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Procedência: Governamental
Natureza: MPV/00203/2015 - PCL/00203/2015
DOE: 20.195 de 01/12/2015
Alterada pela LC 712/17;
Revogada parcialmente pela Lei: 765/20;
ADI TJSC 9157126-92.2015.8.24.0000 - extinta a presente ação, sem resolução de
mérito, por carência da ação. 16/01/2018.
ADI TJSC 5001642-16.2019.8.24.0000 - Declara incidentalmente a
inconstitucionalidade do art. 106, § 2º, da Constituição do Estado de Santa Catarina e,
via de consequência, extinguir o processo, sem resolução do mérito, pela
superveniente falta de parâmetro de controle de constitucionalidade. 16/09/2020.
Fonte: ALESC/GCAN
Dispõe sobre as formas de cumprimento da jornada de trabalho e o banco
de horas no âmbito da Polícia Civil do Estado de Santa Catarina e
estabelece outras providências.
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre as formas de cumprimento da jornada de
trabalho e o banco de horas no âmbito da Polícia Civil do Estado de Santa Catarina,
observados os seguintes princípios:
CAPÍTULO II
DAS FORMAS DE CUMPRIMENTO DA JORNADA DE TRABALHO
Art. 2º A jornada de trabalho do policial civil será cumprida sob a forma de:
I – Escalas de plantão;
II – Expediente administrativo; e
Seção I
Das Escalas de Plantão
Art. 3º Ficam instituídas as seguintes escalas de plantão:
I – 12 (doze) horas de serviço por 12 (doze) horas de descanso, combinada
com 12 (doze) horas de serviço por 60 (sessenta) horas de descanso;
Seção II
Do Expediente Administrativo
Art. 4º O horário de expediente administrativo nas unidades da Polícia Civil
do Estado de Santa Catarina, bem como o cumprimento da jornada de trabalho na
forma prevista no inciso II do art. 2º desta Lei, serão regulamentados por ato do Chefe
do Poder Executivo.
Seção III
Do Regime de Sobreaviso
Art. 5º Fica instituído o regime de sobreaviso, que consiste na permanência
do policial civil fora de seu ambiente de trabalho em estado de expectativa constante,
aguardando convocação para o trabalho.
Seção IV
Da Jornada de Trabalho Individual
Art. 6º Compete ao Delegado de Polícia titular da unidade policial, com a
anuência do Delegado Regional ou do respectivo Diretor, definir a forma de
cumprimento da jornada de trabalho individual do policial civil, de acordo com o
disposto no art. 2º desta Lei.
§ 1º Para fins do disposto no caput deste artigo, poderá ser autorizada pela
chefia imediata a conversão das horas de trabalho previstas para o expediente
administrativo em horas de trabalho em regime de sobreaviso, observado o disposto
no § 1º do art. 5º desta Lei, desde que presente o interesse da Administração ou a
necessidade do serviço.
§ 2º A conversão de que trata o § 1º deste artigo fica limitada,
mensalmente, a 100 (cem) horas normais de trabalho, equivalentes a 400
(quatrocentas) horas de sobreaviso.
CAPÍTULO III
DO BANCO DE HORAS
Art. 7º O banco de horas, sistema de natureza compensatória instituído
pela Lei Complementar nº 609, de 20 de dezembro de 2013, consiste no registro do
quantitativo de horas, excedentes ou insuficientes, em relação ao quantitativo
estabelecido para a jornada de trabalho individual do policial civil, na forma do disposto
nesta Lei.
Seção I
Do Registro de Horas Excedentes
Art. 8º Serão registradas no banco de horas as horas excedentes:
Seção II
Da Compensação de Saldo Positivo de Horas
Art. 9º O saldo positivo decorrente do registro de horas excedentes será
compensado em folga, que deverá ser concedida até o término do terceiro mês
subsequente ao da apuração do saldo, de acordo com o cronograma estabelecido
pela chefia imediata, ressalvadas as seguintes situações:
Seção III
Do Registro de Horas Insuficientes
Art. 10. Serão registradas no banco de horas as horas insuficientes nas
seguintes hipóteses, observado o disposto no § 1º do art. 6º desta Lei:
I – Desconto antecipado de horas da jornada de trabalho para aplicação de
pessoal em evento futuro e certo, devidamente autorizado pelo Delegado-Geral da
Polícia Civil; e
Seção IV
Da Compensação de Saldo Negativo de Horas
Art. 11. O saldo negativo decorrente do registro de horas insuficientes
deverá ser compensado em horas trabalhadas até o término do terceiro mês
subsequente ao da apuração do saldo, sob pena da perda proporcional da
remuneração, nos termos da legislação em vigor.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 12. O art. 3º da Lei Complementar nº 609, de 2013, passa a vigorar
com a seguinte redação:
“Art.
3º ..............................................................................................................
.........................................................................................................................
.
“Art.
3º ..............................................................................................................
........................................................................................................................
§ 5º Não faz jus à indenização de que trata o caput deste artigo o policial
civil que não tenha concluído o curso de formação profissional para ingresso na
carreira.
§ 6º Nas hipóteses, legalmente admitidas, em que o policial civil obtém o
direito de ausentar-se de parte da sua jornada diária de trabalho, o pagamento da
indenização de que trata o caput deste artigo será proporcional a jornada efetivamente
trabalhada.” (NR)
Art. 15. O art. 6º da Lei Complementar nº 611, de 2013, passa a vigorar
com a seguinte redação:
“Art. 6º Fica atribuída aos servidores referidos no art. 1º desta Lei
Complementar, que se encontrarem em efetivo exercício, Indenização por Regime
Especial de Trabalho Policial Civil, no percentual de 17,6471% (dezessete inteiros e
seis mil, quatrocentos e setenta e um décimos de milésimo por cento) do valor do
subsídio da respectiva classe, fixado na forma do Anexo III desta Lei Complementar, a
contar de 1º de agosto de 2014.
§ 5º Não faz jus à indenização de que trata o caput deste artigo o policial
civil que não tenha concluído o curso de formação profissional para ingresso na
carreira.
§ 6º Nas hipóteses, legalmente admitidas, em que o policial civil obtém o
direito de ausentar-se de parte da sua jornada diária de trabalho, o pagamento da
indenização de que trata o caput deste artigo será proporcional a jornada efetivamente
trabalhada.” (NR) (Ver ADI STF 5114/14 - declara a inconstitucionalidade do art. 6º, da
LC 611, de 2013, em 18/08/2020).
Art. 16. Ficam convalidados os pagamentos a título de reflexos da
Indenização por Regime Especial de Trabalho Policial Civil, em décimo terceiro
vencimento e terço constitucional de férias, realizados até a publicação desta Lei.
“Art. 193. Sem prejuízo das vantagens que lhe competirem, o policial civil
obrigado a permanecer fora da sede, em objeto de serviço, por mais de 30 (trinta)
dias, perceberá ajuda de custo correspondente à metade do valor estabelecido no
inciso I do art. 192 desta Lei.” (NR)
Art. 19. O art. 198 da Lei nº 6.843, de 1986, passa a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 198. Concluído o curso de formação, o policial civil terá direito a ajuda
de custo correspondente à metade do valor estabelecido no inciso I do art. 192 desta
Lei, por ocasião da primeira lotação após concluir o curso de formação na Academia
da Polícia Civil, na forma do art. 36 da Lei Complementar nº 453, de 5 de agosto de
2009, desde que esta ocorra em sede diversa da localidade de sua residência de
origem.” (NR)
Art. 25. A aplicação das disposições desta Lei está submetida ao controle
da SEA e da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), órgãos centrais do Sistema
Administrativo de Gestão de Pessoas e do Sistema Administrativo de Controle Interno,
respectivamente.
Art. 27. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo
efeitos a partir de 1º de agosto de 2015.
Art. 28. Ficam revogados: