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CENTRO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE SOPHIE LINK – OBRA KOLPING DO BRASIL

CURSO PROFISSIONALIZANTE
MECÂNICA PESADA

RELAÇÃO DE
TRANSMISSÃO

Capítulo:

Elaboração: Leonardo Pereira da Silva Filho– leopereiramsj@gmail.com

CENTRO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE SOPHIE LINK


OBRA KOLPING DO BRASIL 1
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Missão:

"Contribuir para a promoção da pessoa nas diversas dimensões da vida, mediante a formação de
grupos solidários de autoajuda, visando à construção de uma sociedade mais justa e fraterna”.

***

Identidade:

Família no Mundo do Trabalho

***

OBJETIVOS PERMANENTES

Lema:

Religião - Trabalho - Recreação - Família - Sociedade

Carisma:

"Crer com as mãos”

Método:

Formação - Ação - Recreação

Fundamentos:

1. Pessoa de Jesus Cristo e o Projeto do Reino


2. Doutrinal Social da Igreja
3. Vida e exemplo de Adolfo Kolping

Espiritualidade:

- Fé em Deus e confiança em si mesmo


- Responsabilidade e alegria de vida
- Fidelidade à história e espírito de criatividade

Finalidade:

Que cada membro da Obra Kolping venha ser:

- um cristão autêntico
- um trabalhador competente
- uma pessoa criativa e recreativa
- um membro de família responsável
- um cidadão consciente e comprometido
Capítulo:

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Sumário

PLANO DE ENSINO ....................................................................................................................4


Engrenagens .............................................................................................................................5
Métodos de fixação de engrenagem. ...................................................................................... 13
Embreagem ............................................................................................................................ 16
Embreagem do volante - uma placa e dois discos. ................................................................ 18
Lubrificação da embreagem do volante................................................................................ 20
Mecanismo de mudança de marchas e trava da marcha (transmissão direta).......................... 22
Lubrificação ......................................................................................................................... 23
Caixa de marchas .................................................................................................................... 26
Transmissão de engrenagem deslizante .................................................................................. 31
Transmissão de engrenamento constante ............................................................................... 44
Transmissão direta de engrenamento constante de uma 120b............................................. 51
Lubrificação da transmissão ................................................................................................ 53
Sistema planetário .................................................................................................................. 56
BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................... 73

Capítulo:

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PLANO DE ENSINO

CARGA HORÁRIA/ PERÍODO: 45 horas CARGA HORÁRIA/ SEMANAL: 15 horas

1. HABILIDADES

 Capacidade para compreender o funcionamento dos componentes típicos de


transmissões bem como sua manutenção básica, montagem e desmontagem.

2. COMPETÊNCIAS

 Conhecer os principais conceitos relacionados ao funcionamento de transmissões;


 Identificar os componentes orgânicos e sistemas bem como conhecer o funcionamento
dos mesmos.

3. EMENTA

3.1 Engrenagens;
3.2 Embreagem;
3.3 Transmissão direta;
3.4 Transmissão planetária;

4. OBJETIVOS

Apresentar os conceitos básicos referentes aos componentes típicos de sistemas de


transmissão, fornecer conhecimento teórico e prático adequado desde a identificação, montagem e
desmontagem dos componentes.

5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

 Aulas Expositivas com uso de recursos tradicionais e multimídia (quadro branco, data show
e computador);
 Demonstrações em sala de aula utilizando vídeos, diagramas, manuais de serviço e
recursos didáticos (apresentações em Power Point) a fim de aprofundamento do conteúdo.
 Aulas práticas, desmontagem e montagem de motores diesel.

6. PROCESSO AVALIATIVO

 1º Exercício – Teórico;
 2º Exercício – Dinâmico (desmontagem e montagem de transmissões em
Capítulo: PLANO DE ENSINO

laboratório/oficina);
 3ª Avaliação Final - Teórica;
 4ª Avaliação de Recuperação (Caso necessário);

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Engrenagens

Engrenagens transferem o movimento de onde é produzido para onde é necessário.


Engrenagem acionadora e a engrenagem acionada sempre giram em direções opostas.

Engrenagens giram a velocidades diferentes, engrenagens podem mudar a velocidade, força e


direção das rodas.

A engrenagem coroa pode mudar o ângulo de rotação de uma roda devido os seus dentes
Capítulo: Engrenagens

estarem em ângulo. O conjunto pode ser chamado de conjunto coroa - pinhão, ou pinhão e
engrenagem anelar.

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 To wheel - Para as rodas


 Rear Differential - Diferencial traseiro
 Drive Shaft - Eixo de acionamento
 Engine - Motor
 Growm Gear - Engrenagem coroa
 Drive Gear - Engrenagem de acionamento ou pinhão
 Planet Gear - Engrenagem Planetária
 Sun Gear - Engrenagem Sol
 Half Shaft - Semi - eixo
Capítulo: Engrenagens

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As coroas são comumente utilizadas entre


a transmissão e os comandos finais, a fim de
transferir a potência do motor em ângulos
retos de modo que as rodas ou esteiras
possam ser acionadas, sendo que as coroas
possuem faces e linhas de centro que se
interceptam num angulo de 90, tendo os
dentes da coroa à forma cônica na espessura
e na altura. Estas são as coroas de dentes
retos.

A engrenagem menor é conhecida como pinhão. Onde lê é usado:

 Diferencial
 Redução pinhão-coroa em tratores de esteira e carregadores de esteira.
 Comando dos implementos da motoniveladores 120B.

As coroas frequentemente possuem


dentes helicoidais que proporcionam
considerável sobreposição dos dentes de
modo que possam suportar maiores cargas.
Essas coroas são denominadas coroas de
dentes helicoidais. É usado no diferencial.
Capítulo: Engrenagens

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Engrenagem para aumentar o torque - Quando uma roda menor gira uma roda maior, a
roda maior gira mais lentamente, mais com maior torque. Este jeito é uma maneira de aumentar o
torque. Este tipo de relação de transmissão é usado onde a fonte acionadora é uma engrenagem
com alta velocidade que deverá ser reduzida, a fim de aumentar o torque para movimentar cargas
pesadas. A relação de transmissão é encontrada levando - se em consideração o diâmetro da
engrenagem menor e o diâmetro da engrenagem maior.

 High Torque - Torque elevado


 Low Speed - Baixa velocidade
 Low Torque - Baixo torque
 High Speed - Velocidade Alta
 Drive Wheel - Engrenagem acionadora.

Torque é uma força de giro produzido como um exemplo, pela correia ou polia. O valor do
torque pode ser aumentado, pelo aumento da força na correia ou aumentando o diâmetro da polia.
Capítulo: Engrenagens

 Pulley - Polia
 Torque - Torque
 Belt – Correias

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A relação de transmissão é a comparação da quantidade de dentes entre duas engrenagens.


Por exemplo, as engrenagens mostradas aqui possuem a relação de transmissão igual a 4;10. Se
a engrenagem maior (40 dentes) gira a engrenagem menor (10 dentes). A engrenagem menor irá
girar mais rápido (40 RPM) do que a engrenagem maior (10 RPM). Com a relação de transmissão
podemos obter a velocidade relativa entre duas engrenagens.

 Teeth – dente

Engrenagem Acionadora - uma fonte de potência, como um motor, gira a engrenagem


acionadora. A engrenagem acionadora gira as outras engrenagens.

Uma única engrenagem intermediária não altera a razão de engrenagens. Ela poderá ter um
número qualquer de dentes.
Capítulo: Engrenagens

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Engrenagens para diminuir a velocidade - quando uma engrenagem maior gira uma
engrenagem menor, a engrenagem menor gira mais rapidamente, porém com menos torque. Este
tipo de relação de transmissão é utilizada onde a fonte de potência necessita aumentar, sendo a
carga a ser vencida relativamente leve. A relação de transmissão informa o tamanho da
engrenagem acionada e da engrenagem acionadora.

