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DISCIPLINA | Redação

PROFESSOR(A)| Débora Cavalcante SÉRIE| NÍVEL|MÉDIO TURMA| TD


ALUNO(A) Nº|
LAB. DE REDAÇÃO _
DATA ___/___/___ ENEM / UECE

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Provérbios 9:10)

PROPOSTAS ENEM

PROPOSTA 1

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o
tema “A demência digital como consequência do uso excessivo de tecnologias digitais”, apresentando proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos
e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Demência digital é um termo usado para descrever o declínio cognitivo e funcional que ocorre devido ao uso excessivo
ou dependência de tecnologia digital. Pessoas que sofrem de demência digital podem apresentar dificuldades de
concentração, perda de memória, ansiedade, diminuição da interação social e dificuldades no desempenho de tarefas
diárias.
TEXTO II

Demência Digital preocupa autoridades coreanas


Um pesquisador da Coreia do Sul, Yoon Se-chang, aponta que "conforme as pessoas estão mais dependentes de
dispositivos digitais para buscar informações do que por lembrá-las sozinhos, a função de pesquisa do cérebro melhora
e a habilidade de lembrar diminui". Em um artigo no Korean Times, as observações de Se-chang se unem a outras feitas
pelo instituto de pesquisa Embrain: "Diferentemente de antes, as pessoas hoje não precisam fazer muito esforço para
lembrar as coisas, já que elas estão a um botão de distância das informações necessárias, as quais estão armazenadas
em seus celulares, PDAs ou navegadores. Tudo que têm que fazer é procurar entre elas. O fácil acesso à internet
também enfraquece a capacidade de memória. Toda vez que uma pessoa pergunta à outra sobre alguma coisa, você vai
facilmente escutar: 'Procure na internet'".
Ainda na Coréia do Sul, o Dr. Byun Gi-Won, do Balance Brain Center em Seoul, afirma que a demência digital não
afeta apenas a memória, mas também a atenção e o desenvolvimento emocional. Segundo ele, a disfunção é
"caracterizada por déficits de memória, distúrbios de atenção e achatamento emocional entre os jovens que passam
muito tempo jogando videogames, fazendo pesquisas online, enviando mensagens e arquivos multimídia pelos
smartphones"
Fonte: http://kunstistkrieg.blogspot.com.br/2015/02/demencia-digital-doenca-ou-evolucao.html
TEXTO III

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COLÉGIO JIM WILLSON | Avenida Augusto dos Anjos, 1915 – Bom Sucesso – (85) 3484.5344 – Fortaleza/CE
Redação Profº Débora Cavalcante

SUGESTÃO DE PROPOSTA

“A demência digital como consequência do uso excessivo de tecnologias digitais”

Mencione a Era digital como evolução que proporciona aos cidadãos contemporâneos a imersão tecnológica
capaz de facilitar a comunicação e o acesso à informação, por exemplo. No entanto, mostre que, apesar dos evidentes
benefícios, o uso excessivo de tecnologias digitais também implica consequências negativas, como a demência digital.
Acerca disso, devem-se analisar, como principais causas da problemática, a falta de controle sobre a utilização e o
abandono das práticas analógicas e tradicionais.

A princípio, evidencia-se que (mostre que o descontrole no que se refere ao uso de celulares com acesso à
internet para fazer pesquisas, jogar ou assistir a filmes contribui enormemente para o agravamento do processo de
demência digital). Tal falta de moderação deve-se (explique a partir da forma como esses recursos foram inseridos na
sociedade, uma vez que, com o rápido avanço e os mais diversos atrativos ofertados, as pessoas tornaram-se
dependentes das novas tecnologias, o que se ratifica pelo surgimento da nomofobia - medo irracional de ficar sem o

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celular-, pois, sem ele, os indivíduos não sabem mais como se comunicar, ou como resolver problemas simples). Dessa
forma, (mostre que, subordinadas às tecnologias digitais, as pessoas estão desenvolvendo problemas de memória,
ansiedade dentre outros distúrbios).

Ademais, ressalta-se que (mostre que a drástica alteração no estilo de vida intensifica a demência digital entre,
sobretudo, crianças e adolescentes). Esse abandono de hábitos tradicionais, como usar caneta e papel para estudar,
pode ser explicado (explique a partir das facilidades que 4ª Revolução Industrial proporciona, já que, apenas com um
celular em mãos, o estudante contemporâneo consegue, além de registrar conteúdos através de fotos e vídeos, criar
redações e resolver questões usando inteligências artificiais, como o ChatGPT, o que, embora seja útil, tira a autonomia
e a capacidade de pensar de grande parcela dos discentes, os quais não fazem bom uso desses recursos e são
consequentemente acometidos pela alienação). Logo, (mostre que, sem equilíbrio, a troca de recursos analógicos por
digitais pode acarretar dificuldades no desempenho de tarefas diárias).

Portanto, nota-se que o uso excessivo de tecnologias pode provocar danos intelectuais e emocionais às
pessoas. Assim, AGENTE - DETALHAMENTO - deve (ação), por meio de (modo), a fim de (efeito). Igualmente, são
necessárias campanhas que promovam outras atividades além das digitais.

PROPOSTA 2

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o
tema “OS IMPACTOS DA FAKE NEWS NA SOCIEDADE BRASILEIRA”, apresentando proposta de intervenção que respeite
os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.

TEXTO 1

TEXTO 2

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Vamos analisar como as fake news afetam a sociedade:

Polarização social - As fake news podem aprofundar as divisões na sociedade ao alimentar a hostilidade entre grupos
com diferentes crenças, valores e opiniões.

Desinformação e tomada de decisão - A desinformação gerada pelas fake news pode levar as pessoas a tomar decisões
baseadas em informações incorretas ou distorcidas.

Erosão da confiança nas instituições - As fake news podem minar a confiança nas instituições, incluindo o governo, a
mídia e a comunidade científica.

Ataques à liberdade de expressão e ao jornalismo - A disseminação de fake news pode levar a ataques à liberdade de
expressão e ao jornalismo.

Radicalização e violência - Em casos extremos, as fake news podem contribuir para a radicalização e a violência.

Impacto no jornalismo e na credibilidade das mídias - As fake news representam um desafio significativo para o
jornalismo e a credibilidade das mídias. A disseminação de notícias falsas e desinformação pode prejudicar a confiança
do público na imprensa e enfraquecer a função vital do jornalismo como guardião da verdade e fornecedor de
informações precisas e confiáveis.

https://querobolsa.com.br/revista/fake-news-entenda-o-que-sao-noticias-falsas-e-seus-impactos

TEXTO 3

Entender essas motivações é fundamental para combater a disseminação de notícias falsas.

São elas:

Interesses políticos

Um dos principais motivos para a criação e disseminação de fake news é influenciar a opinião pública e manipular o
debate político. Notícias falsas podem ser usadas para difamar adversários políticos, promover ideologias extremistas
ou semear discórdia entre diferentes grupos.

Em alguns casos, atores estrangeiros podem se envolver na disseminação de fake news para interferir nas eleições ou
desestabilizar governos de outros países.

Ganhos financeiros

Muitas vezes, as fake news são criadas com o objetivo de gerar receita por meio de publicidade online. Sites e blogs que
publicam notícias falsas podem atrair um grande número de visitantes com manchetes sensacionalistas, o que resulta
em mais cliques e, consequentemente, maior receita com anúncios.

Essa motivação financeira pode levar à proliferação de notícias falsas, especialmente quando os criadores de conteúdo
colocam os lucros acima da veracidade das informações.

Ideologias e crenças pessoais

Algumas pessoas podem criar e disseminar fake news para promover suas próprias crenças e ideologias. Isso pode
incluir a propagação de teorias da conspiração, a promoção de narrativas falsas sobre grupos específicos ou a
disseminação de informações incorretas sobre temas como saúde, meio ambiente e ciência.

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Nesses casos, os autores das fake news podem acreditar genuinamente no conteúdo que estão compartilhando, mesmo
que as informações sejam falsas ou distorcidas.

Desejo de atenção e engajamento

A busca por atenção e engajamento nas redes sociais pode levar algumas pessoas a criar e compartilhar fake news.
Notícias falsas e sensacionalistas geralmente geram mais reações e compartilhamentos do que informações verídicas e
equilibradas.

Assim, os autores de fake news podem se beneficiar dessa dinâmica, ganhando seguidores, aumentando sua visibilidade
e, em alguns casos, obtendo reconhecimento e influência.

Trollagem e entretenimento

Em alguns casos, as fake news podem ser criadas e disseminadas por indivíduos que buscam entretenimento, provocar
reações ou simplesmente "trollar" outras pessoas.

Esses autores podem não ter uma agenda específica ou motivação financeira, mas, em vez disso, veem a criação de
notícias falsas como uma forma de diversão e desafio às normas e expectativas da sociedade.

https://querobolsa.com.br/revista/fake-news-entenda-o-que-sao-noticias-falsas-e-seus-impactos

SUGESTÃO DE ABORDAGEM

O surgimento do rádio, da televisão e, finalmente, da internet proporciona ao cidadão contemporâneo amplo


acesso à informação. Todavia, apesar dos aspectos positivos dessa difusão de conteúdos, (associe ao mal uso com as
fake news). Acerca disso, devem-se analisar, como principais fatores relacionados à problemática, os interesses políticos
e a ignorância da população.

A princípio, evidencia-se que, em muitos casos, (mostre que a ambição política contribui para a produção de
notícias falsas e de seus desastrosos impactos). Tal ganância pode ser compreendida (explique a partir da manipulação
ideológica realizada por candidatos durante campanhas eleitorais, nas quais, a fim de obter apoio de eleitores através
da depreciação dos concorrentes, ocorre uma intensa e decadente propagação de mentiras que ludibriam o eleitor.
Exemplifique). Dessa forma, (mostre que, ao apelar para o preconceito das pessoas através de informações falsas, os
cidadãos são conduzidos a escolhas políticas equivocadas e prejudiciais a toda a sociedade).

Ademais, ressalta-se que (mostre que o escasso conhecimento por parte de inúmeros indivíduos conduz à
veiculação de fake news e às suas nocivas consequências). Essa ignorância deve-se (explique a partir da frágil educação
adquirida pelos brasileiros ao longo do ensino básico, visto que, conforme o Pisa, o País investe pouco em educação,
conduta que indubitavelmente forma cidadãos com dificuldades de interpretação de texto, sendo assim mais suscetíveis
às notícias falsas). Logo, (mostre que, sem proficiência na leitura, muitas pessoas não só creem em falácias como
também as divulgam, contribuindo para a desinformação da sociedade).

Portanto, nota-se que as fake News e seus impactos devem ser combatidos. Assim, AGENTE – DETALHAMENTO
DO AGENTE – deve (ação), por meio de (modo), a fim de (efeito). Igualmente, cabe às escolas melhorar a formação
básica a fim de combater a ignorância. Somente assim, os impactos das notícias falsas serão mitigados.

PROPOSTA 3

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o
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tema “DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES PROFICIENTES NO BRASIL”, apresentando proposta de intervenção
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para
defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Quase 40% dos estudantes brasileiros do 4º ano do ensino fundamental (EF) não dominam habilidades básicas de
leitura, ou seja, apresentam dificuldades em recuperar e reproduzir parte da informação declarada no texto.

Os dados são do Estudo Internacional de Progresso em Leitura (PIRLS) de 2021. Ele foi realizado em 65 países e regiões
do mundo pela Associação Internacional para Avaliação do Desempenho Educacional (IEA), responsável por avaliar
habilidades de leitura dos estudantes matriculados no 4º ano de escolarização. Os técnicos entendem que nessa fase da
trajetória escolar, o aluno, normalmente, já aprendeu a ler e essa leitura é um instrumento para novos aprendizados.

Enquanto, no Brasil, 38% dos estudantes não dominam a leitura, em outros 21 países esse percentual não passa de 5%.
Dentre eles, Irlanda (2%), Finlândia (4%), Inglaterra (3%), Singapura (3%) e Espanha (5%).

O relatório mostra ainda que cerca de 24% dos alunos brasileiros dominam apenas as habilidades básicas de leitura.
Somente 13% dos avaliados no país podem ser considerados proficientes em compreensão da leitura no 4º ano de
escolarização, pois alcançaram nível alto ou avançado desta habilidade.

TEXTO II

SUGESTÃO DE ABORDAGEM
“DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES PROFICIENTES NO BRASIL”
O Plano Nacional de Alfabetização na idade certa (Pnad) foi criado com a intenção não só de combater o
analfabetismo no Brasil como também formar leitores proficientes. No entanto, apesar dos avanços obtidos através do

