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Com o processo de urbanização e industrialização, os países passaram a apresentar maior

expectativa de vida, devido aos seus investimentos em áreas fundamentais para a manutenção
da sobrevivência. Sob esse viés analítico, apesar do papel imprescindível do idoso no século
XXI, percebe-se que o descaso com a pessoa idosa impede o seu envelhecimento ativo. Dessa
forma, é necessário discutir acerca do assunto, a fim de reverter tal quadro.

Em primeira análise, pode-se elencar que a negligência do Estado quanto ao acesso a


programas de saúde inviabiliza a pessoa da terceira idade. Nesse sentido, o Estatuto do Idoso,
no seu Art. 9.º, assegura a proteção à saúde e à vida, mediante efetivação de políticas públicas
que permitam um processo de envelhecimento saudável e com dignidade. Ao seguir essa
lógica de raciocínio, é possível afirmar, sem dúvidas, que o maior investimento no bem-estar
dos idosos implica melhores resultados sociais e, consequentemente, a boa convivência entre
as gerações.

Outrossim, a exclusão do cidadão idoso no âmbito social é um obstáculo para a participação


dessa camada da população nas atividades coletivas. Sob essa perspectiva, o filme “Os
estagiários” mostra dois protagonistas mais velhos que estão à procura de um emprego e
encontram uma chance na empresa Google, contudo é necessário ter domínio das tecnologias
para se adequar às vagas. Além disso, eles sofrem preconceito por serem considerados
“velhos” inúteis dentre os mais jovens concorrentes. De maneira análoga, esse problema ainda
persiste na realidade, de modo que explicita a falta de alfabetização tecnológica para os idosos,
que tanto anseiam por saber lidar e contribuir para o desenvolvimento tecnológico atual.
Portanto, fica claro a necessidade de o Estado intervir nessa situação com propostas de
solução.

Diante do exposto, conclui-se que o idoso ainda está distante das dinâmicas do século XXI.
Para mudar esse cenário, o Ministério da Cidadania- órgão responsável pela formulação e
coordenação de políticas, programas e ações voltados à renda de cidadania, assistência social,
inclusão social- deve disponibilizar acesso aos serviços de saúde, por meio de programas
públicos eficientes voltados aos idosos, a fim de valorizar a pessoa idosa e tornar efetivo o seu
papel no mundo contemporâneo.

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