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Aula 01

PM-MG - Oficiais de Saúde (Psicólogo)


Conhecimentos Específicos - 2023
(Pós-Edital)

Autor:
Thayse Duarte Varela Dantas
Cesar, Débora Fabiano de Sousa

18 de Dezembro de 2023

04929476518 - Edson Souza dos Santos


Thayse Duarte Varela Dantas Cesar, Débora Fabiano de Sousa
Aula 01

Sumário
Introdução ....................................................................................................................................... 2
Apresentação ................................................................................................................................. 3
Cronograma de Aulas ................................................................................................................ 4
ÉTICA PROFISSIONAL ........................................................................................................................... 5
1 – Considerações iniciais ......................................................................................................... 5
2 – Código de Ética do Profissional Psicólogo - CEPP .................................................. 6
2.1 – Princípios Fundamentais ......................................................................................................................... 6
2.2 – Das Responsabilidades do Psicólogo.................................................................................................. 7
Qual o objetivo da avaliação nesse contexto e a que aspectos as(os) Psicólogas devem estar
atentas(os)? ...................................................................................................................................... 43
O resultado da Avaliação Psicológica para Concurso Público e/ou processo seletivo pode ser
contestado?....................................................................................................................................... 47
E qual a função da(o) Psicóloga(o) Assistente Técnica(o)? ............................................................ 49
E qual o papel de uma Comissão de Avaliação Psicológica, quando constituída?.......................... 51
É necessária uma capacitação profissional para atuar com avaliação psicológica neste contexto? 53
MAIS QUESTÕES COMENTADAS........................................................................................................ 67
LISTA DE QUESTÕES ............................................................................... Erro! Indicador não definido.
GABARITO ............................................................................................... Erro! Indicador não definido.
RESUMO ........................................................................................................................................... 114

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INTRODUÇÃO

Olá, Psi!

Seja bem-vinda (o) a nossa primeira aula!

O curso contempla teoria + questões comentadas multibancas. Vale lembrar ainda


que, como material complementar, você terá acesso às videoaulas.

Esta aula contém o Código de Ética Profissional, bem como as resoluções cobradas
no edital:

o Código de Ética Profissional do Psicólogo (Res. CFP 010/2005);


o Resolução CFP 002/2016;
o Resolução CFP 01/2022.

Atenção: A Resolução CFP 031/2022 estará contemplada na aula sobre Avaliação


psicológica.

Aproveite os recursos didáticos disponíveis e organize sua rotina de estudos. Com


disciplina e dedicação, você irá garantir o seu caminho para o sucesso.

Em caso de dúvidas, estou à disposição. Seguem meus canais de comunicação:

Prof. Thayse Duarte

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APRESENTAÇÃO
Meu nome é Thayse Duarte, sou psicóloga (CRP 01/16538), Especialista em Avaliação
Psicológica e Psicologia Jurídica - CFP. Atualmente, sou servidora (Analista de Psicologia)
do Ministério Público da União – MPU. Também já fui psicóloga concursada do Conselho
Federal de Psicologia – CFP.

Minha jornada no mundo dos concursos começou há alguns (bons) anos e, durante
esse período, também fui aprovada em outros concursos para o cargo de Psicologia:
Petrobras, SERPRO, Anvisa, Secretaria de Saúde/DF, CBM/DF e Câmara Legislativa/DF.
Meu propósito agora é te ajudar a conquistar sua tão sonhada vaga no serviço público!

Aproveite os recursos didáticos disponíveis e organize sua rotina de estudos. Com


disciplina e dedicação, você irá garantir o seu caminho para o sucesso. Em caso de dúvidas,
estou à disposição. Seguem meus canais de comunicação:

E-mail: psi.thayseduarte@gmail.com
Instagram: https://www.instagram.com/psi.thayseduarte

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CRONOGRAMA DE AULAS
O seu curso está organizado em 4 aulas, distribuídas conforme o cronograma a
seguir:

AULAS TÓPICOS ABORDADOS DATA


Aula 00 Ética profissional / Legislação e Resoluções do CFP 15/12
PDF +
vídeo
Aula 01 Avaliação Psicológica / Técnicas de entrevista / Procedimentos 12/01
PDF Diagnósticos e Intervenção Psicológica
+vídeo
Aula 02 Psicopatologia / Atuação da Psicologia nos desastres 25/01
PDF +
vídeo
Aula 03 Psicologia Organizacional e do Trabalho / Trabalho, 02/02
PDF + Subjetividade e Saúde Mental
vídeo

Essa é a distribuição dos assuntos ao longo do curso. Eventuais ajustes poderão


ocorrer, especialmente por questões didáticas. De todo modo, sempre que houver
alterações no cronograma acima, você será previamente informado.

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ÉTICA PROFISSIONAL

1 – Considerações iniciais

Vamos iniciar a aula com a principal normativa da nossa profissão, aquela que nos
guia desde as práticas na faculdade até a nossa aposentadoria: o Código de Ética! Enquanto
profissionais, temos a obrigação de segui-lo e consultá-lo sempre que houver necessidade.
Vou colocá-lo a seguir na íntegra, destacando os principais pontos, para ficar mais fácil a
consulta na hora da correção das questões.

Códigos de ética trazem princípios e normas que devem ser pautadas no


respeito ao ser humano. O objetivo não é normatizar a técnica do trabalho,
mas sim assegurar, dentro de valores relevantes para a sociedade, um
padrão de conduta que fortaleça o reconhecimento social da
Psicologia. Serve mais como um instrumento de reflexão, de maneira a
responsabilizar o psicólogo por suas ações e práticas. É baseado na
Declaração Universal dos Direitos Humanos e responde à realidade atual
do país, aos valores da Psicologia e ao estágio de desenvolvimento
dela como ciência. O Código muda, pois, a sociedade e profissão
mudam, então não é um conjunto de normas fixo e imutável, há reflexão
contínua dele. E quem formula? Sociedade e profissionais/entidades
representativas.

ATENÇÃO: CÓDIGOS DE ÉTICA SÃO MUTÁVEIS, E NÃO


IMUTÁVEIS!

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2 – Código de Ética do Profissional Psicólogo - CEPP

2.1 – Princípios Fundamentais

I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da


liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano,
apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos
Humanos.

II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida


das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de
quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão.

III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e


historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.

IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo


aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da
Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática.

V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da


população às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos
serviços e aos padrões éticos da profissão.

VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com
dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.

VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que


atua e os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais,
posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais
princípios deste Código.

Os princípios são abstrações. Eles expressam expectativas sobre como devemos agir em
linhas gerais. A partir deles, o Código de Ética define as responsabilidades do psicólogo
que são condutas que o psicólogo deve ou não assumir em situações específicas.

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Nas questões, é comum a confusão entre os princípios fundamentais e os deveres


fundamentais (responsabilidades) do psicólogo. Porém, guarde a seguinte ideia:
Enquanto princípios são pressupostos universais que definem regras essenciais que
beneficiam um sistema maior que é a humanidade, deveres são regras individuais que
orientam, como bússolas internas as relações, as decisões e as ações.

PRINCÍPIOS = PRESSUPOSTOS QUE DEFINEM AS REGRAS

DEVERES/RESPONSABILIDADES = REGRAS PROPRIAMENTE DITAS QUE


ORIENTAM AS AÇÕES/DECISÕES

2.2 – Das Responsabilidades do Psicólogo

Art. 1º - São deveres fundamentais dos psicólogos:

a. Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir este Código;

b. Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais


esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente; à se você assumir algum
trabalho para qual não tem competência, você estará descumprindo o Código.

c. Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e


apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e
técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na
legislação profissional;

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d. Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência,


sem visar benefício pessoal;

e. Estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do usuário


ou beneficiário de serviços de Psicologia;

f. Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações


concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional;

g. Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços


psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de
decisões que afetem o usuário ou beneficiário; à caso você colete alguma
informação que não seja relevante para o objetivo da prestação de seu serviço,
não é necessária a exposição do seu cliente/paciente. A não ser que ela ofereça
algum risco a ele ou a outrem.

h. Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a partir da


prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que solicitado, os documentos
pertinentes ao bom termo do trabalho;

i. Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo, guarda e forma de


divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitas conforme os princípios
deste Código;

j. Ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros profissionais, respeito,


consideração e solidariedade, e, quando solicitado, colaborar com estes, salvo
impedimento por motivo relevante;

k. Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis, não
puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente,
fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à continuidade do
trabalho; à este é o famoso encaminhamento. Aqui vale a regrinha da letra “g”
também!

l. Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou irregular


da profissão, transgressões a princípios e diretrizes deste Código ou da legislação
profissional. à caso identifique alguma ilegalidade ou irregularidade, o psicólogo
não deve ser conivente!

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O psicólogo DEVE:

Prestar serviços em
Prestar serviços de
Conhecer e cumprir o Assumir somente o situações
qualidade (técnicos e
Código que for competente emergenciais sem visar
éticos)
benefício própro

Transmitir somente o
Fornecer informações Acordos de prestação Orientação sobre
que for necessário no
sobre seu serviço a de serviços com base encaminhamentos
que afeta o
quem tem direito no respeito ao usuário apropriados
beneficiário

Respeito,
consideração, Sugerir serviços de
Zelar pelo material de Denunciar casos de
solidariedade e outros colegas quando
uso provativo do exercício ilegal ou
colaboração para com não puder mais dar
psicólogo irregular da profissão
o trabalho de outros continuidade
colegas

Art. 2º - Ao psicólogo é vedado:

a. Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência,


discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;

b. Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação


sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções
profissionais;

c. Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas psicológicas


como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de violência;

d. Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam o exercício


ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra atividade profissional;

e. Ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou contravenções
penais praticadas por psicólogos na prestação de serviços profissionais;

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f. Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de atendimento psicológico


cujos procedimentos, técnicas e meios não estejam regulamentados ou reconhecidos
pela profissão;

g. Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico-científica;

h. Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas psicológicas, adulterar


seus resultados ou fazer declarações falsas;

i. Induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer a seus serviços;

j. Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o
atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço
prestado; à percebam que o código não proíbe, explícita e expressamente, que o
psicólogo atenda pessoas que possuam algum tipo de vínculo. No entanto,
sabemos o quanto isso pode ser complicado. Melhor evitar!

k. Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos pessoais ou
profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho a ser realizado
ou a fidelidade aos resultados da avaliação;

l. Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando benefício próprio,


pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha qualquer tipo
de vínculo profissional;

m. Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que possam


resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de informações
privilegiadas;

n. Prolongar, desnecessariamente, a prestação de serviços profissionais;

o. Pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações ou vantagens outras de qualquer


espécie, além dos honorários contratados, assim como intermediar transações
financeiras;

p. Receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de serviços;

q. Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados de serviços


psicológicos em meios de comunicação, de forma a expor pessoas, grupos ou
organizações.

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O psicólogo NÃO deve:

Quanto aos Direitos Quanto às questões Quanto aos vínculos Quanto à prestação de
Humanos técnico-científicas pessoais serviços

• Praticar ou ser conivente • Utilizar técnicas e • Induzir qualquer pessoa • Desviar pessoas ou
com erros, contravenções procedimentos não ou organização a recorrer organizações para serviço
penais, violação de regulamentados ou a seus serviços; particular ou de outra
direitos e violências; reconhecidos; instituição, visando benefício
• Estabelecer relação que
próprio;
• Induzir a convicções • Emitir docs sem possa interferir
• Prestar serviços a
alheias à profissão; fundamentação e negativamente nos organizações concorrentes
• Utilizar conhecimentos e qualidade técnico- objetivos do serviço que possam resultar em
práticas psicológicas científica; prestado; prejuízo para as partes
como forma de violência; • Interferir na validade e • Ser perito, avaliador ou envolvidas;
• Ser cúmplice de fidedignidade de parecerista em situações • Prolongar,
instrumentos e técnicas, nas quais seus vínculos desnecessariamente, a
pessoas/organizações
adulterar seus resultados possam afetar a prestação de serviços;
que incentivem o
ou fazer declarações qualidade do trabalho a • Pleitear ou receber
exercício ilegal da
vantagens além dos
profissão. falsas. ser realizado ou a
honorários contratados e
fidelidade aos resultados intermediar transações
da avaliação. financeiras;
• Receber ou pagar por
encaminhamentos;
• Realizar diagnósticos,
divulgar procedimentos ou
apresentar resultados em
meios de comunicação.

Art. 3º - O psicólogo, para ingressar, associar-se ou permanecer em uma


organização, considerará a missão, a filosofia, as políticas, as normas e as
práticas nela vigentes e sua compatibilidade com os princípios e regras
deste Código.

Parágrafo único: Existindo incompatibilidade, cabe ao psicólogo recusar-


se a prestar serviços e, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão
competente.

O Art. 3º versa sobre os aspectos institucionais a serem considerados antes de


aceitarmos ou permanecermos num trabalho.

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Art. 4º - Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo:

a) Levará em conta a justa retribuição aos serviços prestados e as condições


do usuário ou beneficiário;
b) Estipulará o valor de acordo com as características da atividade e o
comunicará ao usuário ou beneficiário antes do início do trabalho a ser
realizado;
c) Assegurará a qualidade dos serviços oferecidos independentemente do
valor acordado.

Existe uma tabela de honorários disponível no site do CFP com diversos serviços e
seus respectivos valores de cobrança médios (mais a indicação de limites inferior e superior).
É importante que sigamos um valor coerente com o mercado e, claro, ter cuidado para não
estabelecer uma relação abusiva com o beneficiário/usuário em prol de questões
financeiras.

Art. 5º - O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações,


garantirá que:

a) As atividades de emergência não sejam interrompidas;


b) Haja prévia comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários
dos serviços atingidos pela mesma.

O Art. 5º orienta sobre a conduta em caso de greve ou paralisações. Enquanto


profissionais que lidam com saúde mental de seres humanos, é necessário ter senso de
responsabilidade apurada, inclusive em situações em que estejamos lutando por melhoras
para nossa categoria e/ou ambiente laboral.

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Art. 6º - O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos:

a) Encaminhará a profissionais ou entidades habilitados e qualificados


demandas que extrapolem seu campo de atuação;
b) Compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço
prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações,
assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de preservar o
sigilo.

Sabemos que a Psicologia dialoga com diversas áreas, mas precisamos nos ater
somente àquilo que compete a nós, profissionais psicólogos. Assim, não podemos
atravessar outros campos de conhecimento, como medicina, fisioterapia, serviço social,
direito etc.

Também não podemos expor todas as informações sobre os nossos


clientes/pacientes/usuários, tendo em vista o respeito ao sigilo profissional.

Art. 7º - O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos


que estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes
situações:

a) A pedido do profissional responsável pelo serviço;


b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço,
quando dará imediata ciência ao profissional;
c) Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da
interrupção voluntária e definitiva do serviço;
d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte
da metodologia adotada.

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Existem situações e âmbitos de atuação que demandam do profissional o


desenvolvimento de um trabalho multiprofissional, caracterizado por
atuações complementares de diferentes psicólogos para que seja possível promover
saúde, qualidade de vida e bem-estar ao usuário.

Não há uma lista específica abrangendo as motivações para tal atuação


complementar, pois tal decisão perpassa pela análise técnica e ética dos psicólogos
envolvidos, em sua autonomia profissional, desde que não fira os preceitos éticos e técnicos
da profissão.

Assim, é possível que um paciente que realize psicoterapia individual, também


participe de atendimentos psicológicos em grupo, com psicólogas distintas; ou que faça
atendimentos psicológico de casal e individual. Compreende-se que, nesses casos, as
psicólogas envolvidas devem ter ciência da situação e analisar como benéfico ao usuário e
à qualidade do serviço esta prestação de serviço complementar.

Os psicólogos devem identificar nesta metodologia de trabalho um objetivo de


complementaridade, caracterizado pela colaboração e respeito mútuo. Por isso, a
importância de que cada psicólogo avalie a demanda e se posicione técnica e eticamente
sobre as possibilidades e limites, refletindo se a continuidade das duas prestações de
serviço são complementares ou contrastantes, benéficas ou prejudiciais para a(o) usuária(o)
do serviço.

Art. 8º - Para realizar atendimento não eventual de criança, adolescente ou


interdito, o psicólogo deverá obter autorização de ao menos um de seus
responsáveis, observadas as determinações da legislação vigente;

§1° - No caso de não se apresentar um responsável legal, o atendimento


deverá ser efetuado e comunicado às autoridades competentes;

§2° - O psicólogo responsabilizar-se-á pelos encaminhamentos que se


fizerem necessários para garantir a proteção integral do atendido.

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“Atendimento não eventual” refere-se ao acompanhamento contínuo, e não


pontual. Assim, não se trata de situações de pronto-atendimento ou emergenciais.

“Interdito” é aquela pessoa incapaz de responder civilmente por seus atos, como,
por exemplo, pessoas com graves transtornos mentais ou menores de idade. Nesse tipo de
atendimento, é necessária a autorização do responsável legal ou a comunicação às
autoridades competentes.

Outro ponto importante é o encaminhamento das demandas identificadas nas


intervenções. Por exemplo, se o usuário estiver em situação de vulnerabilidade social,
devemos, além de atendê-lo, acionar o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS),
a fim de que as medidas necessárias sejam providenciadas com vistas a retirar o usuário da
situação de vulnerabilidade.

Art. 9º - É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de


proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos
ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional.

Art. 10 - Nas situações em que se configure conflito entre as exigências


decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios
fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o
psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na
busca do menor prejuízo.

Parágrafo Único - Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste


artigo, o psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações
estritamente necessárias.

Art. 11 - Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar


informações, considerando o previsto neste Código.

Art. 12 - Nos documentos que embasam as atividades em equipe


multiprofissional, o psicólogo registrará apenas as informações necessárias
para o cumprimento dos objetivos do trabalho.

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Art. 13 - No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve


ser comunicado aos responsáveis o estritamente essencial para se
promoverem medidas em seu benefício.

Art. 14 - A utilização de quaisquer meios de registro e observação da


prática psicológica obedecerá às normas deste Código e a legislação
profissional vigente, devendo o usuário ou beneficiário, desde o início, ser
informado.

Art. 15 - Em caso de interrupção do trabalho do psicólogo, por quaisquer


motivos, ele deverá zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais.

§ 1° - Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar


todo o material ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para
posterior utilização pelo psicólogo substituto.

§ 2° - Em caso de extinção do serviço de Psicologia, o psicólogo responsável


informará ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a
destinação dos arquivos confidenciais.

Os Art.9º ao Art. 15 falam sobre o sigilo profissional.

SIGILO
PROFISSIONAL

PODE SER
QUEBRADO EM INFORMAR SOMENTE ZELAR PELO DESTINO
RESPEITAR O SIGILO
CASOS ESPECÍFICOS, O ESTRITAMENTE DOS ARQUIVOS
PROFISSIONAL.
VISANDO AO MENOR NECESSÁRIO. CONFIDENCIAIS.
PREJUÍZO.

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Art. 16 - O psicólogo, na realização de estudos, pesquisas e atividades


voltadas para a produção de conhecimento e desenvolvimento de
tecnologias:

a) Avaliará os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como pela


divulgação dos resultados, com o objetivo de proteger as pessoas,
grupos, organizações e comunidades envolvidas;
b) Garantirá o caráter voluntário da participação dos envolvidos, mediante
consentimento livre e esclarecido, salvo nas situações previstas em
legislação específica e respeitando os princípios deste Código;
c) Garantirá o anonimato das pessoas, grupos ou organizações, salvo
interesse manifesto destes;
d) Garantirá o acesso das pessoas, grupos ou organizações aos resultados
das pesquisas ou estudos, após seu encerramento, sempre que assim o
desejarem.

Art. 17 - Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer,


informar, orientar e exigir dos estudantes a observância dos princípios e
normas contidas neste Código.

Os Art.16 e 17 instruem sobre a atuação do profissional na realização de estudos,


pesquisas, orientação docente e atividades voltadas para a produção de conhecimento e
desenvolvimento de tecnologias.

Art. 18 - O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, emprestará ou


venderá a leigos instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou
facilitem o exercício ilegal da profissão.

Art. 19 - O psicólogo, ao participar de atividade em veículos de


comunicação, zelará para que as informações prestadas disseminem o
conhecimento a respeito das atribuições, da base científica e do papel social
da profissão.

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Art. 20 - O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por


quaisquer meios, individual ou coletivamente:

a) Informará o seu nome completo, o CRP e seu número de registro;


b) Fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que
possua;
c) Divulgará somente qualificações, atividades e recursos relativos a
técnicas e práticas que estejam reconhecidas ou regulamentadas pela
profissão;
d) Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda;
e) Não fará previsão taxativa de resultados;
f) Não fará autopromoção em detrimento de outros profissionais;
g) Não proporá atividades que sejam atribuições privativas de outras
categorias profissionais;
h) Não fará divulgação sensacionalista das atividades profissionais.

Os Art. 18 ao 20 definem normas sobre instrumento, divulgação de informações e


promoção de serviços psicológicos. O profissional deverá manter coerência entre o
conteúdo divulgado e a natureza dos seus serviços, as práticas e métodos reconhecidos da
psicologia, e sua capacitação pessoal, teórico e técnica. Ainda, o psicólogo deverá ter
cautela para que a publicidade de seus serviços não tenha cunho sensacionalista, não
aparente estar garantindo/prometendo resultados, e/ou se caracterize como autopromoção
em detrimento de outras(os/es) profissionais.

Das Disposições Gerais

Art. 21 - As transgressões dos preceitos deste Código constituem infração


disciplinar com a aplicação das seguintes penalidades, na forma dos
dispositivos legais ou regimentais:

a) Advertência;
b) Multa;
c) Censura pública;
d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias, ad
referendum do Conselho Federal de Psicologia;

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e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho


Federal de Psicologia.

O Art. 21 indica as penalidades que o profissional de psicologia estará sujeito, caso


infrinja as normas previstas no Código de Ética.

Art. 22 - As dúvidas na observância deste Código e os casos omissos serão


resolvidos pelos Conselhos Regionais de Psicologia, ad referendum do
Conselho Federal de Psicologia.

Art. 23 - Competirá ao Conselho Federal de Psicologia firmar jurisprudência


quanto aos casos omissos e fazê-la incorporar a este Código.

Os Art. 22 e 23 tratam sobre os casos omissos, ou seja, aqueles cujo Código não
apresenta respostas.

Art. 24 - O presente Código poderá ser alterado pelo Conselho Federal de


Psicologia, por iniciativa própria ou da categoria, ouvidos os Conselhos Regionais de
Psicologia.

Art. 25 - Este Código entra em vigor em 27 de agosto de 2005.

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(FCC - Pref. Recife – 2022) O Código de Ética Profissional do Psicólogo busca


assegurar

a) uma concepção de homem e de sociedade que apresente valores específicos,


herméticos e não universais.
b) um padrão de conduta que fortaleça o reconhecimento social da categoria.
c) reflexões sobre práticas particulares e específicas apenas.
d) a normatização e a ideologia unidirecionada da natureza técnica do trabalho
psicológico.
e) a discussão de normas e padrões técnicos definindo-os hermeticamente dentro de
padrões ideológicos.

Comentários: Segundo o CEPP, um Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões


esperados quanto às práticas referendadas pela respectiva categoria profissional e pela
sociedade, procura fomentar a autoreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis,
de modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas consequências no
exercício profissional. A missão primordial de um código de ética profissional não é de
normatizar a natureza técnica do trabalho, e, sim, a de assegurar, dentro de valores
relevantes para a sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão de conduta
que fortaleça o reconhecimento social daquela categoria.

Letra A: Errada. Códigos de Ética expressam sempre uma concepção de homem e de


sociedade que determina a direção das relações entre os indivíduos.

Letra B: Certa. Conforme o CEPP.

Letra C: O CEPP busca estimular reflexões que considerem a profissão como um todo e não
em suas práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se restringem a
práticas específicas e surgem em quaisquer contextos de atuação.
Letra D: Errada. O código de ética não tem como objetivo normatizar a natureza técnica do
trabalho.
Letra E: Errada. O código de ética não busca determinar padrões técnicos, muito menos
defini-los hermeticamente em padrões ideológicos.

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Gabarito: B

(FCC – TRT17 – 2022) Entre os princípios fundamentais do Código de Ética Profissional


do Psicólogo, apresentado em 2021, consta que o psicólogo zelará para que o exercício
profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia
esteja sendo

a) aviltada.
b) celebrada.
c) avaliada.
d) supervisionada.
e) dispensada.

Comentários: O CEPP expressa em relação aos “Princípios Fundamentais”:

VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade,
rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.

Gabarito: A

(FGV / DPE - RJ – 2019) Janete é psicóloga da Defensoria Pública e, em entrevistas


com a família de Denise para elaboração de laudo psicológico de determinado
processo, toma conhecimento de segredos familiares que não possuem relação com
a dinâmica processual que a levou a intervir com os membros da família.

Diante dessa dinâmica, Janete não escreveu nada sobre os segredos familiares no
laudo psicológico.

De acordo com o Código de Ética do Psicólogo, Janete procedeu:

a) Incorretamente, pois todas as informações obtidas deveriam ser relatadas no


laudo para o(a) Defensor(a) responsável pelo processo;
b) Corretamente, já que ela não deveria mesmo relatar por escrito o que escutou,
e sim reportar apenas verbalmente ao(à) Defensor(a) o que ouviu;
c) Corretamente, pois ela deveria transmitir somente o necessário para a tomada
de decisões que afetassem aquelas pessoas;

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d) Incorretamente, pois os relatos apresentados pela família devem ser


entendidos como um pedido de ajuda e exposição da dinâmica no processo;
e) Corretamente, pois a psicóloga não poderia apresentar no laudo nenhuma
informação do que foi ouvido nas entrevistas, em função do sigilo profissional.

Comentários:

a) Errada. Janete não agiu incorretamente, pois não devia mesmo relatar todas as
informações ao Defensor responsável pelo processo, e sim somente o que for
relevante.
b) Errada. Não deve reportar informações irrelevantes à dinâmica processual nem por
nem verbalmente, nem por escrito.
c) Correta. Janete agiu corretamente, pois deveria transmitir somente o necessário
para a tomada de decisões que afetassem aquelas pessoas. A alternativa C está em
conformidade com o art 1º do Código. São deveres fundamentais do psicólogo:

“g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços


psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de decisões
que afetem o usuário ou beneficiário;”

d) Errada. Essa alternativa está errada porque apresenta um juízo de valor e não um
dever presente no Código de Ética do Psicólogo.
e) Errada. O laudo é um documento no qual informações pertinentes à dinâmica
processual são expostas, sendo assim, não cabe sigilo absoluto nesta situação.

Gabarito: C

(FCC – 2018 – TRT 15ª Região) Em relação aos clientes e seguindo as orientações do
Código de Ética Profissional do Psicólogo − Resolução Conselho Federal de Psicologia
(CFP) n. 010/2005, um psicólogo que, por motivos justificáveis, não pode dar
continuidade aos serviços profissionais assumidos junto aos seus clientes, deve:

a) sugerir que procurem psicólogos de amigos, que venham tendo sucesso, pois há
uma maior garantia de bons resultados.
b) indicar seus clientes a um amigo e garantir que o preço dos serviços seja o mesmo,
diminuindo assim possíveis danos aos seus clientes.
c) entregar uma lista de psicólogos disponíveis e pedir que os clientes passem por
entrevistas e lhe informem o escolhido para que possa avaliar se se adequa ao
tratamento aplicado a cada cliente.
d) encerrar o serviço prestado dizendo aos seus clientes que a partir daquele momento
devem buscar ajuda de outros psicólogos, caso julguem necessário, deixando-os
livres para serem protagonistas dos seus processos.

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e) sugerir serviços de outros psicólogos e fornecer ao seu substituto as informações


necessárias à continuidade do trabalho.

Comentários: A questão exige conhecimento dos deveres fundamentais do psicólogo,


previstos no Art. 1º do CEPP (Código de Ética Profissional do Psicólogo). Vamos à análise
dos itens:
A alternativa A está incorreta. É um dever do psicólogo sugerir serviços de outros
psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis, não puderem ser continuados pelo
profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo ao seu substituto as informações
necessárias à continuidade do trabalho (Art. 1º, alínea “k”). Além disso, o psicólogo não fará
previsão taxativa de resultados (Art. 20, alínea “e”).
A alternativa B está incorreta. Conforme Art. 1º, alínea “k” do CEPP. Também não há que
se falar em garantia de igualdade de preços.
A alternativa C está incorreta. Conforme Art. 1º, alínea “k” do CEPP. Não há a orientação
de pedir que os clientes passem por entrevistas.
A alternativa D está incorreta. Conforme Art. 1º, alínea “k” do CEPP. Nesse caso, é dever
do psicólogo sugerir serviços de outros psicólogos.
A alternativa E está correta. Conforme Art. 1º, alínea “k” do CEPP.

Gabarito: E

(FCC – 2018 – TRT 15ª Região) A Ética discursiva parte do princípio que compete ao
meio social, entendendo-se nesse caso, a organização, o dever ético de delimitar o
espaço dentro do qual podem ser efetivados os projetos de autorrealização de
indivíduos e de grupos de indivíduos. As pessoas NÃO podem ser

a) vistas como complexas e sim como conscientes.


b) consideradas como aprendizes e sim como seres completos.
c) estimuladas e sim normatizadas.
d) tratadas singularmente e sim universalmente.
e) tratadas como meios e sim como fins.

Comentários: A questão trata de Ética no sentido amplo e refere-se ao uma teoria construída
por Kant: o jusnaturalismo. Esse conceito afirma que o homem, sendo racional e livre, é
capaz de impor a si mesmo normas de conduta, designadas por normas éticas, válidas para
todos os seres racionais que, por sua racionalidade, são fins em si e não meios a serviço de
outros. Logo, a norma básica de conduta moral que o homem se pode prescrever é que em
tudo o que faz deve sempre tratar a si mesmo e a seus semelhantes como fim e nunca como
meio.
A alternativa A está incorreta. As pessoas são sim complexas e devem ser vistas como tal.
Além disso, a consciência não anula a complexidade.

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A alternativa B está incorreta. As pessoas são aprendizes e temos várias teorias da


aprendizagem que podem tranquilamente contestar a assertiva.
A alternativa C está incorreta. Pessoas podem e são estimuladas. Teorias da aprendizagem
também podem contestar essa assertiva.
A alternativa D está incorreta. Pessoas são indivíduos dotados de subjetividade e
singularidade.
A alternativa E está correta. De acordo com o jusnaturalismo proposto por Kant.

Gabarito: E

(FCC – 2017 – TRT 11ª Região) Cláudio (38 anos) e Lia (36 anos) estavam casados há 10
anos, quando Cláudio suspeitou que Lia tivesse um caso extra-conjugal com um colega
de trabalho. Encontrava-se muito ansioso e passou a ter insônia, o que lhe trouxe muitos
outros sintomas e decidiu por iniciar uma psicoterapia. Preocupada com o marido, Lia
telefonou ao psicólogo de Cláudio e solicitou um relatório psicológico sobre o estado
mental atual do esposo. Segundo o Código de Ética Profissional do Psicólogo, o
psicólogo de Cláudio

a) pode emitir um atestado psicológico, certificando uma determinada situação ou


estado psicológico de Cláudio, para justificar faltas e/ou impedimentos apresentados
por ele.
b) pode fornecer o relatório psicológico, uma vez que a esposa de Cláudio é a pessoa
próxima a cuidá-lo e desrespeitar o sigilo, nesse caso, tem o sentido de protegê-lo,
o que permite a emissão de documentos específicos.
c) pode emitir um laudo com dados sobre os sintomas registrados, situações ou estados
psicológicos.
d) pode emitir uma declaração com o registro de sintomas, situações ou estados
psicológicos.
e) não pode fornecer o relatório psicológico, uma vez que é dever do psicólogo
respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a
intimidade das pessoas.

Comentários: Vamos analisar os itens.

A alternativa A está incorreta. Havendo uma necessidade específica, o Atestado


Psicológico pode ser emitido pelo psicólogo de Cláudio. Vale ressaltar que esse documento
indica a necessidade de afastamento e/ou dispensa da pessoa baseado na avaliação de
aspectos psicológicos. Porém, os aspectos legais relativos a esse afastamento e/ou dispensa
devem ser levados em consideração. Na nova resolução, houve a adição de uma escolha
que o psicólogo pode fazer ao elaborar esse tipo de documento: pode escolher informar,
ao fim do documento, que o mesmo não pode ser utilizado para outros fins que não o

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apontado no item de identificação do documento, que o mesmo tem caráter sigiloso, que
se trata de documento extrajudicial.

A alternativa B está incorreta. A quebra de sigilo não se aplica ao caso em tela.

A alternativa C está incorreta. O laudo psicológico é o resultado de um processo


de avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar decisões relacionadas ao contexto
em que surgiu a demanda.

A alternativa D está incorreta. É vedado o registro de sintomas, situações ou estados


psicológicos na Declaração.

A alternativa E está correta. Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo


profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas,
grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional.

Gabarito: E

(FCC – 2013 – TRT 5ª Região) Na construção do Código de Ética Profissional do


Psicólogo buscou-se contemplar a diversidade que configura o exercício da profissão e
a crescente inserção do psicólogo, em contextos institucionais e em equipes

a) psiquiátricas.
b) de apoio.
c) multiprofissionais.
d) de prevenção.
e) interdimensionadas.

Comentários: Questão de decoreba. Vamos relembrar o que está na apresentação


do CEPP.

Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais


de um instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem
seguidas pelo psicólogo. Para tanto, na sua construção buscou-se:

a. Valorizar os princípios fundamentais como grandes eixos que devem


orientar a relação do psicólogo com a sociedade, a profissão, as entidades
profissionais e a ciência, pois esses eixos atravessam todas as práticas e
estas demandam uma contínua reflexão sobre o contexto social e
institucional.

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b. Abrir espaço para a discussão, pelo psicólogo, dos limites e interseções


relativos aos direitos individuais e coletivos, questão crucial para as relações
que estabelece com a sociedade, os colegas de profissão e os usuários ou
beneficiários dos seus serviços.

c. Contemplar a diversidade que configura o exercício da profissão e a


crescente inserção do psicólogo em contextos institucionais e em
equipes multiprofissionais.

d. Estimular reflexões que considerem a profissão como um todo e não em


suas práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se
restringem a práticas específicas e surgem em quaisquer contextos de
atuação.

A alternativa A está incorreta. Conforme o CEPP, equipes multiprofissionais.

A alternativa B está incorreta. Conforme o CEPP, equipes multiprofissionais.

A alternativa C está correta. De acordo com o CEPP.

A alternativa D está incorreta. Conforme o CEPP, equipes multiprofissionais.

A alternativa E está incorreta. Conforme o CEPP, equipes multiprofissionais.

Gabarito: C

(FCC – 2013 - TRT 5ª Região) Segundo o Código de Ética Profissional do Psicólogo (Art.
3º), o psicólogo, para ingressar, associar-se ou permanecer em uma organização,
considerará a missão, a filosofia, as políticas, as normas e as práticas nela vigentes e sua
compatibilidade com os princípios e regras deste Código de Ética. Existindo
incompatibilidade, cabe ao psicólogo

a) denunciar os colegas, mas manter-se no emprego para gerar transformações.


b) manter a prestação de serviços, respeitando as limitações do empregador.
c) permanecer calado e subserviente até que possa deslocar-se para outro emprego.
d) recusar-se a prestar serviços e, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão
competente.
e) ficar no emprego para obter informações e depois advertir o empregador.

Comentários: Vamos relembrar o que rege o CEPP:

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Art. 3º – O psicólogo, para ingressar, associar-se ou permanecer em uma


organização, considerará a missão, a filosofia, as políticas, as normas e as
práticas nela vigentes e sua compatibilidade com os princípios e regras
deste Código.

Parágrafo único: Existindo incompatibilidade, cabe ao psicólogo recusar-se


a prestar serviços e, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão
competente.

A alternativa A está incorreta. Alternativa que mostra o exemplo de como não ser
ético! rsrs

A alternativa B está incorreta. Se há incompatibilidade, cabe ao psicólogo recusar-


se a prestar os serviços.

A alternativa C está incorreta. Cabe ao psicólogo recusar-se a prestar os serviços e,


se pertinente, apresentar denúncia ao órgão competente.

A alternativa D está correta. Conforme Art. 3º do CEPP.

A alternativa E está incorreta. Vide letra A.

Gabarito: D

(FCC – 2014 – TJ-AP) Consta no Código de Ética Profissional do Psicólogo, em seu Art.
21, que as transgressões dos preceitos do Código constituem infração disciplinar com a
aplicação de penalidades, na forma de dispositivos legais ou regimentais, dentre elas, a

a) censura privada.
b) multa.
c) permissão do exercício profissional por somente 30 dias.
d) cassação de documentos.
e) prisão.

Comentários: O CEPP prevê algumas penalidades aos profissionais que cometem


infrações, vejamos:

Art. 21 – As transgressões dos preceitos deste Código constituem infração


disciplinar com a aplicação das seguintes penalidades, na forma dos
dispositivos legais ou regimentais:

a) Advertência;

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b) Multa;

c) Censura pública;

d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias, ad


referendum do Conselho Federal de Psicologia;

e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal


de Psicologia.

A alternativa A está incorreta. Nem faz sentido aplicar uma censura privada!

A alternativa B está correta. Conforme Art. 21 do CEPP.

A alternativa C está incorreta. Suspensão do exercício profissional por até 30 dias.

A alternativa D está incorreta. Cassação do exercício profissional.

A alternativa E está incorreta. O CEPP não prevê prisão. As penalidades são


administrativas e não judiciais.

Gabarito: B

(FCC – 2014 – TRT 19ª Região) O artigo 20 do Código de Ética Profissional do Psicólogo
informa como o psicólogo deve agir ao promover publicamente seus serviços, por
quaisquer meios, individual ou coletivamente. Dentre as disposições existentes, deste
artigo, encontra-se que o psicólogo

a) fará previsão taxativa sobre os resultados do seu trabalho.


b) informará o preço do serviço como forma de propaganda.
c) fará referência, apenas, a títulos ou qualificações profissionais que possua.
d) utilizará de autopromoção para diferenciar-se mercadologicamente dos outros
profissionais da área de saúde.
e) relatará casos de sucesso e aproveitará a oportunidade para apresentar depoimentos
de seus clientes.

Comentários: Vamos relembrar o que diz o Art. 20 do CEPP.

Art. 20 – O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por


quaisquer meios, individual ou coletivamente:

a) Informará o seu nome completo, o CRP e seu número de registro;

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b) Fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua;

c) Divulgará somente qualificações, atividades e recursos relativos a técnicas


e práticas que estejam reconhecidas ou regulamentadas pela profissão;

d) Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda;

e) Não fará previsão taxativa de resultados;

f) Não fará autopromoção em detrimento de outros profissionais;

g) Não proporá atividades que sejam atribuições privativas de outras


categorias profissionais;

h) Não fará divulgação sensacionalista das atividades profissionais.

A alternativa A está incorreta. NÃO fará previsão taxativa de resultados.

A alternativa B está incorreta. NÃO utilizará o preço do serviço como forma de


propaganda.

A alternativa C está correta. Conforme alínea “b” do Art. 20.

A alternativa D está incorreta. NÃO fará autopromoção.

A alternativa E está incorreta. NÃO fará divulgação sensacionalista das atividades


profissionais.

Gabarito: C

(FCC – 2013 – TRT 18ª Região) Segundo o Código de Ética Profissional do Psicólogo, é
vedado ao psicólogo prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de
modo que possam resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de
informações

a) divulgadas.
b) negociadas.
c) limitadas.
d) polêmicas.
e) privilegiadas.

Comentários: Vamos ver o que diz o CEPP:

Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:

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m) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que


possam resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de
informações privilegiadas.

Assim, pela letra da lei, não são informações divulgadas, negociadas, limitadas ou
polêmicas.

Gabarito: E

(FCC – 2012 – TJ-PE) Segundo o Código de Ética Profissional do Psicólogo, o psicólogo,


quando requisitado a depor em juízo,

a) não poderá prestar informações dado que é dever do psicólogo respeitar o sigilo
profissional (Art. 9° ).
b) poderá prestar informações, considerando o previsto no Código de Ética Profissional
do Psicólogo (Art. 11).
c) não poderá prestar informações, dado que o psicólogo deve garantir a proteção
integral do atendido (Art. 8o parágrafo 2º).
d) poderá prestar somente informações se forem sobre indivíduo(s) maior(es) de 18
anos, com antecedente infracional (Art. 10, parágrafo único).
e) não poderá prestar informações no caso de atendimento a crianças e adolescentes,
dado que para fazê-lo, dependeria da autorização dos pais do(s) menor(es) por
escrito (Art. 13).

Comentários: De acordo com o CEPP, Art. 11 – Quando requisitado a depor em juízo,


o psicólogo poderá prestar informações, considerando o previsto neste Código.

A alternativa A está incorreta. O psicólogo poderá optar pela quebra de sigilo na


busca do menor prejuízo (Art. 10)

A alternativa B está correta. De acordo com o Art. 11.

A alternativa C está incorreta. O Art. 8º trata da responsabilização sobre o


encaminhamento.

A alternativa D está incorreta. Não existe essa previsão no CEPP.

A alternativa E está incorreta. Art. 13 – No atendimento à criança, ao adolescente ou


ao interdito, deve ser comunicado aos responsáveis o estritamente essencial para se
promoverem medidas em seu benefício.

Gabarito: B

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(FCC – 2012 – TRF 2ª Região) O Código de Ética Profissional do Psicólogo prevê que,
quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo

a) poderá prestar informações, considerando o previsto no referido Código.


b) não está obrigado a comparecer à audiência.
c) deve indicar bibliografia que esclareça previamente alguns pontos ao juiz.
d) pode apenas responder a quesitos.
e) deve sempre entregar por escrito seus achados e conclusões sobre o caso.

Comentários: Já estamos “carecas” de saber que quando requisitado a depor em


juízo, o psicólogo poderá prestar informações (Art. 11 do CEPP), não é mesmo?

A alternativa A está correta. Conforme Art. 11 do CEPP.

A alternativa B está incorreta. A participação em audiência, no caso, é uma


convocação.

A alternativa C está incorreta. Isso não é uma obrigatoriedade.

A alternativa D está incorreta. Quem deve responder aos quesitos é o psicólogo


perito.

A alternativa E está incorreta. Não existe essa previsão!

Gabarito: A

(FCC – 2012 – TRT 6ª Região - ADAPTADA) Considerando as responsabilidades previstas


no Código de Ética Profissional do Psicólogo, em seu artigo 11, quando requisitado a
depor em juízo o psicólogo poderá solicitar autorização de seu Conselho Regional.

Comentários: Não é isso que prevê o nosso Código!

Art. 11 – Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar


informações, considerando o previsto neste Código.

Gabarito: Errado.

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(FUNDEP – 2020 – Pref. Barão de Cocais/MG) Sobre o Código de Ética Profissional do


psicólogo, é incorreto afirmar:

a) Ao psicólogo é proibida a utilização de qualquer prática psicológica como


instrumento de violência e segregação.
b) O psicólogo deve informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da
prestação de serviços psicológicos, transmitindo apenas o que for necessário para a
tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário.
c) O psicólogo não deve prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de
atendimento psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não estejam
regulamentados pela profissão.
d) É dever do psicólogo assumir responsabilidade pessoal, prática e teórica por todas
as atividades concernentes à profissão.

Comentários: Art. 1º - São deveres fundamentais dos psicólogos:

m. Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais


esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente; à se você assumir algum
trabalho para qual não tem competência, você estará descumprindo o Código.

Gabarito: D

(FUNDEP – 2022 – Pref. Itapecerica da Serra/SP) Assinale a alternativa que apresenta um


princípio fundamental da prática profissional do psicólogo.

a) O psicólogo deve informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da


prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para
a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário.
b) Na sua prática de trabalho, o psicólogo deverá estabelecer acordos de prestação de
serviços que respeitem os direitos do usuário ou beneficiário de serviços de
Psicologia.
c) O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

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d) O psicólogo não deve ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos,
crimes ou contravenções penais praticados por outros psicólogos na prestação de
serviços profissionais.

Comentários: Reparem que todas as assertivas trazem afirmações verdadeiras. Por isso, é
preciso estar atento ao que o comando da questão exige, no caso, um princípio
fundamental.

CEPP:

Princípios fundamentais

I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da


dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Quanto às demais assertivas, apesar de trazerem informações corretas, referem-se a deveres


e vedações:

• a) trata-se de um dever;
• b) trata-se de um dever;
• d) trata-se de uma vedação.

Gabarito: C

(FUNDEP – 2023 – FUTEL/MG) O Código de Ética Profissional do Psicólogo estabelece


as orientações quanto à prática profissional, seja como autônomo ou como empregado
em organizações públicas e / ou privadas, ou sem fins lucrativos.
São princípios e responsabilidades do psicólogo, exceto:

a) Trabalhar visando à promoção da saúde e qualidade de vida das pessoas e das


coletividades, e contribuir para eliminação de quaisquer formas de negligência,
discriminação, exploração e violência.
b) Desempenhar seu trabalho na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade
e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração
Universal dos Direitos Humanos.
c) Emitir documentos com fundamentação e qualidade técnico-científica, na prestação
de seus serviços, não interferindo na validade e fidedignidade de instrumentos e
técnicas psicológicas.

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d) Prestar serviços de atendimento psicológico com procedimentos, técnicas e meios


regulamentados ou reconhecidos pela profissão, divulgando os instrumentos e
técnicas utilizados.

Comentários: Segundo o CEPP:

Art. 18 - O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, emprestará ou


venderá a leigos instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou
facilitem o exercício ilegal da profissão.

Gabarito: D

(FUNDEP – 2023 – FUTEL/MG) Foi solicitado a um psicólogo da área de Recursos


Humanos de uma organização que atuasse como preposto junto à Justiça do Trabalho,
em relação à causa de um empregado recentemente demitido, por não acatar as
mudanças em sua atividade. Assim, o psicólogo, apesar de se sentir desconfortável por
desconhecimento técnico, atendeu à solicitação. Nesse sentido e considerando o
Código de Ética Profissional do Psicólogo, é correto afirmar que o profissional

a) deverá cumprir a função designada de preposto, independentemente do


conhecimento técnico sobre a motivação da demissão do empregado.
b) deverá emitir um relatório psicológico, com foco na defesa da organização em
relação ao empregado demitido.
c) deverá se posicionar junto à organização, assumindo responsabilidades profissionais
somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e
tecnicamente.
d) Buscará, junto ao empregado, uma negociação favorável à empresa, apelando para
compreensão do empregado e se comprometendo a emissão de uma carta de
recomendação.

Comentários: Art. 1º - São deveres fundamentais dos psicólogos:

a. Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais


esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente; à se você assumir algum
trabalho para qual não tem competência, você estará descumprindo o Código.

Gabarito: C

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(FUNDEP – 2023 – Pref. De Barra Longa/MG) No início da pandemia, como medida de


prevenção de contágio pelo novo coronavírus, foi decretado o fechamento do comércio
e serviços, incluindo equipamentos públicos de assistência social, como o CRAS – Centro
de Referência da Assistência Social, o que afetou diretamente a população mais
vulnerável. Com a reabertura paulatina dos serviços, a demanda em relação a
atendimentos psicológicos aumentou no CRAS – Centro de Referência da Assistência
Social.

Nesse sentido, analise as afirmativas a seguir, considerando o trabalho a ser


desenvolvido por esse profissional.

I. O profissional deve ter suas atividades voltadas para a atenção e prevenção às situações
de risco, objetivando atuar nas situações de vulnerabilidade por meio do fortalecimento dos
vínculos familiares e comunitários e por meio do desenvolvimento de potencialidades e
aquisições pessoais e coletivas.

II. O profissional deve propor intervenções psicológicas nos âmbitos individual, familiar,
grupal e comunitário; e ações comprometidas com o bem-estar, com a diversidade e as
subjetividades de todos, envolvendo a participação da comunidade, movimentos sociais e
parcerias institucionais.

III. O profissional deve ter compromisso com a autonomia dos sujeitos, com a crença no
potencial dos moradores e das famílias das populações referenciadas pelos CRAS,
potencializando a sua capacidade de transformação, rompendo com o círculo vicioso de
exclusão.

IV. O profissional deve atuar com ética e cidadania com práticas psicológicas que busquem
compreender e intervir sobre os processos e recursos psicossociais, estudando as
particularidades e circunstâncias em que ocorrem, sem categorizar, patologizar e objetificar
as pessoas atendidas.

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Estão corretas as afirmativas

a) I e III, apenas.

b) I, II e IV, apenas.

c) II e IV, apenas.

d) I, II, III e IV.

Comentários: Todos os itens estão em conformidade com o que rege o nosso Código de
Ética. Portanto, todos estão corretos.

Gabarito: D

(IBFC – 2022 – EBSERH) A ética em saúde tem sido tema de constante diálogo entre as
diversas categorias que compõe equipes assistenciais. Na psicologia hospitalar, assinale
a alternativa correta em relação ao comportamento ético do psicólogo que compõe uma
equipe multiprofissional.

a) O psicólogo pode informar diagnóstico ou prognóstico de determinada doença ou


acometimento físico ao paciente, a pedido da equipe médica
b) O psicólogo deve anotar em prontuários compartilhados com a equipe assistencial
todas as informações relacionadas ao caso clínico que está acompanhando, inclusive
as confidenciais, já que é a forma mais eficaz para dividir suas percepções sobre o
paciente
c) O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo
efetuados por outro psicólogo, em caso de emergência, comunicando o profissional
responsável pelo caso após a intervenção
d) O psicólogo poderá ensinar a outros profissionais que compõe uma equipe
multiprofissional a aplicação de testes e técnicas de uso exclusivo da psicologia, se
este fato contribuir para melhorar a assistência prestada ao paciente
e) O psicólogo nunca deve compartilhar suas percepções a respeito do paciente com
os demais membros da equipe, a fim de garantir o sigilo

COMENTÁRIOS: Segundo nosso Código de Ética:

Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam


sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situações:

b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço, quando


dará imediata ciência ao profissional;

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Gabarito: C

(IBFC – 2022 – EBSERH) Assinale a alternativa incorreta a respeito do sigilo no trabalho


do psicólogo no exercício de suas funções, sejam em atividades institucionais ou
particulares.

a) É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da


confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha
acesso no exercício profissional
b) Em situações específicas, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando
sua decisão na busca do menor prejuízo
c) Em caso de quebra do sigilo profissional, o psicólogo deverá restringir-se a prestar
as informações estritamente necessárias
d) Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar informações
e) No atendimento à criança ou ao adolescente, deve ser comunicado aos pais ou
responsáveis todo o conteúdo a que se teve acesso durante esses atendimentos, a
fim de que sejam promovidas medidas em seu benefício

COMENTÁRIOS: No atendimento à criança ou ao adolescente, o psicólogo deve respeitar


o sigilo profissional, assim como em qualquer outro atendimento. Comunicar todo o
conteúdo a terceiros, como pais ou responsáveis, sem o consentimento do paciente menor
de idade, pode ser uma quebra do sigilo e não é prática ética, a menos que haja uma
situação de risco iminente para o paciente ou para outros. Nesse caso, o psicólogo deve
seguir as orientações éticas para tomar a decisão apropriada.

Gabarito: E

(IBFC – 2023 – Pref. Cuiabá/MT) Aderir a greves e paralisações é um direito assegurado


por lei ao trabalhador. Entretanto, é responsabilidade do psicólogo no exercício de sua
função, de acordo com a legislação que embasa as questões éticas da categoria:

a) aderir a movimentos de paralisação, porém nunca a movimentos de greve


b) nunca participar de greves e paralisações
c) garantir que haja prévia comunicação da paralisação aos usuários dos serviços
atingidos
d) interromper atividades de emergência, a fim de dar mais visibilidade ao ato de greve
ou paralisação

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COMENTÁRIOS: Segundo o CEPP:

Art. 5º – O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações, garantirá que:

a) As atividades de emergência não sejam interrompidas;

b) Haja prévia comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos serviços


atingidos pela mesma.

Gabarito: C

(IBFC – 2023 – Pref. Cuiabá/MT) Entre as diversas categorias de profissionais que


compõe uma equipe multidisciplinar, a ética em saúde tem sido tema de constante
diálogo. Assinale a alternativa correta em relação ao comportamento ético do psicólogo
que compõe uma equipe multiprofissional.

a) O psicólogo deve anotar em prontuários compartilhados com a equipe assistencial


todas as informações relacionadas ao caso clínico que está acompanhando, inclusive
as confidenciais, já que é a forma mais eficaz para dividir suas percepções sobre o
paciente
b) O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo
efetuados por outro psicólogo em caso de emergência, comunicando o profissional
responsável pelo caso logo após a intervenção
c) O psicólogo poderá ensinar a outros profissionais que compõe uma equipe
multiprofissional a aplicação de testes e técnicas de uso exclusivo da psicologia, se
este fato contribuir para melhorar a assistência prestada ao paciente
d) O psicólogo nunca deve compartilhar suas percepções a respeito do paciente com
os demais membros da equipe, a fim de garantir o sigilo

COMENTÁRIOS: Segundo o CEPP:


Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam
sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situações:

a) A pedido do profissional responsável pelo serviço;

b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço, quando dará


imediata ciência ao profissional;

c) Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da interrupção


voluntária e definitiva do serviço;

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d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da metodologia


adotada.

Gabarito: B

(IBFC – 2023 – Pref. Cuiabá/MT) A legislação que embasa a atuação do psicólogo no


Brasil prevê que o profissional respeite o sigilo. De acordo com o Código de Ética do
Psicólogo, assinale a alternativa correta em relação ao sigilo profissional.

a) Quando requisitado a depor em juízo o psicólogo deverá informar todos os aspectos


da confidencialidade das pessoas atendidas, independente da relevância de tais
informações
b) No atendimento da criança deve ser comunicado aos pais ou responsáveis o
essencial para se promoverem medidas em seu benefício
c) Em nenhuma hipótese o psicólogo pode decidir pela quebra do sigilo, uma vez que
tem compromisso com a ética
d) No caso de quebra do sigilo, cabe ao psicólogo o dever de prestar todas as
informações relacionadas ao caso

COMENTÁRIOS: Segundo o CEPP:

Art. 13 – No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve ser comunicado


aos responsáveis o estritamente essencial para se promoverem medidas em seu benefício.

Gabarito: B

(IBFC – 2022 – TJ/MG) A Resolução CFP n. 10/2005, aprova o Código de Ética


Profissional do Psicólogo. Levando-se em consideração. Art. 20. que: “trata sobre o
psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer meios, individual ou
coletivamente”, assinale a alternativa incorreta a esse respeito, considerando o papel do
psicólogo que:

a) fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua


b) não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda
c) fará previsão taxativa de resultados
d) não fará autopromoção em detrimento de outros profissionais
e) informará o seu nome completo, o CRP e seu número de registro

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COMENTÁRIOS: A questão pede a incorreta. Segundo o CEPP:

Art. 20 – O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer meios,


individual ou coletivamente:

a) Informará o seu nome completo, o CRP e seu número de registro;

b) Fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua;

c) Divulgará somente qualificações, atividades e recursos relativos a técnicas e práticas que


estejam reconhecidas ou regulamentadas pela profissão;

d) Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda;

e) NÃO fará previsão taxativa de resultados;

f) Não fará autopromoção em detrimento de outros profissionais;

g) Não proporá atividades que sejam atribuições privativas de outras categorias


profissionais;

h) Não fará divulgação sensacionalista das atividades profissionais.

Gabarito: C

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RESOLUÇÃO CFP Nº 002/2016

A Avaliação Psicológica para Concursos Públicos e/ou processos seletivos de


natureza pública e privada é regulamentada pelo Conselho Federal de Psicologia por meio
da Resolução CFP nº 002/2016. Qualquer Psicóloga(o) que venha a desenvolver atividades
com tal finalidade deverá atender às normativas profissionais vigentes.

A conduta da(o) profissional psicóloga(o) deve ser pautada nos aspectos da ciência
psicológica, da legislação profissional e da ética. Esse tripé da prática psicológica
necessita ser observado e seguido por toda(o) profissional, esteja ela(e) no âmbito da
avaliação psicológica, assistência psicológica ou perícia psicológica.

CONDUTA
PROFISSIONAL

LEGISLAÇÃO
CIÊNCIA ÉTICA
PROFISSIONAL

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A referida Resolução estabelece:

Art.1º – A avaliação psicológica para fins de seleção de candidatos(as) é um


processo sistemático, de levantamento e síntese de informações, com base em
procedimentos científicos que permitem identificar aspectos psicológicos do(a)
candidato(a) compatíveis com o desempenho das atividades e profissiografia do
cargo.

Dessa maneira, trata-se de uma avaliação com objetivo específico de identificar se um


candidato tem as características necessárias para o cargo pretendido, tendo como base um
perfil previamente definido, não tendo como objetivo realizar um psicodiagnóstico ou
identificar psicopatologias.

§ 1º – Para proceder à avaliação referida no caput deste artigo, o(a) psicólogo(a)


deverá utilizar métodos e técnicas psicológicas que possuam características e
normas reconhecidas pela comunidade científica como adequadas para recursos
dessa natureza, com evidências de validade para a descrição e/ou predição dos
aspectos psicológicos compatíveis com o desempenho do candidato em relação
às atividades e tarefas do cargo.
§ 2º – Optando pelo uso de testes psicológicos, o(a) psicólogo(a) deverá utilizar
testes aprovados pelo CFP, de acordo com as Resoluções CFP nº 002/2003 e nº
05/2012, ou resoluções que venham a substituí-las ou alterá-las.

Sabemos que a Avaliação Psicológica é um processo amplo, e deve valer-


se de fontes fundamentais como testes psicológicos favoráveis pelo
SATEPSI, entrevistas psicológicas e protocolos de registro de observação
técnica, podendo ainda recorrer a fontes complementares – que apesar de
serem passíveis de utilização, não podem ser tomadas como critérios
decisivos de aptidão ou não de um candidato.

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Ainda, a(o) profissional deve verificar o exposto no Decreto Nº 9.739/2019, que


estabelece medidas de eficiência organizacional para o aprimoramento da administração
pública federal direta, autárquica e fundacional, estabelece normas sobre concursos
públicos e dispõe sobre o Sistema de Organização e Inovação Institucional do Governo
Federal – SIORG:

Art. 36. A realização de avaliação psicológica está condicionada à existência de previsão


legal específica e estará prevista no edital do concurso público.

Qual o objetivo da avaliação nesse contexto e a que aspectos as(os) Psicólogas


devem estar atentas(os)?

Quando no contexto de concurso público, a Avaliação Psicológica tem como objetivo


identificar se um(a) candidato(a) possui as características necessárias para o cargo
pretendido, tendo como base um perfil previamente definido (perfil profissiográfico) e os
fatores restritivos e/ou impeditivos para o desempenho do perfil que está sendo avaliado.
Exige-se da(o) profissional que atua nesta área um conhecimento sobre a área de avaliação
psicológica, de psicometria, para além da aplicação dos testes psicológicos, afinal, ao tomar
uma decisão sobre a aptidão ou não de um(a) candidata(o) a um cargo, deve-se ter certeza
de que essa definição está embasada cientificamente, já que há implicações sobre a vida
dos envolvidos.

A interpretação e análise dos dados colhidos no processo avaliativo deve contemplar


todos os aspectos observados e aferidos, colocando em prática os preceitos da Avaliação
Psicológica, conforme consta na Resolução CFP nº 009/2018. É muito importante que cada
psicóloga(o) tenha a consciência de que aquele resultado terá implicações sobre a vida de
cada pessoa avaliada. Portanto, somente após análise contextualizada, ética e
fundamentada é que a(o) Psicóloga(o) estará apto a apresentar os resultados da avaliação,
através de documento pertinente, no caso, o Atestado e/ou Laudo Psicológico (Resolução
CFP nº 006/2019). Vamos continuar a leitura dos artigos da Resolução 002/2016:

Art. 2º - Para alcançar os objetivos referidos no artigo anterior, o(a) psicólogo(a)


deverá:
I - selecionar métodos e técnicas psicológicas com base nos estudos científicos,
que contemplem as atribuições e responsabilidades dos cargos, incluindo a

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descrição detalhada das atividades e profissiografia do cargo, identificação dos


construtos psicológicos necessários e identificação de características
restritivas e/ou impeditivas para o desempenho no cargo;
II - à luz dos resultados de cada instrumento, proceder à análise conjunta destes
de forma dinâmica, a fim de relacioná-los à profissiografia do cargo, às
características necessárias e aos fatores restritivos e/ou impeditivos para o
desempenho do cargo;
III – seguir, em todos os procedimentos relacionados à administração, apuração
dos resultados e emissão de documentos, a recomendação atualizada dos
manuais técnicos adotados a respeito dos procedimentos de aplicação e
avaliação quantitativa e qualitativa;
IV- zelar pelo princípio da competência técnica profissional quando da utilização
de testes psicológicos.
Art. 3º - O edital do concurso público especificará, de modo objetivo, os
construtos/dimensões psicológicas a serem avaliados, devendo ainda detalhar os
procedimentos cabíveis para interposição de recursos.
Art. 4º – A avaliação psicológica será realizada por meio do uso de instrumentos
de avaliação psicológica capazes de aferir, de forma objetiva e padronizada, os
requisitos psicológicos do candidato para o desempenho das atribuições
inerentes ao cargo.
Parágrafo Único – Na elaboração do edital é obrigatória a participação de
profissional psicólogo(a) para definição dos construtos/dimensões psicológicas
envolvidas no processo de avaliação.
Art. 5º – O edital especificará os requisitos psicológicos que serão aferidos na
avaliação.
Art. 5o - O(A) psicólogo(a) deverá declarar-se impedido(a) de avaliar
candidatos(as) com os quais tenha relação que possa afetar a qualidade do
trabalho a ser realizado ou os resultados da avaliação.
Parágrafo I– Na hipótese do exposto no caput desse artigo, o(a) candidato(a)
deverá ser encaminhado(a) a outro membro da comissão de avaliação ou a
outro(a) profissional.
Parágrafo II- Fica sob a responsabilidade da instituição ou empresa que promove
o concurso ou a seleção, providenciar a contratação de outro psicólogo para
realizar a avaliação.
Art. 6º - A publicação do resultado da avaliação psicológica será feita por meio
de relação nominal, constando os(as) candidatos(as) aptos(as).
§ 1º - O sigilo sobre as informações obtidas na avaliação psicológica deverá ser
mantido pelo(a) psicólogo(a), na forma prevista pelo Código de Ética Profissional
do Psicólogo.
§ 2º - Será facultado ao(à) candidato(a), e somente a este(a), conhecer os
resultados da avaliação por meio de entrevista devolutiva.

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§ 3º - Será facultado ao(à) candidato(a), requerer formalmente, após entrevista


devolutiva, documento resultante da avaliac ão psicológica.

O trabalho da(o) profissional psicóloga(o) deve iniciar desde a elaboração do edital (a


fim de definir como e quais construtos psicológicos serão avaliados de acordo com as
atribuições e profissionais do cargo), continuando na realização da avaliação psicológica e
respectivo resultado (Art. 3º, 4º e 6º. Ressaltando que, neste último, a relação dos nomes
deverá constar somente os “aptos”). Para o candidato submetido à avaliação psicológica,
destaca-se o direito de conhecer os resultados da mesma por meio de entrevista devolutiva,
assim como, após a realização desta, requerer o documento pertinente (Art. 6º). É
fundamental que o candidato compreenda tanto a finalidade da avaliação, restrita à aptidão
manifestada em relação àquilo que é requisito para o exercício do cargo, como o seu
respectivo resultado, destacando-se a importância da entrevista devolutiva pela(o)
psicóloga(o) neste processo. Bora de questão?

(CEBRASPE – STJ – 2018) Um psicólogo foi denunciado por suspeita de ter sido
conivente com ações irregulares ao trabalhar junto a uma empresa prestadora de
serviços de recolocação profissional. Essa empresa recebia currículos, convocava
candidatos para a realização de testes psicológicos aplicados por esse psicólogo, e
encaminhava os candidatos selecionados para preenchimento das vagas no mercado de
trabalho. De acordo com a denúncia, após o processo seletivo, o psicólogo fazia
devolutivas dos resultados aos candidatos que pagavam antecipadamente para
participar dos testes psicológicos, não explicava a conclusão a que chegara a partir da
avaliação feita, não apresentava com clareza os motivos que levavam os candidatos a
não serem aprovados para o cargo pretendido e apresentava relatórios incompletos,
referentes ao processo seletivo em que cada candidato convocado estava envolvido.

Considerando a situação hipotética apresentada, os dilemas éticos e as resoluções do


Conselho Federal de Psicologia, julgue o item a seguir.

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Após o resultado do processo de seleção, o psicólogo deveria ter disponibilizado a


todos os candidatos o relatório completo, com os nomes dos aprovados, a exposição
dos motivos que embasaram a aprovação e os motivos que levaram à não aprovação do
candidato ao cargo pretendido.

Comentários: Segundo a Resolução, o psicólogo deve publicar por relação nominal apenas
os candidatos aprovados, e caso o candidato deseje conhecer os resultados da avaliação
ou obter um documento referente a essa, ele tem o direito de ter acesso a isso:

“Art. 6º - A publicação do resultado da avaliação psicológica será feita por meio de relação
nominal, constando os(as) candidatos(as) aptos(as).
§ 1º - O sigilo sobre as informações obtidas na avaliação psicológica deverá ser
mantido pelo(a) psicólogo(a), na forma prevista pelo Código de Ética Profissional do
Psicólogo.
§ 2º - Será facultado ao(à) candidato(a), e somente a este(a), conhecer os resultados da
avaliação por meio de entrevista devolutiva.
§ 3º - Será facultado ao(à) candidato(a), requerer formalmente, após entrevista devolutiva,
documento resultante da avaliação psicológica.”
Gabarito: Errado.

O documento resultante do processo de avaliação psicológica deverá estar


condizente com a Resolução CFP Nº 006/2019, que refere duas modalidades de
documentos resultantes da avaliação psicológica: o Laudo Psicológico e o Atestado
Psicológico.

A(ao) candidata(o) deverá ser entregue o Laudo Psicológico, mediante entrevista


devolutiva. Observando que o documento decorrente de avaliação psicológica deverá ter
identificação e assinatura de, pelo menos, um responsável técnico pela avaliação; e deverá
ser arquivado junto aos protocolos dos testes e demais registros da avaliação psicológica,
para, em seguida, ser emitido atestado à empresa ou instituição que solicitou a avaliação.

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RECEBE O
CANDIDATO
LAUDO

RECEBE O
INSTITUIÇÃO
ATESTADO

O resultado da Avaliação Psicológica para Concurso Público e/ou processo


seletivo pode ser contestado?

O resultado da Avaliação Psicológica poderá ser contestado pela(o) candidata(o). Os


procedimentos cabíveis para interposição de recursos devem estar estabelecidos no Edital
do concurso, assim como o perfil profissiográfico, conforme o Art. 3º da Resolução CFP nº
002/2016.

Ainda, o Decreto Nº 9.739/2019, traz a mesma informação:

Art. 37. O resultado final da avaliação psicológica do candidato será divulgado


exclusivamente como “apto” ou “inapto”.

§ 1º Todas as avaliações psicológicas serão fundamentadas e os candidatos terão acesso à


cópia de todo o processado envolvendo sua avaliação, independentemente de
requerimento específico, ainda que o candidato tenha sido considerado apto.

§ 2º Os prazos e a forma de interposição de recurso acerca do resultado da avaliação


psicológica serão definidos pelo edital do concurso.

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§ 3º Os profissionais que efetuaram avaliações psicológicas no certame não poderão


participar do julgamento de recursos.

§ 4º Na hipótese de no julgamento do recurso se entender que a documentação e a


fundamentação da avaliação psicológica são insuficientes para se concluir sobre as
condições do candidato, a avaliação psicológica será anulada e será realizado novo exame
por outro profissional.

No caso de haver recurso administrativo, a(o) candidata(o) poderá contratar uma(um)


Psicóloga(o) para assessorá-la(o), ora denominado Assistente Técnica(o).

Art. 7º – Na hipótese de recurso administrativo à instância competente, o(a)


candidato(a) poderá ser assessorado(a) ou representado(a) por psicólogo(a),
devidamente inscrito(a) e ativo(a) no Conselho Regional de Psicologia e que não
tenha feito parte da comissão avaliadora (Resolução CFP nº 002/2016).
§ 1º - Havendo recurso administrativo, ficam os membros da comissão impedidos
de participarem do processo de análise, devendo este recurso ser analisado por
psicólogos(as) membros de uma Banca Revisora que não tenha vínculo com as
partes envolvidas no processo e/ou candidato(a).
§ 2º – Os (As) psicólogos(as) membros da Banca Revisora dos recursos
administrativos deverão analisar o resultado da avaliação do(a) candidato(a), bem
como o parecer do assistente técnico, considerando todos os documentos
referentes ao processo de avaliação psicológica fornecidos pelo órgão.

Assim, no caso de recurso administrativo – cujos procedimentos devem estar


previstos no Edital – a(o) candidata(o) pode contratar uma(um) psicóloga(o) assistente
técnico que realizará seu trabalho a partir do resultado da avaliação já realizada (não é
indicada a realização de nova/outra avaliação psicológica). A partir da entrada do referido
recurso, este deverá ser analisado por psicólogas(os) de uma Banca Revisora (indicada pela
instituição responsável pelo certame). Importante ressaltar que os integrantes da Banca
Revisora não podem ser os mesmos que efetuaram a avaliação e nem podem ter vínculo
profissional e/ou pessoal com as partes envolvidas no processo (Art. 7º).

A Banca Revisora analisará o recurso apresentado, bem como o processo de avaliação


psicológica realizado, para então emitir um documento (parecer) para a Instituição
responsável pelo certame. É direito da(o) candidata(o) receber também o retorno da análise
do recurso apresentado, por meio de documento, sendo responsabilidade da(o)
psicóloga(o) revisora prestar as informações necessárias, como em qualquer serviço
psicológico.

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E qual a função da(o) Psicóloga(o) Assistente Técnica(o)?

O papel da(o) Psicóloga(o) assistente técnica(o) será o de avaliar, analisar, e em casos


pertinentes contestar, a partir do Laudo Psicológico, o resultado da avaliação da(o)
candidata(o), elaborando um Parecer Psicológico sobre o mesmo, em conformidade com a
Resolução CFP nº 006/2019.

A(O) assistente técnica(o) é uma(um) profissional capacitada(o), que a partir de


criteriosa análise, poderá questionar tecnicamente o processo de Avaliação Psicológica,
bem como as conclusões que constam no Laudo da(o) Candidata(o), elaborando quesitos,
para a banca revisora, que venham a elucidar pontos não contemplados ou contraditórios
no Laudo Psicológico.

A contestação da(o) assistente técnica(o) deve levar em consideração a neutralidade


que este trabalho demanda, a fim de estar pautada nos princípios éticos da profissão. A(O)
profissional deve estar ciente da forma de contratação, refletir e avaliar esta relação de
poder, a fim de garantir que o resultado de seu trabalho esteja pautado na ética profissional,
na ciência psicológica e nas Legislações vigentes.

É possível que candidatos considerados inaptos recorram à justiça e que, dentro de


um processo judicial, seja determinada a realização de uma perícia psicológica. Novamente
não há na Resolução CFP nº 02/2016 indicação da realização de nova avaliação psicológica
(Art. 8º), devendo ser considerada também outras Resoluções pertinentes ao trabalho do
psicólogo enquanto perito (Resolução CFP nº08/2010 e 017/2012). Vejamos o que está
disposto na Resolução:

Art. 8º - Quando da designação de um psicólogo perito por medida judicial, para


exame dos documentos produzidos pelo psicólogo representante do reclamante
e da Banca Revisora, o mesmo deverá fundamentar seu parecer nesses
documentos e nas Resoluções produzidas pelo CFP, atendo-se aos quesitos da
perícia judicial.
Art. 9º – Tanto para a entrevista de devolução quanto para a apresentação do
recurso, não será admitida a remoção dos instrumentos utilizados na avaliação
psicológica do seu local de arquivamento público, devendo o(a) psicólogo(a)
contratado(a) fazer seu trabalho na presença de um(a) psicólogo(a) da comissão
examinadora.

Reitera-se ainda que toda avaliação psicológica deve ser realizada de acordo com
uma demanda e uma finalidade específica, sendo que, no caso de concurso público, esta
é restrita para o cargo descrito no respectivo edital, não tendo validade para uso em outros
processos seletivos/concursos ou para outros contextos, conforme o Art. 10:

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Art. 10 - Caso o(a) candidato(a) tenha sido considerado(a) apto(a) por meio de
avaliação psicológica para um cargo específico de provimento em concurso
público, essa avaliação não terá validade para uso em outro cargo e/ou outro
processo seletivo.

(QUADRIX – CRP 10 – 2022) Segundo as Resoluções CFP n.o 13/2007, n.o 1/2009 e
n.o 2/2016, julgue o item.
Caso o candidato tenha sido considerado apto, por meio de avaliação psicológica, para
um cargo específico de provimento em concurso público, essa avaliação poderá ser
utilizada em outro processo seletivo.
Comentários: Conforme o Art. 10 da Resolução CFP 002/2016, a avaliação não tem
validade em outro processo:
“Art. 10 - Caso o(a) candidato(a) tenha sido considerado(a) apto(a) por meio de avaliação
psicológica para um cargo específico de provimento em concurso público, essa avaliação
não terá validade para uso em outro cargo e/ou outro processo seletivo”.
Gabarito: Errado.

Sobre os documentos psicológicos a serem apresentados, os mesmos devem estar de


acordo com a Resolução CFP nº 06/2019, que “Institui regras para a elaboração de
documentos escritos produzidos pela (o) psicóloga(o) no exercício profissional”,
considerando ainda o que está disposto na Resolução CFP nº02/2016 no Art. 11, vejamos:

Art. 11 - O documento decorrente de avaliação psicológica deverá ter


identificação e assinatura de, pelo menos, um responsável técnico pela avaliação;
e deverá ser arquivado junto aos protocolos dos testes e demais registros da
avaliação psicológica, para, em seguida, ser emitido atestado à empresa ou
instituição que solicitou a avaliação.
Parágrafo único: Na necessidade de laudo para processo judicial, o nome do(a)
responsável técnico(a) poderá ser substituído pelos nomes dos membros da
Comissão de Avaliação Psicológica.
Art. 12 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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E qual o papel de uma Comissão de Avaliação Psicológica, quando constituída?

Como em Concursos Públicos pode haver grande quantidade de candidatas(os) a


serem avaliadas(os), não necessariamente uma(um) única(o) Psicóloga(o) será a responsável
técnica(o) pela avaliação psicológica em concursos públicos. Conforme a Resolução CFP Nº
002/2016, art. 4º, poderá haver uma Comissão responsável pelo processo de avaliação
psicológica.

Esta comissão será responsável pelo planejamento do processo, pela construção


do edital e demais etapas do processo de avaliação psicológica, até a devolutiva dos
resultados. Compreende-se que o Edital irá apresentar as diretrizes e normativas do
Concurso Público, ou processo seletivo em questão.

Caso haja a participação de outra(os) Psicólogas(os), devido ao grande número de


candidatas(os) envolvidos no concurso público, esta participação deverá ser planejada e
decidida pela Comissão enquanto parte da metodologia adotada. As (Os) profissionais
devem prezar pela qualidade no uso adequado das estratégias que serão utilizadas no
processo de avaliação psicológica, conforme preconiza o Código de Ética Profissional do
Psicólogo:

Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:

c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e


apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas
reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação
profissional;

Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam


sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situações:

a) A pedido do profissional responsável pelo serviço;

(…)

d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da metodologia


adotada.

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(QUADRIX – CRP 10 – 2022) Segundo as Resoluções CFP n.o 13/2007, n.o 1/2009 e
n.o 2/2016, julgue o item.

Na necessidade de laudo para processo judicial, o nome do responsável técnico não


poderá ser substituído pelos nomes dos membros da Comissão de Avaliação
==f9d82==

Psicológica.

Comentários: Os nomes podem ser substituídos:


“Art. 11 - O documento decorrente de avaliação psicológica deverá ter identificação e
assinatura de, pelo menos, um responsável técnico pela avaliação; e deverá ser arquivado
junto aos protocolos dos testes e demais registros da avaliação psicológica, para, em
seguida, ser emitido atestado à empresa ou instituição que solicitou a avaliação.
Parágrafo único: Na necessidade de laudo para processo judicial, o nome do(a)
responsável técnico(a) poderá ser substituído pelos nomes dos membros da Comissão
de Avaliação Psicológica.”

Gabarito: Errado.

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É necessária uma capacitação profissional para atuar com avaliação psicológica


neste contexto?

Perante ao CFP, não é obrigatório que o(a) profissional possua curso de especialização
ou curso específico para a realização de avaliação psicológica. No entanto, a(o)
psicóloga(o) deverá refletir quanto a sua capacitação profissional para a oferta de um
serviço, entendendo que cabe a cada profissional refletir e avaliar, frente a demanda
recebida, se possui a capacitação necessária para desenvolver o trabalho (a capacitação
sendo entendida como resultado do contínuo aprimoramento profissional). Ressaltamos
que a(o) profissional pode ofertar esse serviço ou aceitar a solicitação de realização de
avaliação psicológica desde que esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente (Art. 1º,
alínea b) para desenvolver o trabalho.

Ressalta-se que a(o) Psicóloga(o) possui responsabilidade e autonomia para decidir os


métodos e técnicas a serem utilizados, de forma a garantir a prestação de um serviço com
qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas, que respeitem os direitos e a
autonomia da(o) paciente.

A(o) psicóloga(o) deve, em toda área de atuação, refletir sobre sua capacitação ao ofertar
um serviço, ou aceitar uma demanda, visando nortear sua conduta dentro dos princípios
estabelecidos pelo Código de Ética Profissional:

DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO

Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:

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b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja


capacitado pessoal, teórica e tecnicamente;

c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e


apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas
reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação
profissional;

e) Estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do usuário ou


beneficiário de serviços de Psicologia.

Art. 2º– Ao psicólogo é vedado:

k) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos pessoais ou
profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho a ser realizado ou
a fidelidade aos resultados da avaliação.

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RESOLUÇÃO CFP Nº 001/2022

A Resolução CFP nº 001/2022 regulamenta a Avaliação Psicológica para concessão


de registro e porte de arma de fogo e revoga a Resolução CFP nº 18, de 09 de dezembro
de 2008, a Resolução CFP nº 02, de 30 de março de 2009 e a Resolução CFP nº 10, de 21
de outubro de 2009.

Pessoal, por ser uma normativa relativamente recente, não há questões de provas
anteriores. Por isso, ao longo do texto, vou colocar algumas questões inéditas criadas por
mim, ok?

A referida Resolução estabelece:

Art. 1º Regulamentar procedimentos de avaliação psicológica para fins de


concessão de registro e porte de arma de fogo a serem adotados no exercício
profissional da psicologia.
Seção I
Preceitos da Avaliação Psicológica para Registro e Porte de Arma de Fogo
Art. 2º A psicóloga e o psicólogo devem fundamentar a avaliação psicológica
para registro e porte de arma de fogo nos seguintes dispositivos:
I - princípios éticos da Resolução CFP nº 10, de 21 de julho de 2005, Código de
Ética Profissional do Psicólogo - CEPP;
II - determinações técnicas de avaliação psicológica, conforme Resolução CFP nº
09, de 25 de abril de 2018;
III - elaboração de documentos nos termos da Resolução CFP nº 06, de 29 de
março de 2019;
IV - guarda de documentos nos termos da Resolução CFP nº 06, de 29 de março
de 2019, observados os prazos de arquivamento dos instrumentos de avaliação
estabelecidos por normas específicas;
V - respeito à dignidade e direitos da pessoa humana, conforme Constituição
Federal e Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 10 de dezembro de
1948.

Criada para regulamentar procedimentos a serem adotados por psicólogas e


psicólogos na avaliação para a concessão de registro e porte de arma de fogo, a referida
Resolução destaca que os profissionais devem fundamentar essa avaliação em preceitos
éticos e técnicos, previstos em normativas do CFP quanto a avaliações psicológicas, bem

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como no respeito à dignidade e direitos da pessoa humana estabelecidos na Constituição


Federal.

FUNDAMENTOS
AVALIAÇÃO P/
REGISTRO E PORTE DE
ARMA

ELABORAÇÃO DE DOCS GUARDA DE DOCS (RES. RESPEITO À DIGNIDADE DA


PRINCÍPIOS ÉTICOS TÉCNICA
(RES. CFP 06/2019) CFP 06/2019) PESSOA HUMANA

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(QUESTÃO INÉDITA – 2023 - PROFA. THAYSE DUARTE) A Resolução CFP nº 001/2022


regulamenta a Avaliação Psicológica para concessão de registro e porte de arma de fogo
e estabelece que:

A(o) psicóloga(o) prescinde de respeito aos princípios da Declaração Universal dos


Direitos Humanos.

Comentários: Prescindir significa dispensar. Portanto, o item está incorreto, visto que o
respeito à dignidade e aos direitos da pessoa humana, conforme Constituição Federal e
Declaração Universal dos Direitos Humanos é um dos preceitos da Avaliação Psicológica
para Registro e Porte de Arma de Fogo.

Gabarito: Errado.

Seção II
Dos Requisitos Profissionais para Avaliação Psicológica para Registro e Porte de
Arma de Fogo
Art. 3º A psicóloga e o psicólogo que fizerem avaliação psicológica para registro
e porte de arma de fogo devem:
I - ter inscrição ativa no Conselho Regional de Psicologia;
II - estar adimplente em relação às anuidades dos exercícios anteriores, conforme
consta no art. 89 da Resolução CFP nº 03, de 12 de fevereiro 2007;
III - não estar em cumprimento de pena de suspensão, cassação, nem
inadimplente com pena de multa que resulta de processo ético, conforme
estabelecem os incisos II, IV e V do art. 27 da Lei nº 5.766, de 1971;
IV - credenciar-se à Polícia Federal ou outros órgãos competentes para este
credenciamento, conforme a Lei nº 10.826, 22 de dezembro de 2003;
V - conhecer e cumprir as regras legais e normativas expedidas pelos órgãos
competentes referentes ao registro e porte de arma de fogo.

A norma elenca requisitos para que a(o) profissional da Psicologia esteja habilitado a
realizar avaliação para o registro e porte de arma de fogo. Entre as exigências está a
inscrição ativa no Conselho Regional de Psicologia, o credenciamento à Polícia Federal ou

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outros órgãos competentes para este fim, assim como conhecer e cumprir as regras legais
e normativas expedidas pelos órgãos competentes no campo do registro e porte de arma.

REQUISITOS
PROFISSIONAIS

CONHECIMENTO E
NÃO ESTAR CREDENCIAMENTO NA
INSCRIÇÃO ATIVA NO CUMPRIMENTO DE
ADIMPLÊNCIA CUMPRINDO PENA PF / OUTROS ÓRGÃOS
CRP NORMAS DOS
ADMINISTRATIVA COMPETENTES
ÓRGÃOS

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QUESTÃO INÉDITA – 2023 - PROFA. THAYSE DUARTE) A Resolução CFP nº 001/2022


regulamenta a Avaliação Psicológica para concessão de registro e porte de arma de fogo
e estabelece que a psicóloga e o psicólogo que fizerem avaliação psicológica para
registro e porte de arma de fogo devem:

a) Estar inscritos no CFP;

b) Com pendência de pagamento de multa resultante de processo ético, porém


adimplentes com as anuidades anteriores do Conselho;

c) Estar adimplente com a anuidade do respectivo Conselho no ano em que realiza


a Avaliação Psicológica.

d) Ser aprovados em concurso da Polícia Federal, a fim de serem credenciados pelo


referido órgão.

e) Estar credenciados em órgão competente referente ao registro de arma de fogo;

Comentários: Vamos analisar as assertivas.

Letra A: Errada. Inscrição no Conselho REGIONAL, e não no CFP.

Letra B: Errada. Não pode estar com multa resultante de processo ético pendente, conforme
inciso III do Art. 3º.

Letra C: Errada. A Resolução fala em adimplência com anuidades anteriores. Isso quer dizer
que o psicólogo não precisa pagar a do ano respectivo? Não! Mas dá uma segurança para
aqueles profissionais que realizam a avaliação no começo do ano ou que estão pagando a
anuidade com boleto parcelado.

Letra D: Errada. Não há necessidade de concurso público, somente o credenciamento.

Letra E: Correta. Conforme o inciso III do Art. 3º.

Gabarito: E

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Seção III
Das Características Psicológicas Avaliadas para Registro e Porte de Arma de Fogo
Art. 4º A psicóloga e o psicólogo devem avaliar as seguintes características
psicológicas do interessado ao registro e porte de arma de fogo:
I - Aspectos cognitivos:
a) processos atencionais adequados;
b) nível intelectual, em que se indiquem candidatos com habilidades que não
estejam na zona limítrofe ou inferior nesse funcionamento;
c) controle inibitório e planejamento (funções executivas).
II - Traços de personalidade:
a) agressividade adequada, que não pode estar exacerbada ou muito diminuída;
b) ansiedade adequada, que não pode estar exacerbada ou muito diminuída;
c) indicador de quaisquer transtornos que impliquem prejuízos de autocontrole.
III - Juízo crítico e comportamento:
a) respostas a situações hipotéticas que abordem ações, reações e decisões
adequadas às situações-problema apresentadas que envolvam o uso de arma de
fogo.

Para o CFP, o procedimento deve ser realizado com base em aspectos cognitivos, traços
de personalidade, juízo crítico e comportamento.

CARACTERÍSTICA
S PSICOLÓGICAS

ASPECTOS TRAÇOS DE JUÍZO CRÍTICO E


COGNITIVOS PERSONALIDADE COMPORTAMENTO

Seção IV
Dos Procedimentos de Avaliação Psicológica para Registro e Porte de Arma de
Fogo

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Art. 5º A psicóloga e o psicólogo devem adotar os seguintes procedimentos em


avaliação psicológica para registro e porte de arma de fogo:
I - escolher local adequado para essa finalidade, que preserve a intimidade e o
conforto adequado do interessado, em observância às regras legais e normativas
expedidas pelos órgãos competentes;
II - assegurar a qualidade técnica da avaliação psicológica com o uso de fontes
fundamentais de informação, sobretudo da entrevista psicológica e o uso de
testes psicológicos, conforme o caso;
III - usar fontes complementares de informação se for necessário subsidiar o laudo
psicológico ou outros documentos psicológicos;
IV - avaliar os aspectos cognitivos em observância às regras legais e normativas
expedidas pelos órgãos competentes;
V - avaliar os traços de personalidade por meios de três tipos diferentes de
instrumentos:
a) projetivos;
b) expressivos;
c) psicométricos.
VI - realizar entrevista psicológica estruturada ou semiestruturada relacionada às
características psicológicas e traços de personalidade, em especial para avaliação
do juízo crítico e comportamento; a depender do contexto, pode-se recorrer a
procedimentos e recursos auxiliares (fontes complementares de informação),
conforme Resolução CFP nº 09, de 2018.
VII - cumprir com o rigor técnico na utilização de instrumentos de medidas
psicológicas para fins de avaliação e com as normas técnicas dispostas nos
respectivos manuais no processo de aplicação e avaliação dos resultados,
utilizando aqueles com parecer favorável no Sistema de Avaliação de Testes
Psicológicos (Satepsi) para uso, conforme regulamentação do CFP;
VIII - entregar ao interessado ou solicitante os documentos psicológicos
resultantes, conforme art. 16 da Resolução CFP nº 06, de 2019;
IX - realizar a entrevista devolutiva ao candidato e dar os respectivos
encaminhamentos, quando o caso requerer, conforme art. 18 da Resolução CFP
nº 06, de 2019.
Parágrafo único. A psicóloga e o psicólogo têm responsabilidade técnica de
decidir sobre métodos, técnicas e instrumentos psicológicos a serem usados em
Avaliação Psicológica para registro e porte de arma de fogo, desde que
aprovados pelo CFP.

A Resolução ressalta ainda que a psicóloga e o psicólogo têm responsabilidade técnica de


decidir sobre métodos, técnicas e instrumentos a serem usados para a avaliação
psicológica, desde que aprovados pelo CFP.

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(QUESTÃO INÉDITA – 2023 - PROFA. THAYSE DUARTE) Sobre os procedimentos de


Avaliação Psicológica para registro e porte de arma de fogo, julgue os itens:

I. A(o) psicóloga(o) somente deve utilizar técnicas e instrumentos de Avaliação


Psicológica reconhecidos pela ciência psicológica, não podendo usar fontes
complementares, uma vez que elas não têm validade científica.
II. Avaliar os traços de personalidade por meio do Teste de Rorschach, instrumento
de técnica expressiva.
III. Realizar entrevistas não estruturadas, semiestruturadas e estruturadas, a fim de
obter a máxima compreensão das características psicológicas, bem como traços
de personalidade.

IV. É facultado à(ao) psicóloga(o) realizar a entrevista devolutiva.

Estão corretos os itens:

a) I, II, III e IV.

b) Somente I, II e IV.

c) Somente II, III e IV.

d) Somente I e III.

e) Nenhum item.

Comentários: Vamos analisar os itens.

I à Errado. Podemos utilizar, sim, fontes complementares. São exemplos de fontes


complementares: relatórios institucionais, médicos ou de outros profissionais que
fazem/fizeram acompanhamento do avaliando.

II à Errado. A Resolução diz que devemos avaliar a personalidade por meio três diferentes
instrumentos: projetivos, expressivos e psicométricos. O Rorschach é um instrumento

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projetivo, e não expressivo. Exemplos de instrumentos expressivos (aqueles qualitativos nos


quais o avaliando se expressa por meio gráfico): Teste Palográfico, PMK, HTP...

III à Errado. A Resolução fala em entrevistas semiestruturadas e estruturadas (o que não


impede o profissional de fazer a entrevista não estruturada ou livre, mas a Resolução exige
as semi e as estruturadas).

IV à Errado. A entrevista devolutiva é obrigatória, conforme inciso IX do Art. 5º.

Gabarito: E

Seção V
Dos Impedimentos para Avaliação Psicológica para Registro e Porte de Arma de
Fogo
Art. 6º São impedidos de procederem à Avaliação Psicológica para Registro e
Porte de Arma de Fogo a psicóloga e o psicólogo que:
I - tenham interesse direto ou indireto na aprovação ou reprovação do
interessado ou solicitante;
II - sejam cônjuges, companheiros ou parentes e afins até o terceiro grau do
interessado ou solicitante;
III - estejam litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou
solicitante;
IV - tenham vínculo com Centro de Formação de Vigilantes, Empresas de
Segurança Privada, Escolas de Formação, Clubes de tiro ou com outras
prestações de serviços com o candidato, observando os preceitos do Código de
Ética Profissional.
Parágrafo único. É dever da psicóloga e do psicólogo declararem-se impedidos
de realizar a Avaliação Psicológica para Registro e Porte de Arma de Fogo
quando houver convergência com qualquer disposição deste artigo.

Vejam que ela também orienta quanto a condições nas quais psicólogas e psicólogos estão
impedidos de fazer a avaliação psicológica. É o caso de profissionais que tenham interesse
direto ou indireto na aprovação ou reprovação do interessado, que sejam cônjuges ou
tenham grau de parentesco com a pessoa avaliada, bem como que tenham vínculo com
centro de formação de vigilantes, empresas de segurança privada, escolas de formação,
clubes de tiro ou com outras prestações de serviços com o candidato.

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(QUESTÃO INÉDITA – 2023 - PROFA. THAYSE DUARTE) Segundo a Resolução CFP nº


001/2022, a(o) psicóloga(o) está impedida(o) de realizar Avaliação Psicológica para
Registro e Porte de Arma de fogo:

Se for associado a clubes de tiro.

Comentários: Conforme Art. 6º, IV: tenham vínculo com Centro de Formação de Vigilantes,
Empresas de Segurança Privada, Escolas de Formação, Clubes de tiro ou com outras
prestações de serviços com o candidato, observando os preceitos do Código de Ética
Profissional.

Gabarito: Certo.

Seção VI
Da Validade do Conteúdo do Documento Psicológico que Resulta da Avaliação
Psicológica para Registro e Porte de Arma de Fogo
Art. 7º A validade do conteúdo do documento psicológico que resulta da
avaliação psicológica deverá observar os prazos estabelecidos por normas
específicas, desde que não ultrapasse o prazo máximo de 2 anos, a contar da
data de emissão do documento psicológico, conforme Resolução CFP nº 06, de
2019.
Art. 8º Ficam revogadas a Resolução CFP nº 18, de 09 de dezembro de 2008, a
Resolução CFP nº 02, de 30 de março de 2009 e a Resolução CFP nº 10, de 21
de outubro de 2009.
Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

De acordo com a normativa, a avaliação psicológica para o registro e para o porte de arma
de fogo terá validade de, no máximo, dois anos – a contar da data de sua emissão.

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Cuidado com o “peguinha” clássico de trocar a palavra “máximo” pela


palavra “mínimo”. A ideia é que o candidato faça avaliação psicológica
periodicamente. Afinal, é para algo muito sério (manuseio de instrumento
que pode literalmente tirar a vida de alguém ou dele próprio). Por isso, essa
avaliação tem validade máxima de dois anos!

(QUESTÃO INÉDITA – 2023 - PROFA. THAYSE DUARTE) Segundo a Resolução CFP nº


001/2022, julgue o item que se segue.

A validade do conteúdo do documento psicológico que resulta da avaliação psicológica


para registro e porte de arma de fogo tem prazo mínimo de dois anos.

Comentários: O Art. 7º da Resolução diz que o período é de no máximo dois anos. Lembre-
se de que a validade diz respeito ao CONTEÚDO do documento, e não ao documento em
si e materiais utilizados, que seguem o estabelecido na Resolução 06/2019:

“Art. 15 - Os documentos escritos decorrentes da prestação de serviços psicológicos, bem


como todo o material que os fundamentaram, sejam eles em forma física ou digital, deverão
ser guardados pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, conforme Resolução CFP nº 01/2009
ou outras que venham a alterá-la ou substituí-la.”

Gabarito: Errado.

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CONTEÚDO do
VÁLIDO por no
doc Avaliação para
MÁXIMO 2
regsitro e porte de
anos
arma

DOCUMENTOS GUARDADOS
e MATERIAIS da por no MÍNIMO
Avaliação 5 anos

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Chegamos ao final da nossa aula inaugural!


Quaisquer dúvidas, sugestões ou críticas entrem em contato comigo. Estou disponível no
fórum no Curso, por e-mail e, inclusive, pelo Instagram.
Aguardo vocês na próxima aula. Até lá!
Profª Thayse Duarte

E-mail: psi.thayseduarte@gmail.com

Instagram: https://www.instagram.com/psi.thayseduarte

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MAIS QUESTÕES COMENTADAS

1. (FGV / MP-AL – 2018) Ludmila, psicóloga concursada do Ministério Público do


Alagoas, foi designada para intervir com uma família em determinado
procedimento administrativo institucional.
A partir das intervenções efetuadas, a psicóloga teve acesso a informações que
não têm relação com o procedimento. Em obediência ao Código de Ética
Profissional do Psicólogo (Resolução 010/2005), assinale a opção que indica
como Ludmila deve agir.
f) Ela deve informar somente os dados que sejam relevantes para o procedimento,
não revelando o que não tiver relação com o motivo da intervenção com a família.
g) Ela deve apresentar todas as informações a que tiver acesso para o promotor
responsável que definirá o que pode ser útil no procedimento.
h) Ela deve condicionar o sigilo sobre as informações coletadas à adesão da pessoa
entrevistada a processo terapêutico.
i) Ela não deve reportar nenhum dos dados coletados na entrevista, justificando seu
sigilo pela previsão expressa de dispositivos do Código de Ética.
j) Ela deve buscar supervisão com seu superior técnico, que assumirá a
responsabilidade pelas informações que estiverem contidas em relatório.

Comentários:
a) CORRETA. Se não tem relevância para o procedimento, não faz sentido estas
informações sejam reveladas. Está em consonância com o art 1º do Código. São
deveres fundamentais do psicólogo:
“g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de
serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de
decisões que afetem o usuário ou beneficiário;”
b) ERRADA. Não está de acordo com o art 1º. Apenas as informações que tenham
relação com o motivo da intervenção devem ser apresentadas.
c) ERRADA. O Código respalda a quebra de sigilo em situações em que o psicólogo
se baseie na busca do menor prejuízo. Está em conformidade com o art. 10:
“Art. 10. Nas situações em que se configure conflito entre as exigências
decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais

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deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir


pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.”
d) ERRADA. Essa alternativa está errada. Alguns dados podem e devem ser
reportados para servir de base na tomada de decisão. Neste caso, o trabalho de
psicólogo é justamente este.
e) ERRADA. Não faz sentido algum que um supervisor técnico assuma a
responsabilidade por informações contidas em relatório elaborado por um
profissional capacitado.

Gabarito: letra A.

2. (AOCP / UFPB – 2019) Em caso de o profissional psicólogo não poder, por


motivos justificáveis, continuar o serviço que assumiu inicialmente, ele deve:

a) Encerrar o serviço e deixar que o próprio paciente procure por outro psicólogo, sem
oferecer auxílio, para não interferir na escolha dele.

b) Encaminhar o serviço para um profissional de sua confiança obrigatoriamente.

c) Sugerir o serviço de outro psicólogo e fornecer ao substituto as informações


necessárias à continuidade do trabalho.

d) Sugerir o serviço de outro psicólogo e não fornecer informações sobre o trabalho


prestado, por uma questão de ética.

e) Encerrar o serviço e solicitar que o cliente reinicie o trabalho com outro profissional.

Comentários:
a) ERRADA. O psicólogo não deve simplesmente encerrar o serviço sem oferecer
qualquer auxílio. De acordo com o art. 1º, o psicólogo tem o dever de:

“k) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis, não
puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo
ao seu substituto as informações necessárias à continuidade do trabalho;”

b) ERRADA. O psicólogo deve SUGERIR serviços, não encaminhar obrigatoriamente a


alguém de sua confiança.
c) CORRETA. Em consonância com o art. 1º do Código de Ética. O profissional deve
sugerir o serviço e fornecer as informações necessárias.
d) ERRADA. A alternativa está em discordância com o Código, como acabamos de ver.
O psicólogo deve sim fornecer informações necessárias sobre o trabalho prestado.

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e) ERRADA. Está em desacordo com o Código. O psicólogo não deve simplesmente


encerrar o serviço e solicitar que o cliente reinicie o trabalho sem prestar qualquer
assistência.

Gabarito: letra C.
3. (CESPE / HUB - Residência Multiprofissional – 2020) Considerando a
necessidade do cuidado integral no processo dos cuidados paliativos, julgue o
item a seguir.

O código de ética do psicólogo é claro ao vedar ao psicólogo induzir convicções


religiosas durante o exercício profissional, vetando o acolhimento de assuntos
relacionados à fé nos cuidados paliativos.
Comentários:
Vamos lá: o Código de Ética realmente veda ao psicólogo induzir convicções religiosas
durante o exercício profissional:

“Art. 2º Ao psicólogo é vedado:


...
b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de
orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas
funções profissionais;”

Entretanto, isto não impede que o profissional tenha uma postura de acolhimento com
assuntos relacionados à fé nos cuidados paliativos. São situações diferentes. Portando
a assertiva está incorreta.
Gabarito: ERRADA

4. (CESPE / HUB - Residência Multiprofissional – 2018) Tendo em vista que,


no campo da ética nas ações de saúde, a privacidade e o sigilo se impõem como
questões fundamentais, julgue o próximo item.

Em casos de maus-tratos a crianças e adolescentes, a fim de preservar a


privacidade, o psicólogo que atua no hospital será obrigado a manter o sigilo.

Comentários:
O psicólogo não tem a obrigatoriedade de preservação do sigilo em absolutamente
todas as situações, existem exceções. Quais? Isto é o próprio profissional quem irá
decidir, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo, como bem vimos no art.
10 do Código de Ética.
Vale ressaltar que:

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“Art 10:
...
Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o
psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias.”
Gabarito: ERRADA.

5. (CESPE / MPE - CE – 2020) Com relação aos princípios éticos que regem
a atuação dos profissionais de psicologia, julgue o item seguinte.

Considera-se antiética a atuação profissional do psicólogo que se orienta por


convicções pessoais, valores políticos e exigências de gestão de dirigentes.

Comentários:

O psicólogo não deve orientar-se por convicções pessoais, valores políticos e


tampouco por exigências de gestão de dirigentes. Os serviços psicológicos devem
ser baseados em conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentadas na
ciência, conforme descrito no art. 1º.

“Art. 1º São deveres fundamentais dos psicólogos:


...
c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e
apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e
técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na
legislação profissional;”
Sendo assim, a postura profissional descrita na assertiva é considerada, sim, antiética.

Gabarito: CORRETA.

6. (CESPE / ABIN – 2018) Considerando o Código de Ética Profissional do


Psicólogo, julgue o item que se segue.

Um psicólogo, ao divulgar serviços, métodos, técnicas e resultados de seu


trabalho para se promover publicamente, estará amparado pelo Código de Ética
Profissional do Psicólogo.
Comentários:
De acordo com o art 2º, alínea q, é vedado ao psicólogo apresentar resultados de
serviços psicológicos em meios de comunicação, pois é uma maneira de expor
pessoas, grupos ou organizações.
Portanto, o Código de Ética não ampara o psicólogo que promove publicamente
seu trabalho desta forma. A assertiva está incorreta.

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Gabarito: ERRADA.

7. (CESPE / ABIN – 2018) Considerando o Código de Ética Profissional do


Psicólogo, julgue o item que se segue.
Mesmo que o psicólogo opte por participar de greves ou paralisações
convocadas por sindicato trabalhista, ele tem o dever de garantir que as
atividades de emergência na organização não sejam interrompidas.
Comentários:
Está de acordo com o art. 5º do Código. O psicólogo que optar por participar de
greves ou paralisações, deve garantir que as atividades de emergência não sejam
interrompidas, além de garantir também a prévia comunicação da paralisação aos
usuários ou beneficiários dos serviços atingidos pela mesma.
“Art. 5º – O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações, garantirá que:
a) As atividades de emergência não sejam interrompidas;”

Gabarito: CORRETA.

8. (CESPE / ABIN – 2018) Considerando o Código de Ética Profissional do


Psicólogo, julgue o item que se segue.

É facultado ao psicólogo negar aos candidatos o acesso aos resultados de testes


e avaliações psicológicas aplicados em processo seletivo realizado para
identificar candidatos com maior possibilidade de sucesso no trabalho.

Comentários:

Não é facultado ao psicólogo negar o fornecimento de informações, a quem de


direito, relativas aos serviços prestados. O Código de Ética é claro e é DEVER do
psicólogo fornecer informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu
objetivo profissional.

“Art. 1º São deveres fundamentais dos psicólogos:


...
f) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações
concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional;”

Gabarito: ERRADA.

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9. (CESPE / MPE - PI – 2018) Acerca da ética do psicólogo, julgue o item


subsequente.

O uso de termos de consentimento livre e esclarecido em atividades de pesquisa


conduzida por psicólogos é dispensado desde que haja a garantia do caráter
voluntário da participação dos envolvidos.

Comentários:

O caráter voluntário em atividades de pesquisa deve ser garantido, mas isso não
dispensa o termo de consentimento livre e esclarecido. Existem situações em que o
termo pode ser dispensado, mas estas situações estão previstas em legislação
específica e deve respeitar os princípios do Código de Ética. Vejam:

“Art. 16 – O psicólogo, na realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas


para a produção de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias:
...
b) Garantirá o caráter voluntário da participação dos envolvidos, mediante
consentimento livre e esclarecido, salvo nas situações previstas em legislação
específica e respeitando os princípios deste Código;”

Gabarito: ERRADA.

10. (FGV / DPE - RJ – 2019) Janete é psicóloga da Defensoria Pública e, em


entrevistas com a família de Denise para elaboração de laudo psicológico de
determinado processo, toma conhecimento de segredos familiares que não
possuem relação com a dinâmica processual que a levou a intervir com os
membros da família.

Diante dessa dinâmica, Janete não escreveu nada sobre os segredos familiares
no laudo psicológico.

De acordo com o Código de Ética do Psicólogo, Janete procedeu:

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a) Incorretamente, pois todas as informações obtidas deveriam ser relatadas no laudo


para o(a) Defensor(a) responsável pelo processo;
b) Corretamente, já que ela não deveria mesmo relatar por escrito o que escutou, e
sim reportar apenas verbalmente ao(à) Defensor(a) o que ouviu;
c) Corretamente, pois ela deveria transmitir somente o necessário para a tomada de
decisões que afetassem aquelas pessoas;
d) Incorretamente, pois os relatos apresentados pela família devem ser entendidos
como um pedido de ajuda e exposição da dinâmica no processo;
e) Corretamente, pois a psicóloga não poderia apresentar no laudo nenhuma
informação do que foi ouvido nas entrevistas, em função do sigilo profissional.

Comentários:

a) ERRADA. Janete não agiu incorretamente, pois não devia mesmo relatar todas as
informações ao Defensor responsável pelo processo.
b) ERRADA. Não deve reportar informações irrelevantes à dinâmica processual nem
por nem verbalmente, nem por escrito.
c) CORRETA. Janete agiu corretamente, pois deveria transmitir somente o necessário
para a tomada de decisões que afetassem aquelas pessoas. A alternativa C está em
conformidade com o art 1º do Código. São deveres fundamentais do psicólogo:

“g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços


psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de decisões
que afetem o usuário ou beneficiário;”

d) ERRADA. Essa alternativa está errada porque apresenta um juízo de valor e não um
dever presente no Código de Ética do Psicólogo.
e) ERRADA. O laudo é um documento onde informações pertinentes à dinâmica
processual são expostas, sendo assim, não cabe sigilo absoluto nesta situação.

Gabarito: letra C.

11. (PRÓ-MUNICÍPIO / CRP-11 – 2019) Com relação a promoção pública de


serviços por parte do psicólogo, assinale a alternativa falsa:

a) Fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua;


b) Divulgará atividades e recursos relativos a técnicas e práticas que estejam
reconhecidas ou regulamentadas pela profissão;
c) Informará seu nome completo;
d) Não fará previsão taxativa de resultados.

Comentários

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Para responder a esta pergunta, você deveria aplicar os conhecimentos sobre o que
chamamos de “responsabilidades gerais” do psicólogo. O Art. 20 indica que, ao
promover publicamente seus serviços por quaisquer meios, o psicólogo deverá:

• Informar nome completo, CRP e número de registro;


• Fazer referência somente a títulos ou qualificações profissionais que possuir;
• Divulgar somente qualificações, atividades e recursos relativos a técnicas e práticas
reconhecidas ou regulamentadas;
• Não deverá fazer previsão taxativa de resultados.

Claro que outros critérios são ainda trazidos pelo Art. 20. No entanto, os que foram
previamente apontados seriam suficientes para responder a essa questão. Portanto, a
única alternativa falsa é a letra c, porque está incompleta. O psicólogo deverá informar,
além de seu nome completo, o CRP e número do registro.

Gabarito: letra C.

12. (PRÓ-MUNICÍPIO / CRP-11 – 2019) Existem algumas situações onde o


psicólogo poderá intervir mesmo quando o serviço psicológico esteja sendo
efetuado por outro profissional. Assinale a opção que não corresponde as
diretrizes que norteiam esse tipo de prática conjunta:

a) Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da interrupção


voluntária e definitiva do serviço;
b) A pedido do cliente;
c) Quando se tratar de trabalho multiprofissional;
d) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário.

Comentários:
Para responder a esta questão, você também deveria recorrer às “responsabilidades
gerais” do psicólogo. Mais especificamente, precisaria se lembrar do Art. 7º. Nele
está indicado que o profissional da psicologia poderá intervir em serviços efetuados
por outro psicólogo quando:
• For solicitado pelo profissional responsável;
• Em caso de emergência ou risco ao beneficiário, devendo informar imediatamente
ao profissional responsável;
• Caso seja informado da interrupção voluntária e definitiva do serviço realizado pelo
profissional responsável;
• Caso seja um trabalho multiprofissional, cuja intervenção for parte do método
adotado pela equipe.

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Portanto, das alternativas da questão, a única que não corresponde a uma diretriz
prevista pelo Código de Ética do Psicólogo é a letra b. O psicólogo não poderá
intervir apenas com base na solicitação do cliente. Nesse caso, ele estaria
desrespeitando o trabalho do seu colega, mesmo que não o conheça pessoalmente.

Gabarito: letra B.

13. (FUMARC / CRP-04 – 2019) A psicóloga Maria foi convidada para ser
perita de um caso de impedimento de um jovem de 27 anos de idade por
transtorno mental. No andamento do processo, ficou sabendo que um primo do
paciente, diretamente envolvido no caso, foi seu colega de infância, porém, nos
dias atuais, eles não tinham uma convivência diária. Considerando o caso
descrito, é CORRETO afirmar:

a) A psicóloga Maria deveria procurar o primo do paciente, comunicando que é um


dos peritos, porém não tinha conhecimento do parentesco antes de receber o
processo.
b) A psicóloga Maria deveria se afastar do caso, pedindo sua substituição.
c) A psicóloga Maria não deveria se comunicar com o primo do paciente antes da
conclusão da perícia.
d) O Código de Ética do Psicólogo não apresenta nenhuma orientação específica
para esta situação.

Comentários
Para responder a esta questão, você precisaria usar o conteúdo previsto nas
vedações, Art. 2º do Código de Ética. A alínea k expressa que, ao psicólogo, é
vedado ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos
pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do
trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação.
A alternativa d está errada: o código apresenta sim uma orientação específica.
Aplicando essa diretriz ao caso da Maria, é possível dizer que a postura mais
adequada seria a de se afastar do caso, pedindo a sua substituição (b). As demais
alternativas (a e c) expressam comportamentos não condizentes com o previsto no
nosso código de ética.

Gabarito: letra B.

14. (FUMARC / CRP-04 – 2019) A psicóloga Ana recebeu para atendimento um


homem de 45 anos que foi interditado desde os 30 anos de idade. Após alguns
atendimentos, Ana procurou o responsável legal para obter autorização para a
continuidade dos atendimentos. Como o responsável não a procurou, ela deu

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prosseguimento ao tratamento. Conforme o Código de Ética do Psicólogo, é


CORRETO afirmar:

a) Ana cometeu infração ética ao prosseguir o atendimento sem comunicar às


autoridades competentes.
b) Ana deveria procurar o responsável legal, para realizar o atendimento numa
situação ocasional de interdito.
c) Ana não cometeu nenhuma infração ética, pois o paciente era maior de idade.
d) Ana não cometeu nenhuma infração ética, pois procurou o responsável legal
antes da continuidade do atendimento.

Comentários
Para responder a esta questão, você precisaria aplicar o conteúdo do Art. 8º descrito
nas “responsabilidades gerais” do psicólogo. Esse dispositivo menciona que, o
psicólogo, para realizar atendimento não eventual a um interdito deverá obter
autorização de ao menos um de seus responsáveis. O §1° aponta que, quando não
houver responsável legal, o atendimento poderá ser realizado desde que seja
comunicado às autoridades competentes.
Portanto, Ana realmente cometeu uma infração ética, o que torna as alternativas c e
d erradas. Como o comando da questão diz que ela já havia procurado o
responsável legal, mas não obteve retorno, a conduta mais adequada seria
comunicar às autoridades competentes.

Gabarito: letra A.

15. (FUMARC / CRP-04 – 2019) De acordo com o Código de Ética Profissional


do Psicólogo, é procedimento INCORRETO:

a) O psicólogo deverá prestar serviços profissionais em situações de calamidade


pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal.
b) O psicólogo, em caso de quebra do sigilo previsto no Código de Ética, deverá
prestar todas as informações de seu paciente que forem solicitadas pela justiça.
c) O psicólogo, em caso de suspensão do seu trabalho, por quaisquer motivos,
deverá zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais.
d) O psicólogo, no atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve
comunicar aos responsáveis o estritamente essencial para se promoverem medidas
em seu benefício.

Comentários:

Essa questão precisaria da aplicação de diferentes dispositivos do nosso código de


ética.

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a) CORRETA. Essa alternativa está em conformidade com o dever disposto na alínea


d do Art. 1º do código de ética.
b) ERRADA. Essa alternativa contradiz o parágrafo único do Art. 10; que pontua que
o psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias.
c) CORRETA. Essa alternativa está em conformidade com o Art. 15 do código de
ética.
d) CORRETA. Essa alternativa está em conformidade com o Art. 13 do código de
ética.

Gabarito: letra B.

16. (FUMARC / CRP-04 – 2019) Em uma situação de trabalho com grupos de


jovens na comunidade, um dos jovens abordou o psicólogo Mauro, e pediu para
falar com ele reservadamente. Na conversa, contou que vendia drogas para
sustento próprio e de seus pais. Disse também que, mesmo não continuando com
essa prática, alguns membros do grupo tinham conhecimento do fato e pediam
para que ele fornecesse drogas para eles. Sem saber o que fazer, o jovem pede
sigilo ao psicólogo e solicita que não conte a situação para ninguém do grupo.

