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Romântico, emocional e intensamente erótico, Knight & Stay é a
sequencia muito aguardada do bestseller da Amazon Knight & Play, da
autora best-seller do USA Today, Kitty French.
Sophie Black virou as costas tanto para o seu marido traidor quanto
para o seu sexy e enigmático chefe, Lucien Knight.
Como ela poderá escolher entre o homem que prometeu amar para
sempre e o homem a quem ela não tinha planejado amar de forma
alguma?
Trilogia Knight - romances tão quentes que vão queimar seus dedos...
"Quem diabos é Lucien Knight?"
Os olhos de Dan saltaram entre o estranho em sua porta e
Sophie atrás dele na escada. Ela podia praticamente ouvir seus
pensamentos lutando em sua mente quando sua expressão passou
de irritação à confusão e em seguida, descrença. Era como se ele
estivesse tentando encaixar juntos os pedaços de um quebra cabeça
invisível, sem qualquer idéia de como a imagem final deveria parecer.
O céu chuvoso tinha passado de garoa a uma chuva torrencial
que escorria pelo rosto de Lucien. Ele não parecia nem notar
enquanto ele estava imóvel, os braços cruzados sobre o peito e um pé
na porta no caso de Dan decidir batê-la. Seus olhos estavam firmes
sobre Sophie.
"Eu deveria conhecer você?" Dan agitou seus ombros como se
estivesse se preparando para enfrentar uma ameaça. O olhar de
Lucien se moveu lentamente de Sophie para Dan, um olhar
conhecedor sabendo que perdia em tudo, desde o terno amarrotado
até seu corte de cabelo corporativo. Ele parou por um longo momento
antes de responder, sua postura perfeitamente composta.
"Eu vim para entregar isto a sua esposa."
Ele puxou um envelope pardo de dentro de seu casaco e
estendeu para ela. Sua expressão era ilegível.
Era um envelope que Sophie já tinha visto naquele dia. O pânico
atravessou seu corpo e as pernas ficaram rígidas e sem movimentos
apesar de seu marido, mas o envelope já estava aberto.
Dan olhou para baixo e para frente, instintivamente colocando a
mão dentro do envelope.
A visão do conteúdo em sua mão congelou sua expressão.
As imagens e fotografias evidenciavam seu caso extraconjugal
com Marie. Horrorizado, ele empurrou às pressas de volta dentro, em
uma vã tentativa de impedir Sophie de vê-los quando ela parou do
lado dele.
"Não se preocupe. Ela já viu," Lucien falou.
O rosto de Dan virou cinza como seu terno.
"Sophie, por favor..." Ele se virou. "Não é o que parece..."
Lucien riu. Ele verdadeiramente riu.
"Desculpe. Siga em frente. Eu estou morrendo de vontade de
ouvir isso" ele disse, com sarcasmo em todo seu belo rosto Viking.
Ele está gostando disso pensou Sophie. Aproveitando a
destruição. A raiva brilhava nela quando olhou para ele, sua
arrogância dominando a situação. Mas espere. Não. Ele não estava
achando engraçado. Ela procurou seu rosto, compreensão a
atingindo. Ele estava irritado. Furiosamente quente.
"Quem diabos você pensa que é de qualquer maneira?" Dan
vociferou. "A porra do investigador?"
A expressão de Lucien escureceu. "Você não quer saber."
"Você está bem aqui. Isto," Dan bateu o envelope no dorso da
mão "não é da sua conta." Ele tentou bater a porta, mas o pé de
Lucien estava no caminho. Ele empurrou-o para abrir novamente
com tanta força que bateu contra a parede.
Dan virou-se para Sophie com indignação. "O que é isso,
Soph? Você contratou algum detetive de merda para me espionar?"
Sophie olhou para ele, curiosamente imparcial ao vê-lo se
contorcer.
Como ele ousa estar tão indignado?
Com um vislumbre de seu rosto perigosamente calmo, passou
por sua cabeça que Lucien poderia tomar o assunto em suas
próprias mãos e acabar com Dan ali mesmo, mas ela descartou o
pensamento. Ele era certamente capaz, e certamente lívido o
suficiente, mas o seu auto controle era lendário.
De qualquer forma, se alguém ia bater-lhe, ela queria o prazer
para si mesma.
Ela deu um passo para frente, arrancando o envelope dos dedos
de Dan e encontrou sua voz. Ela ficou surpresa com o quão calma
soou.
"Obrigado, Sr. Knight. Vou levar a partir daqui."
Por que ele veio aqui? Ele esperava que ela o apresentasse a
Dan? Oi marido, esse é Lucien Knight, o homem que só me levou do
outro lado do mundo e me fodeu de dez maneiras diferentes. Ah, e
bem vindo a nossa casa.
"Basta ir", disse ela, implorando com seus olhos em vez de sua
voz, que se manteve constante. "Eu vou lidar com isso do meu
jeito." Ela iria se preocupar com a sua motivação mais tarde.
Os cílios de Lucien foram incrementados com chuva, e Sophie
encontrou as mãos coçando para deslizar dentro de sua jaqueta e
encontrar consolo no calor de seus braços. Sua expressão encheu
com um mau pressentimento.
"Eu vou estar em contato", acrescentou ela, desesperada para
acalmar a explosão nessa situação.
"Quando?"
Dan se aproximou por trás de Sophie.
"Eu não tenho certeza", disse ela. "Por favor, saia agora."
Dan lançou um olhar mordaz para baixo no caminho de Lucien
até o Aston Martin.
"Você ouviu a senhora." Sophie se encolheu com o tom de
propriedade em sua voz. "Leve o seu carro e vá embora."
Isso aconteceu em segundos.
Em um momento Lucien estava fora, no seguinte ele estava a
meio caminho pelo corredor com Dan preso contra a parede.
"A senhora?" Os dois homens estavam practicamente nariz com
nariz. "A senhora? Eu acho que você perdeu o direito de falar em
nome de Sophie quando você decidiu foder alguém que não era sua
esposa, não é?"
Em uma séria desvantagem, Dan tinha os olhos de um homem
caçado, mas ele voltou para Lucien ao mesmo tempo, apesar do
aperto forte do braço em sua traquéia.
"Quem diabos é você para me dizer alguma coisa sobre o meu
casamento?" Sophie ficou impressionada com sua bravura, embora
seu tom revoltado fosse para ela.
Lucien voltou sua cabeça para olhar para Sophie. "Eu sou seu
amigo. Alguém que se importa com Sophie. Alguém que pensa que
ela merece mais que um merda como você jamais poderia lhe dar."
Ele deixou cair o braço da garganta de Dan, como se tocá-lo
manchasse sua jaqueta de couro surrada. Ele olhou para Sophie por
um momento sem fim, então fez um ligeiro movimento com a sua
cabeça que poderia ter sinalizado desgosto, ou pena, ou exasperação,
antes de se virar para sair.
Dan revirou os ombros para trás, ousado agora que o perigo
imediato já havia passado.
"Feche a porta no seu caminho para fora", ele murmurou
infantilmente nas costas de Lucien. Então, disse, "E fique porra
longe da minha esposa."
Lucien se deteve, e o estômago de Sophie caiu pelo chão quando
ele se virou rápido como um chicote e balançou o punho diretamente
no queixo de Dan, o enviando ao chão.
"Sua esposa?" Lucien cuspiu quando ele arrastou Dan a seus
pés, o sangue do nariz de Dan caindo em suas mãos. "Você não está
apto para, nem mesmo olhar para Sophie, e muito menos chamá-la
de sua esposa."
Ele tinha Dan pelo colarinho, torcido em sua garganta. Sophie
nunca tinha visto esse lado de Lucien, e ela estava aterrorizada pela
intensidade do calor de sua raiva. Havia tal escuridão dentro dele, e
algo sobre essa situação tinha mergulhado uma faca direto nele.
Sophie sentiu-se mal. Não havia glória em ter estes dois homens
brigando por ela. Um ameaçador, o outro indignado, ambos lutando
por algo mais profundo que seus sentimentos por ela.
"Pare." Ela agarrou o braço de Lucien e tentou arrastá-lo para
fora, tão eficaz quanto um gatinho tentando empurrar um
tigre. "Lucien, por favor. Você está fazendo as coisas uma centena de
vezes pior." Seu aperto não diminuiu até que ele olhou para a mão
dela, e seus olhos encontraram o bracelete em seu pulso. Seu
bracelete. A pulseira de sua mãe. A angústia em seu rosto rasgou o
coração de Sophie. Ele deixou Dan ir como se ele fosse radioativo,
com um empurrão que o enviou para longe, em seguida aproximou-
se e baixou a cabeça para Sophie, sua mão quente e firme sobre a
parte de trás do seu pescoço. Seus lábios se tocaram.
Por um momento, ela esqueceu que Dan ainda estava lá. O mais
breve dos beijos, a mais profunda das mensagens.
Você sempre tem escolhas. Lembre-se.
Soltou-a suavemente e se afastou do caminho, sacudindo o
sangue de Dan de suas juntas quando ele saiu.
Sophie."
A voz preocupada de Kara não ia embora, por mais difícil que
Sophie tentasse bloqueá-la e permanecesse adormecida.
"Acorde, Soph."
Talvez ela desistiria se Sophie fingisse dormir por tempo
suficiente.
Mas uma mão suave e insistente sacudiu seus ombros, então
ela suspirou profundamente e forçou suas pálpebras relutantes a
abrir para encontrar a cena.
A TV ainda estava ligada desde a noite anterior. Uma garrafa de
vinho vazia na mesa. Uma taça de vidro igualmente vazia ao lado
dela. Um copo, a marca de um coração solitário. O fato de que ela
tinha dormido em seu próprio sofá em vez de em sua grande cama
conjugal vazia, disse ainda mais sobre o estado do coração de
Sophie. O rosto bonito de Kara coberto de simpatia, mas seus olhos
eram claros e determinados.
"Você precisa se levantar querida."
"Eu?" Sophie murmurou amargamente. "Eu preciso realmente?"
Ela se levantou sobre os cotovelos debaixo da colcha amontoada que
ela arrastou da cama há algumas noites atrás.
"Kara, meu casamento está em farrapos. Meu marido se foi,
provavelmente, se mudou para a amante que ele teve nos últimos
2 anos. Eu não tenho um emprego. Tudo o que tenho é este sofá..."
ela lançou um olhar para a TV "... Jeremy Kyle, e vinho tinto."
"Sim. Como isso está melhorando as coisas para você?"
Kara incisivamente moveu o copo de vinho e recolocou uma
xícara de chá no lugar. "A maneira como você está indo, a qualquer
momen..."
Sophie bufou e arrastou-se até uma posição sentada quando
Kara se empoleirou no braço do sofá e colocou seus pés sob a colcha.
"Eu transei com meu chefe Deus do sexo, enquanto meu marido
estava de férias com sua amante secreta' tem um certo apelo." Os
olhos de Kara brilhavam com humor gentil quando ela pegou uma
caixa de paracetamol fora de sua bolsa.
"Mesmo Jeremy Kyle iria lutar para desvendar os seus
problemas", Sophie murmurou, aceitando as pílulas que Kara lhe
ofereceu. O chá escaldou sua garganta enquanto as engolia, mas a
dor mal foi registrada. Sophie estava o tempo todo chorando e seus
receptores de dor estavam verdadeiramente fora de serviço.
Seu corpo e sua mente tinham tido o suficiente, e uma semana
se escondendo debaixo do santuário de sua colcha não tinha sequer
arranhado a superfície, quando ela veio para restaurar sua vida.
"Você não precisa de Jeremy. Você me pegou."
Sophie assentiu tristemente. "Amém para você."
Kara tinha advertido no início que ter o trabalho como
secretária de Lucien Knight era errado em todos os níveis, mas ela
tinha ido em frente e feito de qualquer maneira. A atração de Lucien
tinha sido demasiadamente forte para resistir. Muito
emocionante. Muito brilhante e muito nova, muito perfeita como
uma distração dos coisas ruins acontecendo em sua vida.
E como só um verdadeiro amigo poderia, Kara tinha se impedido
de dizer 'eu avisei' quando a vida de Sophie tinha se desintegrado em
torno de suas orelhas. Ela tinha sido firme, a única rocha sólida em
um terreno desmoronando. Ela tinha acalmado os espíritos
quebrados de Sophie com mais garrafas de vinho e chamadas
telefônicas no final da noite, e ela vinha ao redor com jantares que
Sophie não conseguia comer. E agora era sábado de manhã, e ela
usou a chave reserva que ela se apropriou, armada com alimentos
frescos e a intenção firme de tirar Sophie do sofá antes que ele a
engolisse.
Sophie suspirou profundamente. "Dan ligou na noite passada."
Os olhos de Kara ficaram redondos. "Ele está bem?"
"Na verdade não." Sophie apertou a caneca para conforto. "Ele
está arrependido. Se desculpando em um só fôlego, em seguida,
chamando-me de nomes."
Kara assentiu lentamente. "Parecido com você então."
Sophie levantou um ombro. "Eu acho."
"Você perguntou a ele como seu olho roxo estava?"
"Você acha que eu fiz?" Sophie levantou uma sobrancelha
sarcástica para a amiga.
"Será que ele se mudou para...?" Kara não ousava dizer o nome
de Marie, mas ambas sabiam como a frase acabava.
"Eu não perguntei. Onde mais ele estaria embora? Eles estão
juntos há anos. Eles saíram de férias juntos." Sophie respirou
trêmula. "Onde mais ele estaria?"
O rosto simpático de Kara e a falta de resposta confirmavam o
seu acordo, mesmo se ela não o fez em voz alta.
"Isso é suficiente sobre Dan. O que vamos fazer com você?"
Sophie lançou um olhar maligno na garrafa de vinho
vazia. "Reabastecer meu vinho?"
"Soph, estou falando sério. Se você não agir logo, tudo vai ficar
igual." Ela reconsiderou. "Na verdade, não vai continuar igual. Suas
contas não vão ser pagas, e o banco vai tirar sua casa."
Sophie deslizou sua caneca de café na mesa e empurrou as
mãos pelos cabelos. Ugh. Gorduroso e fraco, e sem dúvida
desgrenhado como o velho pijama de anos que ela estava vestindo.
Kara estava certa. Era difícil ouvir e impossível imaginar sair do
sofá por mais de dez minutos, mas o tempo para lamentações tinha
acabado. O pensamento de perder sua casa era demais para
suportar, tornou-se sua única certeza.
"Eu não sei por onde começar, Kar."
Kara deve ter ouvido o balanço nas palavras calmas de Sophie,
porque ela juntou seu corpo em um abraço fortalecedor e depois
segurou-a novamente no comprimento do braço.
"Você pode começar tomando um banho. Você fede."
FIM