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Atm-r» ANfiR.i u(J fiF.IS.SH DE JUN

•
JÒRitAL DE l»OKSf AS, ROMANCES, CHARADAS, NOTICIAS, ETC.
'aSSTGXATURA
: POR SÉRIE DE 13 NÚMEROS 53Q fiS., P.ltfOS ADIANTADOS; i|t>'
¦
-^- _^LH - -

B3SCBEIQ DÁ TARDE realisação, só porque nesse caminho

s irgiram alguns pequenos tropeços <
ANT.UA, 23 DE JUNHO.
L' que neste caso o homem torna-se
,
A. porsovorança fraco ante a menor diífieuldade, e en-
K2o ha para a execlição dos desig- tão recua, preferindo assim perder o
nios do homem uma alavanca tão fone que já obteve á conseguir tudo por
e tão eflicaz como a perseverança. mejo de algum custo; emquaiito no
Desde que nella nos escudamos, po- oulro. longo de acovardar-se avista
demos contar com toda a xerleza que do| obstáculos, eliov trava com estes
mais tarde ou mais cedo virá o bom { uma lula renhida,.e mais forte por esse
êxito coroar os nossos esforço.;. Assim império do espirito sobre si mesmo,
também, desde que nos ella fallee?, acaba por vencel-os-completamente.
ainda mesmo que o mais diílicil já cs- Não foldebalde que oCreador disse
teja vencido, tudo é baldado» tudo per-, ao homem: « Trabalha, que eu te
dido, nada em resultado conseguimos, j ajudarei. » „
De feito, quantas e quantas veies Não ; Elle nnnGa r.os desampara env~
não vemos nós este ou aquello indivi- meio de nossas laboriosas fadigas ;•
duo abraçar uma empreza, tão diílicil, senapre á nosso lado e nos acoroçoando, . -4

que até a suppomos irrealisavel, e por Étla fortalece o nosso braço, esclareço
íim, quando menos esperamos, eii-o c dirige a nossa intclligencia, removo
que a consegue levar á eíleito e colher em snmma para longe de nós todos os
os fructos de seu trabalho ? tropeços, todas as diificuldados \ e isso
Quantas outras, pelo contrario, não porque aquello que é perseverante no
vemos tão bellos e exeqüíveis projec- tr^alho—espora—, e a esperança ó
tos estacionarios no caminho de sua inconteslavelraente uma das uiaisheilas
,.. i i__i mii J_M_.'...' LML'l— -¦-gT^t —11 .'-¦»
a j—l j—l.- ^..

FaLHSirriM ^ um commercio espiritual, que identi- «

íicára duas almas e creara dons ami- * r,flÈ

TJina familia infeliz: gos; o Çftpislfano, esbelto moço e 3

membro de uma opulenta família da

Dentro de pouco tempo Maria acre-
ditou que lhe seria dada afortunada
velhice; vendo os progressos de seu
iilho na escola central, se exaltavam
cm sua alma esperanças, que a mãe
extremosa contento aflarçava e Alexan-
dre procurava por todos os modos que
não se dissipassem tão iisongeiras espe-
ranças.
lim dia pediu elle á sua mãe por-
missão para apresentar-lhe e á sua ir-
mà o mais a fiei coado de seus compa-
tdiciros, com quem havia estabelecido
província do Paraná, foi recebido por *£r
Maria e sua Qlha com a maior benevo-
lencia...
Uma pequena casa, amena polo as-
sefo e pelas ílores, alguns pássaros do
norte presos, quebrando com suavo
harmonia o silencio que reinava ao re-
dor deduas creaturas que se esforça-
vam por imitar as flores que a natureza
produz—eis o quadro que se apresen-
lou aos olhos de Capistrano ao rlfcnc-
trar nessa habitação da pobreza, da,
paz o da felicidade.

'•¦ty
> 1
•Hlrli
: p&mí
 nifônrro DA taiwe

uma especie de tumiil o, felizmen-

<b sublimes virludcs aos olhos d*Kllo que

te não teve consequencia funesta. Es-

Creador.

íamos boqui-abertos com tal noticia!

doces, são os
E quão preciosos
quão
O mais ordeiro e fazeuJo
povo pacato

frnclos assim colhidos*—oa-terra que,

motim !

® *,
•
era,' se torna afinal ferlil
de aridu
que

suor Falleceu anle-hontem o innoceftte

benéfica á cusla do ábundanle

Á'cil)iades, íiiho do nosso amigo sr.

<Ie nosso rosto !

Aíexandre Costa, a damos os

quem pe-
Todos os nossos
passos. portanto,
sam os.

o nr>m, norte
para quando por
quando

tiverem o e bom o devem nesta uma

justo, Ábrin-se cidade mais loja
que

essa força da de fazendas, Intitula-se a nova casa—

sempre ser movidos
por

"quo Loja do Caboclo e é dos srs.

: propriedade
vontade, chamamos
perseverança
Silva Coelho A Cai doso.

mais-sejuru de alluigirmos o
é o meio 1 '
9

nosso alvo. Y.-tK81U»AS*l2

embora tiiii escolhos no

Surjam

A mor íiiivteriiül

de nossos inteutos, de nossas

oceano

O coração humano tem muita simi-

empreza*; não importa : emnuanto ao,

lhança com o mar nas alternativas da

leme de nosso batei estiver a

persove-
bonança e lormenta nélle se sue-
; que

nus naufragaremos—mais r »cjeiu.

rança, nunca 11 m amb s a tranqüilidade é a

ou mais cedo sempre um dia clie- imagem do céu; em ambos a

tarde puríssima

luta apresenta verdadturi-

ao no>so destino. quadros
g,'iremos
—' •• -¦¦¦ mente infernaes No mar é o sopro
«s^-_* a - - da

1 m;>est;.de lhe turva c cbrystalino

que

tias aj.u ís. cavando-as cm medonhos

A s illustradas redacfues do licito labysmos o levantando-as em vagas in*

iniir.ii1)da florescente viüadaíjo- e

M ra.veciJas aiterosas, se a com-
que
-
cai na e do Cvnhemc, da importante i- metlem, chncam-se e repeltem-so com

dade <«e CunUa, agradecemos as bramido. .No coração

pala- humano
pa\or>>so

\ras IÍM»ngeiriis nos dirigiram ao; é o impulso violento de

que indo-
paixões
:
o irosso liumdde Jíecrcio. nulas lio1 a serenidade,
receberem a-
que perturba
IgiUnido-o
< m commoçues fortes e de-

boatos (jite correm esla sordenadas, revolvendo-o em

Segundo por desejos

houve na nossa vi si o ha Paraly, e <

cidade, abrazam ou m ódios
que pungem,

¦j

Parece lhe iiupressionara agra- odo algum infortúnio motivasse

que que
jnh

este espectaeulo, wr.H tão estranho success ».

davelmente pois j

'-ezes
o muitas até
preenrou goznl-o,
Já Maria, em oração ungida
pelo
se .tornou intimo da famiba de seu
que mais ardente amor maternaí, encom-

amigo—saudosas recordações* do
pas- á Virgem seu lilho
mendava
»s querido,
coiisideraçõ sobro o c
sado, jtresente .1 iíIia com a alegria causa
quando que
esperanças no futuro, tudo lhe-era re-
uai feliz aeonteciment/) exclama-:

\elado é a comnuinioarào do
porque —Eil-o '—-e
chega ambas foram
que

liido conserva e consolida a ami-

que recebei-o á
porta.

