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❖ ETAPA 1:
Item 1.5.7.3.2
INTRODUÇÃO:
OBJETIVO GERAL:
- Identificação da empresa:
1.1 CNAE:
1.3 Filiais:
1.5 Responsabilidades:
Segundo Harrington (1993, p. 10): “Processo é qualquer atividade que recebe uma entrada
(input), agrega-lhe valor e gera uma saída (output) para um cliente interno ou externo, fazendo uso dos
recursos da organização para gerar resultados concretos”.
O processo produtivo é a combinação de atividades de produção que proporciona a obtenção
de determinado produto final. Ou seja: são atividades que recebem uma entrada (input), ganham um
valor agregado e, então, geram uma saída (output).
Atenção:
. Descrição do produto
. Instalações elétricas: Carga instalada, condição geral das instalações – esquemas unifilares +
prontuário das instalações elétricas, quando necessário.
. Máquinas e equipamentos
. Vasos de pressão
Item 1.5.7.3.2
** c/c item 1.5.4.4.2 PARA CADA RISCO DEVE SER INDICADO O NÍVEL DE RISCO OCUPACIONAL,
DETERMINADO PELA COMBINAÇÃO DA SEVERIDADE DAS POSSÍVEIS LESÕES OU AGRAVOS À
SAÚDE COM A PROBABILIDADE OU CHANCE DE SUA OCORRÊNCIA.
Lembrando que:
NR-09
9.4.2 A AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS AOS AGENTES FÍSICOS,
QUÍMICOS E BIOLÓGICOS, QUANDO NECESSÁRIA, DEVERÁ SER REALIZADA PARA:
A) COMPROVAR O CONTROLE DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AOS AGENTES IDENTIFICADOS;
B) DIMENSIONAR A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL DOS GRUPOS DE TRABALHADORES;
C) SUBSIDIAR O EQUACIONAMENTO DAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO.
9.4.2.1 A AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DEVE SER REPRESENTATIVA DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL,
ABRANGENDO ASPECTOS ORGANIZACIONAIS E CONDIÇÕES AMBIENTAIS QUE ENVOLVAM O
TRABALHADOR NO EXERCÍCIO DAS SUAS ATIVIDADES.
9.4.3 OS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS AOS AGENTES FÍSICOS,
QUÍMICOS E BIOLÓGICOS DEVEM SER INCORPORADOS AO INVENTÁRIO DE RISCOS DO PGR.
3- Mecanismos de participação dos trabalhadores:
A NR-01 dispõe, em seu item 1.5.3.2, que a organização deve evitar os riscos ocupacionais
que possam ser originados no trabalho, identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde,
avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco, classificar os riscos ocupacionais para
determinar a necessidade de adoção de medidas de prevenção, implementar medidas de
prevenção, de acordo com a classificação de risco e na ordem de prioridade estabelecida na alínea
“g” do subitem 1.4.1 da mesma NR, e, por fim, acompanhar o controle dos riscos ocupacionais.
A partir destes subsídios, seguiu-se para a indicação do nível de risco ocupacional para cada
risco identificado, combinando-se a severidade das possíveis lesões ou agravos à saúde com a
probabilidade ou chance de sua ocorrência. Foi utilizada a ferramenta Matriz de probabilidade /
Consequência, em conformidade à norma ABNT NBR ISO/IEC 31010, considerando uma Matriz de
risco 3X3, de acordo com o detalhamento descrito no item 5.1 - Metodologia.
4.1 - Metodologia
Este item tem a finalidade apresentar a metodologia utilizada para avaliação dos riscos
ocupacionais relativos aos perigos identificados no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR),
em atendimento ao disposto na Norma Regulamentadora NR 1, buscando a maior objetividade e
clareza dentro da avaliação e conquistando, assim, maior confiabilidade e padronização nos
resultados encontrados.
A Matriz de Riscos identifica o responsável (ou responsáveis) por sua elaboração, assim como
consigna o responsável por sua aprovação e homologação. O acompanhamento e identificação de
necessidade de atualização dos critérios deve ser realizado de forma continuada, com a participação
de todos os atores envolvidos nos processos em questão, que necessitam estar constantemente
capacitados a realizarem intervenções positivas. Tais intervenções devem ocorrer quando da
implantação das medidas de controle, detecção de perigos e riscos não contemplados na avaliação
inicial, modificações nas atividades, processos ou materiais, mudança de requisitos legais ou ainda na
ocorrência de incidentes ou acidentes, sendo que as necessidades de alterações devem ser
constantemente participadas aos responsáveis pela elaboração do processo.
Severidade Critério*
De acordo com o disposto no item 1.5.5.1 da NR01, a organização deve adotar medidas de
prevenção para eliminar, reduzir ou controlar os riscos sempre que exigências previstas em Normas
Regulamentadoras e dispositivos legais ou a classificação dos riscos ocupacionais assim determinar,
ou ainda caso haja evidências de associação, por meio do controle médico da saúde, entre as lesões
e os agravos à saúde dos trabalhadores com os riscos e as situações de trabalho identificados. As
referidas medidas devem sempre respeitar à seguinte hierarquia de implementação, disposta no
item 1.4.1 alínea g da norma em análise:
Para que tal hierarquia seja sempre respeitada, nosso inventário de riscos identifica todas as
esferas de medidas preventivas existentes e reforça a obrigatoriedade de respeito à referida
hierarquia para cada risco identificado, evitando, assim, a ocorrência de erros.
Caso não seja possível eliminar os riscos, e mesmo após as medidas de proteção
coletiva persistam riscos ambientais, devem ser buscadas medidas administrativas ou de
organização do trabalho que reduzam a exposição ao risco, ou ainda, a quantidade de
trabalhadores expostos. Tais medidas tratam de capacitação contínua dos trabalhadores,
implementação de permissões de trabalho, sinalização, entre outros. O redesenho da tarefa,
a revisão da organização do trabalho e práticas alternativas também podem ser indicadas,
como por exemplo a introdução do uso de ferramentas, como uma tenaz, para a
manipulação de peças forjadas a quente em uma linha de produção. Ou ainda a revisão do
layout de uma planta produtiva, alterando o ciclo produtivo de forma a expor menos
trabalhadores a determinado risco, ou a mecanização de alguma linha de produção que
represente risco de acidentes ou de doenças osteoarticulares relacionadas ao trabalho.
Também podem ser implementados rodízios e intervalos como medida preventiva em
alguns processos produtivos.
Severidade ↓
1- Inócuo B B M
2- Moderada B M E
3- Severo M E E
As principais vias de entrada dos agentes químicos no organismo são a inalação, através da
respiração; absorção cutânea, sendo que a via cutânea inclui todo o tecido cutâneo que recobre o
corpo humano, juntamente com mucosas (lábios, conjuntiva ocular), pelos e unhas, ou ainda a
ingestão. No entanto, em função da extensa superfície de contato representada pelos alvéolos
pulmonares, a via respiratória é a mais rápida e principal via de contaminação por agentes
químicos. Os contaminantes podem ficar retidos nesses tecidos e assim produzir uma ação
localizada, ou dissolver-se e serem distribuídos através do sistema circulatório produzindo efeitos
sistêmicos.
Etapas da avaliação:
1- Identificação do agente químico
2- Determinação da toxicidade do produto
3- Determinação da quantidade utilizada
4- Determinação da propagação no ambiente
Critérios para avaliação da quantidade (para sólidos ou líquidos):
Quantidade Embalagem
A severidade deverá ser analisada de acordo com os possíveis danos à saúde do trabalhador, a
depender da substância química analisada e considerando-se potencial de carcinogenicidade,
toxicidade, potencial alergênico, e no caso de gases e/ou vapores, suas ações irritantes, anestésicas
ou asfixiantes, a partir dos critérios gerais descritos, além da quantidade de trabalhadores afetados.
MEDIDAS DE CONTROLE (De “Avaliação Qualitativa de Riscos Químicos: Orientações básicas para o
controle da exposição a produtos químicos”, FUNDACENTRO):
A aplicação de medidas para prevenção e controle de riscos ocupacionais deve obedecer à seguinte
hierarquia:
- Medidas que atuam na fonte (eliminando ou minimizando o fator de risco);
- Medidas que interceptam/removem o fator de risco em sua trajetória (entre a fonte e o
receptor);
- Medidas que evitam que o fator de risco atinja o receptor (trabalhador).
O COSHH Essentials indica que qualquer exposição a fator de risco deve ser prevenida através de
medidas como:
- Mudança de processo, atividade ou maneira de trabalhar a fim de que a substância que
oferece risco não seja mais necessária ou produzida;
- Modificação no processo a fim de eliminar ou minimizar riscos;
- Substituição da substância perigosa por outra, ou a mesma sob outra forma, de modo que o
risco seja eliminado ou minimizado (Seven Steps to Successful Substitution of Hazardous
Substances).
