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Programa de Utilização Segura de Data 06/04/09
Ganchos, Cabos, Estropos Eslingas, Referência Cliente:
Linhas de Vida, Cintas, Talhas, Tifor e
U.N. Construção Correntes. 1310-JI2-PR-USQ/PR-119-02
UT 683 - UHE Jirau Identificação:
JIR/PR/009
Responsável: Setor de Segurança do Trabalho Aprovação: Gerência de SMS

Histórico
Data Revisão Modificação
06/04/09 0 Emissão inicial em substituição ao JIR/PM/034

08/05/09 1 Revisão na Pág. 13 e alteração do anexo 01 check em acessórios de equipamentos de içar


cargas

24/06/09 2 Alteração do nome do Procedimento e revisões nas Páginas 2,3,4,7,11,12,13 e 15

Este documento foi desenvolvido pela UT 683 - UHE Jirau, constituindo-se em propriedade das
Unidades de Negócio da Divisão de Engenharia & Construção do Grupo Camargo Corrêa.
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1. Objetivo

O presente programa de trabalho tem por objetivo descrever os procedimentos para utilização segura
de ganchos, cabos, eslingas, cintas, estropos e linhas de vida, estabelecendo ações para prevenir
acidentes de trabalho, promovendo medidas mitigadoras e de controle.

2. Aplicação

Este procedimento aplica-se a UT 683 - UHE Jirau da Unidade de Negócio Construção da Divisão de
E&C do Grupo Camargo Corrêa S.A.

3. Responsabilidade

3.1 Gerência da Obra

3.1.1 Fornecer os subsídios necessários para a implementação deste programa.


Gerencias das áreas: cumprir e fazer cumprir este programa

3.2 Segurança do Trabalho, Saúde e Meio Ambiente.

3.2.1 O setor de Segurança do Trabalho é responsável pela elaboração, divulgação e atualização, deste
programa;

3.2.2 A área de SMS é responsável pela inspeção dos serviços de forma a garantir o cumprimento desse
programa.

3.3 Setor de Suprimentos

3.3.1 Solicitar do fornecedor o certificado de garantia dos cabos de aço, cintas, estropos, manilhas,
eslingas.

3.3.2 Solicitar do fabricante de cintas e eslingas etiquetas plastificadas.

3.3.3 Solicitar do fornecedor entrega de materiais de forma a não colocar em risco os profissionais
envolvidos na descarga de materiais.

3.3.4 Manter profissional treinado e qualificado para executar o procedimento de inspeção no momento
do recebimento de materiais
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3.4 Setor Responsável pela Manutenção

3.4.1 Identificar todos os acessórios de guindar com prefixo, nº. de série conforme certificado de
garantia, data fabricação, capacidade de carga e a cor do mês.

3.5 Setor de Segurança Patrimonial

3.5.1 Manter na portaria de acesso profissional treinado e qualificado para inspecionar veículos e
equipamentos que estarão adentrando o canteiro.

3.5.2 Observar qual é a cor do selo que está fixado no pára-brisa de veículos e equipamentos
informando aos condutores o procedimento a ser seguido caso os mesmos apresentem restrição quanto
ao prazo de sanar as não conformidades existentes nos veículos.

3.6.1 Todos os profissionais

3.6.1 Fazer cumprir o programa e sugerir melhorias nos locais de trabalho.

3.6.2 Participar dos Diálogos Diários de Excelência (DDE), com sugestões.

4. Descrição de Procedimentos

4.1 Inspeção de Cabos de Aço


 É obrigatória a observância das condições de utilização, dimensionamento e conservação dos
cabos de aço utilizados em obras de construção, conforme o disposto na norma técnica vigente NBR
6327/83 – Cabo de Aço/Usos Gerais da ABNT.
 Os cabos de aço de tração não podem ter emendas nem pernas quebradas que possam vir a
comprometer sua segurança.
 Os cabos de aço devem ter carga de ruptura equivalente a, no mínimo, 5(cinco) vezes a carga
máxima de trabalho a que estiverem sujeitos e resistência à tração de seus fios de, no mínimo, 160
kgf/mm2 (cento e sessenta quilogramas-força por milímetro quadrado).
 Os cabos de aço e de fibra sintética devem ser fixados por meio de dispositivos que impeçam seu
deslizamento e desgaste.
 Os cabos de aço e de fibra sintética devem ser substituídos quando apresentarem condições que
comprometam a sua integridade em face da utilização a que estiverem submetidos.
 Os cabos de fibra sintética utilizados para sustentação de cadeira suspensa ou como cabo–guia
para fixação do trava-quedas do cinto de segurança tipo pára-quedista, deverá ser dotado de alerta
visual amarelo.
 Os cabos de fibra sintética deverão atender as especificações constantes do Anexo I –
Especificações de Segurança para Cabos de Fibra Sintética, desta NR. (118.764-3/I4). Nova redação
dada pela Portaria SIT/DSST nº 13/02.
 Os cabos de aço podem ser utilizados em cadeiras suspensas, guinchos e trava-quedas.
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 Inspeções à procura de danos causados por manuseio devem ser feitas nas partes expostas de
bobinas e carretéis de cabos de aço ao serem recebidas do fornecedor;
 Cabos de aço que tenham sido armazenados por três meses ou mais devem ser completamente
inspecionados à procura de danos ou corrosão logo antes da instalação;
 Muitos cabos de aço sofrem danos permanentes causados por manuseio e inadequado, como
dobras, torções e ato de desfazer;
 Uma dobra permanente que apareça ao ser desfeito um enroscamento danifica seriamente um
cabo. Tais condições estão especialmente propensas a ocorrer quando o cabo é desenrolado do carretel
pela primeira vez;
 Todo cabo de aço deve ser inspecionado antes do uso, devendo ser inspecionado periodicamente
conforme suas especificações. Uma inspeção periódica pode necessitar de documentação escrita.
Conforme sistema de cor do mês, certificado de garantia e penetrante conforme o manual do
fabricante.

Freqüência - Um cabo de aço deve ser inspecionado em intervalos freqüentes, sendo que cabos
desfiados, enroscados, gastos ou corroídos devem ser substituídos. A freqüência de inspeção é
determinada pela freqüência e utilização do cabo.

Procedimento - Os pontos fracos de um cabo ou pontos onde ocorre o maior nível de esforço devem
ser inspecionados com muito cuidado. Em geral, examine o cabo à procura de pontos desgastados e
fios partidos.
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Rompimento – cabo de aço que trabalhou fora da polia.


Características de ruptura: amassamento e sobrecarga.

 Pontos gastos aparecerão como pontos lisos e brilhantes nos fios. Faça a medição desses pontos
brilhantes. Se os fios externos aparentarem redução de um quarto do diâmetro, o ponto de desgaste não
apresenta segurança.
 Utilização de Paquímetro para medir o diâmetros dos cabos;

 Pode haver vários pontos do cabo apresentando fios partidos. Inspecione cada ponto para
determinar se há apenas um ou vários fios partidos;
 Se houver diversos fios partidos próximos uns aos outros, a distribuição desigual de carga nesse
ponto torna o cabo inseguro;
 Considere o cabo como inseguro se forem encontrados três fios em um cordão de um cabo de 6 x
7, ou seis fios partidos em um cordão de um cabo de 6 x 19;
 Nunca opere o cabo sem lubrificação.
 Utilização de paquímetro para medir o diâmetro dos cabos
 Manter registro do diâmetro dos cabos em planilha de acompanhamento
 Proceder à medição dos cabos a cada trimestre ou conforme necessidade

Inspeção Diária e Descarte:

Antes de cada uso, o cabo de aço deve ser inteiramente inspecionado quanto aos seguintes problemas:

4.2 Formação de nó fechado, em decorrência de manuseio incorreto.

Importante: mesmo que um nó esteja aparentemente endireitado, o cabo nunca pode render serviço
máximo, conforme a capacidade garantida. O uso de um cabo com este defeito torna-se perigoso,
podendo causar graves acidentes.
 Apresentar certificado garantia;
 Medição do diâmetro dos cabos em ficha;
 Plaqueta contendo Nº. serie do cabo;
 Data de fabricação;
 Planejamento de inspeção tabelado;
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4.3 Número de arames rompidos:

 Cabo de aço com 4,8 mm de diâmetro: deve ser inspecionado em trechos de 3 m de comprimento
e substituído se, em um trecho, tiver 6 arames rompidos ou se, em uma única perna, tiver 3 arames
rompidos.
 Cabo de aço com 8 mm de diâmetro : deve ser inspecionado em trechos de 5 cm de comprimento e
substituído se, em um trecho, tiver 6 arames rompidos ou se, em uma única perna, tiver 3 arames
rompidos.
4.4 Corrosão: Além de acelerar a fadiga, a corrosão também diminui a resistência à tração do cabo de
aço através da redução de área metálica. A corrosão pode apresentar-se na parte interna ou externa do
cabo. Embora a detecção da corrosão interna seja mais difícil visualizar, alguns indícios como:
variações de diâmetro, ou perda de afastamento, podem indicar sua existência. Quando se verificar a
incidência de corrosão na galvanização o cabo deve ser descartado de imediato. Pedir ensaio do liquido
penetrante conforme o manual do fabricante.

É importante também verificar a existência de corrosão na região da base de soquetes. Esta região se
mostra propícia para acúmulo de umidade.
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Importante:

a) Havendo problemas em todo o cabo, ele deve ser aposentado. Havendo problemas localizados, ele
pode ser cortado e usado;
b) Ao se observar um cabo de aço, se for encontrado algum outro defeito considerado grave, Alma
Saltada ou Gaiola de Passarinho, o cabo deve ser substituído, mesmo que o número admissível de
arames rompidos não tenha atingido o limite encontrado na tabela, ou até mesmo sem ter nenhum
arame rompido.
A inspeção visual de um cabo se sobrepõe a qualquer norma ou método de substituição dos mesmos.

Manuseio:

 Luvas com palmas de couro devem ser utilizadas todo o tempo durante o manuseio de um cabo de
aço;
 A exposição do cabo de aço à sujeira, areia, água ou material corrosivo deve ser evitada;
 Devem ser tomadas precauções extremas para evitar enroscamentos do cabo de aço. Ocorrendo
um enroscamento, o cabo de aço ou a seção danificada do cabo de aço devem ser retirados do serviço;
 Ao enrolar ou desenrolar um cabo de aço, o carretel deve ser movimentado lentamente, em linha
reta, mantendo o cabo esticado e livre de enroscamentos ou laçadas que possam causar enroscamentos;
 Cabos de aço devem ser guardados em carretéis, sempre que possível. Quando carretéis não
estiverem disponíveis, os cabos devem ser armazenados em bobinas e pendurados em suportes largos,
para evitar a concentração da carga da bobina em uma área restrita ou em poucos cordões.
Ex:

Utilização:
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 Esforços súbitos em cabos de aço devem ser evitados. A movimentação de volumes suspensos
com guindastes sobre áreas acidentadas ou a aceleração súbita durante o içamento podem causar
esforços acima do ponto de ruptura do cabo de aço;
 Após a instalação de novo cabo de aço em um guindaste ou outro equipamento de içamento, o
equipamento deve ser operado sem carga por cerca de uma hora para garantir que o cabo esteja
acomodado nas roldanas e tambores antes da aplicação de um grande esforço;
 Evite forças esmagadoras sobre o cabo de aço, desta forma protegendo o núcleo do cabo e fios
ocultos contra avarias;
 Pontas soltas de cabos de aço devem ser sempre presas para evitar que fios e cordões se desfaçam;
 Ao aplicar um engate com laçada em um volume a ser içado, tome cuidado para evitar danificar a
linga. Use protetores para manusear com segurança volumes apresentando cantos ou bordas vivas.
 Ao fazer içamento em ângulo, como com lingadas em rédea ou engates de cesto ou laçada, a carga
real sobre as partes da lingada aumenta. A partir desta informação, podemos afirmar que um ângulo de
30 graus para a horizontal de qualquer das partes da lingada é o ângulo crítico de içamento. O ângulo
de içamento nunca deve ter menos de 30 graus;
 Ao utilizar engates de cestos, deve-se tomar cuidado para que as lingas não deslizem sobre o
objeto a ser içado;
 Efeito do Ângulo de Lingada. É melhor utilizar ângulos verticais de lingada de 45 graus ou
menos.

Tração Engate de Laçada Engate de Engate de Rédea


Reta Cesto

Armazenamento dos cabos de aço

Todos os cabos devem estar armazenados em local próprio, deitados sem dobras e protegidos da chuva
e sol.

Manutenção:

1. Mantê-lo: afastado de produtos químicos nocivos (ácidos), abrasivos e cantos afiados.


2. Armazená-lo: em local seco, por meio de carretel, para fácil manuseio, sem torção estrutural.
3. Olhal com grampos: os cabos de aço poderão ter olhal confeccionado com grampos de aço
galvanizado;
 Para cabo de aço com diâmetro de 4,8 mm, usa-se 3 grampos 3/16” com espaçamento entre si de 29
mm;
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 Para cabo de aço com diâmetro de 8 mm, usa-se 3 grampos 5/16” com espaçamento entre si de 48
mm.
Importante: os grampos devem ser montados de maneira correta e reapertados após o início de uso do
cabo de aço.
 A quantidade de clipes e o espaçamento necessário por diâmetro de cabo utilizado são dados na
Tabela 3;
 Não utilize clipes feitos de material ferroso maleável;
 Clipes com cavilha-U devem ser posicionados no cabo com o "U" recebendo a extremidade curta
ou "morta" do cabo (Tabela 3). Confeccionada adequadamente, uma emenda de olhal em clipe com
cavilha-U desenvolve 80% da resistência do cabo;
 Clipes de base dupla são dotados de mordentes corrugados em ambas as peças, podendo ser
instalados independente de qual peça recebe a extremidade móvel ou fixa do cabo. Devidamente
instalados, clipes de base dupla desenvolvem 90% da resistência do cabo, causando muito pouca
deformação no cabo de aço;
 Ao formar um olhal com sapatinhos, o clipe mais distante do olhal deve ser aplicado primeiro a
cerca de quatro polegadas da extremidade do cabo fixo e apertado por igual. A seguir, aplique o clipe
próximo à base do sapatinho e aperte com os dedos. Faça o espaçamento dos clipes intermediários e
aperte com os dedos;
 Aplique esforço ao conjunto e aperte todos os clipes por igual.

ERRADO

ERRADO

CERTO
Colocação correta dos grampos – rosca de fechamento virada para a parte
mais longa do cabo.
Emenda com Clipe para Cabo de Aço

 Ao fazer ume emenda com volta para um estai ou lingada, aplique um clipe de base dupla a cerca
de quatro polegadas de cada extremidade morta e aperte por igual;
 Faça o espaçamento dos clipes e aperte com os dedos. Aplique esforço ao cabo e aperte todos os
clipes por igual;
 Aperte novamente os clipes após o cabo ter sido utilizado por um breve período;
 Após a utilização de clipes em um cabo de aço, deve ser feita uma inspeção especial do cabo de
aço na área de onde os clipes foram removidos. Procure por qualquer possível dano ao cabo;
 Aplique clipes com cavilha-U em ponta morta de cabo;
 Nunca instale um clipe com cavilha-U em ponta viva de um cabo.
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ERRADO

CERTO

Importante: Todo equipamento utilizado para tração de cargas deverá ter documentação de
rastreabilidade (Ex: Certificado de Carga)
Maneiras Certas e Erradas de Método Apropriado para
Utilizar Clipes para Cabos Instalação de Clipes de Cabo
ETAPA 1

APLIQUE O PRIMEIRO CLIPE -


Aplicação correta de clipes com uma base de largura a partir da
cavilha-U em ponta morta de ponta morta do cabo de aço;
cabo. cavilha-U na ponta morta; a ponta
viva se apóia na sela do clipe.
Aperte as porcas por igual de
acordo com o torque recomendado.
ETAPA 2

Incorreto APLIQUE O SEGUNDO CLIPE -


Não alterne os clipes. o mais próximo possível da volta;
cavilha-U na ponta morta; gire as
porcas com firmeza, mas NÃO
APERTE.
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ETAPA 3

Incorreto
Aplicação de clipes com TODOS OS OUTROS CLIPES -
cavilha-U em ponta viva de Faça o espaçamento por igual entre
cabo. os dois primeiros.
Clipes de Sela Dupla ETAPA 4
(Clipes de Pega Plana)

Aplique tensão e aperte todas as


porcas conforme o torque
recomendado.
ETAPA 5

Verifique novamente o torque da


porca após o cabo ter sido usado.

TABELA 3

CLIPES PARA CABOS

CLIPE DE PUNHO

CLIPE-U

DIÂMETRO DO QUANTIDADE ESPAÇAMENTO


CABO DE AÇO DE CLIPES MÍNIMO ENTRE CLIPES
Polegadas Unidade Polegadas
3
/8 3 3
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1
/2 4 31/2
5
/8 4 41/4
3
/4 5 5
7
/8 5 53/4
1 6 61/2
11/8 6 71/4
11/4 7 8
13/8 7 83/4
11/2 8 91/2

TABELA DE COMPARAÇÃO EM POLEGADAS DE CABOS DE AÇO


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4.5 ESTROPOS:

São equipamentos utilizados para facilitar as operações de içamento, movimentação e transporte de


cargas. Normalmente fabricados em cabo de aço. Devendo todos os estropos e eslingas que contem
ganchos portarem em boas condições trava de segurança.

4.5.1. Cuidados na utilização dos Estropos:

 É proibida a fabricação de estropos na obra; somente podem ser utilizados estropos fabricados
com anilha;
 Estropos não devem ser movimentados, arrastando-os no chão;
 Evitar solicitações ou alívios bruscos durante operação com estropos;
 O estropo deve ser conservado sempre limpo e bem lubrificado;
 Evitar o uso de estropos em contato com objetos em alta temperatura;
 Os estropos de cabo de aço devem ser armazenados em locais secos e suportados de forma a
permanecerem esticados o tanto quanto possível;
 A carga máxima admissível de um estropo depende de sua utilização e está indicada na tabela do
fabricante. É obrigatória a consulta a essa tabela antes do uso de um estropo;
 A identificação do estropo deve ser conforme modelo proposto e gravado na
Anilha;
 Os estropos não devem ser usados em contato com arestas vivas. Devem sempre ser usadas
proteções (quebra-cantos) entre o estropo e a aresta;
 Deverá ser emitido um relatório de não conformidade (ou bloqueado com uma etiqueta de
ALERTA) para a ferramentaria da área com registro dos defeitos nos seguintes casos:
a. Fios rompidos;
b. Corrosão;
c. Ondulações;
d. Desgaste ou deformação nas pernas;
e. Nós ou dobras;
f. Falta de lubrificação;
g. Existência de “gaiolas de pássaro”.

 Não é permitida a utilização de estropos sem identificação de controle de numeração. Caso


observe-se a falta de uma das identificações o estropo deve ser bloqueado com etiqueta de
Reprovado e enviado a ferramentaria da área.

4.5.2. Responsabilidades:
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 Cada área deve ter profissional (is) qualificado(s), treinado(s), para executar o procedimento de
inspeção;
 A mesma deve ter um plano de check list diário e mensal (em anexo) dos estropos e mantê-los
atualizados;
 O usuário deve fazer uma inspeção com check list diário do estropo, cabos, eslingas, linhas de
vida, cintas, talhas, tifor e correntes antes de cada utilização;
 O usuário não deve usar um estropo que apresente defeitos ou esteja em mau estado de
conservação;
 A área deve ser responsável pelo controle / aquisição/ inspeção e armazenamento dos estropos.

4.5.3. Procedimentos de inspeção:

Todo o procedimento de inspeção deve seguir como mínimo o padrão do fabricante.

 Número de fios rompidos: ao longo de um passo do estropo não devem ocorrer mais de que 05
(cinco) fios rompidos aleatoriamente entre as pernas ou mais do que 03 (três) concentrados em uma
única perna.

 Estado da alma do cabo: caso esteja detectado o rompimento da alma do cabo, o estropo deve
ser sucatado. Caso a alma seja visível em mais duas partes o estropo deve ser sucatado.

 Corrosão: indícios de corrosão devem ser eliminados protegendo-se o cabo com óleo adequado
(ML 606 ou 656), aplicado a pincel e devendo o excesso ser retirado com trapo.

 Ondulação: se existirem ondulações no cabo o estropo deve ser sucatado.

 Gaiolas: se existirem gaiolas no cabo o estropo deve ser sucatado.

 Nós e dobras: se existirem dobras ou nós o estropo deve ser sucatado.


 Alongamento: caso o comprimento do estropo medido entre dois pontos de apoio dos olhais,
tenha ultrapassado 2% de seu comprimento original, o estropo deve ser sucateado.

4.5.4. Acessórios:

Anéis tipo pêra:


 Indícios de corrosão devem ser eliminados protegendo o “Anel tipo Pêra” com uma leve camada
de óleo protetor;
 Caso seja detectada trinca, o “anel tipo Pêra” dever ser sucatado;
 Caso o diâmetro do Anel tipo Pêra tenha reduzido de 10% do seu diâmetro original, o este deve
ser sucatado.
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Ganchos:
 Indícios de corrosão devem ser eliminados protegendo o gancho “com uma leve camada de óleo
protetor.”;
 Caso seja detectada trinca, o gancho dever ser sucatado;
 Caso seja detectada deformação ou desalinhamento da ponta do Gancho em relação ao corpo, o
Gancho deverá ser sucatado;
 Caso a abertura do Gancho exceda de 10% do valor original da tabela do fabricante, o Gancho
deve ser sucatado;
 Todos os ganchos devem possuir ensaio de liquido penetrante.
 Caso a dimensão do Gancho exceda de 10% do valor original da tabela do fabricante, o Gancho
deve ser sucatado.

Manilhas:

 Indícios de corrosão devem ser eliminados protegendo a manilha com uma leve camada de óleo
protetor;
 Caso seja detectada a trinca, a manilha deve ser sucatada;
 Caso parafuso da manilha não encaixe todo deve ser reprovado observando área interna;
 Todas as manilhas devem possuir certificado de garantia, ensaio de liquido penetrante.
 Caso a abertura do gancho exceda de 10% do valor original da tabela do fabricante, a manilha
deve ser sucatada;
 Caso o diâmetro da manilha reduza de 10% do valor original da tabela do fabricante, a manilha
deve ser sucatada;
 Caso o diâmetro do pino reduza de 10% do valor original da tabela do fabricante, a manilha deve
ser sucatada;
 Caso seja detectado que a rosca ou contra pino esteja danificado a manilha deve ser sucatada.
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Cintas para elevação de cargas:

Procedimentos de inspeção:

 A mesma deve ter um plano de check list mensal (em anexo) e mantê-los atualizados;
 O usuário deve fazer uma inspeção visual da cinta antes de cada utilização;
 O usuário não deve usar cintas que apresentem defeitos ou esteja em mau estado de conservação;

4.6 Talhas

4.6.1. Definições
Talha manual é um dispositivo destinado ao manuseio de cargas. Existem dois
tipos diferentes de talhas manuais, a saber: Talhas de corrente e Talhas de alavanca.
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4.6.2 Cuidados na utilização:

 Devem ser usadas somente talhas em boas condições e devidamente identificadas, separadas,
testadas e aprovadas pelo SMS;
 Quando for constatado um defeito, a talha manual deve ser imediatamente isolada (colocar uma
etiqueta de Reprovado);
 As áreas devem enviar as talhas para a manutenção, que deve fazer qualquer teste ou reparo em
talhas manuais;
 As talhas manuais devem ser mantidas sempre limpas e lubrificadas.
 A talha manual tipo de corrente deve ser instalada e operada em posição diretamente acima da
carga e com os ganchos livres para girar;
 Antes de erguer ou movimentar uma carga, o usuário deve obter o máximo de informações sobre
posição, forma de içamento e compatibilidade entre carga e talha a fim de minimizar os riscos ao
pessoal, produto ou propriedade. Em caso de dúvida consulte a sua supervisão;
 A talha manual deve ser instalada em estrutura ou locais de suspensão firmes e seguros, como
estropos, olhais, nunca com cordas ou materiais mais frágeis que a capacidade de talha;
 O usuário deve certificar-se sempre que os ganchos de sustentação estejam apropriadamente
presos evitando trancos;
 O usuário nunca deve suportar a carga na corrente da talha;
 Quando a talha manual apresentar abertura do gancho com deformação, desgaste, danificações e
não possibilitar liberdade de giro a mesma deve ser isolada e encaminhada para a manutenção;
 As talhas pertencentes a um equipamento e que sejam de uso exclusivo, devem ser inspecionadas
de acordo com a presente norma.

4.6.3 Responsabilidades:

 O usuário deve fazer uma inspeção visual da talha antes de cada utilização;
 O usuário não deve usar uma talha manual se esta apresentar defeito ou estiver em mau estado de
conservação;
 A pessoa responsável pela guarda da talha deve fazer uma inspeção visual ao recebê-la do usuário;
 A área responsável deve executar inspeções/testes, anotando na “ficha de inspeção” as
providências tomadas;
 O usuário de talhas pertencentes a um equipamento e que sejam de uso exclusivo, deve fazer uma
inspeção visual antes de sua utilização. Essas talhas devem ser enviadas cada seis (seis) meses para
inspeção e teste.

4.6.4 Procedimentos de inspeção:

Sistema de Inspeção
Lacres da cor do mês
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 Obs.: Somente os acessórios de guindar em conformidade com o check list receberão o


selo da cor do mês.

 Selo Rosa – Referente aos meses: Janeiro, Maio e Setembro.


 Selo Amarelo – Referente aos Meses: Fevereiro, Junho e Outubro.
 Selo Verde -. Referente aos Meses: Março, Julho e Novembro.
 Selo Azul – Referente aos Meses: Abril, Agosto e Dezembro.
 Selo Branco com Borda Laranja – Referente a veículos restrito com pequenas avarias com
prazo estipulado em conjunto com a manutenção para regularização.
 Selo Vermelho – Referente a veículos reprovado sem condições de uso.
 Formulário Vistoriado e Liberado pela Manutenção.

Todos os acessórios de guindar farão nova vistoria e troca do lacre a cada noventa dias ou conforme
necessidade especifica. Sendo de responsabilidade do técnico de segurança da área entregar para a
administração de SMS os check list mensal, dos acessórios de guindar já inspecionado. A colocação do
lacre e de responsabilidade da área dos operados.
Todas as inspeções deverão ser realizadas através de registros formais.
O operador que for acompanhar a vistoria e vier a receber o lacre Restrito ou Reprovado, assinará uma
solicitação de providências emitida pelo técnico de segurança.

O responsável pela inspeção neste nível deve ser qualificado tecnicamente para tal:
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a) Caixa de redução: deve abrir a caixa de redução limpar e lubrificar adequadamente;


b) Sistema de freio: Deve verificar o estado das pastilhas de freio e substituí-las se necessário;
c) Corrente de carga /acionamento: deve examinar os elos quanto a desgaste, deformação e
corrosão, se necessário a corrente deve ser substituída e examinar o alongamento da corrente,
quando ultrapassar de 10% do seu comprimento original a corrente deve ser substituída;
d) Ganchos superior / inferior / moitão: Deve lubrificar o pino de giro da (s) roseta (s) do
moitão, quando houver e se: a abertura não excede 20%, se existe liberdade de giro, se existe desgaste
excessivo ou danos que comprometam a segurança do gancho; se os dispositivos de giro estão
lubrificados; o estado do parafuso de fixação do gancho/corrente da carga; a situação da trava de
segurança do gancho, e substituí-la se necessário.

Observações importantes:

 Todo gancho de equipamento de guindar deve ser equipado com trava. Exceção para ganchos de
estropos de aços ou cintas de poliéster;
 Para cada tipo de talha manual deve ser aberta uma ficha de inspeção pelas áreas responsáveis;

4.7 LINHA DE VIDA, GANCHOS, ESLIGAS E ESTROPOS

 Nos trabalhos realizados em telhados (coberturas) e sobre caminhões e equipamentos será


obrigatória a instalação de linha de vida e a utilização de cinto de segurança do tipo pára-quedista;
 As linhas de vida poderão ser instaladas através de corda ou cabo de aço.Estes equipamentos só
devem ser utilizados quando não apresentarem desgaste corrosão ou qualquer outra alteração que
comprometa a segurança dos trabalhadores;
 Todos os ganchos, esligas, estropos e os demais acessórios de fixação devem ser inspecionados
periodicamente, juntamente com as cordas ou cabos de aço.

Carga e Descarga de Materiais

Nos trabalhos de carga, descarga e enlonamento em caminhões e vagões, os acidentes de quedas com
diferença de nível são causados basicamente pelos seguintes motivos:

 Movimentação sobre cargas irregulares.


 Movimentação sobre superfícies impregnadas de óleos e graxas.
 Calçados e luvas inadequados e/ou impregnados de óleos e graxas.
 Acesso difícil e perigoso ao da carga.
 Movimentação súbita do caminhão ou vagão.

 Mal súbito do trabalhador.


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A) Trabalho em Local Fixo:

Quando o local de trabalho é fixo, caso específico de abastecimento em caminhão-tanque, adota-se a


instalação do trava-queda em ponto fixo, obedecendo-se os seguintes critérios:

 Fixação do trava-queda: deve ser instalado sempre acima da cabeça do trabalhador, a uma
distância de, no mínimo, 70 cm, em um ponto com resistência superior a 1500 kg;
 Deslocamento horizontal do trabalhador, em relação ao centro do aparelho (L), não deve ser
superior a um terço da distância entre o ponto de ligação do cinturão e o solo (H).

B) Trabalho em Pontos Diversos: Fig.1


Fig.2

 Havendo necessidade de trabalho sobre toda a carroceria do caminhão, deve-se usar o trava-
quedas retrátil, movimentando-se em linha horizontal.

 A linha horizontal pode ser rígida ou flexível, sendo, geralmente, constituída de uma das três
alternativas: Viga de Aço, Trilho Inox ou Cabo de Aço.
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Requisitos para Instalação da Linha Horizontal:

1) Posicionamento: deve coincidir com o eixo central longitudinal do caminhão, carreta , vagão, etc.;
2) Comprimento da linha horizontal: deve ser suficiente para que, em eventuais movimentações do
trabalhador além de sua extremidade (L), não seja superior a um terço da altura (H);
3) Altura de instalação: a linha horizontal deve ser instalada a uma altura que garanta, em qualquer
situação de trabalho, uma distância de, no mínimo, 70 cm da cabeça do trabalhador. Caso não haja a
distância de 70 cm, deve-se adotar duas linhas paralelas, conforme;
4) Resistência da linha horizontal: deve suportar, em qualquer ponto, uma carga de, no mínimo,
1500 kg (NBR 14628).
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5) Peso do trabalhador: deve ser de, no máximo, 100 kg, conforme NBR 11370 e 14628, da ABNT.

Cuidados Extras para Linha Horizontal:

A linha horizontal deve ser projetada para nunca haver contato dos trava-quedas com pontos fixos
da estrutura ou cabeça do trabalhador.
A eventual colisão dos trava-quedas com pontos da estrutura amassa sua carcaça e impede a rotação do
carretel interno e o bom funcionamento do aparelho.
Nos casos de utilização de dois ou mais aparelhos em linha horizontal, deve-se analisar os eventuais
problemas de choque entre os aparelhos em uma mesma linha ou entre linhas paralelas, a fim de não
amassar as carcaças.

Serviços em Telhado

O Ministério do Trabalho exige que, nos telhados, sejam instalados cabo-guia ou cabo de segurança
em aço ou corda sintética, para movimentação com cinturões tipo pára-quedista.

Serviços em Coberturas e Lajes

Verificar a utilização correta dos grampos e laços para os cabos de linha de vida de acordo com os
procedimentos citados no item Método Apropriado para Instalação de Clipes de Cabo, (pág. 11)
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Linha de Vida para Estruturas

Antes de conectar o trava-queda ao cinturão, faça o teste inicial de bom funcionamento. Só use o
aparelho após constatar:
a) Imediato travamento do cabo após ser puxado com força para fora.
b) Retorno integral do cabo retrátil após deixar de ser puxado.

O cabo retrátil deve ser conectado à argola dorsal (costas) ou alças frontais (peito) do cinturão pára-
quedista e durante o uso é necessário que fique esticado pela ação da mola interna retrátil.

Após o uso, nunca deixar o cabo recolher com velocidade (tomar o mesmo cuidado que se exige para
manuseio das trenas de medição). Para efetuar o recolhimento do cabo de aço faça a substituição do
cinturão por uma fraca corda. A corda possibilitará fácil recuperação do cabo de aço no próximo uso e
rompe-se facilmente se for puxada acidentalmente por empilhadeira ou caminhão, sem causar danos ao
trava-queda e à instalação.

Inspeção dos Trava-Quedas com Cabo Retrátil:


1. Os trava-quedas retráteis devem ser obrigatoriamente inspecionados antes de cada uso, fazendo-se o
teste de bom funcionamento;
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Importante: não efetuar teste de queda livre de peso, visto que, deve ser inutilizado após retenção de
uma queda (produto descartável);

2. As fitas retráteis de nylon devem estar perfeitas, sem cortes, furos, rupturas, partes queimadas,
desfiamentos, mesmo que parciais. Os pontos de costura devem estar perfeitos, sem desfiamento ou
descosturados;
3. Os trava-quedas montados em troles devem ter fácil deslocamento ao longo de toda a linha e em
nenhum caso deve haver possibilidade de amassar a carcaça do aparelho por choque mecânico.

Manutenção dos Trava-Quedas com Cabo Retrátil:

Os trava-quedas retráteis devem ser sucateados nas seguintes condições:


a) Reprovação no teste inicial de bom funcionamento;
b) Pino de segurança do destorcedor rompido ou danificado (indica que o aparelho já reteve uma queda
e de acordo com a NBR 14628 necessita de revisão);
c) Cabo retrátil frouxo devido às suas deformações permanentes, fios partidos e/ou mola interna retrátil
desregulada.

4.8 RESPONSABILIDADES

O quadro apresentado a seguir define os Responsáveis, os Executores, aqueles que são Consultados e
os que são Informados para cada etapa do processo:

Resp. de
Atividades Comprador Almoxarife SMS
Área

Fornecer a especificação
técnica de ganchos, cabos,
I I R, E C
esligas, estropos e cordas
antes de sua aquisição.

Efetuar a compra de
ganchos, cabos, esligas, R,E I I,C C
estropos e cordas.

Solicitar ao almoxarifado os
ganchos, cabos, esligas, I I R, E I
estropos e cordas.
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Resp. de
Atividades Comprador Almoxarife SMS
Área

Inspecionar os ganchos,
cabos, esligas, estropos e I E R,E C,I
cordas.

Retirar de uso os ganchos,


cabos, esligas, estropos e I,C I R,E C,I
cordas.impróprias.

Encaminhar os ganchos,
cabos, esligas, estropos e R,E,C,I R,E C,I C,I
cordas para manutenção.

Realizar treinamento
referente a este I I I R, E
Procedimento Operacional

4.9. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

 Norma Regulamentadora NR 18 –“Condições e meio ambiente do trabalho na


indústria da construção” - Ministério do Trabalho;
 Norma Regulamentadora – NR 11 – Ministério do Trabalho;
 Manual de cabo de aço CIMAF;
 SIG-C – Sistema Integrado de Gestão do Complexo.

4.10 PLANO DE RIGGING

Antes de cada içamento o encarregado da operação, deverá determinar o peso da carga numa margem
de ± 5%. Quando em um içamento acontecer uma das situações mostradas no quadro abaixo:

Ao determinar o peso, deverá ser considerado também o peso de todos os dispositivos de manuseio tais
como os estropos, extensões de lança e moitão, como parte da carga.
Fatores tais como o vento, condições de solo, comprimento da lança e a correta operação do
equipamento deverão ser considerados ao determinar a estabilidade do guindaste.
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 A capacidade de içamento não deverá ser aumentada pela fixação de equipamentos ao corpo do
equipamento;
 Cada vez que uma carga se aproximar do limite da capacidade do guindaste, o operador deverá
testar os freios do guindaste içando a carga poucos centímetros acima do solo e acionando os freios
(para determinar, neste ponto, se os freios agüentarão a carga sem deslizamento).

A Tabela de Capacidade de Carga deverá estar afixada em cada guindaste. O operador deverá poder
consultar esta tabela em sua posição normal de operação. Esta tabela mostrará a direção menos estável
do guindaste e também as posições mais perigosas para lança. Indicará também as limitações dos
componentes do guindaste e descreverá os procedimentos corretos de operação.

B. TABELA DE CAPACIDADE DE CARGA

C. RIGGER/SINALEIRO

Os “Riggers” deverão preencher os seguintes requisitos:

 Serem competentes para a tarefa, treinados e experientes;


 Saber determinar o peso, o centro de gravidade e as características das cargas;
 Estar aptos a inspecionar e determinar se eslingas e cabos de aço ou outras peças de içamento
estão danificadas ou impróprias para o uso;
 Estar familiarizados com as diferentes técnicas de amarração;
 Conhece os sinais corretos de mão;
 Estar autorizados pela contratada a exercer esta função e estar aprovado pelo SESMT;
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 Sinais de mão dados para os operadores de guindaste deverão ser os sinais padronizados para este
fim;
 O operador deve seguir somente os sinais do rigger que foi designado para ser o sinaleiro;
 Para cada operação deve existir apenas um sinaleiro.

O Rigger sinaleiro deve:

1º. Orientar o operador quando o mesmo não possa observar a carga ou gancho em todos os
movimentos do guindaste;

2º. Autorizar o içamento da carga após o seu sinal;

3º. Posicionar-se de maneira a ser visto pelo operador, e suficiente perto se estiver fazendo uso de
sinais manuais;

4º. Ter a visão total do guindaste e da carga posicionar-se em local seguro para não ser atingido pelo
mesmo enquanto estiver se movendo;

5º. Parar a operação imediatamente se o operador não estiver vendo sua localização;

6º. Estabelecer outro meio de comunicação, como rádio, sinal sonoro, sinal luminoso etc., quando não
for possível o contato visual com o operador do guindaste.

D. MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

 O operador não suspenderá, baixará ou girará a lança ou carga nem se deslocará com a carga se
tiver alguém na carga ou no gancho, e nem transportará cargas por cima de pessoas posicionadas no
solo. Não é permitido o trânsito ou permanência de pessoas sob cargas suspensas.
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 As áreas onde serão executados os serviços de movimentação de carga, incluindo-se a área de


movimentação do contrapeso, devem ser isoladas e sinalizadas utilizando placas de advertência, cones
de sinalização ou barreiras físicas;
 Quando houver necessidade de bloquear vias de acesso ou áreas de circulação, uma via alternativa
para pedestres deve ser escolhida e sinalizada, de modo a evitar que os mesmos passem pelo
isolamento por falta de alternativas.

E. CORDAS GUIAS

Cordas guias amarradas à carga deverão ser usadas em todos os içamentos a não ser que seja
impraticável.
Um ou mais trabalhadores em terra, deverão controlar a carga em todo movimento, através de uma ou
mais cordas guia, evitando que a peça balance ou gire descontroladamente.
F. TRAVAMENTOS
O operador deverá assegurar-se de que a trava mecânica do sistema de giro esteja travada/trancada
quando deixar o guindaste sozinho, mesmo se for por pouco tempo.
Quando o cabo do JIB (extensão da lança) estiver sendo usado ou quando o guindaste estiver em
movimento, o gancho principal de carga deverá estar amarrado à estrutura superior do guindaste.
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No final de cada turno, o operador deverá verificar se o gancho principal ou bola estão firmemente
presos.

F. VENTOS FORTES

Quando houver possibilidade de ventos fortes, o guindaste deverá baixar a lança e pousar num suporte
adequado para passar a noite.
A seguinte tabela informa a pressão por metro quadrado numa superfície plana normal na direção do
vento no caso de diferentes velocidades de vento:

Não se recomenda operação de içamento com velocidade de vento acima de 48 Km/h.

H. SERVIÇO PRÓXIMO A LINHAS DE TRANSMISSÃO AÉREAS

 Antes de trabalhar perto de redes de transmissão de energia, onde uma carga elétrica possa ser
induzida no guindaste ou nos materiais que estejam sendo içados, preferencialmente, os cabos de
transmissão devem ser desnergizados. É necessário também providenciar aterramento para a rede
elétrica no local e para o guindaste.

 Contato com energia elétrica – tanto subterrânea quanto aérea – é um risco constante na
utilização de guindastes. Constitui um perigo ainda maior quando ligado à probabilidade de que as
partes metálicas dos guindastes, mesmo se estiverem montados em cima de esteiras, não estejam
aterradas;

 Qualquer linha aérea deverá ser considerada como energizada até que o Eletricista responsável
pela mesma ou então a companhia energética local indique que a linha não está energizada e que foi
visivelmente aterrada. Todos os equipamentos elétricos deverão ser considerados energizados até que
se tenha informação confiável do contrário;
 Contato com redes elétricas energizadas são a principal causa de acidentes fatais com guindastes.

Além do guindaste e da carga, também o solo em volta ficará energizado. Ao aproximar cargas, cabo
ou lança do guindaste próximo de redes elétricas deve-se manter a distância adequada das redes
elétricas energizadas conforme se mostra quadro abaixo:
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 Em trânsito, sem carga e com a lança abaixada, a distância mínima deverá ser de:

 Onde for difícil para o operador manter a distância desejada por meios visuais, uma pessoa será
designada para observar a distância do equipamento à rede energizada e avisar o operador;
 Antes de trabalhar perto de torres de transmissão de energia onde uma carga elétrica possa ser
induzida no equipamento ou cargas sendo manuseadas, as redes elétricas deverão ser desenergizadas
e/ou testes deverão ser realizados para determinar se alguma carga elétrica está sendo induzida
no guindaste.

As seguintes precauções deverão ser tomadas quando for necessário testar a voltagem induzida:

 O guindaste deverá ter um aterramento elétrico ligado diretamente à estrutura superior giratória
da lança;
 Cabos de aterramento deverão ser ligados aos materiais sendo manuseados pelo guindaste
quando uma carga elétrica possa ser induzida durante o trabalho perto de cabos elétricos energizados.
As equipes deverão ter varas de manobras ou dispositivos de fixação protetores para conectar os cabos
de aterramento à carga;
 Todos os materiais inflamáveis deverão ser retirados da área adjacente antes de iniciar as
operações;
 Em caso de contato com rede elétrica o operador não deverá abandonar o guindaste a não ser
que seja ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO. Nesse caso deverá pular da cabine para evitar
qualquer contato com o guindaste, o que se acontecer, fará que circule uma corrente mortal em seu
corpo. No caso de abandono do guindaste, já no solo deverá pular com os pés juntos, sem perder o
equilíbrio.
 Nunca toque numa pessoa ou equipamento que estiver em contato com linha energizada.

I. PATOLAMENTO

 Atenção especial deve ser dada às condições do solo. A densidade e as características de


compactação devem ser verificadas. Em caso de cargas muito pesadas, é necessário fazer um teste de
compactação;
 Ao instalar um guindaste em áreas operacionais e em piso de concreto, os limites seguros de carga
devem ser identificados em função da especificação do concreto;
 Em momento algum poderá um guindaste ser operado com suas rodas fora do chão ou da
superfície de trabalho, a não ser que esteja corretamente firmado e nivelado sobre as patolas. A figura
abaixo mostra algumas situações de patolamento numa condição errada e correta:
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CONDIÇÕES GERAIS PARA OPERAÇÃO DE GUINDASTES

a) Plano de Rota

Toda movimentação de carga deverá ser precedida de um Plano de Rota envolvendo o operador de
guindaste, o responsável pela execução do içamento e os executantes, para que os envolvidos tenham
consciência dos riscos da carga suspensa e que os possíveis problemas na sua movimentação sejam
resolvidos antes do içamento, como por exemplo:- passagem obstruída, interferência acima, abaixo e
com o próprio guindaste, espaço limitado para a movimentação da peça, etc.

b) Operação Conjunta com Outros Equipamentos


Outros equipamentos de construção não deverão ser operados junto a guindastes quando:
 Dentro da área de carregamento;
 Debaixo do raio de giro no momento da movimentação;
 Dentro do isolamento da área de montagem.

c) Área de Carregamento (ponto de pega das cargas)


 Isolamento da área de trabalho deverá ser feito com cavaletes e correntes, cordas ou fitas
plásticas zebradas;
 É proibido o transito de pessoas debaixo da carga içada porque existe o perigo de serem
atingidos pela carga que está sendo levantada ou numa possível queda por falha do equipamento ou na
amarração;
 É expressamente proibida a passagem de colaboradores não autorizadas na área de
descarregamento, exceto aqueles que estão envolvidos na operação (rigger, colaboradores
responsáveis pela amarração das cargas, etc.). Colaboradores não envolvidos, só poderão circular nas
áreas externas à área isolada.
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d) Condições de Trabalho para Qualquer Atividade com Guindastes


 É expressamente proibida qualquer atividade com guindastes quando houver chuvas.
 É expressamente proibida qualquer atividade com guindastes quando houver ventos excessivos –
pode desestabilizar e deslocar a carga e causar acidentes. Com ventania forte, a lança deverá estar
posicionada na direção do vento e, neste momento, não deverá ser içada carga, principalmente aquelas
de grande superfície lateral exposta ao vento. Se a peça estiver no alto, deve-se colocar a lança no
alcance máximo, evitando que a peça ao balançar ou girar pela ação do vento venha atingir a mesma.
 É expressamente proibida qualquer atividade com guindastes quando houver descargas elétricas
atmosféricas (raios). Se estiver trovejando, pare a operação, retraia e abaixe totalmente a lança. Os
colaboradores deverão ser retirados das áreas próximas das estruturas metálicas, até que fique pronta a
malha de aterramento.
 É expressamente proibida qualquer atividade com guindastes quando houver falta de
visibilidade (neblina, etc.).
 Não se opera o guindaste com o ângulo da lança no limite.
 Considere a flexão da lança ao levantar a carga no raio de trabalho.
 Se o cabo de carga estiver torcido, distorça o mesmo antes de continuar a operação.
 O gancho de carga não deverá ser baixado até assentar no chão ou na carga, pois acarretará o
afrouxamento do cabo de içamento.
 De acordo com a peça a ser içada, os acessórios tais como cabos, manilhas e cintas deverão ser
dimensionados de acordo com as recomendações dos fabricantes para a correta amarrração da
carga.
 Quando a peça for descida da carreta para ser preparada para o seu içamento, deverá ser usado
calço de madeira entre o piso e a peça, evitando dessa maneira o prensamento de dedos das mãos,
braços, pés ou pernas.
 Pare momentaneamente, quando a carga levantar do solo e verifique a condição de
estabilidade e segurança.
 Examine e retire da carga todas as peças que estiverem soltas.
 Deverá ser assegurado que não haja ninguém, exceto os colaboradores envolvidos na tarefa,
dentro da área de trabalho e próximas da carga que está sendo içada, os quais deverão estar e
identificados por um colete tipo “X”, por exemplo.

É proibido:

1º) Içamento inclinado;


2º) Carga fixada no solo;
3º) Arrastamento de cargas sobre o solo ou em outra condição;
4º) Tracionar lateralmente a lança;
5º) Dobrar o cabo de carga ao redor da peça;
6º) Proibido apoiar o contrapeso do guindaste com outra máquina, para que com isso aumente a
capacidade e a estabilidade do mesmo;
7º) Operar um guindaste com suas rodas no chão ou superfície de trabalho, a não ser que esteja
corretamente firmado e nivelado com patolas.
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 Apenas uma carga de cada vez deverá ser içada ainda que as cargas combinadas estejam dentro
da capacidade. Esta regra poderá ser reavaliada se for criado um dispositivo que impeça o
deslizamento de uma peça em relação à outra, tipo uma gaiola, etc.;
 Cargas excessivas não devem ser içadas, apesar da existência dos dispositivos de proteção contra
sobrecarga que deverão estar ajustados no momento da carga;
 O operador não deverá permitir colaboradores sobre ou sob a carga, quando a mesma estiver
sendo levantada.

e) OPERAÇÃO DE GIRO – ÁREA DE GIRO

1º. Verificar qual é o melhor lado para o giro da lança;


2º. A área do raio de giro deverá ser evacuada para garantir que esteja livre e não haja pessoas,
durante todo o deslocamento da peça.

3º. O giro rápido do guindaste faz com que a carga saia do raio pré-estabelecido de giro.

O aumento do raio de giro pode tombar uma máquina. O mesmo poderá acontecer com lanças de
longo comprimento, com ou sem cargas, quando giradas rapidamente. Lembre-se, quanto maior a
velocidade do giro, maior a inércia, ou seja, maior a dificuldade de parar a carga e evitar o
balanço.
4º. Durante o giro, considere o giro adicional da lança devido a sua inércia, influência do vento,
etc.;
5º. Quando for girar a peça, o operador do guindaste deverá acionar sirene ou buzina a ar, para
alertar as pessoas e evacuar a área de giro;
6º. O movimento de deslocamento deverá ser paralisado, quando na área em que estiver operando
houver pessoas trabalhando ou equipamentos de construção operando.
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7º. Deverá ser evitada a interseção nas áreas de giro dos vários guindastes. Caso seja necessária
essa interseção, deverá ser determinada a seqüência operacional a ser executada, na presença dos
operadores e dos chefes de equipes.
8º. É proibido o transito de pessoas próximo do guindaste porque existe o perigo de serem
atingidos pelo giro do contrapeso do guindaste.

f) LOCAL DE DESCARGA – ÁREA DE MONTAGEM

1º. Isolamento da área de montagem deverá ser feito com fitas, cordas ou correntes zebradas e placas
alertando para o risco de queda de materiais. Existe o perigo de a carga que está sendo montada cair, e,
portanto o raio do isolamento deverá ser proporcional ao comprimento da peça, ou seja, quanto mais
comprida a peça, maior o raio de isolamento ao redor da mesma.
O raio de isolamento será no mínimo uma vez e meia o comprimento da peça.
2º. Manter sempre limpo os vidros da cabine de comando dos guindastes, para melhorar a visão do
operador. Em caso de ofuscamento pelo sol, o operador deverá usar óculos escuros (em tonalidade que
não prejudique a visão, ou usar vidros fumê na sua cabine).
3º. Descer a carga lentamente e parar a descida quando estiver a aproximadamente 3 metros do local
de montagem. A partir daí descer e pousar a carga mais devagar colocando-a na posição de montagem.
4º. O posicionamento da carga até o ponto de montagem deverá ser feito através de corda amarrada à
mesma. Só no momento do ajuste final, os montadores poderão colocar as mãos na carga, mas com
cuidado evitando os pontos de prensamento ou deixando-as debaixo da
mesma onde correm riscos de esmagamento.
5º. Só afrouxar os cabos de sustentação da carga quando a peça estiver totalmente parafusada.
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6º. Os trabalhadores sobre estruturas que participam da montagem, deverão estar equipados com cinto
de segurança com dois talabartes, para que na movimentação sejam revezados, estando, no entanto, em
todos os movimentos atracados à estrutura. No caso de ser necessário, corte ou solda, um dos
talabartes deverão ter alma de aço, devido a possibilidade do contato do nylon com partes de metal
quente. Nesse caso, o talabarte com alma de aço assegurará que o mesmo esteja sempre atracado
enquanto que o talabarte de nylon poderá ser derretido pelo calor.
7º. Os montadores só deverão aproximar-se da peça a ser montada após o operador tê-la posicionado
adequadamente. Quando o montador se antecipa e tenta segurar a peça com a mão, o guindasteiro
passa a se preocupar com a segurança do montador e não com o posicionamento da peça. Deverá se
usar cordas ou ferramentas de tração como tirfor, talhas de alavanca, etc., evitando o contato manual
com a cabeça, até que a mesma tenha condição segura de montagem.
8º. Abaixamento da lança, extensão da lança ou carga em excesso para condições em desacordo com a
tabela de carga, podem resultar em perda da estabilidade do guindaste ou danos (rupturas) na estrutura
da lança. Se forem necessários para que se efetue a montagem, deverá ser muito bem estudado e se
forem realizados esses movimentos, deverão ser o mínimo necessário, não comprometendo a
segurança do equipamento.Plano de carga específico com aprovação do Gerente.
9º. O operador não deverá deixar cargas suspensas ao abandonar o posto de comando. Se tiver que
deixar a máquina, deverá abaixar a carga no solo e parar o motor, antes de sair da cabine.
10º. Numa situação de inicio de tombamento, o operador deverá imediatamente iniciar o abaixamento
da carga e levantar a lança para trazer a carga mais próxima do guindaste.

5. Medidas Prevencionistas de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente

5.1 – EPI´s de uso obrigatório

 Capacete, Óculos, Protetor auricular, Botinas e perneiras;


 Uso dos E.P.I.s de acordo com a atividade/função exercida.

5.2 – DDE

O Diálogo Diário de Excelência (DDE) ocorrerá sempre no início do turno, e será ministrado por
encarregados, supervisores e ou engenheiros, enfocando assuntos referentes à atividade do dia.

5.3 – APT

A Análise Prevencionista da Tarefa (APT) é uma ferramenta que deverá ser divulgada e conhecida por
todos os integrantes da atividade.
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6. Controle de Registros

Não aplicável.

7. Anexos

Ver PLN 005

8. Glossário

Não aplicável.

9. Referências

 Norma Regulamentadora – NR 18 – Ministério do Trabalho;


 Norma Regulamentadora – NR 11 – Ministério do Trabalho;
 Manual de cabo de aço CIMAF;
 Contrato Jirau - Diretrizes para o gerenciamento de saúde, segurança, meio ambiente e social do
empreendimento.
10. Prazo de validade

Este documento passa a vigorar após dez dias da data de sua aprovação, deverá ter sua efetiva
implementação em sessenta dias e deve ser revisado em um prazo máximo de 02 anos.
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11. Formalização do documento

Este documento foi desenvolvido e aprovado pela UT 683 - UHE Jirau e todos os funcionários
envolvidos com a execução deste procedimento devem ser informados a seu respeito e zelar pelo seu
fiel cumprimento.

Porto Velho, 24 de Junho de 2009.

__________________________________
Fernando Catunda
Responsável

_____________________________
João Bosco Magalhães Barros
Aprovação

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