Alexandre beijou a mão de sua mãe,

Alexandre linha costume n-ào
por
abraçou sua irmã e antes elias iu-
fóra de casa, mas que
uma*só noite
passar
a causa de sua demora dis-
ia alta a noite e el!e Já não quirissem
um»vez, já
se-lhus :
—
havia chegado isto incommodava

'mãe —O
sua e á sua irmã,—uma e Capistrano está doente e
muito grave-

instante, mente doente e em sua.companhia

oiunt, de instante á chegavam me

;i anciosas verem-nu e te- deixei ficar até agora.

jaueiia, por
 "RECREIO
DA TARDE 3

mordem , requeimam e torturam tristezas. Regosija se delirantemente

que

horrivelmente. com suas venturas, exafla-se e erisu-

Como iris de bonança nesfas tor- berbece-se con os seus triumphos

;

mentas da vida; como luz aTfrjenta com amargura os seus revezes

que pranteia

as sombras desses tristes e e desditas, e se não se deixa abater

quadros

como chrysol, finalmente, em a ante o infortúnio do filho é

que porque

alma se das imjnireaas de taes confortal-of a seu turno

purifica quer e se finge

Juclas, lançou Deas no coração humano animosa e forte mélhor in-

para poder

o casto amor dos aos filhos, e da cutir-lhe alento e resignação.

paes

aos.progenitores. •
Destò aíTeelo JNão ha na terra amor tão
pròlo grande,íao

tão santo, elevação e verdadeiro, tão admiravel, como

que pela pureza o de

dos sentimentos tanto appróxima a uma extremosa mãe. E' um affecto in-

creatura do Creador, é a mulher o mais com mensurável, ninguém

pois que

liei interprete. ainda viu ou conhece os limites aos ca-

ririos e sacrifícios de elle é capaz.

De lodosos aíTectosqne tocar que
podem
•o E' no exercício deste santo affecto
coração humano, nenhum é compa- que

a mulher adquire a maior a

ravel em elíusão de ternura, em ex- gloria que

aspirar.
Iremos de carinhos, em rasgos de su- pode

Os archivos da historia de todos os

Mime dedicação do amor materno.

tempos e de todos os estão cheios

Scentelha do amor divino o inspira povos
que

de exemplos nobillissimos e de
e alimenta é sempre constante, dura, pasmosa

elevação do amor maternal. Entre as

sem emqtiunlo existe o coração
quebra,

militares, e mil diversos actos

o nutre. proezas
qtie

de virtudes cívicas, iilustram e

que
Todos os outros afTeclos mundanos
douram os fastos das nações, brilham
estão süjeitos a mil variações os
que
muitos desses exemplos edificantes.
affrouxam e extinguem. lia crimes ou

o (Tensas, o amor malernal

que proprio

não nem esquece. Mas o Apaixliados

perdoa para

coração de umaextremosamãe não ha

Certo vigário de uma villa via-se
per-
aíTronta do filho lhe intibie a ter-
que
seguido de
quasi quotidianambnte pa-
nura, nem dospresos lhe esfriem o
que rasytas, se lhe encaixavam em
que
ardor, nem delido a bafar-lhe
que possa
casa almoçar, ou ceiar. Pa
para jantar,
essa acrysolada alfeicio. <]ue lia de
uma vez apresentaram-se-lhe dez
para
acompanhal-a á sepultura. Se o lilho
O vigário recebeu-os com boa
jantar.
ingrato se esquece do lhe deve,
que
sombra ; a sua ama,
gritou para qua
seja a sua dor não tarda
qualquer que
apromptasse mais alguma cousa
para
a esquecer-se- do todos os
perdoar-lhe, aquelles senhores; e enfiando a batina,

aggravos, e a continuar amai o ! Se o

disse-lhes—eu volto vou reconcb-
já ;
\ò despresàdo e no conceilo
perdido pu- liar um bexiguento, confessei esta
que
Mico. maior seja o desgosto
por que que manha, e está a expirar—e sahiu. Os

isso lhe cause, reli na de amor e de ca-

sujeitos nunca tinham tido bexigas, ©

rinhos, como o indemnisar dos

para
foram logo sahindo, de sorte
qne
d s4>resos do mundo l
o vigário voltou, não achou
quando
A inãe revò-se no filho, advinha-lhe
um só em casa.

os o sabe ler-lhe
pensamentos, procura

no fundo da alma, onde muitas vezes,

 mulher a mais apaixonada tem

atra vez da mascara de falsa serenidade

sempre um segundo amor em caminhn

e de enganador sorriso,lhe vae desço-

do coração.