Quando não for possível prevenir a presença do fator de risco, este deve ser controlado através de
medidas que evitem a exposição do trabalhador.
Os agentes físicos são as formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores,
tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes,
radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som. Assim, podemos concluir que as
fontes de risco físico são bastante variadas e demandam avaliação particularizada. Portanto, o
processo de avaliação da exposição ocupacional aos agentes físicos existentes nos processos
produtivos pode vir a exigir a utilização de mais de um método de análise e avaliação, a depender
de particularidades dos riscos identificados. Para fins de uma avaliação inicial, apresentamos a
proposta de avaliação para, no mínimo, ruídos, radiações ionizantes, radiações não ionizantes,
vibração, calor e frio.
Ruído:
Calibração:
A severidade deverá ser analisada de acordo com os possíveis danos à saúde do trabalhador,
considerando-se que a exposição ao ruído pode provocar diferentes prejuízos à saúde, sejam de
ordem auditiva, tais como a perda auditiva induzida por níveis elevados de pressão sonora
(PAINPSE), sendo esta irreversível, além de zumbidos e mudanças temporárias de limiar, entre
outros, ou extra-auditiva, como distúrbios nos sistemas nervoso, circulatório, digestório, endócrino,
imunológico, vestibular, muscular, nas funções sexuais e reprodutivas, no psiquismo, no sono, na
comunicação e no desempenho de tarefas físicas e mentais, a partir dos critérios gerais descritos.
- Evidências científicas sugerem que exposições crônicas a níveis de ruído ocupacional inferior
a 85 dB(A) podem estar associadas a um aumento do risco de elevação da pressão
sanguínea, hipertensão e cardiopatia isquêmica.
- Evidências científicas sugerem que exposições a ruídos superiores a 85 dB(A) podem estar
associadas a um aumento do risco de lesões ocupacionais por distração, estresse, fadiga,
degradação do desempenho ou outros mecanismos.
- FATORES CONSIDERADOS:
- Identificação das fontes
- Proximidade da fonte
- Interferência de ruídos
- Existência de isolamento acústico
- Manutenções em equipamentos visando à redução de níveis de ruído
- Ruídos externos
- Horário de picos dos ruídos
- Tempo de subida dos níveis de ruído
- Conteúdo informativo do ruído
Radiações Ionizantes:
Radiações ionizantes são aquelas que possuem altos níveis de energia capazes de alterar o
estado físico de um átomo e causar a perda de elétrons, fenômeno este conhecido como ionização.
O risco decorrente da radiação ionizante pode ocorrer da exposição a qualquer aparelho ou
material que possua fonte radioativa que seja capaz de emitir radiações ionizantes, tais como raios
gama, raios x, beta, alfa e nêutron.
O Anexo 5 da NR-15 não indica os limites de tolerância, mas remete-se à norma CNEN 3.01 –
Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica, que chama os limites de tolerância de limites de dose,
conforme destacado a seguir:
Os princípios norteadores da radioproteção são (CNEN 3:01):
- Justificação: Nenhuma prática ou fonte associada a essa prática deve ser adotada, a não ser
que a prática produza benefícios, para os indivíduos expostos ou para a sociedade,
suficientes para compensar o detrimento correspondente, tendo-se em conta fatores sociais
e econômicos, assim como outros fatores pertinentes.
- Otimização: Todas as exposições às radiações ionizantes devem ser otimizadas de forma que
a magnitude das doses individuais, o número de pessoas expostas e a probabilidade de
ocorrência de exposições mantenham-se tão baixas quanto possa ser razoavelmente
exequível, tendo em conta os fatores econômicos e sociais. Nesse processo de otimização,
deve ser observado que as doses nos indivíduos decorrentes de exposição à fonte devem
estar sujeitas às restrições de dose relacionadas a essa fonte.
Controles à exposição:
- Monitoração - Processo que tem como objetivo garantir a menor exposição possível aos
trabalhadores e garantir que os limites de dose não sejam superados.
- Tipos de Monitorização
(fonte: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/radiacao.html):
* Pessoal - procura estimar a dose recebida pelo trabalhador durante as suas atividades
envolvendo radiação ionizante. As doses equivalentes são determinadas pela utilização de um
ou vários dosímetros que devem ser usados na posição que forneça uma medida
representativa da exposição nas partes do corpo expostas à radiação. No caso do trabalhador
usar diferentes tipos de radiação então diferentes tipos de dosímetros devem ser utilizados.