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Pnad, (mostre que, conforme o IBGE, apenas 12% dos brasileiros possuem proficiência na leitura). Acerca disso, devem-
se analisar como principais desafios relacionados à problemática, a desigualdade socioeconômica e a precária
infraestrutura das escolas.
A princípio, evidencia-se que (mostre que a disparidade econômica contribui para a inexpressiva edificação de
bons leitores, uma vez que, embora o Governo tenha criado campanhas em 2019 para estimular o consumo literário, o
mesmo órgão propôs, em 2021, a taxação dos livros em 12%, dificultando o acesso a esses recursos). Tal desigualdade
de renda pode ser explicada (explique a partir do Período Colonial, no qual tudo que era produzido ficava sob domínio
da Coroa Portuguesa e, atualmente, a imensa distância entre as classes se mantém, considerando que, consoante o
Estadão, enquanto apenas 1% da população concentra quase 50% do PIB; aproximadamente 12,83% vivem em situação
de extrema pobreza sem possuir sequer o básico para sobreviver com dignidade, quanto mais renda disponível para
comprar livros). Dessa forma, (mostre que além de elitizar o conhecimento, as pessoas menos favorecidas demonstram
menor escolaridade e vocabulário mais limitado).

Ademais, ressalta-se, ainda, que (mostre que a decadência que envolve as instituições de ensino
contemporaneamente obstaculiza a formação de leitores proficientes). Essa precariedade pode ser compreendida a
partir dos insuficientes investimentos no setor educacional,(explique que, uma vez que, de acordo com o Instituto de
Estudos Socioeconômicos (Inesc), o setor sofreu uma redução de 8 bilhões em termos reais, o que ratifica a teoria de
Gilberto Dimenstein, para quem a cidadania brasileira não sai do papel, isto é, não é aplicada na prática, já que direitos
básicos, como o acesso a bibliotecas, o direito à alfabetização e o estímulo à leitura, não se tornam efetivos no País).
Logo, (mostre que sem domínio da habilidade de ler, muitos brasileiros não se posicionam criticamente em relação à
sociedade e aos procedimentos expressivos da linguagem).

Portanto, nota-se que os desafios para a formação de leitores proficientes devem ser superados. Assim,
AGENTE – DETALHAMENTO DO AGENTE -, por meio (MODO), deve (AÇÃO) a fim de (EFEITO). Além disso, as políticas
de combate à desigualdade precisam ser mais efetivas.

PROPOSTA 4

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o
tema “10 anos da Lei de Cotas: resultados e desafios para a educação do Brasil”, apresentando proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos
e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

“A Lei de Cotas reserva 50% das vagas das universidades e institutos federais a alunos de escolas públicas. Metade delas
aos estudantes de famílias com renda de até um salário mínimo e meio por pessoa. Parte dessas vagas é reservada para
estudantes pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência, respeitando a proporção dessa população segundo
dados do IBGE.

“Na minha família, só conseguiram entrar mesmo pelo sistema de cotas. Tem meu irmão, que está quase se formando
aqui, e tem eu também”, conta o estudante de artes cênicas Jefferson Vieira.

“Estar aqui é uma forma de manifesto, então eu estou me manifestando todos os dias, só de chegar aqui”, diz a
estudante de artes cênicas Helen Gama.

Gerson fez direito na Universidade Federal da Bahia. Hoje faz mestrado em Brasília. Quer ser um professor negro, que
ele quase não teve em todo o período de faculdade.

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“Isso reflete esse processo histórico de exclusão da população negra do sistema educacional. Eu tenho certeza que é
importante a cota, o sistema de cotas para a promoção da entrada, para viabilizar a entrada de professores tanto como
estudantes, porque você é estudante, depois você é professor. Eu acho que é importantíssimo, tanto do ponto de vista
de representatividade como de produção intelectual, porque nós carregamos uma sacola com nossa historicidade.
Então, quando a gente vai pesquisar, quando a gente vai escrever, quando a gente vai dar aula, a gente leva nossa
história”, explica o estudante de mestrado em Direito Gerson Carlos de Oliveira Costa.”

Disponível em: <https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/08/12/lei-de-cotas-completa-10-anos-e-o-congresso-vai-avaliar-os-resultados-e-debater-


possiveis-mudancas.ghtml/>

TEXTO II

Disponível em: <https://g1.globo.com/educacao/noticia/2022/08/29/10-anos-da-lei-de-cotas-ela-esta-ameacada-o-que-pode-mudar.ghtml>

TEXTO III

“De acordo com um relatório realizado pela ABPN (Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as) e DPU
(Defensoria Pública da União) a oferta de vagas para o período de 2013 a 2019 foi inferior ao previsto na LEI Nº 12.711,
de 29 de Agosto de 2012, conhecida como “Lei de Cotas”. Isso implica em dizer que 19,4% ou 73.841 vagas que
deveriam ter sido destinadas às cotas raciais em universidades federais, não foram.

A Lei de Cotas, publicada em 2012 e que neste ano completou dez anos, estabelece que 50% das vagas de cursos de
graduação de universidades e institutos federais sejam destinadas a estudantes de escola pública. Além dessa cota
social, ela especifica a reserva também para alunos negres (pretos, pardos) e indígenas que deve ser proporcional à
população de cada estado. A pesquisa incluiu 64 universidades federais nacionais através de ofício encaminhado pela
DPU. Entre os anos de 2020 e 2021 a Defensoria procurou por todas as 69 instituições do país, mas destas, a
Universidade Federal do Pará (UFPA), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade Federal do
Norte do Tocantins (UFNT), a Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPAR), a Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade Federal de Catalão (UFCAT) não responderam ao ofício. *…+ “Ainda não existem
medidas de monitoramento que garantam uma análise completa da eficácia da Lei de Cotas, demonstrando a ausência
de esforços dos órgãos responsáveis na defesa da eficácia da ação afirmativa de reserva de vagas às pessoas negras”,
conclui o relatório. A defensoria ainda demonstrou que apenas 47 instituições possuem comissões de

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heteroidentificação, aquele grupo formado por professores, servidores e alunos que avaliam os dados informados pelos
candidatos e evitam fraudes.”

Disponível em:<https://noticiapreta.com.br/lei-cotas-dpu/>

PROPOSTAS UECE

Prezado(a) Candidato(a),

Os índices de evasão escolar são alarmantes e tendem a aumentar com o passar dos anos. Fatores como
violência, pobreza, gravidez na adolescência e falta de interesse pelos conteúdos abordados em sala de aula são alguns
dos vários motivos que representam esse cenário preocupante. Nesse sentido, entende-se a gravidade que o abandono
da escola gera para o jovem, o qual interrompe seu processo de desenvolvimento. Diante das reflexões apresentadas
opte por uma das propostas abaixo e siga as orientações, utilizando os conhecimentos adquiridos ao longo de sua
formação.

Proposta 1

Imagine-se como representante do grêmio estudantil que, após os inúmeros casos de evasão escolar em seu
colégio, resolve intervir na situação. Produza uma carta argumentativa direcionada à diretoria cobrando uma atitude
preventiva para outros possíveis casos de abandono dos estudos.

Proposta 2

Elabore uma narração em que o personagem se sinta desmotivado com os estudos e esteja na iminência de não
ir mais às aulas. Conte qual situação o fez pensar nessa atitude e suas aflições.

TEXTOS DE APOIO

TEXTO I

Abandonar a escola para ajudar no sustento da família não é novidade. Os dados do relatório do Banco Mundial
apontam que a falta de interesse pelos estudos avança para camadas sociais em que a necessidade de gerar renda não é
a maior pressão. Um em cada três brasileiros de 19 anos está hoje fora da escola. O documento aponta outro dado
alarmante: a falta de participação dos jovens na construção da economia vinha diminuindo, mas a tendência sofreu uma
reversão. Isso ocorreu principalmente por causa do aumento de pessoas que não estão nem estudando nem
trabalhando (os chamados “nem-nem”) e de jovens que estão desempregados ou em trabalhos informais. A justificativa
imediata para o retrato tem a ver com o momento econômico atual do País, de crise financeira, desemprego e
informalidade no trabalho. No entanto, há questões mais complexas por trás da situação. “A pergunta essencial que
essa análise suscita para os formuladores de políticas é saber se, em condições econômicas menos favoráveis, é possível
manter as conquistas anteriores em termos do engajamento juvenil. Esta é uma preocupação para um País cujo
potencial de produtividade agora depende de forma tão crítica do engajamento de seus jovens”, diz o relatório.

Disponível em: . Acesso em 06.12.2018.

TEXTO II

Todo ano, o Brasil perde R$ 100 bilhões em consequência do nível alto da evasão escolar. Não estar na escola não é só
prejudicial para o indivíduo que sai: é prejudicial para todos nós e impacta o nosso dia a dia de forma muito concreta.
Jovens fora da escola trazem uma série de problemas para a sociedade como um todo. As principais consequências para
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a sociedade se relacionam à violência, à criminalidade, à saúde e ao desenvolvimento econômico. No campo da


segurança pública, a relação entre escola e crime é clara: muitos jovens que saem da escola se envolvem com o tráfico
de drogas e com organizações criminosas. Estima-se que, para cada jovem que não conclui o ensino médio, o país tem
um gasto de R$ 18 mil reais a mais no combate à violência e à criminalidade.

Disponível em: . Acesso em 06.12.2018.

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