Tipos de engrenagens: A - Engrenagem de dentes retos: vimos algumas engrenagens no qual


todas possuem dentes retos, no qual formam um ângulo reto com seus lados.

A - Vejamos mais detalhadamente uma engrenagem de dentes retos. Uma vista lateral de um
dente é denominada PERFIL DO DENTE DA ENGRENAGEM.
Capítulo: Engrenagens

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B - CURVA ENVOLVENTE: Os lados dos dentes seguem o formato de uma curva envolvente
ao invés de serem retos, sendo a finalidade do dente curva é a de proporcionar um contato volante
ao invés de um contato deslizante à medida que os dentes das engrenagens se movimentam uns
contra os outros.

C - Ângulo de pressão: uma medição comum de engrenagens e o ângulo de pressão, medido


em graus. Este projeto proporciona um dente resistente e permite uma engreno suave de
profundidade total.

Capítulo: Engrenagens

D - FOLGA ENTRE OS DENTES: o encaixe das engrenagens é crítico. Se as engrenagens


engriparem, haverá atrito excessivo e perda de potência.

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Se as engrenagens estiverem
excessivamente frouxas, serão ruidosas e
ineficientes. Em ambos os casos, poderá
ocorrer avaria dos dentes da engrenagem.

Por isto uma pequena folga entre os dentes é necessária para permitir a lubrificação e
proporcionar máxima eficiência do sistema de engrenagens.

E - Dentes Internos VS Dentes externos: Vimos dentes, ao redor da periferia de uma


engrenagem. Estas são engrenagem de dentes externos. Onde são utilizados (Obs. Quando duas
engrenagens de dentes externos estão engrenadas, a engrenagem acionadora gira em sentido
contrário a da engrenagem acionada):

 Engrenagem de distribuição do motor


 Bomba de engrenagens
 Pinhão do motor de partida
 Eixo de saída do conversor
 Engrenagem sol
 Engrenagem Planetária
 Comando final de engrenagens
 Transmissão de Acionamento Direto (Engrenamento constante e Engrenagens
deslizantes)
 Conjunto Diferencial
Capítulo: Engrenagens

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Engrenagens de dentes internos: Quando as engrenagens possuem dentes internos, a


engrenagem acionadora gira no mesmo sentido da engrenagem acionada. Onde são utilizadas:

 Volante do motor
 Engrenagem Anelar.

Capítulo: Métodos de fixação de engrenagem.

Métodos de fixação de engrenagem.

Estrias - um dos méis de fixação requer a usinagem de sulcos no eixo e no cubo da


engrenagem. Estes sulcos são chamados de ESTRIAS.

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Quando a engrenagem é empurrada sobre o eixo as estrias se encaixam e a engrenagem


não pode deslizar no eixo.

Algumas vezes as estrias não formam um encaixe apertado, a engrenagem pode deslizar
para o lado nas estrias longas.

Capítulo: Métodos de fixação de engrenagem.

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Veremos este principio utilizado posteriormente nas transmissões de engrenagens


deslizantes.

Chavetas - outro método de fixação são as chavetas retangulares e meia-lua. A chaveta


retangular é utilizada nas extremidades dos eixos, sendo que uma chaveta simples requer apenas
um entalhe no cubo e um sulco no eixo, uma CHAVETA RETANGULAR longa trava os dois
componentes entre si.

Uma chaveta encontrada frequentemente tem o formato semicircular e se encaixa em um


recesso curvo do eixo. A engrenagem é então deslizada sobre a mesma, sendo utilizada quando a
engrenagem deve ser fixada distante das extremidades. Este tipo de chaveta é denominada
CHAVETA WOODRUFF ou simplesmente CHAVETA MEIA LUA.

Capítulo: Métodos de fixação de engrenagem.

Integral: Algumas vezes engrenagens pequenas – como aquelas utilizadas em bombas de


engrenagens e pequenos sistemas de transmissão são uma parte integrante do eixo, não tente
remove-las!

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Embreagem

A embreagem está geralmente incorporada ao que está aparafusado à extremidade do


virabrequim, sendo a sua função permitir ou não o fluxo de torque do motor para a transmissão,
quando houver a troca de marchas ou quando for para a máquina. Nesta figura podemos ver uma
embreagem do volante de um carro, sendo que a embreagem de um carro consiste de duas
placas, uma conectada ao virabrequim, e a outra conectada ao eixo da transmissão. Visualmente
uma mola tipo diafragma segura as placas juntas, sendo assim a fricção entre as duas placas
transfere o torque do eixo virabrequim para o eixo da transmissão. Quando o pedal da embreagem
é acionado. As molas retornam permitindo assim que as placas possam separar-se, possibilitando
assim uma troca de marcha.

. O eixo da transmissão está diretamente conectado a placa da embreagem. Quando o eixo


da transmissão gira, ele gira também as engrenagens no interior da transmissão.

. Placa da embreagem - quando a placa da embreagem está engatada, existe fricção entre
a placa e o volante do motor, sendo que ele transmite movimento do virabrequim para o eixo da
transmissão.

. Volante do motor - o volante do motor é acionado através do virabrequim do motor. O


volante do motor é uma roda pesada que por inércia tende a continuar o movimento do motor.
Capítulo: Embreagem

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. Clutch Plate - Placa da embreagem

. Diaphragm Spring - Mola tipo diafragma

. Transmission Shaft - Eixo da transmissão

. Clutch Forck - Garfo da transmissão

. Thrust Pad - Arruela de encosto

. Clutch Cover - Tampa da embreagem

. Pressure Plate - Placa de pressão

. Fly wheel - Volante do motor

. Differential - Diferencial

. Gearbox - Transmissão
Capítulo: Embreagem

Utilizando a embreagem - o eixo virabrequim gira o volante. A mola tipo diafragma empurra
a placa de pressão contra a placa do volante do motor. Quando o pedal da embreagem é
deslocado para longe da placa do volante, sendo assim o eixo da transmissão não gira. Quando o
pedal de freio é liberado, a placa de pressão volta a Ter fricção com a placa do volante, e começa a
girar o eixo da transmissão.
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. Press Pedal - pressão sobre o pedal

Existem duas alavancas de seleção de marcha e uma para o mecanismo de trava da


marcha selecionada. As duas alavancas de mudança estão contidas no interior do alojamento. O
movimento das duas alavancas (1) e (2) forneceram cinco velocidades avante e quatro velocidades
a ré. A seleção da direção de marcha avante ou a ré é feita pela alavanca (1). A seleção de
velocidade é feita pela alavanca (2).

Embreagem do volante - uma placa e dois discos.

A embreagem do volante banhada a óleo possui dois discos acionados (3) e um disco
acionado (4) e uma placa acionadora (18). O disco acionador e a placa acionadora possuem
dentes externos que são conectados ao volante do motor. Os discos acionados possuem dentes
internos no qual fixam com o cubo (2), o qual é estriado para o eixo de saída (14). Um retentor tipo
lábio é utilizado entre o alojamento da embreagem e o alojamento da transmissão. As molas (19)
estão localizadas entre a placa da tampa da embreagem (5) e a placa acionadora (18). Ela é
responsável por manter a embreagem engatada, mantendo assim a fricção entre os discos
acionados e a placa acionadora, pisando no pedal, a fricção entre os discos e a placa diminui ou
desaparece, deslocando assim o mancal (20), em direção à alavanca (11), anel de encosto (15),
localizado na caixa do mancal, contatam alavanca (11), fazendo com que cada pino pivoteie sobre
o pino pivô (10), fixado a placa da tampa da embreagem. Retentores (6) e parafuso de ajustagem
(8) são segurados no lugar pelas porcas (7). O movimento de compressão das molas libera a
fricção entre os discos e a placa, sendo assim não há movimento saindo.
Capítulo: Embreagem

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1 - Flywheel - Volante do motor 11 - Alavanca

2 - Tub - Cubo 12 - Mancal

3 - Disco acionado 13 - Mancal

4 - Disco acionador 14 - Eixo

5 - Placa da tampa 15 - Anel de Encosto

6 - Retentor 16 - Retentor

7 - Porca de ajustagem 17 - Disco Acionado

8 - Parafuso de ajustagem 18 - Placa Acionadora


Capítulo: Embreagem

9 - Anel retentor 19 - Mola

10 - Pino Pivô 20 - Alojamento

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Lubrificação da embreagem do volante

O óleo do sistema de lubrificação do motor é suprido para o volante do motor através da


linha (7), seção inferior da bomba de óleo do motor. O óleo desloca-se através da passagem no
alojamento do volante (1) e entra no volante do motor através de uma canaleta no diâmetro externo
do cubo do volante do motor. Passagens usinadas (6) carregam o óleo através do volante do
motor. Uma placa defletora de óleo, do lado da embreagem do volante do motor, direciona o óleo
para o diâmetro interno do cubo da embreagem (4).

1 - Alojamento do motor 7 - Linha de suprimento de óleo

2 - Volante do motor 8 - Linha de retorno de óleo

3 - Placa defletora de óleo 9 - Furos

3 - Placa defletora de óleo 10 - Passagem

4 - Cubo 11 - Placa de tampa da embreagem


Capítulo: Embreagem

5 - Capa 12 - Placa de suporte do freio

6 - Linha de suprimento de óleo

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Estrias no cubo direcionam o fluxo de óleo radialmente através da superfície de fixação da


embreagem. Furos (9) no diâmetro externo do diâmetro externo do volante e por passagens na
placa da tampa da placa (11), permitindo óleo ir contra as paredes do alojamento do volante da
embreagem, o volante direciona o óleo para a passagem (10) no fundo do alojamento do volante.
Óleo do fundo do alojamento do motor e direcionado através da passagem no alojamento do
volante para a passagem (8). O óleo flui para a linha em direção a bomba de recuperação e retorna
para o cárter. Parte do óleo flui para o interior do alojamento da embreagem e flui para baixo, para
o freio da embreagem. O óleo é drenado pela capa (5) para superfície interna superior do
alojamento do volante. A capa (5) direciona o óleo para os componentes do freio. Após a
lubrificação do freio o óleo é drenado para o fundo do alojamento do volante o qual é salpicado
para cima e retorna para a bomba do motor. Furos (13) no alojamento do volante desloca o óleo
entre o alojamento volante e o cárter, todas as peças do volante recebem a lubrificação por salpico.

7 - Suprimento de óleo

8 - Linha de retorno de óleo

10 - Abertura

13 - Furos

O freio da embreagem é atuado pelo pedal da embreagem. Quando o pedal da embreagem


estiver totalmente aplicado o freio iniciará a ser aplicado. A caixa de rolamento (20) move em
direção ao volante do motor através de dois prisioneiros carregado por mola (26). A placa de freio
move em direção ao volante sobre os pinos (21). As molas parcialmente comprimidas (27) e o cubo
de freio (24) entre a placa do freio e o suporte do alojamento do mancal (23).
Capítulo: Embreagem

Como a placa do freio, contatar o cubo do freio, quanto mais o pedal comprime a mola (25),
ele exercerá pressão contra o cubo do freio. Desde o cubo do freio é estriado ao eixo (14).

O eixo e também as engrenagens de transmissão vão diminuindo ou param o seu


movimento para facilitar a troca de marcha.

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20 - Alojamento do mancal 24 - Cubo

Capítulo: Mecanismo de mudança de marchas e trava da marcha (transmissão direta)


21 - Pino 25 - Mola

22 - Placa 26 - Prisioneiro

23 - Suporte do alojamento do 27 - Mola


mancal

Mecanismo de mudança de marchas e trava da marcha (transmissão direta)

A embreagem do volante é operada normalmente e é banhada a óleo. O volante do motor envia


o torque do motor para a junta universal da transmissão. Três discos acionados (12) e duas placas
acionadas (4) enviam o torque através da embreagem volante. A ação do elo de ressalto em um
conjunto de rolete contra a placa mantém a embreagem engatada. O freio é ativado quando a
embreagem está totalmente liberada, neste instante a rotação do eixo superior da transmissão está
parado. Placas acionadoras (4) possuem dentes externos. Os dentes engatam com os dentes
internos do volante do motor. Discos acionados (12) têm dentes internos do disco é engatado com
os dentes externos do cubo (6). O cubo (6) está conectado com o eixo de saída (9) o eixo de saída
(9) é conectado para o flange da junta universal. A junta universal é conectada ao eixo de entrada
da transmissão. Quando a alavanca da embreagem do volante é movido para a posição engatada.
Conjunto de garfo (11) move o conjunto do colar (3) para a direita, o conjunto do colar (3) é
conectado ao elo do ressalte e conjunto de roletes (7), empurrado contra as placas (4). Os discos
acionados (12) fazem contato com as placas (4) e acionam os discos (12) e fazem os discos
girarem. Os discos giram o cubo (6). O cubo (6) gira o eixo da embreagem (9). O eixo da
embreagem gira a junta universal. A embreagem é segurada Engatada pela ação do elo do

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ressalto e conjunto dos roletes (7). Quando a alavanca de embreagem é movida para a posição
NÃO ENGATADA, conjunto do garfo (11) empurra o conjunto do colar (3) para a esquerda. O
movimento do conjunto do colar (3) libera a ação do elo de ressalto e do conjunto de roletes (7).
Placa (5) é empurrada para longe dos discos (12), não existindo mais torque transmitindo através
da transmissão. Após a embreagem estar desengatada, a lona de freio, sobre o tandem de freio (7)
sobre o eixo de saída da embreagem. O movimento do eixo (9) para.

Capítulo: Mecanismo de mudança de marchas e trava da marcha (transmissão direta)


Lubrificação

Bomba de óleo (8) é fixada para o alojamento da embreagem. Quando o motor está em
operação, o volante do motor gira a placa (5). A placa (5) gira a engrenagem (2). Engrenagem (2)
gira a engrenagem (10). Engrenagem (10) gira a bomba de óleo (8). Bomba de óleo (8) puxe o óleo
do reservatório do fundo do motor através do alojamento do motor através da passagem pela tela.
O óleo é enviado para o trocador de calor da transmissão. O óleo vai através da passagem do
mancal de saída através do eixo de saída.

Óleo vai através das passagens no eixo para a lubrificação dos componentes. Os discos e
placas obtém lubrificação através do eixo de saída e do cubo de saída. Passagens no cubo (6)
permite o óleo ir para o mancal piloto do volante do motor.

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1 - Tambor de freio do eixo da 7 - Elo do ressalto e conjunto dos roletes


embreagem (quatro)

2 – Engrenagem acionadora da bomba de 8 - Bomba de óleo


óleo
9 – Eixo de saída da embreagem
3 - Conjunto do colar deslizante
10 - Engrenagem da bomba de óleo
4 - Placas acionadoras
11 - Conjunto do garfo
5 – Placa
12 - Discos acionados
6 - Cubo da engrenagem

Existem duas alavancas de mudança na transmissão e uma alavanca do mecanismo de trava


de marcha. As duas engrenagens estão contidas em um alojamento.

O movimento das alavancas (1) e (2) para as diferentes posições obtendo uma seleção de
cinco marchas avante e quatro marchas à ré. A seleção de direção de marcha avante e marcha à
ré, é feito pela alavanca (1). A seleção de velocidade é feita pela alavanca (2).

1 - Alavanca de mudança de marcha

Capítulo: Mecanismo de mudança de marchas e trava da marcha (transmissão direta)


avante e marcha ré

2 - Alavanca de seleção de velocidade

3 - Garfo de mudança de direção de


marcha avante ou marcha a ré

4 - Garfo de mudança de Quinta


velocidade

5 - Garfo de mudança de Primeira e


Segunda velocidade.

