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Elaborador/Aprovador

NPS 42 Benedito João / Carlos Augusto


NORMAS E PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA Data: 18/06/2019
REBOQUE DE EQUIPAMENTOS
Revisão: 00

1. OBJETIVO

Definir, estabelecer, e padronizar os procedimentos a serem adotados para prevenir os


riscos de acidentes nas atividades de reboque de veículos e equipamentos,
estabelecendo critérios mínimos de segurança para essa atividade.

2. AMPLITUDE

Este procedimento se aplica a todas as unidades da Brasilagro e a todos os funcionários


próprios e Prestadores de Serviços / Terceiros (Contratista), que prestam serviços nas
fazendas de propriedade da Brasilagro e nas área de parceria e arrendamento.

3. RESPONSABILIDADES

3.1. Gerentes de fazenda, coordenadores, técnicos de campo, chefes de campo,


Lideres e responsáveis das empresas terceirizadas

➢ Monitorar os critérios desta NPS;


➢ Estabelecer recursos materiais e humanos para a aplicação da NPS.

3.2. Colaboradores próprios e Prestadores de Serviços/Terceiros (Contratista)

➢ Cumprir a NPS, monitorando os controles dos Aspectos Ambientais e de Segurança


Ocupacional;
➢ Utilizar os EPI´s e EPC´s de uso obrigatório, conforme descrito nesta norma e
conforme orientação do Técnico de Segurança do Trabalho, ao realizar as suas
atividades.

3.3. Técnico de Segurança do Trabalho

➢ Implantar, monitorar e revisar esta NPS, além de orientar a todos os colaboradores


quanto aos perigos da exposição aos agentes de risco a que o executante da atividade se
expõe durante toda jornada de trabalho.
➢ Fiscalizar quanto ao cumprimento correto do procedimento aqui descrito.
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4. DEFINIÇÕES

Cinta para Rebocar – Cabo sintético para reboque, revestido nos olhais e no corpo com
capa de proteção em poliéster integral, Figura 1;

Figura 1: Cinta para rebocar.

5. PROCEDIMENTOS

5.1 Todas as operações de reboque de veículos e equipamentos só devem ser realizadas


com as cintas para reboque. Logo, está proibido o uso de cabos de aço, cabos sintéticos,
evitando acidentes, conforme abaixo.

NÃO FAÇA!
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5.2 Conforme orientação técnica (fabricante) os cabos trançados têm elasticidade em


torno de 2% enquanto que as cintas tubular de poliéster tem alongamento em torno de
13% criando o efeito de chicoteamento, Figura 2. Logo, não use a cinta de poliéster.

Figura 2: Reboque com cinta tubular de poliéster, efeito (chicote em cinta)

5.3 Nunca utilizar cabo de aço para rebocar máquinas e equipamentos, pois o risco de
rompimento / soltura do cabo e o efeito de chicoteamento produzido pelo mesmo podem
ocasionar um acidente de grandes proporções, Figura 3;
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Figura 3: Reboque inadequado com cabo de aço, efeito chicote.

5.4 Os cabos sintéticos para rebocar os equipamentos, normalmente apresentam


apenas dois tipos de danos, os cortes decorrentes do contato com superfícies retas ou
cantos vivos e ainda em decorrência do excesso de tensão, quando os cabos
estouram. O excesso de tensão ocorre devido ao esforço imposto no cabo, o que
significa que a energia aplicada passou da carga de ruptura, Figura 4;

Figura 4: Cordões da cinta (lado esquerdo da figura) cortadas por superfícies retas ou cantos vivos.
Cordões da cinta (lado direito da figura) desgaste ocorrido pelo excesso de tensão/impacto.

Obs. Sempre seguir as orientações do fabricante.


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FAÇA!

5.5 Adquirir a cinta de acordo com a necessidade/atividade a ser desenvolvida. Sempre


seguir as instruções do fabricante respeitando os limites de carga/ruptura da cinta. Ex.:
Cabo sintético para a operação de reboque dos equipamentos agrícolas. Configuração de
5m, 7,5kg e carga máxima de ruptura de 99ton.

5.6 Verificar se a cinta adquirida para a atividade de reboque possui certificado de


qualidade e etiqueta de identificação, Figura 5;

Figura 5: Localização da etiqueta de qualidade e identificação.

5.7 Sempre utilizar a cinta para rebocar os veículos/equipamentos nas operações


agrícolas que se faça necessário o seu uso, Figura 6;
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Figura 6: Reboque com cinta.

5.8 Os pontos de acoplagem/ancoragem devem ter resistência igual ou superior a


cinta. Os equipamentos deverão ser fixados de forma segura a movimentação do
veículo e trator deverá ser realizada com suavidade evitando impactos e
consequentemente danos ou até mesmo rompimentos, Figura 7;

Figura 7: Exemplos de forma de ancoragem.

5.9 Independente do tipo de cabo a ser utilizado nas operações de reboque, o


trator/Motoniveladora, devem ter fixados na parte posterior da cabine uma tela de
proteção com chapa expandida, protegendo o operador do perigo de um possível
chicoteamento do componente utilizado na operação de reboque em um eventual
rompimento, Figura 8;
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Figura 8: Exemplos de proteção.

5.10 Inspecionar a cinta sempre antes de iniciar o reboque, tente observar as


condições das cordas, se a mesma apresentar sinais de ruptura o correto é trocar a
cinta, pois, haverá uma perda de carga por conta dos danos causados nos cordões,
Figura 9;

Figura 9: Inspeção visual da cinta.

Obs. Como as cintas são flexíveis não sofrem deformações / danificações.

5.10.1 Respeitando e seguindo as orientações do fabricante a vida útil do equipamento


pode ultrapassar os dois anos, além de diminuir os riscos de acidentes ao rebocar algum
equipamento;
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5.10.2 Sempre que for colocar uma cinta deve-se segurar pela costura do olhal para
evitar os dedos sejam imprensados. Para os casos onde não seja possível segurar
dessa forma, a mão deve segurar o olhal sem que os dedos fiquem na parte interna.

Costura do olhal

Olhal

6. PLANO DE EMERGÊNCIA
Em caso de acidente deve ser seguido a NPS 30 - comunicação de acidente.

7. DOCUMENTO ASSOCIADO
NPS 030 – Comunicação de Acidente.
NPS 10 – PASE, Plano de Ação em Situação de Emergência.

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