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LIÇÕES BÍBLICAS

LIÇÃO 5 – UMA PERSPECTIVA PENTECOSTAL DE


MISSÕES.
Prof. Carlinhos Alves

RESUMO: Temos como objetivo principal na exposição


dessa lição mostrar a expansão missionária sob uma visão
pentecostal. Missão é um projeto que nasce no coração de Deus
e é, transferido aos corações dos homens através do Espírito
Santo, desde o Cap 2 de Atos dos apóstolos com o batismo com
fogo. Podemos assim fazer uma análise a partir do
pentecostalismo clássico em nossa pátria. Podemos vê a olho nú
o avanço missionário pentecostal no Brasil pelo o mover do
Espírito Santo, na pregação da Palavra, evangelização,
discipulado e nos dons de poder, milagres e maravilhas. A igreja
do SENHOR tem avançado na obra missionária pelo poder do
Espírito Santo que tem inflamado os corações dos Santos.

OBJETIVOS:
OBJETIVOS
I)
I ) Apresentar CONTRASTAR a Riqueza
uma perspectiva do Céu
pentecostal com a nenhuns da
de Missões;
Terra;
II ) Explicar
II) aDESCREVER
obra missionária após oaoPentecostes;
a Idolatria Dinheiro;
III)
III ) EnfatizarDEMONSTRAR
a dependência adoQuietude
Espírito Espiritual
Santo na em Deus.
obra pentecostal de
Missões.
INTRODUÇÃO.

Como bem podemos notar as características pentecostais


na obra missionária desde os seus primórdios são; paixão por
evangelismo e missões, fidelidade a Jesus Cristo, tendo em
vista um novo nascimento e a bíblia sagrada como regra de fé
e prática. Tendo em vista esse diferencial dos pentecostais
como, o lado da experiência e do poder do Espírito Santo sobre
os espíritos malignos e o Poder satânico. Nós iremos permear
nos próximos pontos a importância da visão pentecostal à obra
missionária em seus primórdios. Iremos compreender que não
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se faz missão sem a intervenção sobrenatural do Espírito


Santo, e que nós precisamos desse amparo divino para
fazermos tão importante obra que está no coração de Deus.
I – UMA PERSPECTIVA PENTECOSTAL DE MISSÕES
Somos evangélicos. Como podemos conciliar e entender
esse termo evangélico numa perspectiva histórico cristã? A
poucas gerações o “Evangélico” no bom sentido do termo, era
o protestante que enfatizava um compromisso pessoal com
Jesus ( uma experiência de um novo nascimento ), ênfase à
autoridade das escrituras sagradas e havia o interesse em
fazer discípulos. Então podemos definir evangélico como, uma
identificação dos princípios que se encontram na tradição
cristã. Alguns estudiosos classificam esses princípios como;
impulso do evangelho no novo testamento. Mas há evangélicos
que se adaptaram com, uma combinação de uma experiência
de conversão, bem como, uma doutrina fria e intelectualizada.
Podemos observar que o período do escolasticismo cristão
trouxe um intenso intelectualismo a fé cristã. Não poderíamos
esquecer e deixar de falar da reforma protestante. A reforma
nos trouxe a liberdade religiosa. Nos libertou dos dogmas do
romanismo, e nos mostra os solas como base para a nossa fé:
Sola fide, Sola Scriptura, Solus Christus, Sola Gratia e Soli Deo
Glória. A reforma protestante teve um papel preponderante em
nossa fé, colocando as bases para que fosse construído o
caminho missionário que estava no coração de Deus. Nos
mostra , a autoridade das escrituras, a salvação pela fé e o
sacerdócio universal do crente, já a muito esquecido. Abriu a
nossa visão, mas nos aprisionou no formalismo e
intelectualismo teológico. Nos transformou em evangélicos
conformados e confinados em seus gabinetes pastorais, em
profundas pesquisas de sermões e doutrinas intelectualizadas,
mas Deus fez acontecer esse período na história da igreja para
que Ele podesse alcançar seu maior objetivo na obra
missionária através de uma igreja viva e empírica.
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Sacerdócio universal do crente. Vamos tentar sintetizar esse


comentário para que, de alguma forma possamos compreender
um pouco sobre esse tema que ainda continua esquecido de
muitos. Durante a reforma protestante essa doutrina bíblica foi
resgatada pelos reformadores, mas rapidamente esquecida.
Para compreendermos precisamos analisar no que consistia
biblicamente o ministério sacerdotal e qual o seu propósito ao
ser estabelecido por Deus. Podemos reconhecer que o
ministério sacerdotal não começou com os levitas, pois
podemos identificar esse ministério muito antes.
A bíblia menciona o rei de Salém, Melquisedeque,
contemporâneo de Abraão, que viveu centenas de anos antes
do sacerdócio Levítico ser instituído. Esse rei já exercia o
ministério sacerdotal ( Gn 14.18; Hb 7.1-3 ). Além dele muitos
outros poderiam ser citados, como: Noé, Abraão, Jó e Jetro.
Todos esses exerciam esse nobre ofício. Um ofício de
intercessão e oferecimento de sacrifício a Deus. O termo
“Sacerdote" em hebraico significa “Kõhen", dando um sentido
de alguém que ministra em favor do povo. O ministério
sacerdotal era, essencialmente um ministério de intercessão.
O sacerdote era o mediador entre o povo e Deus. Obviamente
a principal base para nosso entendimento do ministério
sacerdotal na antiguidade é o sacerdócio levítico. Uma vez
instituído por Deus na própria lei mosaica, onde encontramos
todos os parâmetros estabelecidos por Deus para o exercício
correto desse ofício. Não podemos comparar a função do
sacerdote levítico com a do ministro do evangelho dos dias de
hoje, porém há sem dúvida alguma, certas características do
ministério sacerdotal que são, de forma geral, princípios válidos
para todo ministro do SENHOR em nossos dias.
As características gerais são: Chamado divino ( Hb 5.4 ),
Purificação ( Êx 29.4 ), Unção e santificação ( Lv 8.12 ),
Submissão ( Lv 8.24-27 ), As vestes santas para a glória e
ornamento ( Êx 28.2; 29. 6,9 ). Existem outras que não se
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encaixariam nos dias atuais, mas essas citadas, são


primordiais.
Consagração dos sacerdotes. Não poderíamos deixar de
falar sobre o grande significado da consagração tanto na
antiga como na nova Aliança. A expressão “Consagração” em
Êx 29.9 no hebraico, sig: “Encher as mãos” literalmente;
“Tudo porás nas mãos de Arão e nas mãos de seus filhos".
Esse significado “Mãos cheias" fala-nos de mãos ocupadas.
Uma pessoa que é consagrada para servir diante de Deus, ela
passa a ter as mãos ocupadas. A sua vida ganha uma direção
específica, um Norte determinado, um novo rumo. O trabalho
de Deus preenche toda a sua vida e assim, ela é preenchida
pelo seu chamado. Quem é consagrado, é alguém ocupado. A
sua vida agora é definida pelo seu chamado. Podemos dizer
que, o sacerdócio na antiga aliança é a sombra do sacerdócio
da nova aliança em muitos aspectos e formas.
2. Somos pentecostais. Poderíamos caracterizar por “Impulso
do Espírito Santo”. São os cristãos que por obra divina
receberam uma injeção espiritual no seu coração. São aqueles
que saíram do formalismo frio, e que não queriam apenas ser
chamados de evangélicos, queriam algo mais. Continuariam a
ter um compromisso sério com Cristo, um novo nascimento,
Tendo a bíblia como regra de fé e prática, mas queriam viver o
evangelho na prática, queriam vê e ouvir “Levanta-te e anda".
Cansados de ouvir o silêncio ensurdecedor do Espírito Santo na
missão contemporânea resolveram clamar. Precisamos nos
últimos dias entrarmos pelo viés de uma missão com perspectiva
pentecostal, desafiando a dimensão experiencial da fé cristã,
quebrando com isso a intelectualização e a racionalização da fé
cristã com o fogo purificador do Espírito Santo, precisamos viver
o dinamismo da fé. O pentecostalismo representa a restauração
da dimensão dinâmica do Espírito Santo na missão pós
modernidade. A dimensão dinâmica da Pneumatologia não pode
ser negligenciada, precisamos fazer missões numa perspectiva
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dinâmica do Espírito Santo. Precisamos assumir de verdade


aquilo que Deus nos entregou. “O Espírito do SENHOR Jeová
está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas
novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de
coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de
prisão aos presos; a apregoar a ano aceitável do Senhor e o dia
da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes; Is 61.1-
2. Há alguns evangélicos que se contentam apenas com a
combinação de uma calorosa experiência de conversão e uma
fria doutrina e uma apologética refinada e intelectualizada. Mas
os pentecostais não podem se permitir lidar com isso, queremos
viver uma fé empírica. Precisamos viver aquela fé autenticada
pelo Novo Testamento, vivermos os dias da igreja primitiva e
deixarmos o Espírito Santo nos conduzir como fez com Filipe,
levando-o ao encontro do eunuco etíope Atos 8.26-39.
3. Contribuições pentecostais às missões. Podemos
observar que ao se cumprir a promessa de Deus dita em Joel
2.28-29, e cumprida em Atos dos apóstolos Cap 2, a missão
recebe uma nova roupagem, a igreja se levanta com força total
sob o fogo do Espírito Santo para a missão local e transcultural.
Naquele dia em Jerusalém estavam alí dezessete
nacionalidades, onde cada um ouvia as boas novas em sua
própria língua materna. A partir de então, aqueles que ouviram
as boas novas pelo ato milagroso do Espírito Santo, levaram
essa revelação para suas nações. Começou alí a missão
transcultural feita pelo o próprio Deus através do seu Espírito. A
partir da descida do Espírito Santo nasce a igreja, e esta
incendiada pelo fogo do Espírito, onde homens indoutos
começam a plantar igrejas em toda Ásia, mesmo com risco da
própria vida. O apóstolo Paulo o gigante plantador de igreja,
evangeliza toda Ásia, chegando a alcançar a Europa. Com o
advento da reforma protestante no séc XVI, começou vários
movimentos do Espírito Santo na missão contemporânea.
Podemos identificar alguns:
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a )Pietismo. Nos séculos XVII e XVIII teve início na Alemanha


esse movimento que refutava o formalismo no culto e condenava
a falta de fé no Espírito Santo.
b) Puritanismo. No séc XVIII na igreja anglicana, na Inglaterra
surge esse movimento, Tendo como expoente maior; Jonathan
Edwards. Ele ensinava um culto sem pompa espiritual, mas com
primazia da Palavra. Mas ele não esperava que houvesse uma
restauração aos dons miraculosos. Séria alí o início de um
grande avivamento missionário pelo o Espírito Santo.
C) Metodismo. Jonh Wesley ( 1703- 1791 ), ensinava a
existência de uma segunda obra da Graça denominada de
“Santificação plena". Deus estava fazendo missões através da
obra do Espírito Santo.
d) Os irvingitas. O escocês Edward Irving ( 1792 – 1834 ),
sentiu -se despertado a restaurar os Dons espirituais na igreja.
A partir de 1830, ele percorreu a Escócia pregando a
necessidade do derramamento do Espírito Santo e, muitos fora
batizados e falaram em línguas.
Poderíamos falar de muitos outros movimentos missionários
feitos pelo Espírito Santo na modernidade, como: Movimento de
santidade ( Jonh Wesley ), Movimento de fé apostólica ( Charles
Partam ), Avivamento na rua Azusa ( William Seymour ) O
avivamento Batista em Chicago ( 1906 ). Não poderíamos deixar
de falar na chegada dos dois missionários, vindos da Escócia
para Brasil, Daniel Berg e Gunna Vingren, que desembarcaram
em Belém do Pará em, 19 de novembro de 1910, trazendo
consigo a mensagem pentecostal. É visível a contribuição
pentecostal na obra missionária.

III. A OBRA MISSIONÁRIA DEPOIS DO PENTECOSTE


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1. A causa da obra missionária da primeira igreja.


Podemos dizer que a igreja estava recolhida naquele
cenáculo, esperando para ser inaugurada. Alí haviam
muitas dúvidas e incertezas. Um ambiente com um misto
de medo e oração. Talvez aqueles pensassem no que
deveria acontecer dalí para frente sem a presença do
mestre. Talvez em um momento de medo e lucidez, eles
tenham pensado nos últimos momentos alí no monte das
Oliveiras e nas últimas palavras de Jesus.
Então os eu estavam reunidos com Jesus lhes
perguntaram: “Será este o tempo em que o Senhor irá
restaurar o reino a Israel?” Jesus respondeu: “Não cabe
a vocês conhecer tempos ou épocas que o Pai fixou
pela sua própria autoridade. Mas vocês receberão
poder, ao descer sobre vocês o Espírito Santo, e serão
minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda
a Judéia e Samaria e até os confins da terra” At 1.6-8.

Talvez nesse momento eles tenham pensado, “Mas como?”. Em


dado momento desce sobre eles a Glória de Deus através do
Espírito Santo. Aqueles homens foram revestidos de poder e
todo medo, dúvida e temor foram embora. A obra missionária
começa exatamente alí com o discurso de Pedro ganhando
3.000 almas em Jerusalém. Aqueles homens de dezessete
nacionalidades que alí estavam, ouvindo as boas novas levaram
para seus países, e com certeza alí foi o começo da missão
transcultural feita pelo próprio Deus.
2. A expansão missionária da primeira igreja. Não temos
nenhuma dúvida que a obra missionária e feita em total
dependência do Espírito Santo. Só depois que aqueles
homens foram cheios do Espírito Santo, é que eles
partiram para fazer a obra missionária.
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No Cap sete após a morte de Estêvão levanta-se uma grande


perseguição sobre a igreja recém inaugurada. E é a partir de
então que vemos uma igreja perseguida mas fazendo a obra
missionária sob o ímpeto do Espírito Santo. Vemos no Cap 8,
Filipe pregando em Samaria ( At 8.4-8 ), Filipe prega para o
eunuco etíope ( 8. 26vv ). No Cap 9, vemos a conversão de
Paulo, que de perseguidor passou a ser perseguido. Paulo cheio
do Espírito Santo, começa a pregar logo após sua conversão em
Damasco e em Jerusalém. No Cap 10, Pedro é enviado à casa
do centurião Cornélio, e alí todos são batizados com o Espírito
Santo é a porta da salvação e aberta para os gentios. O Espírito
Santo estava sobremaneira ativo fazendo a obra missionária e
todos que derem lugar não podiam se esconder e nem e citar de
receber poder de Céu.
No Cap 11, em Antioquia, os discípulos foram reconhecidos
pelo poder da pregação, e pela primeira vez foram chamados de
“Cristãos”. O homem cheio do Espírito Santo já mais estará no
anonimato no que diz respeito a obra missionária. Todo aquele
que está cheio do Espírito Santo, sente o desejo ardente de fazer
o Ide do SENHOR Jesus Cristo. Já no Cap 13, Paulo e Barnabé
são enviados pela igreja para a primeira obra transcultural, além
fronteiras. No Cap 15;16, Paulo e Silas são enviados para a
segunda viagem missionária. No Cap 18 Paulo é enviado
novamente à sua terceira viagem missionária.
Paulo o gigante da fé cristã, após o revestimento de poder
pelo o Espírito Santo, anunciou o evangelho, pregou Jesus
Cristo ressuscitado em Jerusalém e todas as províncias
romanas; Galácia, Macedônia, Acáia e Ásia.
3. “Deus não faz acepção de pessoas”. Nós vemos a
missão da igreja primitiva alcançando todos os povos, e
isso é de fato a vontade de Deus. “Porque Deus amou o
mundo de tal maneira que deu seu filho Unigênito para
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todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a vida
eterna" João 3.16.
A salvação é universal, mas também condicional. Porque
Deus amou o mundo, e não apenas alguns. A salvação é
ofertada à todos, mas existe uma condição, “Crê em Jesus". E
só através do unigênito de Deus à humanidade terá a vida
eterna, mas quem não crê, já está condenado. A condição é
Jesus Cristo. O SENHOR Jesus Cristo entregou a sua vida por
todas as tribos, línguas, raças e nações. Na sua cruz Ele
derrubou o muro que fazia inimizade e constituiu através de seu
sangue, um único povo. ( Efésios 2.14 ).

III. A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO E A OBRA MISSIONÁRIA


1. A função do Espírito Santo na obra missionária.
Sabemos que apenas o Espírito Santo convence o
homem do pecado, da justiça e do juízo. Então sem o
Espírito Santo não haverá obra missionária, nem haverá
conversão. São através dos dons do Espírito Santo que a
obra missionária é dinamizada. Dons de cura, poder,
discernimento, profecías, visão, pregação e muitos
outros. “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que
há de vir sobre vós; e ser-me- eis testemunhas tanto em
Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos
confins da terra" At 1.8.
Para fazer missões nós precisamos das virtudes e do
“Dinamis" de Deus. E só através do Espírito Santo
conseguiremos transpor as barreiras culturais,
linguísticas e ideológica. O revestimento de poder só foi
dado à igreja, para que esta cheia do Espírito Santo,
podesse cumprir o chamado da grande comissão, com
poder e autoridade ( Mt 28.18-20 ). Em todo o contexto do
livro de Atos, podemos perceber que é o Espírito Santo,
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o responsável direto pela expansão e multiplicação da


igreja. O Espírito Santo é quem capacita ( At 2.4; 1.8 ),
escolhe ( At 13.2 ) E em muitos momentos impede alguma
ação ( At 16. 7 ).
E em todas essas ações do Santo Espírito, podemos
vê o crescimento da igreja primitiva, em; Jerusalém ( At
6.7 ), Na Palestina ( At 9. 31 ), Na Ásia menor ( At 16.5 ),
Na Europa ( At 19.20 ) e em Roma ( At 28.31 ).

2. O Espírito Santo capacita para a obra. Todo cristão


deve ter a plena consciência da importância da presença
do Espírito Santo em nossas. É Ele que dinamiza a obra
missionária entre os povos. Temos como grande exemplo
o próprio Jesus Cristo antes de começar seu ministério.

“E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo


batizado também Jesus, orando Ele o Céu se abriu; E o
Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea, como
pomba; ouviu-se uma voz do céu que dizia: Tu és o meu filho
amado, em Ti me com prazo. E este mesmo Jesus estava
como que começando os trinta anos.... E JESUS, cheio do
Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao
deserto;” Mt 3.21-23; 4.1.
Jesus Cristo estaria alí completando seus trinta anos, ou seja,
uma idade em que o Judeu teria segundo a lei, permissão para
falar em público, expor suas idéias, começar um ministério
público. Diante desse cumprimento da lei, vemos também a
alegria de Deus Pai com o Filho, e logo podemos perceber a
ação do Espírito Santo impulsionado o nosso mestre para o
deserto, e assim começava a grande obra missionária feita pelo
próprio Cristo.
É uma grande falha do cristão que não conhece, nem busca
conhecer sobre a doutrina do Espírito Santo. E isso se traduz em
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grandes perdas na vida de muitos. Jesus Cristo disse: Errais,


não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus" Mt 22.29.
Devemos compreender a necessidade do Espírito Santo em
nosso ministério, em todas as áreas. Se for apenas para servir
as mesas, devemos ser cheios do Espírito Santo, At 6vv. Se for
no ministério da reconciliação, ainda mais. 2°Co 5.18.
Nos dias de hoje muitos ainda dizem: “Nós nem ainda
sabemos que haja Espírito Santo” ( At 19.2 ). Paulo nos dá um
alerta e escreve acerca dos dons espirituais: “Não quero, Irmãos,
que sejais ignorantes acerca dos dons espirituais” 1°Co 12.1.
Nós devemos buscar conhecer o Espírito Santo sem cessar.
Porque conhecer a Ele é conhecer a Deus, é conhecer a
Trindade celeste. Nós estamos vivendo a dispensação do
Espírito Santo ( 2°Co 3.6-8 ).
3. Deus age por meio do Espírito. O que nós podemos
analisar diante deste artigo é que o Espírito Santo tem
feito grandes coisas nos últimos dias. Em todos o livro de
Atos dos apóstolos, podemos vê a força propulsora do
Espírito Santo na obra missionária. Sem a ação divina e
sobrenatural do Espírito Santo, nós seríamos apenas
religiosos frios, satisfeitos com discursos
intelectualizados e uma boa doutrina dentro de uma
dialética perfeita. Mas nós pentecostais preferimos um
caminho descrito nos evangelhos e autenticado no livro
de Atos dos apóstolos. Um evangelho onde nós
pudéssemos sentir uma experiência com o próprio Deus.

Conclusão.
Estamos tendo nesse trimestre uma das mais ricas
oportunidades de conhecer e se aprofundar mais na obra
missionária da igreja, e porque não dizer conhecer a doutrina do
Espírito Santo? Podemos perceber que na igreja primitiva a obra
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missionária começou quando foi autenticada pelo o Espírito


Santo. Homens que se encontravam em um cenáculo diante de
muitas dúvidas, medo e indecisões. Ao serem revestidos com
poder do auto, passaram sem nenhum temor, a fazer a obra
missionária em toda Ásia, chegando até a Europa. Então, “Então
conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR” Os 6.3.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia da Escola Bíblica. 2° Edição. São


Paulo: Editora Cristã Evangélica.
BERGSTÉN, Érico. Teologia sistemática. 23° impressão 2021. Rio de
Janeiro- RJ. Editora CPAD.
DANIEL, Silas. O Batismo com o Espírito Santo e as línguas como sua
evidência. A imersão Plena no profetismo da Nova Aliança. 1° Edição, Rio
de Janeiro – RJ. Editora CPAD.
POMERVILLE, Paul A. A FORÇA PENTECOSTAL EM MISSÕES.
1°Edição, Rio de Janeiro – RJ. Editora Cpad.
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