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Frederico Barreto
SES-MT (Fisioterapeuta) Conhecimentos
Específicos - 2023 (Pós-Edital)
Autor:
Débora Lima, Frederico Barreto
Kochem
20 de Março de 2023
Sumário
APRESENTAÇÃO DO CURSO
Olá, querido(a) aluno(a)! É com muita alegria que iniciamos o nosso Curso de Regular para
Fisioterapia!
É um material que foi criado com muita dedicação e cuidado. Pesquisamos os editais e provas dos
últimos anos e preparamos nossos livros digitais com os temas mais solicitados na residência
multiprofissional.
Os conceitos aqui apresentados são utilizados da forma mais didática possível, empregando
explicações das questões e fluxogramas dos temas mais relevantes para que você possa se sair
bem nos estudos.
Para finalizar essa nossa conversa inicial, destaco que um dos instrumentos mais relevantes para o
estudo em .PDF é o contato direto e pessoal com o professor, além do fórum de dúvidas. Não
podemos (e nem devemos) ir para uma prova com dúvidas! Pode acontecer (e é natural que
aconteça, inclusive) de que, ao ler o material proposto, surjam dúvidas e curiosidades! Se isso
acontecer, não hesite e me escreva. Responderei sempre que for possível.
Além disso, teremos videoaulas! Essas aulas destinam-se a complementar a sua preparação. Mas
é importante salientar que AS VIDEOAULAS NÃO ATENDEM A TODOS OS PONTOS QUE
VAMOS ANALISAR NOS PDFs. Ou seja, em alguns momentos haverá materiais com vários vídeos
disponíveis, em outros, apenas poderemos ter um vídeo único ou até mesmo materiais que não
tenham nenhum vídeo. Lembre-se sempre que nosso foco é sempre a metodologia de estudo
ativa!
Nossa intenção é a que você tenha acesso ao melhor material possível para estudar!
APRESENTAÇÃO PESSOAL
Para que possamos nos conhecer melhor, eu gostaria de me apresentar! Meu nome é Frederico
Barreto Kochem, sou fisioterapeuta com experiência na área de saúde do trabalhador, saúde do
idoso e também fisioterapia traumato-ortopédica.
Eu sempre quis lecionar, era meu grande sonho! E, por isso, segui minha carreira acadêmica
conquistando degrau por degrau, passando pela especialização, MBA, mestrado até culminar no
doutorado em Ciências da Reabilitação.
Hoje em dia, sou professor de graduação e pós-graduação em algumas faculdades, inclusive já fui
coordenador de curso, o que representou um enorme desafio. Além da atividade acadêmica, eu
atuei como fisioterapeuta em um Centro Especializado em Reabilitação – CER 2.
Será um enorme prazer guiá-los neste trajeto rumo à conquista de seus sonhos!
Deixarei abaixo meus contatos para quaisquer dúvidas ou sugestões. Terei o prazer em orientá-los
da melhor forma possível nesta caminhada que estamos iniciando.
E-mail: frederico_kochem@hotmail.com
Instagram: instagram.com/frederico_kochem
INTRODUÇÃO A CINESIOLOGIA
Daremos início aos nossos estudos entendendo um pouquinho melhor sobre o conceito de
cinesiologia. Você já ouviu essa palavra? Sabe o que esse conceito significa?
Quando falamos de biomecânica, devemos saber que seu conceito está ligado a aplicação
dos princípios mecânicos em organismos vivos. Ou seja, a biomecânica é uma área que utiliza os
princípios da física para estudar, quantitativamente, como as forças interagem em um organismo
vivo.
Outros dois conceitos interessantes que abordaremos mais a fundo nos próximos capítulos
são a cinemática e a cinética, que compõem as subdivisões para que possamos estudar a
biomecânica.
Quando falamos de cinemática, precisamos entender que esse termo significa a descrição
do movimento humano INCLUINDO considerações de espaço e tempo. Ela descreve a aparência
do movimento. Já a cinética é o estudo de ações das forças que agem sobre um corpo.
Agora, quando falamos de cinesiologia, é importante sabermos que esse termo significa o
estudo do movimento humano e com isso, todos os outros termos citados acima, fazem parte
dessa ciência.
Além disso, é de suma importância sabermos que a cinesiologia integra conceitos voltados
para antropologia, psicologia, anatomia e mecânica.
CINEMÁTICA ESTUDA O
MOVIMENTO
HUMANO INCLUINDO CINÉTICA ESTUDA AS
ESPAÇO E TEMPO AÇÕES DAS FORÇAS
SOBRE UM CORPO
5
Nesse momento você deve estar se perguntando: “Porque estudar mecânica, anatomia...
quero saber dos tratamentos fisioterapêuticos”.
Além disso, vamos estudar mais a fundo as articulações e suas mobilidades, mas já podemos
entender que quanto menor o número de movimentos de uma articulação, maior será a sua
mobilidade, logo, a resposta B está incorreta. E, para finalizar essa questão, a letra C é
incorreta porque o eixo deve ser perpendicular ao plano para que movimentos ocorram no
nosso corpo, e não paralelo.
2. Cinemática do Movimento
A cinemática é caracterizada pelo ramo da mecânica que tem como papel, descrever o
movimento de um corpo sem levar em consideração as forças ou torque que podem acontecer.
Ou seja, na cinemática, não estamos preocupados em entender as forças atuantes em um corpo,
e sim analisar os tipos de movimentos.
Dito isso, devemos entender que existem dois tipos de movimentos importantes na
cinemática: o movimento de translação e o movimento de rotação.
No movimento de translação (que também pode ser denominado como movimento linear)
podemos descrever um movimento que é uniforme no qual todas as partes do corpo movem-se
na mesma direção e na mesma velocidade.
Imagine um passageiro dormindo dentro de um avião que está em um voo suave. Esse
passageiro está em translação através do ar. Agora, imagine se no meio desse voo ocorre uma
turbulência e o passageiro fica agitado e se levanta em caso de pânico. Esse movimento deixa de
ser translacional, já que o corpo (que no caso do exemplo, é o passageiro) se moveu.
Olhe só esse exemplo abaixo. Na imagem A podemos observar uma ginasta que se move
em linha reta, puxando seu corpo para cima. Através da seta podemos analisar que esse
movimento é retilíneo. Agora, ao observarmos a imagem B, durante um pulo, a ginasta faz um
movimento curvilíneo (em curva).
A B
O movimento de rotação (que também pode ser denominado como movimento angular) se
caracteriza pela rotação ao redor de um ponto de pivô (um ponto central). Esse ponto de pivô para
o movimento angular do corpo é chamado de eixo de rotação.
Vamos exemplificar?
Na imagem abaixo podemos observar um membro superior. A rotação pode ser observada
no movimento do antebraço enquanto acontece a flexão do cotovelo. Nesse caso, a articulação
do cotovelo é o eixo de rotação (demonstrado pela bolinha verde presente na imagem) e o
antebraço está realizando o movimento angular.
A osteocinemática descreve o movimento dos ossos em relação aos três planos cardeais do
corpo:
- Plano sagital;
- Plano frontal;
- Plano horizontal.
https://personallplus.files.wordpress.com/2015/09/posic3a7c3a3o-
anatc3b4mica.png
Posição anatômica é a posição na qual o indivíduo está ereto, com todas as partes
do corpo, inclusive as palmas das mãos voltadas para frente; é considerada a
posição inicial de referência para os movimentos dos segmentos corporais
Imagine uma linha que “atravessa” nosso corpo e divide nosso corpo em algumas partes.
O plano sagital (também podendo ser chamado de plano anteroposterior) divide o corpo
verticalmente em metades direita e esquerda. Na imagem ele é correspondido pela cor vermelha.
O plano frontal (que também é conhecido como plano coronal) divide o corpo verticalmente
em metades anterior e posterior. Na imagem ele é correspondido pela cor azul.
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O plano transverso (ou plano horizontal) divide o corpo em metades superior e inferior. Na
imagem ele é correspondido pela cor verde.
==1c7a93==
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d8/Human_anatomy_planes-
ES.png
Esses planos de referência existem apenas com relação ao corpo humano. Se, por exemplo,
um indivíduo girar para a esquerda, todos os planos de referência também acompanham o
movimento e giram para a esquerda.
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- Eixo médio-lateral;
- Eixo anteroposterior;
- Eixo longitudinal.
O eixo médio-lateral (que também pode ser conhecido como eixo frontal-horizontal) é
perpendicular ao plano sagital. Para simplificar, podemos imaginar uma linha ao redor da qual
ocorrem as rotações no plano sagital. Nesse eixo acontecem os movimentos de flexão e extensão.
Corresponde na imagem a imagem A.
O eixo longitudinal (que é conhecido também como eixo vertical) é uma linha imaginária
perpendicular ao plano transverso. Nesse eixo ocorrem os seguintes movimentos: rotação lateral
e rotação medial. Corresponde na imagem a imagem B.
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Os eixos são linhas reais ou imaginárias em torno das quais ocorrem os movimentos. Há
3 tipos básicos de eixos que são derivados da (s) ________ no espaço e ________ uns
aos outros.
A) dimensões; paralelos.
E) dimensões; perpendiculares.
Comentário: A resposta correta é a letra E. Vamos lá! Os eixos são oriundos das
dimensões que os planos anatômicos estabelecem e eles SEMPRE serão
perpendiculares uns aos outros e também aos planos. É só imaginar os eixos como uma
linha que atravessa os planos e com isso, os movimentos ocorreram através deles
(eixos).
Essa questão realmente é bem complexa, mas não desista, querido aluno! Estamos aqui
para entendermos juntos como isso funciona! Se você ficou com dúvidas, volte e releia
o material novamente. Se ainda sim a dúvida permanecer, vá ao fórum de dúvidas ou
entre em contato comigo para conversarmos e entendermos da melhor forma possível
essa questão! A vaga é sua!
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Nessa parte dos estudos, devemos prestar bastante atenção, pois é muito fácil confundir os
termos e seus respectivos movimentos. Vamos lá!
Falamos de eixos e planos, mas agora, o importante e sabermos quais movimentos ocorrem
quando juntamos esses dois conceitos.
Os movimentos no plano sagital são realizados na direção anteroposterior. Quais são eles?
Flexão, extensão e hiperextensão. Esses movimentos giram em torno do eixo horizontal ou
transversal.
Os movimentos no plano frontal são realizados na direção latero-lateral. Quais são eles?
Abdução, adução e inclinação lateral. Esses movimentos giram em torno do eixo sagital ou
anteroposterior.
Os movimentos no plano transverso são realizados em sentido rotacional. Quais são eles?
Supinação, pronação, rotação medial e rotação lateral. Esses movimentos giram em torno do eixo
longitudinal.
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3.1 - Artrocinemática
Essa relação auxilia o encaixe (congruência) e aumenta a área de dissipação das forças e,
além disso, fornece um guia para o movimento entre os ossos.
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Quando falamos de movimentos entre as superfícies articulares curvas, existem três tipos:
rolamento, giro e deslizamento. Estes movimentos ocorrem de acordo com o movimento da
superfície convexa em relação a superfície côncava.
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Importante salientar que a “força” que age sobre um corpo é frequentemente chamada de
“carga”.
Mas antes de entendermos os efeitos das forças no corpo, devemos nos atentar a conceitos
básicos.
Vamos lá?
- Inércia: resistência a ação ou mudança, ou seja, resistência a aceleração. Para ser mais
claro ainda, a inercia é a tendência de um corpo manter o estado de movimento que se
encontra, esteja esse corpo parado ou em movimento com uma velocidade constante.
- Força: caracterizada pela letra f, é definida como uma tração ou impulsão que age sobre
um corpo. No sistema métrico, a unidade de força mais utilizada é o Newton (N).
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- Torque: Efeito rotatório criado por uma força excêntrica. O torque também é conhecido
como momento de força.
As forças (ou cargas) que movimentam, fixam ou até mesmo estabilizam um corpo também
são as mesmas forças que podem desestabilizá-lo e causar lesões.
Na imagem abaixo podemos ver quais são as principais forças que são aplicadas ao nosso
sistema musculoesquelético.
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Vamos entendê-las?
Arquivo pessoal da professora Débora Lima
- @neurostudent
A força de compressão é caracterizada como uma força de esmagamento.
Já a força de tensão é uma força oposta a força de compressão. Ela consiste em uma força
de tração que tem a capacidade de criar uma tensão no objeto (ou corpo) em que é aplicada.
A força de cisalhamento é caracterizada por uma força com direção paralela à uma
superfície, esse tipo de força tende a causar deslizamento ou deslocamento.
A torção ocorre quando um corpo é levado de rodar sobre seu eixo. Isso ocorre geralmente
quando uma de suas extremidades está fixa.
Qualquer tecido que existe no corpo (quando saudáveis) pode resistir a qualquer uma dessas
forças citadas acima. Porém, se há um tecido enfraquecido por uma determinada doença, um
trauma ou até mesmo por desuso pode não resistir a aplicação dessas cargas.
5 – O Sistema Musculoesquelético
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As células mais comuns nesse tipo de tecido são os fibroblastos, que produzem fibras de
colágeno, elastina e reticulina. O colágeno e a elastina são componentes vitais do sistema
musculoesquelético.
Como tecido conjuntivo frouxo temos a fáscia. Ela serve de suporte e de proteção para as
articulações e atua como interconexão entre tendões, aponeuroses, ligamentos, capsulas, nervos
e componentes intrínsecos do músculo.
Os tendões são estruturas em forma de cordão, cujo objetivo é ligar o músculo aos ossos.
São envoltos por uma bainha tendínea com discretas camadas sinoviais dentro e fora do tendão.
Os tendões são feitos de feixes de colágeno orientados em paralelo. A espessura de cada tendão
varia, sendo proporcional ao tamanho do músculo a partir do qual ele se origina.
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Os ligamentos são bandas fibrosas de tecido conjuntivo denso que servem de conexão entre
os ossos e as articulações. A organização celular dos ligamentos os torna ideais para sustentar
carga de tensão. Os ligamentos contribuem para a estabilidade da função articular, pois evitam
movimentos excessivos, agem como guias no movimento direto e fornecem informações
proprioceptivas para a função das articulações.
O osso é uma forma altamente vascular de tecido conjuntivo composto de colágeno, fosfato
de cálcio, água, proteínas amorfas e células. É o mais rígido dos tecidos conjuntivos. São funções
dos ossos:
• Servir de apoio
• Reforçar a alavancagem
• Proteger estruturas vitais
• Servir de união entre tendões e ligamentos
• Estocar minerais, principalmente o cálcio
Cada osso possui morfologia diferente, mas apresentam uma parte cortical e outra
esponjosa. O osso cortical constitui 80% do esqueleto humano. É a parte mais densa, compacta.
Encontra-se geralmente nas camadas externas dos ossos. Sua função mais importante é manter
uma estrutura rígida no esqueleto.
O osso esponjoso é responsável por 20% do esqueleto humano. Encontra-se no interior dos
ossos e tem uma aparência de esponja por possuir pequenas pontes chamadas trabéculas. Entre
suas funções, destacam-se a manutenção da força e elasticidade do esqueleto, além de alojar a
medula óssea, responsável pela produção de células sanguíneas, hemoglobina e gordura.
Por fim, as articulações são regiões em que os ossos são cobertos e circundados por tecidos
conjuntivos que os mantêm juntos e determinam o tipo e o grau de movimento entre eles. Como
veremos mais a frente, de acordo com o movimento potencial, as articulações podem ser
classificadas como diartrose, anfiartrose e sinartrose.
Em nosso corpo humano, temos 206 ossos que têm o papel de sustentação conforme
interagimos com o ambiente. Existem muitos tipos de tecidos que se ligam ao nosso esqueleto e
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que sustentam o corpo, mas somente os músculos tem o importante papel de adaptar e prolongar
as forças que podem desestabilizá-lo.
Para entendermos um pouco melhor sobre o sistema muscular, é necessária uma breve
revisão da organização da estrutura muscular. Vamos lá?
Cada contração ou encurtamento realizado por cada fibra muscular, juntas acabam
resultando em contrações musculares.
A unidade mínima (ou fundamental) de cada fibra muscular é conhecida como sarcômero.
Esses sarcômeros ficam alinhados nas fibras musculares e quando eles realizam um
encurtamento, as fibras musculares também encurtam.
Com isso, podemos assumir que o sarcômero é considerado o gerador de força do músculo.
Um outro tópico importante que devemos aprender quando falamos de músculos são que
eles apresentam proteínas contrateis e não contráteis.
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Falando um pouquinho mais a fundo sobre a actina e a miosina, podemos entender que a
actina é uma proteína que faz parte de uma família de proteínas que formam microfilamentos. Em
conjunto com a miosina, ela tem o papel fundamental de realizar o movimento muscular.
A miosina é uma ATPase que tem como característica a movimentação ao longo da actina
e, quando há a presença de ATP, juntamente com a actina realiza a contração muscular.
As proteínas que estão presentes nos sarcômeros ficam organizadas de maneiras diferentes
(isso vai de acordo com cada tipo muscular). Cada banda muscular tem uma característica que,
quando observamos no microscópio, conseguimos enxergar por exemplo que elas dão um aspecto
estriado ao músculo cardíaco e ao esquelético.
Já ao observarmos o músculo liso, por ele ter uma característica diferente, não conseguimos
ver essas "estrias" uma vez que esse tipo de musculatura não apresenta sarcômeros.
A zona em que um sarcômero se liga a outro sarcômero é caracterizada por uma linha mais
escura, chamada de linha Z (que é a linha mais escura que podemos ver na imagem).
De cada lado da linha Z encontra-se uma banda clara, denominada banda I, que são
compostas pelos filamentos finos de actina.
Entre as bandas I encontra-se a banda A mais escura, onde ocorre uma sobreposição de
filamentos finos com filamentos espessos de miosina.
É nesta zona que se vai iniciar a contração muscular, através da interação entre filamentos
finos (actina) e grossos (miosina).
Ufa, um pouco complicadinho isso, né? Normalmente as bancas não cobram muito a
fisiologia da contração muscular, mas é importante sabermos que tudo isso ocorre no sarcômero!
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- Perimísio;
- Endomísio.
http://3.bp.blogspot.com/-6zx
VVnLX4/ThD1gjj1y1I/AAAAAAAAARM/FkbH7xAERGc/s1600/bioenergetica_clip_image011_0002.jpg
O epimísio é caracterizado por uma estrutura firme que cerca toda a superfície de um ventre
muscular e o separa dos outros músculos. Ou seja, o epimísio é responsável por dar a forma ao
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ventre muscular e também apresenta fibras de colágeno que fazem com que o músculo resista ao
estiramento.
Finalmente, o endomísio tem o papel de cercar cada fibra muscular e é bem íntimo
externamente ao sarcolema (membrana celular do músculo). É o endomísio que maraca a
localização da troca metabólica entre as fibras musculares e os capilares sanguíneos.
Quando falamos de morfologia muscular, devemos entender que estamos falando sobre o
formato de um músculo como um todo. Como sabemos, um músculo pode ter diferentes formatos
e tamanhos, e isso, claro, influencia na sua função final.
Dois dos formatos mais comuns que encontramos são: formato fusiforme e o penado (que
vem de pena).
Os músculos com formato fusiforme como por exemplo o bíceps braquial, apresentam fibras
paralelas uma as outras e um tendão central.
Já os músculos penados, por sua vez, apresentam fibras obliquas em relação ao tendão
central. Esses músculos contém um número maior de fibras e, com isso, geram forças maiores.
A grande maioria dos músculos presentes no nosso corpo são considerados músculos
penados.
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https://4.bp.blogspot.com/-
G0huv5_HUHM/WLu3X8kGKlI/AAAAAAAADQQ/x1laApKySf4krw7s2Sjm4UCe8BuE4aO-QCLcB
/s1600/Tipos%2Bmusculos.png
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Quando falamos de área transversal fisiológica de um músculo, o que isso quer dizer é que
essa área reflete a quantidade de proteínas ativas disponíveis para gerar força de contração.
Ou seja, um músculo mais espesso gera uma maior força do que um músculo fino (delgado).
Podemos considerar um músculo ativo quando ele é estimulado pelo sistema nervoso.
Uma vez que esse músculo é ativado, ele produz força por meio de uma dessas três maneiras que
vamos aprender:
- Isométrica;
- Concêntrica;
- Excêntrica.
ATIVAÇÃO EXCÊNTRICA
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A ativação excêntrica, por sua vez, é o oposto da contração concêntrica. Nesse tipo de força
o que vai ocorrer é que um músculo irá produzir uma força de tração ao ser alongado por outra
força mais dominante. Normalmente quem faz esse tipo de ativação é o músculo antagonista. Ele
funciona como se estivesse “freando” o movimento.
- Agonista;
- Antagonista;
- Sinergistas.
Um músculo (ou um grupamento muscular) denominado agonista é aquele que está diretamente
relacionado ao início e a execução de um determinado movimento.
Quando um músculo é denominado de antagonista, ele apresenta a ação aposta ao agonista. Para
exemplificar, vamos pensar nos músculos gastrocnêmico e sóleo. Eles são considerados
antagonistas do músculo tibial anterior do exemplo acima.
Os músculos ou grupo muscular neutralizador previne movimentos indesejados. A ação que ele
realiza depende principalmente do ângulo de tração.
O estabilizador um músculo ou grupo muscular que suporta ou mantém firme uma parte do corpo
e auxilia o agonista a trabalhar mais eficientemente.
E aí, como estamos? Algumas dúvidas? Não se esqueça de me chamar lá no Fórum para
podermos conversar e tirar todos os seus questionamentos! Qualquer coisa também pode me
procurar nas redes sociais, beleza? Vamos continuar nossos estudos? Agora vamos conversar um
pouquinho sobre Alavancas. Cuidado, pois é bem fácil de confundi-las, mas vamos comigo, vou te
ajudar!
7 - Alavancas Musculoesqueléticas
Fizemos um intervalo e agora, voltamos com aquele gás e com muita atenção para
entendermos as alavancas musculoesqueléticas! Bora!?
No nosso corpo, sabemos que forças internas e externas produzem torques por meio de um
sistema de alavancas ósseas.
Se analisarmos, uma alavanca é um objeto simples, composta por um bastão rígido suspenso
por um ponto de pivô. Quer um exemplo? A tesoura, por exemplo é considerada uma alavanca.
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Podemos classificar as alavancas em três tipos: alavanca de primeira classe (ou interfixa),
alavanca de segunda classe (ou inter-resistente) e alavanca de terceira classe (ou interpotente).
Esse tipo de alavanca apresenta seu eixo de rotação posicionado entre as forças opostas.
https://sciencetrainingra.files.wordpress.com/2014/04/536172_561116130590112_6530116
_n.jpg
Nas alavancas de primeira classe, as forças internas e externas geralmente agem em direções
similares, porém, podem produzir um torque em direções rotatórias opostas.
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Quer um exemplo? Ficar nas pontas dos pés. O eixo de rotação dessa ação atua por meio
das articulações metatarsofalageanas.
https://sciencetrainingra.files.wordpress.com/2014/04/536172_561116130590112_6530116_n.jpg
Nesse tipo de alavanca, igualmente a alavanca de segunda classe, o eixo de rotação fica
localizado na extremidade do osso.
Os músculos que realizam flexão do cotovelo, por exemplo, usam esse tipo de alavancagem
para produzir um torque necessário para produzir força para realizar o movimento de flexão.
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O peso externo suportado por esse tipo de alavanca possui maior alavancagem do que a
força muscular, por isso, a alavanca de terceira classe é a mais comum de ser observada no corpo
humano.
https://sciencetrainingra.files.wordpress.com/2014/04/536172_561116130590112_6530116_n.jpg
Quando falamos de vantagem mecânica devemos ter em mente que ela nada mais é do que
a eficiência de uma alavanca em mover uma resistência.
O braço de momento (ou braço de força) é caracterizado pela distância do eixo (ponto fixo)
até a força braço de resistência.
- Alavancas de primeira classe: podem apresentar VM igual, menor ou menor a um. Ou seja,
a força necessária para movimentar uma resistência é exatamente igual a resistência.
- Alavancas de segunda classe: VM maior que um. A força necessária para movimentar uma
resistência é menor do que a resistência.
- Alavancas de terceira classe: VM menor que um. A força necessária para movimentar uma
resistência é maior do que a resistência.
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Uma articulação pode ser caracterizada como uma junção entre dois ou mais ossos.
Se nosso corpo se movimenta de maneira harmônica como um todo, isso ocorre por causa
das articulações presentes nele, que permitem as rotações de ossos.
Muitas coisas podem interferir no bom uso das articulações, como por exemplo o
envelhecimento, o sedentarismo, o imobilismo prolongado, traumas e algumas doenças.
Ao categorizar as articulações, podemos fazer isso de duas formas: de acordo com seu
potencial de movimento e de acordo com suas analogias mecânicas. Vamos entender melhor essas
classificações?
Até o presente momento, podemos afirmar que existem três tipos de articulações:
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8.1.1 – Sinartroses
As sinartroses são articulações fibrosas (e com isso, imóveis) que podem atenuar (absorver)
forças, como traumas, porém, permitem pouco ou nenhum movimento dos ossos que se articulam.
c) Gonfoses: Essas articulações são muito específicas. Elas ocorrem entre os dentes e seus
receptáculos, os alvéolos dentários. O tecido fibroso do ligamento periodontal segura
firmemente o dente no seu alvéolo. A presença de movimentos nesta articulação significa
uma condição patológica.
Um exemplo de sinartrose, como dito anteriormente são as suturas entre os ossos occipital e
parietal do crânio. Observe a imagem abaixo:
https://www.auladeanatomia.com/upload/site_pagina/craniosutura.jpg?x7 34
3193
8.1.2 – Anfiartroses
a) Sincondroses: nesse tipo de articulação, os ossos que se articulam são mantidos juntos por
meio de uma fina camada de cartilagem hialina. Exemplo: articulações esternocostais (do
esterno com as costelas) e as placas epifisárias (antes de ocorrer o processo de ossificação).
http://s2.glbimg.com/r33B_wmHAZWBsT-
ehw2gI7r1jbc=/s.glbimg.com/es/ge/f/original/2013/09/03/sinfise_pubiana.jpg
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https://static.todamateria.com.br/upload/ar/tc/artciulacaosinuvial-
cke.jpg
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Nesse segundo momento da aula, relacionada com as articulações, vale lembrar que o
entendimento sobre as articulações sinoviais é de importância gigantesca, já que elas são as mais
comuns do nosso corpo.
https://image.slidesharecdn.com/asistarticulacionesfundamentosprim2015-150403025958-
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638.jpg?cb=1428048107
d) Articulações condilares (elipsoides): nesse tipo de articulação, uma das superfícies ósseas
que se articulam tem formato convexo ovóide e a outra superfície tem formato
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E aí querido (a) aluno (a), como estamos até agora? Tudo bem? Se for preciso, antes de
partirmos para as questões comentadas, dê uma olhada novamente no material, grife as partes
importantes! Se for necessário, escreva para mim no fórum, vamos caminhar juntos!
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