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Dinâmica do veículo:
Teoria e Aplicação
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Reza N. Jazar
Dinâmica do veículo:
Teoria e Aplicações
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Reza N. Jazar
Departamento de Engenharia
Mecânica Manhattan
College Riverdale, NY 10471
987654321
springer.com
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Dedicado a
meu filho Kavosh,
minha filha Vazan e
minha esposa Mojgan.
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Prefácio
Este texto é para estudantes de engenharia. Ele apresenta o conhecimento fundamental
usado na dinâmica do veículo. Esse conhecimento pode ser utilizado para desenvolver
programas de computador para analisar a condução, manuseio e otimização de veículos
rodoviários.
A dinâmica de veículos está no currículo de engenharia há mais de cem anos. Livros
sobre o assunto estão disponíveis, mas a maioria deles é escrita para especialistas e
não é adequada para aplicação em sala de aula.
Um novo aluno, engenheiro ou pesquisador não saberia onde e como começar a
aprender a dinâmica do veículo. Portanto, há a necessidade de um livro didático para
iniciantes. Este livro apresenta os fundamentos com uma perspectiva sobre as
tendências futuras.
O estudo da dinâmica clássica de veículos tem suas raízes no trabalho de grandes
cientistas dos últimos quatro séculos e engenheiros criativos no século passado, que
estabeleceram a metodologia de sistemas dinâmicos. O desenvolvimento da dinâmica
do veículo se moveu em direção à modelagem, análise e otimização da dinâmica de
vários corpos apoiada por alguns membros compatíveis. Portanto, a fusão da dinâmica
com a teoria da otimização era um desenvolvimento esperado. A capacidade crescente
de posicionamento, detecção e cálculos precisos, juntamente com a programação de
computador inteligente, são outros desenvolvimentos importantes na dinâmica do
veículo. Assim, um livro didático ajuda o leitor a fazer um modelo computadorizado de
veículos, o que este livro faz.
x Prefácio
Pré-requisitos
Como o livro foi escrito para estudantes de graduação e primeiro ano de pós-graduação
em engenharia, a suposição é que os usuários estejam familiarizados com a álgebra matricial,
bem como com a dinâmica básica. Os pré-requisitos são os fundamentos da cinemática,
dinâmica, análise vetorial e teoria das matrizes. Esses fundamentos geralmente são ensinados
nos três primeiros anos de graduação.
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Prefácio XI
Sistema de
Unidades O sistema de unidades adotado neste livro é, salvo indicação em contrário,
o sistema internacional de unidades (SI). As unidades de grau (deg) ou radiano (rad)
são utilizadas para variáveis que representam quantidades angulares.
Símbolos
r , s , d , a , b , c
p,q, v , c ,y,ÿ z
ÿ , ÿ , ² , ÿ , ,ÿ
F , M
• Letras minúsculas com um chapéu indicam um vetor unitário. Os vetores unitários são
não em negrito. Exemplo:
ˆ
, jˆ , k , eˆ , você
, nˆ
ˆÿ ˆI , Jˆ , Kˆ , eˆÿ , eˆÿ , eˆÿ
• Letras minúsculas com um til indicam uma matriz simétrica assimétrica 3×3
associada a um vetor. Exemplo:
0 ÿa3 a2 0 ÿa1 a1
a˜ = ÿ ÿ um = ÿ ÿ
a3 0 , a2
ÿ ÿa2 a1 ÿ ÿ a3 ÿ
xii Prefácio
• A letra maiúscula G é utilizada para denotar uma coor global, inercial ou fixa
moldura dinada. Exemplo:
G , G(XY Z) , G(OXY Z)
Prefácio xii eu
B2
G ÿB1 = velocidade angular do referencial de coordenadas do corpo B1 em relação ao
coordenadas do corpo B2
G
GÿB ÿ GÿB
B
BvP ÿ BvP
Deus Deus Bd G
x , BrP , BrP
dt dt dt
Deus Bd B
GrP = GrÿP , BrP = o o rÿP
dt dt
Deus
Gv = Gr(t) = Grÿ
dt
cÿ = cosÿ , sÿ = sinÿ
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xiv Prefácio
Conteúdo
Prefácio ix
XVI Conteúdo
Coeficiente de fricção . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.5.3 F Efeito do ângulo de derrapagem na resistência ao rolamento.
3.5.4 F Efeito do ângulo de cambagem na resistência ao rolamento.
3.6 Força Longitudinal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.7 Força Lateral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
3.8 Força de cambagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145 .
3.9 Força dos Pneus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151 .
3.10 Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157 .
3.11 Símbolos de teclas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159 .
Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161
Conteúdo xvii
xviii Conteúdo
9 Dinâmica Aplicada
9.1 Força e Momento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 521 .
9.2 Dinâmica Translacional de Corpo Rígido . . . . . . . . . . . . 521 .
9.3 Dinâmica Rotacional de Corpo Rígido . . . . . . . . . . . . . . 528 .
9.4 Momento de Massa da Matriz de Inércia . . . . . . . . . . . . . . . 530 .
9.5 Forma de Lagrange das equações de movimento de Newton . . . . 542 .
9.6 Mecânica Lagrangiana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 554 .
9.7 Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 561 . 571
9.8 Símbolos de teclas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 574 .
Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 575
. . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Conteúdo xix
xx Conteúdo
. . Resposta
15.1 Modelo Matemático . . 931 15.2 . . . . . de. frequência
. . . . . .. .. 933
. . 15.3
. . F.
Frequências Naturais e Invariantes. ... 938
. . .15.4
. . Otimização
. . . . . .F .RMS
. . .. . .953
. .
Otimização de 15,5 F baseada em frequência natural. e. roda . . .. 964
. . . .970
. .. 971
. . 973
. . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Viagem .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
15.6 Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
15.7 Símbolos de teclas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Referências 977
Índice 997
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Os pneus são o único meio de transferir forças entre a estrada e o veículo. Os pneus são
necessários para produzir as forças necessárias para controlar o veículo e, portanto, são um
componente importante de um veículo.
A Figura 1.1 ilustra uma vista em seção transversal de um pneu em um aro para mostrar o
parâmetros de dimensão que são usados para pneus padrão.
Largura da panorâmica
FIGURA 1.1. Corte transversal de um pneu em um aro para mostrar a altura e a largura do pneu.
Os pneus são obrigados a ter certas informações impressas na parede lateral do pneu.
A Figura 1.2 ilustra uma vista lateral de um pneu de amostra para mostrar as informações
importantes impressas na parede lateral do pneu.
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Os pneus são o único meio de transferir forças entre a estrada e o veículo. Os pneus são
necessários para produzir as forças necessárias para controlar o veículo e, portanto, são um
componente importante de um veículo.
A Figura 1.1 ilustra uma vista em seção transversal de um pneu em um aro para mostrar o
parâmetros de dimensão que são usados para pneus padrão.
Largura da panorâmica
FIGURA 1.1. Corte transversal de um pneu em um aro para mostrar a altura e a largura do pneu.
Os pneus são obrigados a ter certas informações impressas na parede lateral do pneu.
A Figura 1.2 ilustra uma vista lateral de um pneu de amostra para mostrar as informações
importantes impressas na parede lateral do pneu.
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60 R15 96
P215 H
/
A DO F M
ND
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A A7
CD
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DA E 90
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0 2
2
P xPR
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R40 Ps eu RE EU
A+20 8
FIGURA 1.2. Vista lateral de um pneu e as informações mais importantes impressas na lateral do pneu.
1 número de tamanho.
P 215 / 60 R 15 96 H
P carro de passeio
215
Largura do pneu [mm]
60 Proporção da tela [%]
R Radial
96 classificação de carga
H Classificação de velocidade
60 Proporção. Este código de dois números é a relação entre a altura da seção do pneu e a
largura do pneu, expressa em porcentagem. A proporção é mostrada por
sT .
hT × 100
sT = (1.1)
wT
De um modo geral, as relações de aspecto dos pneus variam de 35, para pneus de carros de corrida,
a 75 para pneus usados em veículos utilitários.
R Tipo de construção do pneu. A letra R indica que o pneu tem uma construção radial. Também
15 Diâmetro do aro. Este é um número em [ in] para indicar o diâmetro do aro no qual o pneu
foi projetado para se encaixar.
96 Taxa de carga ou índice de carga. Muitos pneus vêm com uma descrição do serviço no final
do tamanho do pneu. A descrição do serviço é composta por um número de dois dígitos (índice de
carga) e uma letra (classificação de velocidade). O índice de carga é uma representação da carga
máxima que cada pneu foi projetado para suportar.
A Tabela 1.1 mostra alguns dos índices de carga mais comuns e suas capacidades de carga. O
índice de carga é geralmente válido para velocidades abaixo de 210 km/ h (ÿ 130 mi/ h).
hT = 235 × 75%
= 176,25 mm ÿ 6,94 pol. (1.3)
D = 2 × 6,94 + 15
= 28,88 pol ÿ 733,8 mm (1.4)
Os próximos dois caracteres, ZE, são uma combinação de letras e números que se
referem ao molde específico usado para formar o pneu. É um código interno de fábrica e
geralmente não é um código útil para os clientes.
Os últimos quatro números, 1309, representam a semana e o ano em que o pneu foi
fabricado. Os outros números, ABCD, são códigos de marketing usados pelo fabricante ou
por instrução do fabricante. Um exemplo é mostrado na Figura 1.4.
Esse número de identificação fornece o fabricante, a hora e o local em que o pneu foi
fabricado. Os dois primeiros caracteres após o DOT indicam o fabricante e o código da
planta. Neste caso, B3 indica o Grupo Michelin localizado em Bridgewater, Nova Escócia,
Canadá. O terceiro e o quarto caracteres, CD, são o código do tamanho do molde do
pneu. O quinto, sexto, sétimo e oitavo caracteres, E52X, são opcionais e são usados pelo
fabricante. Os quatro números finais, 2112, indicam a data de fabricação. Por exemplo,
2112 indica a vigésima primeira semana do ano de 2012. Finalmente, o sinal de folha de
bordo ou o sinal de bandeira após o número de identificação indica que o pneu é fabricado
no Canadá. Também certifica que o pneu atende aos requisitos da Transport Canada.
regulamento. ECE ou UNECE significa a comissão econômica das nações unidas para a
Europa. O número no círculo ou retângulo é o código do país. Exemplo: 11 é o Reino Unido.
Os primeiros dois dígitos fora do círculo ou retângulo indicam a série regulamentar sob a qual
o pneu foi homologado.
Exemplo: "02" é para o regulamento ECE 30 que rege os pneus de passageiros e
"00" é para o regulamento ECE 54 que rege os pneus para veículos comerciais. Os
números restantes representam os números de aprovação do tipo de marca ECE.
Os pneus também podem ter sido testados e atenderam aos limites de ruído exigidos.
Esses pneus podem ter uma segunda marca ECE seguida de um "-s" para som.
A Tabela 1.3 indica os códigos dos países europeus para fabricação de pneus.
Além dos códigos DOT e ECE para EUA e Europa, também podemos ver os códigos de
outros países, como: ISOÿ9001 para normas internacionais de organização, CCC para
certificação compulsória de produto na China, JIS D 4230 para padrão industrial japonês.
LT245/70R16
ou
32 × 11,50R16LT
15 em 16 em 17 em
FIGURA 1.6. O conceito mais um (+1) é uma regra para encontrar o pneu para um aro com um aumento
de 1 polegada no diâmetro.
Ao usar um pneu com uma parede lateral mais curta, obtemos uma resposta de direção mais rápida
e melhor estabilidade lateral. No entanto, teremos um passeio mais difícil.
Em um pneu cheio demais, muito do peso do veículo é suportado pela pressão de ar do pneu. O
veículo será instável e difícil de dirigir porque a impressão do pneu é pequena e apenas a parte central
da impressão do pneu está em contato
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Piso da capa/base
Parede lateral
Camada interna
Amortecedor de correia
Corpo lonas/carcaça
forro interno
Feixe de miçangas
FIGURA 1.7. Ilustração de uma amostra de componentes internos e arranjo de pneu radial.
a superfície da estrada.
Em um pneu calibrado corretamente, aproximadamente 95% do peso do veículo é suportado pela
pressão de ar no pneu e 5% é suportado pela parede do pneu.
Um pneu é um produto de engenharia avançada feito de borracha e uma série de materiais sintéticos
cozidos juntos. Fibras, têxteis e cabos de aço são alguns dos componentes que vão para o revestimento
interno do pneu, lonas da carroceria, talão, correias, paredes laterais e banda de rodagem. A Figura 1.7
ilustra uma amostra dos componentes internos do pneu e sua disposição.
As camadas internas são feitas de diferentes tecidos, chamados de camadas. O tecido de dobra mais
comum é o cordão de poliéster. As camadas superiores também são chamadas de capas. As capas são
tecidos de poliéster que ajudam a manter tudo no lugar.
As capas não são encontradas em todos os pneus; eles são usados principalmente em pneus com classificações
de velocidade mais altas para ajudar todos os componentes a permanecerem no lugar em altas velocidades.
Um forro interno é uma borracha especialmente composta que forma o interior
de um pneu sem câmara. Inibe a perda de pressão do ar.
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A força de um pneu é muitas vezes descrita pelo número de lonas da carcaça. A maioria
dos pneus de carro tem duas lonas de carcaça. Em comparação, grandes aviões comerciais
geralmente têm pneus com 30 ou mais camadas de carcaça.
A parede lateral fornece estabilidade lateral para o pneu, protege as lonas da carroceria e
ajuda a evitar que o ar escape do pneu. Pode conter componentes adicionais para ajudar a
aumentar a estabilidade lateral.
A banda de rodagem é a parte do pneu que fica em contato com a estrada.
Os desenhos do piso variam amplamente, dependendo da finalidade específica do pneu. A
banda de rodagem é feita de uma mistura de diferentes tipos de borrachas naturais e sintéticas.
O perímetro externo de um pneu também é chamado de coroa.
A ranhura do piso é o espaço ou área entre duas linhas ou blocos do piso.
O sulco da banda de rodagem dá tração ao pneu e é especialmente útil durante a chuva
ou neve.
Os pneus são combinados com vários componentes e cozidos com tratamento térmico. Os
componentes devem ser formados, combinados, montados e curados juntos. A qualidade do
pneu depende da capacidade de misturar todos os componentes separados em um produto
coeso que satisfaça as necessidades do motorista. Um pneu moderno é uma mistura de aço,
tecido e borracha. De um modo geral, a porcentagem de peso dos componentes de um pneu
são:
1ÿ Reforços: aço, rayon, nylon, 16%
2ÿ Borracha: natural/sintética, 38%
3ÿ Compostos: carbono, sílica, giz, 30%
4ÿ Amaciante: óleo, resina, 10%
5ÿ Vulcanização: enxofre, óxido de zinco, 4%
6ÿ Diversos, 2%
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H C H
H H
C C C C
H H H
H C H
H H
C C C C
H H H
S
S
H H
C C C C
H H H
H C H
Piso da capa/base
Parede lateral
Camada interna
Amortecedor de correia
Corpo lonas/carcaça
forro interno
Feixe de miçangas
construção tem seu próprio conjunto de características que são a chave para seu
desempenho.
O pneu radial é construído com correias de cabo de aço de reforço que são montadas em
paralelo e correm lado a lado, de um talão a outro talão em um ângulo de 90 graus em
relação à linha central circunferencial do pneu. Isso torna o pneu mais flexível radialmente,
o que reduz a resistência ao rolamento e melhora a capacidade nas curvas. A Figura 1.7
mostra a estrutura interna e o arranjo da carcaça de um pneu radial.
Os pneus não radiais também são chamados de pneus bias-ply e cross-ply. As camadas
são dispostas em camadas diagonais de um cordão a outro cordão em um ângulo de cerca
de 30 graus, embora quaisquer outros ângulos também possam ser aplicados. Uma camada
é colocada em viés em uma direção, enquanto as camadas seguintes são colocadas
alternadamente em direções opostas à medida que se cruzam. As pontas das lonas são
enroladas em torno dos fios do talão, ancorando-os ao aro da roda. A Figura 1.10 mostra a
estrutura interna e o arranjo da carcaça de um pneu não radial.
FIGURA 1.11. Comportamento de aderência ao solo de pneus radiais e não radiais na presença de
uma força lateral.
do veículo. Assim, mais deflexão vertical é alcançada com pneus radiais. À medida que a parede
lateral flexiona sob a carga, as correias seguram a banda de rodagem firme e uniformemente no
solo e reduzem a fricção da banda de rodagem. Em uma manobra de curva, a ação independente
da banda de rodagem e das paredes laterais mantém a banda de rodagem plana na estrada. Isso
permite que o pneu mantenha seu caminho. Os pneus radiais são os preferidos na maioria das
aplicações atualmente.
A disposição cruzada da carcaça em pneus diagonais permite que ela atue como uma unidade.
Quando as paredes laterais desviam ou dobram sob carga, a banda de rodagem aperta e distorce.
Essa distorção afeta a impressão do pneu e diminui a tração. Devido à construção inerente de
lonas polarizadas, a resistência da parede lateral é menor do que a construção de um pneu radial
e as curvas são menos eficazes.
1.4 Piso
O padrão da banda de rodagem é composto de saliências e cavidades da banda de rodagem.
Os ressaltos são os trechos de borracha que fazem contato com a estrada e os vazios são os
espaços localizados entre os ressaltos. Os ressaltos também são chamados de slots ou blocos,
e os espaços vazios também são chamados de ranhuras. O padrão da banda de rodagem do
pneu com configurações de ranhuras em bloco afeta a tração e o nível de ruído do pneu.
Ranhuras largas e retas que funcionam circunferencialmente têm um nível de ruído mais baixo
e alta fricção lateral. Mais sulcos laterais correndo de lado a lado aumentam a tração e os
níveis de ruído. Uma amostra da banda de rodagem de um pneu é mostrada na Figura 1.12.
Os pneus precisam de sulcos circunferenciais e laterais. A água da pista é comprimida nos
sulcos pelo peso do veículo e é evacuada da região da marca do pneu, proporcionando melhor
tração no contato com a marca do pneu.
Sem esses sulcos, a água não conseguiria escapar pelas laterais da roda. Isso faria com que
uma fina camada de água permanecesse entre a estrada e o pneu, o que causaria uma perda
de atrito com a superfície da estrada.
Portanto, os sulcos na banda de rodagem fornecem um caminho de escape para a água.
Em piso seco, as bandas de rodagem reduzem a aderência porque diminuem a área de
contato entre a borracha e a pista. Esta é a razão para usar pneus sem piso ou slick em pistas
de corrida lisas e secas.
O padrão do pneu para terrenos lamacentos é caracterizado por grandes ressaltos e grandes
vazios. Os ressaltos grandes fornecem grandes mordidas em condições de tração ruins e os
grandes vazios permitem que o pneu se limpe liberando e expelindo a lama e a sujeira. O
padrão do pneu todo-o-terreno é caracterizado por vazios e saliências menores quando
comparado ao pneu para lama. Um padrão mais denso de saliências e vazios menores tornam
os pneus todo-o-terreno mais silenciosos na rua. No entanto,
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Lugs
Vazios
FIGURA 1.12. Uma amostra da banda de rodagem do pneu para mostrar saliências e vazios.
vazios menores não podem ser limpos facilmente e se os vazios se encherem de lama, o
pneu perde parte de sua tração. O pneu todo-o-terreno é bom para condução em autoestrada.
Exemplo 32 Auto-limpeza.
A autolimpeza é a capacidade do padrão da banda de rodagem de um pneu liberar lama
ou material dos vazios da banda de rodagem. Essa habilidade fornece boa mordida em
cada rotação do pneu. Um pneu de lama melhor libera facilmente a lama ou o material dos
vazios da banda de rodagem.
1,5 F Hidroplanagem
A aquaplanagem é o deslizamento de um pneu sobre uma película de água. A aquaplanagem
pode ocorrer quando um carro passa por água parada e a água não consegue escapar
totalmente por baixo do pneu. Isso faz com que o pneu levante do chão e deslize na água.
O pneu de aquaplanagem terá pouca tração e, portanto, o carro não obedecerá ao comando
do motorista.
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Pneu
película de água
plano de terra
Ranhuras profundas que vão da borda frontal central da impressão do pneu até os cantos das
bordas traseiras, juntamente com um canal central largo, ajudam a água a escapar por baixo do
pneu. A Figura 1.13 ilustra o fenômeno de aquaplanagem quando o pneu está rodando sobre uma
camada de água.
Existem três tipos de aquaplanagem: hidroplanagem dinâmica, viscosa e de borracha. A
aquaplanagem dinâmica ocorre quando a água parada em uma estrada molhada não é deslocada
sob os pneus com rapidez suficiente para permitir que o pneu faça contato com o pavimento sobre
a impressão total do pneu. O pneu anda em uma cunha de água e perde o contato com a estrada.
A velocidade na qual a aquaplanagem acontece é chamada de velocidade de aquaplanagem.
A aquaplanagem viscosa ocorre quando a estrada molhada é coberta por uma camada de óleo,
graxa ou poeira. A aquaplanagem viscosa acontece com menos profundidade de água e a uma
velocidade menor do que a aquaplanagem dinâmica.
A aquaplanagem da borracha é gerada pelo vapor superaquecido a alta pressão na marca do
pneu, que é causado pelo calor gerado pelo atrito em uma frenagem brusca.
vH = 9ÿp (1.6)
vH = 9ÿ 144 = 108
x
b
Marca de pneu
ÿ 54,8 mi/h.
A área de contato entre um pneu e a estrada é chamada de marca do pneu e é mostrada por AP . Em
qualquer ponto de uma impressão de pneu, as forças normal e de atrito são transmitidas entre a estrada
e o pneu. O efeito das forças de contato pode ser descrito por um sistema de força resultante incluindo
vetores de força e torque aplicados no centro da marca do pneu.
A impressão do pneu também é chamada de área de contato, região de contato ou pegada do pneu.
Um modelo simplificado de impressão de pneus é mostrado na Figura 1.14.
A área da impressão do pneu é inversamente proporcional à pressão do pneu.
Abaixar a pressão dos pneus é uma técnica usada para veículos off-road em áreas arenosas,
lamacentas ou com neve e para corridas de arrancada. Diminuir a pressão do pneu faz com que o pneu
caia, de modo que mais do pneu fique em contato com a superfície, proporcionando melhor tração em
condições de baixo atrito. Também ajuda o pneu a aderir a pequenos obstáculos, pois o pneu se adapta
melhor ao formato do obstáculo e faz contato com o objeto em mais lugares. A baixa pressão dos pneus
aumenta o consumo de combustível, o desgaste e a temperatura dos pneus.
Largura da secção
Largura do piso
Altura da seção
Desvio
Dentro Fora
Largura da panorâmica
Os pneus dianteiros, especialmente em veículos com tração dianteira, desgastam-se mais rapidamente
do que os pneus traseiros.
Flange fornece suporte lateral para o pneu. Um flange tem dois assentos de talão que fornecem suporte
radial ao pneu. O poço é a parte intermediária entre os assentos do talão com profundidade e largura
suficientes para permitir que os talões do pneu sejam montados e desmontados no aro. O orifício do aro
ou abertura da válvula é o orifício ou fenda no aro que acomoda a válvula para encher o pneu.
Existem dois formatos de aro principais: aro central de 1- gota (DC) e, 2- largura
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Largura do aro
Corcunda
Diâmetro do aro
aro WDCH
7 ½ – JJ 15 55 5 – 114,3
7 1/2 Largura do aro [pol]
55 Deslocamento [mm]
5 Número de parafusos
aro central da gota (WDC). O WDC também pode vir com uma corcunda. O WDC corcunda pode ser
chamado de WDCH. Suas seções transversais são ilustradas na Figura 1.16.
Os aros do centro de queda (DC) geralmente são simétricos com um poço entre os assentos do
talão. O poço é construído para facilitar a montagem e desmontagem do pneu. Os assentos do talão
são cônicos em torno de 5 graus. Os aros centrais largos (WDC) são mais largos do que os aros DC
e são construídos para pneus de baixa proporção.
O poço dos aros WDC são mais rasos e largos. Hoje, a maioria dos automóveis de passageiros está
equipada com jantes WDC. Os aros WDC podem ser fabricados com uma protuberância atrás da
área de assentamento do talão para evitar que o talão deslize para baixo.
Aro
Fuso
a distância entre o plano interno e o plano central do aro. Um aro pode ser projetado
com um deslocamento negativo, zero ou positivo. Uma borda tem um deslocamento
positivo se a aranha estiver fora do plano central.
O código de formato do flange significa o perfil do lado do pneu do aro e pode ser B,
C, D, E, F, G, J, JJ, JK e K. Normalmente, o código do perfil segue a largura nominal
do aro, mas arranjos diferentes são Também usado. A Figura 1.18 ilustra como uma
roda é conectada ao eixo do fuso.
FIGURA 1.20. A diferença entre aros de alumínio, magnésio e aço na recuperação do contato
com a estrada após um salto.
agarrar. O magnésio é cerca de 30% mais leve que o alumínio e é excelente para
estabilidade de tamanho e resistência ao impacto. No entanto, o magnésio é mais
caro e é usado principalmente para carros de luxo ou de corrida. A resistência à
corrosão do magnésio não é tão boa quanto a do alumínio. O titânio é muito mais
forte que o alumínio, com excelente resistência à corrosão. No entanto, o titânio é
caro e difícil de ser processado mecanicamente.
A diferença entre aros de alumínio, magnésio e aço é ilustrada na Figura 1.20.
As rodas leves recuperam o contato com o solo mais rapidamente do que as rodas
mais pesadas.
Exemplo 37 Estepe.
Os veículos rodoviários normalmente carregam um pneu sobressalente, que já está montado
em um aro pronto para uso em caso de pneu furado. Depois de 1980, alguns carros foram
equipados com pneus sobressalentes menores do que o tamanho normal. Esses pneus
sobressalentes são chamados de rosquinhas ou pneus sobressalentes que economizam espaço.
Embora o pneu sobressalente donut não seja muito útil ou popular, ele pode ajudar a economizar um pouco de espaç
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peso, custo e consumo de combustível. Os pneus sobressalentes Donut não podem ser conduzidos longe
ou rápido.
5.000 anos. Rodas duras têm algumas características ineficientes, como tração ruim, baixo atrito, direção
difícil e baixa capacidade de carga.
Pneus de borracha maciça e pneus com câmara de ar começaram a ser usados no final do século XIX
e início do século XX.
Os veículos rodoviários são geralmente classificados com base em seu tamanho e número de eixos.
Embora não haja um método de classificação padrão ou universalmente aceito, existem algumas
classificações de veículos importantes e aplicadas.
1ÿ Motocicletas 2ÿ
Automóveis de passageiros
3ÿ Ônibus 4ÿ
Caminhões 5ÿ
Highway Administration (FHWA) classifica os veículos rodoviários com base no tamanho e na aplicação.
Todos os veículos rodoviários são classificados em 13 classes, conforme descrito abaixo:
1ÿ Motos
2ÿ Automóveis ligeiros de passageiros, incluindo os automóveis com reboque de um ou dois eixos
3ÿ Outros veículos de dois eixos, incluindo: picapes e vans, com um eixo
ou reboque de dois eixos
4ÿ Ônibus
A Figura 1.21 ilustra a classificação FHWA. Segue a definição das classes FHWA.
Motocicletas: Qualquer veículo motorizado com assento ou sela e não mais do que três rodas que
tocam o solo é uma motocicleta. Motocicletas, scooters, ciclomotores, bicicletas motorizadas ou
assistidas por motor e motocicletas de três rodas estão nesta classe. As motocicletas são geralmente,
mas não necessariamente, dirigidas pelo guidão. A Figura 1.22 descreve uma motocicleta de três
rodas.
Carros de passageiros: Os carros de rua, incluindo sedãs, cupês e peruas fabricados principalmente
para o transporte de passageiros, estão nesta classe. A Figura 1.23 ilustra um carro de passageiros
de duas portas. Os carros de passageiros também são chamados de carros de rua, automóveis ou
automóveis.
Outros veículos de unidade única de dois eixos e quatro pneus: Todos os veículos de dois eixos e
quatro pneus, exceto automóveis de passageiros, compõem esta classe. Esta classe inclui picapes,
painéis, vans, campistas, trailers, ambulâncias, carros funerários, carros ryalls e microônibus. Outros
veículos de unidade única de dois eixos e quatro pneus puxando reboques recreativos ou leves
também estão incluídos nesta classe. Distinguir a classe 3 da classe 2 não é claro, então essas duas
classes podem às vezes ser combinadas na classe 2.
Caminhões de dois eixos, seis pneus e unidade única: Veículos em uma única estrutura, incluindo
caminhões, veículos de camping e recreativos, trailers com dois eixos e rodas traseiras duplas estão
nesta classe.
Caminhões de unidade única de três eixos: Veículos com estrutura única, incluindo caminhões,
camping, veículos recreativos e trailers com três eixos, estão nesta classe.
Caminhões de unidade única com quatro ou mais eixos: Todos os caminhões em uma única
estrutura com quatro ou mais eixos compõem esta classe.
Caminhões de reboque único com quatro ou menos eixos: Veículos com quatro ou menos eixos
consistindo de duas unidades, uma das quais é um trator ou unidade de força de caminhão reto, estão
nesta classe.
Caminhões de reboque único de cinco eixos: veículos de cinco eixos compostos por duas unidades,
um dos quais é uma unidade de potência de trator ou caminhão reto, estão nesta classe.
Caminhões de reboque único com seis ou mais eixos: estão nesta classe os veículos com seis ou
mais eixos compostos por duas unidades, uma das quais é um trator ou caminhão reto.
Caminhões multi-reboque de cinco ou menos eixos: Veículos com cinco ou menos eixos consistindo
de três ou mais unidades, uma das quais é um trator ou unidade de força de caminhão reto, estão
nesta classe.
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10
11
12
13
Caminhões Multirreboque de Seis Eixos: Veículos de seis eixos consistindo de três ou mais
unidades, uma das quais é um trator ou unidade de força de caminhão reto, estão nesta classe.
Caminhões Multirreboque de Sete ou Mais Eixos: Veículos com sete ou mais eixos consistindo
de três ou mais unidades, uma das quais é um trator ou unidade de força de caminhão reto estão
nesta classe.
As classes 6 a 13 também são chamadas de caminhão. Um caminhão é um veículo motorizado
projetado principalmente para transportar carga e/ou propriedade.
Para uma classificação de tamanho, o carro de passageiros pode ser classificado como carro
pequeno, médio e grande. Carros pequenos têm distância entre eixos menor que 99 pol ÿ 2,5 m,
carros de médio porte têm distância entre eixos menor que 109 pol ÿ 2,8 m e maior que 100 pol ÿ
2,5 m e carros grandes têm distância entre eixos maior que 110 pol ÿ 2,8 m .
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Dinamicamente, os carros de passeio podem ser classificados por seu tipo de suspensão,
motor, arranjo de transmissão, distribuição de peso ou qualquer outro parâmetro que afete a
dinâmica de um carro. No entanto, no mercado, os automóveis de passageiros costumam ser
divididos nas seguintes classes de acordo com o número de passageiros e a capacidade de
carga.
1ÿ Economia
2ÿ Compacto
3ÿ Intermediário
4ÿ Tamanho Padrão
5ÿ Tamanho Completo
6ÿ Luxo Premium
7ÿ Prêmio Conversível
8ÿ Conversível
9ÿ Minivan
10ÿ tamanho médio
11- SUV
SUVs de tamanho normal são feitos com uma distância entre eixos superior a 88 pol ÿ 224
cm e uma largura entre 75 pol ÿ 190 cm e 80 pol ÿ 203 cm. SUVs de tamanho normal são
veículos multifuncionais 4 × 4 projetados em torno de um chassi de picape ampliado.
Grandes SUVs são feitos com uma distância entre eixos superior a 88 in ÿ 224 cm e uma
largura superior a 80 in ÿ 203 cm.
Por causa do melhor desempenho, as montadoras de veículos vão fabricar mais carros
com tração nas quatro rodas. Portanto, a tração nas quatro rodas não se refere mais a uma
classe específica de carros.
Um caminhão é um veículo com duas ou quatro portas e uma caixa de carga exposta. Um
caminhão leve tem peso bruto inferior a 10.000 libras ÿ 4.500 kg. Um caminhão médio tem um
peso bruto de 10.000 lb ÿ 4.500 kg a 26.000 lb ÿ 12.000 kg.
Um caminhão pesado é um caminhão com um peso bruto superior a 26 000 lb ÿ 12 000 kg.
o habitáculo. Um carro hatchback pode ter duas ou quatro portas e dois ou quatro
assentos. Eles também são chamados de carros de três portas ou cinco portas. Um carro
hatchback é chamado de liftback quando a área de abertura é muito inclinada e é
levantada para abrir.
Uma limusine é um carro com motorista com uma janela de vidro separando os bancos
dianteiros dos traseiros. As limusines são geralmente uma versão estendida de um carro
de luxo.
Minivans são vagões quadrados geralmente contendo três fileiras de assentos,
com capacidade para seis ou mais passageiros e espaço extra para bagagem.
Um MPV (veículo multifuncional) é projetado como carros grandes ou ônibus pequenos
com capacidade off-road e fácil carregamento de mercadorias. No entanto, a ideia de um
carro com aplicação multifuncional pode ser vista em outras classes, principalmente nos
SUVs.
Os carros Notchback são algo entre o hatchback e o sedan. O notch traseiro é um
sedã com um porta-malas separado.
Uma caminhonete (ou simplesmente picape) é um caminhão pequeno ou médio com
cabine separada e área de carga traseira. As picapes são feitas para funcionar como um
caminhão pessoal, mas também podem ser usadas como veículos comerciais leves.
Sedan é o estilo de carroceria mais comum que são carros com quatro ou mais
assentos e teto fixo que vai até a janela traseira. Os sedãs podem ter duas ou quatro
portas.
Station wagon ou perua é um carro com carroceria de altura total até a traseira; o
espaço de transporte de carga criado é acessado por uma porta ou portas traseiras.
1.9 Resumo
Os pneus são o único componente de um veículo para transferir forças entre a estrada e
o veículo. Os parâmetros de classificação dos pneus são indicados na parede lateral,
como dimensões, capacidade máxima de carga e índice de velocidade máxima. Um
exemplo de tamanho de pneu e código de desempenho é mostrado na Figura 1.24 e suas
definições são explicadas a seguir:
P 215 / 60 R 15 96 H
Os veículos rodoviários são geralmente classificados com base em seu tamanho e número de eixos.
Não existe uma classificação padrão universalmente aceita, no entanto, ISO e FHWA apresentam duas
classificações importantes na América do Norte.
ISO3833 classifica os veículos terrestres em sete grupos:
1- Motos
2- Automóveis de passageiros
3- Ônibus
4- Caminhões
5- Tratores agrícolas
6- Automóveis ligeiros com reboque
7- Trens rodoviários de caminhões/semi-reboques
1- Motos
2- Automóveis de passageiros com reboque de um ou dois eixos
3- Outras unidades individuais de quatro rodas de dois eixos
4- Ônibus
5- Unidades individuais de seis rodas de dois eixos
6- Unidades simples de três eixos
7- Unidades individuais de quatro ou mais eixos
8 reboques simples de quatro ou menos eixos
9-Reboques simples de cinco eixos
Reboques simples de 10 eixos ou mais
11 Multirreboques de cinco ou menos eixos
Reboques múltiplos de 12 eixos
13 Multirreboques de sete ou mais eixos
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1.10 Símbolos-chave
PA área de impressão
B do pneu diagonal
D do pneu diâmetro
D do pneu
DC drop diagonal aro central
PONTO Departamento de Transporte
FHWA Federal Highway Administration altura da
seção hT
taxa de velocidade H
sT do carro de
ST passageiros
T reboque especial
vH pneu temporário
v, vx aquaplanagem velocidade velocidade
wT de avanço da largura do pneu do veículo
exercícios
Explique qual seria o possível problema para um pneu com talão apertado ou solto.
(a)
10,00R20 14(G)
(b)
18.4R46
(c)
480/80R46155A8
(d)
18.4 ÿ 38(10)
(e)
76 × 50,00B32 = 1250/45B32
(f)
LT255/85B16
(g)
33x12,50R15LT
(a)
480/80R46 155A8
(b)
P215/65R15 96H
4. F Mais um.
P215/65R15 96H
P215/60R15 96H
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dianteiro 235/35ZR19
traseiro 305/30ZR19
Um modelo do Porsche Cayenne turboTM é um veículo com tração nas quatro rodas
que usa o seguinte pneu.
255/55R18
Qual é a velocidade angular de seus pneus quando ele está se movendo na velocidade
máxima v = 171 mi/h ÿ 275 km/h?
dianteiro 255/35ZR20
traseiro 335/30ZR20
Qual é a velocidade angular de seus pneus quando ele está se movendo na velocidade
máxima v = 225 mi/h ÿ 362 km/h?
ÿ = 2000 rpm.
dianteiro 275/35ZR18
traseiro 325/30ZR19
ÿ = 2000 rpm.
dianteiro 255/35R19
traseiro 335/30R20
Parte I
Veículo Unidimensional
Dinâmica
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Quando um carro está estacionado em um pavimento plano, a força normal, Fz, sob cada
uma das rodas dianteiras e traseiras, Fz1 , Fz2 ,são
1a2 _
Fz1 = mg l 2 1 (2.1)
a1
Fz2 = mg l 2 (2.2)
l = a1 + a2 (2.3)
a2 a1
x
C
2Fz2 mg 2Fz1
XFz = 0 (2.4)
XMy = 0 (2.5)
1 a2
Fz1 = mg 2
a1 + a2
1 a2 mg 2
= l1 (2.8)
a1
Fz2 = mg 2
a1 + a2 1 a1
mg 2
= (2.9)
eu
a1 = 0,78 m (2.10)
l = 2,35 m (2.11)
m = 890 kg (2.12)
1 a2 mg
Fz1 = l2
1
2,35 ÿ 0,78 =
= 890 × 9,81 × 2 2916,5 N (2.13)
2.35
1 a1 Fz2
= mg 2 l 1
0,78
890 × 9,81 × = 1449 N.
= 2 2,35 (2.14)
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2l
a1 = Fz2 (2.15)
mg
2l
a2 = Fz1 (2.16)
mg
2l
a1 = Fz2
mg
2.34
=2 × 1800 = 1,1084 m (2.19)
2 (2000 + 1800)
2l
a2 = Fz1
mg
2.34
=2 × 2000 = 1,2316 m. (2.20)
2 (2000 + 1800)
Assumindo que a força sob as rodas dianteiras é 2Fz1 , a posição do centro de massa é
calculada por condições de equilíbrio estático
= 0. (2.22)
eu
a2 a1
x
C
2Fz2 mg 2Fz1
2l
a1 = Fz2
mg
2l
= (mg ÿ 2Fz1 ) (2.25)
mg
z a1 (h Rÿ )sinÿ
x
a2 h
( ÿ) h
sen
Rÿ
C
2Fz1
H
mg
hcosÿ
ÿ
2Fz2
FIGURA 2.3. Medindo a força sob as rodas para encontrar a altura do centro de
massa.
= 0. (2.28)
1
Fz2 = mg ÿ Fz1 (2.31)
2
Fz1 (R sen ÿ + a1 cos ÿ) + Fz2 (R sen ÿ ÿ a2 cos ÿ) h =
mg
sen ÿ
a1Fz1 ÿ a2Fz2
= R + berço ÿ
mg
Fz1
(2.32)
=R+µ2 mg l ÿ a2 ¶ cot ÿ
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m = 2000 kg 2Fz1
= 18000 N ÿ = 30 graus
ÿ 0,5236 rad a1 = 110 cm l = 230 (2.33)
cm
R = 30 cm
tem um C na altura h.
h = 34 cm (2.34)
Existem três suposições neste cálculo: 1- os pneus são considerados discos rígidos com
raio R, 2- mudança de fluido, como combustível, refrigerante e óleo, são ignorados e 3- as
deflexões da suspensão são consideradas zero.
A deflexão da suspensão gera o efeito máximo no erro de determinação da altura. Para
eliminar a deflexão da suspensão, devemos travar a suspensão, geralmente substituindo os
amortecedores por hastes rígidas para manter o veículo em sua altura de rodagem.
=
Fz2 (a1 + a2) h H Rf + Rr
(2.35)
mg ÿ a1 cos µ senÿ1 a1 + a2 ¶ + 2
a2
Rf
C
h a1
Fz1
mg H
ÿ
Rr
Fz2
1 a2 mg 2 1 h cos
Fz1 = 1 a1 ÿ + sen ÿ mgÿl 2 1 h cos ÿ (2.36)
eu sen
ÿ mg 2 l
Fz2 = mg
l 2 eu
(2.37)
= a1 + a2
Prova. Considere o carro mostrado na Figura 2.5. Vamos supor que as forças do freio de
estacionamento sejam aplicadas apenas nos pneus traseiros. Isso significa que os pneus dianteiros
estão livres para girar. Aplicando as equações de equilíbrio estático planar
XFx = 0 (2.38)
XFz = 0 (2.39)
XMy = 0 (2.40)
mostra que
z a1
x
a2 h
a
C
2Fz1
mg
ÿ
2Fx2 2Fz2
Essas equações fornecem a força de frenagem e as forças de reação sob os pneus dianteiros e traseiros.
1a2 _ h
Fz1 = mg 2 1 1 cos ÿ ÿ sensen
ÿ mg 2 l 1 h (2.44)
eu ÿ mg l 2
a1
Fz2 = mg l 2 1 cos ÿ + (2.45)
onde, o coeficiente ÿx2 é o coeficiente de atrito na direção x para a roda traseira. Em ÿ = ÿM, as
equações de equilíbrio se reduzirão a
1 a2 mg l 1 h cos
Fz1 = 2 ÿM ÿ sen ÿM mg+ l 2 h 1 cos ÿM (2.51)
sen
1 a1 ÿM mg
Fz2 = mg 2 l 2l (2.52)
a1ÿx2
tan ÿM
= l ÿ ÿx2 h (2.53)
máximo
mostrando que existe uma relação entre o coeficiente de atrito ÿx2 , a inclinação máxima
ÿM e a posição geométrica do centro de massa C.
O ângulo ÿM aumenta diminuindo h.
Para um carro com as especificações
ÿx2 = 1 a1 =
110 cm (2.54)
l = 230 cm
h = 35 cm
o ângulo de inclinação é
ÿM ÿ 0,514 rad ÿ 29,43 graus . (2,55)
Essas equações fornecem a força de frenagem e as forças de reação sob os pneus dianteiros e
traseiros.
1a2 _ 1 h cos
Fz1 = mg 2 1 ÿ ÿ sen ÿ mg mg
2 l 1 h sen ÿ (2.59)
eu 2l
a1
Fz2 = mg 2 l 1 cos ÿ + (2.60)
No ângulo final ÿ = ÿM
1 a2 Fz1 1 h cos
= mg 2 l 1 a1 ÿM ÿ sen ÿM mgÿM2 l 1 h sen (2.66)
mg l 2 mg l 2
a2ÿx1
Fz2 = tan cos ÿM + (2.67)
ÿM = l ÿ
ÿx1 h. (2.68)
Vamos nomear o ângulo limite para o freio da roda dianteira na Equação (2.53) e o
como ângulo limite para o freio da roda traseira na Equação (2.68) como ÿMf ,
ÿMr . Comparando ÿMf e ÿMr mostra que
portanto,
ÿMf = a1
. (2.71)
ÿMr a2
Portanto, se a1 < a2 então ÿMf < ÿMr e, portanto, um freio traseiro é mais eficaz
do que um freio dianteiro no estacionamento em subida, desde que ÿMr seja menor
que o ângulo de inclinação, ÿMr< tanÿ1 a2 h . No ângulo de inclinação, o vetor de
peso passa pelo ponto de contato da roda traseira com o solo.
Da mesma forma, podemos concluir que, quando estacionado em uma estrada em declive,
o freio dianteiro é mais eficaz do que o freio traseiro.
z a1
x
a2 h
a
C
2Fz1
2Fx1
mg
ÿ
2Fx2 2Fz2
FIGURA 2.6. Um carro com freio nas quatro rodas, estacionado em uma subida.
Essas equações fornecem a força de frenagem e as forças de reação sob os pneus dianteiros e
traseiros.
1a2 _ h
Fz1 = mg 2 1 1 cos ÿ ÿ sensen
ÿ mg 2 l 1 h (2,75)
eu ÿ mg l 2
a1 mg 2
Fz2 = 1 cos ÿ + (2.76)
eu
a2 a1
x
C
a
h
2Fx2 2Fx1
2Fz2 mg 2Fz1
assumindo
ÿx1 = ÿx2 = ÿx
(2.83)
irá fornecer
1 a2 mg 2 1 h sen
Fz1 = 1 a1 cos ÿM ÿ 2 1 ÿM mg l (2.84)
eu h
cos ÿM
Fz2 = mg 2 l + sen ÿM mg 2 l (2,85)
Quando um carro está velozmente com aceleração a em uma estrada nivelada, conforme
mostrado na Figura 2.7, as forças verticais sob as rodas dianteiras e traseiras são
1 a2 mg 2 1 h mg a
Fz1 = 2 (2,87)
ÿ
eu lgh 1 + mg
1 a1 mg 2 l 2 a
Fz2 = . (2.88)
eu
g
1 a2 e
Os primeiros termos, 2mg 2mg
l são
1 a1
l , são chamadas de partes estáticas, e a segunda
a
termos ±1 2mg chamados de partes dinâmicas das forças normais.
hlg
Prova. O veículo é considerado como um corpo rígido que se move ao longo de uma estrada
horizontal. A força na marca de cada pneu pode ser decomposta em força normal e força
longitudinal. As equações de movimento para o carro em aceleração vêm da equação de
Newton na direção x e duas equações estáticas
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equações de equilíbrio.
= 0 XMy = (2,90)
0. (2.91)
A expansão das equações de movimento produz três equações para quatro incógnitas
Fx1 , Fx2 , Fz1 , Fz2 .
2 lg (2,95)
As partes estáticas
1 a2 mg 2
(Fz1 )st = 1 a1
eu
(2,97)
mg 2
(Fz2 )st = eu
(2,98)
h a
ÿ1
(Fz1 )dyn = 2
mg
lg
(2,99)
1 ha mg 2
(Fz2 )dyn = lg (2.100)
a = ±µxg. (2.104)
h arwd
+ (2.105)
ÿxmg µa1 l l g ¶ = marwd
e, portanto,
arwd a1ÿx
=
g l ÿ hÿx
ÿx a1
= . (2.106)
eu
h1ÿ
ÿx l
As rodas dianteiras podem sair do solo quando Fz1 = 0. Substituir Fz1 = 0 na Equação
(2.88) fornece a aceleração máxima na qual as rodas dianteiras ainda estão na estrada.
arwd a2
ÿ (2.107)
g h
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a/ g
arwd/ g
afwd/ g
a1/ l
= a2ÿx
afwd
g l + hÿx
= ÿx a1
³1ÿ eu ´ (2.108)
h1+
ÿx l
ÿx = 1
h = 0,56 m (2.109)
l = 2,6 m.
Os carros de passeio geralmente estão na faixa de 0,4 < (a1/g) < 0,6, com (a1/g)
ÿ 0,4 para carros com tração dianteira e (a1/g) ÿ 0,6 para carros com tração traseira.
Nesta faixa, (arwd/g) > (afwd/g) e, portanto, os carros com tração traseira podem atingir
uma aceleração dianteira mais alta do que os carros com tração dianteira. É um fato
aplicado importante, especialmente para carros de corrida.
A aceleração máxima também pode ser limitada pela condição de inclinação
sou ÿ a2 . (2.110)
g h
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comprimento = 4245 mm
largura = 1795 mm
altura = 1285 mm
distância entre eixos = 2272 mm
ÿx = 1
a1 = a2
Suponha que o carro tenha tração traseira e seu motor possa fornecer a tração
máxima suportada pelo atrito. A equação (2.88) determina a carga nas rodas traseiras
e, portanto, a equação de movimento para a frente é
= m a. (2.112)
a1
ÿxg
a = ¨x = lh
11ÿ
ÿxg lg
a1
= gÿx l (2.113)
ÿ hÿx
entre v = 0 e v = 100 km/ h ÿ 27,78 m/ s mostra que o tempo mínimo para 0 ÿ 100
km/ h em uma estrada plana é
27.78
t= ÿ 5,11 segundos
(2.115)
a1
gÿx
l ÿ hÿx
Machine Translated by Google
= m a. (2.116)
a2
ÿxg
a = ¨x =
lh
1 1 + ÿxg
lg
a2
= gÿx l + . (2.117)
hÿx
O tempo mínimo para 0 ÿ 100 km/h em uma estrada plana para este carro com tração
dianteira é
27.78
t= ÿ 6. 21 seg. (2.118)
a2
gÿx
l + hÿx
Agora considere o mesmo carro com tração nas quatro rodas. Então, a força de tração é
= m a. (2.119)
e o tempo mínimo para 0ÿ100 km/h em uma estrada plana para este carro com tração nas
quatro rodas pode teoricamente ser reduzido para
27,78
t= ÿ 2,83 s. (2.120)
g
1 h 1 h
Fz1 = cos ÿ ÿ mãe (2.121)
2 mg µa2 l eu
sen ÿ ¶ ÿ 2 eu
1 h 1 h
Fz2 = cos ÿ + mãe (2.122)
2 mg µa1 l eu
sen ÿ ¶ + 2 eu
l = a1 + a2
Machine Translated by Google
z a1
x
a2 h
a
C
2Fx1 2Fz1
mg
ÿ
2Fx2 2Fz2
hl a
As partes dinâmicas, ±1 2mg , dependem
g da aceleração a e da altura h do centro de
massa C e permanecem inalteradas, enquanto as partes estáticas são influenciadas
pelo ângulo de inclinação ÿ e altura h do centro de massa.
= 0 XMy = (2.124)
0. (2.125)
ÿx ÿ |tan ÿ| . (2.137)
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a a2
ÿ cos ÿ ÿ sen ÿ (2.138)
h
ga
a1 cos ÿ ÿ sen ÿ. (2.139)
g ÿÿh
ÿa1 a2 .
ÿ tan ÿ ÿ h (2.141)
h
Estes são os ângulos máximo e mínimo de inclinação da estrada em que o carro pode
permanecer sem inclinar e cair.
h arwb
(2.142)
ÿ
ÿÿxmg µa2 l eu
g ¶ = mafwb
portanto,
afwb ÿx a1
=ÿ
h ³1ÿ (2.143)
g eu ´.
1 ÿ ÿx l
arwb ÿx a1
=ÿ
h (2.144)
g eu
1 + ÿx l
ÿx = 1
h = 0,56 m (2.145)
l = 2,6 m.
Machine Translated by Google
a/ g
arwd/ g
afwd/ g
a1/ l
Os carros de passeio geralmente estão na faixa de 0,4 < (a1/l) < 0,6. Nesta faixa,
(afwb/g) < (arwb/g) e, portanto, os carros com freio dianteiro podem atingir uma melhor
desaceleração dianteira do que os carros com freio traseiro. Portanto, os freios dianteiros
são muito mais importantes do que os freios traseiros.
Para uma dobradiça ideal entre um carro e um trailer movendo-se em linha reta,
deve haver uma força horizontal Fxt e uma força vertical Fzt .
Escrevendo a equação de Newton na direção x e dois equilíbrios estáticos
equações para o reboque e o veículo
XFz = 0 (2.147)
XMy = 0 (2.148)
z a1
x
a2 h
b1
a
b2 C
2Fx1 2Fz1
b3
mg
ÿ
Ct 2Fz2
2Fx2
mt g
2Fz3
Se o valor das forças de tração Fx1 e Fx2 forem dados, então serão seis equações
para seis incógnitas: a, Fxt , Fzt , Fz1 , Fz2 , Fz3 . A resolução dessas equações
fornece as seguintes soluções:
2
um = (Fx1 + Fx2 ) ÿ g sen ÿ (2.155)
m + mt
2mt
Fxt = (Fx1 + Fx2 ) m (2.156)
+ mt h1 ÿ
h2 b3 2mt
Fzt = (Fx1 + Fx2 ) + mt g cos ÿ b2 ÿ b3 b2 ÿ b3 (2.157)
m + mt
b3 a2
Fz1 = mt +
2l b2 ÿÿ b1
µ2a2 b3 b3 m ¶ g cos ÿ
(2.158)
+ ÿ 2a2
b2 ÿÿb3 l(m + mt)
b1 (h1 ÿ h2) mt ÿ h1mt ÿ hm¸ Fx1 + Fx2
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z a1
x
a2 h
b1
a
C
2Fz1
2Fx1
mg
ÿ
mt g ÿ
2Fz3
b3
Fz2 = a1 mt +
2l µa1 ÿb2
a2ÿ+b3
b1 b3 m ¶ g cos ÿ
(2.159)
+ ÿ a1 ÿb2a2
ÿ b3
+ b1 (h1 ÿ h2) mt + h1mt + hm¸ Fx1 +l(m
Fx2+ mt)
1 h1 ÿ h2 mt
Fz3 = b2 mt g cos ÿ +
2 b2 ÿ (Fx1 + Fx2 ) (2.160)
b2 ÿ b3 m + mt
b3 l = a1 + a2. (2.161)
b3
Fz1 = a2 mt + (2.165)
b2ÿÿb1
2l µ2a2 b3 b3 m ¶ g cos ÿ
1
+
b2 ÿ b3
2l ÿ 2a2 b1 (h1 ÿ h2) mt ÿ h1mt ÿ hm¸ (a + g sen ÿ) m ¶
b3
Fz2 = a1 mt + (2.166)
2l µa1 ÿ b2
a2 ÿ+b3
b1 b3 g cos ÿ 2l ÿ
1
+
a1 ÿ a2b2 ÿ b3
+ b1 (h1 ÿ h2) mt + h1mt + hm¸ (a + g sen ÿ)
1 mt
Fz3 = 2 b2 ÿ
(b2 g cos ÿ + (h1 ÿ h2) (a + g sen ÿ)) (2.167)
b3 l = a1 + a2.
A força de tração é limitada pelo torque máximo na roda motriz e pelo atrito
sob o pneu motriz. Vamos supor que o veículo tenha tração nas quatro rodas e
os coeficientes de atrito nos pneus dianteiros e traseiros sejam iguais. Então,
as forças de tração dianteira e traseira são
2ÿx
sen ÿM = (Fz1 + Fz2 ). (m + mt) g (2.173)
C
ÿM = atan2( ÿ , C2 ) ÿ atan2(A, B) (2.176)
A2 + B2 ±r1ÿ A2 + B2
e
C
ÿM = , ± pA2 + B2 ÿ C2) ÿ atan2(A, B) (2.177)
atan2( ÿA2 + B2
onde
l = 2272 milímetros
w = 1457 mm
h = 230 mm
a1 = a2
h1 = 310 mm b1
= 680 mm b2 =
610 mm b3 = 120
mm h2 = 560 mm (2.181)
m = 1500 kg
mt = 150 kg ÿx =
1 ÿ = 10
graus
2
a = 1m/s
nós achamos
a = r sen ÿ b = (2.185)
r cos ÿ (2.186)
e, portanto,
r = pa2 + b2 ÿ = (2.187)
atan2(a, b). (2.188)
c
ÿ = atan2( c2 ) ÿ atan2(a, b) r2 (2.191)
,r ±r1ÿ
e
c
ÿ = atan2( ± pr2 ÿ c2) ÿ atan2(a, b). (2.192)
,r
Neste texto, tenha sido mencionado ou não, sempre que tanÿ1 y for usado, ele é
x
deve ser calculado com base em atan2(y, x).
h1 ÿ h2 b3 2mt
Fzt = mt g cos ÿ b2 ÿ b3 b2(Fx1
ÿ b3+mFx2
+ mt
)+ (2.194)
h1 = h2 b3 (2.195)
=0 (2.196)
isto faz
Ftz = 0. (2.197)
1mg
Fz1 = (b2 cos ÿ ÿ h sen ÿ) 2 1 mg (2.198)
c
= 0 XMx = (2.202)
0. (2.203)
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z
y
2Fy1 2Fz1
mg b1
ÿ b2
2Fy2
2Fz2
FIGURA 2.13. Força normal sob os pneus de subida e descida de um veículo estacionado
em estrada inclinada.
Assumimos que a força sob os pneus inferiores, dianteiros e traseiros, são iguais, e também as
forças sob os pneus superiores, dianteiros e traseiros são iguais. Para calcular as forças de reação
sob cada pneu, podemos assumir a força lateral total Fy1+Fy2 como uma incógnita. A solução
dessas equações fornece as forças laterais e de reação sob os pneus superiores e inferiores.
1b2 1h _
Fz1 = cos ÿ ÿ sen ÿ mg mg 2 2 ww 1 b1 1 h (2.207)
assumindo
ÿy1 = ÿy2 = ÿy (2.215)
irá fornecer
1b2 1h _
Fz1 = cos ww
ÿM ÿ mg mg 2 2 sen ÿM (2.216)
b1 h
Fz2 = 1 mg cos ÿM + 1 mg sen ÿM (2.217)
2w 2w
b2h
tan ÿM ÿ (2.219)
b2h
ÿy ÿ . (2.220)
__
Se o atrito lateral ÿy for maior que b2/h, o carro irá rolar ladeira abaixo.
Para aumentar a capacidade de um carro se mover em uma estrada inclinada, o carro deve
ser o mais largo possível com um centro de massa o mais baixo possível.
m = 980 kg h =
0,6 m (2.221)
w = 1,52 m
b1 = b2
está estacionado em uma estrada inclinada com ÿ = 4 graus. As forças sob os pneus
inferiores e superiores do carro são:
A razão entre a força ascendente Fz1 e a força descendente Fz2 depende apenas de
a posição do centro de massa.
h=0,6m
w =1,52m
b1 =b2
F
z2
ÿ [rad]
ÿ[deg]
FIGURA 2.14. Ilustração da razão de força Fz1 /Fz2 em função do ângulo ÿ da inclinação
da estrada.
A Figura 2.14 ilustra o comportamento da razão de força Fz1 /Fz2 em função de ÿ para
h = 0,6 m e w = 1,52 m. O ângulo de rolagem para baixo ÿM = tanÿ1 (b2/h) = 51,71
graus indica o ângulo de inclinação no qual a força sob as rodas ascendentes torna-se
zero e o carro rola para baixo. A parte negativa da curva indica a força necessária para
manter o carro na estrada, o que não é aplicável em situações reais.
Fx1 h 1a2a _ _
= ÿ1
mg 2 l µa g ¶2 + 2 g
eu
h 1 a2 +
= ÿ1
ÿ2 ÿx 2 (2.225)
2 x eu
eu
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Fx2 1 h 1 a1 a
=
mg 2 l µa g ¶2 + 2 g eu
1 h 1 a1 ÿx 2
= ÿ2 + . (2.226)
2 x eu eu
1 a 2 mg h a
Fz1 = (2.230)
ÿ
2l 1 mg
2 lg 1 ha +
1 a1 mg 2 mg l 2 g
Fz2 = (2.231)
eu
Fx1 1 ha
= ÿ
(2.232)
mg 2 ÿx µa2 l g
eu
Fx2 1 ha
= + (2.233)
mg 2 ÿx µa1 l eu
¶g¶
Substituindo este resultado de volta nas Equações (2.232) e (2.233) mostra que
Fx1 h 1a2 _ a
= ÿ1
(2.235)
mg 2 l µa g ¶2 + l 2 eu
g
Fx2 1h 1 a1 a
= . (2.236)
mg 2 µa g ¶2 + 2 eu
g
Dependendo da geometria do carro (h, a1, a2) e da aceleração a > 0, essas duas equações
determinam quanto devem ser as forças motrizes dianteiras e traseiras. As mesmas
equações são aplicadas para desaceleração a < 0, para
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Fx2 / mg
Fx / mg
a1h
ÿ
Fx1 / mg
_
a/ g 2
Fx2 / mg
ah
Fx1 / mg
determinar o valor das forças de frenagem dianteiras e traseiras ideais. A Figura 2.15
representa uma ilustração gráfica das forças ideais de direção e frenagem para um carro
de amostra usando os seguintes dados:
ÿx = 1 h
0,56
= = 0,21538 (2.237)
eu 2.6
a1 a2 1
= = .
eu eu 2
Ao acelerar a > 0, a força motriz ideal no pneu traseiro cresce rapidamente, enquanto a
força motriz ideal no pneu dianteiro diminui após um máximo. O valor (a/g)=(a2/h) é a
aceleração máxima possível na qual os pneus dianteiros perdem contato com o solo. A
aceleração na qual os pneus dianteiros (ou traseiros) perdem o contato com o solo é
chamada de aceleração de inclinação.
a2 ÿ
Fx1 hg a2 ÿ
= (2.239)
Fx2 ÿxh a1 + ÿxh
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Fx1 / mg Dirigindo
Fx2 / mg
um
2
Frenagem
um
1
FIGURA 2.16. Ótima tração e distribuição da força de frenagem entre as rodas dianteiras e traseiras.
Esse gráfico é mostrado na Figura 2.16. Esta é uma curva de projeto que descreve a
relação entre as forças sob as rodas dianteiras e traseiras para atingir a aceleração ou
desaceleração máxima.
Ajustar a distribuição de força ideal não é um procedimento automático e requer um
sistema de controle do distribuidor de força para medir e ajustar as forças.
Fx1 h 1a2 _ a
ÿ1
d mg 2 l µa g ¶2 + l 2 eu
g
Fx2 = limaÿ0 1h 1 a1 a
d mg 2 µa g ¶2 + 2 eu
g
= a2
(2.240)
a1
Fx1 / mg
Fx2 / mg
Frenagem
um
1
FIGURA 2.17. Distribuição ideal da força de frenagem entre as rodas dianteiras e traseiras,
juntamente com uma linha de subestimação.
Fx1 / mg
0,2
Dirigindo
um
2
0,1
h
Fx2 / mg
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1.2
FIGURA 2.18. Distribuição otimizada da força de tração entre as rodas dianteiras e traseiras.
Fx2 Fx1
Fy1
v
Fx2 Fx1
Fy1
FIGURA 2.19. Rotação deslizante de 180 graus de um carro travado na roda traseira.
Um leve movimento lateral das rodas traseiras, por qualquer perturbação, desenvolve um
movimento de guinada por causa de forças laterais desequilibradas nas rodas dianteiras e
traseiras. O momento de guinada gira o veículo em torno do eixo z até que a extremidade
traseira conduza a extremidade dianteira e o veículo gire 180 graus. A Figura 2.19 ilustra
uma rotação deslizante de 180 graus de um carro travado na roda traseira.
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Fzi xi ÿ x1 Fz1
ÿ ÿ
onde Fxi e Fzi são as forças longitudinais e normais sob os pneus presos
ao eixo número i, e xi é a distância do centro de massa C ao eixo número
i. A distância xi é positiva para os eixos à frente de C e negativa para os
eixos atrás de C. O parâmetro ki é a rigidez vertical da suspensão no
eixo i.
Prova. Para um veículo de múltiplos eixos, as seguintes equações
XFx = ma (2.244)
XFz = 0 (2.245)
XMy = 0 (2.246)
z
a1
a3
a2 x
h
C a
2Fx1
2Fz1
ÿ mg
2Fx2
2Fx3
2Fz2
2Fz3
A força de avanço total Fx = 2Pn i=1 Fxi pode ser eliminado entre as
Equações (2.247) e (2.249) para formar a Equação (2.242). Então, existem duas
equações principais (2.241) e (2.242) para n incógnitas Fzi , i = 1, 2, ··· , n.
Portanto, precisamos de n ÿ 2 equações extras para poder encontrar as cargas nas rodas.
As equações extras vêm da compatibilidade entre as deflexões das suspensões.
Fzi
zi = . (2.250)
ki
zi ÿ z1 zn ÿ z1
= para i = 2, 3, ··· , n-1 (2.251)
xi ÿ x1 xn ÿ x1
onde
2x1 xn ÿ 1 2xn x2 ÿ x1
···
ÿ ÿ
ÿ
··· ··· ··· ÿ
x2 k1l k2 knl ÿ
ÿ
··· ··· ··· ··· ··· ··· ··· ÿ
[A] = ÿ
xn ÿ xi 1 xi ÿ x1
ÿ
(2.254)
ÿ
ÿ
··· ··· ··· ··· ÿ
ÿ
k1l ki knl ÿ
ÿ
··· ··· ··· ··· ··· ··· ··· ÿ
xn ÿ xn ÿ1 1 xnÿ1 ÿ x1
ÿ
x2 ÿ x1 µFz2 k2 k1 ¶ ÿ x3 ÿ x1 µFz3 k3 k1 ¶ = 0
onde
222
ÿ ÿ
[A] = 2x1 2x3 (2.265)
ÿ 2x2 k2k3 (x2 ÿ x3) k1k3 (x3 ÿ x1) k1k2 (x1 ÿ x2) ÿ
Fz1
ÿ ÿ
[X] = Fz2 (2.266)
ÿ Fz3 ÿ
mg cos
ÿ
[B] = ÿ ÿhm (a + g sen (2.267)
ÿ
ÿ) 0 ÿ ÿ.
O vetor desconhecido pode ser encontrado usando inversão de matriz
ÿ1
[X]=[A] [B] . (2.268)
x1 = a1 (2.276)
x2 = ÿa2 (2.277)
x3 = ÿa3. (2.278)
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z a1
x
v
a2
ÿ
a
C
2Fx1 2Fz1
mg RH
ÿ
2Fz2
2Fx2
FIGURA 2.21. Um veículo subindo em um ponto onde a colina tem um raio de curvatura Rh.
Quando uma estrada tem uma curvatura para fora ou para dentro, chamamos a estrada
de crista ou declive. A curvatura pode diminuir ou aumentar as forças normais sob as
rodas.
2 eu 2 RH eu
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1
Fz2 ÿ h cos ÿ ÿ
2 mg ÿµa1 l eu
sen ÿ ¶¸
1h + ma v2 a1
l2 ÿ
1m2 (2.281)
RH eu
l = a1 + a2. (2.282)
Prova. Para o carro com crista mostrado na Figura 2.21, as direções normal e tangencial
são equivalentes às direções ÿz e x, respectivamente. Portanto, a equação governante
do movimento do carro é
XFx = ma (2.283)
v2
ÿ XFz = m (2.284)
RH
XMy = 0. (2.285)
Podemos eliminar (Fx1 + Fx2 ) entre a primeira e a terceira equações e calcular a força
de tração total Fx1 + Fx2 e as forças normais da roda Fz1 , Fz2 .
ma + mg sen ÿ
Fx1 + Fx2 = (2.289)
2 cos ÿ
1 h (1 ÿ sen 2ÿ)
Fz1 = cos ÿ +
2 mg ÿµ a2
l cos ÿ l cos ÿ cos 2ÿ sen ÿ ¶¸
1 v2
ÿ1 mãe h (1 ÿ sen 2ÿ) m a2
(2.290)
ÿ
1m2 (2.291)
l cos ÿ cos 2ÿ RH l cos ÿ cos ÿ
Se a base da roda do carro for muito menor que o raio de curvatura, l ¿ RH, então o
ângulo de inclinação ÿ é muito pequeno e podemos usar as seguintes aproximações
trigonométricas.
cos ÿ ÿ cos 2ÿ ÿ 1 (2.292)
sen ÿ ÿ sen 2ÿ ÿ 0 (2.293)
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1 h
Fz1 ÿ cos ÿ + l
2 mg ÿµa2 l sen ÿ ¶¸
h 1 v2 a2
ÿ1 ma m (2.295)
ÿ
2 eu 2 RH eu
1 h
Fz2 ÿ cos ÿ ÿ
2 mg ÿµa1 l eu
sen ÿ ¶¸
h 1 v2 a1
1 + ma 2 ÿ
m (2.296)
eu 2 RH eu
l = 2272 milímetros
w = 1457 mm
m = 1500 kg
h = 230 mm (2.297)
a1 = a2
v = 15 m/s
2
a = 1m/s
UR = 40 m
ÿ = 30 graus ÿ = (2.298)
2,5 graus .
2155,08 N v2
m = 8437,5 N
RH
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2153,03 N v2
m = 8437,5 N.
RH
1 v2 a2
h cos ÿ + 1m2 =0 (2.301)
2 mg ÿµa2 l eu
sen ÿ ¶¸ ÿ RH eu
1 1 v2 a1
h cos ÿ ÿ m =0 (2.302)
2 mg ÿµa1 l eu
sen ÿ ¶¸ ÿ 2 RH eu
podemos encontrar a velocidade mínima crítica vc para começar a voar. Existem duas
velocidades críticas vc1 e vc2 para perder o contato das rodas dianteiras e traseiras
respectivamente.
1
sen ÿ + (2.303)
2 cos ÿ ¶
vc1 = s 2gRH µh l vc2 =
1
sen ÿ ÿ (2.304)
2 cos ÿ ¶
s ÿ2gRH µh l
Para qualquer carro, as velocidades críticas vc1 e vc2 são funções do raio de
curvatura RH da colina e da posição angular na colina, indicada por ÿ.
O ângulo ÿ não pode estar fora dos ângulos de inclinação dados pela Equação (2.141).
ÿa1 a2
ÿ tan ÿ ÿ h (2.305)
h
A Figura 2.22 ilustra um carro subindo em uma colina circular, e a Figura 2.23 mostra
as velocidades críticas vc1 e vc2 em um ângulo diferente ÿ para ÿ1,371 rad ÿ
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RH
ÿ
l = 2272 milímetros
h = 230 mm
a1 = a2
2
a = 0m/s UR =
100 m.
Na inclinação máxima da subida ÿ = 1,371 rad ÿ 78,5 graus, as rodas dianteiras podem
sair do solo com velocidade zero enquanto as rodas traseiras estão no solo.
Quando o carro sobe a colina e atinge a inclinação máxima de descida ÿ = ÿ1,371 rad ÿ
ÿ78,5 graus, as rodas traseiras podem deixar o solo com velocidade zero enquanto as
rodas dianteiras estão no chão. Enquanto o carro estiver subindo, as rodas dianteiras
podem sair do solo a uma velocidade menor, enquanto nas descidas as rodas traseiras
saem do solo a uma velocidade menor. Portanto, em cada ângulo de inclinação ÿ, a
curva inferior determina a velocidade crítica vc.
Para ter uma imagem geral da velocidade crítica, podemos plotar os valores mais
baixos de vc em função de ÿ usando RH ou h/l como parâmetro. A Figura 2.24 mostra o
efeito do raio de curvatura RH da colina na velocidade crítica vc para um carro com h/l =
0,10123 mm/ mm e a Figura 2.25 mostra o efeito do alto fator h/l de um carro na
velocidade crítica vc para uma circular morro com UR = 100 m.
vc [m/s]
30
25
20
vc1 vc2
15
10
l = 2,272 m
h= 0,23m
5 a1=a2
UR = 40 m
1 0,5 0 -0,5 -1
ÿ [rad]
60 40 20 0 -20 -40 -60
ÿ [grau]
FIGURA 2.23. Velocidades críticas vc1 e vc2 em diferentes ângulos ÿ para um carro e uma colina
específicos.
vc [m/s]
h/ l=0,10123
UR = 1000 m a1=a2
500m
200m
100m
40m _ _ _ _
1 0,5 0 -0,5 -1
ÿ [rad]
vc [m/s]
UR = 100 m
h/ l=0,1 a1=a2
0,2
0,3
0,4
0,5
1 0,5 0 -0,5 -1
ÿ [rad]
60 40 20 0 -20 -40 -60
ÿ [grau]
FIGURA 2.25. Efeito do fator de altura h/l de um carro na velocidade crítica vc para uma
colina circular.
1 h
Fz2 ÿ cos ÿ ÿ
2 mg ÿµa1 l eu
sen ÿ ¶¸
h 1 v2 a1
1 mãe +2 m (2.308)
+2 eu
RH eu
l = a1 + a2. (2.309)
Prova. Para desenvolver as equações para a tração e as forças normais sob os pneus de um carro
em mergulho, seguimos o mesmo procedimento de um carro em subida.
As direções normal e tangencial de um carro de mergulho, mostradas na Figura 2.21, são
equivalentes às direções z e x, respectivamente. Assim, o governante
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z a1
a2
RH
x v
a ÿ
C
2Fx1 2Fz1
ÿ mg
2Fx2
2Fz2
FIGURA 2.26. Um veículo mergulhando em um ponto onde a colina tem um raio de curvatura
Rh.
XFx = ma (2.310)
v2
XFz = m (2.311)
RH
XMy = 0. (2.312)
A força de tração total (Fx1 + Fx2 ) pode ser eliminada entre a primeira e a terceira
equações. Então, as equações resultantes fornecem as seguintes forças para a força
de tração total Fx1 + Fx2 e as forças normais da roda Fz1 , Fz2 :
ma + mg sen ÿ
Fx1 + Fx2 = (2.316)
2 cos ÿ
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1 h (1 ÿ sen 2ÿ)
Fz1 = cos ÿ +
2 mg ÿµ a2
l cos ÿ l cos ÿ cos 2ÿ sen ÿ ¶¸
ÿ1 ma h (1 ÿ sen 2ÿ) v2 a2
+ 1m2 (2.317)
l cos ÿ cos 2ÿ 2 RH l cos ÿ
1 h (1 ÿ sen 2ÿ)
Fz2 = cos ÿ ÿ
2 mg ÿµ a1
l cos ÿ l cos ÿ cos 2ÿ sen ÿ ¶¸
h (1 ÿ sen 2ÿ) v2 a1
1 + ma + 1m2 (2.318)
l cos ÿ cos 2ÿ 2 RH l cos ÿ cos ÿ
1
Fz2 ÿ h cos ÿ ÿ
2 mg ÿµa1 l eu
sen ÿ ¶¸
h 1 v2 a1
1 mãe +2 m . (2.321)
+2 eu
RH eu
l = 2272 milímetros
w = 1457 mm
m = 1500 kg h
= 230 mm (2.322)
a1 = a2
v = 15 m/s
2
a = 1m/s
UR = 40 m
ÿ = 30 graus ÿ (2.323)
= 2,5 graus .
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N Fz2 = 5711,52 N mg =
10600,62 N v2 (2.324)
m = 8437,5 N
RH
N mg = 5743,6 N Fz1 +
m = 8437,5 N.
RH
2.9 Resumo
Para o movimento retilíneo de um veículo rígido simétrico, podemos assumir que as forças na
roda esquerda são iguais às forças na roda direita e simplificar o cálculo da força do pneu.
Quando um carro está acelerando em uma estrada inclinada com ângulo ÿ, a normal
forças sob as rodas dianteiras e traseiras, Fz1 , Fz2 , são:
1 h 1 h
Fz1 = cos ÿ ÿ mãe (2.326)
2 mg µa2 l eu
sen ÿ ¶ ÿ 2 eu
1 h 1h ma
Fz2 = cos ÿ + 2l (2.327)
2 mg µa1 l eu
sen ÿ ¶ +
l = a1 + a2 (2.328)
1 h h a
ÿ ± parte námica,
onde, cos
pois
eu
eu sen ÿ ¢ é a parte estática e ±1 2mg 2mg ¡ a1 lg
é a morte
depende da aceleração a.
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2.10 Símbolos-chave
a ÿ x¨ aceleração
afwd tração dianteira aceleração tração
arwd traseira aceleração distância do
a1 primeiro eixo do centro de massa distância
a2 do segundo eixo do centro de massa distância
ai do eixo número i do centro de massa argumentos
sou de aceleração máxima
a, b para atan2 (a, b) parâmetros
A, B, C b1 constantes distância
das rodas esquerdas do centro de massa
distância do ponto de dobradiça do eixo
b1 traseiro distância das rodas direitas do centro de
b2 massa distância do ponto de dobradiça do centro de
b2 b3 massa do reboque distância do eixo do reboque do
C centro de massa do
Ct reboque centro de massa
F do
Fx veículo centro de massa da força de tração
Fx1 do reboque ou força de frenagem sob uma tração
Fx2 da roda ou força de frenagem sob as rodas
Fxt dianteiras tração ou força de
Fz frenagem sob as rodas traseiras
Fz1 força horizontal na dobradiça força
Fz2 normal sob uma roda força normal
Fz3 sob as rodas dianteiras força normal
Fzt sob as rodas traseiras
g, gh força normal sob as rodas do
reboque força
H normal
eu na dobradiça aceleração
mato gravitacional altura de C altura massa momento de
_ inércia rigidez vertical de suspensão no eixo número i distância entre eixos
m massa do carro
mt massa do reboque
M momento
R raio do pneu
Rf raio do pneu
Rr dianteiro raio do
UR pneu traseiro raio de
t
v ÿ x,ÿ v curvatura
vc tempo velocidade velocidade crítica
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c
zi deflexão da pista do eixo número
x, y, z i eixos de coordenadas do
X,Y,Z veículo eixos de coordenadas globais
inclinação da
ÿ estrada ângulo da estrada com o
ÿ horizonte coeficiente de atrito
ÿM ÿ máximo do ângulo de inclinação
Assinaturas
dyn tração
f
fwd dianteira dinâmica
M máximo
r traseira
exercícios
m = 1765 kg l =
2,84 m
a1 = 1,22m
a2 = 1,62m
m = 1245 kg a1 =
1100 mm
a2 = 1323 mm
m = 1400 kg
l = 97,5 pol.
mg = 5091 libras
l = 109,5 pol.
l = 94,89 pol.
a1/a2 ÿ 0,831
mg = 3000 lb.
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m = 1649 kg
l = 2700 mm
a1 = a2
Fz2 = 0,68 mg.
m = 1430 kg
l = 2560 mm.
Presumir
a1 = a2
h = 520 mm
Qual seria a inclinação máxima da estrada ÿM, que o carro pode ser
estacionado, se ÿx2 = 1.
m = 2495 kg
l = 3570 mm
a1 = a2
h = 670 mm
ÿ = 30 graus .
m = 1550 kg
l = 2620 mm
Presumir
a1 = a2
h = 720 mm
ÿx = 0,8
m = 300 kg
l = 2286 milímetros
h = 260 mm.
12. Carga por eixo de um carro com tração nas quatro rodas.
m = 2.058,9 kg
l = 2750,8 mm.
m = 2268 kg
l = 2855 mm.
mt = 600 kg b1 =
855 mm b2 = 1350
mm b3 = 150 mm
h1 = h2.
Se o carro está acelerando em uma estrada plana com aceleração a = 2m/ s2,
quais seriam as forças na dobradiça?
m = 2569,6 kg
l = 2946,4 mm
wf = 1732,3 mm wr =
1701,8 mm.
Considere b1 = b2, h = 940 mm e use uma pista média para determinar a carga
nas rodas quando o carro estiver estacionado em uma estrada inclinada com ÿ =
12 graus.
m = 1599,8 kg
l = 2669,6 mm
w = 1539,3 mm.
Presumir
a1 = a2
h = 760 mm
ÿx = 0,75
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e encontre a relação de força de tração ideal Fx1 /Fx2 para atingir a aceleração
máxima.
m = 1800 kg
a1 = 1100 mm a2 =
1240 mm
a3 = 1500 mm k1 =
12800 N/m k2 = 14000
N/m k3 = 14000 N/m
e encontre a carga dos eixos em uma estrada nivelada quando o carro está se
movendo sem aceleração.
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pneu carregado
Eixo do pneu
Superfície
do chão
Ângulo de cambagem ÿ Fz
Mz
avião
pneu
de Ângulo de derrapagem
ÿ
Fy y
Meu
plano de terra
vetor de
v
velocidade
Mx
Fx x
o plano vertical medido em torno do eixo x. O ângulo de curvatura pode ser melhor
reconhecido em uma vista frontal, conforme mostrado na Figura 3.3. O ângulo de derrapagem
ÿ, ou simplesmente derrapagem, é o ângulo entre o vetor velocidade v e o eixo x medido em
torno do eixo z. A derrapagem pode ser melhor reconhecida em uma vista de cima, como
mostrado na Figura 3.4.
Assume-se que o sistema de força que um pneu recebe do solo está localizado no centro
da marca do pneu e pode ser decomposto ao longo dos eixos x, y e z. Portanto, a interação
de um pneu com a estrada gera um sistema de forças 3D incluindo três forças e três
momentos, conforme mostra a Figura 3.2.
1. Força longitudinal Fx. É uma força que age ao longo do eixo x. A força longitudinal
resultante Fx > 0 se o carro estiver acelerando e Fx < 0 se o carro estiver freando. A
força longitudinal também é chamada de força para frente.
3. Força lateral Fy. É uma força tangente ao solo e ortogonal a Fx e Fz. A força lateral
resultante Fy > 0 se estiver na direção y.
ÿ z
v x
ÿ
Como uma aproximação aplicada, a força vertical do pneu Fz pode ser calculada como uma
função linear da deflexão normal do pneu 4z medida no pneu
Centro.
Fz = kz 4z (3.1)
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Ângulo de cambagem ÿ
avião
pneu
de Ângulo de derrapagem
plano de terra
Meu
y Fy Mz vetor de v
velocidade
Fz Mx
Fx x
z
Fx = kx 4x (3.2)
Fy = ky 4y (3.3)
Fz = f (4z) (3.4)
entretanto, podemos usar uma aproximação linear para o alcance da aplicação usual.
ÿf
Fz = 4z ÿ (4z) (3.5)
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F1 < F2 < F3
F1 F2 F3
14000
12000
10000
8000
[N]
Fz
6000
4000
1
ÿ = k ÿ tan
2000
0
0 10 20 30 40 50 60
Deflexão [mm]
7000
6000
Vertical
5000
Lateral
4000
[N]
F Longitudinal
3000
2000
1000
0
0 10 20 30 40 50 60
Deflexões verticais, longitudinais e laterais [mm]
ÿf
kz = tan ÿ = lim4zÿ0 . (3.6)
ÿ (4z)
O pneu pode aplicar apenas forças de pressão à estrada, então a força normal é
restrita a Fz > 0.
A curva de rigidez pode ser influenciada por muitos parâmetros. O mais eficaz é
a pressão de enchimento dos pneus.
O comportamento de força/deflexão lateral e longitudinal também é determinado
experimentalmente pela aplicação de uma força na direção apropriada. As forças
laterais e longitudinais são limitadas pela força de deslizamento quando o pneu é
carregado verticalmente. A Figura 3.8 mostra uma amostra de curvas de rigidez
longitudinal e lateral em comparação com uma curva de rigidez vertical.
A parte prática das curvas longitudinais e laterais de rigidez de um pneu é
a parte linear e pode ser estimado por equações lineares.
Fx = kx 4x (3.8)
Fy = ky 4y (3.9)
Fx Fy
ÿx ÿy
ÿf
kx = lim (3.10)
4xÿ0 ÿ (4x)
ÿf
ky = lim (3.11)
4 anos ÿ 0 ÿ (4y)
2
Fzs = k1 4z + k2 (4z) (3.15)
Fzd = k3zÿ (3.16)
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ÿ Fz ¯
k1 = (3.17)
¯ ¯ ÿ 4z ¯ 4z=0
1 ÿ2 Fz
k2 = ¯ (3.18)
2 ¯
ÿ (4z) ¯ 2 ¯ ¯ 4z=0
¯ ÿ Fz ¯
¯
k3 = (3.19)
ÿ zÿ
¯ zÿ=0
O valor de k1 = 200000 N/m é uma boa aproximação para um pneu de carro de passeio
205/50R15 e k1 = 1200000 N/m é uma boa aproximação para um pneu de caminhão
X31580R22.5.
Pneus com maior número de lonas possuem maior amortecimento, pois o atrito interno
das lonas gera o amortecimento. O amortecimento dos pneus diminui com o aumento da
velocidade.
O efeito de histerese faz com que uma borracha carregada não recupere totalmente após a
remoção da carga. Considere um pneu de carro de corrida de alta histerese girando sobre as
irregularidades da estrada. O pneu deformado se recupera lentamente e, portanto, não pode
empurrar a cauda da impressão do pneu na estrada com tanta força quanto a cabeça da impressão
do pneu. A diferença nas pressões de cabeça e cauda causa uma força de resistência, que é
chamada de resistência ao rolamento.
Os carros de corrida têm pneus de alta histerese para aumentar o atrito e limitar a tração.
Os bondes têm pneus de baixa histerese para reduzir a resistência ao rolamento e a baixa
temperatura de operação. O nível de histerese dos pneus afeta inversamente a distância de
parada. Um pneu de alta histerese torna a paragem mais curta, no entanto, desgasta-se
rapidamente e tem uma vida útil mais curta.
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14000
12000
10000
8000
[N]
Fz
6000
4000
2000
0
0 10 20 30 40 50 60
Deflexão [mm]
ÿz(x, y) dA = Fz (3.20)
Z
PA
ÿx(x, y) dA = 0 (3.21)
Z
PA
ÿ y(x, y) dA = 0 (3.22)
Z
PA
Pneu
carregado estacionário
Fz
Superfície do chão
Distribuição de
ÿz
tensão normal
FIGURA 3.11. Tensão normal ÿz aplicada na rodada por causa de um pneu parado sob
uma carga normal Fz.
Fz
ÿz
x
plano de terra
FIGURA 3.12. Vista lateral de uma força normal Fz e tensão ÿz aplicada em um pneu
parado.
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x y
b a
FIGURA 3.13. Um modelo de tensão normal ÿz(x, y) na área de impressão do pneu para um pneu
estacionário.
x6 y6
(3.23)
ÿ
ÿz(x, y) = ÿzM µ 1 ÿ a6 b6 ¶
x6 y6
+ =1 (3.25)
a6 b6
x2 y2
= = 1. (3.26)
a2 b2
x
6 6
b
xy 1 + =
6 6
ab
Marca de pneu
FIGURA 3.14. Um modo para impressão de pneus radiais estacionários sob carga normal.
Fz = 1 800 × 9,81
4
ÿz(x, y) dA
=Z
PA
0,05 0,12 x6
y6
=Z Z ÿzM µ 1 ÿ 0,056
ÿ
ÿ0,05 ÿ0,12
0,126 ¶ dy dx
= 1,7143 × 10ÿ2ÿzM (3.27)
Portanto, a tensão normal máxima é Fz
=
ÿzM = 1,1445 × 105 Pa 1,7143 (3.28)
× 10ÿ2
e a distribuição de tensão sobre a impressão do pneu é
x6
ÿ
y6 (3.29)
ÿz(x, y)=1,1445 × 105 µ 1 ÿ 0,056 0,126 ¶ Pa.
Exemplo 80 Tensão normal na impressão do pneu para n = 2.
A tensão normal máxima ÿzM para um carro de 800 kg com AP = 4 × a ×
b = 4 × 5 cm × 12 cm, pode ser encontrada para n = 2 como
1 Fz = 800 × 9,81 4
ÿz(x, y) dA
=Z
PA
0,05 0,12 x4
y4
=Z Z ÿzM µ 1 ÿ 0,054
ÿ
ÿ0,05 ÿ0,12
0,124 ¶ dy dx
= 1,44 × 10ÿ2ÿzM (3.30)
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z
y
y x
ÿ ÿx
y
FIGURA 3.15. Direção das tensões tangenciais na marca do pneu de um pneu estacionário carregado
verticalmente.
Fz
1,44 × = 1,3625 × 105 Pa. ÿzM = (3.31)
10ÿ2
Comparando ÿzM = 1,3625 × 105 Pa para n = 2 com ÿzM = 1,1445 × 105 Pa ¢ ×100
1.1445
para n = 3 mostra que a tensão máxima para n = 2 é ¡ 1 ÿ 1,3625 = 16%
mais de n = 3.
ÿx(x, y) = ÿÿ n ÿ N (3,32)
y ÿ´
xM µx2n+1 a2n+1 ¶ sen2a ³x ÿ ´ cos ³ 2b
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ÿx
Direção da tensão
x
y
b a
ÿx é negativo para x > 0 e é positivo para x < 0, mostrando uma distribuição longi
estresse tudinal. A Figura 3.16 ilustra o valor absoluto de a ÿ para n = x interna
1.
A tensão tangencial na direção y ÿ y pode ser modelada pela equação
ÿ y(x, y) = ÿÿ n ÿ N (3,33)
yM µx2n a2n ÿ 1 ¶ sen ³y b
ÿ´
onde ÿ y é positivo para y > 0 e negativo para y < 0, mostrando uma distribuição
tensão lateral. A Figura 3.17 ilustra o valor absoluto de a ÿ para n = 1. y externa
(3.35)
Direção da tensão ÿ
y
x y
b a
Rg ÿ Rh = Rg (1 ÿ cosÿ) (3.37)
e portanto
Rh = Rg cosÿ a = (3,38)
Rg senÿ. (3,39)
Por isso,
Rg senÿ .
Rw = (3.41)
ÿ
pecado ÿ
Expandindo ÿ
em uma série de Taylor mostram que
1
(3.42)
Rw = Rg µ 1 ÿ 6 ÿ2 + O¡ ÿ4¢ ¶ .
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2ÿ
Rh Rw Rg
plano de terra
2a
FIGURA 3.18. Raio efetivo Rw comparado ao raio do pneu Rg e altura carregada Rh.
ÿ2 ÿ 2 (1 ÿ cosÿ)
RH
(3.44)
ÿ2µ1ÿ Rg ¶
e, portanto,
1 RH
Rw ÿ Rg µ 1 ÿ 3 µ 1 ÿ Rg ¶¶
2 1 Rg +
= Rh. (3,45)
3 3
Rh = Rh (Fz)
Fz
= Rg ÿ kz (3.46)
o raio efetivo Rw também é uma função da carga do pneu. O ângulo ÿ é chamado de ângulo
de impressão do pneu ou ângulo de contato do pneu.
A rigidez vertical dos pneus radiais é menor do que a dos pneus não radiais
nas mesmas condições. Assim, a altura carregada dos pneus radiais, Rh, é
menor que a dos não radiais. No entanto, o raio efetivo dos pneus radiais Rw é
mais próximo do raio sem carga Rg. Como uma boa estimativa, para um pneu
não radial, Rw ÿ 0,96Rg e Rh ÿ 0,94Rg, enquanto para um pneu radial, Rw ÿ
0,98Rg e Rh ÿ 0,92Rg.
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hT = 235 × 75%
= 176,25 mm ÿ 6,94 pol. (3.47)
e, portanto,
2hT + 15
Rg =
2 2 × 6,94 + 15
=
2
= 14,44 pol ÿ 366,9 mm. (3.48)
Considere um veículo com esse tipo de pneu viajando em alta velocidade, como v =
50 m/s = 180 km/h ÿ 111,8 mi/h. O pneu é radial e, portanto, o raio efetivo do pneu
Rw é aproximadamente igual a
Depois de percorrer uma distância d = 100 km, este pneu deve ter sido girado n1 =
44259 vezes porque
d
n1 =
ÿD
100 × 103
= = 44259. 2ÿ × (3,50)
359,6 × 10ÿ3
Agora suponha que o veículo percorra a mesma distância d = 100 km a uma pressão
de inflação baixa, de modo que o raio efetivo do pneu permaneça próximo ao raio
carregado
Rw ÿ Rh ÿ 0,92Rg =
330,8 mm. (3.51)
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RH ÿ Rg
rx ( ,ÿ)
plano de ÿ
terra x
Rg-Rh
Sentido de deslocamento
dos pontos do pneu, d
FIGURA 3.19. Movimento radial dos pontos periféricos do pneu na área de contato.
Este pneu deve girar n2 = 48112 vezes para percorrer d = 100 km, porque,
d
n2 =
ÿD
100 × 103
= = 48112. 2ÿ × (3.52)
330,8 × 10ÿ3
Assumimos que um ponto periférico do pneu se move apenas na direção radial durante o
contato com o solo, conforme mostra a Figura 3.19.
Vamos mostrar um raio em um ângulo ÿ, por r = r (x, ÿ). Sabendo que
RH
cosÿ = (3.54)
r
RH
cos ÿ = (3,55)
Rg
podemos encontrar
cos ÿ
r = Rg . (3,56)
cos ÿ
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d = Rg ÿ r (x, ÿ)
RH
ÿ ÿ < ÿ < ÿ. (3,57)
= Rg µ 1 ÿ Rg cos ÿ ¶
Exemplo 84 Deslocamento da banda de rodagem.
Rg = 0,5 m ÿ = (3,61)
15 graus ÿw = (3,62)
60 rad/s (3,63)
Um pneu girando no chão gera uma força longitudinal chamada resistência ao rolamento.
A força é oposta à direção do movimento e é proporcional à força normal na marca do
pneu.
Fr = ÿFr ˆÿ (3,64)
Fr = ÿr Fz (3,65)
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r .
r
ÿ rad
ÿ rad
..
r
Rw = 0,5
mcÿ = 60 r/s
ÿ = 15 graus
ÿ rad
Prova. Quando um pneu está girando na estrada, a parte da circunferência do pneu que
passa sobre o pavimento sofre uma deflexão. Parte da energia gasta na deformação não
será reposta na relaxação seguinte. Assim, uma mudança na distribuição da pressão de
contato faz com que a tensão normal ÿz na parte de proa da impressão do pneu seja maior
do que na parte de trás. A energia dissipada e a distorção do estresse causam a resistência
ao rolamento.
O momento de resistência ao rolamento Mr pode ser substituído por um momento de resistência ao rolamento
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x y
b a
FIGURA 3.21. Um modelo de tensão normal ÿz(x, y) na área de impressão do pneu para um pneu
rolando.
Fz
ÿz
x
plano de terra
ÿx
FIGURA 3.22. Vista lateral de uma distribuição de tensão normal ÿz e sua força resultante Fz em um
pneu rolando.
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Fr = ÿFr ˆÿ 1 (3,68)
ÿx
Fr = Sr = Fz (3,69)
RH RH
x2n y2n x
+ (3.71)
ÿ
1 Fz = 800 × 9,81 4
ÿz(x, y) dA
=Z PA
0,05 0,12
x6 x
y6
ÿ
+
=Z ÿ0,05 Z ÿ0,12 ÿzm µ 1 ÿ 0,056 0,126 4 × 0,05¶ dy dx
= 1,7143 × 10ÿ2ÿzm (3,72)
e, portanto,
Fz
ÿzm = = 1,1445 × 105 Pa 1,7143 (3,73)
× 10ÿ2
plano de terra 2a
plano de terra 2a
ÿr = ÿ0 + ÿ1 v2 x. (3,74)
ÿr = Xn ÿi vix (3,75)
i=0
para ajustar os dados experimentais. Na prática, dois ou três termos do polinômio seriam
suficientes. A função
ÿr = ÿ0 + ÿ1 v2 x (3,76)
ÿ0 = 0,015 ÿ1 = (3,77)
7 × 10ÿ6 s 2/ m2 (3,78)
são valores razoáveis para a maioria dos pneus de carros de passeio. No entanto, ÿ0 e
ÿ1 devem ser determinados experimentalmente para qualquer pneu individual. A Figura
3.25 mostra uma comparação entre a Equação (3.74) e dados experimentais para um
pneu radial.
De um modo geral, o coeficiente de atrito de rolamento dos pneus radiais mostra
ser menor que os não radiais. A Figura 3.26 ilustra uma comparação de amostra.
A equação (3.74) é aplicada quando a velocidade está abaixo da velocidade crítica do
pneu. A velocidade crítica é a velocidade na qual as ondas circunferenciais estacionárias
aparecem e o atrito de rolamento aumenta rapidamente. O comprimento de onda das
ondas estacionárias está próximo ao comprimento da impressão do pneu. Acima da
velocidade crítica, o superaquecimento acontece e o pneu falha muito em breve. A Figura
3.27 ilustra as ondas circunferenciais em um pneu rolando em sua velocidade crítica.
Fr = C0 + C1 vx + C2 v4x. (3,79)
0,06
ÿr Experimentar
0,05
0,04
0,03
2
r 01 ÿ = ÿ + ÿ v
Coeficiente
rolamento
atrito
de
de
0,02
Velocidade crítica
0,01 Experimentar
0
0 10 20 30 40 50 vx [m/s]
FIGURA 3.25. Comparação entre a equação analítica e dados experimentais para o coeficiente de
atrito de rolamento de um pneu radial.
0,06
ÿr
0,05
não radial
0,04
0,03 Radial
Coeficiente
rolamento
atrito
de
de
0,02
0,01
0
0 10 20 30 40 50 vx [m/s]
FIGURA 3.26. Comparação do coeficiente de atrito de rolamento entre pneus radiais e não radiais.
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O parâmetro K é igual a 0,8 para pneus radiais e é igual a 1,0 para pneus não radiais. O
valor de Fz, p e vx deve estar em [ N], [ Pa] e [ m/ s] respectivamente.
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0,07
ÿr
0,06
p=100 kPa
0,05
0,04
p=200 kPa
0,03
Coeficiente
rolamento
atrito
de
de
0,02
0,01
p=300 kPa
p=400 kPa
0
0 10 20 30 40 vx [m/s]
ÿ
1800 2.0606 v2 +
0,0085 + x vx ÿ 46 m/s (ÿ 165 km/h)
p p
ÿr = (3,82)
ÿÿÿ 1800 3.7714 v2 +
x vx > 46 m/s (ÿ 165 km/h)
ÿÿÿ p p
P = Fr vx
= ÿÿr vx Fz
= ÿK vx 5,5 × 105 + 90Fz 1100 + 0,0388Fz v2 +
1000 µ 5,1 + p p x ¶ F z. (3,83)
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ÿ 1800 2.0606 v2 +
Para comparar as equações dadas, suponha que o veículo possua pneus de motocicleta
com perda de potência dada pela Equação (3.84).
1800 2.0606 v2
+
P = µ 0,0085 + p p x ¶ vxFz
= 5734,1W ÿ 5,7 kW. (3,86)
Isso mostra que se o veículo usa pneus de moto, ele dissipa mais potência.
Inflação adequada
FIGURA 3.29. Contato pneu-estrada de um pneu com excesso e falta de pressão em comparação com um
pneu com a pressão adequada.
Entretanto, uma pressão insuficiente de 5 psi ÿ 35 kPa pode reduzir em até 25% o
desempenho e a vida útil do pneu.
Um pneu pode perder 1 a 2 psi (ÿ 7 a 14 kPa) todos os meses. A pressão de inflação
também pode mudar em 1 psi ÿ 7 kPa para cada 10 ÿF ÿ 5 ÿC de mudança de temperatura.
Por exemplo, se um pneu é inflado a 35 psi ÿ 240 kPa em um dia de verão de 80 ÿF ÿ 26
ÿC, ele pode ter uma pressão de inflação de 23 psi ÿ 160 kPa em um dia de 20 ÿF ÿ ÿ6 ÿC
no inverno. Isso representa uma perda normal de 6 psi ÿ 40 kPa ao longo dos seis meses
e uma perda adicional de 6 psi ÿ 40 kPa devido à mudança de 60 ÿF ÿ 30 ÿC. A 23 psi ÿ 160
kPa, este pneu está funcionando com baixa pressão.
v
ÿ x
Fy
Fx
Pe.
Então seja
Prova. A Figura 3.30 ilustra a vista superior de um pneu girando no solo sob um
ângulo de derrapagem ÿ. A força de resistência ao rolamento é definida como a
força oposta ao vetor velocidade do pneu, que tem ângulo ÿ com o eixo x.
Suponha que uma força longitudinal Fx na direção ÿx seja aplicada no pneu.
O deslizamento lateral ÿ aumenta Fx e gera uma força lateral Fy. A soma das
componentes da força longitudinal Fx e da força lateral Fy forma a força de
resistência ao rolamento Fr.
Fr = ÿFr ˆÿ 1 (3,91)
1
Fr = Senhor cos ÿ + Mz sen ÿ (3,92)
RH RH
Prova. O momento de rolamento Mr aparece quando a força normal Fz muda para
frente. No entanto, apenas a componente Mr cos ÿ é perpendicular ao plano do pneu
e impede o giro do pneu. Além disso, quando um momento na direção z é aplicado ao
pneu, apenas a componente Mz sen ÿ impedirá o giro do pneu. Portanto, o ângulo de
cambagem ÿ afetará a resistência ao rolamento de acordo com
Fr = ÿFr ˆÿ 1
1
Fr = (3,93)
hMr cos ÿ hMz sen ÿ
onde Mr pode ser substituído pela Equação (3.66) para mostrar o efeito da força normal
Fz.
ÿx 1
Fr = Fz cos ÿ (3,94)
h hMz sen ÿ
s = Rgÿw ÿ 1 (3,95)
vx
Fx = Fxˆÿ _ (3,96)
Fx = ÿx (s) Fz (3,97)
ÿx
ÿdp
deslizante
ÿds
Frenagem Dirigindo s
deslizante
ÿbs
ÿbp
atinge um valor de pico de direção ÿdp em s ÿ 0,1, antes de cair para um valor quase
estável ÿds. O coeficiente de atrito ÿx (s) pode ser considerado proporcional a s quando s
é muito pequeno
ÿdF ÿ ÿdA
sÿ . (3.100)
dÿA
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x
plano de terra dF
dA
FIGURA 3.32. Um pneu girando no chão para mostrar a distância de deslocamento sem deslizamento
dF , e a distância real de deslocamento dA.
Se a velocidade angular do pneu for ÿw então, ÿdF = Rgÿw e ÿdA = Rwÿw onde, Rg é
o raio geométrico do pneu e Rw é o raio efetivo. Portanto, a razão de escorregamento
s pode ser definida com base na velocidade real vx = Rwÿw e na velocidade livre Rgÿw
s= Rgÿw ÿ Rwÿw
Rwÿw
= Rgÿw ÿ 1
(3.101)
vx
e, portanto,
s= Rgÿw ÿ Rgÿeq
Rgÿeq
ÿw
= ÿ 1. (3.103)
ÿeq
e, portanto, s < 0. O raio equivalente para um pneu freado é maior que o raio livre
O momento de frenagem pode ser alto o suficiente para travar o pneu. Neste caso ÿw =
0 e portanto, s = ÿ1. Isso mostra que o deslizamento longitudinal estaria entre ÿ1 <s< 0
ao frear.
e, portanto, s > 0. O raio equivalente para um pneu em movimento é menor que o raio
livre
Rw < Rg. (3.109)
O momento de direção pode ser alto o suficiente para superar o atrito e virar o pneu no
asfalto enquanto o carro não está em movimento. Neste caso vx = 0
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e portanto, s = ÿ. Isso mostra que o deslizamento longitudinal estaria entre 0 <s< ÿ ao acelerar.
A velocidade do pneu Rwÿw é igual à velocidade do veículo vx somente se a aceleração for zero.
Nesse caso, a força normal que atua no pneu e o tamanho da marca do pneu são constantes
no tempo. Nenhum elemento da impressão do pneu está escorregando na estrada.
P 100 × 103
Fx = = = 1290,3 N. (3.112)
vx 77,5
Se assumirmos que o carro tem tração traseira e as rodas traseiras estão dirigindo na tração
máxima sob a carga de 1600 N, então o coeficiente de atrito longitudinal ÿx é
Fx = 1290,3 ÿ 0,806.
ÿx = (3.113)
Fz 1600
Fz
A principal contribuição para a força de tração do pneu em uma estrada seca é o atrito de
adesão. O atrito de adesão diminui consideravelmente em uma estrada coberta por água,
gelo, poeira ou lubrificante. A água em estrada molhada evita o contato direto entre o pneu e
a estrada e reduz a formação de fricção de aderência.
A principal contribuição para o atrito do pneu quando ele desliza na superfície da estrada é a
dissipação de energia viscoelástica na área da impressão do pneu. Esta energia dissipativa
é a velocidade e é dependente da história do tempo.
O atrito de deformação é o resultado da deformação da borracha e do preenchimento de
irregularidades microscópicas na superfície da estrada. A superfície da estrada tem muitos
picos e vales chamados asperezas. Movimento de um pneu em um áspero
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superfície resulta na deformação da borracha por picos e pontos altos na superfície. Uma carga
no pneu faz com que os picos de irregularidades penetrem no pneu e o pneu caia sobre os
picos. A força de atrito de deformação, necessária para mover as irregularidades na borracha,
vem da alta pressão local nas irregularidades. Uma carga maior aumenta a penetração das
irregularidades no pneu e, portanto, aumenta a força de atrito. Portanto, o atrito de deformação
confirma a equação de atrito (3.115).
A principal contribuição para a força de tração do pneu em uma estrada molhada é o atrito
de deformação. O atrito de adesão diminui consideravelmente em uma estrada coberta por
água, gelo, poeira ou lubrificante.
O atrito de deformação existe em movimento relativo entre quaisquer superfícies de contato.
Não importa quanto cuidado seja tomado para formar uma superfície lisa, as superfícies são
irregulares com picos e vales microscópicos. Picos opostos interagem entre si e causam danos
a ambas as superfícies.
A fricção de desgaste é o resultado de uma tensão local excessiva sobre a resistência à
tração da borracha. Altas tensões locais deformam a estrutura da superfície do pneu além do
ponto elástico. As ligações do polímero se quebram e a superfície do pneu rasga em escala
microscópica. Este rasgo faz com que o mecanismo de fricção de desgaste.
O desgaste resulta na separação do material. Cargas mais altas facilitam o desgaste do pneu
e, portanto, aumentam a força de atrito de desgaste. Portanto, o atrito de desgaste confirma a
equação de atrito (3.115).
onde c1, c2 e c3 são três constantes com base nos dados experimentais do pneu.
O modelo de Burckhardt de 1987 é uma equação mais simples que precisa de três números.
s
Fx (s) = ks 1 (3.119)
+ c1s + c2s2
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4Fs
ks = limsÿ0 4s (3.120)
ÿ
vx
1- Rgÿw > vx dirigindo
Rgÿw
s= (3.122)
ÿÿÿ
Rgÿw
ÿ 1 Rgÿw < frenagem vx
ÿÿÿ vx
(3.123)
s = 1 ÿ µRgÿw vx ¶n onde n = ½ +1 Rgÿw ÿ vx ÿ1 Rgÿw > vx
s ÿ [0, 1]
Nesta definição, s está sempre entre zero e um. Quando s = 1, então o pneu está travado
enquanto o carro está derrapando ou está girando enquanto o carro não está se movendo.
r
k (3.124)
ÿ = (c + ÿ tan ÿ) ³ 1 ÿ e [ÿ1ÿÿ+(1ÿs)(sin ÿ)ÿsin ÿ1] ´
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Fz v
ÿ2
ÿ1 ÿ
h
ÿ
Areia ÿ
Fx = Csx sx Fy deslizamento
Quando um pneu girando está sob uma força vertical Fz e uma força lateral Fy, sua
trajetória de movimento faz um ângulo ÿ em relação ao plano do pneu. O ângulo
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Fz / 2 Fz / 2
Fy
ÿy
Fy = Fy jˆ (3.130)
Fy = ÿCÿ ÿ (3.131)
ÿ (ÿFy)
Cÿ = limÿÿ0 ÿÿ ¯ ÿFy ¯
¯
= limÿÿ0
(3.132)
¯
¯
¯ ÿÿ ¯
A força lateral Fy está a uma distância axÿ atrás da linha central da marca do pneu e
cria um momento Mz chamado momento de alinhamento.
ˆ
Mz = Mz k (3.133)
Mz = Fy axÿ (3.134)
Fy = ky ÿy (3.135)
FyM = ÿy Fz (3.136)
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linha simétrica
Cabeça de impressão
de pneus
cauda da marca
do pneu
ÿ
y dAp (3.137)
Fy = Z PA
1
axÿ = xÿy
dAp (3.138)
Fy ZPA
Linha deslizante
região
aderente
Região
deslizante
Mz = Mz kˆ (3.139)
Mz = Fy axÿ (3.140)
O momento de alinhamento tende a girar o pneu em torno do eixo z e alinhá-lo com a direção
do vetor velocidade do pneu v. Uma distribuição de tensões ÿ sim,
a força lateral resultante Fy e a trilha pneumática axÿ são ilustradas na Figura 3.38.
Mx = ÿMx ˆÿ (3.141)
Mx = Fz ayÿ (3.142)
Roda
ÿ
y
y y y
Fy
axa
para ÿ maior. A força lateral permanece constante ou cai ligeiramente quando ÿ atinge um
valor crítico no qual o pneu desliza na estrada. Portanto, podemos assumir que a força
lateral Fy é proporcional ao ângulo de escorregamento ÿ para valores baixos de ÿ.
Cÿ = limÿÿ0 ÿÿ (3.144)
A rigidez em curva Cÿ dos pneus radiais é superior à Cÿ dos pneus não radiais. Isso
ocorre porque os pneus radiais precisam de um ângulo de deslizamento menor ÿ para
produzir a mesma quantidade de força lateral Fy.
Exemplos de momentos de alinhamento para pneus radiais e não radiais são ilustrados
na Figura 3.40. A trilha pneumática axÿ aumenta para pequenos ângulos de escorregamento
até um valor máximo e diminui para zero e até valores negativos para altos ângulos de
escorregamento. Portanto, o comportamento do momento de alinhamento Mz é semelhante
ao mostrado na Figura 3.40.
A força lateral Fy = ÿCÿ ÿ pode ser decomposta em Fy cos ÿ, paralela à trajetória do
movimento v, e Fy sen ÿ, perpendicular a v como mostrado na Figura 3.41. A componente
Fy cos ÿ, normal ao caminho do movimento, é chamada de força angular, e a componente
Fy sen ÿ, ao longo do caminho do movimento, é chamada de força de arrasto.
7000
6000
5000
4000
-Fy
[N]
Radial
3000
não radial
2000
1000 tan 1C ÿÿ
0
0 2 4 6 8 10 12
ÿ[deg]
FIGURA 3.39. Força lateral Fy em função do ângulo de escorregamento ÿ para uma carga vertical
constante.
70
60
50
40
[Nm]
Mz
30
20
10
Radial
não radial
0
0 2 4 6 8 10 12
ÿ[deg]
FIGURA 3.40. Momento de alinhamento Mz em função do ângulo de escorregamento ÿ para uma carga
vertical constante.
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v ÿ
x
cos Fy ÿ
Fy
Fy sinÿ
7000
Fz =7000 N
6000
Fz =6000 N
5000
Fz =5000 N
4000
-Fy
[N]
Fz =4000 N
3000
2000
Linha de máximos
1000
0
0 2 4 6 8 10 12
ÿ[deg]
FIGURA 3.42. Comportamento da força lateral de um pneu de amostra para diferentes cargas normais em
função do ângulo de escorregamento ÿ.
Fz =4000 N
1.05
Fz =5000 N
0,90 Fz =6000 N
Fz =7000 N
0,75
0,60
Fz /
-Fy
0,45
0,15
0
0 2 4 6 8 10 12
ÿ[deg]
FIGURA 3.43. Efeito da carga na força lateral em função do ângulo de escorregamento ÿ apresentado de
forma adimensional.
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7000 30 mm
6000
10a
mm
a= 7kN 6k
_ mm
20
40mm _
N
5000
5 kN 9° 55mm _
4000
-Fy
[N]
Fz =4 6° 80mm _
3000
kN
2000 4°
100 mm
1000
ÿ = °2
0
0 20 40 60 80 100 120
Mz [Nm]
1 Cÿ ÿ ¯ ¯
¯¯
1
+¯¯3
(3.145)
Fy = ÿCÿ ÿ Ã 1 ÿ ¯ FyM ¯ FyM ¶2 !
27 µCÿÿ
onde FyM é a força lateral máxima que o pneu pode suportar. FyM é definido pela carga do
pneu e pelo coeficiente de atrito lateral ÿy. Vamos mostrar o ângulo de derrapagem no qual
a força lateral Fy atinge seu valor máximo FyM por ÿM. A equação (3.145) mostra que
3FyM
ÿM = (3.146)
Cÿ
e, portanto,
ÿ
1+ (3.147)
ÿM
Fy = ÿCÿ ÿ Ã 1 ÿ ÿM Ã 1 ÿ 3 µ ÿÿM ¶2 ! .
Fy 3ÿ ÿ 1
= + (3.148)
FyM ÿM
3µÿ
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7000
v = 10 m/s
6000 v = 15 m/s
5000 v = 20 m/s
4000 v = 30 m/s
-Fy
[N]
3000
2000
1000
0
0 2 4 6 8 10 12
ÿ[deg]
A Figura 3.46 mostra o modelo de curva cúbica para força lateral como uma função
do ângulo de derrapagem. A equação é aplicável apenas para 0 ÿ ÿ ÿ ÿM.
Exemplo 113 Modelo FA para tensões laterais.
Considere um pneu girando em uma estrada seca com um baixo ângulo de derrapagem ÿ.
Assuma que a tensão lateral desenvolvida na impressão do pneu pode ser expressa pela
seguinte equação:
x x3
ÿ y(x, y) = cÿ yM ³ 1 ÿ a (3.149)
´ µ 1 ÿ a3 ¶ cos2 ³ y2b ÿ´
O coeficiente c é proporcional à carga do pneu Fz deslizamento lateral ÿ e
deslizamento longitudinal s. Se a marca do pneu AP = 4 × a × b = 4 × 5 cm × 12
cm, então a força lateral sob o pneu, Fy, para c = 1 é
ÿ y(x, y) dA
Fy = Z PA
0,05 0,12
x x3
ÿ
= Z ÿ0,05 Zÿ0,12 yM ³ 1 ÿ 0,05 ´ µ 1 ÿ 0,053 ¶ cos2 ³ yÿ
0,24 ´ dy dx
= 0,0144ÿ yM . (3.150)
Se calcularmos a força lateral Fy = 1000 N medindo a aceleração
lateral, então a tensão lateral máxima é
= Fz
ÿ = 69444 Pa (3.151)
yM
0,014 4
e a distribuição de tensão lateral sobre a marca do pneu é
x x3
ÿ y(x, y) = 69444 ³ 1 ÿ 0,05 ´ µ 1 ÿ 0,053 ¶ cos2 ³ yÿ
0,24 ´Pa.
(3.152)
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Fy 1
_
Fy
_ M 0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
ÿ
ÿ
M
FIGURA 3.46. Um modelo de curva cúbica para força lateral em função do ângulo de
derrapagem.
Fy = Fy jˆ (3.153)
Fy = ÿCÿ ÿ (3.154)
ÿ (ÿFy)
Cÿ = lim ÿÿ (3.155)
ÿÿ0
Fy = ÿCÿ ÿ ÿ Cÿ ÿ (3.156)
Prova. Quando uma roda está sob uma carga constante e, em seguida, um ângulo de
cambagem é aplicado no aro, o pneu deflete lateralmente de modo que fique mais longo em
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z
ÿ
Fy
y
FIGURA 3.47. Uma visão frontal de um pneu curvado e a força de curvatura gerada.
o lado curvo e mais curto no outro lado. A Figura 3.48 compara a impressão de um
pneu reto e um pneu curvo, virando lentamente em uma estrada plana. À medida
que a roda gira para frente, as bandas de rodagem não defletidas entram na região
da marca do pneu e desviam lateralmente e longitudinalmente. No entanto, devido
ao formato da marca do pneu, as bandas de rodagem que entram na marca do pneu
mais próximas do lado da curvatura têm mais tempo para serem esticadas
lateralmente. Como a tensão lateral desenvolvida é proporcional ao alongamento
lateral, o alongamento não uniforme da banda de rodagem gera uma distribuição de
tensão assimétrica e mais tensão lateral será desenvolvida no lado curvado. O
resultado da distribuição de tensão lateral não uniforme sobre a impressão de um
pneu curvo produz a curvatura confiável Fy na direção curvada.
Fy = Fy jˆ (3.157)
ÿ y dA (3.158)
Fy = Z PA
A curva de confiança é proporcional ao ângulo de curvatura para pequenos ângulos.
Fy = ÿCÿ ÿ (3.159)
A confiança de curvatura Fy desloca uma distância axÿ para frente quando a curvatura
pneu gira na estrada. O momento resultante
ˆ
Mz = Mz k (3.160)
Mz = Fy axÿ (3.161)
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z ÿ z
Fy
y y
sim
Fz Fz
Marca de pneu
ÿ Estresse lateral ÿ
y y
FIGURA 3.48. A marca de um pneu reto e um pneu curvo, virando lentamente em uma
estrada plana.
ÿz dA (3.162)
Fz = Z
PA
que suporta a carga da roda, desloca-se lateralmente a uma distância ayÿ do
centro da marca do pneu.
1
ayÿ = Fz Z y ÿz dAp (3.163)
PA
A distância ayÿ é chamada de braço de curvatura, e o momento resultante Mx
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z
ÿ
1400
1200
Fz =4500 N
1000
y
800 Fy
-Fy
[N]
600
400
Radial
200
não radial
0
0 2 4 6 8 10 12
ÿ[grau]
FIGURA 3.49. A força de cambagem Fy para diferentes ângulos de cambagem ÿ em uma carga de
pneu constante.
O momento de curvatura tende a girar o pneu em torno do eixo x e alinhar o plano do pneu
com o eixo z. O braço de cambagem ayÿ é proporcional ao ângulo de cambagem ÿ para
pequenos ângulos.
Fy = ÿCÿ ÿ ÿ Cÿ ÿ (3.167)
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z
ÿ
1400 10°ÿ= °8 ÿ=
1200
1000 ÿ = °6
y
800 Fy
-Fy
[N] ÿ = °4
600
400 ÿ = °2
200
0
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000
Fz [N]
5000
ÿ= 10°
ÿ= °5
4000
ÿ= °0
ÿ=ÿ °5
3000 ÿ=ÿ 10°
2000
-Fy
[N]
1000
Fz =4000 N
0
-1000
-2000
0 2 4 6 8 10 12
ÿ[deg]
FIGURA 3.52. Um exemplo de força lateral em função de ÿ e ÿ em uma carga constante Fz = 4000 N.
Para um pneu radial, CMÿ ÿ 0,013 N m/ graus e CMÿ ÿ 0,0003 N m/ graus, enquanto para um
pneu não radial, CMÿ ÿ 0,01 N m/ graus e CMÿ ÿ 0,001 N m/ graus.
y = ÿ sin ÿ ³q R2 ÿ x2 ÿ gq R2 ÿ a2 ´ = ÿÿk
g ¡ a2 (3.169)
ÿ
y ÿ x2¢ (3.170)
onde k é escolhido de modo que a deserção média da cambagem esteja correta na impressão
do pneu
a a
ÿ
y e dx. (3.171)
Z ÿa dx = Z ÿa
Portanto,
3 sen ÿ a
k= g
ÿ a2 + R2 senÿ1
g (3.172)
4a3ÿ µ ÿaq R2 Rg ¶
3 Rg q R2g ÿ a2
ÿ
a2 (3.173)
4
g
ÿ a2
ÿ = ÿ3 ÿ Rg q R2 (3.174)
y
4 a2 ¡ a2 ÿ x2¢ .
Os pneus podem ser considerados como um gerador de força com duas saídas principais:
para a força de avanço Fx, força lateral Fy e três saídas menores: momento de alinhamento
Mz, momento de rolagem Mx e momento de inclinação My. A entrada do gerador de força
é a carga do pneu Fz, deslizamento lateral ÿ, deslizamento longitudinal s e o ângulo de
cambagem ÿ.
Fx = Fx (Fz, ÿ, s, ÿ) (3.175)
Fy = Fy (Fz, ÿ, s, ÿ) (3.176)
Mx = Mx (Fz, ÿ, s, ÿ) (3.177)
Meu = Meu (Fz, ÿ, s, ÿ) (3.178)
Mz = Mz (Fz, ÿ, s, ÿ) (3.179)
Fx = ÿx (s) Fz (3.180)
ÿx (s) = Cs s
Fy = ÿCÿ ÿ (3.181)
Fy = ÿCÿ ÿ (3.182)
Prova. Considere um pneu girando sob um ângulo de derrapagem ÿ. O pneu desenvolve uma
força lateral Fy = ÿCÿ ÿ. A aplicação de uma força motriz ou de frenagem neste pneu reduzirá
a força lateral enquanto desenvolve uma força longitudinal Fx = ÿx (s) Fz. Dados experimentais
mostram que a redução da força lateral na presença de uma razão de deslizamento s é
semelhante à Figura 3.54. Agora suponha que o deslizamento lateral ÿ seja reduzido a zero. A
redução ÿ aumentará a força longitudinal enquanto diminui a força lateral. Aumentar a força
longitudinal é experimentalmente semelhante à Figura 3.55.
Um pneu girando sob uma razão de deslizamento s desenvolve uma força longitudinal Fx =
ÿx (s) Fz. Aplicar um ângulo de derrapagem ÿ reduzirá a força longitudinal enquanto desenvolve
uma força lateral. Dados experimentais mostram que a redução da força longitudinal na
presença de uma derrapagem ÿ é semelhante à Figura 3.53. Agora assuma a razão de
deslizamento s e, portanto, a força motriz ou de ruptura é reduzida a zero. As reduções
aumentarão a força lateral enquanto diminuem a força longitudinal. Aumentar a força lateral é
semelhante à Figura 3.54.
/ ÿ = x FxzF
ÿ=1
ÿ=2
deslizante
1,0
0,75
ÿ=4
0,5 ÿ=8
ÿ = 12
0,25 ÿ = 20
Frenagem
s
-0,5 -0,3 -0,1 0,1 0,3 0,5
-0,25 Dirigindo
-0,5
-0,75
-1,0
deslizante
FIGURA 3.53. Razão de força longitudinal Fx/Fz em função da razão de deslizamento s para
diferentes derrapagens ÿ.
/FF
yz
ÿ=4
ÿ=8
10 ÿ = 12
ÿ = 20
0 75
0,5
0 25
s
-0,5 -0,3 -0,1 0,1 0,3 0,5 0,6
Frenagem Condução
ÿ=1
ÿ=2
FIGURA 3.54. Razão de força lateral Fy/Fz em função da razão de deslizamento s para diferentes
derrapagens ÿ.
Machine Translated by Google
/ Fx Fz
s=0,3 s=0,5 s=0,8
10
0,75
0,5
0,25
ÿ
15 9,0 3.0 3.0 9,0 15 21
graus graus
Frenagem Condução
s=0,5
s=0,1
s=0,2
FIGURA 3.55. Razão de força longitudinal Fx/Fz em função do deslizamento lateral ÿ para diferentes
razões de deslizamento s.
/ ÿ = x Fyz
F
s=0
s=0,1
1,0
0,75
0,5
0,25
ÿ
15 9,0 3.0 3.0 9,0 15 21
graus graus
Frenagem Dirigindo
s=0,2
s=0,3
s=0,4
s=0,6
FIGURA 3.56. Taxa de força lateral Fy/Fz em função da derrapagem ÿ para diferentes razões de
derrapagem s.
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deslizante
ÿÿÿB
A sen
ÿÿÿÿ2
1
tan ABC ÿ
Escorregar
(3.187)
Fy ¶2
µ FyM + µ Fx
FxM ¶2 = 1
Uma elipse de atrito é mostrada na Figura 3.58.
Prova. A força de cisalhamento Fshear, aplicada no pneu na marca do pneu, paralela
à superfície do solo, tem dois componentes: a força longitudinal Fx e a força lateral
Fy.
Fshear = Fx ˆÿ + Fy jˆ (3.188)
Fx = Cs s Fz (3.189)
Fy = ÿCÿ ÿ (3.190)
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v x
ÿ
A A
B
Fx C
Fshear
O E
Fy
D
Essas forças não podem exceder seus valores máximos FyM e FxM .
FyM = ÿy Fz
FxM = ÿx Fz
(3.191)
Fy ¶2 + µ Fx
µ FyM FxM ¶2 = 1
C= Cÿ
(3.195)
AB
Fz
(3.196)
Cÿ = C1 sen µ 2 tanÿ1 C2 ¶
A, B = Forma f atores (3.197)
C1 = Rigidez máxima em curva (3,198)
C2 = Carga do pneu na rigidez máxima em curva (3,199)
3.10 Resumo
Anexamos uma estrutura de coordenadas (oxyz) ao pneu no centro da impressão do pneu,
chamada de estrutura do pneu. O eixo x está ao longo da linha de interseção do plano do
pneu e do solo. O eixo z é perpendicular ao solo e o eixo y torna o sistema de coordenadas
à direita. Mostramos a orientação do pneu usando dois ângulos: ângulo de cambagem ÿ e
ângulo de derrapagem ÿ. O ângulo de curvatura é o ângulo entre o plano do pneu e o plano
vertical medido em torno do eixo x, e o ângulo de derrapagem ÿ é o ângulo entre o vetor
de velocidade v e o eixo x medido em torno do eixo z.
Uma roda carregada verticalmente girando em uma superfície plana tem um raio efetivo
Rw, chamado raio de rolamento
vx
Rw = (3.200)
ÿw
onde vx é a velocidade de avanço e ÿw é a velocidade angular do
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Rg ÿ Rh
Rw ÿ Rg ÿ 3 (3.201)
Fr = ÿr Fz (3.203)
Fx = ÿx (s) Fz (3.204)
s= Rgÿw ÿ 1
(3.205)
vx
ÿx (s) = Cs s s << 1 (3.206)
Fy = ÿCÿ ÿ ÿ Cÿ ÿ (3.207)
onde ÿCÿÿ é chamado de camber trust e Cÿÿ é chamado de força de deslizamento lateral.
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3.11 Símbolos-chave
a ÿ x¨ semi-eixos de
a, b aceleração de AP
axÿ
axÿ camber trail
ayÿ camber arm
PA pneuprint area
c1, c2, c3, c4 coeficientes da função Fx = Fx (s) coeficientes
C0, C1, C2 da função polinomial Fr = Fr (vx) coeficiente de deslizamento
Cs longitudinal coeficientes de
Csx , Csy deslizamento longitudinal e lateral coeficiente
Cÿ de derrapagem
Cÿ
rigidez da curvatura
d distância do curso do
dF pneu sem
dA deslizamento curso
D do pneu curso real do pneu diâmetro do pneu
E Função do módulo
f jovem
fk força da mola
Pe . Pe. força de resistência ao
Fx rolamento força longitudinal, força
Fy
para frente
FyM força lateral trilha
Fz pneumática força normal, força vertical,
ggk carga da roda aceleração
ÿ ângulo de
ÿM derrapagem ângulo máximo
ÿ de derrapagem
ÿ inclinação
transversal
ÿ ângulo de curvatura deflexão do pneu deflexão na direção x,
4x braço de resistência ao rolamento
4y deflexão do pneu na direção y deflexão
4z ÿ do pneu na direção z
ÿ0, ÿ1 rotação angular do pneu coeficiente de
ÿr atrito de rolamento não linear
ÿx (s) coeficiente de atrito de rolamento
ÿdp coeficiente de atrito longitudinal coeficiente de
ÿds atrito valor de pico do coeficiente de fricção
ÿzM valor de estado estacionário
ÿz(x, y) tensão normal máxima tensão normal
ÿzm sobre a impressão do pneu
ÿx(x, y), ÿ y(x, y) valor médio da tensão normal tensões
ÿxM , ÿ yM de cisalhamento sobre a
ÿ impressão do pneu tensões de cisalhamento
ÿeq máximas ângulo de contato,
ÿw comprimento angular de AP
ÿw velocidade angular equivalente do pneu velocidade angular de uma roda velocida
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exercícios
m = 2461 kg ÿ 5426 lb
Fzf = 1450kg
Fzr 1875kg
Pneus = 255/55R19
m = 2461 kg ÿ 5426 lb l =
2480 mm
Presumir
m = 860 kg a1
= 1,1
a2
m = 1690 kg ÿ 3725,8 lb
l = 2530 mm ÿ 99,6 pol.
Pneus = P225/50R17
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m = 1, 700 kg
l = 2750 mm
km/h
5. Deslizamento longitudinal.
60 180
50 150
P
40 120
[kW]
P T
30 90 T[Nm]
20 60
10 30
0
0 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
ÿ[rpm]
0 100 200 300 400 500 600 700
ÿ[rad/s]
FIGURA 4.1. Uma amostra dos desempenhos de potência e torque para um motor de ignição
por faísca.
Pe = X Pi ÿi e
i=1
= P1 ÿe + P2 ÿ2 e + P3 ÿ3 e. (4.1)
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PM
P1 = (4.2)
ÿM
PM
P2 = (4.3)
ÿ2M
ÿPM
P3 =
ÿ3M
. (4.4)
PM
P1 = 0,6 ÿM (4.5)
PM
P2 = 1,4 ÿ2 (4.6)
M
ÿPM
P3 = (4.7)
ÿ3M
P1 = 0,87PM (4.8)
ÿM
PM
P2 = 1,13 ÿ2 (4.9)
M
ÿPM
P3 =
ÿ3M
. (4.10)
Educaçao Fisica
Te =
ÿe
= P1 + P2 ÿe + P3 ÿ2 e. (4.11)
ÿPM = ÿ353000 3
P3 = = ÿ1,4253 × 10ÿ3 W/s 6283 (4.14)
ÿ3M
ÿPM = ÿ377000 3
P3 = = ÿ1,3113 × 10ÿ3 W/s 6603 (4.18)
ÿ3M
400
Pcorvette-Z06
300
PPorsche-911
[kW]
P
200
100
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
ÿ[rpm]
0 100 200 300 400 500 600 700
ÿ[rad/s]
FIGURA 4.2. Curvas de desempenho de potência para o Porsche 911 e Corvette Z06.
60
50
0,27
40 0,3
Educaçao Fisica
0,26 0,25
30
[kW]
Pe 0,24
20 0,22
10 0,20
0,15
0 ÿ = 0 1.
-10
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
ÿ[rpm]
0 100 200 300 400 500 600
ÿ[rad/s]
FIGURA 4.3. Um exemplo de desempenho de potência em um motor de ignição por centelha com contornos
de eficiência constante.
1W = 0,001341 hp 1 hp = (4.21)
745,699872W (4.22)
Existem quatro definições para potência: internacional, métrica, hidráulica e elétrica. Eles
diferem ligeiramente.
James Watt (1736 - 1819) experimentou e concluiu que um cavalo pode levantar um
peso de 550 lb para um pé em um segundo. Isso significa que o cavalo por forma
trabalha a uma taxa de 550 ft lb/s ÿ 745,701W, ou 33000 ft lb/min. Watt então afirmou
que 33.000 libras-pé por minuto de trabalho eram equivalentes à potência de um cavalo,
ou seja, um cavalo-vapor. Ele disse que 33.000 pés lb/min é equivalente a um cavalo-
vapor. As seguintes fórmulas se aplicam ao cálculo da potência a partir de uma medição
de torque no sistema de unidades inglês:
E = P td
= Pvx (4.32)
Fx
q= . (4.33)
ÿe ÿt ÿf H
A dimensão de q no SI é £ m3/ m¤ , porém, litro por 100 km é mais comum. Nos Estados
Unidos, o consumo de combustível dos veículos é denominado por [ mi/ gal].
Pe = P0 (4.34)
Te =
P0 .
(4.35)
ÿe
A Figura 4.4 mostra uma amostra das curvas de desempenho de potência e torque para
um motor ideal com P0 = 50 kW.
Na dinâmica do veículo, introduzimos uma caixa de câmbio para manter o motor
funcionando na potência máxima ou em uma faixa de trabalho em torno da potência máxima.
Assim, praticamente mantemos a potência do motor e, portanto, a potência nas rodas
constante no valor máximo. Portanto, o torque nas rodas deve ser semelhante ao torque
de um motor ideal. Um desempenho de potência constante é uma aproximação aplicada
a motores elétricos.
Outro motor ideal geraria uma relação linear torque-velocidade.
Para tal motor ideal temos
Te = Ceÿe _ (4.36)
Pe = Ce ÿ2 e. (4.37)
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60 480
P 400
50
40 320
[kW]
P
30 240 T[Nm]
T
20 160
10 80
0
0 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
ÿ[rpm]
0 100 200 300 400 500 600 700
ÿ[rad/s]
No entanto, os motores de combustão interna não funcionam como esse motor ideal.
A Figura 4.5 ilustra esse desempenho ideal para Ce = 0,14539.
dTe
= P2 + 2P3 ÿe = 0 (4.38)
dÿe
PM
ÿP2 ÿ2M
ÿe = = = 1 ÿM (4.39)
2P3 PM 2
2 ÿ3M
ÿM
Pe = P1
2 + P2 ³ÿM 2 ´2 + P3 ³ÿM 2´3
= 17h . (4.40)
8
60 120
50 100
40 80
[kW]
P
30 60 T[Nm]
T
20 40
P
10 20
0
0 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
ÿ[rpm]
0 100 200 300 400 500 600 700
ÿ[rad/s]
FIGURA 4.5. Curvas de desempenho de um motor ideal com relação linear torque-velocidade Te = 0,14539
ÿe.
O diferencial é uma caixa de câmbio de relação de transmissão constante que permite que as
rodas motrizes tenham velocidades diferentes. Assim, eles podem controlar o carro em uma curva.
Roda
Motor
Embreagem
Hélice
Haste
Eixo de
transmissão
Diferencial
Caixa de velocidade
estrada.
Pw = ÿPe (4.42)
ÿ = ÿc ÿt. (4.43)
ÿin
n= (4.45)
ÿfora
ÿe ÿe ÿe
Combustível
Motor Te Te Embreagem Te
ÿe ÿd ÿd ÿd
Te Caixa de velocidade Td Td Hélice Td
ÿd ÿw ÿw v
Td Diferencial Tw Tw Roda Fx
FIGURA 4.7. O torque de entrada e saída e a velocidade angular de cada componente do sistema de
transmissão.
Pw = ÿPe. (4.48)
A Figura 4.8 ilustra uma roda motriz com raio Rw que está girando com
velocidade angular ÿw no solo e movendo-se com velocidade vx.
vx = Rw ÿw (4.49)
n = ng nd. (4,50)
ÿe = n ÿw
= ng nd ÿw (4.51)
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ÿw
Tw
v
Rw
FIGURA 4.8. Um pneu com raio Rw rolando no solo e se movendo com velocidade v e
velocidade angular ÿw.
Portanto,
Rw ÿe
vx = . (4.52)
ng nd
Pw Pe
Tw = = ÿ ng nd
ÿw ÿe
= ÿ ng nd Te. (4.53)
ÿ0 = ÿV ÿT ÿM. (4.56)
A eficiência volumétrica ÿV pode ser alterada por qualquer ocorrência que afete o fluxo
de ar alimentado no cilindro. A potência de um motor depende proporcionalmente da
proporção de massa de combustível/ar que entra nos cilindros do motor.
O motor de combustão interna não pode operar abaixo de uma velocidade mínima do motor
ÿmin. Consequentemente, o veículo não pode se mover mais devagar do que uma
velocidade mínima vmin enquanto o motor estiver conectado às rodas motrizes.
Rw ÿmin
vmin = (4.57)
ng nd
Nos estágios de partida e parada do movimento, o veículo precisa ter velocidades menores
que vmin. Uma embreagem ou conversor de torque deve ser usado para partida, parada e
troca de marchas.
Considere um veículo com apenas uma roda motriz. Então, a velocidade de avanço vx
do veículo é proporcional à velocidade angular do motor ÿe, e a força de tração do pneu Fx
é proporcional ao torque do motor Te
ni nd
ÿe = vx (4.58)
Rw
1 Rw
Te = Fx (4.59)
ÿ nind
ni nd
ÿe = vx (4.66)
Rw
1 1
Te = Tw
ÿgÿd agora
1 Rw
= Fx
ÿgÿd nind
1 Rw
= Fx (4.67)
ÿ nind
Tw = ÿ nind à P1 + P2 µni nd vx ¶2 ! Rw
vx ¶ + P3 µni nd x ¶ . Rw
P2 P3
n2 dn2 i vx + ÿ n3 dn3 i v2 (4.69)
= ÿ µ P1ndni + ÿ Rw R2c
m = 1550 kg Rw =
0,326 m ÿ = 0,24
torque = 392
N m a 4400 rpm ÿ 460,7 rad/s potência = 206000W a 6800
rpm ÿ 712,1 rad/s 1ª marcha = n1 = 3,827 2ª marcha = n2 =
2,36 3ª relação de marchas = n3 =
1,685 relação da 4ª marcha = n4 = (4,70)
1,312 relação da 5ª marcha = n5 = 1
relação da 6ª marcha = n6 = 0,793
ni nd
ÿe = vx
Rw
= 3.5451ni
vx
0,326
= 10,875ni vx (4.71)
800
700
[rad/s] ÿe
600 n1 n2 n3
n4 n5 n6
500
400
300
200
100
0
0 10 20 30 40 50 60 70
v [m/s]
0 30 60 90 120 150 180 210 240
v [km/h]
FIGURA 4.9. Uma amostra de um gráfico de velocidade de engrenagem para uma caixa de câmbio.
porque
PM
206000
P1 = = = 289,29 W/s (4.74)
ÿM
712,1
PM
206000
P2 = = = 0,40624W/s
2
(4,75)
ÿ2M 712.12
P3 = ÿPM ÿ206000
= = ÿ5,7049 × 10ÿ4 W/s 3. 712,13 (4,76)
ÿ3
M
Tw = ÿ nind Te = ÿ
nind ¡ 289,29 + 0,406 24ÿe ÿ 5,704 9 × 10ÿ4ÿ2 e ¢ = ÿ5,7405
× 10ÿ2n3 v2 + 3,758 8n2 i vx + 246,13ni (4,77)
eu x
A Figura 4.10 mostra a equação torque-velocidade da roda (4.77) em cada marcha ni.
A curva de envelope para a série de equações torque-velocidade é semelhante à curva
de torque de um motor ideal de potência constante.
n1
n2
[Nm]
Tw
Envelope
n3
n4
n5
n6
vv [EM]
0 50 100 150 200 250 300 350
vv [km/h]
FIGURA 4.10. Equação torque-velocidade da roda (4.77) em cada marcha ni de uma caixa de câmbio
e a curva de envelope simulando um comportamento ideal do motor.
ÿT
= 3an2v2 + 2bnv + c = 0 (4,79)
ÿn
leva a
ÿb ± ÿ b2 ÿ 3ac
n= . (4,80)
3av
Substituir o parâmetro de volta na equação da família fornece a equação do envelope
analiticamente.
b 6ac
T= (4.81)
27a2v ³ b ÿ pb2 ÿ 3ac´ µ b ÿ pb2 ÿ 3ac ÿ b¶
PM = TeÿM _
1
= Fx vx (4,84)
ÿ
Substituindo
Fx = máx. (4,85)
indica que
m
PM = ax vx ÿ (4,86)
e, portanto,
1
ÿ ax = PM . (4,87)
m vx
P = 180 kW
M
m=860kg
machado
s2]
[m/
ÿ =0,25
ÿ =481,7 rad/s
M
vx [m/s]
com massa m = 860 kg, potência máxima PM = 180 kW ÿ 241,4 hp a ÿM = 4600 rpm ÿ
481,7 rad/s e eficiência ÿ = 0,25.
A velocidade do veículo em ÿe = ÿT é
Rw
vx = ÿT . (4,88)
não _
Quando mudamos a marcha para niÿ1, a velocidade do motor ÿe salta para uma velocidade
mais alta ÿe = ÿiÿ1 > ÿT na mesma velocidade do veículo
niÿ1 nd vx.
ÿiÿ1 = (4,89)
Rw
A condição de estabilidade requer que ÿiÿ1 seja menor que a velocidade máxima
permissível do motor ÿMax
Usando as equações (4.88) e (4.89), podemos definir a seguinte condição entre as relações
de transmissão em duas marchas sucessivas e a rotação do motor:
Uma relação de transmissão relativa constante, a uma velocidade constante do veículo, pode ser uma simples
regra para um design de caixa de engrenagens estável
ni-1
= cg. (4,92)
ni
n5 1
= = 1,261
n6 0,793
n4 1,312
= = 1,312
n5 1
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n3 1,685
= = 1,284 3
n4 1,312
n2 2,36
= = 1,4
n3 1,685
n1 3,827
= = 1,621 6 (4,94)
n2 2.36
n6 = 0,793
n5 = 1
n4 = cgn5 = 1,261 n3 =
cgn4 = 1,261 × 1,261 = 1,59 n2 = cgn3 =
1,261 × 1,59 = 2 n1 = cgn2 = 1,261 ×
2=2,522 (4,95)
Também podemos começar pelas duas primeiras marchas e encontrar as marchas mais
altas usando cg = n1/n2 = 3,827/2,36 = 1,6216.
n1 = 3,827
n2 = 2,36
n2 2.36
n3 = = = 1,455
CG 1,6216
n3 1.455
n4 = = = 0,897
CG 1,6216
n4 0,897
n5 = = = 0,553
CG 1,6216
n5 0,553
n6 = = = 0,341 (4,96)
CG 1,6216
n1 3.827
=
n6 0,793
n1 n2 n3 n4 n5
=
n2 n3 n4 n5 n6
= c5 g (4,97)
e, portanto,
cg = 1,37. (4,98)
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n1 = 3,827
n1 = 3,827 = 2,793
n2 =
1.37
CG
n2 = 2,793 = 2,039
n3 =
1.37
CG
n3 = 2,039 = 1,488
n4 =
1.37
CG
n4 = 1,488 = 1,086
n5 =
1.37
cg n6 = 0,793 (4,99)
As equações de velocidade e tração (4.58) e (4.59) podem ser usadas para calcular as
relações de transmissão de uma caixa de câmbio, bem como o desempenho do veículo.
Teoricamente o motor deveria trabalhar em sua potência máxima para ter o melhor
desempenho. No entanto, para controlar a velocidade do veículo, precisamos variar a
velocidade angular do motor. Assim, escolhemos uma faixa de velocidade angular (ÿ1,
ÿ2) em torno de ÿM, que está associada à potência máxima PM, e varremos a faixa
repetidamente em diferentes marchas. A faixa (ÿ1, ÿ2) é chamada de faixa de trabalho
do motor.
Como orientação geral, podemos usar as seguintes recomendações para projetar as
relações de transmissão de uma caixa de câmbio do veículo:
3. A primeira marcha n1 pode ser projetada pelo torque máximo desejado nas rodas
motrizes. O torque máximo é determinado pela inclinação de uma estrada de
subida desejada.
ÿe ÿv ÿv ÿv
2 3 4
ÿ2
n1 n2 n3
n4
ÿ1
v
v1 v2 v3 v4
FIGURA 4.12. Um gráfico de velocidade de engrenagem para um projeto de caixa de engrenagens geométrica.
ni-1
= cg (4.100)
ni
1 ÿ cg ÿ 2 (4.101)
1ÿ Razões geométricas
2ÿ Razões progressivas
Prova. Uma caixa de câmbio geométrica tem salto de velocidade constante do motor em qualquer mudança
de marcha. Portanto, uma caixa de engrenagens geométrica deve ter um gráfico de velocidade de engrenagem
como o mostrado na Figura 4.12.
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Quando o motor atinge a velocidade máxima ÿ2 na marcha número i com relação ni,
aumentamos a marcha para ni+1 para diminuir a velocidade do motor para ÿ1. O salto de
velocidade do motor é mantido constante para qualquer mudança de marcha de ni para ni+1.
Empregando a equação da velocidade (4.58), temos
4ÿ = ÿ2 ÿ ÿ1 niÿ1 nd
ni nd vx ÿ vx
=
Rw Rw
nd
= (niÿ1 ÿ ni) vx (4.104)
Rw
e, portanto,
ÿ2 ÿ ÿ1 niÿ1 ÿ ni
=
ÿ1 ni
ÿ2 ni-1
ÿ1= ÿ1
ÿ1 ni
ÿ2 ni-1
= = cte. (4.105)
ÿ1 ni
Vamos indicar a velocidade máxima do veículo na marcha ni por vi e na marcha niÿ1 por
viÿ1, então,
ni nd
ÿ2 = vi
Rw
niÿ1 nd
= viÿ1 (4.106)
Rw
4vi = vi ÿ vi ÿ1 (4.108)
Ter o salto cg, e conhecer a velocidade máxima vi do veículo na marcha ni, são
suficientes para encontrar a velocidade máxima do carro nas outras marchas
vi = cg viÿ1 (4.109)
1
viÿ1 = vi (4.110)
cg
ÿe ÿv ÿv ÿv
2 3 4
ÿ2
n1 n2 n3 n4
v
v1 v2 v3 v4
FIGURA 4.13. Um gráfico de velocidade de engrenagem para um projeto de caixa de engrenagens progressiva.
Prova. Uma caixa de câmbio progressiva tem um intervalo de velocidade constante do veículo em qualquer marcha.
Portanto, uma caixa de câmbio progressiva deve ter um gráfico de velocidade de marcha como o
mostrado na Figura 4.13.
Indicando a velocidade máxima do veículo na marcha ni por vi, na marcha niÿ1
por viÿ1 e na marcha ni+1 por vi+1, temos
ni nd
ÿ2 = vi
Rw
niÿ1 nd
= viÿ1
Rw
ni+1 o
= vi+1. (4.113)
Rw
4v = vi ÿ vi ÿ1
= vi+1 ÿ vi (4.114)
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e, portanto,
então,
1
cgi = 2 ÿ . (4.120)
cgiÿ1
100
Pe = 100 ÿ (ÿe ÿ 398)2 kW (4.121)
3982
Rw
vx = ÿe
nd ni
0,326
= ÿe. (4.123)
4 ni
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[kW]
Pe
ÿ[rad/s]
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
ÿ[rpm]
0,326 ÿe
n3 =
4 vx
0,326 524
= = 0,85412. (4.124)
4 50
A equação da velocidade
0,326
vx = (4.125)
4 × 0,85412ÿe
0,326
vx = × 272
4 × 0,85412
= 25,95 m/s ÿ (4.126)
93,43 km/h ÿ 58 mi/h.
A essa velocidade, devemos reduzir para n2 e pular para a faixa mais alta
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0,326 ÿe
n2 =
vx
4 0,326 524
= = 1,6457. (4.127)
4 25,95
0,326
vx = (4.128)
4 × 1,6457ÿe
0,326
vx = × 272
4 × 1,6457
= 13,47 m/s ÿ (4.129)
48,49 km/h ÿ 30,1 mi/h.
Nessa velocidade, devemos reduzir para n1 e pular novamente para a faixa mais alta ÿe
= 524 rad/s. Isso fornece que
0,326 ÿe
n1 =
vx
4 0,326 524
= = 3,1705 (4.130)
4 13,47
0,326
vx = (4.131)
4 × 3,1705ÿe.
0,326
vx = × 272
4 × 3,1705
= 7m/s ÿ (4.132)
25,2 km/h ÿ 15,6 mi/h.
n1 = 3,1705 n2 =
1,6457
n3 = 0,85412 (4.133)
As equações de velocidade para as três engrenagens estão plotadas na Figura 4.15. Esse gráfico
é chamado de gráfico de velocidade da engrenagem. A Figura 4.15 também mostra a troca de marchas
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600
500
[rad/s] ÿe n1 n
2
n3
400
300
200
100 km/h
100
25,2 km/h 180 km/h
0
0 10 20 30 40 50 60 70 v
[m/s]
FIGURA 4.15. O gráfico de velocidade de marcha para uma caixa de câmbio de três marchas.
Fx=ÿ
Rw ÿe
ÿ agora 100
=
ÿe Rw µ 100 ÿ 3982 (ÿe ÿ 398)2 ¶
25
= ÿ ndni (796Rw ÿ ndnivx) kN. (4.134)
39 601 R2c
ÿPe
Fx = FR =
vx
0,84 × 90
= = 1,512 kN (4.135)
50
dvx
Fx ÿ FR = m (4.137)
dt
25 ÿ
Fx = ndn2 (796Rw ÿ ndn2vx)
39601 R2c
25 0,84
= × 4 × 1,6457 (796 × 0,326 ÿ 4 × 1,6457vx)
39601 0,3262
= 8,5235 ÿ 0,21622vx kN (4.139)
e o tempo de varredura é
27.78
1
dvx
t3 = m Z 25,95 Fx ÿ FR
27,78
10ÿ3
dvx 4,4237 ÿ
= 860Z 25,95 5,8242 × 10ÿ2vx ÿ 1,512
= 1,169 s. (4.142)
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O tempo total para atingir a velocidade vx = 100 km/ h ÿ 27,78 m/ s é então igual a
t = t0 + t1 + t2 + t3 + 3 × 0,47
= 2,58 + 1,3837 + 4,2712 + 1,169 + 3 × 0,47
= 10,814 s (4.143)
m = 860 kg Rw
= 0,326 m ÿ = 0,84
nd = 4
(4.144)
100
Pe = 100 ÿ (ÿe ÿ 398)2 kW (4.145)
3982
onde ÿe está em [ rad/ s]. Supondo que o motor funcione bem na faixa
Rw
vx = ÿe
nd ni
0,326
= ÿe. (4.147)
4 ni
600
500 n1 n2 n3
n4
[rad/s] ÿe
400
300
200
100 km/h
100
180 km/h
0 60 70 v
0 10 20 30 40 50
[m/s]
0,326 ÿe
n3 =
vx
4 0,326 524
= = 1,5373 (4.148)
4 27,78
0,326
vx = (4.149)
4 × 1,5373ÿe
enquanto ÿe está na faixa de trabalho. Descendo para o limite inferior da faixa de trabalho
ÿe = 272 rad/s, a velocidade do carro reduzirá para
0,326
vx = × 272
4 × 1,5373
= 14,42 m/s ÿ (4.150)
51,91 km/h ÿ 32,25 mi/h.
Nessa velocidade, devemos reduzir para n2 e pular para a faixa mais alta ÿe = 524 rad/s.
Isso fornece que
0,326 ÿe
n2 =
4vx
0,326 524
= = 2,9616. (4.151)
4 14.42
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Nessa velocidade, reduzimos para n1 e saltamos novamente para a faixa mais alta ÿe =
524 rad/s. Isso fornece que
0,326 ÿe
n1 =
vx
4 0,326524
= = 5,7055 (4.154)
4 7,48
0,326
vx = (4.155)
4 × 5,7055ÿe.
n1 = 5,7055
n2 = 2,9616
n3 = 1,5373
n4 = 0,79798 (4.158)
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Para calcular o tempo necessário para atingir a velocidade desejada vx = 100 km/
h ÿ 27,78 m/ s, precisamos usar as equações de tração e encontrar a força de tração
Fx
Fx=ÿ
Rw ÿe
ÿ agora 100
=
ÿe Rw µ 100 ÿ 3982 (ÿe ÿ 398)2 ¶
25 ÿ
= ndni (796Rw ÿ ndnivx) kN. (4.159)
39 601 R2
c
ÿPe
Fx = FR =
vx
0,84 × 90
= = 1,512 kN (4.160)
50
25 ÿ
Fx = ndn1 (796Rw ÿ ndn1vx)
39601 R2
c
25 0,84
= × 4 × 5,7055 (796 × 0,326 ÿ 4 × 5,7055vx)
39601 0,3262
= 29,55 ÿ 2,5989vx kN. (4.161)
dvx
Fx ÿ FR = m dt (4.162)
7.48 1
dvx
t1 = m Z 0 Fx ÿ FR
7.48
10-3
dvx
= 860Z 0 29,55 ÿ 2,5989vx ÿ 1,512
= 0,39114 s. (4.163)
25 ÿ
Fx = ndn2 (796Rw ÿ ndn2vx)
39601 R2
c
25 0,84
= × 4 × 2,9616 (796 × 0,326 ÿ 4 × 2,9616vx)
39601 0,3262
= 15,339 ÿ 0,70025vx kN (4.164)
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14.42 1
dvx
t2 = m Z 7.48 Fx ÿ FR
14.42
10-3
dvx
= 860Z 7.48 15.339 ÿ 0.70025vx ÿ 1.512
= 1,0246 s. (4.165)
25 ÿ
Fx = ndn3 (796Rw ÿ ndn3vx)
39601 R2c
25 0,84
= × 4 × 1,5373 (796 × 0,326 ÿ 4 × 1,5373vx) 0,3262
= 39601
7,9621 ÿ 0,18868vx kN (4.166)
e o tempo de varredura é
27.78 1
dvx
t3 = m Z 14.42 Fx ÿ FR
27.78
10-3
dvx
= 860Z 14.42 7,9621 ÿ 0,18868vx ÿ 1,512
= 5,1359 segundos. (4.167)
O tempo total para atingir a velocidade vx = 100 km/ h ÿ 27,78 m/ s é então igual a
t = t0 + t1 + t2 + t3 + 3 × 0,07
= 2,58 + 0,39114 + 1,0246 + 5,1359 + 3 × 0,47
= 10,542 segundos (4.168)
m = 860 kg Rw =
0,326 m
ÿ = 0,84 nd =
4. (4.169)
100
Pe = 100 ÿ
3982 (ÿe ÿ 398)2 kW (4.170)
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onde ÿe está em [ rad/ s]. O motor fornece uma potência máxima PM = 100 kW a ÿM =
400 rad/s.
A força de resistência total é considerada constante e a velocidade máxima atingível é
vx = 180 km/h. Além disso, assumimos que cada mudança de marcha leva 0,07 s e um
tempo mínimo t0 = 0,18 s é necessário para ajustar a velocidade do motor com a
velocidade do carro na primeira marcha.
Gostaríamos de projetar uma caixa de câmbio de quatro marchas para minimizar o tempo
para atingir vx = 100 km/h ÿ 27,78 m/s.
Para encontrar a melhor faixa de trabalho para o motor, ajustamos a terceira marcha
para atingir a velocidade desejada vx = 100 km/h no limite superior da faixa de trabalho.
Portanto, a quarta marcha começa com o limite inferior da faixa de trabalho quando
aumentamos a marcha. Se a quarta marcha for ajustada de forma que o carro atinja a
velocidade máxima vx = 180 km/h ÿ 50 m/s no limite superior da faixa de trabalho, então a
equação da velocidade da marcha
ni nd
ÿe = vx (4.171)
Rw
fornece
4n4
ÿMax = × 50 (4.172)
0,326
4n4
ÿmin = × 27,78. (4.173)
0,326
nós achamos
n4 = 0,83826 (4.175)
ÿmin = 285,73 rad/s ÿMax = (4.176)
514,27 rad/s. (4.177)
Estamos projetando uma caixa de câmbio de modo que a relação ÿe/vx seja mantida
constante em cada marcha. A velocidade do motor salta de ÿmin para ÿMax quando
reduzimos de n4 para n3 em ÿmin, portanto,
4n3
ÿMax = × 27,78 = 514,27 (4.178)
0,326
n3 = 1,5087. (4.179)
ÿmin
vx = 27,78 ÿMax
27,78
=
15,435 m/s. = 27,78 × (4.180)
50
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A velocidade do motor salta novamente para ÿMax quando reduzimos de n3 para n2,
portanto,
4n2
ÿMax = × 15,435 = 514,27 (4.181)
0,326
n2 = 2,715 5. (4.182)
4n1
ÿMax = × 8,5757 = 514,27 (4.184)
0,326
n1 = 4,8874. (4.185)
n1 = 4,8874 n2 =
2,7155 n3 = 1,5087
n4 = 0,83826
(4.187)
ÿPe
Fx = FR =
vx
0,84 × 90
= = 1,512 kN. (4.189)
50
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[kW]
Pe
ÿ[rad/s]
600
500 n3
[rad/s] ÿe
n2 n1
n4
400
300
200
100 km/h
100
180 km/h
0
0 10 20 30 40 50 60 70
v [m/s]
0 30 60 90 120 150 180 210 240
v [km/h]
25 ÿ
Fx = ndn1 (796Rw ÿ ndn1vx)
39601 R2c
25 0,84
= × 4 × 4,8874 (796 × 0,326 ÿ 4 × 4,8874vx) 0,3262
= 39601
25,313 ÿ 1,907vx kN. (4.190)
8.5757
1
dvx
t1 = m Z 0 Fx ÿ FR
8.5757
10-3
dvx
= 860Z 0 25.313 ÿ 1.907vx ÿ 1.512
= 0,52398 s. (4.192)
25 ÿ
Fx = ndn2 (796Rw ÿ ndn2vx)
39601 R2c
25 0,84
= × 4 × 2,7155 (796 × 0,326 ÿ 4 × 2,7155vx)
39601 0,3262
= 14,064 ÿ 0,5887vx kN (4.193)
15.435
1
dvx
t2 = m Z 8.5757 Fx ÿ FR
15.435
10-3
dvx
= 860Z 8.5757 14.064 ÿ 0.5887vx ÿ 1.512
= 1,1286 segundos. (4.194)
25 ÿ
Fx = ndn3 (796Rw ÿ ndn3vx)
39601 R2c
25 0,84
= × 4 × 1,5087 (796 × 0,326 ÿ 4 × 1,5087vx)
39601 0,3262
= 7,814 ÿ 0,18172vx kN (4.195)
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O tempo total para atingir a velocidade vx = 100 km/ h ÿ 27,78 m/ s é então igual
a
t = t0 + t1 + t2 + t3 + 3 × 0,07
= 2,58 + 0,52398 + 1,1286 + 4,8544 + 3 × 0,47
= 10,497 segundos (4.197)
4.5 Resumo
A potência máxima atingível Pe de um motor de combustão interna é uma função
da velocidade angular do motor ÿe. Esta função deve ser determinada
experimentalmente, no entanto, a função Pe = Pe (ÿe), que é chamada de
desempenho de potência, pode ser estimada por uma função matemática como
como
Pe = P1 ÿe + P2 ÿ2 e + P3 ÿ3e (4.198)
onde,
PM
P1 = (4.199)
ÿM
PM
P2 = (4.200)
ÿ2M
P3 = ÿPM
. (4.201)
ÿ3
M
Te =
Educaçao Fisica
ÿe
= P1 + P2 ÿe + P3 ÿ2 e. (4.202)
Pe = P0 (4.203)
P0 .
Te = (4.204)
ÿe
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Usamos uma caixa de câmbio para fazer o motor funcionar aproximadamente a uma potência
constante próxima ao PM. Para projetar uma caixa de engrenagens, usamos duas equações: a
equação da velocidade
ni nd
ÿe = vx (4.205)
Rw
e a equação de tração
1 Rw
Te = Fx (4.206)
ÿ nind
4.6 Símbolos-Chave
a ÿ x¨ coeficientes de
ai, i = 0, ··· ,6 aceleração da função Te = Te (ÿe) capacidade de
machado aceleração tração nas quatro
AWD rodas constante
ÿ eficiência geral
ÿc eficiência do conversor
ÿe eficiência do motor
ÿM eficiência mecânica
ÿt eficiência da transmissão
ÿt eficiência térmica
ÿT eficiência térmica
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ÿV eficiência volumétrica
ÿx coeficiente de tração
densidade
ÿ do óleo
densidade do
ÿf ÿ ÿd combustível declive da estrada entrada
ÿe diferencial velocidade angular
ÿmin velocidade angular do motor
ÿM velocidade mínima do motor velocidade angular do
ÿMax motor na potência máxima
ÿp velocidade máxima do motor
ÿfora
ÿr = velocidade angular da bomba taxa de velocidade
ÿentrada
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exercícios
1. Desempenho de energia.
Audi R8TM com m = 1558 kg, possui motor V8 com
Um modelo de Subaru Impreza W RX STITM com m = 1521 kg, tem um motor turbo-
flat-4 com
Assuma que a velocidade máxima ocorre na potência máxima e use uma eficiência
geral ÿ = 0,75 para determinar a força de tração na velocidade máxima.
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pneus P215/60R16.
Um modelo do Ford MondeoTM está equipado com um motor de 2.0 litros, que tem
185/65R15.
Tem uma caixa de câmbio de cinco marchas. Quando o motor está funcionando a 1000
rpm, a velocidade do carro em cada marcha é a seguinte.
Assuma que a velocidade máxima ocorre quando o carro está na marcha final e o motor
está na potência máxima. Avalie a relação de transmissão final, nd e as relações de
transmissão ni, i = 1, 2, ··· 5.
8. Equação de tração.
Um modelo do carro pode ter uma transmissão manual de seis velocidades com as
seguintes relações de transmissão
Presumir
ÿ = 0,8
pneus = 245/75R16
9. Capacidade de aceleração.
Lamborghini MurcielagoTM está equipado com um motor V 12 de 6,2 litros e
possui as seguintes especificações.
m = 3638 libras
Se ÿ = 0,8, então
m = 3638 libras
l = 119,4 pol.
Lamborghini DiabloTM é um carro com tração traseira que foi construído entre
1990 e 2000. O carro está equipado com um motor V 12 de 5,7 litros.
Algumas das especificações do carro são dadas.
As relações de transmissão da caixa de câmbio do carro estão próximas dos seguintes valores.
km/ h ÿ 91,8 mi/ h 3ª marcha = n3 = 1,12 vM = 200,2 km/h ÿ 124 mi/ h relação da 4ª marcha
km/ h ÿ 202 mi/ h relação da marcha à ré = nr = 2,12 vM = 105,7 km/h ÿ 65,7 mi/h relação
Assuma ÿ = 0,9 e
(e) Existe uma diferença entre a velocidade máxima do carro e a velocidade máxima na 5ª
marcha. Encontre a potência do motor na velocidade máxima do carro. Com base na
velocidade máxima, determine as forças de resistência gerais.
(f) Aceite os dados da 1ª marcha e assuma uma faixa de trabalho simétrica em torno da
potência máxima. Determine as outras relações de transmissão com base em um
desenho geométrico.
Um modelo de Nissan U12 PintaraTM pode vir com transmissão manual ou automática. Um
modelo com transmissão manual possui relações de transmissão e características próximas
aos seguintes valores
3,895
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Pneus = P235/70R16
Assuma que o carro pode atingir uma velocidade v = 200,2 km/h ÿ 124 mi/h na
potência máxima PM na marcha final n5 = 0,73. Aceite n5 e redesenhe as relações
de transmissão com base em uma caixa de engrenagens progressiva e geométrica.
m = 6300 libras
l = 153 em
3 ÿ = tanÿ1
100.
m = 875 kg
l = 2300 mm