça. "Não vai funcionar."
Sophie aproximou-se dele, com medo de tocá-lo. "Não faça isso."
Ele virou a cabeça em direção a ela, e o olhar de desolação puro nos
seus olhos azuis machucou-a no coração.
"Quero dizer isso, Sophie. Não vá trabalhar amanhã. Ou no dia
seguinte, ou um dia depois disso. Vou escrever-lhe uma referência
incrível. Vou pagar-lhe até que você comece em outro lugar. Não
importa se é semanas ou meses. Basta não ir."
Cada palavra de seu discurso aterrou como uma lâmina de
barbear cortando sua carne, raiva e frustração lutaram por espaço
em sua cabeça. Ele não quis dizer isso. Seus olhos e seu corpo e seu
beijo lhe disseram que ele não queria ela fora de sua vida, mas sua
cabeça teimosa não deixaria seus sentimentos obter um olhar.
Havia apenas uma maneira que Sophie conhecia para cortar toda a
sua porcaria.
Ela se levantou e desabotoou a blusa.
"Não faça isso", ele respirou, enquanto ela tirou as roupas de
seu corpo e deixou cair no chão. Ele tinha ensinado-lhe muitas
lições, incluindo a forma de abraçar a sua própria beleza, e nesse
momento ela virou-as contra nele. Aluno a professor. Como ele a
ensinou como ser uma amante confiante, agora era a sua vez de
ensiná-lo a ter a confiança para amar.
Ele abaixou a cabeça em suas mãos quando ela deixou a saia
cair no chão ao lado de sua blusa.
Em apenas sussurros de rendas cinza, ela se aproximou dele e
acariciou sua cabeça.
"Olhe para mim, Lucien."
Ela sentiu um profundo suspiro deixar seu corpo antes que ele
levantasse a cabeça, os olhos arrastando-se lentamente pelo
comprimento do seu corpo. Seus dedos acariciaram sua maçã do
rosto, orgulhoso enquanto esperava seu olhar para chegar ao dela.
Mas isso não aconteceu.
Seus olhos atormentados permaneciam em seus seios enquanto
ele desenhou seu lábio superior entre os dentes, e depois ele ficou de
joelhos na frente dela e enterrou o rosto contra seu abdômen. Seus
braços deslizaram ao redor de seus quadris, mantendo-a cativa
enquanto ela embalou sua cabeça para seu corpo, deixando as mãos
suaves acalmarem ele.
Ele expirou profundamente, e Sophie sofria por ele. Que diabos
foi isso que o segurava de volta?
Por que ele atormenta-se assim? Ela queria torná-lo melhor
para ele, encontrar as palavras certas para desbloquear seu coração.
Mas ali mesmo, apenas segurando-o parecia a coisa mais
importante.
E assim ela o segurou.
Lucien sentiu o cheiro da pele de Sophie, perdido em quão bem
ela sentiu-se em suas mãos, e como bem que ela o fez sentir-se na
dela. Será que ela tem alguma idéia de quão poderosa ela é? Ele
sabia que ele precisava sair, mas não havia nenhuma maneira que
ele poderia deixá-la assim. O arredondamento suave de sua parte
inferior preenchendo suas mãos, e a curva de seda de seu estômago
aquecendo seu rosto. Ele queria enterrar-se nela e nunca subir para
o ar novamente.
Eventualmente, ela puxou seu corpo para trás do seu apenas o
suficiente para permitir espaço para ficar em seus joelhos. Lindo,
lindo, lindo. Seu olhar bravo, inabalável reconheceu o seu quando
ela chegou por trás e soltou o sutiã.
Ele a tinha visto nua por tempo suficiente para saber como ela
parecia, mas observando-a oferecer a ele seu doce corpo, saudável e
totalmente fodivel, para ele era algo que ele queria lembrar para
sempre.
"Você disse que queria que fosse eu noite passada", ela
murmurou, e ela estendeu a mão para suas mãos. "Eu estou aqui
agora." Ela levantou suas mãos para seus seios, e fechou os olhos
quando seus dedos fizeram contato com sua pele.
Cristo, ele estava em apuros. Tudo o que ele esperava sentir
com Tammy na última noite enchendo-o, e muito mais além. Seu
pau esticado com força contra suas roupas, mas o peito doía demais,
pesado por esta mulher, uma necessidade que foi de alguma forma
mais do que física. Era estranho para ele, e aterrorizante, mas
convincente.
Ela colocou mamilos endurecidos sob seus polegares e sua
carne encheu as palmas de suas mãos. Ela abriu os olhos, e a
vulnerabilidade crua foi cauterizada nele.
Tammy tinha sido ousada na noite passada quando ela
desnudou-se com a expectativa de sexo. Sophie não tinha nenhuma
ousadia de Tammy, mas ela tinha um coração de leão com coragem.
Ele apenas disse a ela que eles eram, por amor de Cristo. Ela
arriscou sua rejeição quando ela tinha tirado a roupa dela, e Lucien
a conhecia bem o suficiente para saber que ele não teria vindo fácil.
Minha brava, linda princesa. Todos esses pensamentos encheram
sua cabeça de forma abstrata, mas a sensação predominante
levando seu corpo e suas mãos naquele momento era luxúria
incandescente.
Ele não podia ir embora agora mais do que ele poderia parar de
respirar.
O corpo de Sophie respondeu a suas carícias, suas pálpebras à
deriva para baixo, seus lábios se separaram um pouco com o mais
ínfimo dos gemidos. Era um convite que Lucien não podia resistir.
Ele roçou os lábios nos dela quando ela sussurrou seu nome, mais
uma vez, quando ele apertou a suavidade de seus seios e deixou sua
língua perdida entre os lábios.
"Fique comigo esta noite", disse ela, os dedos lentos e
deliberados sobre os botões de sua camisa.
Ele sabia que deveria dizer não, mas as palavras não saíam
como as palmas das mãos deslizou dentro de sua camisa e aliviou-o
de volta sobre seus ombros. Ele queria ficar nu. Ele queria suas
mãos nele. Cristo, ele foi perdendo sua mente sobre essa mulher.
"Mais uma noite, Sophie, e depois não mais." Ele precisava dizê-
lo, e ele precisava de Sophie para ouvi-lo e aceitá-lo. "Hoje à noite, e
vou embora. Você entende?"
Seus lábios tremeram sob o seu, e as lágrimas lentas deixaram
o beijo salgado, mas ela balançou a cabeça. Obrigado Deus. Até
mesmo a suspensão temporária valia a pena para lutar de alguma
forma, o que representa um pacto trêmulo que fez bem.
"É melhor fazê-lo bem, então", ela meio riu e meio chorou, e
esmagou-se contra ele, sentindo falta dele já.
"Conte comigo, princesa."
Era como se ela tivesse aberto as portas para o paraíso.
Lucien estava seco e desesperado para beber dela, para preencher-se
até a borda com o mágico elixir que parecia fluir de suas curvas
suaves e buracos escondidos em linha reta em sua corrente
sanguínea.
Ele abaixou a cabeça e capturou o mamilo entre os lábios,
ligado tanto por seu gemido de prazer como pela sensação do mamilo
na boca. Ele rodou sua língua sobre ele enquanto deixava suas mãos
explorar as costas; os ossos delicados de sua coluna, a forma como
ele mergulhou em seguida, queimado na base.
Ele tirou a camisa enquanto ele transferiu suas atenções para o
outro mamilo, amando a sensação de sua pele contra a pele dela
novamente. O deslizar certo de suas mãos sobre os ombros havia lhe
empurrando para baixo sua calcinha de renda. Haveria tempo mais
tarde para levá-la lenta. Agora ele foi impulsionado pela necessidade
urgente; a necessidade de abraçar seu corpo nu completamente, ser
derrubado pela alucinante sensação que só porra essa mulher
poderia lhe dar.
Gemidos rasos de antecipação de Sophie lhe disseram que ela
era da mesma opinião, enquanto fez o seu caminho ela empurrou
seu corpo contra o dele enquanto ele estendeu a mão para o cinto.
"Eu te amo assim", ela murmurou quando ele a puxou para ele, e ele
teve que segurar as palavras que quase deixaram seus lábios quando
ele levantou-a para a borda do sofá e se posicionou entre suas
pernas.
Ele notou como ela prendeu a respiração com antecipação
quando ele deixou a ponta do seu pau jogar contra a entrada dela, e
como ele correu de seu corpo quando ele subiu os quadris para
frente. Ela poderia ter gemido, mas ele não ouviu sobre o som
animalesco que deixou sua própria garganta. Oh, a maneira como
Sophie envolveu suas pernas em torno de suas coxas, e Cristo, a
sensação de suas mãos puxando-o no mais profundo. Ela recuperou
o peso que ela tinha deixado cair em suas semanas de turbulência e
sofrimento e Lucien a achou ainda mais surpreendente por isso;
suas curvas exuberantes de veludo foram certamente concebidas
para fazer um homem perder a cabeça. Porra. Ele precisava
impulsionar, e ele precisava dela com ele quando ele viesse.
A boca de Sophie abriu sob a sua quando ele estendeu a mão atrás
de sua cabeça e puxou-a para seu beijo, e ela murmurou o nome
dele quando ele chegou a sua outra mão entre seus corpos e
massageou seu clitóris enquanto seus quadris encontraram um
ritmo furioso. Cristo, ela estava indo para vir, ele podia senti-la
enrijecer o corpo e despertou-o quase insuportável. Apertou-o com as
pernas, a cabeça dela atirou de volta com prazer como ele batia nela.
Tão sexy. Bang. Tão, porra, porra sexy. Bang. Sophie gritou, suas
unhas arranhando sua pele quando ela gozou ao redor de seu pau e
sob os seus dedos. Todo o seu corpo se apertou deliciosamente,
arrancando seu próprio clímax fora delecom um grito de libertação
absoluta, feliz, insuportável, intensa. "Minha." A palavra áspera
deixou sua boca não planejada e sem censura pelo pensamento
racional quando ele enterrou o rosto em seu pescoço.
"Minha."Sophie ouviu palavras possessivas de Lucien e os
próprios soldados de seu coração.Sim, eu sou sua. Completamente,
totalmente sua. Como eu queria que você fosse meu também.
Sophie se acomodou contra o peito de Lucien enquanto eles
cairam juntos no sofá. "Você quer jantar?" "Não."Acariciou-lhe o
cabelo.
"Café?"
"Não."
"Bolo?"
"Só se eu poder manchá-la com ele e depois lamber." Sophie
nutria nenhuma ilusão de que ele estava brincando; ela foi
imediatamente transportada de volta para a Noruega, colocada para
fora na mesa de jantar de Lucien vestindo nada além de sua
sobremesa. "Eu não quero comida ou bebida. Este não é um
encontro." Ela suspirou profundamente. Ela não perguntou o que era
aquilo, então, porque ela sabia a resposta. Este foi um adeus. O
melhor, mais longo, mais sexy beijo de despedida de sempre.
"Sobe as escadas?" ela sussurrou, e sentiu seu sorriso contra
seu pescoço.
"Agora, Sophie Black, é uma oferta muito mais atraente."

Sentada confortávelmente por trás de Lucien na banheira meia


hora depois, com as pernas em volta dos seus quadris, Sophie pegou
água espumosa em suas mãos em concha e escorreu-o sobre seus
ombros largos. Ele massageava suas pernas enquanto ele ficava de
braços cruzados contra ela, com os olhos fechados e um pequeno
sorriso relaxado noseus lábios enquanto a água corria em riachos
para baixo seu peito.
"Parece bom?" Ela murmurou contra seu rosto, deixando seus
dedos seguirem a água e acariciando seus mamilos rigidos.
"Agradável." Ele repetiu a palavra preguiçosamente inadequada
com um meio sorriso torto. Estava quente echeio de vapor no
banheiro, a pele dourada de Lucien com um brilho úmido. Era
impossível olhar para ele enão querer tocá-lo, e Sophie não estava
segurando-se para trás. Ela queria marcar-se sobre ele suas mãos e
sua memória para sempre. Se isso era para ser sua última vez com
ele, então ela tinha o direito de ser ávida. Ele se inclinou um segundo
para completar a água quente, e os olhos de Sophie descansaram na
monocromática tatuagem do lobo solitário que estava sobre os
ombros. Ele foi lindamente detalhada, um solitário animal inquieto
com olhos atentos famintos. Muito parecido com o homem que nele
residia. Ela enrolou os braços ao redor dele quando ele se acomodou
para baixo.
