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Dentro da odontologia atual, uma das dúvidas mais frequentes do clínico geral está
relacionada às vantagens e desvantagens da resina composta quando comparada ao
amálgama.
Sabe-se que, por muitos anos, o amálgama foi o material restaurador mais utilizado no
mundo. Hoje, divide o palco com outras substâncias, mas não deixa de ser um produto
com excelentes resultados e benefícios.
Vantagens do amálgama
Eficiência
Custo
O valor acessível do amálgama permite o seu uso em pessoas com diferentes poder
aquisitivo, ampliando o acesso à restauração e melhora da saúde bucal.
Efetividade
Desvantagens do amálgama
Embora o amálgama tenha ótimos pontos, hoje não se cogita sua utilização como
primeira escolha exceto em populações em risco de exclusão ou países com recursos
extremamente limitados. Ademais, é válido ressaltar a também existência de suas
desvantagens:
Aspecto estético
Esse incômodo é bem mais latente quando as restaurações acontecem em dentes de fácil
visualização.
Incapacidade adesiva
É necessário fazer uma cavidade retentiva, tornando-a uma técnica menos conservadora.
•Composição feita por ligas metálicas nas quais inclui-se mercúrio, prata e estanho;
podendo ser absorvidas de forma tóxica por nosso organismo.
Dessa forma, a redução do uso do amálgama tem sido gerada essencialmente pelos
benefícios e aperfeiçoamentos de novos materiais restauradores adesivos, técnicas
restauradoras menos invasivas e da grande exigência estética dentro da odontologia.
As ligas para amálgama podem ser diferenciadas de acordo com a quantidade de cobre
em sua composição. As ligas convencionais são aquelas com baixo teor de cobre, cerca
de 4% a 6%. Enquanto isso, as ligas com alto teor possuem entre 6% e 30% daquele
material.
Por isso, continua sendo utilizado na odontologia atual. No entanto, não mais como antes.
Com o surgimento e a popularização dos outros produtos de restauração e adesivos
odontológicos, o uso de amálgama sofreu uma grande queda.
Mito. Não existem relatos específicos e nem em quantidade adequada que estabeleçam
como certa a alergia ao amálgama. É possível que haja alguma hipersensibilidade ao
produto, mas não é uma regra.
Mito e verdade. O mercúrio é uma substância que pode, sim, provocar algumas irritações
e desconfortos, como dor de cabeça, mau humor, problemas intestinais, dentre outros.
Por causa disso, a segurança do amálgama tem sido questionada. Contudo, não é algo
que deva ser generalizado.
O que se deve levar em conta para evitar esses transtornos é o manuseio correto do
amálgama durante a sua utilização. De uma maneira geral, não há contraindicações do
seu uso.
Mito. As restaurações com amálgama são duráveis e essa é uma das razões pelas quais
ele ainda é um produto indicado. Contudo, a durabilidade do produto depende do seu
preparo e de muitos outros fatores.
Reparo em restauração de amálgama com resina
Não é possível e nem recomendado fazer o reparo de apenas uma parte fraturada do
amálgama. Ao contrário, essa técnica inapropriada aumenta os riscos de infiltração
dentária provocada por cáries ou o surgimento de novas fraturas.
Assim como não é recomendado fazer reparos com resina em restaurações de amálgama
fraturadas, não é ideal colocar resina por cima da mesma. O ideal é fazer a substituição
completa de todo o produto.
Prós
•Dentes sem manchas e/ou aspecto escurecido causado pelo amálgama;
•Melhora da autoestima;
•Excelente custo-benefício, principalmente levando em conta o impacto no bem-estar
individual;
•Eficaz no conserto de fraturas que acontecem na parede de restaurações extensas de
amálgama;
Contras
Como nem tudo é sempre positivo, temos também as desvantagens na realização dessa
troca de produto restaurador. São elas:
•Baixa durabilidade do procedimento;
•Necessidade de reparos frequentes;
•Impacto financeiro devido ao reparo constante da restauração;
•Na tentativa de realizar essa substituição, é possível que partes sadias do dente sejam
retiradas com o intuito de remover todas as manchas deixadas pelo amálgama.
Contudo, outros fatores devem ser considerados, além do efeito estético. Apesar de
devolver ao paciente a coloração branca natural dos mesmos, a resina não é indicada
para longas restaurações, pois há risco de aumento de infiltrações.
Além disso, restaurações de cavidades muito profundas também não devem ser
substituídas por resina. O tratamento de canal pode ser uma alternativa caso a
restauração não esteja sendo suficiente.
Pacientes que sofrem com bruxismo severo também não encontram na resina o material
ideal para conservar os dentes, pela mesma razão já citada: a agressão constante
recebida pelos dentes em contato com os demais.
Podemos iniciar por sua adesão química, na qual não é preciso grandes preparos,
tornando-se um procedimento mais conservador. Também podemos citar:
Variedade de cores
Rapidez no reparo
Em casos de reparo, é corrigida de forma rápida e em sessão única por ser versátil.
Segurança e resistência
Durabilidade
Necessidade de reparo
É possível que o dente restaurado com resina precise ser restaurado com uma frequência
menor, se comparado ao uso do amálgama.