* o aparelho deve ser de alta sensibilidade, por forma a medir doses baixas;
* De uma forma geral podemos classificar os dosímetros em: de leitura direta e de leitura
indireta, os primeiros fornecem ao utilizador a dose ou velocidade da dose em qualquer
instante, os segundos necessitam de um procedimento para a sua leitura.
- FATORES CONSIDERADOS:
- Identificação das fontes de radiação
- Radiação corpuscular e radiação eletromagnética
- Delimitação de zonas e áreas e acessos
- Selagem
- Comparação entre monitoração individual e monitoração de áreas
Atenção: Os indivíduos expostos à radiação cuja origem não esteja diretamente relacionada à sua
atividade devem ser tratados como indivíduos do público. Assim, o PGR deve prever a avaliação da
exposição de ambos.
A severidade deverá ser analisada de acordo com os possíveis danos à saúde do trabalhador,
considerando-se a capacidade da radiação ionizante de afetar e danificar as células do corpo,
inclusive com potencial carcinogênico, podendo ainda causar queimaduras superficiais ou internas,
alterações genéticas em óvulos, espermatozóides, na gestação e nos sistemas reprodutores
masculino e feminino, além de danos irreversíveis às células.
A probabilidade deverá ser analisada de acordo com os critérios gerais descritos, a partir da
avaliação das medidas de controle implementadas e considerando-se ainda os resultados do
levantamento radiométrico.
Atenção: De acordo com a IARC, todo o espectro de radiação ultravioleta é carcinogênico. (Classe 1)
Atenção ao disposto na Lei 11934/2009, que dispõe sobre limites à exposição de trabalhadores a
campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos no que diz respeito à exposição aos campos
elétricos, magnéticos e eletromagnéticos, associados ao funcionamento de estações transmissoras
de radiocomunicação, de terminais de usuário e de sistemas de energia elétrica nas faixas de
frequências até 300 GHz (trezentos gigahertz), em razão de seu trabalho.
- FATORES CONSIDERADOS:
- Identificação das fontes de radiação
- Proximidade das fontes de radiação, quando aplicável
- Existência de barreiras
- Duração da exposição
- Existência de proteções
- Exposição do globo ocular e da pele
A severidade deverá ser analisada de acordo com os possíveis danos à saúde do trabalhador,
considerando as particularidades da espécie de radiação não ionizante analisada.
Vibração:
- FATORES CONSIDERADOS
- ambientes de trabalho, processos, operações e condições de exposição;
- características das máquinas, veículos, ferramentas ou equipamentos de trabalho;
- informações fornecidas por fabricantes sobre os níveis de vibração gerados por
ferramentas, veículos, máquinas ou equipamentos envolvidos na exposição, quando
disponíveis;
- condições de uso e estado de conservação de veículos, máquinas, equipamentos e
ferramentas, incluindo componentes ou dispositivos de isolamento e amortecimento
que interfiram na exposição de operadores ou condutores;
- características da superfície de circulação, cargas transportadas e velocidades de
operação, no caso de VCI;
- estimativa de tempo efetivo de exposição diária;
- constatação de condições específicas de trabalho que possam contribuir para o
agravamento dos efeitos decorrentes da exposição;
- esforços físicos e aspectos posturais;
- dados de exposição ocupacional existentes;
- informações ou registros relacionados a queixas e antecedentes médicos
relacionados aos trabalhadores expostos.
A severidade deverá ser analisada de acordo com os possíveis danos à saúde do trabalhador,
considerando que a exposição ocupacional à vibração pode ocasionar doenças vasculares,
neurológicas e musculares.
3- Provável Acima de 100 % ou >= 5 m/s2 Acima de 100 % ou > = 1,1 m/s2 (aren) ou >=
21,0 m/s1,75 (VDVR)
Calor:
Para fins de gestão do meio ambiente de trabalho, deve-se diferenciar conforto térmico e
sobrecarga térmica. Conforto, por ser um conceito subjetivo, está diretamente relacionado à
sensibilidade do individual, aspectos biológicos, físicos e psíquicos, condições climáticas, dentre
outros. Ao contrário, sobrecarga térmica trata-se de um conceito técnico. Assim, na avaliação da
situação de trabalho deve-se avaliar se existe sobrecarga térmica excessiva ou apenas desconforto
térmico. Essa avaliação é imprescindível, uma vez que, estando a sobrecarga térmica próxima ou
acima do limite de tolerância estabelecido, devem ser considerados os riscos para a saúde humana.
No entanto, caso a sobrecarga térmica seja leve ou moderada, apesar do desconforto e da possível
queda no desempenho profissional, além de riscos para a segurança do empregado exposto, de
maneira geral não causará danos à saúde.
- FATORES CONSIDERADOS:
- Taxas de metabolismo exigidas pela atividade
- Movimentação e renovação do ar ambiente
- Existência de barreiras que minimizam a incidência do calor radiante (reflexão, absorção)
- Umidade relativa do ar
- Região geográfica
- Fontes geradoras de calor no ambiente
- Processos a quente
- Existência de períodos de descanso na atividade
- Disponibilidade de água fresca
A severidade deverá ser analisada de acordo com os possíveis danos à saúde do trabalhador,
considerando que a exposição ao calor pode ocasionar desidratação, estresse, esgotamento físico,
exaustão, câimbras ou desmaios.
Frio:
A severidade deverá ser analisada de acordo com os possíveis danos à saúde do trabalhador,
considerando que a exposição ocupacional ao frio pode causar hipotermia, enregelamento e, nos
casos mais graves, pode levar ao óbito.
Deve-se buscar conquistar a qualidade do ar interior, esta sendo entendida como a condição
do ar ambiental de interior, resultante do processo de ocupação de um ambiente fechado com ou
sem climatização artificial.
Para cada agente biológico identificado, deverá ser efetuada investigação adicional com
preenchimento de ficha individualizada com as seguintes informações:
- Classe de risco
- Vias de transmissão
- Vias de entrada
- Transmissibilidade, patogenicidade e virulência
- Persistência do agente no ambiente
- Dados estatísticos
Em primeiro lugar, consideraremos a classificação dos agentes biológicos de acordo com sua
classe de risco, de acordo com o disposto no Anexo I da NR-32, conforme transcrito a seguir:
As atividades laborais podem oferecer uma grande variedade de situações que favorecem a
ocorrência de acidentes, tais como acidentes com eletricidade, máquinas e equipamentos, quedas
de altura, entre outros.
A severidade deverá ser analisada de acordo com os possíveis danos à saúde do trabalhador,
a considerar o acidente ocorrido, de acordo com os critérios gerais descritos.
A ergonomia é a ciência que visa garantir que as ocupações e tarefas de trabalho sejam
projetadas de forma compatível com as diversas capacidades dos trabalhadores, pois os distúrbios
musculoesqueléticos relacionados ao trabalho são um importante problema no âmbito da saúde
ocupacional, cujo gerenciamento se dá através de um programa de ergonomia em saúde e
segurança. A ACGIH reconhece que alguns agentes físicos, tais como vibrações e sobrecarga
térmica, desempenham um papel importante na ergonomia. Outras considerações importantes
incluem a duração do trabalho, repetições, estresses de contato, posturas e os aspectos
psicossociais.
- FATORES CONSIDERADOS:
- Adequação das instalações e processos aos preceitos da NR-17 (norma específica)
- Controles de engenharia e administrativos existentes ou possíveis
- Movimentos e esforços desnecessários
- Uso de suporte mecânico para eliminar ou reduzir esforços exigidos para segurar
ferramentas e objetos de trabalho
- Seleção ou projeto de ferramentas que reduzam os esforços exigidos e os tempos
necessários de utilização das ferramentas e melhora das posturas
- Estações de trabalho ajustáveis pelo usuário que reduzam esforços e melhorem as posturas
- Ferramentas e mobiliários adequados às tarefas e em estado de manutenção satisfatórios
- Duração dos turnos de trabalho: levantamento de peso diário por períodos superiores a 8
horas
- Frequência de levantamento de peso
- Simetria nos levantamentos de peso com relação ao plano sagital
- Associação dos movimentos de levantamento com torções
- Levantamentos com apenas uma mão
- Umidade e calor ambientes
- Elevação de objetos instáveis (exemplo: líquidos com centro de massa deslocado)
- Levantamentos coordenados por vários indivíduos
- Acoplamento das mãos
- Estabilidade dos pisos
- Manutenção de posturas por períodos prolongados
17.3.6 Devem ser previstos planos de ação, nos termos do PGR, para:
a) as medidas de prevenção e adequações decorrentes da avaliação ergonômica preliminar,
atendido o previsto nesta NR; e
b) as recomendações da AET.
-3 Fria
-2 Resfriada
-1 Levemente fria
0 Neutra
1 Levemente morna
2 Morna
3 Quente
Fonte: ASHRAE 2004
Uma vez que o conforto térmico é um processo cognitivo influenciado por aspectos físicos,
fisiológicos, psicológicos, dentre outros, o método possui discrepâncias, mas pode ser utilizado
como complemento para se avaliar a percepção individual do estresse térmico pelos trabalhadores
expostos.
Avaliação de controles:
- Atendimento da NR17
- Adequação dos mobiliários e ferramentas
- Revisão dos processos de trabalho
- Determinar duração das tarefas
- Determinar a frequência dos levantamentos de peso
- Adequar as zonas de altura e localizações horizontais dos levantamentos
- Controle de temperatura e umidade do ambiente
ATENÇÃO: Para cada fator de risco em que seja identificado o nível de risco MEDIANO ou
ELEVADO, deverá ser desenvolvida a ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO (plano de ação).
O incremento nos adoecimentos por transtornos mentais vem sendo observado nos últimos
anos, motivo pelo qual o estresse laboral vem ganhando amplo espaço de discussão na literatura.
Observa-se que a natureza do estresse ocupacional, assim como suas consequências sobre a saúde
e a forma de abordar estes aspectos no meio ambiente de trabalho têm sido objeto de numerosas
pesquisas, uma vez que são observadas graves consequências negativas da exposição ao estresse
laboral e os custos gerados por estes adoecimentos revelam-se bastante elevados, tanto para as
organizações quanto para a sociedade de uma forma geral. Trabalhadores submetidos a condições
de alto estresse apresentam redução de produtividade, de qualidade das tarefas desempenhadas, e
ainda estão relacionados a altas taxas de absenteísmo.
Para a avaliação dos riscos psicossociais, será utilizada a ferramenta “Managing stress and
psychosocial risks E-guide”, OiRA.
- FATORES CONSIDERADOS
- Estatísticas de absenteísmo e afastamentos por doenças relacionadas ao estresse
- Cargas de trabalho adequadas ou excessivas;
- Metas abusivas
- Exigências da tarefa e clareza na definição das funções;
- Participação dos trabalhadores na tomada de decisões que o afetam e controle sobre a
forma como o trabalhador executa o trabalho;
- Planejamento e gestão de mudanças organizacionais;
- Comunicação eficaz, apoio e integração de chefias e colegas;
- Segurança e estabilidade
- Possibilidade de ocorrência de violência na atividade
- Trabalho noturno
- Excesso de jornada
- Atividades em contato com público
- Desvio de função
A severidade deverá ser analisada de acordo com os possíveis danos à saúde do trabalhador,
considerando a situação enfrentada, a partir dos critérios gerais descritos.
Critérios para análise da probabilidade:
1- Remota: Existem medidas de controle dos aspectos psicossociais que buscam mitigar os fatores
estressores na fonte.
2- Possível: A mitigação dos fatores estressores é falha, sendo tomadas principalmente medidas
corretivas a nível individual quando do surgimento de casos e afastamentos relacionados aos riscos
psicossociais e de organização do trabalho.
3- Provável: Não há medidas de controle dos fatores estressores. Há uma rotina de reclamações,
incidentes, acidentes com e sem afastamentos.
❖ ANEXO II - MATRIZES DE RISCO: Inventário de Riscos + Planos de ação
❖ ANEXO III - GRUPOS DE EXPOSIÇÃO SEMELHANTE
❖ ANEXO IV - DOCUMENTAÇÃO PERTINENTE
De acordo com o disposto na NR-01, o PGR deve contemplar ou estar integrado com planos,
programas e outros documentos previstos na legislação de segurança e saúde no trabalho.
● Relação de documentos utilizados no desenvolvimento das ações de gerenciamento de
riscos ocupacionais:
Exemplo:
Setor: Carpintaria
Risco de acidentes:
- Serra circular: acidentes / cortes, amputações, esmagamentos
- Uso de guia
- Instalações elétricas: choque elétrico
- Serragem e madeira: Incêndio
- Vias de circulação: quedas e escorregões
- Disposição e guarda de materiais e resíduos
- Trabalho em altura
Risco físico:
- Ruído: serra circular e outras máquinas e equipamentos
- Vibração: ferramentas
- Radiação não ionizante: Incidência da luz solar
Risco químico:
- Poeira de madeira
- Tintas a base de solventes
- Outros produtos químicos
Risco ergonômico:
- Inexistência de suporte mecânico para manuseio de madeiras
- Duração do turno de trabalho
- Levantamento de peso assimétrico
- Postura inadequada no uso de máquinas
- Pisos instáveis
- Dificuldade no acoplamento das mãos aos materiais
❖ ANEXO VI - Plano de resposta às emergências: