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MATERIAL E MÉTODOS
A partir do banco de dados foram levantadas amostras
coletadas para dosagem conjunta de colesterol total (CT), HDL-
C, LDL-C e TG de janeiro/2017, quando a fórmula de Martin foi
implantada na rotina laboratorial para cálculo do LDL-C, a Estatística de Regressão de Deming
abril/2017. Neste período, foram identificadas 9865 amostras Coeficiente de corelação (R) 0,9912
Inclinação 1,007 (1,004 a 1,009)
com o referido perfil. Os dados foram submetidos à análise
Interseção -2,4 (-2,7 a -2,1)
estatística pelo software EP Evaluator, em dois grupos Erro Padrão Estimado 4,8
N 9695
considerando o nível de TG: 9695 e 169 amostras com TG
inferior e superior a 400mg/dL, respectivamente. Para LDL-C calculado pelas fórmulas de Martin x
determinar se o LDL-C estimado pelas fórmulas de Martin e Friedewald em amostras com triglicérides superior
a 400 mg/dL
Friedewald são equivalentes foi considerado Erro Total
Permitido (TEa) de 12%, conforme NCP-ATPIII.
RESULTADOS E CONCLUSÃO
Nas amostras com TG inferior a 400mg/dL, o LDL-C caculado
variou de 4-421mg/dL. A diferença entre os dois métodos foi
dentro do TEa em 96,5% das amostras. O coeficiente de
correlação (R) pela regressão de Deming foi de 0,9912. Nas
amostras com TG superior a 400mg/dL, LDL-C de 16-
329mg/dL, a diferença entre os métodos ficou dentro do TEa
em apenas 6,5%, o que pode ser justificado pelo fato de que a
fórmula de Friedewald é limitada neste grupo. Em uma amostra
Estatística de Regressão de Deming
(CT: 494mg/dL, HDL-c: 26mg/dL, TG: 3778mg/dL) não foi Coeficiente de corelação (R) 0,9462
Inclinação 1,223 (1,162 to 1,284)
possível calcular o LDL-C pela fórmula de Martin, sendo gerado
Interseção -70,32 (-79,10 to -61,55)
resultado negativo. Conclui-se que a fórmula de Martin tem boa Erro Padrão Estimado 21,34