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John Grinder e Richard Bandler estudaram pessoas de sucesso e encontraram muitos atributos

comuns. Um dos mais importantes foi a técnica precisa de comunicação. Um diretor tem de
dirigir informações para ser bem-sucedido. Bandler e Grinder descobriram que a maioria dos
diretores de sucesso pareciam ter um talento para chegar rapidamente ao coração da
informação e comunicar aos outros o que tinham aprendido. Tinham tendência a usar frases-
chave e palavras que transmitiam suas idéias mais importante com grande precisão.

Eles também entendiam que não tinham necessidade de saber tudo. Sintinguiam entre o que
precisavam saber e o que não precisavam, se concentravam no primeiro. Bandler e Grinder
também observaram que eminentes terapeutas como Virginia Satir, Fritz Perls e Milton Erickson
usaram algumas das mesmas fraes, que muitas vezes lhe permitiram conseguir resultados
imediatos com pacientes, em uma ou duas sessões, em vez de um ou dois anos.

Não há nada de surpreendente no que Bandler e Grinder encontraram. Lembre-se: aprendemos


que o mapa não é território. As palavras que usamos para descrever experiências. São apenas a
melhor representação verbal que podemos apresentar. Assim, é evidente que uma das medidas
do sucesso é como nossas palavras podem transmitir com cuidado e precisão o que queremos,
ou seja, quanto nosso mapa pode aproximar-se do território. Assim como nos lembramos das
vezes em que palavras nos tocaram com magia, também podemos lembrar as vezes em que
nossa comunicação foi inteiramente mal compreendida. Talvez pensássemos que estávamos
dizendo uma coisa mas o ouvinte entendeu uma mensagem diferente. Portanto, uma linguagem
exata tem a capacidade de movimentar as pessoas em direções úteis e uma linguagem confusa
pode desencaminhá-las. "Se pensamentos corrompe a linguagem, linguagem também pode
corromper pensamento", escreveu George Orwell, cujo 1084 é baseado exatamente nesse
princípio.

Neste capítulo, vamos conhecer instrumentos que o ajudarão a comunicar-se com mais precisão
e eficiência do que já o fez até agora. Você vai aprender como guiar outras pessoas em direção
ao mesmo objetivo. Há instrumentos verbais simples que qualquer um de nós pode usar para
desfazer as inconsequências verbais e distorções nas quais a maioria de nós é envolvida.
Palavras podem ser paredes, mas também podem ser pontes. É mais importante usar palavras
para unir pessoas do que para separá-las.

Em minhas palestras públicas, digo às pessoas que vou mostrar-lhes como conseguirem o que
querem. De fato, digo-lhes que escrevam bem no alto de uma folha de papel: "Como conseguir
aquilo que quero". E após passar por uma preparação bastante longa dou-lhes a fórmula
mágica.

Como conseguir aquilo que quero. "Peça", eu digo. E é só.

Estou brincando? Não. QUando digo "Peça", não pretendo que a pessoa se lamente ou implore,
ou se queixe ou se rebaixe. Não pretendo que espere que alguém faça seu trabalho. P que
pretendo é que aprenda a pedir com inteligência e exatidão. Aprenda a pedir de uma forma que
a ajude tanto a definir como a realizar seus objetivos. No último capítulo, você começou a
aprender a fazer isso, quando formulou os objetivos, metas e atividades específicas que queria
alcançar. Agora você precisa de mais alguns instrumentos verbais específicos. Há cinco diretrizes
para pedir com inteligência e exatidão.

1. Peça especificamente. Deve descrever o que quer, tanto para você como para alguém mais.
Alto, longe, quanto? Quando, onde, como, com quem? Se seu negócio precisa de um
empréstimo, você o conseguirá, se souber como pedir. Não o conseguirá se disser: "Precisamos
de mais algum dinheiro para nos expandirmos em uma nova linha de produtos. Por favor,
empreste-nos algum". Você deve definir com precisão o que precisa, por que precisa, e quando
precisará. Deve ter habilidade

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