Diante dessa situação e tendo como referência o Código de Ética do Psicólogo,


é CORRETO afirmar que o psicólogo.

a) não poderá quebrar o sigilo em hipótese alguma.


b) poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor
prejuízo.
c) poderá quebrar o sigilo, mas apenas para os jovens participantes do grupo.
d) poderá quebrar o sigilo, tendo em vista o consumo e o comércio ilegal de drogas.

Comentários

Para responder a esta questão, você precisaria aplicar o conteúdo do Art. 10, presente
nas “responsabilidades gerais” do psicólogo. Nele está indicado que o psicólogo
poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor
prejuízo. Precisará ainda se restringir a prestar as informações estritamente necessárias,
de acordo com o parágrafo único. Por isso:

a) ERRADA. Esta alternativa está errada porque o psicólogo poderá decidir pela
quebra do sigilo quando a situação exigir (Art. 10).

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b) CORRETA. Esta alternativa está correta porque está de acordo com o Art. 10.
c) ERRADA. Essa alternativa está errada porque o psicólogo poderá acionar
autoridades competentes.
d) ERRADA. Essa alternativa está errada porque a quebra do sigilo não se dá pela
ilegalidade da ação dos jovens, mas pelo estado de vulnerabilidade a que estão
submetidos.

Gabarito: letra B.

17. (PRÓ-MUNICÍPIO / CRP-11 – 2019) Assinale a opção falsa que estabelece


normas de atuação para os psicólogos em relação ao preconceito e a
discriminação racial:

a) Os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a discriminação ou


preconceito de raça ou etnia;
b) Diante de crime de racismo, o psicólogo deve se omitir e posteriormente
comunicar e prestar queixa ao seu Conselho;
c) Os psicólogos não colaborarão com eventos ou serviços que sejam de natureza
discriminatória;
d) Os psicólogos não se pronunciarão nem participarão de pronunciamentos
públicos nos meios de comunicação de massa de modo a reforçar o preconceito
racial.

Comentários
Essa questão não é difícil, para respondê-la bastaria ter bom senso. De qualquer modo,
você poderia recorrer às vedações expressas no Art. 2º. Entre elas estão as que indicam
que o psicólogo não pode praticar ou ser conivente com qualquer forma de
discriminação, utilizar práticas ou técnicas psicológicas como forma de violência ou ser
conivente com violação de direitos humanos. Por isso, todas as alternativas estão
corretas com exceção da letra b. Essa alternativa não está prevista em nenhum
dispositivo do Código de Ética do Psicólogo.

Gabarito: letra B.

18. (FUMARC / CRP-04 – 2019) A psicóloga Joana foi convocada para trabalhar
em uma situação emergencial, quando da queda da barragem em Minas Gerais,
em que se configurava um acidente. Com relação a essa situação, analise as
afirmativas a seguir:

I. Joana atrelou sua presença ao pagamento de horas-extras.

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II. Joana se apresentou no local solicitado, atendendo a demanda.

III. Joana condicionou sua participação ao recebimento de alguma vantagem, como


abono de férias ou contagem de dias para o banco de horas.
Está CORRETO apenas o que se afirma em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) II e III.

Comentários
Como você já viu, o Art. 1 apresenta os deveres do psicólogo, dentre os quais está o
de prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de
emergência, sem visar benefício pessoal (alínea d). Por isso, dos itens apresentados
pela questão, somente o item II seria uma conduta coerente com o código de ética, a
ser exercida pela psicóloga Joana.

Gabarito: letra B

19. (FUNDATEC / CRP-07 – 2019) O Código de Ética Profissional do Psicólogo


pauta-se mais em ser um instrumento reflexivo do que um conjunto de normas a
serem seguidas. A partir disso, ele busca orientar a relação do profissional da
psicologia com os demais, abrindo espaço para estimular a reflexão de práticas,
contemplando a diversidade de exercício e a inserção profissional em diversos
espaços. Nesse sentido, analise as assertivas a seguir:

I. É dever do psicólogo conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir esse Código.

II. Ao fixar remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo deverá necessariamente


comunicar ao usuário ou beneficiário antes do início do trabalho a ser realizado.

III. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os


impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de
forma crítica e em consonância com os demais princípios desse Código.

Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

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Comentários
Essa questão não é difícil, como você terá avaliado. Ela é interessante porque dispõe
sobre um dever (item I), uma “responsabilidade geral” (item II) e um princípio (III).
Todos estão presentes no código de ética do psicólogo.

Gabarito: letra E.

20. (VUNESP / IPREMM – 2019) Quando um psicólogo integra uma equipe


multiprofissional que presta atendimento em saúde mental à população, o
caráter confidencial das comunicações feitas por um paciente, durante os
atendimentos realizados com esse psicólogo,

a) deve ser preservado, em qualquer circunstância, mesmo diante da solicitação de


algum esclarecimento necessário ao atendimento de um colega da equipe.
b) deve ser resguardado, salvo nos casos em que alguma informação sobre o caso
for relevante e necessária para qualificar o atendimento realizado pela equipe.
c) pode ser rompido somente se os dados solicitados sobre o atendimento realizado
forem disponibilizados para qualificar o trabalho de outro psicólogo.
d) deve ser relevado, uma vez que, quando o psicólogo integra uma equipe
multiprofissional, as regras de confidencialidade não se aplicam.
e) pode ser quebrado somente nos casos em que o paciente autorizar, não
importando a natureza ou a qualidade dos dados solicitados pela equipe ou
fornecidos pelo paciente.

Comentários:

Para responder a esta questão, você precisaria se lembrar do Art. 6º das


“responsabilidades gerais” do psicólogo. Mais especificamente, da alínea b: O
psicólogo “compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço
prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a
responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo”. Portanto:

a) ERRADA. Essa alternativa está errada porque contradiz o conteúdo da alínea b,


do Art. 6º.
b) CORRETA. Essa alternativa está em conformidade com o conteúdo da alínea b,
do Art. 6º.
c) ERRADA. Essa alternativa está errada porque não abrange o previsto na alínea b,
do Art. 6º, e também não se refere a nenhum outro dispositivo presente no Código
de Ética.
d) ERRADA. Essa alternativa está errada porque não abrange o previsto na alínea b,
do Art. 6º. Além disso, o Art. 12 indica que, nas atividades em equipe
multiprofissional, o psicólogo registrará apenas as informações necessárias para o

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cumprimento dos objetivos do trabalho. Por isso, as regras de confidencialidade de


fato se aplicam nesse caso.
e) ERRADA. Essa alternativa está errada porque não abrange o previsto na alínea b,
do Art. 6º, e tampouco se refere a algum outro dispositivo presente no Código de
Ética

Gabarito: letra B.

21. (CONSULPLAN / MPE-PA – 2019) Toda profissão se define a partir de um


corpo de práticas que busca atender demandas sociais, norteado por elevados
padrões técnicos e pela existência de normas éticas que garantam a adequada
relação de cada profissional com seus pares e com a sociedade como todo.
(Resolução CFP nº 010/05.)
Ao psicólogo é vedado, EXCETO:

a) Estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do


usuário ou beneficiário de serviços de psicologia.
b) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas psicológicas,
adulterar seus resultados ou fazer declarações falsas.
c) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão.
d) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas psicológicas
como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de violência.
Comentários
Como o próprio comando da questão indica, você precisaria recorrer ao Art. 2º
presente na seção “das responsabilidades do psicólogo” do Código de Ética. Por
isso, todas as alternativas são vedadas ao psicólogo, com exceção da letra a. Essa
opção está errada porque definir acordos previamente ao início do serviço é um
dever do psicólogo (presente no Art. 1º) e não uma vedação.

Gabarito: letra A.

22. (FUNDATEC / Prefeitura de Ibiaçá - 2019) Assinale a alternativa FALSA sobre


os princípios fundamentais dos psicólogos segundo o Código de Ética do
Profissional Psicólogo (2005).

a) O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das


pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
b) O psicólogo atuará com responsabilidade, sem necessidade de contínuo
aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia
como campo científico de conhecimento e de prática.

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c) O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da


dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
d) O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade,
rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
e) O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e
historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.

Comentários:
Como o próprio comando da questão indica, você precisaria aplicar os princípios
fundamentais presentes no código de ética. Você viu em aula que, no total, existem
7 princípios. Todas as alternativas são princípios fundamentais, exceto a alternativa
b. Essa opção está errada porque distorce o IV princípio fundamental que dispõe o
seguinte conteúdo:
“IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo
aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia
como campo científico de conhecimento e de prática.”

Gabarito: letra B.

23. (FUNDATEC / Prefeitura de Novos Horizontes – 2019) O Código de Ética do


Profissional Psicólogo (2005) traz princípios fundamentais para os profissionais da
psicologia. Sobre eles, analise as assertivas abaixo e assinale V, se verdadeiras,
ou F, se falsas.

( ) O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das


pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
( ) O psicólogo contribuirá para enredar a universalização do acesso da população
às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões
éticos da profissão.
( ) O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade,
rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
( ) O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento
profissional, contribuindo para o parco desenvolvimento da Psicologia como campo
científico de conhecimento e de prática.
( ) O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando de forma leviana e
historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.
A ordem correta de preenchimentos dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V–F–F–V–F.
b) F–V–V–F–V.
c) V–F–V–F–V.

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d) F–F–F–V–F.
e) V–F–V–V–F.

Comentários:
Como o próprio comando da questão indica, você precisaria conhecer os princípios
fundamentais do código de ética para responder o exercício. Com base nisso:
(V) Esse item reflete o II princípio fundamental do código de ética.
(F) Esse item não reflete exatamente o V princípio do código de ética que diz: “O
psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população às
informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões
éticos da profissão.”
(V) Esse item reflete o VI princípio fundamental do código de ética.
(V) Esse item reflete o IV princípio fundamental do código de ética.
(F) Esse item não reflete exatamente o III princípio fundamental, o qual diz: “O
psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a
realidade política, econômica, social e cultural.”

Gabarito: letra E.

24. (FUNDATEC / Prefeitura de Paraí – 2019) Segundo o Código de Ética do


Profissional Psicólogo (2015), é dever fundamental desse profissional:

a) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando benefício próprio,


pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha qualquer
tipo de vínculo profissional.
b) Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico-científica.
c) Ser perito em situações nas quais seus vínculos pessoais ou profissionais, possam
afetar a qualidade do trabalho a ser realizado.
d) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de
emergência, sem visar benefício pessoal.
e) Induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer a seus serviços.

Comentários
Apesar de o comando da questão indicar que, para respondê-la, você precisaria se
lembrar do Art. 1º das responsabilidades do psicólogo; você também precisaria
aplicar o Art. 2º - das vedações ao psicólogo. Com base nisso:
a) ERRADA. Essa alternativa está errada porque expressa uma vedação (alínea l do
Art. 2º), ao invés de um dever do psicólogo.
b) ERRADA. Essa alternativa está errada porque expressa uma vedação (alínea g do
Art. 2º), ao invés de um dever do psicólogo.
c) ERRADA. Essa alternativa está errada porque expressa uma vedação (alínea k do
Art. 2º), ao invés de um dever do psicólogo.

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d) CORRETA. Essa alternativa está em conformidade com o dever posto na alínea d,


do Art. 1º.
e) ERRADA. Essa alternativa está errada porque expressa uma vedação (alínea i do
Art. 2º), ao invés de um dever do psicólogo.
Gabarito: letra D.

25. (FUNDATEC / Prefeitura de Salto do Jacuí – 2019) Segundo o Código de


Ética do Profissional Psicólogo (2005), ao fixar os honorários pelo seu trabalho o
psicólogo NÃO deverá:

a) Estipular o valor de acordo com as características da atividade.


b) Assegurar a qualidade dos serviços oferecidos independentemente do valor
acordado.
c) Encaminhar a profissionais ou entidades habilitados e qualificados demandas que
extrapolem seu campo de atuação.
d) Comunicar o valor ao usuário ou beneficiário antes do início do trabalho a ser
realizado.
e) Levar em conta a justa retribuição aos serviços prestados e as condições do usuário
ou beneficiário.

Comentários:
Para responder a esta questão, você precisaria aplicar os conhecimentos presentes
em “responsabilidades gerais” do psicólogo. Mais especificamente, o Art. 4º do
código de ética. Esse dispositivo indica que ao fixar a remuneração pelo seu
trabalho, o psicólogo deverá:
• Levar em conta a justa retribuição pelos serviços prestados e também as
condições do usuário/beneficiário;
• Definir o valor com base nas características da atividade e comunicar o
usuário/beneficiário antes de iniciar a realização do trabalho;
• Assegurar a qualidade dos serviços, independente do valor acordado.
Por isso, todas as alternativas estão corretas, exceto a letra C. Pois não se trata de
responsabilidades vinculadas a remuneração.

Gabarito: letra C.

26. (FUNDATEC / Prefeitura de Seberi – 2019) Segundo o Código de Ética


Profissional do Psicólogo, quando o psicólogo participar de greves ou
paralisações, ele garantirá que:

a) Prestará serviços profissionais em situações de emergência, sem visar benefício


pessoal.

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b) As atividades de emergência não sejam interrompidas.


c) Irá se unir com pessoas que exerçam ou favoreçam o exercício ilegal de qualquer
outra atividade profissional.
d) Terá o pedido do profissional responsável pelo serviço para paralisar.
e) Avaliará os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como pela divulgação
dos resultados, com o objetivo de proteger as pessoas, grupos, organizações e
comunidades envolvidas.

Comentários
Essa questão demanda a aplicação de diferentes dispositivos do código de ética
profissional. Com base nisso:
a) ERRADA. Essa alternativa está errada porque expressa o dever presente na alínea
d do Art. 1º, sem relação com conteúdo de greve ou paralisação.
b) CORRETA. Essa alternativa está em conformidade com o Art. 5º, alínea a, das
“responsabilidades gerais” do psicólogo sobre a participação em greves ou
paralisações.
c) ERRADA. Essa alternativa está errada porque expressa uma vedação do psicólogo,
próxima à alínea do Art. 2º, sem relação com conteúdo de greve ou paralisação.
d) ERRADA. Essa alternativa está errada porque expressa uma responsabilidade
relativa à realização de estudos, pesquisas e atividades de produção do
conhecimento ou desenvolvimento de tecnologias (Art. 16, alínea a).

Gabarito: letra B.67

27. (PUC-PR / Prefeitura de Fazenda Rio Grande – 2018) Ao aprovar o Código de


Ética Profissional do Psicólogo, a Resolução CFP nº 010/05 prevê, em seu artigo
7º, que “O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que
estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situações: (CFP,
2005).

I. A pedido do profissional responsável pelo serviço.

II. Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço, quando


dará imediata ciência ao profissional.

III. Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da interrupção
voluntária e definitiva do serviço.
IV. Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da
metodologia adotada.
As situações previstas no artigo 7º são aquelas expressas apenas nas asserções.
a) I, II, III e IV.
b) II, III e IV.

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c) I e III.
d) II e IV.
e) I, III e IV

Comentários
Como o comando da questão menciona, o foco é o Art. 7º do código de ética. Esse
artigo é constituído por quatro situações nas quais o psicólogo poderá intervir na
prestação de serviços já realizados por outro profissional. Todas as quatro situações
estão devidamente descritas e apresentadas na questão. Por isso, todos os itens
estão corretos.

Gabarito: letra A.

28. (IBGP / Prefeitura Itabira – 2018) De acordo com o código de ética do


psicólogo, assinale a alternativa INCORRETA:

a) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir o código de ética.


b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais e ideológicas, religiosas, de
orientação sexual ou de qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas
funções profissionais.
c) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja
capacitado pessoal, teórica e tecnicamente.
d) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações
concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional.

Comentários:
A questão apresenta princípios e responsabilidades do psicólogo. Todas as
alternativas estão corretas, exceto a alternativa b. Essa opção está errada porque o
psicólogo não deverá induzir a convicções de qualquer natureza durante o seu
exercício profissional.
Gabarito: letra B.

29. (IBGP / Prefeitura Itabira – 2018) Em caso de quebra de sigilo previsto no


código de ética do psicólogo, é INCORRETO afirmar que:

a) No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve ser comunicado


aos responsáveis todas as informações dos atendimentos.
b) Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar informações,
considerando o previsto no código de ética.
c) A utilização de quaisquer meios de registros e observação da prática psicológica
obedecerá às normas do código de ética e a legislação profissional vigente,
devendo o usuário ou beneficiário, desde o início, ser informado.

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d) Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional, o


psicólogo registrará apenas as informações necessárias para o cumprimento dos
objetivos do trabalho.

Comentários
Para responder a esta questão, você deveria aplicar diferentes dispositivos presentes
nas “responsabilidades gerais” do psicólogo. Com base nisso:
a) ERRADA. Essa alternativa está errada porque contradiz o Art. 13. Este aponta que
no atendimento ao menor de idade ou interdito, o psicólogo deverá comunicar
somente o estritamente essencial para serem realizadas medidas em seu benefício.
b) CORRETA. Essa alternativa está em conformidade com o Art. 10 do Código de Ética.
c) CORRETA. Essa alternativa está em conformidade com o Art. 14 do Código de Ética.
d) CORRETA. Essa alternativa está em conformidade com o Art. 12 do Código de Ética.

Gabarito: letra A.

30. (FGV - TJ/AM - 2013) De acordo com o Código de Ética dos Psicólogos Brasileiros,
assinale a afirmativa correta.

a) O psicólogo deve prestar serviços à comunidade em situações de emergência ou


calamidade sem usufruir benefício pessoal.

b) O psicólogo, no exercício da profissão, não possui atribuição de comunicar, aos órgãos


competentes, irregularidades observadas.

c) O psicólogo não é responsável por arquivar resultados de seu trabalho.

d) O psicólogo poderá sugerir a derivação de um paciente atendido numa instituição para


sua clínica privada, sempre que for conveniente.

e) O psicólogo não é obrigado a fornecer os resultados de seu atendimento.

Comentários:

a) CORRETA. No art. 1º, alínea "d", consta que é um dever fundamental do psicólogo
prestar serviço em caso de calamidade pública ou emergência, sem visar benefício pessoal.

b) INCORRETA. De acordo com art. 1º do CEPP, é dever do psicólogo comunicar aos órgãos
competentes os casos de exercício ilegal da profissão, além de irregularidades e
transgressões.

c) INCORRETA. Segundo a Resolução CFP nº 06/2019, o psicólogo é responsável por


arquivar resultados de seu trabalho pelo prazo mínimo de 5 anos.

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d) INCORRETA. De acordo com o art. 2º do CEPP (vedações), é vedado ao psicólogo


"desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando ao benefício próprio, de
outra pessoa ou de organizações atendidas por instituição com a qual mantenha qualquer
tipo de vínculo profissional".

e) INCORRETA. É dever do psicólogo que seja informado a quem de direito os resultados


de seus serviços, transmitindo apenas o que for necessário para a tomada de decisões que
afetem o usuário ou beneficiário (art. 1º, alínea "g").

Gabarito: letra A.

31. (FGV - TJ/AM - 2013) Um psicólogo foi convidado para ser perito de um caso de
impedimento por problemas mentais. No decurso do processo, descobriu que um dos
familiares do paciente, diretamente envolvido com o caso, era amigo de infância,
embora não houvesse um convívio atual sistemático.

Sobre o caso descrito, assinale a afirmativa correta.

a) O Código de Ética não tem orientação específica para tais situações.

b) O profissional deveria procurar o amigo informando que era um dos peritos, mas que não
sabia das circunstâncias antes de ter o processo em mãos.

c) O profissional deveria se afastar do caso, pedindo sua substituição.

d) O profissional não deveria se comunicar com o amigo antes da decisão final.

e) O profissional deveria consultar outro psicólogo antes de emitir seu parecer final.

Comentários:

a) INCORRETA. O Código de Ética tem sim orientação específica para tais situações. A
alínea "k" do art. 2º trata justamente disso.

b) INCORRETA. O profissional não deve estabelecer com pessoa atendida, familiar ou


terceiro, que tenha vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos
objeivos dos serviços prestados (art. 2º, alínea "j").

c) CORRETA. O profissional deve se afastar do caso, pedindo sua substituição. É vedado ao


psicólogo prestar serviços de perito, avaliador ou parecerista caso tenha tido vínculos
pessoais ou profissionais que possam afetar a qualidade do trabalho a ser realizado (art. 2º,
alínea "k")

d) INCORRETA. O profissional não deve nem prestar o serviço nesse caso.

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e) INCORRETA. Não é a conduta que o psicólogo deve ter nesse caso, afinal ele está
impedido de realizar esse trabalho pelo CEPP (art. 2º, alínea "k").

Gabarito: letra C.

32. (FGV - DPE/RO - 2015) João interrompeu o acompanhamento psicoterápico que fazia
com a psicóloga Maria e iniciou novo tratamento aos cuidados do psicólogo José. De
acordo com o previsto no Código de Ética do Psicólogo e nas Resoluções do Conselho
Federal de Psicologia:

a) Maria deverá colaborar com José, fornecendo a ele, se solicitada, as informações


necessárias à continuidade do trabalho;

b) Maria fica desobrigada de prestar informações sobre o trabalho realizado, já que João
interrompeu o tratamento unilateralmente;

c) é de propriedade da psicóloga Maria o registro documental do tratamento do paciente,


sendo vedado o fornecimento das informações ali contidas;

d) apenas João poderá ter acesso às informações relativas ao seu tratamento, que serão
transmitidas oralmente em entrevista devolutiva;

e) a manutenção de um prontuário de João é facultativa para ambos os psicólogos, dadas


as especificidades do trabalho psicoterápico.

Comentários:

a) CORRETA. É dever do psicólogo fornecer ao seu substituto informações necessárias à


continuidade do trabalho (art. 1º, alínea "k").

b) INCORRETA. José (psicólogo que ficará responsável por dar continuidade ao tratamento
de João) poderá ter acesso sim as informações registradas por Maria, ainda que João tenha
interrompido o tratamento unilateralmente. De acordo com o CEPP, as informações
necessárias deverão ser fornecidas pelo profissional que fazia o trabalho anteriormente.

c) INCORRETA. Os documentos produzidos são de responsabilidade do profissional (de


acordo com a Resolução CFP nº 06/2019), mas não de propriedade deste. Não é vedado o
fornecimento das informações ao profissional que dará continuidade ao caso, pelo
contrário, essas informações devem ser fornecidas.

d) INCORRETA. Não há nada no CEPP que apresente que apenas João poderá ter acesso
às informações relativas ao seu tratamento, e que estas serão transmitidas oralmente em
entrevista devolutiva. Como já foi dito, as informações necessárias deverão ser fornecidas
pelo profissional que fazia o trabalho anteriormente.

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e) INCORRETA. A manutenção dos documentos não é facultativa, é obrigatória para ambos


os psicólogos, pelo prazo mínimo de 5 anos.

Gabarito: letra A.

33. (FGV - DPE/RO - 2015) O Conselho Federal de Psicologia organizou o Sistema de


Avaliação dos Testes Psicológicos (SATEPSI) e divulga periodicamente a relação dos
testes aprovados para uso dos psicólogos. Para que um teste psicológico seja aprovado
pelo CFP, requisitos essenciais precisam ser observados, como:

I - a fundamentação teórica e a adequação à realidade em que é utilizado;

II - as evidências empíricas de validade e precisão das interpretações propostas;

III - a variedade dos procedimentos de aplicação e do sistema de correção e interpretação


dos escores.

Está(ão) correto(s) o(s) requisito(s):

a) somente I e II;

b) somente I e III;

c) somente II e III;

d) I, II e III;

e) nenhum deles.

Comentários:

I. CORRETA. A fundamentação teórica e a adequação à realidade são necessárias para que


a padronização do teste seja válida em território nacional;

II. CORRETA. Para que um teste seja válido, pesquisas que apontem evidências empíricas
que apontem validade e precisão precisam ser realizadas.

III. INCORRETA. Não deve haver variedade dos procedimentos de aplicação e do sistema
de correção e interpretação dos escores. O teste precisa ter uma definição clara dos
procedimentos de aplicação e correção.

Gabarito: letra A.

34. (FGV - AL/BA - 2014) Um psicólogo foi convocado para trabalhar em uma situação
emergencial, em que se configurava calamidade pública. A esse respeito, analise as
afirmativas a seguir.

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I. O psicólogo condicionou seu comparecimento ao pagamento de horas-extra.

II. O psicólogo compareceu ao local solicitado, respondendo à convocação.

III. O psicólogo condicionou seu comparecimento ao recebimento de alguma vantagem,


como abono de férias ou contagem de dias para licença prêmio.

Assinale:

a) se somente a afirmativa I estiver correta.

b) se somente a afirmativa II estiver correta.

c) se somente a afirmativa III estiver correta.

d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

e) se todas as afirmativas II e III estiverem corretas.

Comentários:

I. INCORRETA. O profissional deve prestar serviços em situações de calamidade pública e


emergência, sem visar benefício pessoal (art. 1º).

II. CORRETA. É a conduta correta.

III. INCORRETA. O psicólogo não deve obter nenhum tipo de benefício pessoal nesses
casos.

Gabarito: letra B.

35. (CRS – 2019 – PM/MG) A Resolução do CFP N.º 002/2016 regulamenta a Avaliação
Psicológica em Concurso Público e processos seletivos de natureza pública e privada.
Com base nessa Resolução, analise as assertivas abaixo e marque a
alternativa INCORRETA:
a) A avaliação psicológica para fins de seleção de candidatos (as) é um processo sistemático,
de levantamento e síntese de informações, com base em procedimentos científicos que
permitem identificar aspectos psicológicos do (a) candidato (a) compatíveis com o
desempenho das atividades e profissiografia do cargo.
b) O (A) psicólogo (a) deverá declarar-se impedido (a) de avaliar candidatos (as) com os
quais tenha relação que possa afetar a qualidade do trabalho a ser realizado ou os resultados
da avaliação.
c) Optando pelo uso de testes psicológicos, o (a) psicólogo (a) deverá utilizar testes
aprovados pelo Conselho Regional de Psicologia (CRP).

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d) A fim de identificar aspectos psicológicos do (a) candidato (a) compatíveis com o


desempenho das atividades e profissiografia do cargo se faz necessário selecionar métodos
e técnicas psicológicas com base nos estudos científicos, que contemplem as atribuições e
responsabilidades dos cargos, incluindo a descrição detalhada das atividades e
profissiografia do cargo, identificação dos construtos psicológicos necessários e
identificação de características restritivas e/ou impeditivas para o desempenho no cargo.

Comentários: A questão pede a INCORRETA, vejamos:

Letra A: Correta. De acordo com o “Art. 1º - A avaliação psicológica para fins de seleção de
candidatos(as) é um processo sistemático, de levantamento e síntese de informações, com
base em procedimentos científicos que permitem identificar aspectos psicológicos do(a)
candidato(a) compatíveis com o desempenho das atividades e profissiografia do cargo.”

Letra B: Correta. De acordo com o “Art. 5º - O(A) psicólogo(a) deverá declarar-se


impedido(a) de avaliar candidatos(as) com os quais tenha relação que possa afetar a
qualidade do trabalho a ser realizado ou os resultados da avaliação.”

Letra C: Incorreta. A assertiva trocou o Conselho Federal de Psicologia (CFP) por


Conselho Regional de Psicologia (CRP). Veja o texto da Resolução:

“§ 2º - Optando pelo uso de testes psicológicos, o(a) psicólogo(a) deverá utilizar


testes aprovados pelo CFP, de acordo com as Resoluções CFP nº 002/2003 e nº 05/2012,
ou resoluções que venham a substituí-las ou alterá-las.”

Letra D: Correta. De acordo com o “Art. 2º - Para alcançar os objetivos referidos no artigo
anterior, o(a) psicólogo(a) deverá:

I - selecionar métodos e técnicas psicológicas com base nos estudos científicos, que
contemplem as atribuições e responsabilidades dos cargos, incluindo a descrição detalhada
das atividades e profissiografia do cargo, identificação dos construtos psicológicos
necessários e identificação de características restritivas e/ou impeditivas para o
desempenho no cargo;”

Gabarito: C

36. (CIAAR– 2022 - DIRENS AERONÁUTICA)

De acordo com a Resolução nº 2, de 21 de janeiro de 2016, que regulamenta a Avaliação


Psicológica em Concurso Público e processos seletivos de natureza pública e privada, é
correto afirmar que:

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a) Na elaboração do edital é facultativa a participação de profissional psicólogo


para definição dos construtos/dimensões psicológicas no processo de avaliação.
b) Na hipótese de recurso administrativo à instância competente, o candidato
poderá ser assessorado ou representado por psicólogo que tenha feito parte da
comissão avaliadora.
c) Na entrevista de devolução e na apresentação do recurso é admitido que se
retire instrumentos usados na avaliação psicológica do seu local de arquivamento
público, desde que o psicólogo contratado faça seu trabalho na presença de um
psicólogo da comissão examinadora.
d) Na necessidade de laudo para processo judicial, o nome do responsável
técnico poderá ser substituído pelos nomes dos membros da Comissão de Avaliação
Psicológica.

Comentários: A questão pede a CORRETA, vejamos:

Letra A: Errada. A participação é obrigatória conforme o “Art. 4º - Os (As) psicólogos(as) ou


comissão responsável deverão ser designados(as) pela instituição ou empresa que promove
o concurso ou a seleção, por meio de ato formal, devendo todos estar regularmente
inscritos e ativos em Conselho Regional de Psicologia.

Parágrafo Único – Na elaboração do edital é obrigatória a participação de profissional


psicólogo(a) para definição dos construtos/dimensões psicológicas envolvidas no processo
de avaliação.”

Letra B: Errada. Os membros da comissão não podem fazer essa assessoria, vejamos:

“Art. 7º – Na hipótese de recurso administrativo à instância competente, o(a) candidato(a)


poderá ser assessorado(a) ou representado(a) por psicólogo(a), devidamente inscrito(a) e
ativo(a) no Conselho Regional de Psicologia e que não tenha feito parte da comissão
avaliadora.

§ 1º - Havendo recurso administrativo, ficam os membros da comissão impedidos de


participarem do processo de análise, devendo este recurso ser analisado por psicólogos(as)
membros de uma Banca Revisora que não tenha vínculo com as partes envolvidas no
processo e/ou candidato(a).”

Letra C: Errada. Não é permitida a retirada, conforme o “Art. 9º - Tanto para a entrevista de
devolução quanto para a apresentação do recurso, não será admitida a remoção dos
instrumentos utilizados na avaliação psicológica do seu local de arquivamento público,

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devendo o(a) psicólogo(a) contratado(a) fazer seu trabalho na presença de um(a)


psicólogo(a) da comissão examinadora.”

Letra D: Certa. Conforme o “Art. 11 - O documento decorrente de avaliação psicológica


deverá ter identificação e assinatura de, pelo menos, um responsável técnico pela avaliação;
e deverá ser arquivado junto aos protocolos dos testes e demais registros da avaliação
psicológica, para, em seguida, ser emitido atestado à empresa ou instituição que solicitou
a avaliação.

Parágrafo único: Na necessidade de laudo para processo judicial, o nome do(a) responsável
técnico(a) poderá ser substituído pelos nomes dos membros da Comissão de Avaliação
Psicológica.”

Gabarito: D

37. (QUADRIX – 2018 – CRP/12) A avaliação psicológica é uma prática comum em


concursos públicos e processos seletivos de natureza pública e privada, consistindo em
um processo sistemático de levantamento e síntese de informações, com base em
procedimentos científicos que permitem identificar aspectos psicológicos do candidato
compatíveis com o desempenho das atividades e a profissiografia do cargo. A respeito
desse assunto, julgue o item a seguir à luz da Resolução CFP n.º 2/2016.

É imprescindível a seleção de métodos e técnicas psicológicas embasados em estudos


científicos que contemplem as atribuições e responsabilidades dos cargos, incluindo a
descrição detalhada das atividades, a profissiografia do cargo, a identificação dos
construtos psicológicos necessários e a identificação de características restritivas e(ou)
impeditivas para o desempenho no cargo.

Comentários: A avaliação psicológica deve ser sempre fundamentada em estudos


científicos que justifiquem a sua utilização no que se propõe. No caso em tela, avaliar se um
candidato é adequado para o cargo proposto, vejamos:
“Art. 1º - A avaliação psicológica para fins de seleção de candidatos(as) é um processo
sistemático, de levantamento e síntese de informações, com base em procedimentos
científicos que permitem identificar aspectos psicológicos do(a) candidato(a)
compatíveis com o desempenho das atividades e profissiografia do cargo.
§ 1º - Para proceder à avaliação referida no caput deste artigo, o(a) psicólogo(a) deverá
utilizar métodos e técnicas psicológicas que possuam características e normas
reconhecidas pela comunidade científica como adequadas para recursos dessa natureza,

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com evidências de validade para a descrição e/ou predição dos aspectos psicológicos
compatíveis com o desempenho do candidato em relação às atividades e tarefas do cargo.”

Gabarito: Certo.

38. (QUADRIX – 2018 – CRP/12) A avaliação psicológica é uma prática comum em


concursos públicos e processos seletivos de natureza pública e privada, consistindo em
um processo sistemático de levantamento e síntese de informações, com base em
procedimentos científicos que permitem identificar aspectos psicológicos do candidato
compatíveis com o desempenho das atividades e a profissiografia do cargo. A respeito
desse assunto, julgue o item a seguir à luz da Resolução CFP n.º 2/2016.

Quando da designação de um psicólogo perito por medida judicial para exame dos
documentos produzidos pelo psicólogo representante do reclamante e da banca revisora,
ele deverá fundamentar seu parecer nesses documentos e nas resoluções produzidas pelo
CFP, atendo-se aos quesitos da perícia judicial.

Comentários: Segundo o “Art. 8º - Quando da designação de um psicólogo perito por


medida judicial, para exame dos documentos produzidos pelo psicólogo representante do
reclamante e da Banca Revisora, o mesmo deverá fundamentar seu parecer nesses
documentos e nas Resoluções produzidas pelo CFP, atendo-se aos quesitos da perícia
judicial.”

Gabarito: Certo.

39. (QUADRIX – 2018 – CRP/12) A avaliação psicológica é uma prática comum em


concursos públicos e processos seletivos de natureza pública e privada, consistindo em
um processo sistemático de levantamento e síntese de informações, com base em
procedimentos científicos que permitem identificar aspectos psicológicos do candidato
compatíveis com o desempenho das atividades e a profissiografia do cargo. A respeito
desse assunto, julgue o item a seguir à luz da Resolução CFP n.º 2/2016.

A publicação do resultado da avaliação psicológica será feita por meio de relação nominal,
na qual constarão os candidatos aptos e os inaptos, sendo facultado ao candidato, e
somente a este, conhecer os resultados da avaliação por meio de entrevista devolutiva.

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Comentários: Na publicação do resultado por meio de relação nominal, constarão apenas


os candidatos aptos, conforme o “Art. 6º - A publicação do resultado da avaliação
psicológica será feita por meio de relação nominal, constando os(as) candidatos(as)
aptos(as).
§ 1º - O sigilo sobre as informações obtidas na avaliação psicológica deverá ser mantido
pelo(a) psicólogo(a), na forma prevista pelo Código de Ética Profissional do Psicólogo.
§ 2º - Será facultado ao(à) candidato(a), e somente a este(a), conhecer os resultados da
avaliação por meio de entrevista devolutiva.
§ 3º - Será facultado ao(à) candidato(a), requerer formalmente, após entrevista devolutiva,
documento resultante da avaliação psicológica.”

Gabarito: Errado.

40. (QUADRIX – 2018 – CRP/12) De acordo com a Resolução CFP n.º 2/2016, o processo
sistemático de levantamento e síntese de informações, com base em procedimentos
científicos que permitem identificar aspectos psicológicos do candidato compatíveis
com o desempenho nas atividades e a profissiografia do cargo, consiste no(na)
a) método psicológico.
b) avaliação psicológica.
c) técnica psicológica.
d) edital.
e) entrevista devolutiva.

Comentários: O processo que levanta informações com base em processos científicos para
identificar aspectos psicológicos é a avaliação psicológica.

“Art. 1º - A avaliação psicológica para fins de seleção de candidatos(as) é um processo


sistemático, de levantamento e síntese de informações, com base em procedimentos
científicos que permitem identificar aspectos psicológicos do(a) candidato(a) compatíveis
com o desempenho das atividades e profissiografia do cargo.”

Gabarito: B

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LISTA DE QUESTÕES

1. (FGV / MP-AL – 2018) Ludmila, psicóloga concursada do Ministério Público do


Alagoas, foi designada para intervir com uma família em determinado
procedimento administrativo institucional.
A partir das intervenções efetuadas, a psicóloga teve acesso a informações que
não têm relação com o procedimento. Em obediência ao Código de Ética
Profissional do Psicólogo (Resolução 010/2005), assinale a opção que indica
como Ludmila deve agir.
a) Ela deve informar somente os dados que sejam relevantes para o procedimento,
não revelando o que não tiver relação com o motivo da intervenção com a família.
b) Ela deve apresentar todas as informações a que tiver acesso para o promotor
responsável que definirá o que pode ser útil no procedimento.
c) Ela deve condicionar o sigilo sobre as informações coletadas à adesão da pessoa
entrevistada a processo terapêutico.
d) Ela não deve reportar nenhum dos dados coletados na entrevista, justificando seu
sigilo pela previsão expressa de dispositivos do Código de Ética.
e) Ela deve buscar supervisão com seu superior técnico, que assumirá a
responsabilidade pelas informações que estiverem contidas em relatório.

2. (AOCP / UFPB – 2019) Em caso de o profissional psicólogo não poder, por


motivos justificáveis, continuar o serviço que assumiu inicialmente, ele deve:

a) Encerrar o serviço e deixar que o próprio paciente procure por outro psicólogo, sem
oferecer auxílio, para não interferir na escolha dele.
b) Encaminhar o serviço para um profissional de sua confiança obrigatoriamente.
c) Sugerir o serviço de outro psicólogo e fornecer ao substituto as informações
necessárias à continuidade do trabalho.
d) Sugerir o serviço de outro psicólogo e não fornecer informações sobre o trabalho
prestado, por uma questão de ética.
e) Encerrar o serviço e solicitar que o cliente reinicie o trabalho com outro profissional.

3. (CESPE / HUB - Residência Multiprofissional – 2020) Considerando a


necessidade do cuidado integral no processo dos cuidados paliativos, julgue o
item a seguir.

O código de ética do psicólogo é claro ao vedar ao psicólogo induzir convicções


religiosas durante o exercício profissional, vetando o acolhimento de assuntos
relacionados à fé nos cuidados paliativos.

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4. (CESPE / HUB - Residência Multiprofissional – 2018) Tendo em vista que, no


campo da ética nas ações de saúde, a privacidade e o sigilo se impõem como
questões fundamentais, julgue o próximo item.

Em casos de maus-tratos a crianças e adolescentes, a fim de preservar a


privacidade, o psicólogo que atua no hospital será obrigado a manter o sigilo.

5. (CESPE / MPE - CE – 2020) Com relação aos princípios éticos que regem a
atuação dos profissionais de psicologia, julgue o item seguinte.

Considera-se antiética a atuação profissional do psicólogo que se orienta por


convicções pessoais, valores políticos e exigências de gestão de dirigentes.

6. (CESPE / ABIN – 2018) Considerando o Código de Ética Profissional do


Psicólogo, julgue o item que se segue.

Um psicólogo, ao divulgar serviços, métodos, técnicas e resultados de seu


trabalho para se promover publicamente, estará amparado pelo Código de Ética
Profissional do Psicólogo.

7. (CESPE / ABIN – 2018) Considerando o Código de Ética Profissional do


Psicólogo, julgue o item que se segue.
Mesmo que o psicólogo opte por participar de greves ou paralisações
convocadas por sindicato trabalhista, ele tem o dever de garantir que as
atividades de emergência na organização não sejam interrompidas.

8. (CESPE / ABIN – 2018) Considerando o Código de Ética Profissional do


Psicólogo, julgue o item que se segue.

É facultado ao psicólogo negar aos candidatos o acesso aos resultados de testes


e avaliações psicológicas aplicados em processo seletivo realizado para
identificar candidatos com maior possibilidade de sucesso no trabalho.

9. (CESPE / MPE - PI – 2018) Acerca da ética do psicólogo, julgue o item


subsequente.

O uso de termos de consentimento livre e esclarecido em atividades de pesquisa


conduzida por psicólogos é dispensado desde que haja a garantia do caráter
voluntário da participação dos envolvidos.

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10. (FGV / DPE - RJ – 2019) Janete é psicóloga da Defensoria Pública e, em


entrevistas com a família de Denise para elaboração de laudo psicológico de
determinado processo, toma conhecimento de segredos familiares que não
possuem relação com a dinâmica processual que a levou a intervir com os
membros da família.

Diante dessa dinâmica, Janete não escreveu nada sobre os segredos familiares
no laudo psicológico.

De acordo com o Código de Ética do Psicólogo, Janete procedeu:

a) Incorretamente, pois todas as informações obtidas deveriam ser relatadas no laudo


para o(a) Defensor(a) responsável pelo processo;
b) Corretamente, já que ela não deveria mesmo relatar por escrito o que escutou, e
sim reportar apenas verbalmente ao(à) Defensor(a) o que ouviu;
c) Corretamente, pois ela deveria transmitir somente o necessário para a tomada de
decisões que afetassem aquelas pessoas;
d) Incorretamente, pois os relatos apresentados pela família devem ser entendidos
como um pedido de ajuda e exposição da dinâmica no processo;
e) Corretamente, pois a psicóloga não poderia apresentar no laudo nenhuma
informação do que foi ouvido nas entrevistas, em função do sigilo profissional.

11. (PRÓ-MUNICÍPIO / CRP-11 – 2019) Com relação a promoção pública de


serviços por parte do psicólogo, assinale a alternativa falsa:

a) Fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua;


b) Divulgará atividades e recursos relativos a técnicas e práticas que estejam
reconhecidas ou regulamentadas pela profissão;
c) Informará seu nome completo;
d) Não fará previsão taxativa de resultados.

12. (PRÓ-MUNICÍPIO / CRP-11 – 2019) Existem algumas situações onde o


psicólogo poderá intervir mesmo quando o serviço psicológico esteja sendo
efetuado por outro profissional. Assinale a opção que não corresponde as
diretrizes que norteiam esse tipo de prática conjunta:

a) Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da interrupção


voluntária e definitiva do serviço;
b) A pedido do cliente;

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c) Quando se tratar de trabalho multiprofissional;


d) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário.

13. (FUMARC / CRP-04 – 2019) A psicóloga Maria foi convidada para ser perita
de um caso de impedimento de um jovem de 27 anos de idade por transtorno
mental. No andamento do processo, ficou sabendo que um primo do paciente,
diretamente envolvido no caso, foi seu colega de infância, porém, nos dias atuais,
eles não tinham uma convivência diária. Considerando o caso descrito, é
CORRETO afirmar:

a) A psicóloga Maria deveria procurar o primo do paciente, comunicando que é um


dos peritos, porém não tinha conhecimento do parentesco antes de receber o
processo.
b) A psicóloga Maria deveria se afastar do caso, pedindo sua substituição.
c) A psicóloga Maria não deveria se comunicar com o primo do paciente antes da
conclusão da perícia.
d) O Código de Ética do Psicólogo não apresenta nenhuma orientação específica
para esta situação.

14. (FUMARC / CRP-04 – 2019) A psicóloga Ana recebeu para atendimento um


homem de 45 anos que foi interditado desde os 30 anos de idade. Após alguns
atendimentos, Ana procurou o responsável legal para obter autorização para a
continuidade dos atendimentos. Como o responsável não a procurou, ela deu
prosseguimento ao tratamento. Conforme o Código de Ética do Psicólogo, é
CORRETO afirmar:

a) Ana cometeu infração ética ao prosseguir o atendimento sem comunicar às


autoridades competentes.
b) Ana deveria procurar o responsável legal, para realizar o atendimento numa
situação ocasional de interdito.
c) Ana não cometeu nenhuma infração ética, pois o paciente era maior de idade.
d) Ana não cometeu nenhuma infração ética, pois procurou o responsável legal
antes da continuidade do atendimento.

15. (FUMARC / CRP-04 – 2019) De acordo com o Código de Ética Profissional


do Psicólogo, é procedimento INCORRETO:

a) O psicólogo deverá prestar serviços profissionais em situações de calamidade


pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal.

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b) O psicólogo, em caso de quebra do sigilo previsto no Código de Ética, deverá


prestar todas as informações de seu paciente que forem solicitadas pela justiça.
c) O psicólogo, em caso de suspensão do seu trabalho, por quaisquer motivos,
deverá zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais.
d) O psicólogo, no atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve
comunicar aos responsáveis o estritamente essencial para se promoverem medidas
em seu benefício.

16. (FUMARC / CRP-04 – 2019) Em uma situação de trabalho com grupos de


jovens na comunidade, um dos jovens abordou o psicólogo Mauro, e pediu para
falar com ele reservadamente. Na conversa, contou que vendia drogas para
sustento próprio e de seus pais. Disse também que, mesmo não continuando com
essa prática, alguns membros do grupo tinham conhecimento do fato e pediam
para que ele fornecesse drogas para eles. Sem saber o que fazer, o jovem pede
sigilo ao psicólogo e solicita que não conte a situação para ninguém do grupo.

Diante dessa situação e tendo como referência o Código de Ética do Psicólogo,


é CORRETO afirmar que o psicólogo.

a) não poderá quebrar o sigilo em hipótese alguma.


b) poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor
prejuízo.
c) poderá quebrar o sigilo, mas apenas para os jovens participantes do grupo.
d) poderá quebrar o sigilo, tendo em vista o consumo e o comércio ilegal de drogas.

17. (PRÓ-MUNICÍPIO / CRP-11 – 2019) Assinale a opção falsa que estabelece


normas de atuação para os psicólogos em relação ao preconceito e a
discriminação racial:

a) Os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a discriminação ou


preconceito de raça ou etnia;
b) Diante de crime de racismo, o psicólogo deve se omitir e posteriormente
comunicar e prestar queixa ao seu Conselho;
c) Os psicólogos não colaborarão com eventos ou serviços que sejam de natureza
discriminatória;
d) Os psicólogos não se pronunciarão nem participarão de pronunciamentos
públicos nos meios de comunicação de massa de modo a reforçar o preconceito
racial.

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18. (FUMARC / CRP-04 – 2019) A psicóloga Joana foi convocada para trabalhar
em uma situação emergencial, quando da queda da barragem em Minas Gerais,
em que se configurava um acidente. Com relação a essa situação, analise as
afirmativas a seguir:

I. Joana atrelou sua presença ao pagamento de horas-extras.

II. Joana se apresentou no local solicitado, atendendo a demanda.

III. Joana condicionou sua participação ao recebimento de alguma vantagem, como


abono de férias ou contagem de dias para o banco de horas.
Está CORRETO apenas o que se afirma em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) II e III.

19. (FUNDATEC / CRP-07 – 2019) O Código de Ética Profissional do Psicólogo


pauta-se mais em ser um instrumento reflexivo do que um conjunto de normas a
serem seguidas. A partir disso, ele busca orientar a relação do profissional da
psicologia com os demais, abrindo espaço para estimular a reflexão de práticas,
contemplando a diversidade de exercício e a inserção profissional em diversos
espaços. Nesse sentido, analise as assertivas a seguir:

I. É dever do psicólogo conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir esse Código.

II. Ao fixar remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo deverá necessariamente


comunicar ao usuário ou beneficiário antes do início do trabalho a ser realizado.

III. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os


impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de
forma crítica e em consonância com os demais princípios desse Código.

Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

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20. (VUNESP / IPREMM – 2019) Quando um psicólogo integra uma equipe


multiprofissional que presta atendimento em saúde mental à população, o
caráter confidencial das comunicações feitas por um paciente, durante os
atendimentos realizados com esse psicólogo,

a) deve ser preservado, em qualquer circunstância, mesmo diante da solicitação de


algum esclarecimento necessário ao atendimento de um colega da equipe.
b) deve ser resguardado, salvo nos casos em que alguma informação sobre o caso
for relevante e necessária para qualificar o atendimento realizado pela equipe.
c) pode ser rompido somente se os dados solicitados sobre o atendimento realizado
forem disponibilizados para qualificar o trabalho de outro psicólogo.
d) deve ser relevado, uma vez que, quando o psicólogo integra uma equipe
multiprofissional, as regras de confidencialidade não se aplicam.
e) pode ser quebrado somente nos casos em que o paciente autorizar, não
importando a natureza ou a qualidade dos dados solicitados pela equipe ou
fornecidos pelo paciente.

21. (CONSULPLAN / MPE-PA – 2019) Toda profissão se define a partir de um


corpo de práticas que busca atender demandas sociais, norteado por elevados
padrões técnicos e pela existência de normas éticas que garantam a adequada
relação de cada profissional com seus pares e com a sociedade como todo.
(Resolução CFP nº 010/05.)
Ao psicólogo é vedado, EXCETO:
a) Estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do
usuário ou beneficiário de serviços de psicologia.
b) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas psicológicas,
adulterar seus resultados ou fazer declarações falsas.
c) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão.
d) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas psicológicas
como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de violência.

22. (FUNDATEC / Prefeitura de Ibiaçá - 2019) Assinale a alternativa FALSA sobre


os princípios fundamentais dos psicólogos segundo o Código de Ética do
Profissional Psicólogo (2005).

a) O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das


pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

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b) O psicólogo atuará com responsabilidade, sem necessidade de contínuo


aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia
como campo científico de conhecimento e de prática.
c) O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
d) O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade,
rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
e) O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e
historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.

23. (FUNDATEC / Prefeitura de Novos Horizontes – 2019) O Código de Ética do


Profissional Psicólogo (2005) traz princípios fundamentais para os profissionais da
psicologia. Sobre eles, analise as assertivas abaixo e assinale V, se verdadeiras,
ou F, se falsas.

( ) O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das


pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
( ) O psicólogo contribuirá para enredar a universalização do acesso da população
às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões
éticos da profissão.
( ) O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade,
rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
( ) O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento
profissional, contribuindo para o parco desenvolvimento da Psicologia como campo
científico de conhecimento e de prática.
( ) O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando de forma leviana e
historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.
A ordem correta de preenchimentos dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V–F–F–V–F.
b) F–V–V–F–V.
c) V–F–V–F–V.
d) F–F–F–V–F.
e) V–F–V–F–F.

24. (FUNDATEC / Prefeitura de Paraí – 2019) Segundo o Código de Ética do


Profissional Psicólogo (2015), é dever fundamental desse profissional:

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a) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando benefício próprio,


pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha qualquer
tipo de vínculo profissional.
b) Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico-científica.
c) Ser perito em situações nas quais seus vínculos pessoais ou profissionais, possam
afetar a qualidade do trabalho a ser realizado.
d) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de
emergência, sem visar benefício pessoal.
e) Induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer a seus serviços.

25. (FUNDATEC / Prefeitura de Salto do Jacuí – 2019) Segundo o Código de


Ética do Profissional Psicólogo (2005), ao fixar os honorários pelo seu trabalho o
psicólogo NÃO deverá:

a) Estipular o valor de acordo com as características da atividade.


b) Assegurar a qualidade dos serviços oferecidos independentemente do valor
acordado.
c) Encaminhar a profissionais ou entidades habilitados e qualificados demandas que
extrapolem seu campo de atuação.
d) Comunicar o valor ao usuário ou beneficiário antes do início do trabalho a ser
realizado.
e) Levar em conta a justa retribuição aos serviços prestados e as condições do usuário
ou beneficiário.

26. (FUNDATEC / Prefeitura de Seberi – 2019) Segundo o Código de Ética


Profissional do Psicólogo, quando o psicólogo participar de greves ou
paralisações, ele garantirá que:

a) Prestará serviços profissionais em situações de emergência, sem visar benefício


pessoal.
b) As atividades de emergência não sejam interrompidas.
c) Irá se unir com pessoas que exerçam ou favoreçam o exercício ilegal de qualquer
outra atividade profissional.
d) Terá o pedido do profissional responsável pelo serviço para paralisar.
e) Avaliará os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como pela divulgação
dos resultados, com o objetivo de proteger as pessoas, grupos, organizações e
comunidades envolvidas.

27. (PUC-PR / Prefeitura de Fazenda Rio Grande – 2018) Ao aprovar o Código de


Ética Profissional do Psicólogo, a Resolução CFP nº 010/05 prevê, em seu artigo
7º, que “O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que

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estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situações: (CFP,
2005).

I. A pedido do profissional responsável pelo serviço.

II. Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço, quando


dará imediata ciência ao profissional.

III. Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da interrupção
voluntária e definitiva do serviço.
IV. Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da
metodologia adotada.
As situações previstas no artigo 7º são aquelas expressas apenas nas asserções.
a) I, II, III e IV.
b) II, III e IV.
c) I e III.
d) II e IV.
e) I, III e IV

28. (IBGP / Prefeitura Itabira – 2018) De acordo com o código de ética do


psicólogo, assinale a alternativa INCORRETA:

a) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir o código de ética.


b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais e ideológicas, religiosas, de
orientação sexual ou de qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas
funções profissionais.
c) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja
capacitado pessoal, teórica e tecnicamente.
d) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações
concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional.

29. (IBGP / Prefeitura Itabira – 2018) Em caso de quebra de sigilo previsto no


código de ética do psicólogo, é INCORRETO afirmar que:

a) No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve ser comunicado


aos responsáveis todas as informações dos atendimentos.
b) Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar informações,
considerando o previsto no código de ética.
c) A utilização de quaisquer meios de registros e observação da prática psicológica
obedecerá às normas do código de ética e a legislação profissional vigente,
devendo o usuário ou beneficiário, desde o início, ser informado.

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d) Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional, o


psicólogo registrará apenas as informações necessárias para o cumprimento dos
objetivos do trabalho.

30. (FGV - TJ/AM - 2013) De acordo com o Código de Ética dos Psicólogos
Brasileiros, assinale a afirmativa correta.

a) O psicólogo deve prestar serviços à comunidade em situações de emergência ou


calamidade sem usufruir benefício pessoal.

b) O psicólogo, no exercício da profissão, não possui atribuição de comunicar, aos


órgãos competentes, irregularidades observadas.

c) O psicólogo não é responsável por arquivar resultados de seu trabalho.

d) O psicólogo poderá sugerir a derivação de um paciente atendido numa


instituição para sua clínica privada, sempre que for conveniente.

e) O psicólogo não é obrigado a fornecer os resultados de seu atendimento.

31. (FGV - TJ/AM - 2013) Um psicólogo foi convidado para ser perito de um caso
de impedimento por problemas mentais. No decurso do processo, descobriu que um
dos familiares do paciente, diretamente envolvido com o caso, era amigo de infância,
embora não houvesse um convívio atual sistemático.

Sobre o caso descrito, assinale a afirmativa correta.

a) O Código de Ética não tem orientação específica para tais situações.

b) O profissional deveria procurar o amigo informando que era um dos peritos, mas que não
sabia das circunstâncias antes de ter o processo em mãos.

c) O profissional deveria se afastar do caso, pedindo sua substituição.

d) O profissional não deveria se comunicar com o amigo antes da decisão final.

e) O profissional deveria consultar outro psicólogo antes de emitir seu parecer final.

32. (FGV - DPE/RO - 2015) João interrompeu o acompanhamento psicoterápico que fazia
com a psicóloga Maria e iniciou novo tratamento aos cuidados do psicólogo José. De
acordo com o previsto no Código de Ética do Psicólogo e nas Resoluções do Conselho
Federal de Psicologia:

a) Maria deverá colaborar com José, fornecendo a ele, se solicitada, as informações


necessárias à continuidade do trabalho;

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b) Maria fica desobrigada de prestar informações sobre o trabalho realizado, já que João
interrompeu o tratamento unilateralmente;

c) é de propriedade da psicóloga Maria o registro documental do tratamento do paciente,


sendo vedado o fornecimento das informações ali contidas;

d) apenas João poderá ter acesso às informações relativas ao seu tratamento, que serão
transmitidas oralmente em entrevista devolutiva;

e) a manutenção de um prontuário de João é facultativa para ambos os psicólogos, dadas


as especificidades do trabalho psicoterápico.

33. (FGV - DPE/RO - 2015) O Conselho Federal de Psicologia organizou o Sistema de


Avaliação dos Testes Psicológicos (SATEPSI) e divulga periodicamente a relação dos
testes aprovados para uso dos psicólogos. Para que um teste psicológico seja aprovado
pelo CFP, requisitos essenciais precisam ser observados, como:

I - a fundamentação teórica e a adequação à realidade em que é utilizado;

II - as evidências empíricas de validade e precisão das interpretações propostas;

III - a variedade dos procedimentos de aplicação e do sistema de correção e interpretação


dos escores.

Está(ão) correto(s) o(s) requisito(s):

a) somente I e II;

b) somente I e III;

c) somente II e III;

d) I, II e III;

e) nenhum deles.

34. (FGV - AL/BA - 2014) Um psicólogo foi convocado para trabalhar em uma situação
emergencial, em que se configurava calamidade pública. A esse respeito, analise as
afirmativas a seguir.

I. O psicólogo condicionou seu comparecimento ao pagamento de horas-extra.

II. O psicólogo compareceu ao local solicitado, respondendo à convocação.

III. O psicólogo condicionou seu comparecimento ao recebimento de alguma vantagem,


como abono de férias ou contagem de dias para licença prêmio.

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Assinale:

a) se somente a afirmativa I estiver correta.

b) se somente a afirmativa II estiver correta.

c) se somente a afirmativa III estiver correta.

d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

e) se todas as afirmativas II e III estiverem corretas.

35. (CRS – 2019 – PM/MG) A Resolução do CFP N.º 002/2016 regulamenta a Avaliação
Psicológica em Concurso Público e processos seletivos de natureza pública e privada.
Com base nessa Resolução, analise as assertivas abaixo e marque a
alternativa INCORRETA:
a) A avaliação psicológica para fins de seleção de candidatos (as) é um processo sistemático,
de levantamento e síntese de informações, com base em procedimentos científicos que
permitem identificar aspectos psicológicos do (a) candidato (a) compatíveis com o
desempenho das atividades e profissiografia do cargo.
b) O (A) psicólogo (a) deverá declarar-se impedido (a) de avaliar candidatos (as) com os
quais tenha relação que possa afetar a qualidade do trabalho a ser realizado ou os resultados
da avaliação.
c) Optando pelo uso de testes psicológicos, o (a) psicólogo (a) deverá utilizar testes
aprovados pelo Conselho Regional de Psicologia (CRP).
d) A fim de identificar aspectos psicológicos do (a) candidato (a) compatíveis com o
desempenho das atividades e profissiografia do cargo se faz necessário selecionar métodos
e técnicas psicológicas com base nos estudos científicos, que contemplem as atribuições e
responsabilidades dos cargos, incluindo a descrição detalhada das atividades e
profissiografia do cargo, identificação dos construtos psicológicos necessários e
identificação de características restritivas e/ou impeditivas para o desempenho no cargo.

36. (CIAAR– 2022 - DIRENS AERONÁUTICA)

De acordo com a Resolução nº 2, de 21 de janeiro de 2016, que regulamenta a Avaliação


Psicológica em Concurso Público e processos seletivos de natureza pública e privada, é
correto afirmar que:
a) Na elaboração do edital é facultativa a participação de profissional psicólogo
para definição dos construtos/dimensões psicológicas no processo de avaliação.

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b) Na hipótese de recurso administrativo à instância competente, o candidato


poderá ser assessorado ou representado por psicólogo que tenha feito parte da
comissão avaliadora.
c) Na entrevista de devolução e na apresentação do recurso é admitido que se
retire instrumentos usados na avaliação psicológica do seu local de arquivamento
público, desde que o psicólogo contratado faça seu trabalho na presença de um
psicólogo da comissão examinadora.
d) Na necessidade de laudo para processo judicial, o nome do responsável
técnico poderá ser substituído pelos nomes dos membros da Comissão de Avaliação
Psicológica.

Gabarito: D

37. (QUADRIX – 2018 – CRP/12) A avaliação psicológica é uma prática comum em


concursos públicos e processos seletivos de natureza pública e privada, consistindo em
um processo sistemático de levantamento e síntese de informações, com base em
procedimentos científicos que permitem identificar aspectos psicológicos do candidato
compatíveis com o desempenho das atividades e a profissiografia do cargo. A respeito
desse assunto, julgue o item a seguir à luz da Resolução CFP n.º 2/2016.

É imprescindível a seleção de métodos e técnicas psicológicas embasados em estudos


científicos que contemplem as atribuições e responsabilidades dos cargos, incluindo a
descrição detalhada das atividades, a profissiografia do cargo, a identificação dos
construtos psicológicos necessários e a identificação de características restritivas e(ou)
impeditivas para o desempenho no cargo.

38. (QUADRIX – 2018 – CRP/12) A avaliação psicológica é uma prática comum em


concursos públicos e processos seletivos de natureza pública e privada, consistindo em
um processo sistemático de levantamento e síntese de informações, com base em
procedimentos científicos que permitem identificar aspectos psicológicos do candidato
compatíveis com o desempenho das atividades e a profissiografia do cargo. A respeito
desse assunto, julgue o item a seguir à luz da Resolução CFP n.º 2/2016.

Quando da designação de um psicólogo perito por medida judicial para exame dos
documentos produzidos pelo psicólogo representante do reclamante e da banca revisora,
ele deverá fundamentar seu parecer nesses documentos e nas resoluções produzidas pelo
CFP, atendo-se aos quesitos da perícia judicial.

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39. (QUADRIX – 2018 – CRP/12) A avaliação psicológica é uma prática comum em


concursos públicos e processos seletivos de natureza pública e privada, consistindo em
um processo sistemático de levantamento e síntese de informações, com base em
procedimentos científicos que permitem identificar aspectos psicológicos do candidato
compatíveis com o desempenho das atividades e a profissiografia do cargo. A respeito
desse assunto, julgue o item a seguir à luz da Resolução CFP n.º 2/2016.

A publicação do resultado da avaliação psicológica será feita por meio de relação nominal,
na qual constarão os candidatos aptos e os inaptos, sendo facultado ao candidato, e
somente a este, conhecer os resultados da avaliação por meio de entrevista devolutiva.

40. (QUADRIX – 2018 – CRP/12) De acordo com a Resolução CFP n.º 2/2016, o processo
sistemático de levantamento e síntese de informações, com base em procedimentos
científicos que permitem identificar aspectos psicológicos do candidato compatíveis
com o desempenho nas atividades e a profissiografia do cargo, consiste no(na)
a) método psicológico.
b) avaliação psicológica.
c) técnica psicológica.
d) edital.
e) entrevista devolutiva.

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GABARITO

1. A 35. C
2. C 36. D
3. ERRADA 37. CERTO
4. ERRADA 38. CERTO
5. CORRETA 39. ERRADO
6. ERRADA 40. B
7. CORRETA
8. ERRADA
9. ERRADA
10. C
11. C
12. B
13. B
14. A
15. B
16. B
17. B
18. B
19. E
20. B
21. A
22. B
23. E
24. D
25. C
26. B
27. A
28. B
29. A
30. A
31. C
32. A
33. A
34. B

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RESUMO

ATENÇÃO: CÓDIGOS DE ÉTICA SÃO MUTÁVEIS, E NÃO


IMUTÁVEIS!

Os princípios são abstrações. Eles expressam expectativas sobre como devemos agir em
linhas gerais. A partir deles, o Código de Ética define as responsabilidades do psicólogo
que são condutas que o psicólogo deve ou não assumir em situações específicas.

Nas questões, é comum a confusão entre os princípios fundamentais e os deveres


fundamentais (responsabilidades) do psicólogo. Porém, guarde a seguinte ideia:
Enquanto princípios são pressupostos universais que definem regras essenciais que
beneficiam um sistema maior que é a humanidade, deveres são regras individuais que
orientam, como bússolas internas as relações, as decisões e as ações.

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PRINCÍPIOS = PRESSUPOSTOS QUE DEFINEM AS REGRAS

DEVERES/RESPONSABILIDADES = REGRAS PROPRIAMENTE DITAS QUE


ORIENTAM AS AÇÕES/DECISÕES

O psicólogo DEVE:

Prestar serviços em
Prestar serviços de
Conhecer e cumprir o Assumir somente o situações
qualidade (técnicos e
Código que for competente emergenciais sem
éticos)
visar benefício própro

Acordos de prestação Transmitir somente o


Fornecer informações Orientação sobre
de serviços com base que for necessário no
sobre seu serviço a no respeito ao encaminhamentos
que afeta o
quem tem direito usuário apropriados
beneficiário

Respeito, consideração, Sugerir serviços de


Zelar pelo material de solidariedade e outros colegas Denunciar casos de
uso provativo do colaboração para com o quando não puder exercício ilegal ou
psicólogo trabalho de outros mais dar irregular da profissão
colegas continuidade

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O psicólogo NÃO deve:

Quanto aos Direitos Quanto às questões técnico- Quanto à prestação de


Quanto aos vínculos pessoais
Humanos científicas serviços

• Praticar ou ser conivente • Utilizar técnicas e • Induzir qualquer pessoa ou • Desviar pessoas ou
com erros, contravenções procedimentos não organização a recorrer a seus organizações para serviço
penais, violação de direitos e regulamentados ou serviços; particular ou de outra
violências; reconhecidos; • Estabelecer relação que instituição, visando benefício
• Induzir a convicções alheias • Emitir docs sem possa interferir próprio;
à profissão; fundamentação e qualidade negativamente nos objetivos • Prestar serviços a
• Utilizar conhecimentos e técnico-científica; do serviço prestado; organizações concorrentes
práticas psicológicas como • Interferir na validade e • Ser perito, avaliador ou que possam resultar em
forma de violência; fidedignidade de parecerista em situações nas prejuízo para as partes
• Ser cúmplice de instrumentos e técnicas, quais seus vínculos possam envolvidas;
pessoas/organizações que adulterar seus resultados ou afetar a qualidade do • Prolongar,
incentivem o exercício ilegal fazer declarações falsas. trabalho a ser realizado ou a desnecessariamente, a
da profissão. fidelidade aos resultados da prestação de serviços;
avaliação. • Pleitear ou receber
vantagens além dos
honorários contratados e
intermediar transações
financeiras;
• Receber ou pagar por
encaminhamentos;
• Realizar diagnósticos,
divulgar procedimentos ou
apresentar resultados em
meios de comunicação.

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FUNDAMENTOS
AVALIAÇÃO P/
REGISTRO E PORTE DE
ARMA

ELABORAÇÃO DE DOCS GUARDA DE DOCS (RES. RESPEITO À DIGNIDADE DA


PRINCÍPIOS ÉTICOS TÉCNICA
(RES. CFP 06/2019) CFP 06/2019) PESSOA HUMANA

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REQUISITOS
PROFISSIONAIS

CONHECIMENTO E
NÃO ESTAR CREDENCIAMENTO NA
INSCRIÇÃO ATIVA NO CUMPRIMENTO DE
ADIMPLÊNCIA CUMPRINDO PENA PF / OUTROS ÓRGÃOS
CRP NORMAS DOS
ADMINISTRATIVA COMPETENTES
ÓRGÃOS

Para o CFP, o procedimento deve ser realizado com base em aspectos cognitivos,
traços de personalidade, juízo crítico e comportamento.

CARACTERÍSTICA
S PSICOLÓGICAS

ASPECTOS TRAÇOS DE JUÍZO CRÍTICO E


COGNITIVOS PERSONALIDADE COMPORTAMENTO

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CONTEÚDO do
VÁLIDO por no
doc Avaliação para
MÁXIMO 2
regsitro e porte de
anos
arma

DOCUMENTOS GUARDADOS
e MATERIAIS da por no MÍNIMO
Avaliação 5 anos

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