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Garfo de marcha avante ou a ré, é controlado pela alavanca (1), Garfos de mudança (4), (5)
e (6) são controladas pela alavanca (2).

Quando a alavanca da embreagem do volante do motor é movida para a posição


ENGATADA, haste (16) puxa a alavanca (7) sobre o mecanismo de trava de marcha.

O mecanismo de trava de marchas é fixado ao alojamento de mudança das engrenagens,


ele segura os garfos quando as marchas estiverem engatadas.

O mecanismo de trava consiste de uma mola - carregada por pistões (9), o qual é ingerido
em estrias sobre os eixos de mudança (13) e um eixo de trava de marchas (12) o qual é conectado
pela alavanca e a haste para a alavanca do volante do motor (14).

Figura: Grupo de controle da mudança da Marcha (Visto da direita).

1 - Alavanca da direção

2 - Alavanca de velocidade

7 - Alavanca

8 - Alojamento

Capítulo: Mecanismo de mudança de marchas e trava da marcha (transmissão direta)


9 - Pistões (14)

10 - Placa

11 - Mola (4)

12 - Eixo de trava de marcha

13 - Eixo de mudança (4)

O ressalto sobre o mecanismo do eixo trava no pistão, nos entalhes dos eixos de mudança,
quando a embreagem do volante é engatada, ele segura as engrenagens para a que a marcha não
caia para a posição de neutro. Quando a embreagem estiver desengatada o mecanismo de trava
de marcha está fora da sua posição e os pistões estão fora dos entalhes.

Figura: embreagem do volante e articulação do mecanismo de trava.

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14 - Alavanca de embreagem
do volante

15 - Haste

16 - Haste

Caixa de marchas

O trabalho da transmissão é manter o motor funcionando a uma relação de velocidade que


possa permitir o carro deslocar em um intervalo grande de velocidade a mesma rotação. Enquanto
a embreagem está engatada, o motor gira a embreagem. O eixo de saída da transmissão trabalha
a uma rotação o qual permita o carro deslocar-se a uma velocidade desejada.

Capítulo: Caixa de marchas

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 Differential - Diferencial
 Gearbox - Transmissão
 Clutch - Embreagem
 Clutch Shaft - Eixo da embreagem
 Collar - Colar
 Lay Shaft - Eixo intermediário
 Selector Fork - Garfo de seleção
 Gear Lever - Alavanca de embreagem
 Selector Rod - Alavanca da Haste

Engrenagem em NEUTRO - A figura mostra a transmissão em Neutro o eixo da embreagem


gira o eixo intermediário, as engrenagens superiores giram livremente sobre o eixo da transmissão,
desta maneira o torque não é transmitido para o eixo da transmissão.

Capítulo: Caixa de marchas

Para a 1a marcha, a alavanca da engrenagem está movimentada para a esquerda e para trás,
o colar trava firmemente na relação de transmissão das engrenagens de 1ª marcha. Uma
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engrenagem pequena no eixo intermediário está engrenada com a engrenagem grande no eixo da
transmissão.

Desta maneira esta relação deve permitir um torque elevado e baixa velocidade.

Para a 2a marcha, o colar trava firmemente na relação de transmissão de uma Segunda


marcha. O torque vem do eixo embreagem para o eixo intermediário e para o eixo de saída da
transmissão.

Para a 3a marcha, o colar trava firmemente na relação de transmissão de uma terceira marcha
avante no qual o torque vem do eixo da embreagem para o eixo intermediário e para o eixo de
saída da transmissão.
Capítulo: Caixa de marchas

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Para a 4a marcha, o colar trava firmemente na relação de transmissão de uma Quarta marcha
avante, ele une o eixo da engrenagem com o eixo de saída da transmissão, e a relação de
transmissão é 1:1, pois o eixo intermediário não é utilizado.

Para a marcha ré, a alavanca seletora move a engrenagem guia em contato com a
engrenagem de marcha a ré.

Introduzindo uma terceira engrenagem intermediária que contata tanto a engrenagem do eixo,
intermediário quanto a engrenagem do eixo de saída da transmissão, neste instante o eixo de
saída da transmissão em sentido oposto ao eixo da embreagem.

Todas as quatro engrenagens de marcha da transmissão são giradas pelo eixo intermediário,
contudo elas nem sempre giram o eixo da transmissão, porque cada uma está sobre uma mancal;
o colar seleciona uma engrenagem e a trava ao eixo da transmissão. O eixo da transmissão gira na
mesma velocidade das engrenagens de saída.
Capítulo: Caixa de marchas

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 Collar - Colar
 Dog Teeth - Anel de sincronização (dente de cachorro)
 Layshaft - Eixo intermediário
 Forward Gear Wheel - Engrenagem de marcha avante
 Transmission Shaft - Eixo da transmissão
 Bearing - Mancal

Antes dos dentes de cachorro do colar travarem no interior dos furos das engrenagens, o
colar e a engrenagem devem estar a mesma velocidade. Isto é chamado de mecanismo de
sincronização no qual é efetuado por um cone que fica na engrenagem. A fricção entre elas faz
Capítulo: Caixa de marchas

com que o colar e a engrenagem comecem a igualar a velocidade e tornem possível aos dentes do
colar engatarem nas engrenagens.

Eixo da transmissão - quando uma força é realizada, uma seleção de velocidade, o eixo da
transmissão gira e envia o torque para os diferenciais, o qual gira as rodas.

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O eixo intermediário é girado pelo eixo


da embreagem. Eles são as engrenagens de
engate constante.

Transmissão de engrenagem deslizante

Na ilustração abaixo, dois eixos de engrenagens estão dispostos paralelamente um ao


outro. No eixo de baixo existem três engrenagens fixas, enquanto que no eixo de cima, existem
três engrenagens encaixadas sobre estrias, de modo a poder deslizar ao longo do eixo.

A força a transmitida do eixo inferior para o eixo superior através do engrenamento de


qualquer dos três pares de engrenagens, sendo que a velocidade e torque do eixo acionado serão
determinados pela razão de numero de dentes entre as duas engrenagens do par selecionado para
efetuar a transmissão. Uma vez que qualquer das três engrenagens superiores pode ser deslizada
para engatar com seu par, o eixo superior poderá ser acionado com três relações de rotação e de
torque diferentes. Se forem empregadas, quatro pares de engrenagens serão possíveis selecionar
quatro velocidades diferentes.

Capítulo: Transmissão de engrenagem deslizante


Uma transmissão que possua três combinações de velocidades é chamada de transmissão
de três marchas, transmissões de quatro ou mais marchas são chamadas dessa forma de acordo
com o numero de combinações que possuem. Esse é o tipo de transmissão, no qual as
engrenagens deslizam ao longo de um eixo chamado de transmissão de engreno deslizante devido
as suas características construtivas.

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Na ilustração acima, a velocidade de rotação do eixo superior pode variar com as


engrenagens engatadas conforme explicado. Porem, não pode variar o sentido de rotação.
Portanto, com uma transmissão como acima, o veículo se deslocaria em um sentido, que não
poderia ser invertido.

Para possibilitar a seleção de marcha avante e a ré, pode-se empregar uma engrenagem
adicional, chamada engrenagem intermediaria (de ré) como ilustrado abaixo. A força, sendo
transmitida do eixo inferior para o superior através dessa engrenagem, acionara o eixo superior em
sentido inverso ao anterior.

Capítulo: Transmissão de engrenagem deslizante

Estrias - É uma série de ranhuras existentes ao longo de um eixo, e no diâmetro interno de


uma engrenagem, de forma que a engrenagem possa transmitir movimento de rotação ao eixo. As
estrias, de acordo com o formato de sua secção, são divididas em dois tipos: estrias retas e estrias
envolventes.

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Os dentes de engrenagens são geralmente abaulados ou chanfrados corno ilustrado. Isso é


necessário não só para possibilitar o fácil engate das engrenagens, mas também para evitar a
quebra das arestas dos dentes, que deixaria cantos vivos nos pontos de contato.

O deslizamento de urna engrenagem, ao longo de seu eixo, é efetuado por um garfo de


mudanças, que possui um semicírculo encaixado na ranhura da engrenagem. Tanto o garfo quanto
a ranhura da engrenagem, ficam sujeito a atrito sempre que a engrenagem gira. Para tanto a
superfície de deslizamento do garfo corno a da engrenagem são endurecidas para resistir ao
desgaste.

Capítulo: Transmissão de engrenagem deslizante


Cada garfo de mudanças esta encaixado em um carretel de engrenagens, para desloca-las.
O carretel de engrenagens, com numero de dentes diferentes, pode ser movimentado para
esquerda ou direita para dar diferentes relações. Pode-se combinar um garfo com uma única
engrenagem, para movê-la em uma direção, ou ambas, projetados de acordo com a necessidade
de mudanças de marchas.

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O movimento de um garfo de mudanças é comandado pelo operador através de uma


alavanca de mudanças de marchas. Existem vários tipos de alavancas de mudanças projetadas
para esse fim. Alguns tipos, mais usados serão ilustrados a seguir.

Na figura abaixo existem três eixos dispostos, cada qual tendo o seu curso para mover um
garfo de mudanças, fixo ao eixo. Para manter cada garfo em qualquer posição de mudança
(marcha), existem rebaixo no eixo, onde em cada posição do mesmo, se encaixara uma esfera sob
carga de mola. Este dispositivo permite que o garfo fique firme na posição de marcha, sem
possibilidades de se deslocar da posição, evitando que uma marcha seja acidentalmente engatada

Capítulo: Transmissão de engrenagem deslizante


ou desengatada.

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O movimento dos garfos de mudanças


é controlado por uma alavanca de mudanças
localizada próximo ao assento do operador. A
mesma 6 sustentada por uma junta esférica
na tampa da caixa de transmissão,
possibilitando se mover para frente e para
trás, para a esquerda e para a direita.

Empurrando-se a alavanca para a


direita faz-se com que a extremidade inferior

Capítulo: Transmissão de engrenagem deslizante


da alavanca se encaixe no garfo esquerdo,
tornando-o pronto para se mover para frente
ou para trás.

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Quando a alavanca, que estava à


direita, é levemente deslocada para a
esquerda, a alavanca entrara em contato com
um batente que oferece certa resistência ao
movimento. Nessa posição a extremidade
inferior da alavanca esta encaixada ao garfo
central, apta a desloca-lo para frente ou para
trás.

Para encaixar a extremidade inferior


da alavanca ao garfo direito, tem-se que
forcar a alavanca para a esquerda, ate o fim
do curso, contra a resistência do batente, sob
carga de mola.

O diagrama de posições de marcha da alavanca de mudança fica indicado nas


proximidades da mesma. Nesse diagrama de posições, os números indicam as velocidades,
começando do mais baixo (11 marcha), as letras F, R e N indicam marcha avante, marcha a r6 e
neutro, respectivamente, que indicam o sentido de deslocamento. Cada combinação, de uma Tetra

Capítulo: Transmissão de engrenagem deslizante


e um número, tal como Fl, F2 e F3 para marcha a frente e RI e R2 para marcha a ré estarão
indicados no diagrama. Quando a alavanca estiver na posição de “N”, nenhuma engrenagem
estará engatada para transmitir forca.

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A principal função de uma transmissão seria anulada se dois ou mais pares de engrenagens
se engatassem simultaneamente. Esse problema pode ser evitado pelo mecanismo de
intertravamento que permite a movimentação de apenas um garfo de cada vez, deixando os outros
imóveis. Para obter esse efeito, foram adotadas as seguintes soluções.

O mecanismo de intertravamento ilustrado abaixo é formado de rebaixo nos eixos dos


garfos, e pinos instalados como ilustrado na figura.

Ao movimentar o eixo central para baixo, pressionam os pins encaixados nos rebaixos para
esquerda e direita, impedindo a movimentação desses garfos laterais ate que o garfo central
retorne a posição inicial.

Capítulo: Transmissão de engrenagem deslizante

Movimentando o eixo esquerdo para baixo, os outros eixos ficam travados. Pois o
deslocamento do pino que sai do rebaixo do eixo movimentado, trava o eixo central e o pino
montado no eixo central junto ao rebaixo deste eixo empurra o outro pino no rebaixo do eixo da
direita, travando-o.
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Mostramos na ilustração abaixo, outro tipo de intertravamento.

Movimentando a trava para direita ou esquerda através da alavanca de mudança, esta se


movimentara dentro do canal do garfo (guia), podendo selecionar o engate de uma das marchas e
os outros garfos mantem travados pelo guia da trava.

Capítulo: Transmissão de engrenagem deslizante

O sistema ilustrado abaixo é usado em alguns tratores de esteiras. Este mecanismo está
interligado com a embreagem principal. Ao selecionar uma marcha e acoplar a embreagem, o pino
e a mola, conforme ilustrado, ficam pressionando no rebaixo do eixo do garfo, travando-o na
posição selecionada.

Em outras palavras, o pino é mantido encaixado pelo eixo de intertravamento enquanto a


embreagem principal estiver acoplada, mantendo o eixo do garfo imóvel. Por outro lado, enquanto
o eixo do garfo estiver se movendo para a marcha seguinte o pino manter o eixo de

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intertravamento imóvel, ate que se acomode em outra ranhura, mantendo a embreagem


desacoplada ate que se complete a mudança de marcha.

A ilustração abaixo mostra uma transmissão de quatro marchas a frente e uma a r6, tipo
engreno deslizante. A forca motriz é transmitida do eixo de entrada para o eixo inferior (contra eixo)
atrav6s das engrenagens situadas à esquerda. A segunda engrenagem, partindo da esquerda, no
contra eixo 6ª a 3ª marcha, as subsequentes são a 2ª e a 1ª marcha, nessa ordem. A marcha a ré
esta localizada atrás da engrenagem de 1ª marcha.

A engrenagem de dentes internos é outro mecanismo que será descrito. Quando a

Capítulo: Transmissão de engrenagem deslizante


engrenagem de 3ª marcha se desloca conforme mostrado em detalhe para a esquerda, os dentes
internos da mesma se engrenam nos dentes extemos do eixo de entrada, conectando-os
diretamente, resultando em uma 4ª marcha.

Examine a ilustração visualizando cada posição de marcha, as engrenagens que se


engatam e o fluxo de forca através da transmissão em cada uma das marchas.

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Capítulo: Transmissão de engrenagem deslizante

A transmissão direta de engrenagens deslizante mostrada a seguir, possui duas alavancas


que possibilitam ao operador estabelecer as velocidades e sentido das marchas. A transmissão
têm cinco velocidades avante e quatro velocidades a ré. Uma alavanca controla o garfo de
mudança de sentido, enquanto a outra controla as seleções de velocidades.

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1 - Eixo superior G - Engrenagem de marcha à ré

2 - Eixo intermediário H - Engrenagem deslizante de 1ª


velocidade
3 - Eixo de saída
I - Engrenagem deslizante de 2a
A - Engrenagem de sentido velocidade
B - Engrenagem de 1a velocidade J - Engrenagem deslizante de 3a

Capítulo: Transmissão de engrenagem deslizante


velocidade
C - Engrenagem de 2a velocidade

D - Engrenagem de 3a velocidade L - Engrenagem deslizante de 4a


velocidade
E - Engrenagem de 4a velocidade
M - Engrenagem guia de reversão
F - Engrenagem de 5a velocidade

O mecanismo de trava de marcha, atuado pela embreagem do volante, trava a engrenagem


deslizante na posição selecionada pelo operador quando a marcha está engatada.

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Transmission Shaft Locations (Front view)


- Localização do eixo da transmissão (Vista
de frente)

1 - Eixo superior

2 - Eixo intermediário

3 - Eixo de saída

Óleo de lubrificação arrefecido é enviado através de um tubo de admissão para o coletor de


óleo (1), o qual lança o óleo para baixo sobre as engrenagens da transmissão. A localização da
válvula reguladora da pressão de lubrificação (2) está no alojamento na parte dianteira na
extremidade do coletor de admissão (1). Ele limita a pressão de lubrificação e envia o resto para o
reservatório. Passagens usinadas (3) no alojamento da transmissão envia o óleo para os mancais
do eixo superior (4), eixo intermediário (5), e eixo de saída (6), passagens usinadas (7), no eixo (6)
carregam o óleo para uma passagem usinada na transversal, o qual direciona o óleo para o mancal

Capítulo: Transmissão de engrenagem deslizante


da engrenagem guia. Os mancais na parte traseira dos eixos (4), (5) e (6) são lubrificados por
salpico.

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Lubrificação da transmissão

1 – Coletor

2 - Válvula reguladora

3 – Passagens

Capítulo: Transmissão de engrenagem deslizante

4 - Eixo superior

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5 - Eixo intermediário

6 - Eixo de saída

7 - Passagens usinadas

Transmissão de engrenamento constante

Transmissão de Engrenamento Constante: Siga o fluxo de potência através da embreagem


do volante, da engrenagem do volante, das engrenagens da marcha, das engrenagens de marcha
avante, das engrenagens de marcha à ré.

Capítulo: Transmissão de engrenamento constante

Examinaremos uma transmissão de ENGRENAMENTO CONSTANTE, que utiliza


engrenagens helicoidais. Devido a sua complexidade, nos alongaremos um pouco nessa parte.

Eis um eixo de entrada ou EIXO SUPERIOR com uma engrenagem helicoidal estriada ao
mesmo. Quando o eixo for acionado a engrenagem girará.

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Agora engrenaremos outra


engrenagem helicoidal com ela - uma com
uma bucha ou luva em seu cubo de modo
que possa girar livremente.

Agora acrescentemos um eixo. Uma


vez que a engrenagem helicoidal inferior gira
numa bucha, ela não aciona o eixo. A
engrenagem simplesmente girará.

Acrescentaremos uma engrenagem


acionadora ao eixo. Esta é simplesmente uma
engrenagem de dentes retos e face larga com
os dentes internos e externos que é estriada
ao eixo.

Capítulo: Transmissão de engrenamento constante


Agora modificaremos a engrenagem
helicoidal transformando-a numa engrenagem
composta, com uma engrenagem de dentes
retos e face estreita num dos lados que
COINCIDE com a engrenagem grande de
dentes retos em diâmetro e perfil do dente.

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A engrenagem helicoidal ainda gira


levemente, mas se ela pudesse ser travada à
engrenagem de dentes retos e ao eixo de
saída ela seria acionada.

A ação de travamento é proporcionada


por um colar de ranhura com dentes internos
que podem ser deslizados sobre ambas as
engrenagens, travando-as juntas. Agora o
eixo inferior é acionado!

Quando o operador do veículo


movimenta uma alavanca de mudança de
marcha, um garfo de mudança na ranhura do
colar controla o movimento do colar. A
engrenagem helicoidal permanece em
ENGRENAMENTO CONSTANTE; somente o
colar se movimenta!

Capítulo: Transmissão de engrenamento constante


Se um segundo conjunto de
engrenagens helicoidais, com uma razão
diferente de transmissão for acrescentado, o
operador poderá movimentar o colar para a
direita ou para a esquerda - engatando uma
das engrenagens helicoidais inferiores.

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A engrenagem inferior a esquerda


acionará o eixo inferior a uma velocidade alta;
a engrenagem inferior à direita acionará o
eixo a uma velocidade baixa. Chamaremos
essas engrenagens de engrenagens de
MARCHA ALTA E BAIXA.

Agora colocaremos essas


engrenagens numa transmissão completa
acrescentando mais eixos e engrenagens.
Chamaremos o eixo inferior de EIXO
PRIMÁRIO DE REDUÇÃO, uma vez que a
mudança inicial na velocidade ocorre aqui.

Uma engrenagem é estriada à


extremidade direita do eixo primário de
redução e aciona um EIXO INTERMIDIÁRIO.

Capítulo: Transmissão de engrenamento constante

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O eixo intermediário possui três


engrenagens de tamanhos diferentes
estriadas a ele; todas as três engrenagens
giram juntas quando o eixo é acionado.

Abaixo do eixo intermediário está o


EIXO DO PINHÃO; podemos identificá-lo por
causa do pinhão na extremidade esquerda.

O eixo do pinhão possui três


engrenagens que estão em
ENGRENAMENTO CONSTANTE com
aquelas no eixo intermediário. Todas essas
engrenagens giram em buchas e são
engrenagens compostas que podem ser
engatadas por um colar deslizante.

Capítulo: Transmissão de engrenamento constante


Examinemos primeiramente a
engrenagem de dentes retos no lado
esquerdo do eixo do pinhão. Um colar
deslizante pode engatar esta engrenagem e
travá-la ao eixo do pinhão.

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Esta engrenagem pode ser tanto de


1a Marcha como de 2ª Marcha, dependendo
da posição do colar no eixo superior de
redução. Em marcha BAIXA o veículo estará
em 1a Marcha. Em marcha ALTA, o veículo
estará em 2a Marcha.

As duas engrenagens helicoidais na


extremidade direita do eixo do pinhão
também possuem duas razões de
transmissão cada uma.

A da esquerda é 3a ou 4a; a da direita


é 5a ou 6a – dependendo da posição da
engrenagem de marcha alta e baixa.

Capítulo: Transmissão de engrenamento constante


Existe outra engrenagem no eixo do
pinhão que não discutimos ainda, uma vez
que não é acionada pelo eixo intermediário. É
uma ENGRENAGEM DE MARCHA A RÉ,
acionada por um EIXO INTERMEDIÁRIO DE
MARCHA A RÉ.

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O eixo intermediário de marcha à ré


possui três engrenagens estriadas a ele; uma
está engrenada com o eixo intermediário a
fim de acionar o eixo da engrenagem
intermediária de marcha à ré.

Lembre-se o arranjo dos eixos não é como o ilustrado no diagrama em duas dimensões! A
engrenagem intermediária de marcha à ré está ATRÁS dos dois eixos inferiores.

Nesta posição a engrenagem de


marcha à ré está engrenada para sentido de
marcha à ré e as engrenagens alta e baixa
fornecem duas marchas.

Capítulo: Transmissão de engrenamento constante

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Os garfos de mudança estão


dispostos de modo que somente UM colar no
eixo do pinhão pode ser engatado de uma
vez; se dois colares fossem engatados as
engrenagens seriam danificadas por causa de
suas razões diferentes de transmissão.

Transmissão direta de engrenamento constante de uma 120b

A Transmissão Direta de Engrenamento Constante possui seis velocidades avante e duas


velocidades a ré. Ela está contida em um alojamento que aloja também a embreagem do volante,
engrenagem coroa e engrenagem do comando final. Uma bomba de óleo de deslocamento positivo
envia um suprimento de constante para a lubrificação de todas as engrenagens e mancais. Durante
todas as fases da operação da transmissão. O eixo primário contém as engrenagens que farão as
marchas altas e marchas baixas no intervalo de operação. Eixo de saída (5) contém três
engrenagens de marcha avante e uma marcha ré.

Capítulo: Transmissão de engrenamento constante

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. Transmission Gear Arrangement - Arranjo da transmissão

1- Eixo superior H – Engrenagem


2 - Eixo de redução primária I - Engrenagem
3 - Contra eixo J – Engrenagem
4 - Eixo guia de pressão K – Engrenagem
5 - Eixo de saída L - Engrenagem de 1a e 2a
A – Engrenagem marcha avante
B – Colar M – Colar
C – Engrenagem N - Engrenagem de 1a e 2a
D - Engrenagem de velocidade marcha a ré
Baixa O - Engrenagem de 3a e 4a
E – Engrenagem marcha avante
F – Engrenagem P – Colar
G - Engrenagem de velocidade Q - Engrenagem de 5a e 6a
alta marcha avante

Capítulo: Transmissão de engrenamento constante


Engrenagens (A) e (C) são estriadas para o eixo superior e giro com o motor funcionando e
a embreagem do rolante está engatada. O eixo de redução primaria (2) e engrenagem (F) são
colocadas em movimento quando o colar (B) é engatado com a engrenagem (G) para uma seleção
de marcha alta ou baixa. Quando a engrenagem (F) está girando todas as engrenagens no contra
eixo (3), eixo guia de reversão (4), eixo de saída (5) e estão girando. Eixo guia de reversão (4),
localizado do lado esquerdo do eixo de saída (5) têm duas engrenagens (J) e (K), a engrenagem
(J) engrena com a engrenagem (N) no eixo de saída. A engrenagem (K) engrena com a
engrenagem da bomba de óleo, sendo que a engrenagem (E) não gira com a engrenagem (O).
Velocidades de marcha à ré são obtidas através do colar (M) para a engrenagem (N) para ambas
1a e 2a marcha à ré.

Com o colar (M) engatado na engrenagem (L), ambas 1a e 2ª velocidade avante são
obtidas. O colar (P) muda para 3a e 4a marcha avante. Ambas 5a e 6a marcha avante são obtidas
com o colar (P) é engatado para a engrenagem (Q).
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Vista frontal da transmissão

1 - Eixo superior 4 - Eixo guia de reversão

2 - Eixo de redução da primeira 5 - Eixo de saída

3 - Contra – eixo

Lubrificação da transmissão

Uma bomba de lubrificação de engrenagens fornece lubrificação para a transmissão,


engrenagem coroa engrenagem do comando final e traseiro. Óleo da bomba vem através da

Capítulo: Transmissão de engrenamento constante


campanula de sucção. Pressão de óleo flui através do tubo externo para o filtro de óleo (20). O filtro
e do tipo de fluxo total e é equipado com uma válvula de derivação (23) para fornecer um fluxo
constante de lubrificação de óleo para a transmissão.

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Capítulo: Transmissão de engrenamento constante

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1 - Retentor Duplo tipo lábio

2 - Mancal traseiro do eixo superior

3 - Eixo superior

4 - Eixo de redução primária

5 - Tubo de pulverização de óleo

6 - Conjunto do mancal dianteiro do eixo de redução primário

7 - Conjunto do mancal dianteiro do eixo superior

8 - Passagem na tampa dianteira

9 - Conjunto do mancal traseiro do eixo de redução primário

10 -Passagem da tampa dianteira

11 - Conjunto do mancal traseiro do contra eixo

12 - Conjunto do mancal dianteiro do contra eixo

13 - Conjunto do mancal traseiro do eixo de saída

14 - Passagem na tampa dianteira

15 - Conjunto do mancal dianteiro do eixo de saída

16 - Eixo de saída

17 - Contra - eixo

18 - Eixo guia de reversão

19 - Tubo de óleo interno para os mancais

Capítulo: Transmissão de engrenamento constante


20 - Filtro de óleo

21 - Bujão de dreno

22 - Saída do filtro de óleo

23 - Válvula de derivação

24 - Admissão para o filtro de óleo

Do filtro, o óleo flui através do tubo externo para o tubo (19), o qual está no injetor do
alojamento. Este tubo carrega o óleo para cima através do furo de óleo (25) na tampa da
transmissão. Parte do óleo do tubo (19) para o tubo (25) onde ele fluirá através das passagens (8),
(10) e (14) na tampa traseira para favorecer lubrificação para os mancais dianteiros. O óleo do tubo
(19) também flui através do pulverizador (5) e é pulverizado para o eixo superior (3) para os
mancais (2).
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As engrenagens giram a bomba de óleo, o óleo é pulverizado do tubo (5) e é drenado dos
mancais dianteiros direcionando-se para lubrificar diversas engrenagens e colares, e para os
mancais traseiros da transmissão.

5 - Tubo pulverizador de óleo

19 - Tubo de óleo interno para os mancais

25 - Furo de óleo

26 - Bomba de óleo

Um retentor duplo tipo lábio (1) no eixo superior (3) evita que o óleo no compartimento da
embreagem do óleo do volante.

Sistema planetário

As engrenagens planetárias são utilizadas de muitos modos num veículo. Provavelmente


Capítulo: Sistema planetário

podemos entendê-las melhor se recapitularmos as engrenagens simples de dentes retos.

Um conjunto básico de engrenagens consiste de uma engrenagem e um pinhão. Se a


engrenagem maior possui 60 dentes e o pinhão 10 dentes, a razão será de 60:1, dependendo de
qual engrenagem é acionada. Arranjos de engrenagens de dentes retos são geralmente fixos - uma
engrenagem é sempre a engrenagem acionadora e outra engrenagem é acionada.

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Menos espaço será requerido numa transmissão se engrenagens de DENTES INTERNOS


ou anelares forem utilizadas em lugar de engrenagens de dentes externos, uma vez que o pinhão
pode ficar no interior da engrenagem anelar.

Um suporte pode ser fixado à


engrenagem anelar a fim de ligá-la a um eixo.

Engrenagens externas e internas terão razões de transmissão idênticas se o número de


dentes for idêntico. Todavia, o sentido de rotação não é alterado com a engrenagem anelar; o
pinhão e a engrenagem anelar giram no mesmo sentido.

Capítulo: Sistema planetário

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Para inverter a rotação colocamos uma engrenagem intermediária entre o pinhão e a


engrenagem anelar.

As engrenagens intermediárias
normalmente giram livremente em sues
próprios mancais, e o número de dentes não
afeta a razão das outras duas engrenagens.

Com conjuntos de engrenagens


planetárias existem duas ou três engrenagens
intermediárias que giram em mancais.

Capítulo: Sistema planetário

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Todavia, a semelhança entre as


engrenagens comuns se resume apenas
nisto:

Essas engrenagens intermediárias


estão fixadas a uma base ou suporte que, por
sua vez, é ligado a um eixo. Em um lugar de
engrenagens intermediárias elas são agora
denominadas ENGRENAGENS
PLANETÁRIAS e o suporte é denominado um
suporte DAS PLANETÁRIAS.

A engrenagem central é denominada ENGRENAGEM SOL.

Capítulo: Sistema planetário

Se o suporte das planetárias for seguro ou restringido, as engrenagens planetárias ainda


assim funcionarão como engrenagens intermediárias.
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Se a engrenagem sol for à


engrenagem acionadora, a engrenagem
anelar girará no sentido inverso a uma
velocidade reduzida.

Se a entrada e a saída forem


invertidas a engrenagem anelar será a
engrenagem acionadora e a engrenagem sol
será acionada a uma maior velocidade.

Capítulo: Sistema planetário

Aqui é onde ocorre uma grande mudança! Por uns instantes, imagine nosso sistema solar -
o sol está no centro, e os planetas giram lentamente ao seu redor.

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Um sistema de engrenagens
planetárias pode funcionar de maneira
idêntica.

A engrenagem sol pode ser segura ou


restringida e, nesse caso, a engrenagem
anelar e as engrenagens planetárias serão,
respectivamente, as engrenagens
acionadoras e acionadas.

Se a engrenagem sol for ainda


restringida e a engrenagem anelar for
engrenagem acionadora, então o suporte dos
planetas será acionado.

Capítulo: Sistema planetário

As engrenagens planetárias giram lentamente EM TORNO DE SEUS EIXOS, fazendo com


que o suporte das planetárias gire em uma velocidade mais baixa que a engrenagem anelar.

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Se invertermos novamente a entrada e a saída tornando o suporte das planetárias o


componente acionador – a engrenagem anelar será acionada a uma maior velocidade, por causa
desta rotação das engrenagens planetárias em torno de seus eixos.

Você acabou de ver como um ligeiro aumento na velocidade pode ser obtido com conjuntos
de engrenagens planetárias.

Vejamos agora as cinco maneiras básicas pelas quais as engrenagens planetárias são
Capítulo: Sistema planetário

utilizadas. São as seguintes:

NEUTRO MARCHA ALTA

TRANSMISSÃO DIRETA MARCHA RÉ

MARCHA BAIXA

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Se nenhum componente for restringido


às engrenagens girarão em vazio e nenhuma
potência será transmitida. Isto é NEUTRO.

Se DOIS componentes forem travados


ou restringidos, o resultado será
TRANSMISSÃO DIRETA. A velocidade de
saída será a mesma que a velocidade de
entrada.

Se a engrenagem sol for a engrenagem acionadora e a engrenagem anelar for restringida, o


suporte das planetárias será acionado em MARCHA BAIXA.

Capítulo: Sistema planetário

Se a entrada e a saída forem invertidas o suporte das planetárias será a engrenagem


acionadora e a engrenagem sol será a acionada, fornecendo MARCHA ALTA.

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Se o suporte das planetárias for restringido e a engrenagem sol for a engrenagem


acionadora, a engrenagem anelar será acionada em MARCHA RÉ.

Você acabou de ver os princípios


básicos das engrenagens planetárias.
Qualquer componente pode ser acionado,
porém um dos três componentes deve ser
restringido.
Capítulo: Sistema planetário

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Existem muitas variações em projeto.


Algumas vezes até mesmo um segundo
conjunto de engrenagens planetárias é
acrescentado ao suporte, para mudar o
sentido da rotação.

Vejamos agora uma utilização prática das engrenagens planetárias numa servo-transmissão
simples.

A restrição de qualquer componente é geralmente limitada à engrenagem anelar.

A engrenagem anelar pode ser


estacionária, porém se permitirmos que ela
gire, ela desempenhará a função da
embreagem. Quando ela girar livremente,
nenhuma potência será transmitida.

Nas transmissões de automóveis, uma


CINTA é frequentemente utilizada para
restringir a engrenagem anelar; quando
frouxa a engrenagem girará e a transmissão
estará em NEUTRO.

Capítulo: Sistema planetário

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Quando apertada, a engrenagem


anelar será restringida e a potência será
transmitida.

Os veículos maiores utilizam EMBREAGENS HIDRÁULICAS em lugar de cintas para


prender ou soltar a engrenagem anelar.

Discos de embreagens, engrenados com a engrenagem anelar podem ser restringidos por
placas no alojamento quando o óleo sob pressão força um pistão contra as placas, impedindo a
rotação da engrenagem anelar.

Capítulo: Sistema planetário

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Algumas placas de embreagem são impedidas de girar por hastes ligadas ao alojamento.
Outras são estriadas à engrenagem anelar ou ao suporte das planetárias.

Embreagem Hidráulica - Este tipo de embreagem acionada hidraulicamente é utilizada em muitas


servo – transmissões para restringir uma engrenagem anelar ou um suporte das planetárias. As
válvulas de controle da transmissão dirigem o óleo sob pressão para o interior da cavidade
indicada, onde atua numa face de um platô, que é na realidade de um pistão circular.
Capítulo: Sistema planetário

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Nas ilustrações a seguir não mostraremos a embreagem; todavia quando a engrenagem


anelar for restringida, ela o será por uma embreagem hidráulica.

As engrenagens planetárias que


veremos agora são as engrenagens básicas
utilizadas numa transmissão. Vemos aqui a
entrada e a saída de um arranjo simples de
SELEÇÃO DE MARCHAS. Um conjunto de
engrenagens planetárias é o conjunto
acionador; duas engrenagens sol num eixo
comum são as engrenagens acionadas.

A engrenagem anelar direta pode ser


restringida separadamente. A engrenagem
anelar esquerda pode ser também restringida,
porém o conjunto direito das planetárias é
ligado a ela e será restringido
simultaneamente.
Capítulo: Sistema planetário

Quando a engrenagem anelar esquerda é restringida as engrenagens planetárias


acionadoras da esquerda giram no interior da anelar e acionam a engrenagem sol. O conjunto

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direito de engrenagens planetárias não possui nenhum efeito, uma vez que nenhuma engrenagem
é travada. Esta é a SEGUNDA MARCHA.

Quando a engrenagem anelar direita é restringida temos a PRIMEIRA MARCHA. As


engrenagens planetárias acionadoras da esquerda “circulam ao redor da engrenagem solar
(parcialmente) restringida pela carga exercida na mesma) e forçam a engrenagem anelar esquerda
a girar, girando o suporte direito das planetárias. As engrenagens planetárias da direita “circulam”
ao redor da engrenagem anelar estacionária e a engrenagem sol é acionada.

Um arranjo diferente de acionamento é utilizado para obter sentidos de marcha AVANTE E


RÉ. A seleção de sentido envolve o uso de dois conjuntos de engrenagens planetárias, porém a
entrada e a saída variam. A entrada ocorre num par de engrenagens sol sobre um eixo único e a
Capítulo: Sistema planetário

saída das engrenagens planetárias da direita.

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Transmissão manual - utilizando engrenagens planetárias e quatro embreagens acionadas


hidraulicamente para duas marchas avante e duas marchas a ré.

As embreagens são numeradas de 1 a 4 da esquerda para a direita. 1 e 2 são embreagens


de sentido de marcha; 3 e 4 são embreagens de marcha.

Na 1a MARCHA AVANTE, as embreagens 2 e 4 são engrenadas.

Na 2a MARCHA AVANTE, as engrenagens 2 e 3 são engrenadas.

Na 1a MARCHA A RÉ, as embreagens 1 e 4 são engatadas.

Na 2a MARCHA A RÉ, as embreagens 1 e 3 são engatadas.

Capítulo: Sistema planetário

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A engrenagem anelar direita é


controlada por embreagem, porém a
engrenagem anelar esquerda não é
restringida. Em lugar disso, o suporte
esquerdo das planetárias é projetado de
modo a poder ser travado por uma
embreagem.

Quando a engrenagem anelar direita é


travada as engrenagens sol acionadoras
forçam as engrenagens planetárias a
circularem” ao redor da parte interna da
engrenagem anelar, girando o eixo de saída.
Os eixos de entrada e saída giram então no
mesmo sentido ou em MARCHA AVANTE.

Quando o conjunto esquerdo das


planetárias é travado a engrenagem sol
acionadora da esquerda força a engrenagem
anelar esquerda a girar e acionar o eixo de
saída; as engrenagens planetárias da direita
simplesmente giram em vazio, uma vez que
nenhuma engrenagem neste conjunto é
restringida. Assim, o eixo de saída gira no
sentido de MARCHA A RÉ.

Uma servo transmissão bastante simplificada utilizaria quatro conjuntos planetários como
estes; dois para sentido de marcha e dois para marcha.
Capítulo: Sistema planetário

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Uma embreagem de sentido de


marcha e uma embreagem de marcha têm de
ser engatadas para que a máquina se
movimente.

Capítulo:

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BIBLIOGRAFIA

SOTREQ, Apostila: Relação de Transmissão – Escola de Formação Mecânica, Rio de Janeiro,


1998.

KOMATSU, Apostila de Treinamento - TA 22-31 Po: Transmissão I, São Paulo, 2009.

Capítulo: BIBLIOGRAFIA

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