"Por que o lobo?" ela perguntou. Lucien não respondeu
imediatamente. Em vez disso, ele apertou sabão em suas mãos e
alisou a espuma resultando sobre os joelhos dobrados, massageando
a pele em círculos largos.
"Ele me lembra de casa."
"Mas você não pode vê-lo." Todos os traços de seu sorriso
nostálgico tinha ido, substituído por uma melancolia distante.
"Eu não preciso vê-lo para saber que ele está lá."
Sophie sentiu que ela sabia tanto de Lucien, e ainda tão pouco.
Houve um grande bocejo de tristeza nele que ela sentia mas não
podia alcançar. Sua relação com sua terra natal parecia tão
complexa, uma relação de amor e ódio que ela não conseguia
alcançar. As poucas ocasiões ela tentou empurra-lo para obter
informações tinha terminado mal, e ela não queria que esta noite
seguisse o mesmo caminho. Não é a nossa última noite juntos.
Além disso, Lucien já estava ansioso para mover as coisas. Ele
claramente tinha muitas maneiras em mente para aproveitar ao
máximo a sua noite. Ele pediu a ela para buscar o vibrador de vidro
que uma vez tinha dado a ela, eagora ele jazia submerso em algum
lugar sob o calor da água.
Ele se sentou e a puxou ao redor e sobre ele para que suas
posições fossem invertidas, numa escorregadia manobra que ele fez
com calma. Sophie encontrou-se embalada contra seu peito. Ela
contorceu-se confortável e deliciosamente, consciente de seu pau
contra a parte baixa de suas costas.
"Um inferno de uma maneira impressionante de mudar de
assunto, Sr. Knight," ela disse, satisfeita ao ouvi-lo rir baixinho. Ele
estendeu a mão para o shampoo e derramou um pouco na palma da
mão, em vez deresponder, em seguida, alisou o creme com aroma de
maçã sobre o seu cabelo.
"Eu amo o cheiro deste shampoo." Lucien inalou profundamente
enquanto massageava o shampoo em seu cabelo com movimentos
lentos, rítmicos que fizeram Sophie suspirar enquanto os olhos se
fechavam reflexivamente. "Cheira a você." Ela estava feliz, então,
seus olhos estavam fechados e contentes com a úmidade da sala de
vapor também, porque disfarçavam as lágrimas que brotaram com
suas palavras. Ele tinha o direito de ser tão romântico quando ele
negou que o romance ainda existia fora dos contos de fadas.
Ninguém, exceto o cabeleireiro de Sophie tinha lavado o cabelo para
ela desde que ela tinha seis anos de idade. Isto era uma experiência
inesperada e distintamente sensual tê-lo feito para ela por Lucien,
em algum lugar entre uma massagem íntima e um gesto de amor.
Ele foi sem preocupações, recolhendo todo o seu cabelo, fazendo um
trabalho completo nele, girando-o para fora até que ela estava
profundamente relaxada sob seu toque. Então ele pegou um vidro de
uma prateleira próxima para lavara espuma que ele tinha criado,
enxaguou após a lavagem com uma cascata de água morna e com as
mãos enquanto ela inclinou a cabeça para trás e deixou-o ministrar
sobre ela. Sophie sentiu que havia um simbolismo pungente em suas
ações, na forma suave como ele lidou com ela.
Quase como se ele quisesse deixá-la saber através de suas
atenções cuidadosas ao invés de suas palavras que esta noite
significava tanto para ele como significava para ela, que isso não era
fácil para ele também. Ela abriu os cílios molhados lentamente ao
som de Lucien colocando o vidro sobre a bordaao lado da banheira.
Ela virou-se e pegou o seu olhar quando ele olhou para ela, e a
emoção subterrâneo em seus olhos parou sua respiração. E então ele
se foi, substituído como se nunca tivesse estado lá por puro desejo
que obscureceu seus força aéreos olhos azuis à meia-noite.
"Obrigado", ela sussurrou enquanto ele a puxou contra ele.
Borbulhas de antecipação desfraldando em sua barriga quando sua
boca tocou a dela. Ela escorregou para o lado dele em seus braços,
enquanto sua língua mudou-se para sua boca, seu joelho deslizando
entre os dela na água quente.
Algo sobre o calor do quarto e a proximidade de seus corpos nus
e molhados aumentaram o sentido do íntimo para jeito que deveria
ser. Natural. Não havia roupa para ficar no caminho, não há mesas
para curvar-se, ou mesmo camas para deitar. Eles foram embalados
juntos no casulo de Sophie com mãos na banheira, e Lucien mudou-
se facilmente sobre seu corpo quando ele mordeu seu caminho
lentamente através de seu lábio inferior, de canto a canto, pequenos
beliscões apenas a medida certa de doloroso enquanto ele torceu seu
cabelo molhado em torno de suas mãos. Sua coxa prazerosamente
derrotou as pernas dela, embora ele não parecia com pressa para
tocá-la lá. Ele tocou-lhe em qualquer outro lugar em vez disso.
Uma breve massagem nos ombros fazendo um colar de dedos em
torno de sua garganta, em seguida, mudou-se paraseus seios. Ele
desenhou círculos de sabão em torno da aureola dela com o dedo
indicador enquanto ele soprou levemente sobre elas, o ar frio
endureceu seus mamilos antes dele chupa-los dentro do súbito calor
da umidade de suaboca. Seus dedos entrelaçados com os dela por
alguns segundos, e ele levantou a mão para seu rosto e beijou a
palma da mão.
Observando-o, o coração de Sophie lascado como caramelo
cinza. Água cravada em seus cílios fechados como aranhas delicadas
sobre as maçãs do rosto e, com a boca aberta se moveu
silenciosamente contra a palma da mão dele. Parecia um homem
dizendo suas orações. Sophie desejou que ela pudesse ouvi-lo, e
desejou que elas fossem a mesma que a sua. Quando chegou sob as
bolhas, ela sabia o que estava por vir. O vidro do vibrador tinha feito
no calor da água, ela sentiu quando tocou brevemente contra sua
boca, em seguida, tentou trazê-lo para baixo de seu corpo, fazendo
uma varredura lenta quando ele enganchou sobre a dela para
segurar as pernas abertas. Isso ele não precisava. Sophie queria
Lucien além de toda rima e razão, cheia de saudade louca e prazer
quando ele finalmente acariciou o vidro quente, bulboso sobre seu
clitóris. A dica de um sorriso tocou seus lábios novamente. "Sente-se
bem?" Ele colocou a coluna de vidro contra sua carne, seus
redemoinhos levantados massageando o comprimento de sua boceta
enquanto ela torceu-o em seus dedos. Agradável? Agora ela entendia
sua repetição zombando anteriormente. Agradável não era nem de
longe a palavra certa para essa sensação de finalmente ser tocada
onde ela mais precisava dele, e Lucien sabia completamente bem.
Assim como ele sabia que ela precisava de mais, e deu-lhe de bom
grado.
Ele beijou seu pescoço enquanto ele lentamente empurrou o
vibrador dentro de seu corpo, oh tão duro, oh tão quente e sua sólida
presença enchendo-a até que ela gemeu com profunda satisfação. A
última vez que Lucien tinha usado o vibrador estava sob
circunstâncias muito diferentes acorrentada a sua cama, ele
mergulhou o falo de vidro em gelo e chocou ao orgasmo. Hoje à noite
ele foi para o extremo oposto. Ele segurou-a em vez de algema-la, e
utilizando o vidro inflexível, quente para construir a estável sensação
sublime que a deixou sem fôlego. A outra mão dele percorreu seu
traseiro, seus dedos deliberados traçando a queda sensível entre as
curvas. Sophie não o impediu. Esta noite ela era dele, e ele era dela,
e não havia tabus.
Quando seu dedo pressionou suavemente contra o aperto de
seu traseiro, ela virou a cabeça e beijou-o, um convite silencioso que
ele aceitou, mudando um pouco para se dar mais espaço para tocá-
la. E então ele a encheu duas vezes; o lento deslizar de vidro entre as
pernas, a sonda suave de seu dedo atrás dela. Incrível. Mais do que
incrível. Sophie lutou contra seu orgasmo quando começou, porque
ela queria ficar naquele momento para sempre. Prazer tão requintado
que seu corpo inteiro vibrava com ele e emoções tão expansivas a
consumiram e ela não sabia onde Lucien terminava e ela começava.
Sua rendição ao êxtase era inevitável quando o polegar moveu-se
sobre seu clitóris. Quando foi derrotada, era um inferno de uma
maneira de ir para baixo.
Sophie se sentou no sofá segurando uma dose de uísque Lucien
tinha acabado de lhe entregar, mesmo apesar de ser duas da manhã.
Ela não tinha pedido para ele, e ele não tinha derramado para si. Ela
nem sabia onde ele tinha descoberto a garrafa. Foi deixada a alguns
Natais distantes, ela presumia, não era realmente o seu tipo de
bebida, mas ela tomou um gole de qualquer maneira, deixando o
calor do líquido encher sua garganta, dando-lhe algo para se
concentrar além da partida iminente de Lucien. Ele estava vestido de
novo, e ela estava envolvida em seu roupão de banho, seu cabelo
quase seco após a mais memorável lavagem de cabelo de sua vida.
Ela sentiu que Lucien não sabia como sair, e ela não estava
pronta para tornar mais fácil para ele. Ela amava esse homem além
de toda rima e razão. Deixe os vizinhos falar, deixe-os enforcá-la para
fora para secar como a mulher escarlate. Amor não respeita os
calendários, e não iria esperar até que ela passasse um ano
respeitável ou dois como a esposa rejeitada em primeiro lugar. Era
aqui, e era agora, e não havia uma porcaria qualquer que um deles
pudesse fazer sobre isso.
"Minha", disse ela, levantando o queixo e olhando-o nos olhos.
"Isso é o que você me disse mais cedo. Minha."
Sophie viu o jeito que ele engoliu em seco quando desviou o
olhar e esfregou a mão inquieta para o lado em seu rosto.
"Eu não me lembro."
"Não faça isso, Lucien," ela o repreendeu suavemente. "Você não
mente." Ele sentou no braço da cadeira com um suspiro pesado.
"Sophie, por favor... não olhe para o que não existe."
"Mas ele está lá, não é? É para mim, e eu acho que é para você
também."
"Você está errada", disse ele. "Eu não faço rupturas, e eu não
faço corações partidos. Você sabe disso. Eu disse isso, não disse?"
Sophie concordou. Sim, ele disse a ela muito claramente que ele não
queria um relacionamento, mas que estava de volta ao começo. Eram
pessoas diferentes agora. Eles tinham mudado um ao outro.
"Eu não quero sentir isso Sophie. Como eu já te levei a diante,
ou como eu não posso estar com mais ninguém."
"Lucien, você disse a si mesmo que você não quer estar com
mais ninguém!"
"Sim, e você não tem idéia de quanto isso me fode fora. Você não
notou, Sophie? Eu não quero esses sentimentos, ou esses desejos."
Ele espalmou a mão sobre o peito. "Não é quem eu sou."
Sophie olhou para a cabeça inclinada. Ele quis dizer o que ele
disse, e frustrou o inferno fora dela. Ser emocionalmente indisponivel
deve ser desgastante.
"Deixe-me ver se entendi, Lucien. Você está indo embora, e você
está me empurrando para longe, porque você me quer muito? Porque
você tem sentimentos que você não esperava?" Ela balançou a
cabeça e bateu para dentro o uísque, deixando o álcool aquecer seu
corpo e soltar sua língua. "Bem, adivinhe? Eu não esperava por eles
também. Eu não planejei isso, mas Lucien eu vou dizê-lo..." Ele
levantou a cabeça, os olhos ampliando com o perigo.
"Não, Sophie."
"Eu te amo." Não era como ela tinha planejado dizer isso, mas
ela estava muito longe da linha para parar agora. Ela deslizou o copo
sobre a mesa e se levantou. "Eu amo você, Lucien Knight."
"Não, você não." Sua voz era tão sombria quanto a expressão
fechada em seus olhos. "Eu não te amo, e você não me ama também.
Você pode pensar que você faz, mas você mesmo disse em Paris - Eu
sou seu cara para ficar." Ela meio que riu, inesperadamente
vertiginoso com o alívio de deixar todas as suas emoções reprimidas
para fora.
"Eu disse isso. Eu fiz, e eu realmente pensei isso, mas eu estava
errada. Confie em mim, a última coisa que eu pretendia era amar
você. Mas eu faço." Ela estava perto o suficiente para tocá-lo agora,
mas ela não fez. Ela não queria deixar sua conexão física assumir
quando ainda havia coisas que ela precisava dizer. "Você pode andar
a distância, e você pode negar isso, mas eu acho que você me ama de
volta."
Lucien inclinou a cabeça para cima e levantou o olhar para o
teto, o lento movimento de cabeça e difícil conjunto de sua
mandíbula dizendo a Sophie o quanto ele estava lutando. Foi
doloroso vê-lo em seu esforço hercúleo para sustentar suas crenças.
"É a luxúria Sophie", disse ele finalmente. "E talvez seja a
paixão, mas não é amor." Uma onda de raiva rugiu através dela em
sua negação de algo tão intrinsecamente, obviamente, francamente
bom.
"Você sabe o que, Lucien Knight, você é um covarde", ela ardia,
sentindo todo o poder que ela tinha impregnado em sua pele ao longo
dos últimos meses subir para a superfície agora que ela precisava
mais do que tudo. Ela teve toda sua atenção por uma última vez, e
ela estava indo para dar-lhe tudo o que tinha. "Você se esconde atrás
de seus carros rápidos e casas de design... você nega que o amor
existe, e tudo isso para quê? Assim, você pode pendurar em seu oh-
tão-glamuroso estilo de vida e foder quem quiser? Ouça a si mesmo,
você não quer ficar com ninguém mais. Você me quer. E eu estou
aqui, agora, dizendo que eu quero você também, dizendo: Eu te amo,
e eu não sei onde o inferno isso que vai acabar, mas eu sou corajosa
o suficiente para dizer que agora você é meu tudo. Você abriu meus
olhos e meu corpo e meu coração para muito mais do que eu sabia
que existia, e você me faz sentir bonita, protegida, e adorada, e eu
não acho que você pode fazer todas essas coisas, se você não me ama
de volta. Tudo sobre você me assusta... seu estilo de vida, seus
segredos, e o maldito obstinado caminho de você se apegar a suas
linhas como se você repetisse tantas vezes que eles serão escritos em
pedra. Mas você pode alterá-los. Não há problema em amar alguém,
Lucien. Não há problema em deixar alguém entrar. Deixe-me entrar."
les olharam um para o outro em silêncio, tanto em estado de
choque por suas palavras.
"É isso mesmo, Sophie. Não está tudo bem... Não está tudo
bem." Ele falou bruscamente, dolorosamente. "Eu machucarei você e
eu vou deixá-la, e eu vou enganar você." Uau. Lágrimas queimaram
sua garganta. Lágrimas de pena e frustração para si mesma, e para
este belo e fodido homem.
"Você já está me machucando, e parece que você está com a
intenção de me deixar. Como você pode saber que você vai me
enganar?"
"Ele está em meus genes. É quem eu sou, e eu avisei... Eu avisei
para não fazer isso." Havia um desespero em sua voz.
"Isso é só porcaria. Infidelidade não está nos genes de ninguém,
é uma escolha. Cristo, Lucien! Mesmo Dan nunca tentou culpar uma
falha genética para seu caso." Ela sabia que suas palavras bateriam
em casa a partir da maneira como ele fechou seus olhos para calá-la
para fora. Ela não queria que ele se fechasse, mas ela não conseguia
encontrar o caminho para parar o fechamento da porta, mesmo que
ela o arranhasse com os dedos, para mantê-lo aberto até mesmo
apenas uma fresta. "Quando você me toca... quando você me toca,
Lucien, não é apenas sexo. Quando você veio para mim, parecia certo
aqui na minha cama, eu sabia." Ela estava chorando agora. "Você fez
amor comigo então, e você fez amor comigo novamente esta noite.
Você pode se afastar de mim, mas isso não vai mudar a verdade. Eu
sei que você me ama."
"Sophie, você ama um estranho, um herói que você sonhou para
obter mais de seu marido. Esse homem não sou eu. Como você pode
ser tão confiante, tão aberta, sabendo muito bem o quanto você vai
se machucar?"
"Não é uma escolha, Lucien. É quem eu sou, e é muito
malditamente normal. É assim que as pessoas são. Elas gostam de
se machucar. Mas, às vezes, só às vezes, elas não se machucam.
Elas não traem, ou saem... elas ficam e elas te amam para sempre."
Sua voz quebrou. "Eu quero amar você para sempre."
"Seja outra pessoa, então, Sophie, porque ser você é muito
arriscado."
"Eu prefiro ser eu do que você. Eu prefiro o risco de se
machucar do que negar-me a oportunidade de amar alguém."
Dezembro soprava frio e apropriadamente sombrio, e a ideia de
celebrar a festa iminente parecia incompreensível para Sophie. Ela
tinha lembranças difusas do Natal, quando Dan sempre tinha
arrastado uma árvore grande pouco prática para casa e eles tinham
decorado-a juntos sobre a melhor parte de uma garrafa de Baileys.
Mas essas memórias estavam contaminadas agora, porque entre
todos do livro retrato de romance Dan tinha ido secretamente dormir
com sua amante. Se ele tivesse a ajudado decorar sua árvore de
Natal ao longo dos anos também? Foi desgastante mentalmente
tentar reorganizar todas as suas memórias para se ajustar à nova
realidade que agora existia, que incluía Marie no fundo.
Notícias tinham chegado a ela alguns dias antes de que Marie
estava grávida. Ela tinha absorvido a informações de uma forma
abstrata, e na verdade, não doeu tanto quanto ele poderia ter doído.
Seu casamento com Dan se sentia como um tempo atrás, apenas no
papel. Ele passou pela cabeça de Sophie muito menos do que ela
provavelmente teria gostado de pensar, mas o fato foi que ela tinha
soltado-o pouco a pouco por um longo tempo, porque ele estava
sutilmente separando-se durante anos. Ela podia ver claramente
agora, mas tinha tomado a chegada de Lucien Knight em sua vida
para fazê-la tirar a venda tampando os olhos.
A chegada de Lucien tinha feito Sophie perceber muitas coisas.
Ele a tinha feito ver que ela estava vivendo nas bordas da vida
existente em vez de abraçar a sua riqueza abundante em technicolor.
Ela tinha mergulhado a cabeça em uma tempestade de sensações e
emoções; um derramamento mental de uma velha pele, sem brilho,
um convite sedutor. 'Olá, venha comigo, deixe-me mostrar algum
lugar maior, mais brilhante, mais verdadeiramente vivo.'
Sophie olhou a partir do anúncio tilintando na TV da sala de
estar sem adornos. Não poderia ser menos brilhante ou vivo. Duas
semanas se passaram desde que Lucien tinha deixado sua casa, e
ela mal tinha deixado a si mesma, uma vez. Eles não tiveram
nenhum contato.
Duas semanas parecia uma eternidade sem ele.
Ela tinha posto seu coração na linha, e ele se afastou. Ela não
deveria ter ficado surpreendida, mas ela ficou. Surpresa, magoada e
desolada. Ela oscilava entre querer correr para ele e querer correr
para longe, muito longe, mas quando ela se imaginou correndo o
único lugar que ela tinha imaginado correr foi para a Noruega, e
Lucien. Todos os seus processos de pensamento pareciam entrar em
curto-circuito de volta para ele, as memórias felizes que ele tinha
criado.
Sim. Ela estava bem e de verdade fechou a porta de seus
sentimentos por Dan. Ela não conseguia entender como ela já foi
profundamente feliz com ele agora que sabia quanto mais seu
coração era capaz de sentir-se. E como descuidada que ele a tratava.
Quão pouco ela deve tê-lo conhecido. Como o amor foi, ela tinha ido
na parte rasa da piscina todos esses anos e ela ainda não tinha
conhecido ele.
Amar Lucien a tinha jogado para fora em profundos oceanos,
poços onde ela estava constantemente nadando contra a maré.
Não me ama. Eu te amo. Não me ama. Eu te amo.
Foi totalmente drenada e seu corpo e coração doíam com o
esforço.
Ela não sabia o que ela realmente esperava que ele dissesse.
Ele não era um homem que ela nunca poderia imaginar se
estabelecendo, ainda assim ela tinha jogado seu coração para ele de
qualquer maneira. Lucien não era uma espécie de homem diário
com um tipo todos os dias da vida. Mesmo Sophie podia ver que a
vida que ele construiu para si mesmo não o fez incluir espaço para
uma mulher.
O que ela quer que ele faça? Investir em uma TV e chinelos, e
voltar para casa com ela à noite e resmungar sobre seu dia de
trabalho, enquanto preguiçosamente passava pelos canais de TV? A
ideia era medonha, e totalmente implausível.
Mas qual era a alternativa? Viver no estilo de vida de Lucien a
uma velocidade vertiginosa, vinte e quatro horas por dia toda semana?
Ela tentou fazê-lo por apenas uma semana e voltou para casa
quebrou sua mente e corpo. Ficou totalmente alheia a tudo o que
sabia como normal, e impossível imaginar sustentável. Então, onde
é que isso deixá-os?
Ele não se encaixava em seu mundo, e ela não se encaixava no
seu. Talvez ele estivesse certo, afinal. Eles eram muito incompatíveis,
na experiência, bem como perspectivas. Eles nunca poderiam ter
funcionado.
E assim era hora de fazer algumas escolhas.
Ela estava perto de trinta anos, separada e sozinha.
Sophie estava para baixo, certamente, mas em algum lugar
profundo dentro dela, ela não estava pronta para ser cortada para
fora.
Tanta coisa havia acontecido ao longo dos meses anteriores.
Grandes eventos de mudança de vida que não poderiam ajudar, mas
mudar as pessoas apanhadas também. A vida de Sophie sempre foi
definida pelas pessoas nele. Ela era uma filha, ela era uma mulher.
Ela saiu da casa de sua família um civil sem pausa, sua vida girava
em torno daqueles que ela amava.
Desta vez foi diferente. Ela não podia moldar sua vida em torno
da pessoa que amava, porque ele tinha prometido não amá-la de
volta.
Mas Lucien tinha ensinado outras coisas também. Ele tinha
ensinado auto-respeito. Tinha lhe dado confiança que ela não sabia
que ela possuía, e ele ensinou-lhe que ela não tem que tomar
qualquer porcaria de outra pessoa. E, finalmente, finalmente, Sophie
percebeu que por estar aqui sentada sozinha em sua sombria sala de
estar, que isso era exatamente o que estava fazendo. Ela estava
tomando seu lixo.
Pouco a pouco, ela podia sentir-se em ascensão. Ela bateu no
fundo, era hora de chutar seus pés no fundo e empurrar-se de volta
para a superfície.
Lucien Knight era um andar, falar, desligar, uma bela massa de
contradições. Ele tinha um só objetivo em sua missão de libertá-la
de seu casamento e que era hora de retribuir o favor. Havia algo
fundamentalmente errado com a sua maneira de pensar, e de uma
forma ou outra, ela ia para descobrir o porquê, e então ela estava
indo para colocar aquele homem de uma vez por todas no seu lugar.

Algumas horas mais tarde, Sophie caminhou propositadamente


através do átrio de vidro da Knight Inc., seus saltos batendo no chão
de mármore e seu rabo de cavalo balançando com eficiência.
Ninguém a parou. Ela era um rosto bastante familiar para não
levantar as sobrancelhas, e a confiança de seu passo deu a entender
que ela pertencia lá.
Borboletas encheram seu estômago enquanto ela subiuno
elevador para o andar de cima; ela estava indo para ver Lucien
novamente. Foi somente quando ela se aproximou de sua porta
resolutamente fechada que a coragem vacilou por breves segundos,
mas ela empurrou o sentimento a distância impiedosamente e bateu
os nós dos dedos levemente contra a madeira de forma suave.
O silêncio que se seguiu parecia se arrastar indefinidamente,
então ela bateu novamente, um pouco mais alto desta vez. Quando
ainda não havia resposta, ela virou a maçaneta e abriu-a. Vazio.
Decepção cravou duro no peito de Sophie num anti-climax
esmagador. Ela trabalhou até ter um ponto de foco e clareza a ferver
quando ela tinha se preparado para enfrentar Lucien, e ser
confrontada com a sua mesa vazia em vez disso foi esmagador.
"Sophie?"
Sophie se virou ao som de uma voz feminina e encontrou Kate,
uma das meninas da recepção, atrás dela.
"Kate, oi," ela disse, tentando disfarçar o tom de voz sem brilho.
"É bom vê-la de volta. Está se sentindo melhor?"
"Hum, sim... obrigado." Sophie sorriu com cuidado enquanto
sua mente entendeu o jogou. Ela imaginou exatamente o que Lucien
havia dito a sua equipe sobre sua repentina partida. Ela
acrescentou o trecho à sua lista de perguntas, se ela já ficou com ele.
"Eu estava procurando por Lucien?"
Os olhos de Kate se arregalaram. "Oh... é claro, você não deve
ter ouvido." Ela organizou suas feições em uma expressão triste e
puro medo ameaçou tomar as pernas de Sophie por debaixo dela. Oh
Deus. Tinha algo acontecido com ele?
"Ele não está por perto no momento, ele está de volta na
Noruega." Kate olhou para trás, e depois inclinou-se para um pouco
de confidencialidade. "Problemas familiares. Eu tive que substituir
você, enquanto você esteve doente. Eu abri um e-mail... do advogado
de seu pai eu acho?" Ela deu de ombros defensivamente com a
carranca de Sophie. "Foi um acidente. De qualquer forma, parece
que seu pai está no hospital." Ela baixou a voz a um teatral
sussurro. "Pneumonia. Alcoólica, aparentemente."
Sophie ficou olhando fixamente para a outra mulher. Seu pai?
Lucien tinha dito a ela que seu pai estava morto.
"Você tem certeza?"
Kate assentiu. "Ele recebeu um telefonema um par de dias para
trás e voou para fora."
"Você sabe quando ele vai voltar?"
Kate balançou a cabeça. "Eu não. Ele está lidando com todas as
suas chamadas e e-mails da Noruega, e pediu para cancelar suas
reuniões. Ele tem estado um pouco estranho ultimamente, mas
então eu suponho que você estaria se seu pai tivesse acabado de ler
seus últimos ritos, não estaria?"
Houve o som de um telefone vibrando a partir da recepção.
Kate encolheu desculpando-se e passoi rapidamente para a recepção
para atender a chamada, deixando Sophie sozinho e franzindo a
testa fora do escritório de Lucien.
Ele definitivamente disse a ela que seu pai tinha morrido, mas
Kate parecia bastante certa de seus fatos apenas agora. Se ele tivesse
mentido? E por quê? Sophie fez seu caminho lentamente para fora do
prédio, mas não voltou para casa. Ela se virou para o outro lado, em
vez disso e se dirigiu para a cadeia de lojas mais ao longo da
estrada, para os pequenos agentes de viagens que ela muitas vezes
tinha passado em seu caminho para o almoço.
Lucien chutou a neve de suas pesadas botas pretas enquanto
ele estava fora do escritório do advogado do seu pai. As ruas de
Tromso pareciam incrivelmente festivas, edifícios de madeira
cobertos de neve, interiores de lojas confortavelmente iluminadas,
guirlandas abertas brilhantes cobertas com corações vermelhos
iluminados enfiadas de edifício em edifício, tanto quanto o olho podia
ver. Era um grito longe do brilho sofisticado do Natal em Londres.
Não que ele gostava especialmente do Natal onde quer que ele estava
no mundo.
Era um tempo para as famílias e para as crianças e para as
pessoas que poderiam suspender a descrença e apreciar a magia
infantil de um conto de fadas por um tempo. Ele passou seus
últimos dias de Natal sozinho no trabalho, e ele prefere passar o
tempo lá novamente este ano, em vez daqui. Ele preferia estar em
qualquer lugar, do que na Noruega no Natal.
Ele abriu a porta velha, meio envidraçada, sem olhar para a
frente e ver o homem idoso que esperava além dela. Ele tinha estado
aqui como uma criança, junto com seu pai, mas nunca como um
homem adulto.
A recepcionista de meia-idade olhou para cima quando ele se
aproximou da pequena janela à moda antiga, abaixando um pouco
para fazer contato visual com ela.
"Eu tenho um compromisso." As palavras norueguesas vieram
naturalmente para ele; era a sua língua materna, embora seu
sotaque ligeiramente enferrujado, provavelmente, marcava-o como
um estranho em Tromso hoje em dia.
Ela assentiu com a cabeça, com os olhos arregalados. "Um
momento."
Lucien olhou para a pequena sala de espera vazia para ficar
perto da janela. Ela claramente sabia quem ele era e quem ele
estava aqui para ver, mas isso não veio como uma surpresa. A
mulher reapareceu um momento depois, alisando a mão sobre seu
cabelo encaracolado curto. "Por aqui, por favor."
Olaf Karlsen estava lá quando Lucien entrou em seu escritório,
muito mais velho e mais resistido do que o robusto homem que
pairava entre memórias da infância de Lucien. Seu aperto de mão
era reservado, mas firme quando ele gesticulou para Lucien tomar o
assento à sua frente em sua mesa.
"Tem sido alguns anos, Lucien."
A boca de Lucien torceu um pouco. "Sim."
"Posso perguntar se você já visitou o seu pai desde que você
chegou em casa?"
"Ainda não." Ele considerava o homem mais velho outro lado da
mesa. Ele estava aqui neste escritório a pedido de Olaf Karlsen,
assim como ele foi na Noruega, a pedido de Olaf Karlsen.
"Isto é delicado, Lucien." Olaf olhou para baixo e tirou uma
carta da gaveta de sua escrivaninha.
"Seu pai me deu isso há vários anos. Ele me instruiu a dar a
você em caso de sua a morte." Ele empurrou o envelope pálido do
outro lado da mesa lentamente. Lucien fez nenhum movimento para
pegá-lo.
"Ele ainda não está morto."
"Não." Olaf acariciou sua curta barba grisalha. "Não, ele não
está. Mas ele está muito doente, e é improvável que consiga
sobreviver."
Lucien não queria ouvir nada disto.
"Mantenha-a."
O advogado fixo Lucien com seu olhar pálido e firme.
"Extraoficialmente... Eu permaneci amigo de seu pai ao longo
dos anos, e dada a sua falha de saúde tenho certeza de que ele
gostaria que você tenha isso mais cedo ou mais tarde."
Algo sobre o comportamento do mais homem mais velho deixou
Lucien sentindo-se com sete anos de idade novamente. Se ele
recusasse a carta pela segunda vez, ele sentiu que o advogado iria
aceitá-lo. Houve uma pequena parte inegável que queria saber o que
havia dentro do envelope. Não havia nada que seu pai poderia dizer
que iria mudar ou influenciar as coisas, mas ele ainda não poderia
empurrá-lo para o outro lado da mesa.
Tinha sido Olaf que o tinha chamado alguns dias antes para
alertá-lo para o fato de que o estado de saúde de seu pai piorou
significativamente, e Olaf que tinha sugerido que ele tinha algo em
seu escritório que seria de interesse para ele. O advogado tinha se
apoiado na sua antiguidade e da conexão com a família para apelar
para Lucien, com a atração adicional de algo misterioso esperando
por ele.
Na verdade, Lucien teria chegado apenas na clara declaração da
verdade, sem qualquer um dos outros incentivos. Seu pai estava
realmente morrendo. Parecia estar a meio caminho lá por tanto
tempo quanto Lucien conseguia se lembrar, mas sempre se sentiu
como mais de uma vaga possibilidade de que algo iria realmente
acontecer. E em todos os sentidos que contou, ele tinha estado
morto para Lucien durante anos.
Ele não tinha posto os pés dentro do hospital desde a sua
chegada na Noruega, mas ele tinha chamado. Ele chamou duas
vezes por dia para vê-lo, mas, tanto quanto ele poderia dizer seu pai
estava tão fortemente sedado agora que ele seria apenas não estaria
ciente da sua presença de qualquer maneira. Não que isso era uma
coisa ruim. Não havia mais nada para ser dito, tanto quanto Lucien
estava em causa.
Ele assentiu uma vez para Olaf Karlsen e pegou a carta,
empurrando-a no bolso interno do blazer. Ele ia levá-la, mas isso não
significava que ele tinha de lê-la.

Sophie nunca tinha experimentado tal imenso frio como quando


ela saiu do aeroporto, puxando sua mala atrás dela. Ela previu claro
e como apropriadamente vestido quando ela colocou o guarda-roupa
permitido; calças de brim, camadas térmicas e seu casaco vermelho
cereja, mas seu vestuário do inverno de Londres foi proteção
insuficiente contra a mordida de congelamento de Tromso em
dezembro. Ela lançou olhares invejosos nas pessoas moendo ao
redor dela, todos muito mais adequadamente vestidos com casacos
impermeáveis, acolchoados e sapatos de neve. Suas próprias botas
de pele que ofereciam pouca proteção, uma vez que ficaram
encharcada. Ela tinha arremessado a maioria das suas outras
roupas quentes em sua mala de viagem no dia anterior, sem saber
quanto tempo ela estaria fora nem como sua chegada seria recebida.
Não importa. Lucien estava aqui sozinho, lidar com a doença do seu
pai, ou até mesmo, sua morte, e o único pensamento na mente de
Sophie foi para chegar até ele. Ela tinha estado tão concentrada em
chegar a ele que ela não permitiu-se a parar e perguntar se ele
gostaria dela lá. Foi somente quando ela se acomodou com gratidão
para o calor da parte traseira de um táxi que ela permitiu-se
considerar em detalhes como ele poderia reagir. Será que ele ficaria
feliz em vê-la? Ou ele estaria ultrajado? Ele era a pessoa mais
irritantemente auto-suficiente do planeta; ela não esperava que ele a
recebesse de braços abertos. Ela estava agindo por instinto. Se
Lucien lhe tinha ensinado uma coisa, era para assumir um risco,
não esperar por permissão ou instrução. E o pensamento de vir para
a Noruega para estar lá, para ser tudo o que ele pode precisar, por
uma hora ou um dia ou uma semana, tinha chegado tão facilmente
em sua mente que ela não tinha duvidado de si mesma.
Fora das janelas da cabine, o cenário era muito diferente em
comparação com o que ela tinha visto em sua visita de outono para a
Noruega. Os dias brilhantes e nítidos que tinha experimentado na
época tinha dado lugar a noites de inverno polares longas. Era quase
meio-dia, mas parecia o crepúsculo. Céu roxo-rosa pendurado para
baixo sobre edifícios formigando janelas iluminadas; escritórios e
edifícios industriais que deram lugar a lindamente iluminadas lojas e
cafés enquanto se dirigiam para o coração da cidade.
Sophie não podia deixar de ser varrida pelo perfeito cartão de
Natal do lugar. Pareceu como uma cena em linha reta fora de um
filme romântico, semelhante a ser capturado dentro de globo de neve
mais bonita do mundo. Se um trenó puxado por uma rena tivesse
passado ao lado deles, ela não teria sido surpreendida, isto era
mágico. Esperança infiltrou em seus ossos. Este lugar
surpreendente foi a terra natal de Lucien.
Ele esteve aqui. Basta saber que ele estava por perto fez seu
coração bater mais rápido dentro de sua caixa torácica, e a idéia de
ele estar aqui sozinho de luto quase a quebrou em dois.
Segure-se, meu lindo homem. Estou chegando.
Lucien saiu do escritório de Olaf Karlsen, a cabeça inclinada
contra a neve caindo ao cruzar a estrada atrás de um táxi que se
aproximava. A menina na parte de trás tinha o rosto virado para
longe da janela, mas ele vislumbrou um casaco vermelho cereja e um
farfalhar de cabelo loiro, de modo que por um breve momento ela
roubou sua respiração porque ela o lembrou tão agudamente de
Sophie.
E então ela se foi, e ele ficou chutando-se pela milionésima vez
desde que ele se afastou de Sophie Black.
Tornou-se sua batalha diária; lutando contra a necessidade
quase violenta para chamá-la, imaginando que ele viu ela em cada
esquina, não deixando-se perder na memória de como ela se sentia
em seus braços. Ela veio a ele todas as noites, enquanto ele dormia,
envolvendo-o com suas curvas exuberantes e seu riso fácil,
banhando-o em seu calor e sua luz. O esmagamento, momentos
agridoces entre sono e vigília foram o pior de tudo: úmidos, segundos
cinzentos quando ela derreteu e ele percebeu que ele ficou sozinho.
Lucien Knight era um homem no limite. À beira de se tornar
órfão, e na orla do amor.
Sophie caiu sobre a cama bem arrumada de seu quarto pequeno
e funcional de hotel com vista para o Porto. Ela assentiu com a
cabeça, juntamente com o agente de viagens enquanto ele exaltou as
virtudes do hotel um par de dias antes. Ela teria reservado em um
barraco se isso significava que ela pudesse voar para Tromso, mas ao
mesmo tempo ela apreciou o fato de que ele tinha encontrado um
lugar central e confortável. Tanto quanto ela esperava que Lucien
daria boas-vindas a sua chegada aqui na Noruega, tinha considerado
necessário para garantir que ela tivesse algum lugar concreto para
viajar.
Até esse ponto ela deu pouca atenção ao fato de que ela estava
viajando no exterior sozinha pela primeira vez em sua vida, e ela
permitiu-se um pequeno brilho de satisfação com o fato de que ela
tinha chegado com segurança e sem problemas. Tinha sido
inegavelmente estranho estar sozinho no avião cercado por famílias
que dirigem para a Noruega para passar o Natal na neve. Ela tinha
fechado os olhos e só pensava em Lucien, a cada minuto que passa
trazendo-a para mais perto dele. Ela ainda não tinha feito contato
com ele.
Seus dedos tinham coçado para chamá-lo assim que ela tinha
falado com Kate da Knight Inc., mas ela empurrou para longe.
Se ele estava indo para rejeitá-la, ele teria que fazê-lo cara a
cara aqui na Noruega.
E se o fizesse, então ela iria aceitá-lo.
Ela não tinha vindo aqui para implorar por seu amor. Ela veio
para ficar com ele porque ele estava indo por algo que nenhum
homem deve passar por si só.
Todo o resto pode esperar até mais tarde.
Ela acomodou-se na cama e olhou para o relógio. Ela podia
descansar por uma hora ou assim e, em seguida, ela tinha um
ônibus para pegar.

Lucien derramou o seu equipamento de inverno quando ele


entrou no lounge mais tarde naquele dia, sentindo-se pela carta
fechada de seu pai quando ele pendurou o casaco. Ela estava pesado
e quente em sua palma enquanto ele fez o seu caminho através dos
quartos tranquilos para a suíte master. Ele estava além aliviado por
estar em casa, para fechar a porta da loucura do mundo por um
tempo. Ele jogou a carta em sua mesa de cabeceira. Haveria tempo
para isso mais tarde. Ou talvez não.
Um olhar dentro confirmou que a sauna tinha sido preparada
como tinha solicitado. "Obrigado", ele murmurou no silêncio, tirou
fora o resto de suas roupas e abriu a porta.
O calor de boas-vindas acertou-o quando ele caiu sobre o banco
de tábuas, e colocou a cabeça para trás e bufou o ar para fora do seu
peito.
Mesmo para ele, a carga estava pesada hoje. Ele teve a sorte de
que seu negócio era composto por boas pessoas que poderiam gerir
as coisas sem ele por um tempo, mas ele estava acostumado a sua
eficácia de sua vida sendo o seu princípio e o fim de tudo. Ele viveu
e respirou sua carreira por tanto tempo quanto ele podia se lembrar,
ainda ao longo dos últimos meses, ele sabia que ele tinha tomado
seu olho fora da bola. Ele não tinha escolha, porque o seus olhos
tinham estado em Sophie Black.
Um pequeno sorriso tocou seus lábios enquanto ele deitou-se e
deixou-se lembrar da última vez que eles tinham usado a sauna
juntos. Ele nunca esqueceria a maneira que Sophie tinha olhado
quando ele abriu a porta.
Relaxada. Nua. Tocando-se, suas pernas abertas e os olhos
fechados. Sua mão se moveu instintivamente para seu pau, já duro
com o pensamento de Sophie, apesar de sua exaustão. Ele jogou seu
outro braço sobre os olhos enquanto ele acariciava a si mesmo, seus
dentes afundado em seu lábio inferior e sua cabeça cheia de imagens
da única mulher que poderia fazê-lo esquecer a carta fechada na sua
mesa de cabeceira, e o homem morrendo no hospital da cidade.
No chuveiro um pouco mais tarde ele chegou por trás de seus
produtos de higiene pessoal caros para a garrafa de shampoo de
maçã que Sophie tinha deixado para trás em sua última visita.
Abriu a tampa e inalou o aroma fresco, seus olhos rolaram enquanto
o cheiro muito familiar encheu o chuveiro. Sophie. Jesus, ele sentia
falta dela, e ele odiava a si mesmo por não ser capaz de parar a dor
quase física que o acompanha por pensar nela. Ele esfregou seu
cabelo desnecessariamente e desligou o chuveiro para ir direto para
a cama, mesmo que fosse apenas seis da tarde.
Sophie calçou as luvas quando ela se sentou na parte de trás de
um outro táxi quente, doente de nervosa agora que estava na última
etapa de sua viagem. Ela não conseguia acreditar que ela tinha com
sucesso negociado um sistema de transporte público de Tromso e,
em seguida, conseguiu encontrar um táxi para levá-la para o chalé ,
mas ela tinha, e o motorista tinha acabado de deixá-la saber que seu
destino estava logo à frente. E se ele não estivesse lá? Ela engoliu em
seco e colocou o pensamento de sua cabeça. Ele estaria lá. Ele
tinha que estar.
Atualmente, o familiar longo e baixo esboço da casa de Lucien,
entrou em vista, acolhimento e luzes inflamando nas janelas,
confirmando que era realmente habitado. Sophie não sabia se ela se
sentia aliviada ou ainda mais nervosa, mas ela estava aqui,
finalmente.
Fora dos limites quentes do carro estava incrivelmente frio e
incrivelmente belo, ainda uma maravilha do inverno cristalino. Os
céus sobrecarregados não realizaram nenhum traço da aurora esta
noite, havia apenas veludo escuro cravejado de diamantes. Ela
levantou a mão para bater na porta, mas começou a abrir antes de
sua mão fazer contato com a madeira.
O coração de Sophie parou de bater, e depois bateu novamente
duro com a visão da governanta de Lucien, sorrindo. Seu táxi
desapareceu na escuridão logo que o condutor pode ver que ela
estava segura, deixando-a com nenhuma outra opção, mas andar em
linha reta no calor do chalé de Lucien, através da porta
inquestionavelmente aberta para ela. Bem, isso foi um bom começo.
"Sophie, entre. Lucien não me avisou que esperava você."
Seu Inglês era perfeito, como sempre, de ânimo leve e
calorosamente acentuado. Sophie sorriu para a mulher mais velha,
feliz por ser lembrada e surpresa por seu cérebro lembrar o nome
dela.
"Ele não sabe que eu vim. É uma espécie de surpresa", disse ela,
tirando as luvas. Surpresa não se parecia como a palavra certa,
dadas as circunstâncias; ele fez o seu som como se estivesse
saltando da um bolo gigante.
"Ele está aqui?" A pergunta de um milhão de dólares deixaram
seus lábios enquanto ela desenrolou o lenço e deu de ombros para
fora do casaco. Ela esperava que ela não traiu em sua voz quando
repousava sobre a resposta a essa pergunta.
A governanta de Lucien assentiu com a cabeça e fez um gesto
para Sophie para tirar suas botas fora também.
"Ele está dormindo."
A resposta inesperada fez Sophie carranca ansiosa.
"Seu pai...?" Ela parou de falar, não sendo capaz de articular a
questão.
A empregada sacudiu a cabeça e colocou a mão no antebraço de
Sophie.
"Ainda não, mas eu acho que não vai demorar muito." Seus
olhos suaves estavam cheios de preocupação. "Estou muito contente
que você está aqui Sophie. Lucien precisa de você."
"Você realmente acha isso?" Sophie perguntou baixinho,
surpresa com as palavras da mulher mais velha.
A governanta sorriu e balançou a cabeça, como se não houvesse
tanto que ela poderia dizer, mas não era hora. "Vá em frente. Você
sabe o caminho."
Na porta do quarto, Sophie fez uma pausa. Tinha sido apenas
um par de dias desde que ela ficou da mesma forma fora do
escritório de Lucien, e ela estava nadando na adrenalina desde
então. De elevações de antecipação à baixo esmagamento de
encontrá-lo ausente, a partir da jornada tensa em toda a Europa
para encontrá-lo, para aqui e agora, sem fôlego e ansiosa diante de
uma porta diferente. Sophie levantou a mão para bater e depois
vacilou.
A governanta de Lucien estava certa? Será que ele precisa dela?
Ou será que a sua presença iria fazer uma difícil situação pior?
Pare com isso. Você está aqui agora. Basta bater na porta
maldição.
Para falar sobre, Sophie bateu suavemente contra a madeira
clara. Ela ouviu atentamente, e quando ela não ouviu nenhum
movimento na sala além, ela virou a maçaneta e empurrou-a
cautelosamente aberto.
Ele estava aqui. Sophie caiu contra o batente da porta com
alívio, alegrou-se além das palavras apenas por colocar os olhos
sobre ele. Sua mão pairou sobre sua garganta quando ela observou
ele, festejando seus olhos famintos em todos os contornos do seu
rosto, sobre os contornos de seu peito revelados pela colcha
empurrado para baixo no quarto quente. Ele estava deitado de
costas, um braço atirado para fora da cama, e o brilho suave da
lâmpada de cabeceira banhando a sua pele âmbar. Sophie poderia
ter olhado para ele por toda a vida.
Ele se mexeu, então, franzindo a testa. O que ele sonha? Ela entrou
no quarto e fechou a porta, em seguida, deu a volta na cama em
silêncio, para não acordá-lo. O colchão era suave e acolhedor enquanto
ela se deitava cuidadosamente ao lado dele, para vê-lo dormir por um
tempo mesmo embora seus dedos coçavam para tocá-lo.
Ele se mexeu de novo, que se concentrou no franzir a testa para
trás em seu rosto, enquanto sua respiração se voltou mais rasa.
O que quer que estava acontecendo em sua cabeça, não parecia
tranqüilo.
"Sophie".
Ele soprou o nome dela mesmo que ele não tinha ideia de que
ela estava lá, e foi o suficiente para fazer ela chegar e colocar a mão
em seu rosto. Ele parecia se contentar; a carranca desapareceu e a
ascensão e queda de seu peito suavizou. Ela poderia ter tomado isso
como sua sugestão para remover sua mão. Ela poderia ter feito, mas
não o fez. Ela deixou lá, deixando o polegar acariciar o alto da maçã
do seu rosto orgulhoso. Lucien pareceu sentir a sua presença, em
seguida; Sophie podia senti-lo lentamente passando de sono em
direção a vigília, até que finalmente ele virou a cabeça uma fração e
escovou um beijo contra seu pulso.
"Eu não quero acordar e descobrir que você não está realmente
aqui", ele sussurrou, ainda sem abrir os olhos.
"Eu estou realmente aqui."
Seu peito se expandiu e contraiu enquanto ele respirava com
profundidade, cobrindo a mão dela com a sua própria por um
segundo antes de ele virar de lado para encará-la. Ele colocou uma
mecha de cabelo atrás de sua orelha com cuidado, incompreensão
em seus olhos.
"Como?"
Sophie riu suavemente. "A maneira como as pessoas normais
fazem. Aviões. Ônibus. Taxis."
Ele parecia em estado de choque. "Por quê?"
O sorriso desapareceu de seu rosto. "Eu ouvi... sobre o seu pai.
Pensei que você provavelmente poderia precisar de um amigo."
Lucien estudou seu rosto por intermináveis segundos, os olhos
mais vulneráveis do que Sophie poderia recordar. "Eu não tenho
certeza de que somos amigos, Sophie Black."
"Não?" Sophie teve que forçar a palavra tranquila, o medo
apertou sua garganta.
Ele balançou a cabeça e suspirou profundamente, estendendo a
mão para ela. Ela mudou-se para dentro do círculo de seus braços e
se agarrou a ele. Ou ele agarrou-se a ela? Ele esmagou-a contra seu
peito, e Sophie segurou nas suas costas. Esse não era apenas um
abraço de 'Olá'. Foi um abraço de 'graças a Deus você está aqui'. A
mão de Lucien apertou a parte de trás de sua cabeça contra seu
peito, e por longos momentos tudo à sua volta deixou de existir.
Havia apenas este homem e esta mulher, se fundindo pela emoção e
alívio.
Sua pele estava quente da cama sob suas mãos e sua boca, e
ela só afrouxou seu aperto sobre ele quando ele se abaixou e puxou a
camisa por cima da cabeça. E então seu top jersey ele olhou para
baixo, finalmente, para ela branca, colete térmico de mangas
compridas, vestígios de diversões ao lado da crueza em seus olhos
azuis.
"Isto é como passar pela porra do pacote. Diga-me este é o
último?"
"Quase", Sophie respirou, sabendo que a camada final lhe
agradaria muito mais do que aqueles que tinha ido antes. Ele tirou o
colete de seu corpo, e um pequeno gemido gutural de apreciação
retumbou em sua garganta quando ele olhou para os seios vestidos
com rendas chantilly marfim.
"Eu gosto disso", ele disse, traçando seu dedo indicador
lentamente ao longo da borda recortando do primeiro seio e em
seguida, a outra. Sophie fechou os olhos, e Lucien baixou a cabeça e
beijou-lhe as pálpebras, sua outra mão em seu fecho do sutiã atrás
das costas.
Seu pulso saltou quando ele fechou-a, de novo quando ele
aliviou as tiras para baixo sua ombros e mostrou os seios para os
olhos de espera. Ela podia sentir sua ereção através do lençol
quando ele arrastou contra ela de novo, pele contra pele e todo o
mais íntimo para ela. Não foi um abraço de 'graças a Deus você está
aqui'. Foi um abraço de 'eu vou te foder sem sentido'.
"Eu senti tanto sua falta, princesa", ele sussurrou, enchendo as
mãos com seu cabelo enquanto ele inclinou a cabeça para trás em
busca de sua boca.
Seu beijo a queimou. Quente no início, segurando-se, e, em
seguida devorador, como se ele estivesse morrendo de fome e queria
comê-la toda. Sophie o agarrou na cabeça, arrastando-o mais perto,
degustando dentro de sua boca com a língua. Delicioso.
Ele abriu sua calça jeans e as empurrou para baixo dos quadris,
e Sophie se contorceu para fora deles, juntamente com a calcinha de
renda enquanto Lucien levantou a colcha para ela se juntar a ele por
baixo. Deus, sim. Sim por favor. Ambos gemeram de prazer quando
seus corpos nus encaixaram-se. Ele estava duro enquanto ele cobriu
seu corpo com o seu, e Sophie abriu suas coxas para acomodá-lo
entre elas.
Lucien descansou os antebraços nos lados de sua cabeça, com
suas mãos nas dele.
"Não feche seus olhos", disse ele enquanto ele entortou seu
joelho e levantou os quadris para a frente. Sophie assistiu seu rosto
enquanto seu corpo o recebeu. Ela viu suas pupilas se dilatarem com
intenso prazer carnal, e ela viu sua fome por mais que ele começasse
a se mover dentro dela. Ela tinha mais para dar a ele. Muito mais.
"Profundo", disse ela, serpenteando a língua sobre os lábios
entreabertos.
Os dedos de Lucien se apertaram ao redor dela, e ela fechou os
olhos quando ele puxou os quadris para trás para dar o que ela tinha
pedido.
"Abra os olhos", disse ele, e ela os abriu largos quando ele
empurrou-se em seu corpo, fazendo ofegar. "Como, assim?" Ele
empurrou de novo, misturando triunfo preguiçoso com o desejo em
seus olhos. "Como isso, princesa?" Ele moveu-se um pouco para que
seu pau deslizasse sobre seu clitóris com cada curso constante.
"Sim..." Os quadris de Sophie levantaram-se para atender a sua
cada vez, para deixa-lo entrar. "Sim..."
Ela tremia, fixada para baixo, não queria levantar-se nunca
novamente. Ele sabia que ela estava no limite, e ele abaixou a
cabeça e beijou-a lentamente, seu olhar nunca oscilando a partir
dela.
"Eu quero ver você", ele sussurrou. "Deixe-me ver."
Ele soltou os dedos para embalar sua bochecha enquanto seu
corpo apertou e sua respiração ficou rasa, e Sophie podia ver a
concentração feroz em seus olhos quando ele segurou seu próprio
orgasmo para assistir o dela.
Era demais. Ela o amava tanto. Lágrimas brotaram nos olhos
dela enquanto seu corpo entregou-se para ele, onda após onda
bonita e agradável. Ele beijou suas bochechas úmidas e embalou-a
em seus braços, seu nome como mantra enquanto o clímax
apressado de seu corpo veio dentro dela.
Sophie sabia que foi um longo, longo caminho a partir de
Londres, mas aqui nos braços deste homem, ela estava em casa.
"O que é isso?" Sophie perguntou quando ela viu a pesada
caçarola vermelha sair do forno na enorme cozinha da pousada. Era
bem depois das dez, e ambos estavam com fome de comida, agora
que o seu apetite de um para o outro havia sido saciada.
"Lapskaus", disse Lucien, abrindo um armário alto e descendo
duas taças. "É guisado norueguês. Você vai gostar."
O simples ato de preparar o jantar juntos era calmante para
ambos. Lucien colocou os talheres e copos na mesa enquanto Sophie
colocava o ensopado em tigelas, colocando-os para baixo ao lado de
uma cesta de pão e uma garrafa de vinho tinto que Lucien tinha
acabado de abrir.
O cheiro divino levantou da tigela quando Sophie tomou seu
lugar na mesa pequena.
Um pensamento a atingiu quanto ela mergulhou a colher no
guisado. "Isso não é rena, não é?"
Lucien levantou uma sobrancelha sardônica. "Não se preocupe
princesa. Você não está comendo Rudolph". Ele colocou um pouco de
sal sobre a tigela. "Nós vamos fazer isso amanhã. Ele é delicioso."
Sophie não se importava com a zombaria suave. Se sentia alegre
ao ouvi-lo soando mais como seu eu normal. Em vez disso, ela
fechou os olhos para saborear a comida celeste. A governanta de
Lucien foi rápida e se tornou uma de suas pessoas favoritas; Não só
pela pessoa dela, mas também porque ela era um gênio culinário.
Uma atmosfera fácil de apreciação mútua caiu sobre eles
enquanto eles comiam. Eles não falaram nada que tivesse qualquer
relevância, embora houvesse muito a ser dito. Para aqueles poucos
minutos eles estavam felizes apenas por compartilhar o espaço
tranquilo e a boa comida, olhando para fora durante o inverno
escuro para a paisagem de tirar o fôlego.

Lucien serviu duas doses generosas de conhaque nos copos de


cristal sobre a superfície da cozinha, a sua mente estava sobre a
mulher esperando por ele ao lado do fogo na sala ao lado. Sophie
estava aqui.
Ela veio a ele, mesmo que ele tenha jogado seu amor de volta em
seu rosto, em Londres. Ele sabia que ele a tinha machucado muito,
mas ainda assim ela encontrou seu caminho até aqui para ficar ao
lado dele sem hesitação.
Até a chegada de Sophie ele não se permitiu parar e reconhecer
a magnitude da situação com seu pai; ele havia se tornado tão
acostumado a seu papel como o filho distante que ele não sabia
como ser outra coisa. A idéia de ir vê-lo no hospital o enchia de
terror.
Será que eles ainda reconheceriam um ao outro? Nas memórias
de Lucien seu pai era maior que a vida, um homem grande com uma
igualmente grande personalidade, uma influência grande e opressiva
no fundo de sua vida, Lucien gostando ou não.
Ele pegou os copos com um suspiro e passou para o salão,
aliviado além das palavras por Sophie estar lá. Ela não respondeu a
ele quando ele entrou pela porta, e ele ficou imóvel por um segundo.
Vestida com uma de suas camisas porque sua bagagem ainda
estava em seu hotel na cidade, ela se enrolou no fim do sofá para
assistir ao fogo e a cabeça encostada dormindo.
Ele não se surpreendeu. Ela viajou maior parte do dia para
chegar aqui, ela não poderia ter tido muito descanso ao longo do
último par de dias. Aviões, ônibus e táxis. A ideia de Sophie negociar
tudo sozinha para chegar até ele tocou a sua mente. Em Londres que
ela teve problemas com mapas; Como diabos ela tinha conseguido
horários dos ônibus noruegueses ele não tinha idéia. Mas então ela
era Sophie Black, a menina que o surpreendeu. Ele nunca tinha
conhecido ninguém como ela antes, à primeira vista ela era tranquila
e modesta, ele só arranhou a superfície e ela era espetacular.
Ele colocou os copos para baixo e sentou-se no chão ao lado do
sofá. A última vez que estiveram juntos tinha sido muito diferente.
Ele trouxe Sophie aqui, para seduzi-la, para ensiná-la e finalmente,
para libertá-la. Ou essa tinha sido sua percepção dela. Ele viu agora
que ele tinha errado, em algumas partes, pelo menos. Seduzir Sophie
tinha sido um prazer mútuo e ela se mostrou uma aluna excelente e
muito pronta, mas quando ele veio para libertá-la ele falhou
miseravelmente. Ele a tinha libertado de uma batota de homem, só
para ela se apaixonar por outro que não podia ou não daria a ela o
que ela merecia.
E lá estava o cerne do problema. Ele não queria deixá-la ir para
que ela pudesse encontrar o homem que podia e lhe daria todas
essas coisas. A idéia de um outro homem, com as mãos sobre ela fez
seu coração parar e seus punhos se fecharem. Ele queria mantê-la
para si mesmo. Ele tentou deixá-la ir, ele realmente tinha, mas ele
simplesmente conseguia mandá-la embora desta vez. Ele queria ela
aqui. Necessitava dela. Ele era todos os tipos de egoísta, mas tê-la
por perto o fazia bem, mesmo quando tudo no mundo parecia errado.
Ele estudou seu rosto. Tudo sobre a garota era adorável, a partir
do tom rosado em suas cremosas bochechas plenase a curva de sua
boca. Ela parecia inocente e pecaminosa tudo de uma vez, porque ele
sabia o quão capaz ela era de usar a boca para levá-lo fora de sua
mente com a luxúria. Sua necessidadedela não estava indo embora.
Quanto mais ela dava a ele mais ele queria; ele estava bem e
verdadeiramenteviciado.
Calor golpeou Sophie primeiro, seguido rapidamente pelo toque
dos dedos de Lucien, um processo lento para cima a deriva de seu
joelho para o topo de sua coxa. Ele se inclinou quando ela abriu os
olhos, saboreando seus lábios por alguns momentos, o mais breve
deslize de sua língua contra a dela que definiam seu corpo em estado
de alerta elevado instante. Ela acariciou-lhe a mão nas costas de seu
cabelo, então puxou sua cabeça fora um pouco.
Empurrando o vidro do conhaque passou para ela, ela
descansou a mão em seu ombro.
"Você está bem?"
Suas palavras foram simples, deliberadamente, para dar-lhe a
opção de se abrir sobre seu pai se ele quisesse. Ele deu de ombros,
suspirando pesadamente, enquanto olhava seu conhaque em torno
do vidro. Foi um tempo até que ele falou novamente.
"Eu não deveria ter dito que ele estava morto", disse ele
finalmente.
Sophie não respondeu, apenas continuou sua massagem
constante em seu ombro na esperança de confortá-lo de uma forma
útil.
"Eu não falei com ele desde que eu tinha treze anos de idade."
"Uau," ela disse suavemente. Seus próprios pais eram uma
constante em sua vida, uma vez que ela nunca teve causa a
questionar ou se rebelar contra.
"Eu encontrei-a na cozinha quando eu cheguei da escola."
Lucien não levantava os olhos da sua bebida e o peso insuportável
da desolação em sua voz partiu o coração de Sophie. "Quando eu
tinha treze anos de idade."
Cada fibra do seu corpo doía para chegar e segurá-lo, mas ela
sentiu que ele precisava chegar ao fim dessa história pela primeira
vez. Então, ela massageou o ombro e segurou seu silêncio, com a
cabeça cheia de imagens da criança loura da fotografia na mesa de
Lucien e o horror que ele tinha levado ao redor em seu coração por
todos esses anos.
"Ela estava fria, Sophie muito, muito fria." Lucien fechou os
olhos por alguns segundos e sacudiua cabeça lentamente. "Havia
pílulas em todos os lugares, eu podia sentir as esmagando sob
minhas botas... Eu estava atrasado, era tarde demais."
Desta vez, ela não conseguiu conter. Ela deslizou ao lado dele,
com a mão contra o calor do seupescoço dobrado.
"Você era apenas um bebê, Lucien," ela disse suavemente. Um
milhão de perguntas passaram pela sua mente.
O que tinha acontecido para conduzir sua mãe a tais medidas
desesperadas? Sophie não podia imaginar nunca deliberadamente
deixando uma criança sozinha, sem mãe.
Ele exalou severamente. "Não depois disso. Eu cresci naquele
dia. Eu ainda tenho a imagem de meu pai que a tinha como um
prêmio em seus dedos."
Ele suspirou pesado, quebrando o ar quando ele esfregou a
palma da mão entre seus olhos.
"Ela era frágil. Suave." Lucien finalmente levantou os olhos
sombrios para encontrar o olhar de Sophie.
Seu coração se contraiu dolorosamente quando ele estendeu a
mão e acariciou seus cabelos, sua boca um toque sombrio. "Seu caso
a quebrou Sophie." Ele fez uma pausa, agonizante. "Amor a
quebrou." O curso lento, de seu polegar em seu lábio inferior falou
alto. "Eu não quero quebrar você", ele sussurrou.
A captura em sua voz trouxe um nódulo respondendo a
garganta de Sophie, e ela estendeu a mão e apertou seu rosto entre
as mãos trêmulas.
"Você não vai me quebrar." Lágrimas escaldavam suas
bochechas enquanto ela fechou a distância entre eles. "Você não vai
me quebrar ", ela disse novamente, os lábios tremendo enquanto ela
o beijou. Ele a beijou de volta. O mais agridoce, pungente de todos os
beijos. O beijo de um homem de luto. Seus braços se moveram em
torno dela, gentil e em seguida, feroz, sua respiração uma lima
estrangulada de emoção na garganta. Sophie manteve perto,
desejando poder levar a dordele. Não era de admirar que a idéia do
amor o assustou, ele levou seu fardo sozinho por tanto tempo. Para
ele, o amor era destrutivo e feio; e tinha tirado a única pessoa que ele
precisava mais do que qualquer outra pessoa no mundo em uma
idade quando ele era muito jovem para entender.
Eles se abraçaram por um longo tempo, o crepitar do fogo, o
único som na sala. Sophie abriu os olhos e viu as chamas,
acariciando as costas de Lucien Agora que eles estavam juntos nada
importava agora que ela entendeu seus demônios. Ela pode não ser
capaz de corrigir o passado, mas ela estava disposta a passar a vida
inteira mostrando-lhe o que o amor pode ser: bonito, não é feio, não
destrutivo, e mais precioso do que diamantes.
O cheiro universal dos hospitais impactou Lucien quando ele fez
o seu caminho através dos silenciosos corredores em direção ao
quarto de seu pai, um vago cheiro de desinfetante para desinfetar os
odores menos agradáveis.
Falar sobre as coisas até tarde da noite com Sophie tinha dado o
empurrão final que ele precisava para vir aqui. Ela ouviu sem julgá-
lo, ofereceu-se para ler a carta para ele. Afinal, ele tinha vindo para a
Noruega no instante em que ele ouviu de piora de seu pai; houve
pouco sentido em fazer esse caminho se ele não estava disposto a vê-
lo até o fim. Mas ele lhe daria o encerramento. Sophie queria vir, mas
ele tinha recusado a oferta isso não significava nada porque ele
sabia que ela estava esperando por ele em casa.
Ele passou a mão dentro do casaco duplo vendo que a carta
fechada ainda estava lá. A perspectiva de lê-la pesava como uma
pedra no seu coração, mas a perspectiva de não lê-la pesava ainda
mais. Ele tinha falado com a enfermeira que cuidou de seu pai
naquela manhã e a gravidade do seu tom de voz quando ela sugeriu
para ele vir mais cedo do que mais tarde havia transmitido como
muito doente ele estava.
Ele diminuiu o passo, as mãos enfiadas nos bolsos das calças
de brim os números presos às portas fechadas indicavam que ele
estava se aproximando da porta de seu pai.
Então era isso. Dezoito anos se passaram desde Lucien tinha
virado as costas para seu pai, e elenunca aceitou qualquer um dos
ramos de oliveira que tinham sido estendidas nos anos seguintes.
Seu pai estava preocupado, seus sentimentos não tinham
progredido além do medo, apenas um adolescente, e ainda forçado a
tomar decisões de mudança de vida. Sua reação instintiva de volta
então tinha sido colocar a culpa no seu pai, e o benefício de
maturidade tinha feito pouco para melhorar seu ponto de vista.
Ele fez uma pausa, limpou a garganta e, em seguida, empurrou
a porta do quarto de seu pai resolutamente.
A enfermeira verificando o medicamento de seu pai olhou para
cima quando ele entrou na sala, assustada com o súbito
aparecimento deste belo visitante a seu paciente.
Lucien acenou para ela brevemente, uma saudação distraída
antes dele baixar os olhos lentamente para o homem deitado na
cama do hospital. Seus olhos estavam fechados. Era impossível à
primeira vista saber se ele estava inconsciente ou apenas dormindo.
Lucien o estudou, tentando conciliar o homem na cama com a
homem em sua memória. Onde tinha havido força e músculos, agora
havia apenas pele e osso. Onde tinha havido vitalidade e sorrisos,
havia apenas torpor e uma pele fina como papel; a máscara da morte
cinzenta de um homem mal apegado à vida.
"Você é seu filho?"
Lucien olhou para o som da voz da enfermeira e assentiu
tristemente.
"Ele está esperando por você", ela disse, com tons suaves
norueguesa.
Lucien entendeu a crítica implícita, e engoliu a resposta
instantaneamente na defensivaque ardia em seu intestino. Ele tirou
o casaco em vez disso e se mudou para sentar-se na cadeira de
plástico vazia ao lado da cama de seu pai, em seguida, deixou seus
olhos permanecerem no homem prostrado quase irreconhecível ao
lado dele.
Ele parecia tão pequeno. Tinha a doença o diminuindo, ou era a
ilusão do tempo brincando?
Era simplesmente que ele estava olhando para seu pai através
dos olhos de um homem agora, em vez de um menino?
Mas seja o que fosse, isso veio como um choque enervante.
"Eu vou deixá-lo sozinho. Há um sinal sonoro lá." A enfermeira
indicou um interruptor acima da cama com um aceno. "Ele está
entrando e saindo de consciência agora. Pressione-o se precisar de
mim."
A porta se fechou silenciosamente atrás dela, e Lucien levou as
mãos para ambos os lados de seu rostoe esfregou sua mandíbula. O
que ele deveria fazer agora? Será que seu pai ouvir se ele falasse?
Será que ele acordaria?
Parecia pouco ponto em amabilidades. "Olaf me deu a sua
carta."
Se seu pai o ouviu, não deu sinal. Seu peito subia e descia com
a ajuda da máquina ao lado da cama, e seus braços estavampuro
osso como folhas brancas engomadas. Lucienconsiderou a ideia de
tocar sua mão, mas descobriu que seus dedos não obedeciam seu
cérebro, então ele pegou a carta dentro do casaco nas costas da
cadeira.
"Eu não li isso", ele disse, virando o envelope entre os dedos.
Seu próprio nome era a única palavra escrita na frente, a letra de
seu pai familiar a partir das muitas cartas recebidas e sem resposta
ao longo dos anos.
Lucien tinha reconhecido a letra desde que Olaf tinha entregue.
Ele não tinha especialmente planejado abri-la ao lado da cama de
seu pai, mas ele encontrou-se já estava a borda de qualquer
maneira. Onde mais ele poderia fazê-lo? Ele quase a abriu várias
vezes, mas, de repente, aqui na presença do homem que tinha
escrito parecia o único lugar apropriado. Ele levantou os olhos do
envelope e pegou a folha dobrada de dentro do envelope, e por um
momento ele pensou ter visto o menor lampejo de movimento atrás
das pálpebras de seu pai. Ele estudou-o atentamente por alguns
segundos, mas seu silêncio era tão absoluto que Lucien tinha certeza
de que ele estava errado.
A folha de papel tentou dobrar-se de volta para a posição que
tinha estado por tantos anos. Lucien a alisou contra o seu joelho e,
com um último olhar incerto para seu pai, começou a ler em voz alta.
Querido Lucien,
Eu tentei tantas vezes pedir desculpas. Por favor, saiba que eu
entendo por que você nunca se sentiu capaz de aceitar o meu pedido
de desculpas, e sei também que eu não culpo você por essa escolha.
Admiro você. Eu sei que você amava sua mãe muito, você sempre foi
muito mais seu menino que o meu. Você tem sua maravilhosa
coragem, sua convicção, e sua capacidade de ver o que é realmente.
Não tenho o direito de esperar que acredite em mim quando eu
lhe digo que eu amava muito sua mãe, mas é a verdade, no entanto.
O que aconteceu com ela foi inteiramente minha culpa. Eu sou um
homem fraco filho, e eu vivi minha vida aleijado por
arrependimentos. Ela perdeu sua vida, você perdeu sua mãe, e eu
perdi você tanto por causa de uma indiscrição sem sentido.
Eu o assisti virar um homem que ela teria estado incrivelmente
orgulhosa. Será que você sabe que ela escolheu o nome Lucien
porque significa luz? Como um homem norueguês você vai
compreender quão preciosa é a luz. Você era a sua luz, e a minha
também.
Você não é um homem fraco, Lucien. Não viva sua vida
consumido pelo ódio. Seja como sua mãe filho e deixe a luz entrar.
Coragem sempre, meu filho.
Pappa
Quando Lucien olhou para cima novamente os olhos do seu pai
estavam abertos e cheios de lágrimas lacrimejantes e, sem hesitação
desta vez, Lucien estendeu a mão e agarrou a mão enfraquecida.
"Pappa."
Um pequeno sorriso sereno aqueceu as características do
homem na cama. Quando Lucien caiu de joelhose pressionou o rosto
contra as costas da mão do seu pai, as máquinas alinhadas ao seu
redor apitaram, chamando a enfermeira como se ela estivesse
esperando do lado de fora, expectante.
Sophie andava pra lá e pra cá pela casa, incapaz de ficar
parada. Lucien tinha ido pela maior parte do dia, e dada a
atualização do hospital antes que ele a deixou naquela manhã era
improvável que ele iria voltar sem nada, mas a pior notícia. Eles
tinham falado durante toda a noite, e Sophie tinha acordado esta
manhã com uma nova compreensão e respeito do homem ainda
dormindo ao lado dela.
Ele viveu duas vidas. Uma vida ordinária, antes do suicídio de
sua mãe, a outro passou lutando uma batalha constante para fazer
as pazes com seus demônios. A raiva do pai. A culpa que ele não
tinha voltado para casa da escola a tempo de salvar sua mãe. E
tristeza, porque ele tinha perdido os dois ao mesmo tempo, de uma
forma ou de outra. A súbita mudança que ele tinha sofrido de uma
criança feliz a órfã e um incomodo era insuportável só de pensar,
Sophie queria voltar no tempo só para poder abraçá-lo. Ela esperava
e torcia para que a visita a seu pai depois de todos esses anos lhe
trouxesse algum tipo deconsolo.
A única coisa que eles não haviam discutido na noite passada
foi a sua relação. As coisas tinham mudado entre eles desde a sua
chegada aqui na Noruega. Lucien tinha reagido de forma muito
diferente da forma como ela tinha esperado. Ele não tinha colocado
uma luta ou erguido barreiras; houve apenas um alívio nele, gratidão
e alegria. Ele a beijou quando ele a tinha deixado para ir ao hospital
naquela manhã, lento e dolorosamente amoroso e a esmagou contra
seu peito.
Seu coração bateu com o som de um carro do lado de fora, e ela
foi até a janela, seus passos silenciosos nos chinelos de pele que
Lucien tinha encontrado pra ela naquela manhã.
Ele estava em casa. Sophie o viu caminhar alguns passos ao
longo do caminho da porta da frente cheia de neve, a sua cabeça
baixa contra o ar frio da noite. Ela estava na porta da frente antes
que ele e foi abrindo para chegar até ele. Seu habitual tom de pele
dourado foi substituída com uma palidez cinzenta, e um olhar para a
expressãoem seu rosto era suficiente para dizer a Sophie tudo o que
ela precisava saber. Ela estendeu as mãos para tirar o casaco que ele
silenciosamente descartou, em seguida, acompanhou-o até o calor da
lareira.
Tigelas de sopa aqueceram suas barrigas, e conhaque aqueceu
suas gargantas enquanto estavam sentados próximos um do outro
no sofá. Depois eles deitaram, Lucien de costas, Sophie dobrada ao
lado dele. Foi um momento em que palavras pareciam menos eficaz
do que ações. O círculo de proteção de um abraço. A longa reverência
de boca contra boca, quando caíram no sono, sem saber a
governanta tranquilamente limpou os pratos e os cobriu com
cobertor de pele sobre seus corpos.
Lucien despertou por volta das três da manhã, por um tempo
ele estudou a mulher dormindo em seu ombro. Havia muito que
precisava dizer a ela, e como que por sexto sentido ela se mexeu e
seus cílios se abriram. Ele observou seus olhos e viu preocupação
substituir o brilho confortável de seus sonhos.
"Ei, você", ela sussurrou, chegando a encostar a mão quente ao
longo de sua bochecha.
"Ei, você", disse ele, deslizando os dois braços em torno dela. Ele
precisava beijá-la, e em seguida, dizer algumas coisas.
Ele provou Sophie, o gosto do conhaque na sua boca, uma vez
que sua boca cobriu a dela. Ele a segurou perto e a beijou
profundamente. Quando ele levantou a cabeça, ele alisou o cabelo
atrás da orelha e se estabeleceram ao seu lado, face a face.
"Sinto muito Sophie."
Ela entrelaçou os dedos com os dele contra sua camisa, e ela
involuntariamente apertou seu aperto no dele. Era este o momento
em que ele a mandava embora? Ela não tinha certeza de que ela
poderia sobreviver a isso novamente, o medo a manteve grudada em
seu peito.
"Sinto muito por ser tão fodido." Ele baixou a cabeça e beijou-a
de novo, tirando suas forças.
"Eu pensei muito em você ontem. Sentado ao lado da cama
lendo aquela carta... vê-lo morrer, solitário e cheio de
arrependimentos..." Lucien suspirou profundamente e balançou a
cabeça. "Eu não quero ser esse homem emtrinta anos, Sophie."
Ela não tinha entendido até então onde esta conversa estava
indo, e só podia ouvir enquanto ele encontrava as palavras que não
vinham facilmente. Ele olhou para o pulso dela e tocou um dedo
contra o ouro delicado do bracelete de diamantes que o cercava.
"Você me perguntou em Paris quantas mulheres eu amei. Eu
disse uma delas. Eu deveria ter dito duas." Ele segurou-lhe o rosto,
esfregando o polegar sobre o lábio inferior. "Quando criança, eu
amava minha mãe, e como um homem, eu te amo."
Ele baixou a cabeça para a dela, em seguida, a beijou era um
beijo que só um homem cheio de amor podia dar. Sophie entregou
sua boca para ele, as lágrimas escorrendo pelo rosto. "Você disse a
palavra com A de novo ", ela ria e chorava ao mesmo tempo.
"Eu fiz." Seu belo sorriso tocou seus lábios, e sua mão
escorregou debaixo de sua camiseta para cobrir o seu seio. "Eu amo
cada porra bela de polegada sua, Sophie Black."
"Eu também te amo, Lucien. Muito, muito."
Lucien estava com seu corpo nu e quente contra o de Sophie um
pouco mais tarde, a embalando em seus braçose observando o fogo
por cima do ombro. Fizeram amor sem limites e ele não podia dizer
que estava cansado, ouvir Sophie dizer 'eu te amo', uma e outra vez
quando ele a fazia vir tinhasido a experiência mais erótica de sua
vida.
"Vamos fazer isso para sempre, princesa", ele murmurou,
beijando sua orelha.
Ela sorriu sonolenta. "Vá dormir, Lucien."
E pela primeira vez em muito tempo, Lucien Knight fez o que lhe
foi dito. Ele fechou os olhos e derivou em direção ao sono, sua mente
em paz e seu coração cheio de Sophie Black, a menina queo
surpreendeu.
"Ela nunca vai dormir se você não a colocar na cama, Lucien."
Sophie acariciou o ombro bronzeado de Lucien, enquanto ele
embalava sua filha.
"Ela está quase lá," ele sussurrou, balançando Tilly contra seu
peito nu. "Vá para baixo, eu vou estar bem atrás de você."
Ele virou a cabeça para Sophie com a mais imperceptível das
piscadelas, e ela encontrou seu olhar suave, e divertido. Lucien
demoraria um tempo ainda, para colocar o bebê verdadeiramente na
terra dos sonhos. Ele disse a ela alguns anos atrás que ele tinha
amado duas mulheres em sua vida. A chegada de Matilda tinha
aumentado esse número a três.
Ela olhou do homem para criança, cada um totalmente contente
com o outro. Eles pareciam perfeitos, melhor do que o milhão de
cartazes em preto e branco que fizeram as mulheres ao redor do
mundo desmaiar.
Lá embaixo na cozinha, Sophie encheu a pia para lavar os
pratos. Ela poderia ter usado a máquina, mas ela estava disposta a
completar a tarefa doméstica simples com a mão enquanto ela
apreciava a vista pacífica além da janela. Eles estavam na estação do
sol da meia-noite, o céu riscado de ouro pêssego atrás das
montanhas, tão bonito que doía os olhos para olhar para ele.
Os poucos funcionários da casa estavam de férias, deixando a
pequena família com sua privacidade para suas preciosas férias de
verão. A vida de volta em Londres sempre foi louca, e a chegada de
Matilda só tinha feito isso mais louco ainda.
Trabalhando ao lado de Lucien nos últimos anos, Sophie tinha
tomado para si a tarefa de adicionar um pouco feminilidade do estilo
parisiense aos clubes de Lucien.
Ela tinha apreciado a idéia da boutique desde a sua visita à
capital francesa e aproveitou a chance para abrir uma pequena loja
dentro de cada um dos clubes Gateway. Ela estava de sete meses de
gravidez na abertura da primeira loja em seu clube carro-chefe de
Londres, Kara se juntou à equipe, feliz por beber o champanhe que
Sophie não estava autorizada a ter, e Lucien rondava em torno dela
como um leão protetor.
Ela se virou ao som dele movimentando-se ao descer as
escadas, com os pés descalços em sua bonita e desbotada calça
jeans pendurada. Ele colocou o monitor do bebê no balcão e deslizou
as mãos em volta da sua cintura e afundou seus dedos sobre os dela
na água por um segundo e, em seguida, os arrastouem seus braços.
"Eu gosto de você assim", ele murmurou, beijando seu ombro.
"Eu estou indo para cadeia se você cozinhar mais vezes."
Sophie riu e lhe deu uma cotovelada de leve. Ela passou a maior
parte de seus dias vestida de saltos assassinos e vestidos concebidos
para distrair Lucien de seu trabalho, e ele tinha prazer em fazê-la
pagar por isso de todas as melhores maneiras.
"Vá embora, você está me distraindo", ela riu, seu pulso
acelerou quando ele desamarrou o laço de seu pescoço da sua parte
superior com os dentes. Ele olhou por cima do ombro para o prato
em suas mãos. "Você é uma empregada doméstica terrível", ele
murmurou, e puxou-a de cima para baixo até a cintura em um
movimento fluído.
"Eu não tenho certeza se eu aprovo isso de eu ser sua
empregada doméstica", ela respirou enquanto suas mãos seguraram
seus seios nus.
"Eu ainda amo seus peitos." Ele disse isso tantas vezes ao longo
dos anos, mas ainda a fazia rir e suspirar um pouco, quando ele
mergulhou as mãos na espuma e sabão e, em seguida, arrastou
espuma ao redor dos seus mamilos. Ela podia sentir seu pau duro
contra a base de suas costas e, instintivamente, arqueou para ele.
"Concentre-se em seu trabalho princesa, ou eu vou ter que fazer
você começar de novo."
Sophie suspirou dramaticamente quando ela mergulhou o prato
de volta na água.
"Melhor", disse ele, com as mãos segurando seus quadris
enquanto ele se inclinou para trilhar beijos para baixo no
comprimento da sua espinha. Seus dedos se curvaram sobre a borda
da pia quando ele caiu de joelhos atrás dela elevantou sua saia jeans
desgastada ao longo de sua parte traseira.
"Minha, minha, minha...", ele murmurou, claramente, o que
aprova o fato de que ela não estava usando qualquer calcinha. Não
que isso deveria ter vindo como uma surpresa para ele, dado o fato
de que ele as tinha removido quando foram tomar um banho de sol
no deck naquela tarde.
Noruega se tornou sua segunda casa ao longo dos anos, e
Sophie a adorava no verão mais que as outras épocas. As montanhas
floresciam com grama exuberante e belas flores silvestres, e o sol
beijava seus ombros como se estivesse tirando todo o stress da sua
vida de Londres. De volta para casa, eles tinham crescido
acostumados a sincronização de seus diários e a trancar a porta do
escritório sempre que necessidade de testar o mais recente
brinquedo sexual tornava-se muito; aqui ele estava feliz apenas para
aproveitar o sol e desfrutar de cadaoutra coisa em um ritmo mais
vagaroso.
Não que houvesse algo agradável sobre a maneira como Lucien
tinha despojado ela mais cedo esta tarde enquanto Tilly tirava uma
soneca da tarde. Seu apetite sexual parecia apenas crescer enquanto
seu relacionamento progredia, assim como seu espírito de aventura.
Sem fronteiras, sem mentiras, e ninguém mais foram as três
regras de ouro que tinham construído a sua relação. Lucien gostava
de testar seus limites, muitas vezes. A vida ao seu lado nunca foi
chata, e ela nunca foi mais feliz.
"Mantenha-se esfregando", ele sussurrou, sua boca vagando
sobre as curvas da sua bunda ela tentourealmente muito duro, mas
sua mente não estava no trabalho na sua mão enquanto movia seu
ombro quente entre suas coxas para separá-las o suficiente para se
acomodar. Ela desistiu de qualquer pretensão de trabalhar quando
ele lambeu a parte interna das coxas, então inclinou a cabeça para
trás para colocar a boca sobresua boceta. Ela fechou os olhos quanto
seus dedos deslizaram dentro dela ela gemeu com satisfação quando
ele retornou sua boca para seu clitóris para um lento ponto de fusão
e sucção. Ela engasgou seu nome, abrindo os olhos quando Lucien
deslizou até o comprimento do seu corpo e desabotoou a calça jeans
atrás dela.
Sabendo o quão bom ele ia se sentir só a fez desejar-lhe mais.
Ela gritou quando seu pau duro encheu sua boceta, suspiros de
prazer quando ele encontrou seu ritmo fácil. Ele a segurou lá, em
cativeiro beijando seu pescoço enquanto ele desenhava círculos em
seu clitóris com o dedo indicador.
"Você é a melhor mulher da limpeza que eu já conheci porra",
Sophie podia senti-lo sorrindo contra elaorelha. "Você tem o
trabalho." Ela teria rido, mas toda a sua concentração foi centrada
em quão perto seu corpo estava chegando. Lucien pegou sua
mudança de ritmo, a mudança de um deslizamento fácil e um
empurrão contra a superfície de trabalho da cozinha.
Era sexo, porra, mas ele também estava fazendo amor. Era a
vida em várias cores gloriosas, cheia de amor e alegria. A melhor de
todos os mundos, com o melhor de todos os homens.

FIM

Você também pode gostar