hfir cuidados, ou magoas, ou dores

que

o desventurado seu amor filial I ma mulher

por pre- casada entrou cm certa

tendia occultar. 1] como se es li vera matriz confessar-se

para pela quares-

consubstanciado no lilho, ou como se o ma: e como houvesse muita

gente para

tivesse ainda ás suas entranhas, o mesmo fim, todos

preso .e os confissiona-

.sente eumo as suas alegrias e rios

próprias estivessem occupados, dirigiu-se a
 I

F ECK El DA TARDE
¦— l,-! ll. - *¦ '-i-1-1!'-*?" '¦ »' ¦¦¦¦¦¦ ..¦JV -"L. 1 . L. L— -WüMÉ»

um «\fastado — r
dos outros, onde estava 1 1 Verbo, adverbi e substantivo*

—2
assentado nm clérigo de ordens me- 1 A nota do abutre atormenta

nores recitando certas orações em voz os ouvidos..

submissa. A .boa da mulher sem mais

Lugar—1
foi logo dizendo os seus
preâmbulos
Ilharga—2
e afinal, observando, o
peccados; que
O mudo.
supposto confessòr nada lhe dizia,
pe-

diu-lhe a absolvesse: então disso- -1

que Doença

lhe o mmorista, não o fazer,

que podia Aílirma—1

ainda não era sacerdote. Ficou

porque E' vil.

a e aíllrmou-lhe
passada penitente, que

.ia dalli. Decapitada

delle ao bispo ao
queixar-se ;

replicou-lhe o minorista—e eu A menina—vae

que para—e p—muito

apus de vós irei também dar boas no- antes de—entrar—mestra.

vas a vosso marido.—O certo é se

que
numero ;>:
accomodmm. Decifração do enigmado

—Al
(inele.

E' mister com muito cuidado

guardar

o umbigo das creanças, se al-

porque

rato o come, ficam ladras.

gnm
• •

Chapéus!!

homens, senhoras o creanças,—

para

de os e 1
tu d os preços
A. mulhor qualidades

NA LOJA DO CABOCLO
(trindade)

Neste mundo existe um ser,

O ClllUMilÂO DKNTISTA
—Primor
dos seres creados,—

Traz cm si—Anjo e Demonio,—•

NAFOLEÀO JEOLÁS

Iunocencia e mil
peccados.... a corte im-
retirar-se
para
precisando
*
no dia do corrente,
+ *
pretcriyelmente

as fez ira-
A roga ás para quaes
da exislencia pessoas
poesia

tenham reclamações á
talhos e
Só com elle se encarnou... que

façam em tempo aíiui de

fazer, as
Desde o mundo surgiu que
que

logo serum atteadidas.

Elle o dominou....

* «2 a Cou c o t <; ã o-—S ü

#4—11 ti a
* ?

Dominou.... dominará,
AGENCIAS

E' lei, a natura

quer,
do Oliveira Pimen-
Joaquim Aolonio
A trindade de um só ser:—

<le cobran^is .neste e

ta, encarregado
Anjo,—Demonio e Mulher!
isso
outros municípios, podendo para

IIonorio de Santarém.
Angra dos lieis, na
ser em
procurado

Nictheroy, 1880. Propõe-se tain-

casa de sua resideucia.

negocio, fóra
bem a arranjar
qualquer

A' PEU>1I>» módica retri-

da cidade, mediante

buição. ("
i, —ii
01xar*ad.as

ao* iiossoííiIíí;-
2—1 E' fructa faz essa B*revciiS»ios
que parar

estamos
moça.. aso« assSgnaiite» que

da fl" «é-
da Can- a cobrança
2—2 E' marisco corre fazendo
qtie

e á vista do
rie <2 o c(Becí*cio»,
delaria.

deveruo sutil*
1—-2 ave onda mu to nosso recibo
O nome desta

lazer nu as assignatura.fi»
baixo.
por

1—1—1 Aqui na relação do circulo

Typ. do íngreme.
ha um adverb:o o exercito.
para