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INSTITUTUM SAPIENTIAE
ORDINIS CANONICORUM REGULARIUM SANCTAE CRUCIS
CURSUS PHILOSOSOPHIAE
ANÁPOLIS – GO
2020
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ANÁPOLIS – GO
2020
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3
4. CONCLUSÃO...................................................................................................... 15
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 16
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1. INTRODUÇÃO
1
Vida e Obra. Em: PLATÃO, Diálogos. São Paulo: Nova Cultural, 1999, pp. 5-27, p.5.
2
SCHIAPPA DE AZEVEDO, Maria Teresa. “Introdução, versão do grego e notas”. Em: PLATÃO, Fédon.
Brasília: Universidade de Brasília: Imprensa Oficial do Estado, 2000, pp. 9-28, p. 9.
4
Com algumas viagens com intuitos políticos, Platão, em seus diálogos, começa o
afastamento da doutrina socrática e o desenvolvimento de sua própria doutrina, tendo sua base
na teoria das Ideias3 e uma certa influência pitagórica (cf. SCHIAPPA, p. 11). Com seus
malogros na política, Platão volta a desenvolver sua filosofia teórica, redigindo seus últimos
diálogos. Assim, em 348-347 a.C., Platão morre em Atenas.
3
Usa-se “Ideia” grafada em maiúsculo para se referir a teoria platônicas das Ideias subsistentes.
5
2. CONTEXTO LITERÁRIO
O Fédon, como se sabe atualmente, foi escrito pouco depois da primeira viagem de
Platão a Sicília e próximo a criação da Academia (cf. SCHIAPPA, p. 10). A obra apresenta o
diálogo de Fédon - um pitagórico e companheiro de Sócrates - e Equécrates - amigo e
simpatizante dos pitagóricos – narrando os últimos momentos de Sócrates, sendo que a obra é
um diálogo narrando um outro diálogo.
O local do diálogo é Fliunte, pequena cidade do Peloponeso que teria sido um antigo
centro ativo de pitagorismo, criado pelo próprio Pitágoras (cf. SCHIAPPA, p. 10). Isso explica
o fato que os temas, argumentos e questões levantadas no diálogo estão muitos ligadas ao
pitagorismo.
Na obra, Sócrates havia sido condenado, e deveria receber a pena imediatamente.
Porém, nos dias em que Sócrates foi preso, estava sendo comemorada a Festa de Delos, que
relembrava a aventura de Teseu. Todo ano, na mesma época, as pessoas enviavam um barco
com oferenda a Delos, cumprindo uma promessa a Apolo. Portanto, até a volta do barco eram
proibidas execuções, o que deu a Sócrates mais duas semanas de vida (cf. MONDIN, 1980, p.
290)4.
No dia no qual o barco retorna de Delos, Sócrates recebe a visita de sua mulher Xantipa
(cf. Fédon, 60) e de seus amigos, que conversam com ele uma última vez. Ressalta-se ainda a
ausência de Platão –que estava doente- a presença de Símias, Cebes e do próprio Fédon.
O diálogo é marcado pelos últimos momentos de vida do mestre, e por isso o tema se
volta a morte. Além da defesa da imortalidade, da forte referência pitagórica, como por
exemplo, as objeções de Cebes e Símias, tem-se ainda uma visão mitológica do mundo, como
a narração dos quatro oceanos, e por fim, as despedidas e últimas providências de Sócrates,
aquele que foi “o melhor homem que entre todos conhecemos, o mais sábio e o mais integro”
(Fédon, 118 a).
A obra pode ser dividida em duas partes quanto aos capítulos, com perfeita simetria,
cortadas por um pequeno intervalo. A primeira trata da alma e sua imortalidade e os argumento
oferecidos por Sócrates para explicar a sua teoria. Tem-se um intervalo, na qual Sócrates faz
uma analogia de suas palavras com o canto do cisne (cf. Fédon, 85 a). Na segunda parte, vem
as objeções de Símias e Cebes, a contraproposta de Sócrates, o mito e a morte de Sócrates.
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Mondin, Battista. Introdução a filosofia: problemas, sistemas, autores, obras. São Paulo: Paulus,1980.
6
5
Vide em 3.2
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“Libertação da alma em relação ao corpo, no sentido de que a alma se separa ou se retira das atividades físicas e
realiza” (ABBAGAGNO, Dicionário de Filosofia. 5.ed. São Paulo: 2007, p. 120).
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Vide em 3.1.2
8
Vide em 3.1.2
7
3. A IMORTALIDADE DA ALMA
O discurso se inicia com base nas dúvidas de Símias e Cebes, que discutem o futuro
próximo de Sócrates. Eles discutem o suicídio, a pertença aos deuses, adentrando ao tema da
imortalidade da alma.
Cebes, respondendo a uma indagação de Sócrates, vai ao cerne da questão, a
imortalidade da alma. Nesse cenário, Platão, por meio de Sócrates, dá três argumentos da
imortalidade. Símias e Cebes oferecem duas oposições. Por fim, Sócrates oferta uma
contraproposta. A grande questão presente no Fédon é a de dar provas da imortalidade da alma.
No total, são cinco provas oferecidas por Sócrates sobre a imortalidade da alma.
3.1.1 Reencarnação
recebeu vida necessita morrer, e estando morto continua no mesmo estado sem renascer, não
acabariam todas as coisas? ” (Fédon, 72 d).
Essa caraterística do pensamento cíclico e da oposição dos contrários é reflexo da
influência do pensamento de Heráclito em Platão. A teoria dos opostos, a imutabilidade das
Ideias, bem como a expressão grega “Gignesthai ek”, que simboliza o núcleo da teoria dos
opostos, provam essa influência 9.
O primeiro argumento, em suma, afirma que “há um retorno a vida, que os vivos nascem
dos mortos, que as almas dos mortos existem, que a sorte das boas almas é melhor e das más,
pior” (Fédon, 72 e). Com esse primeiro argumento, Sócrates aprofunda a questão da
imortalidade e fomenta o início da questão moral ou do julgamento das almas.
3.1.2 Reminiscência
Antes de termos começado a ver, ouvir e fazer uso dos nossos sentidos, é
necessário que tenhamos tido consciência dessa igualdade inteligível, para
compará-la com as coisas sensíveis, iguais e para ver que todas tendem a ser
semelhantes a essa igualdade e que são inferiores a ela (Fédon, 75 b).
9
Cf. SCHIAPPA, nota 28, p. 125. “A expressão gignesthai ek pode ter um sentido mais lato do que ‘nascer de’
(‘tornar-se’, ‘produzir-se a partir de’) ”.
10
“Crença na transmigração da alma de corpo em corpo” (ABBAGNANO, Dicionário de Filosofia. 5.ed. São
Paulo: 2007, p. 668).
11
MARTINS FILHO, Ives Gandra. Manual esquemático de história da filosofia. São Paulo: LTr, 2004.
9
conhecimento deve ser anterior a união com o corpo. Logo, “concluímos de tudo isso que antes
de nascermos nossa alma existe, assim como todas as ideias de que acabas de falar” (Fédon, 77
a).
Assim, se é necessário que a existência da alma anteceda a existência do corpo, afirma-
se a eternidade da alma, no sentido de provar sua existência antes do corpo. Com esse
argumento, Sócrates prova a existência da alma antes do corpo, parte do argumento da
imortalidade. A existência do mundo das Ideias é essencial para provar a imortalidade da alma
para Platão.
No terceiro argumento de defesa da imortalidade da alma, Sócrates afirma que “as coisas
compostas, ou as que são de natureza de sê-lo, que devem desfazer-se nos elementos
componentes” (Fédon, 78 c). Considerando que o comportamento das coisas compostas é
variado, devido a tensão entre seus componentes, estes são levados a desfazer-se, disso,
Sócrates pergunta a Cebes:
Essa relação leva a afirmar “ que a alma se assemelha ao divino, e ao corpo o que é
mortal” (Fédon, 80 a). Portanto, “quando a alma e corpo permanecem juntos, a natureza ordena
a um deles que obedeça e seja escravo e à outra, que exerça o domínio e mande” (Fédon, 80 a).
Por esse motivo, Sócrates afirma que a alma tem a missão de mandar e dominar sobre o corpo.
Todas essas conclusões levam a Sócrates afirmar a ligação da alma com o imutável, e o
corpo com o mutável:
Considerando a morte, Sócrates afirma que com a decomposição do corpo, “a alma, este
ser invisível, que vai para um lugar análogo a ela, excelente, puro, invisível, ou seja, o país de
Hades12, para junto do deus repleto de bondade e sabedoria” (Fédon, 80 d). Aqui Sócrates
afirma a imortalidade da alma, tendo como base sua simplicidade e sua igualdade ao invisível.
Vê-se novamente a entrada da metempsicose, ressaltada no segundo argumento, na qual
Platão faz uma consideração dos destinos das almas, sendo julgadas segundo suas ações
praticadas em vida, afirmando que “os mais ditosos são aqueles cujas as almas vão para os
lugares mais agradáveis” (Fédon, 82 b) e os que “são os perversos que são obrigados a vagar
por esses lugares onde pagam a pena de sua primeira existência, que foi má” (Fédon, 81 e).
Nesse argumento, Sócrates afirma que a filosofia consiste “na alma estar recolhida em
si mesma, em meditação, ou seja, filosofando e aprendendo a morrer” (Fédon, 83 c). A morte
não deve aterrorizar ao filósofo, pois esse se dedicou a purificar-se do corpo, e não teme o
eterno mundo pós-morte, mas anseia por sua libertação.
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Hades, “ou seja, o lugar onde as concepções escatológicas tradicionais situavam as almas dos mortos”
(SCHIAPPA, nota 43, p. 129).
11
explicitamente. “Platão viu, com razão, que o principal ponto fraco do pitagorismo se assentava
numa imperfeita definição de alma, suscetível de abrir-se a interpretações mais ou menos
‘materialistas’ e contraditórias à noção de imortalidade” (SCHIAPPA, p. 13).
A proposta de Símias, considerando a alma-harmonia, usa o exemplo de uma lira. Suas
cordas materiais tem uma harmonia, que é imaterial. Se as cordas são arrebentadas, a harmonia
se destrói:
Sim, não é possível, (diria) que, uma vez que despedaçadas as cordas, os
elementos mortais, que são a lira e as próprias cordas, subsistissem ainda,
enquanto a harmonia, o elemento aparentado ao que é divino e imortal, e da
mesma substância que ele, se quedasse de pronto aniquilada, perecendo antes
daqueles (Fédon, 86 a-b).
Assim, seria o corpo, a parte material, e sua harmonia seria a alma, que seria destruída
caso o corpo morresse. Se a alma é criada pelos opostos, deveria morrer se estes fossem
destruídos.
Já a objeção de Cebes afirmava que a alma, por ser divina, deveria durar mais que o
corpo. Isso, ele demonstra com o exemplo do tecelão e da roupa. O homem é mais durável que
a roupa, mas pode morrer antes que sua última roupa seja destruída (cf. Fédon, 87 c).
Ele afirma, portanto, que a “alma como ser muito durável e que o corpo é mais débil e
de menor duração” (Fédon, 88 a). Assim, a alma iria se desgastando, e depois de vagar por
vários corpos, desapareceria. Por mais que afirme a maior duração da alma, e afirmando a teoria
da metempsicose, Cebes não aceita a imortalidade total da alma.
Depois de tais observações, Sócrates, usando seu método de diálogo, confirma o
entendimento do pensamento exposto por seus amigos, e começa a desenvolver a sua resposta
a essas objeções. Tais objeções mostram a entrada da estrutura de escrita platônica, bem como
a refutação de ideias predominantes na época.
A segunda via de contraproposta é quanto aos graus de uma harmonia. A harmonia pode
possuir diversos graus, por ser de um composto formado de elementos mais ou menos de
acordo, como explicito na fala de Sócrates, “pergunto se, segundo os elementos que a compõe
estejam mais ou menos de acordo, não existe mais ou menos harmonia? ” (Fédon, 93 a).
A alma, no entanto, não tem graus, e não admite a desarmonia, “a alma não pode ser
mais ou menos alma que outra” (Fédon, 93 b). Essa, é prova que a alma não é uma harmonia.
Pois, a alma “dirige e governa as coisas que pretende ser composta, resiste a elas no decorrer
de quase toda sua existência” (Fédon, 94 d) enquanto a harmonia “nada realiza ou sofre, creio,
fora daquilo que realizem ou sofram os ditos elementos” (Fédon, 93 a).
Após responder a Símias, Sócrates chega as objeções de Cebes. Para responde-las
mostra o seu caminho pessoal de busca da Verdade: “começo, pois, se assim desejares, por
referir a minha experiência pessoal nesse campo” (Fédon, 96 a). Ele demonstra todo esse
caminho para demonstrar a necessidade da teoria das Ideias subsistentes, e confirmar a doutrina
a Cebes.
Com as Ideias de Bondade, Beleza e Grandeza, Sócrates faz a demonstração da
participação: “parece-me que se existe alguma coisa bela, além do belo em si, não pode ser belo
a não ser por que participa do próprio Belo” (Fédon, 100 c). Continua, em outro trecho: “afirmo
que o Belo é que torna belas todas aquelas coisas que o são” (Fédon, 100 d). Tanto com relação
a teoria das Ideias, como a noção de participação, Cebes está de acordo, o que é essencial para
os argumentos da imortalidade da alma usados por Platão.
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Sócrates, então, ressalta o fato que os contrários podem se transformar em seus opostos,
“pois a grandeza cede seu lugar quando vê aparecer sua contrária, que é a pequenez, ou morre
totalmente, mas nunca pode ser outra coisa que não aquilo que é” (Fédon, 102 d-e).
Para esclarecer essa afirmação, usa-se da analogia com a grandeza de um homem ser
grande diante de um, e pequeno diante de outro (cf. Fédon, 102 c). Porém, ressalta, que as Ideias
não podem se transformar em outra, porque não se originam pelo processo dos opostos. Quando
seu contrário aparece elas se retiram. “Nenhum dos dois contrários, apesar de serem o que são,
podem se converter em seu oposto, mas ou se afastam ou se destroem quando o outro chega”
(Fédon, 103 a).
Exemplificando essa afirmação, Sócrates, demonstra que “o quente é algo diverso do
fogo, tal como o frio da neve” (Fédon, 103 d). O contrário do frio é o calor, mas o mesmo não
se dá entre a neve e o fogo. Se o fogo se aproxima à neve, esta logo se retira, não existindo
mais. A neve, por participar do frio, não pode se aproximar do fogo, que participa do calor, “[a
neve] bem pelo contrário quando o quente avança em sua direção, ou bate em retirada ou deixará
de existir” (Fédon, 103 d).
Considerando o fato que as Ideias também se englobam uma a outra, como a Ideia de
três que participa da Ideia do ímpar. Tudo que participa da Ideia do par é excluído pela ideia do
três. Isso, porque “é impossível que a Ideia contrária a que o constitui se aproxime dela em
tempo algum” (Fédon, 104 d).
Chegando ao cerne da questão, Sócrates e Cebes afirmam que a alma é o que dá vida,
ou seja, a vida participa e relaciona com a Ideia da vida. “Ora, responda: o que manifesta num
corpo que o faz estar vivo? -Decerto, a alma” (Fédon, 105 c). Pelo fato de portar a vida, a alma
“jamais aceitará o contrário daquilo que traz consigo” (Fédon, 105 d), isto é, a morte. Aqui, vê-
se que quando a morte se aproxima, a alma não pode participar dela, uma vez que já participa
de seu contrário.
O que não se relaciona, ou participa, da morte é imortal. Por isso, a alma é imortal e
indestrutível, não se corrompe, e não pode morrer. Disso, Sócrates afirma que “se o imortal é
indestrutível, a alma não pode ser destruída quando a morte se aproxima” (Fédon, 106 c-d).
Sendo assim, “quando a morte sobrevém ao homem, é a sua parte mortal, ao que aparece, que
morre, a outra, imortal, subtrai-se à morte e escapa-se a salvo, isenta de destruição” (Fédon,
106 e). Por fim, Sócrates afirma que “é um fato que as nossas almas irão para o Hades” (Fédon,
107 a).
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4. CONCLUSÃO
Por fim, ressalta-se que a intenção de Platão era de oferecer uma base filosófica para a
questão da imortalidade, não se baseando somente na religião ou no mito. Ele via a necessidade
de criar uma resposta metafísica a essa teoria. Tem-se em consideração, no entanto, que em
Platão, a filosofia se encontra permeada de mitos, e esses são considerados também na sua
filosofia.
Porém, mesmo com o esforço empregado, a obra se mostra muito unida a mitologia.
Faz-se referência a “antiga tradição” (cf. Fédon, 107 d), que consiste nos mitos dos gregos do
mundo pós-morte. A última parte do diálogo, antes de narrar a morte de Sócrates, revela a visão
mitológica de Sócrates sobre a Terra, afirmando que “em muitas partes ao redor da Terra existe
um grande número de cavidades” (Fédon, 109 b) e que “nós habitamos essas cavidades, embora
não o percebamos, acreditando habitar a superfície exterior da Terra” (Fédon, 109 c).
Isso mostra que Platão consegue dar uma base segundo sua filosofia à imortalidade da
alma. Porém, não se distancia dos mitos, e vê a necessidade de inclui-los no fim de seu diálogo
como forma dar mais peso as suas afirmações. O mito se torna a confirmação de seus
pensamentos.
O desenvolvimento de todas os argumentos usados por Platão, estão ligados às Ideias
subsistentes. Para seus argumentos, a crença na existência do Mundo das Ideias é essencial. Por
isso, os argumentos estabelecidos por Platão não servem, atualmente, para convencer alguém
sobre a imortalidade da alma.
Por outro lado, com o desenvolvimento de seu pensamento, se inicia a discussão da
imortalidade da alma, envolvendo diversos pensadores posteriores. Isso fez com que outros
filósofos explorassem outros argumentos e oferecessem provas válidas à imortalidade da alma,
como São Tomás, na Suma contra os Gentios, livro II, capítulo 79, 9. Assim, vê-se a relevância
da questão levantada por Platão.
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REFERÊNCIAS
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 5 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
MARTINS FILHO, Ives Gandra. Manual esquemático de história da filosofia. 3 ed. São
Paulo: LTr, 2004.
MONDIN, Battista. Introdução a filosofia: problemas, sistemas, autores, obras. São Paulo:
Paulus, 1980.
Vida e Obra. Em: PLATÃO, Diálogos. São Paulo: Nova Cultural, 1999, pp. 5-27.
TOMÁS DE AQUINO, Santo. Suma contra os Gentios, livro 2. São Paulo: Edições Loyola,
2015.